25º EEMED (MATERIAL SITE) - Livro dos Médiuns -

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1 25º EEMED (MATERIAL SITE) - Livro dos Médiuns - Segunda Parte Manifestações Espíritas CAPÍTULO I Ação dos Espíritos sobre a matéria 52. Excluindo-se a opinião materialista, por estar condenada, ao mesmo tempo, pela razão e pelos fatos, tudo se resume em saber se a alma, depois da morte, pode manifestar-se aos vivos. Assim, reduzida à sua mais simples expressão, a questão encontra-se singularmente deslocada. Primeiramente, poder-se-ia perguntar por que seres inteligentes, que vivem, de algum modo, no nosso meio, embora invisíveis pela sua natureza, não poderiam demonstrar, de alguma forma, sua presença. A simples razão diz que nada há de impossível nisto. Esta crença, aliás, tem a seu favor o assentimento de todos os povos, pois encontramo-la por toda a parte e em todas as épocas; ora, uma intuição não poderia ser tão geral, nem sobreviver ao tempo, sem estar fundamentada em algo. Ela é, além disso, sancionada pelo testemunho dos livros sagrados e dos Pais da Igreja, e foram necessários o cepticismo e o materialismo do nosso século para colocá-la entre as ideias supersticiosas; se estamos enganados, estas autoridades o estão igualmente. Mas, estas são apenas considerações morais. Uma causa contribuiu, sobretudo, para fortalecer a dúvida, numa época tão positiva quanto a nossa, em que se quer saber o porquê e o como de cada coisa: a ignorância da natureza dos Espíritos e dos meios pelos quais eles podem manifestar-se. Adquirido este conhecimento, o fato das manifestações nada mais apresenta de surpreendente e entra na ordem dos fatos naturais. 53. A ideia que se faz dos Espíritos torna, à primeira vista, o fenômeno das manifestações incompreensíveis. Estas manifestações não podem acontecer senão pela ação do Espírito sobre a matéria; é por isso que os que acreditam que o Espírito seja a ausência de qualquer matéria se perguntam, com aparente razão, como ele pode agir materialmente. Ora, aí está o erro, porquanto o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O espírito encarnado no corpo constitui a alma; quando ele o deixa, por ocasião da morte, dele não sai despojado de todo o envoltório. Todos nos dizem que conservam a forma humana e, efetivamente, quando aparecem para nós, é com aquela que nós conhecíamos. Observemo-los, atentamente, no momento em que acabam de deixar a vida; eles estão num estado de perturbação; tudo está confuso em torno deles; veem seu corpo sadio, ou mutilado, conforme o gênero de morte; por outro lado, eles se veem e se sentem vivos; alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertence, mas não compreendem que estejam separados dele. Continuam a ver-se sob sua forma primitiva e esta visão produz, em alguns, durante um certo tempo, uma singular ilusão: a de se acreditarem ainda vivos; é-lhes indispensável a experiência de seu novo estado, para convencerem-se da

