Introdução à acústica arquitetônica. Conforto Ambiental II - Acústica Aula 1 - Prof. Agnaldo Melchiori

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1 Introdução à acústica arquitetônica Conforto Ambiental II - Acústica Aula 1 - Prof. Agnaldo Melchiori

2 Bibliografia Básica

3 A forma do teatro grego parte de sua utilização como cenário religioso, onde os cultos eram acompanhados por corais, danças rituais e uso de máscaras. Constituindo-se como local de representações, o teatro grego, normalmente situado em sítios inclinados para aproveitamento da topografia, conta com partes bem definidas: cávea, orquestra e palco.

4 O teatro romano segue basicamente o modelo grego, porém desenvolve-se, muitas vezes, como uma estrutura independente, sem vínculo ao aproveitamento da topografia. É uma estrutura que se apóia em escadas e corredores, que se elevam e abarcam a cávea, criando superfícies verticais mais altas.

5 Dos romanos, observou-se a possibilidade de reforço sonoro, por meio do aumento das superfícies verticais das edificações construidas atrás do palco e de reflexões laterais, execendo o papel atualmente desempenhando pelas conchas acústicas.

6 Na Idade média, com a expansão do Cristianismo, quase um milênio se passou sem que o teatro fosse desenvolvido como tipologia arquitetônica. Assim, o que melhor retratava as funções acústicas do espaço não era mais o teatro e sim as igrejas. Os romanos haviam construídos muitos edifícios públicos de dimensões monumentais e com espaços internos mais amplos do que aqueles erguidos pelos gregos, já que o desenvolvimento dos arcos permitiu a diminuição do número de colunas. Seus grandes volumes e suas superfícies deixaram lições importantes. Construídas com materiais acusticamente reflexivos (pedra e alvenaria), as igrejas medievais são exemplos de ambientes com grande sobreposição sonora. Mais tarde, no gótico ( ), com o arco ogival, liberando as paredes do peso da cobertura, o edifício tornou-se cada vez mais alto, aumentando o caminho do som e provocando percepção de fenômenos como o eco.

7 Enquanto para o teatro ao ar livre o som o u v i d o p e l o r e c e p t o r r e s t r i n g e - s e praticamente aos som emitido diretamente pela fonte, nos teatros fechados o grande número de superfícies propicia inúmeras reflexões sonoras, que reforçam o som direto.

8 Considerado como o primeiro teatro permanente com cenário fixo, tem-se o exemplo do Teatro Olímpico em Vicenza, de Andrea Palladio. Sem a presença do público, quando comprado a um teatro aberto, ele pode ser considerado em ambiente bastante reverberante (grande tempo de permanência do som no ar), mesmo considerando suas aberturas nas paredes do palco. Nele destaca-se a união do proscênio e do fundo cenário. No desenvolvimento dos teatros renascentistas, o palco ganhou duas áreas distintas, divididas por uma grande abertura: a boca de cena.

9 O desenvolvimento da ópera incentivou o aumento da área para alocação de músicos e conferiu ao teatro a existência de ambientes específicos para a orquestra. As diferenças das características acústicas entre o palco e a área de orquestra marcam o agravamento dos problemas acústicos dos teatros fechados. A área excessivamente reflexiva dos músicos contrasta coma decoração absorvente do palco, revelando a necessidade de equilíbrio acústico entre esses dois ambientes.

10 No século XIX, discussões e teorias sobre a organização espacial trazem ao teatro diversas modificações e formas de abordagem. O teatro tem função de comunicação e seu programa e mobiliário respeitam essa função. No teatro wagneriano, por exemplo, o papel da orquestra na ópera é conduzir o drama, ocupando um lugar destacado em relação ao palco. A audiência é distribuída em leque, rodeada por nichos e pilares, os quais promovem uma difusão de som refletido. Essas evidências foram deixadas nas edificações e indicam a importância de ser alcançado o conforto acústico para que a função ouvir seja contemplada.

11 Cientificamente o valor da acústica dos ambientes foi comprovado no século XX. Apesar de a segunda metade do século XIX contar com alguns contribuidores importantes para os estudos acústicos, como Lord Rayleigh e sua Teoria do som, por exemplo, foi só a partir do século XX que os problemas acústicos passaram a ser tratados com maior embasamento científico. A partir do estudo de Wallace C. Sabine, correlacionando o volume, os materiais e o tempo de reverberação dos ambientes, os princípios acústicos desenvolveram-se rapidamente. Ao contrário dos teatros de até então, onde a hierarquia social permitia a existência de locais de recepção sonora mais prejudicados que os locais mais nobres, no fim do século XiX e no início do século XX a platéia apresentou certa homogeneidade na recepção sonora. A resposta arquitetônica a esse requisito é a forma retangular dos auditórios Essa forma, em conjunto com as predições matemáticas do tempo de reverberação, revelou a grande melhoria acústica desses ambientes. Não se pode esquecer porém, que, associado à forma retangular, está o paralelismo das paredes, prejudicial acusticamente, pois pode gerar defeitos acústicos.

12 Incentivadas por requisitos como múltiplo uso dos espaços e variedade de materiais de construção, atualmente novas formas arquitetônicas são exploradas. No entanto, lições como aproveitamento das reflexões sonoras promovidas pelas superfícies e de distribuição do som dentro do ambiente não podem ser esquecidas.

13 Atualmente a preocupação acústica não é apenas uma questão de condicionamento acústico do ambiente, mas também de controle de ruído e preservação da qualidade ambiental. A questão da acústica urbana passou a ter mais importância do que até então, pois o número de fontes produtoras de ruído é cada vez maior, e as conseqüências desses ruídos para o Homem são cada vez mais prejudiciais. Para as edificações, uma série de novos materiais é empregada e, muito deles, materiais leves, de baixo isolamento acústico. Associa-se a isso um traçado urbano que vem sofrendo expansões em várias etapas da história, marcando a tendência ao crescimento de cada cidade e cuja configuração espacial pode, muitas vezes, representar um elemento agravante de muitos problemas acústicos.

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