PROCEDIMENTO ESPECIAL DE DESPEJO Portaria n.º 9/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Regulamenta vários aspetos do referido procedimento;

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1 INFORMAÇÃO N.º 107 Período de 4 a 10 de Janeiro de 2013 PRINCIPAL LEGISLAÇÃO DO PERÍODO DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES - AT Portaria n.º 6/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Aprova a Declaração Mensal de Remunerações - AT e as respetivas instruções de preenchimento e revoga a Portaria n.º 426-C/2012, de 28 de Dezembro; PROCEDIMENTO ESPECIAL DE DESPEJO Portaria n.º 9/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Regulamenta vários aspetos do referido procedimento; PENSÕES DE INVALIDEZ, VELHICE E SOBREVIVÊNCIA Decreto-Lei n.º 3/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Determina que durante o ano de 2013 o pagamento do montante adicional das pensões de invalidez, velhice e sobrevivência atribuídas pelo sistema de segurança social, referente ao mês de dezembro, relativamente aos pensionistas cuja soma das pensões seja igual ou superior a (euro) 600, e do subsídio de Natal dos aposentados, reformados e demais pensionistas da Caixa Geral de Aposentações, seja efetuado em duodécimos; ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS PROFISSIONAIS Lei n.º 2/2013, de 10 de Janeiro de 2013 RESUMO: Estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das Associações Públicas Profissionais; BALCÃO NACIONAL DO ARRENDAMENTO E DO PROCEDIMENTO ESPECIAL DE DESPEJO Decreto-Lei n.º 1/2013, de 7 de Janeiro de RESUMO: Procede à instalação e à definição das regras do funcionamento do Balcão Nacional do Arrendamento e do procedimento especial de despejo; MEDIDA DE APOIO À CONTRATAÇÃO DE DESEMPREGADOS Portaria n.º 3-A/2013, de 4 de Janeiro de 2013 RESUMO: Cria a medida de Apoio à contratação de desempregados com idade igual ou superior a 45 anos, via Reembolso da Taxa Social Única (TSU).

2 JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA ADMINISTRATIVA A FISCAL IVA DECRETO-LEI N.º 197/2012, DE 24 DE AGOSTO Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto e Código do IVA - Ofício-Circulado n.º /2013, de 4 de Janeiro, da Direção de Serviços de IVA RESUMO: Pelo presente Ofício-Circulado, a Autoridade Tributária presta esclarecimentos complementares ao Ofício-Circulado n.º , de 19 de Dezembro de 2012, no âmbito das alterações às regras de faturação em matéria de IVA, introduzidas no Código do IVA, pelo Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto. TABELAS PRÁTICAS DO IRS Código do IRS - Circular n.º 11/2012, da Direção de Serviços do IRS RESUMO: Divulga as tabelas práticas do IRS, a aplicar aos rendimentos de 2012, auferidos por sujeitos passivos residentes no Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. ENQUADRAMENTO INDEMNIZAÇÕES Código do IVA Informação Vinculativa, Proc. n.º 1870 RESUMO: Pela Presente Informação, a Autoridade Tributária esclarece que as indemnizações auferidas pelos concessionários por danos causados no transporte dos automóveis - danos emergentes, por se destinarem a compensar decréscimos patrimoniais, ocorridos na mesma esfera jurídica, sem caráter remuneratório, - não são abrangidas pelas normas de incidência do IVA, na medida em que não têm subjacente uma transmissão de bens ou prestação de serviços. CRIME DE ABUSO DE CONFIANÇA FISCAL RGIT - Supremo Tribunal de Justiça - Acórdão n.º 1/2013, publicado no Diário da República n.º 4, Série I, de RESUMO: Em processo penal decorrente de crime de abuso de confiança contra a Segurança Social, é admissível a dedução de pedido de indemnização civil tendo por objeto o montante das contribuições legalmente devidas por trabalhadores e membros dos órgãos sociais das entidades empregadoras, que por estas tenha sido deduzido do valor das remunerações, e não tenha sido entregue, total ou parcialmente, às instituições de segurança social. DISPENSA DE PRESTAÇÃO DE GARANTIA ÓNUS DA PROVA CPPT e LGT Supremo Tribunal Administrativo Acórdão de 19 de Dezembro de 2012 RESUMO: É sobre o executado que pretende a dispensa de garantia, invocando o respetivo direito, que recai o ónus de provar que se verificam as condições de que tal dispensa depende, pois trata-se de factos constitutivos do direito que pretende ver reconhecido.