2 realidade. Dissipado este primeiro momento de perturbação, o corpo torna-se, para eles, uma roupa velha da qual se despojaram e não o lamentam; sentemse mais leves e como que aliviados de um fardo; não experimentam mais as dores físicas e sentem-se felizes por poder elevar-se, transpor o espaço, assim como, quando vivos, inúmeras vezes o fizeram, em seus sonhos. 7 7 Reportando-se a tudo o que dissemos em O Livro dos Espíritos sobre os sonhos e o estado do Espírito durante o sono (nos 400 a 418), conceber-se-á que esses sonhos, que quase todo mundo tem, nos quais nos vemos transportados através do espaço e como que voando, não são outra coisa senão uma lembrança da sensação experimentada pelo Espírito, quando, durante o sono, deixava, momentaneamente, seu corpo material, levando consigo apenas seu corpo fluídico, aquele que ele conservará, depois da morte. Esses sonhos podem, portanto, dar-nos uma ideia do estado do Espírito, quando estiver desembaraçado dos entraves que o mantêm preso ao solo. Todavia, apesar da ausência do corpo, eles constatam sua personalidade; possuem uma forma, mas uma forma que não os incomoda, nem os embaraça; têm, finalmente, a consciência de seu eu e de sua individualidade. O que devemos concluir daí? Que a alma não deixa tudo no túmulo e que carrega consigo alguma coisa. 54. Numerosas observações e fatos irrecusáveis, dos quais falaremos mais tarde, levaram à conclusão de que há, no homem, três coisas: 1º) a alma ou Espírito, princípio inteligente, em quem reside o senso moral; 2º) o corpo, envoltório grosseiro, material, do qual ele se reveste, temporariamente, para o cumprimento de certos desígnios providenciais; 3º) o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, que serve de elo entre a alma e o corpo. A morte é a destruição, ou melhor, a desagregação do grosseiro envoltório, aquele que a alma abandona; o outro se desliga deste e segue a alma, que, desta maneira, tem sempre um envoltório; este último, apesar de fluídico, etéreo, vaporoso, invisível para nós, no seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora, até o presente, não tenhamos podido apropriar-nos dela e submetê-la à análise. Esse segundo envoltório da alma, ou perispírito, existe, portanto, durante a vida corporal; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, aquele através do qual o Espírito transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para nos servir de uma comparação material, é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e transmissão do pensamento; é, enfim, este agente misterioso, imperceptível, designado sob o nome de fluido nervoso, que desempenha um papel tão grande na economia do conjunto e a que não se dá a devida importância, nos fenômenos fisiológicos e patológicos. Considerando apenas o elemento material ponderável, a medicina se priva, na apreciação dos fatos, de uma causa incessante de ação. Mas, não é este o lugar para examinar tal questão; apenas assinalaremos que o conhecimento do perispírito é a chave de uma imensidade de problemas, até hoje não solucionados. O perispírito não é absolutamente uma dessas hipóteses às quais, algumas vezes, recorre a ciência, para a explicação de um fato; sua existência não é apenas revelada pelos Espíritos, é resultado de observações, como teremos oportunidade de demonstrá-lo. Por enquanto, para não nos antecipar sobre os fatos que teremos a relatar, limitar-nos-emos a dizer que, seja durante sua união com o corpo, seja depois de sua separação, a alma nunca está separada de seu perispírito.

3 55. Diz-se que o Espírito é uma chama, uma centelha; isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, ao qual não se poderia atribuir uma forma determinada; mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza eteriza-se, à medida que, hierarquicamente, ele se purifica e se eleva; de tal maneira que, para nós, a ideia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos um sem a outra. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo faz parte integrante do homem; porém, o perispírito sozinho não representa o Espírito, assim como apenas o corpo não representa o homem, pois o perispírito não pensa; ele é, para o Espírito, o que o corpo é para o homem: o agente ou o instrumento de sua ação. 56. A forma do perispírito é a forma humana e, quando nos aparece, é, geralmente, aquela com a qual conhecemos o Espírito, enquanto encarnado. Assim sendo, poder-se-ia acreditar que o perispírito, desligado de todas as partes do corpo, de algum modo, modela-se por ele e conserva-lhe o aspecto, mas não parece que seja assim. A forma humana, com mínimas diferenças e excetuando-se as modificações orgânicas necessárias ao meio no qual o ser é chamado a viver, encontra-se nos habitantes de todos os globos; pelo menos, é o que dizem os Espíritos; é, igualmente, a forma de todos os Espíritos não encarnados e que apenas têm o perispírito; é aquela com que, em todos os tempos, representaram-se os anjos ou puros Espíritos. Daí, devemos concluir que a forma humana é a forma típica de todos os seres humanos, qualquer que seja o grau em que se achem. Mas a matéria sutil do perispírito não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; ela é, se assim podemos exprimir-nos, flexível e expansível; é por isso que a forma que ela toma, embora seja calcada na do corpo, não é absoluta; ela se modifica à vontade do Espírito, que pode dar-lhe esta ou aquela aparência, conforme o queira, enquanto que o envoltório sólido oferecia-lhe uma resistência intransponível. Desembaraçado desse entrave que o comprimia, o perispírito se expande ou se retrai, transforma-se, numa palavra, presta-se a todas as metamorfoses, segundo a vontade que age sobre ele. Em consequência desta propriedade do seu envoltório fluídico, o Espírito que quer ser reconhecido pode, quando isto for necessário, tomar a aparência exata que tinha, quando encarnado, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais de reconhecimento. Como se vê, os Espíritos são, portanto, seres semelhantes a nós, constituindo, no estado normal, toda uma população invisível, à nossa volta; dizemos, no estado normal, porque, como o veremos, esta invisibilidade não é absoluta. 57. Retornemos à natureza do perispírito, pois isto é essencial para a explicação que temos que dar. Dissemos que, embora fluídico, ele não deixa de ser uma espécie de matéria, e isto resulta do fato das aparições tangíveis, às quais retornaremos. Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que possuem calor, que podem ser apalpadas, que oferecem a resistência de um corpo sólido, que vos seguram e que, de repente, se dissipam, como uma sombra. A ação inteligente dessas mãos que, evidentemente, obedecem a uma vontade, ao executar certos movimentos, ao tocar até árias num instrumento, prova que

