I Questão prévia (caducidade da garantia) 1,5 valor

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1 Quadro de Notações (júri) I Questão prévia (caducidade da garantia) 1,5 valor II Relatório 1,5 valor 1.- Identificação das partes 2.- Descrição do objecto do litígio (pedido, causas de pedir, excepções) III Saneamento 0,5 valor IV Questões a decidir 1,0 valor V Fundamentação de facto 3,0 valores 1.- Factos provados 2.- Factos não provados 3.- Motivação VI Fundamentação de direito 6,0 valores 1.- Caducidade do direito de liquidação 2.- Prescrição 3.- Aplicação de métodos indiciários VII Decisão 3,5 valores 1.- Caducidade do direito de liquidação 2.- Prescrição 3.- Aplicação de métodos indiciários VIII Análise geral (estrutura formal, clareza de exposição, extensão e consistência das considerações de direito, razoabilidade das citações e decisões) 3,0 valores

2 GRELHA DE CORRECÇÃO Nota: A decisão judicial que a grelha disponibiliza reflecte o que se afigura ser uma abordagem correcta, quer do ponto de vista da forma, quer do ponto de vista da substância, em função das peças facultadas e dos dados conhecidos do processo. Naturalmente, que outros tipos de abordagem, seja de forma, seja de substância, que se mostrem razoáveis ou plausíveis, e desde que se revelem suportados em fundamentos consistentes, serão igualmente valorizados na precisa medida do respectivo mérito. Questão prévia 1. Junta a posição do representante da Fazenda Pública, o juiz, após vista ao MP, conhecerá logo do pedido se a questão for apenas de direito ou, sendo também de facto, o processo fornecer os elementos necessários (art.º 113.º CPPT). Neste caso, tendo sido requerida a caducidade da garantia prestada a fls, impõe-se, previamente, o conhecimento desta questão: Dispõe o n. 1 do art A do CPPT que "A garantia prestada para suspender a execução em caso de (...) impugnação judicial (...) caduca se (...) na impugnação judicial (...) não tiver sido proferida decisão em 1.ª instância no prazo de três anos a contar da data da sua apresentação.". A verificação da caducidade cabe ao tribunal tributário de 1.ª instância onde estiver pendente a impugnação judicial (n.º 4 do artigo 183.º-A do CPPT). Tendo, no caso em apreço, a impugnante prestado garantia bancária para suspender a execução fiscal, e não se mostrando proferida decisão em 1.ª instância no prazo de três anos a contar da data da apresentação da impugnação judicial em 28/09/2001, verifica-se a caducidade da garantia. O interessado, em caso de caducidade da garantia, tem ainda direito a ser indemnizado pelos encargos suportados pela sua prestação, nos termos e com os limites previstos nos n.ºs 3 e 4 do artigo 53.º da LGT (n.º 6 do artigo 183.º-A do CPPT). Face ao exposto, declara-se a caducidade da garantia prestada pela impugnante, devendo a mesma ser indemnizada pelos encargos suportados pela sua prestação, no valor de 316,72. Consequentemente, ordena-se o levantamento e a devolução à entidade emissora da garantia bancária caducada. Diligências necessárias. Notifique.. Relatório 2. A sentença identificará os interessados e os factos objecto do litígio, sintetizará a pretensão do impugnante e respectivos fundamentos, bem como a posição do representante da Fazenda Pública e do MP e fixará as questões que o tribunal cumpre solucionar (n.º 1 do art.º 123.º CPPT): I Relatório 1.1 Identificação da impugnante e do objecto do litígio

