Acústica em Reabilitação de Edifícios
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- Ana Luiza Ventura Brunelli
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1 Reabilitação Parte 2-1 Reabilitação Acústica de edifícios 1+2 Condicionamento acústico interior 3 - Isolamento de sons aéreos 4 - Isolamento de ruídos de instalações 5 - Isolamento de ruídos de percussão 6 - Amortecimento de vibrações 2
2 Reabilitação Condicionamento acústico Interior Critérios de dimensionamento Ruído de fundo, com: Sistemas de climatização; Instalações eléctricas e hidráulicas; Ruído de espaços vizinhos e/ou do próprio espaço Tempo de reverberação ajustado Distribuição do campo sonoro uniformizado com amplificação (electroacústica) e/ou sem amplificação Inteligibilidade de sons e/ou de palavra RASTI Definição Claridade... 3 Reabilitação Parâmetros mais utilizados em condicionamento acústico interior (correcção acústica) - Tempo de reverberação (Tr) / Tempo de reverberação médio T (entre 500, 00 e 2000Hz) F. Sabine T = 0.16V α - Ruído de Fundo Curvas NC NC20, NC25, - Critérios de Inteligibilidade RASTI, D50, C80, Br, etc. - Distribuição do campo sonoro Mapa de níveis interiores => o mais uniforme possível, tendo em conta as exigências anteriores S i i Nível sonoro α Tempo de reverberação 60 db Ruído de fundo Duração aparente de reverberação 1 Material poroso Membrana Ressonador Solução mista 0, k 2 k 4 k 8 k Hz 4
3 Reabilitação Tratamento acústico interior (correcção acústica) => Ajuste dos valores dos parâmetros a valores de referência, em função do destino do espaço Situações correntes Limitação de Tr Tr (500Hz) (seg) Estudio de rádio Musica de igreja Sala de concertos para musica de orquestra Sala de concertos para musica ligeira Estudio de concertos Sala de dança Auditório Estudio de televisão Sala de opera Sala de conferências Situações específicas NC máximo - Minimização do ruído ambiente de fundo (sistemas de climatização, ruído proveniente do exterior, etc.) Critérios de Inteligibilidade Uniformização do campo sonoro no interior do espaço Volume da sala (m3) Tempos óptimos de reverberação, a 500 Hz, para diferentes tipos de utilizações 5 Reabilitação Soluções de elevada absorção acústica Painéis perfurados Painéis perfurados em gesso Painéis perfurados em madeira Elementos cerâmicos absorventes 6
4 Reabilitação Painéis perfurados em gesso cartonado com lã mineral na caixa de ar / Coeficientes de absorção sonora 7 Reabilitação Soluções de elevada absorção acústica Espumas / Mat. Fibrosos / Painéis metálicos Espumas Fibra de vidro Painéis metálicos perfurados / Malha distendida com lã de rocha na caixa de ar Têxteis 8
5 Reabilitação Exemplo de aplicação tendo em conta apenas a legislação em vigor (DL 96/2008) Dados: El. envolvente Pavimento Paredes rebocadas e pintadas Tecto falso liso Envidraçados Prateleiras Portas interiores Zona aberta Conjuntos de mesas c/ cadeiras Área (m 2 ) Condicionantes existentes: - Necessidade de aplicação de tecto falso de reforço de isolamento sonoro Restaurante 9 Reabilitação ª Hipótese: Tecto falso absorvente (com painéis perfurados em gesso cartonado com lã de rocha na caixa de ar) Geralmente mais fácil de executar e mais económica, mas neste caso, menos recomendada => execução de tecto falso duplo (tecto superior p/ isolamento + tecto inferior absorvente) A=70x x x x0.05+x0.+1.5x0.05+4x0.6+15x0.50 = 59.4 m 2 T = 0.16x2 / 59.4 = 0.57 s.