4 elas são a parte visível de um ser inteligente invisível. Sua tangibilidade, sua temperatura, enfim, a impressão que exercem sobre os sentidos, já que se tem visto deixarem marcas na pele, darem pancadas dolorosas, ou acariciar delicadamente, provam que se constituem de alguma matéria. Seu desaparecimento instantâneo prova, além disso, que esta matéria é eminentemente sutil e se comporta como certas substâncias que podem, alternada e reciprocamente, passar do estado sólido ao estado fluídico. 58. A natureza íntima do Espírito propriamente dito, isto é, do ser pensante, nos é inteiramente desconhecida; ele só se revela a nós por seus atos e estes não podem impressionar nossos sentidos materiais, senão através de um intermediário material. O Espírito necessita, portanto, de matéria para agir sobre a matéria. Possui, por instrumento direto, seu perispírito, como o homem tem seu corpo; ora, seu perispírito é matéria, conforme acabamos de ver. Em seguida, ele tem, por agente intermediário, o fluido universal, espécie de veículo sobre o qual ele age, como agimos sobre o ar para produzir certos efeitos, através da dilatação, da compressão, da propulsão, ou das vibrações. Encarada desta maneira, facilmente se concebe a ação do Espírito sobre a matéria; a partir daí, compreende-se que todos os efeitos que dela resultam e cuja causa era desconhecida se inserem na ordem dos fatos naturais; conhecida a causa, o maravilhoso desaparece e esta se contém integralmente nas propriedades semimateriais do perispírito. Trata-se de uma nova ordem de fatos que uma nova lei vem explicar e com os quais, daqui a algum tempo, ninguém mais se espantará, como, hoje, ninguém se admira de se corresponder, a distância, em alguns minutos, através da eletricidade. 59. Talvez perguntem como o Espírito, com o auxílio de matéria tão sutil, pode agir sobre corpos pesados e compactos, suspender mesas, etc. Certamente, semelhante objeção não poderia ser feita por um homem de ciência, pois, sem falar das propriedades desconhecidas que este novo agente pode ter, não temos sob nossas vistas exemplos análogos? Não é nos gases mais rarefeitos, nos fluidos imponderáveis que a indústria encontra seus mais poderosos motores? Quando vemos o ar derrubar edifícios, o vapor movimentar massas enormes, a pólvora gaseificada levantar rochedos, a eletricidade quebrar árvores e atravessar muralhas, o que há de estranho em admitir que o Espírito, com o auxílio de seu perispírito, possa suspender uma mesa, principalmente, quando se sabe que este perispírito pode tornar-se visível, tangível e comportar-se como um corpo sólido? 1 - A ALMA TEM UMA EXISTÊNCIA PRÓPRIA, INDEPENDENTE DO CORPO? HÁ ESPÍRITOS? DEFINIÇÃO OU CONCEITO: - ESPIRITUALISMO (...) o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite possuir em si outra coisa além da matéria é espiritualista; mas daí não se conclui que creia na existência dos espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível. (LE, Introdução I 1º )