3 Marítima Comércio e Indústria, Máquinas e Ferramentas, SA, com sede em Lisboa, veio impugnar judicialmente, ao abrigo dos artigos 99.º e segs. do CPPT, a liquidação adicional de IRC do ano de 1995, no montante de $00 ( ,33), invocando, em síntese, a tempestividade da presente impugnação, a prescrição da dívida impugnada, a caducidade da liquidação e a aplicação indevida de métodos indiciários. Alega a impugnante que: a) A tempestividade da presente impugnação judicial mostra-se demonstrada pelo facto de ter sido deduzida antes de 90 dias contados desde o termo do prazo para pagamento voluntário. b) A prescrição da dívida aqui em causa terá ocorrido por terem decorrido mais de oito anos contados desde o ano em que se verificou o facto tributário. c) A caducidade da liquidação verifica-se por ter sido efectuada para além dos cinco anos previstos no artigo 33.º do CPT, ou seja, do prazo de que o Estado dispunha, nos termos da lei, para a fazer. d) Por último, também a aplicação de métodos indiciários na determinação da matéria colectável é ilegal por não se verificar qualquer das circunstâncias taxativamente tipificadas na lei para a sua utilização. Notificada a Fazenda Pública para, querendo, contestar, nos termos do artigo 110.º do CPPT, a mesma limitou-se a juntar aos autos o processo administrativo, acompanhando nos seus fundamentos a posição vertida no articulado de fls. 21 a 24, o qual assume como contestação para todos os efeitos legais.. Saneamento 3. O Tribunal é competente, o processo é o próprio e as partes têm capacidade jurídica e judiciária e são legítimas, considerando os respectivos interesses em demandar e contradizer na presente impugnação. Não se verificam outras nulidades, excepções e/ou questões prévias.. Questões a decidir Questões a solucionar São as seguintes as questões enunciadas que ao tribunal cumpre solucionar: a) Caducidade do direito de liquidação b) Prescrição da dívida c) Aplicação de métodos indiciários. Fundamentação de facto 5. O juiz discriminará também a matéria provada da não provada, fundamentando as suas decisões (n.º 2 do art.º 123.º do CPPT): II Fundamentação 1- Factos provados a) A impugnante desenvolve a sua actividade comercial na área das máquinas e equipamentos; b) A impugnante foi alvo de uma acção inspectiva por parte da Administração Tributária relativamente aos elementos contabilísticos respeitantes ao IRC do ano de 1995, no termo da qual foi elaborado o respectivo relatório, onde constam os fundamentos que levaram à aplicação de métodos indiciários dos quais na informação dos Serviços da 1ª Direcção de Finanças de Lisboa ( doc. 2) se salienta, nomeadamente, que: A margem média de comercialização revelada pela contabilidade é divergente da margem

4 efectivamente praticada e ocorre falta de consistência dos inventários (apuramento de diferenças entre números de unidades de mercadoria comprada, vendida e inventariada) c) Do parecer do chefe de equipa, constante do documento nº 4) extrai-se que: Da análise efectuada à contabilidade e documentos de suporte o técnico concluiu pela existência de diversas anomalias que levaram à aplicação de métodos indiciários para a determinação dos proveitos que o sujeito passivo terá realizado (art.ºs 51.º e 52.º do CIRC) e a correcções técnicas, a saber: - falta de documentos; - saltos na numeração interna dos documentos e numeração que se repete; - falta de consistência dos inventários; - margens declaradas divergentes da amostragem efectuada e das reveladas pelas fichas de custeio e mapas de vendas; ( ) - contabilização de custos relativos a viaturas que não fazem parte do imobilizado da empresa; - constituição de provisões para créditos em mora relativamente aos quais não existem provas das diligências efectuadas para a recuperação dos créditos.. d) A impugnante foi notificada em 15/6/99 do projecto de decisão de alteração do lucro tributável, por métodos indiciários, para o exercício de 1995, para exercer, querendo, o direito de audição prévia, previsto no artigo 60.º da LGT, tendo-o exercido; e) Em 4/11/99, a impugnante foi notificada da fixação da matéria colectável, por métodos indiciários, em sede de IRC, para o exercício de 1995; f) A impugnante deduziu, então, reclamação para a Comissão de Revisão, nos termos dos artigos 54.º do CIRC e 84.º do CPT, a qual manteve os valores apurados pela fiscalização; g) A impugnante foi, depois, notificada da liquidação adicional de IRC n.º , no montante de $00, da qual deduziu impugnação judicial; h) Na sequência dessa impugnação, procedeu a AT à sua anulação parcial, tendo emitido liquidação correctiva, com o nº respeitante ao mesmo exercício, no montante de $00, a qual foi notificada à impugnante em 20/6/2001, como alegado no articulado nº 4 da petição inicial com data limite de pagamento voluntário em 25/7/2001; i) Dessa notificação consta designadamente: «Fica V. Exa. notificado(a) de que a liquidação do exercício de 1995 foi corrigida a seu favor originando uma anulação parcial, pelo que o valor a pagar, no prazo de 30 dias a contar do 3.º dia útil posterior ao do registo, passa a ser do montante de $, conforme nota demonstrativa junta e fundamentação já remetida. Desta correcção poderá reclamar ou impugnar nos termos e prazos estabelecidos no art.º 111.º do CIRC, caso ainda não tenha sido notificado para o efeito.». J )É dessa liquidação que vem, agora, a impugnante deduzir a presente impugnação judicial, a qual foi apresentada em 28/9/ Factos não provados: Nenhuns, com interesse para a decisão da causa. 3 Motivação quanto à matéria de facto: a convicção do tribunal baseou-se no teor dos documentos juntos aos autos, que não foram impugnados. O Direito