3 A eventual dificuldade que possa resultar para o executado de provar o facto negativo que é a sua irresponsabilidade na génese da insuficiência ou inexistência de bens não foi legislativamente considerada relevante para determinar uma inversão do ónus da prova. Não se está perante uma situação de impossibilidade prática de provar o facto necessário para o reconhecimento de um direito, que, a existir, poderia contender com o princípio da proibição da indefesa, que emana do direito constitucional ao acesso ao direito e aos tribunais (art.º 20.º da CRP). Por outro lado, a acrescida dificuldade da prova de factos negativos deverá ter como corolário, por força do princípio constitucional da proporcionalidade, uma menor exigência probatória por parte do aplicador do direito, dando relevo a provas menos relevantes e convincentes que as que seriam exigíveis se tal dificuldade não existisse, aplicando a máxima latina «iis quae difficilioris sunt probationis leviores probationes admittuntur». CONSTITUIÇÃO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE POR PESSOAS SINGULARES A FAVOR DE UMA SOCIEDADE COMO CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO PRESTADOS PELA SOCIEDADE CONTRATO DE TROCA COMERCIAL IVA SOBRE OS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO Diretiva 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de Novembro de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado - Tribunal de Justiça da União Europeia - Acórdão de 19 de Dezembro de 2012 RESUMO: A Diretiva 2006/112/CE deve ser interpretada no sentido de que, quando é constituído um direito de superfície a favor de uma sociedade com vista à construção de um edifício, como contraprestação de serviços de construção de determinados bens imóveis que se encontram no prédio, e a referida sociedade se compromete a entregar o prédio às pessoas que constituíram este direito de superfície, não se opõe a que o IVA sobre estes serviços de construção se torne exigível a partir do momento em que o direito de superfície é constituído, ou seja, antes de essa prestação de serviços ser efetuada, desde que, todos os elementos pertinentes dessa futura prestação de serviços já sejam conhecidos. B CIVIL BENS DE CONSUMO DENÚNCIA DE DEFEITOS Decreto-Lei 67/2003, de 8 de Abril, e Código Civil - Tribunal da Relação do Porto Acórdão de 11 de Dezembro de 2012 RESUMO: À compra e venda de bens de consumo é aplicável o Decreto-Lei 67/2003, de 8 de Abril, em tudo o que seja mais favorável ao consumidor, pois, o exercício dos direitos resultantes da diretiva não prejudica o exercício de outros direitos que o consumidor possa invocar ao abrigo de outras disposições nacionais relativas à responsabilidade contratual ou extracontratual. O prazo para a denúncia de defeitos no imóvel vendido pelo empreiteiro que o construiu é de um ano, quer se aplique o regime do Decreto-Lei 67/2003, de 8 de Abril, ou do Código Civil.

4 C LABORAL CONTRA - ORDENAÇÃO LABORAL Código do Trabalho Tribunal da Relação de Lisboa Acórdão de 5 de Dezembro de RESUMO: O artigo 202.º do Código do Trabalho refere-se a trabalhadores que possuem uma ligação residual, ténue ou meramente formal à sede ou outras instalações do empregador, por o seu normal e genuíno local de trabalho não se reconduzir às mesmas mas a lugar diverso destas últimas (v. g., instalações de terceiros, clientes da entidade patronal), onde nunca regressam, ou fazem-no de forma pontual e/ou irregular. O registo dos tempos de trabalho, nessas situações, tem de ser efetuado e mantido acessível, para consulta imediata, nos termos exigidos pela lei e por um período mínimo de 30 dias, nas instalações ou estabelecimentos onde esses trabalhadores desempenham efetiva e habitualmente funções. A inexistência de tal registo dos tempos de trabalho nesses locais de trabalho externos faz incorrer a entidade empregadora na contraordenação no Código do Trabalho. NOTÍCIAS DE INTERESSE GERAL O Conselho de Ministros aprovou: i) a alteração do procedimento de envio das notificações e informações sobre transferências de resíduos; ii) a revisão da regulamentação relativa ao regime de entrada, permanência, saída e afastamento de cidadãos estrangeiros do território nacional, na sequência da alteração à respetiva lei aprovada na Assembleia da República.

5 Na eventualidade de necessitar de qualquer esclarecimento adicional a respeito das matérias abordadas na presente informação, ou de outras com elas relacionadas, queira por favor endereçar a sua questão para os seguintes contactos: MARLA BRÁS Advogada Tel.:(+351) marlabras@ajsa.pt O presente documento tem fins exclusivamente informativos. O seu conteúdo não constitui aconselhamento jurídico nem implica a existência de uma relação entre advogado e cliente. A reprodução total ou parcial do respetivo conteúdo depende de autorização expressa da AJ&A.