5 Seja qual for a ideia que se faça dos Espíritos, esta crença está necessariamente baseada na existência de um princípio inteligente fora da matéria; ela é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, portanto, nosso ponto de partida na existência, na sobrevivência e na individualidade da alma, cuja demonstração teórica e dogmática está no Espiritualismo e a demonstração patente, no Espiritismo. Deixemos de lado, por um instante, as manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que consequências chegaremos. (LM item, 1 2º ) Esses fatos, nós os encontramos no fenômeno das manifestações espíritas, que são, assim, a prova patente da existência e da sobrevivência da alma. Entretanto, para muitas pessoas, a crença para aí; elas admitem a existência da alma e, por conseguinte, a dos Espíritos; negam, porém, a possibilidade de comunicação com eles, pela razão, dizem elas, de que seres imateriais não podem agir sobre a matéria. Esta dúvida se fundamenta na ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, de que fazem, geralmente, uma ideia muito falsa, pois representam-nos, erradamente, como seres abstratos, vagos e indefinidos, o que não é verdade. (LM item, 3) 2 - PODE A ALMA, DEPOIS DA MORTE, MANIFESTAR-SE AOS VIVOS? Estas manifestações não podem acontecer senão pela ação do Espírito sobre a matéria; é por isso que os que acreditam que o Espírito seja a ausência de qualquer matéria se perguntam, com aparente razão, como ele pode agir materialmente. (LM item, 53) 3 - HÁ FACULDADES QUE SE EXERCEM SEM O CONCURSO DOS SENTIDOS FÍSICOS? - PROVAS DA EXISTÊNCIA E INDIVIDUALIDADE DA ALMA E SUA AÇÃO SOBRE A MATÉRIA. O sonambulismo natural Após fatigante jornada, quando repousamos os membros lassos, sentimos pouco a pouco que um bem-estar nos invade; produz-se uma tranquilidade geral, uma calma no cérebro; nossos olhos se fecham, dormimos. Que atos se realizam durante essa suspensão da vida ativa? O sono tem por caráter essencial romper a solidariedade que existe, habitualmente, entre as diferentes partes do corpo, entre as diversas funções do organismo, entre as múltiplas faculdades do homem. Durante esse tempo, cada uma das unidades que compõem o todo concentra em si mesma a força que lhe é própria, isola-se das outras, e assim o corpo se separa do mundo exterior pelo repouso dos sentidos. Até aqui se emitiram as mais contraditórias teorias para explicar esse estado, mas é também inteiramente difícil compreender a situação em que nos encontramos quando não se está dormindo, porque a vida é repartida por

6 períodos de atividade e de repouso que não são menos naturais, nem menos normal, um do que o outro. O sono não é, pois, como alguns o pretenderam, a imagem da morte. Estudando com Longet os sintomas que se manifestam nos seres que vão dormir, verificamos que o sono não se apodera bruscamente de nós: nossos órgãos amortecem, sucessivamente, em graus variáveis; alguns velam ainda, enquanto outros já estão mergulhados em completo entorpecimento. Em geral, são os músculos dos membros os que primeiro se relaxam e enfraquecem. Os braços e as pernas, imobilizados, ficam na posição escolhida e que está em relação com a forma das articulações e das principais massas musculares. Depois dos membros, são os músculos voluntários do tronco que se afrouxam; na calma da noite, nossos sentidos inativos não recebem qualquer impressão de fora, e esta inação, que favorece a sonolência, é logo seguida de uma atonia completa. Quase sempre, a vista é o sentido que primeiro enfraquece; o olhar fatigado se embacia, perde o brilho e se fixa em objetos que não vê mais, ao mesmo tempo em que a pálpebra se fecha; depois, é o ouvido que adormece e termina a sucessão dos fenômenos que assinalaram a invasão do sono. É de notar que o ouvido, tão rebelde à fadiga, resiste também por último aos ataques da morte; ouve-se, ainda, quando os demais sentidos já cessaram de viver, assim como se percebem sons, quando os diferentes órgãos já se acham adormecidos. Outra circunstância singular é a seguinte: é pelo ouvido que penetram, as mais das vezes, as influências soporíficas, e o ouvido vigia, ainda, quando o corpo, por sua ação, não é mais do que uma massa inerte. Sabe-se, com efeito, com que facilidade a monotonia de um som aniquila o conhecimento: o ruído de uma queda d'água, o murmúrio do vento através das grandes árvores, as melopeias dolentes, as ingênuas e tocantes cantigas das mães, embalando os filhos, são tantas provas do que dizemos. O gosto, o olfato, o tato cessam, geralmente de manifestar propriedades ativas desde os primeiros sinais do sono, que podemos encarar como o repouso do corpo. É durante esse estado que os órgãos e os sentidos recuperam a força nervosa que despenderam durante a vigília, e quando a máquina humana se torna novamente apta às funções da vida de relação, o homem desperta. A série de atos que acabamos de descrever é a que se exerce normalmente. Não indicamos os casos particulares que podem apresentar-se e que variam conforme os indivíduos, mas existe um ponto em que é bom insistir, porque nos porá na via das explicações relativas aos sonhos: é a marcha decrescente das faculdades, no momento do sono. Pode muito bem acontecer que a percepção ou o poder de conhecer se extinga em nós, antes que os sentidos adormeçam. Com efeito, quantas vezes, após laboriosas vigílias, sucede-nos deixar cair um livro no qual já não distinguíamos senão pontinhos pretos. Um pouco antes, víamos estas letras, nós as reuníamos, líamos, mas já não concebíamos; mais tarde, víamos, mas não líamos, perdíamos a consciência de nosso estado. Nesse último caso, é incontestável que a percepção enfraquece antes do sentido que transmite a impressão. Outras vezes, ao contrário, o órgão sensorial adormece antes da concepção, de sorte que a última imagem percebida serve de ponto de partida a uma série de ideias que nascem em razão do gênero de trabalho do indivíduo. Que a ideia de luz seja, por exemplo, a última recebida pelos sentidos; ao físico, ela