5 6. A sentença deve indicar, interpretar e aplicar as normas jurídicas pertinentes ao elenco dos factos enumerados (artigo 659.º, n.º2 do CPC) e conter os argumentos ajustados às questões suscitadas pelas partes no processo (artigo 660.º, n.º 2 do CPC). 1- Sendo invocada a caducidade do direito de liquidação do imposto por parte do Estado, impõe-se o conhecimento prévio desta questão. Alega a impugnante que a liquidação de IRC de 1995 lhe deveria ter sido notificada no prazo de cinco anos, nos termos dos artigos 33.º do CPT e 79.º do CIRC, ou seja, até 31/12/2000, o que não aconteceu. Assim sendo, o direito de liquidar o imposto pela AF extinguiu-se, no seu modo de ver, pelo seu não exercício dentro do prazo que a lei concede para o efeito. Vejamos. Não há dúvida que a impugnante só foi notificada da liquidação impugnada, respeitante a IRC de 1995, em 20/6/2001, isto é, para além do prazo de cinco anos previsto no artigo 33.º do CPT. Porém, se atentarmos no probatório e conforme consta da notificação efectuada à impugnante, verifica-se que a liquidação ora impugnada resulta da correcção efectuada à anterior liquidação do mesmo exercício e contra a qual a impugnante reagiu, reclamando, primeiro para a Comissão de Revisão, e depois impugnando judicialmente. Ora, como a jurisprudência vem entendendo, praticado tempestivamente um acto de liquidação adicional, e tendo a AF procedido à sua correcção em benefício do contribuinte para além daquele prazo de cinco anos, não ocorre a caducidade do direito do Estado à liquidação, ainda que a AF tenha praticado um outro acto como consequência daquela correcção (v. acórdãos do STA de 22/3/06 e de 9/5/07, proferidos nos recursos n.º s 1284/05 e 133/07, respectivamente). Assim, não se verifica, pois, a alegada caducidade do direito do Estado à liquidação, uma vez que esta se deverá considerar como efectuada logo aquando da primeira liquidação, e não à data da liquidação que corrigiu aquela, e ora impugnada. Portanto, no nosso modo de ver, não assiste razão à impugnante. Todavia a ser entendido, fundamentadamente, que o acto de liquidação ora impugnado é um acto totalmente novo e distinto da liquidação anterior que foi anulada, deveria considerar-se verificada a caducidade do direito do Estado à liquidação, ficando deste modo prejudicado o conhecimento dos restantes vícios invocados. 2. Sendo alegada a prescrição da dívida aqui em causa (IRC de 1995), importa verificar se a mesma já ocorreu ou não. Desde logo se dirá que, não obstante a prescrição não constituir um vício do acto de liquidação, que a torne ilegal, pois só prejudica a sua eficácia, não servindo, por isso, de fundamento à impugnação judicial do acto de liquidação, a jurisprudência tem admitido que no processo de impugnação judicial do acto de liquidação se aprecie, até oficiosamente, a prescrição, não como questão de fundo, tendente à procedência da demanda, mas com vista à eventual declaração da inutilidade da lide impugnatória. É que, se a dívida decorrente do acto de liquidação estiver prescrita, nem o credor a pode exigir, nem o devedor pode ser constrangido a pagá-la, o que vale por dizer que não é útil, para este último, a anulação do acto de liquidação, pois esse acto, mesmo subsistindo, é inconsequente (v. acórdãos da Secção de Contencioso Tributário do STA de 9/2/05, 12/12/06 e 7/2/07, proferidos nos recursos n.ºs 939/04, 520/06 e 980/06, respectivamente, entre outros). Vejamos, então: À data em que nasceu a obrigação aqui em causa era o artigo 34.º do CPT que se encontrava em vigor.