6 Reabilitação ª Hipótese: Cortinas + correcção lateral de parede (com painéis em MDF perfurados com lã de rocha na caixa de ar) Mais fácil neste caso Correcção apenas em cortinas Correcção em cortinas + paredes laterais S7 S7 S7 S7 11 Reabilitação Exemplo de requisitos específicos para acústica interior => Requisitos acústicos especificados no caderno de encargos, obtidos com base nas fichas de especificação particulares de projecto Qualidade Sonora Isolamento sonoro Local de referência - Receptor T30 [s] RASTI [%] (ou outros) LAeq / NC (ou RC) [dba] Local emissor L nt,w [db] DnT,w ou D2m,nT,w [db] Musica Sinfónica => 1.7<T30<1.9 C80 > -2 Espaços adjacentes < 35 > 70 Ópera => 1.3<T30<1.5 Central de Máquinas (G) < 30 > 75 Grande auditório 1ª plateia, 2ª plateia, tribuna e 1ª e 2ª ordem de camarotes Teatro => 0.7<T30<1.0 RASTI > 60 D50 > 0.70 Música de câmara => C80 > -0.5 LAeq< 25 / RC< 20 Circulação público relativamente aos camarotes Circulação público relativamente às plateias e tribunas < 35 < 35 > 55 > 60 Outros parâmetros exigidos: 3dB < G mid < 8 db 1.1 < BR < 1.45 LF > 0.1 a) Exterior > 65 12
7 Reabilitação Resultados obtidos através de Software específico Situação para musica sinfónica Cortina de ferro fechada, galerias ressonantes abertas e painéis de acústica variável com lado liso 13 Reabilitação Resultados obtidos através de Software específico Mapa de níveis sonoros Resultados por receptor (RASTI, D50 e SPL) 14
8 Reabilitação Resultados obtidos através de Software específico Situação para teatro Cortina de ferro aberta, galerias ressonantes fechadas e painéis de acústica variável todos com lado absorvente voltado para o auditório 15 Reabilitação Resultados obtidos através de Software específico Resultados por receptor (RASTI, D50 e SPL) 16
9 Parede Forro de parede em madeira com acabamento semelhante aos painéis giratórios R R A1 A3 E14 B8 E15 Painel fonoabsorvente fixo à parede (painel perfurado em madeira sobre painel de lã de rocha de 4cm de espessura). Painel fonoabsorvente fixo a um painel de madeira giratório (painel perfurado em madeira sobre painel de lã de rocha de 3cm de espessura). Painel de madeira giratório B4 C8 R20 R14 C4 D1 EL5 EL4 R21 D4 i~7º E1 E3 E4 R12 F4 G1 G3 G V C.05 Reabilitação Esquema com as soluções propostas Lado interior do auditório Reabilitação F1 R5 B1 C1 B2 C2 R4 D2 E2 G2 233.E S28 A2 B3 C3 D3 R8 F2F3 R11 cc3 F2 R1 R2 A4 B5 C5 D5 E5 F1 A5 B6 C6 D6 E6 F5 G5 G6 A6 B7 C7 D7 E7 R6 F6F7 R9 G7 226.E S27 A7 R3 D8 E8 R7 F8 G8 R F1 e F2 cerca de 2 m de altura e F2 a cerca de 3m de altura) R1,..., R11 - Localização dos receptores no GECA Controlo da Acústica da Igreja da Santíssima Trindade 18
10 Reabilitação Estado actual das obras na Igreja em Março de 2007 Controlo da acústica da sala durante a construção. Objectivo: validação/ajuste das simulações efectuadas em fase de projecto e permitir eventuais correcções durante a obra. 19 Reabilitação s s khz RT = 3.53 s db db Curva de decaimento obtida para a banda de oitava de 00 Hz, no ponto R6 com fonte em F1 db t (s) [com T=1ms) Reflectograma obtido para a banda de oitava de 00 Hz, no ponto R6 com fonte em F1 20
11 Reabilitação Quadro 1 - Tempos de reverberação [s.] obtidos no GECA. Receptor/Fonte 125 Hz 250 Hz 500 Hz 00 Hz 2000 Hz 4000 Hz R1 / F R1 / F R1 / F R1 / F R2 / F R2 / F R2 / F R2 / F Quadro 2 - Tempos de reverberação mais cedo EDT [s.] obtidos no GECA. ( ) Receptor/Fonte 125 Hz 250 Hz 500 Hz 00 Hz 2000 Hz 4000 Hz R1 / F R1 / F R1 / F R1 / F R2 / F R2 / F R2 / F R2 / F R3 / F Quadro 3 Resultados da Definição (D50) e dos índices RASTI [em %], obtidos no GECA. Receptor / Definição (D50) [%] RASTI Fonte 125 Hz 250 Hz 500 Hz 00 Hz 2000 Hz 4000 Hz [%] R1 / F R1 / F R1 / F R1 / F R2 / F R2 / F R2 / F R2 / F R3 / F Reabilitação B/R1 B/C B/R3 B/R2 B/R6 B/R7 B/R9 B/R 8 6 L [db(a)] LAeq Bandas de oitava Reduções nos valores de SPL, com fonte MA12 em FA B/R1 B/C B/R3 B/R2 B/R6 B/R7 B/R9 B/R 12 L [db(a)] LAeq Bandas de oitava Reduções nos valores de SPL, com fonte VT4888DP/VT4880", em FB. 22
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