7 irá levar o espírito ao estudo da luz; ele reverá as experiências múltiplas da refração, da polarização etc., cujos inumeráveis problemas poderão desfilar diante dele; ao fisiologista, lembrará os mistérios da visão; ao pintor, quadros mágicos, esplêndidos ocasos, auroras imaculadas; ao homem do Mundo, festas e saraus. Ora, como todas essas visões interiores podem ser determinadas por uma ou várias sensações finais, produzidas nos órgãos dos sentidos, e como são elas capazes de atuar simultaneamente, as faculdades do espírito se misturam umas às outras, produzindo as mais fantásticas e extraordinárias associações de ideias. É precisamente o que acontece no sonho habitual, que sobrevém, muitas vezes, também, por causas puramente materiais, que agem no corpo adormecido. O sono, pois, no momento mesmo em que sobrevém, destrói a solidariedade que existe entre as diversas faculdades do espírito, de maneira que elas adormecem sucessivamente; quando uma delas fica em atividade, adquire uma força tão grande que nenhuma sensação externa lhe neutraliza a ação. (O Espiritismo Perante a Ciência G. Delanne; 2ª P - Cap.II, 1º ao 12º ) OUTROS ESTADOS DE EMANCIPAÇÃO DA ALMA. LIVRO DOS ESPÍRITOS (2ª edição - CELD) 400. O espírito encarnado permanece de bom grado sob seu envoltório corporal? É como se perguntasses se ao prisioneiro agrada estar encarcerado. O espírito encarnado aspira, incessantemente, à libertação e, quanto mais grosseiro é seu envoltório, mais deseja dele se livrar O sono completo é necessário para a emancipação do espírito? Não; o espírito recobra a sua liberdade, quando os sentidos se entorpecem; ele aproveita, para emancipar-se, todos os instantes de trégua que o corpo lhe dá. Desde que haja prostração das forças vitais, o espírito se desprende e, quanto mais fraco for o corpo, mais livre é o espírito. É assim que a sonolência ou um simples torpor dos sentidos apresenta, frequentemente, as mesmas imagens do sonho Parece-nos, algumas vezes, ouvir em nós mesmos, palavras pronunciadas, distintamente, e que não têm relação alguma com aquilo que nos preocupa. De onde isto se origina? Sim, e até frases inteiras, principalmente, quando os sentidos começam a se entorpecer. É, algumas vezes, um fraco eco de um espírito que quer se comunicar contigo.

8 409. Frequentemente, num estado que ainda não é o de sonolência, quando estamos com os olhos fechados, vemos imagens distintas, figuras cujos detalhes mais minuciosos apreendemos; será isto um efeito de visão ou de imaginação? O corpo estando entorpecido, o espírito procura quebrar suas correntes; transporta-se e vê; se o sono fosse completo, isto seria um sonho. CONCLUSÃO: Em todo homem vive um espírito. Por espírito deve-se entender a alma revestida de seu envoltório fluídico, que tem a forma do corpo físico e participa da imortalidade da alma, do qual é inseparável. Da essência da alma apenas sabemos uma coisa: que, sendo indivisível, é imperecível. A alma se revela por seus pensamentos, e também por seus atos; para que se possa, porém, agir e nos impressionar os sentidos físicos, preciso lhe é um intermediário semimaterial, sem o qual nos pareceria incompreensível a sua ação. É o perispírito, nome dado ao invólucro fluídico, imponderável, invisível. Em sua intervenção é que se pode encontrar a chave explicativa dos fenômenos espíritas. (No Invisível, Léon Denis; Cap. III - O Espírito e a sua forma) 4 - COMO PODE O SER IMATERIAL AGIR SOBRE A MATÉRIA? DEFINIÇÃO: Matéria é qualquer substância que ocupa lugar no espaço. Do latim, materia (substância física), é qualquer coisa que possui massa. É tudo o que tem volume, podendo se apresentar no estado sólido, líquido ou gasoso. ( EVOLUÇÃO DA COMPREENSÃO SOBRE MATÉRIA: a) TEORIA PARTICULADA DA MATÉRIA: Proposta pelos filósofos gregos Leucipo (~490 ac) e Demócrito (~ ac). Matéria formada por blocos de construção. Tudo era composto de corpos minúsculos e inertes de todas as formas, chamados de átomos.