6 Dispunha, o seu n.º 1, que a obrigação tributária prescrevia no prazo de dez anos, salvo se outro mais curto estivesse fixado na lei. Por sua vez, determinava o seu n.º 2 que o prazo de prescrição se contava desde o início do ano seguinte àquele em que tivesse ocorrido o facto tributário, salvo regime especial. Porém, por força do disposto no n.º 3, a reclamação, o recurso hierárquico, a impugnação e a instauração da execução interrompem a prescrição, cessando, todavia, esse efeito se o processo estiver parado por facto não imputável ao contribuinte durante mais de um ano, somando-se, neste caso, o tempo que decorrer após este período ao que tiver ocorrido até à data da autuação. No caso em apreço, tratando-se de IVA do ano de 1995, não há dúvida que o prazo de prescrição se iniciou em 1 de Janeiro de 1996, de acordo com o n.º 2 do artigo 34.º do CPT. Com a entrada em vigor da LGT, em 1/1/99, o prazo de prescrição passou a ser apenas de oito anos (artigo 48.º), pelo que, face ao artigo 297.º, n.º 1 do CC que determina que «a lei que estabelecer ( ) um prazo mais curto do que o fixado na lei anterior é também aplicável aos prazos que já estiverem em curso, mas o prazo só se conta a partir da entrada em vigor da nova lei, a não ser que, segundo a lei antiga, falte menos tempo para o prazo se completar», há que apurar qual o prazo a atender: se o novo prazo de oito anos previsto agora na LGT ou o prazo de dez anos consagrado no CPT. Para determinar se o prazo aplicável é o do CPT ou o da LGT apenas há que atentar no que estabelece o artigo 297.º, n.º 1 do CC, de acordo com o qual a regra é a aplicação do novo prazo, a não ser que da aplicação do mesmo, ainda que mais curto, resulte um termo mais tardio do que o que resultaria da lei antiga. No caso em apreço, tratando-se de dívida de 1995, de acordo com o disposto no artigo 297.º, n.º 1 do CC, é de aplicar o prazo fixado na lei anterior (CPT) por faltar, à data de entrada em vigor da nova lei, menos tempo para o prazo se completar. No entanto, face aos elementos fornecidos, o prazo de prescrição iniciado em 1/1/96 viria a interromper-se, pelo menos, com a presente impugnação deduzida em 28/9/2001, nos termos do n.º 1 do artigo 49.º da LGT, e como não consta que este processo tenha estado parado por mais de um ano, por facto não imputável à contribuinte, não cessou o efeito interruptivo atribuído por lei. Razão por que não se mostra, assim, prescrita a dívida aqui impugnada. 3- Por último, alega ainda a impugnante que, não se tendo verificado qualquer das circunstâncias taxativamente tipificadas na lei para a determinação da matéria colectável por métodos indiciários, a fixação daquela com recurso a estes está ferida de ilegalidade. O artigo 51., n. l do CIRC, com a redacção aplicável ao exercício em análise (1995), previa taxativamente os casos em que a matéria colectável podia ser determinada por métodos indiciários: a) Inexistência de contabilidade, falta ou atraso de escrituração dos seus livros e registos e, bem assim, irregularidades na sua organização; b) Recusa de exibição da contabilidade e demais documentos legalmente exigidos, bem como a sua ocultação, destruição, inutilização, falsificação ou viciação; c) Existência de diversas contabilidades com o propósito de dissimular a realidade perante a administração fiscal; d) Erros e inexactidões na contabilização das operações ou indícios fundados de que a contabilidade não reflecte a exacta situação patrimonial e o resultado efectivamente obtido.

7 No caso em apreço, conforme consta da informação dos serviços, junta como documento n.º 2, os fundamentos que levaram à aplicação dos referidos métodos indiciários constam do relatório dos serviços de fiscalização dos quais se salientam: margem média de comercialização revelada pela contabilidade divergente da margem efectivamente praticada e falta de consistência dos inventários (apuramento de diferenças entre números de unidades de mercadoria comprada, vendida e inventariada) Tais factos indiciam claramente omissão de proveitos por parte da impugnante. Também do documento n.º 4 é possível extrair do parecer do chefe de equipa que Da análise efectuada à contabilidade e documentos de suporte o técnico concluiu pela existência de diversas anomalias que levaram à aplicação de métodos indiciários para a determinação dos proveitos que o sujeito passivo terá realizado (art.ºs 51.º e 52.º do CIRC) e a correcções técnicas, a saber: - falta de documentos; - saltos na numeração interna dos documentos e numeração que se repete; - falta de consistência dos inventários; - margens declaradas divergentes da amostragem efectuada e das reveladas pelas fichas de custeio e mapas de vendas; ( ) - contabilização de custos relativos a viaturas que não fazem parte do imobilizado da empresa; - constituição de provisões para créditos em mora relativamente aos quais não existem provas das diligências efectuadas para a recuperação dos créditos.. Ora, quando a contabilidade enferma de tais erros e inexactidões e há fundados indícios de omissão de proveitos, é óbvio que não é possível a comprovação e a quantificação directa e exacta dos elementos indispensáveis à determinação da matéria colectável com base nos elementos contabilísticos, sendo necessário e legítimo o recurso a métodos indiciários para a fixação da matéria colectável, o que se enquadra na alínea d) do n.º 1 do artigo 51.º do CIRC supra citado. Daí, que se entenda, que também nesta matéria não assiste razão à impugnante. Decisão 7. A sentença culmina com a decisão final, sendo aqui que, com destaque, aquela acolhe ou rejeita o pedido feito ao tribunal. A ela se segue, ainda, a condenação em custas (artigos 446, n.º 1 do CPC e 12.º e 13.º do CCJ). Sendo, por último, habitual a prática de se ordenar, no final, a notificação (artigo 229.º, n.º 1 do CPC) e o registo (artigo 157.º, n.º 4 do CPC) da decisão. Pelo exposto, julgo a presente impugnação judicial totalmente improcedente. Custas pela impugnante. Notifique e registe. (data e assinatura do juiz).

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