9 b) Aristóteles (384 AC AC) foi o primeiro a criar um conceito com uma base filosófica. Ele adotou como suposição razoável os quatro elementos de Empédocles (490 ac 430 ac): terra, água, fogo e ar, mas acrescentou um quinto, o éter. Em contraste com a concepção da matéria como simplesmente ocupando espaço, a matéria de Aristóteles é ligada por definição a processo ou mudança: a matéria é o que sofre uma mudança de substância. Aristóteles rejeitou a ideia de vazio; Tudo está preenchido pelo éter ou quintessência; A matéria seria infinitamente divisível. Popularizou-se a ideia de que a natureza tem horror ao vácuo, e que apenas Deus poderia criar um espaço vazio. c) Galileu, no séc. XVII, adotou uma teoria atomista da matéria e aceitou a existência de vazios minúsculos entre essas partículas. Seriam eles que produziriam a coesão dos líquidos (fluidos) e defendeu a ideia de que os corpos celestes não são constituídos de éter, tendo a mesma natureza que os terrestres. d) René Descartes ( ) originou o conceito moderno de matéria - substância matemática "que ocupa espaço". Extensão, comprimento, largura, e profundidade, constituem a natureza da substância dos corpos; e o pensamento constitui a natureza da substância do pensamento. E tudo o mais que pode ser atribuído aos corpos pressupõe extensão, e é só uma forma do que é estendido. Não havia matéria celeste e matéria terrestre, mas um único tipo de matéria, formada por partículas de diferentes tamanhos. A matéria grosseira, que percebemos pelo sentido, era formada por partículas grandes. Nos seus poros, no entanto, havia partículas menores, como as que preenchiam o espaço entre os astros. Descartes não chamou essa matéria de éter, provavelmente porque não queria que suas ideias fossem confundidas com as de Aristóteles.

10 Como as partículas dessa matéria eram muito pequenas, elas seriam capazes de atravessar a matéria grosseira, que teria estrutura semelhante à de uma esponja. e) Isaac Newton ( ) lista as qualidades universais das matérias como "extensão, dureza, impenetrabilidade, mobilidade, e inércia". Deus criou a matéria como "partículas sólidas, massivas, duras, impenetráveis, móveis", que eram "tão duras que nunca se gastam ou quebram em pedaços". A teoria corpuscular de Newton sobre a luz ajudava a aceitar a existência do vácuo, pois permitia que a luz se propagasse do Sol até a Terra e passasse através do vazio; Se o espaço celeste estivesse cheio de um éter, essa substância atrapalharia o movimento dos planetas; A força gravitacional, que agia "a uma distância" efetivamente repudiava a mecânica de Descartes, nas quais as interações acontecem exclusivamente por contato. COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FLUIDO: Mesmer e o Magnetismo: Os astros influenciam-se uns aos outros por meio do fluido (éter) e esta ação está submetida às leis da mecânica. Não há vazio no universo. A matéria é divisível ao infinito (até onde nossa imaginação pode alcançar). Há um fluido universal que preenche os interstícios dos corpos. Século XIX Ao tempo de Kardec: No século XIX, seguindo o desenvolvimento da tabela periódica, e a teoria atômica, os átomos eram vistos como os constituintes fundamentais da matéria. Os átomos formavam moléculas e compostos. Daí em diante aconteceu uma expansão maciça no conhecimento dos constituintes do mundo material (moléculas, átomos, partículas subatômicas), mas não houve avanço na definição de matéria. A concepção moderna de matéria foi refinada várias vezes na história, à luz do incremento no conhecimento do quê são os blocos básicos, e como eles interagem. Séc. XIX o éter luminífero preenchia todos os espaços do universo. Base para propagação da luz. Penetra todos os corpos. Ciência se divide entre

11 esta teoria e a que acredita na existência de espaços vazios (matéria influencia matéria à distância), mas com as ondas de Hertz, prevalece o éter até o começo do séc. XX quando os estudos de Einstein o rejeitam por não poder prová-lo. O físico famoso J. J. Thomson escreveu sobre a "constituição da matéria" estava interessado em uma possível conexão entre matéria e carga elétrica. Descobriu o elétron, em 1897 e propôs um modelo para o átomo. O Século XX: "Sabemos como seria a matéria alguns milissegundos após o big bang, antes disso nada sabemos". Marcelo Gleiser. Sabemos que mesmo os prótons e nêutrons podem ser divididos em quarks, enquanto os elétrons são parte de uma família chamada léptons. Ambos os quarks e léptons atualmente são vistos como constituintes fundamentais da matéria. Sabemos que: muitas destas partículas interagem; muitas não podem ser consideradas blocos de construção (matéria); possuem energia; outras são maciças; mesmo não sendo consideradas matéria, elas contribuem com a massa total dos átomos, partículas subatômicas e todos os sistemas que os contém. Universo material: Nos últimos anos houve várias propostas a respeito dessa matéria escura desconhecida. Uma das mais recentes afirma que dois terços da massa do universo é constituída pela quintessência. Essa não é uma palavra nova. Foi usada por muitos séculos pelos seguidores de Aristóteles para designar uma substância invisível, que preencheria todo o espaço celeste, e que era também denominada de éter. O éter tem retornado à discussão para explicar comportamentos inexplicáveis da matéria, a expansão do universo, a divergência entre o calculado e o que se tem de massa para universo.

12 Para saber mais: História da Matéria em vídeo: Estudo sobre Ondas em vídeo: Gravidade em vídeo: Tubos de Crookes em vídeo: LIVRO DOS ESPÍRITOS (2ª Edição - CELD) 22. Geralmente, define-se como matéria, o que tem extensão, o que pode impressionar nossos sentidos, o que é impenetrável; estas definições são exatas? Do vosso ponto de vista isto é exato, porque não falais senão do que conheceis; mas a matéria existe em estados que vos são desconhecidos; ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil, que nenhuma impressão cause nos vossos sentidos; entretanto, é sempre matéria; mas para vós, não o seria. a) Que definição podeis dar da matéria? A matéria é o elo que acorrenta o espírito; é o instrumento que lhe serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, ele exerce sua ação. Desse ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual o espírito age. 27) Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito? Sim, e acima de tudo isso Deus, o criador, o pai de todas as coisas; estas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Porém, ao elemento material é preciso acrescentar o fluido universal que desempenha o papel de intermediário entre o espírito e a matéria, propriamente dita, muito grosseira para que o espírito possa exercer uma ação sobre ela. Embora, sob um certo ponto de vista, se possa identificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais; se ele fosse positivamente matéria, não haveria razão para que o espírito também não o fosse. Ele está colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria é matéria, suscetível, por suas inúmeras combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas das quais conheceis apenas uma parte insuficiente. Este fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de

13 que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as propriedades que a gravidade lhe dá. a) Este fluido seria aquele que designamos sob o nome de eletricidade? Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações; o que chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que não é, propriamente falando, senão uma matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar como independente. O QUE É PERISPÍRITO? Pois bem, por mais quintessenciada que seja a matéria, por minúscula e impalpável que a Ciência no-la mostre, ela é, ainda, grosseira em relação ao Espírito, que é uma essência, um ser ainda infinitamente mais sutil. É neste sentido que entendemos a palavra imaterial, aplicada à alma; esta é de tal forma imponderável, que não pode ter nenhum ponto de contato com a matéria que conhecemos na Terra. Entretanto, constatamos no homem a ligação destes dois elementos: o corpo e a alma. Eles estão unidos de maneira íntima e reagem um sobre o outro, como o demonstra o testemunho diário dos sentidos e da consciência. Depois do que dissemos da alma, parece haver nisso contradição; ela, porém, é mais aparente do que real, porque o homem não é formado só do corpo e da alma, mas ainda de um terceiro princípio intermediário entre um e outro chamado perispírito, isto é, invólucro do Espírito. Compreender-se-á, em seguida, a necessidade desse mediador fazendo-se o paralelo entre a espiritualidade da alma e a materialidade do corpo. A alma é imaterial, porque os fenômenos que produz não se podem comparar a qualquer propriedade da matéria. O pensamento, a imaginação, a lembrança não têm forma, nem cor, nem duração, nem maleabilidade; essas produções do Espírito não estão adstritas a lei alguma que reja o mundo físico, elas são puramente espirituais, não se podem medir nem pesar. A alma escapa, por sua natureza, à destruição, pois que se manifesta, em toda sua plenitude, após a desagregação do corpo; é, pois, imaterial e imortal. O corpo é esse invólucro do princípio pensante, que vemos nascer, crescer e morrer. Os elementos que o compõem são tirados da matéria que forma o nosso Globo. Depois de demorarem certo tempo no organismo, cedem lugar a outros que os vêm substituir. Essas operações se renovam até a morte do indivíduo; os átomos, então, que compunham, em último lugar, o corpo humano, são retomados pela circulação da vida e entram em outras combinações, em virtude da grande lei de que nada se cria, nada se perde na Natureza. Corpo e alma são, portanto, essencialmente distintos: um, notável por suas transformações incessantes; a outra, pela imutabilidade de sua essência. Apresentam qualidades radicalmente opostas, mas verificamos que vivem em perfeita harmonia e exercem influências recíprocas. (O Espiritismo Perante a Ciência, G. Delanne - 4ª Parte, Cap. 1)

14 LIVRO DOS MÉDIUNS (1ª Edição - CELD) (...) Esse segundo envoltório da alma, ou perispírito, existe, portanto, durante a vida corporal; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe, aquele através do qual o Espírito transmite sua vontade ao exterior e age sobre os órgãos. (item, 54, 3º ) (...) O perispírito não é absolutamente uma dessas hipóteses às quais, algumas vezes, recorre a ciência, para a explicação de um fato; sua existência não é apenas revelada pelos Espíritos, é resultado de observações, como teremos oportunidade de demonstrá-lo.(...) (...) seja durante sua união com o corpo, seja depois de sua separação, a alma nunca está separada de seu perispírito. (item, 54, 4º ) 6. A NATUREZA DOS ESPÍRITOS LIVRO DOS MÉDIUNS (1ª Edição - CELD) (...) o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. (item, 53, 1º ) Diz-se que o Espírito é uma chama, uma centelha; isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, ao qual não se poderia atribuir uma forma determinada; mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, está sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza eteriza-se, à medida que, hierarquicamente, ele se purifica e se eleva; de tal maneira que, para nós, a ideia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos um sem a outra. (item,55) A forma do perispírito é a forma humana e, quando nos aparece, é, geralmente, aquela com a qual conhecemos o Espírito, enquanto encarnado. Assim sendo, poder-se-ia acreditar que o perispírito, desligado de todas as partes do corpo, de algum modo, modela-se por ele e conserva-lhe o aspecto, mas não parece que seja assim. A forma humana, com mínimas diferenças e excetuando-se as modificações orgânicas necessárias ao meio no qual o ser é chamado a viver, encontra-se nos habitantes de todos os globos; pelo menos, é o que dizem os Espíritos; é, igualmente, a forma de todos os Espíritos não encarnados e que apenas têm o perispírito; é aquela com que, em todos os tempos, representaram-se os anjos ou puros Espíritos. Daí, devemos concluir que a forma humana é a forma típica de todos os seres humanos, qualquer que seja o grau em que se achem. (item, 56) 7. NATUREZA DO PERISPÍRITO SEMIMATERIAL LIVRO DOS MÉDIUNS (...) a matéria sutil do perispírito não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; ela é, se assim podemos exprimir-nos, flexível e expansível; é por isso que a forma que ela toma, embora seja calcada na do

15 corpo, não é absoluta; ela se modifica à vontade do Espírito, que pode dar-lhe esta ou aquela aparência, conforme o queira, enquanto que o envoltório sólido oferecia-lhe uma resistência intransponível. Desembaraçado desse entrave que o comprimia, o perispírito se expande ou se retrai, transforma-se, numa palavra, presta-se a todas as metamorfoses, segundo a vontade que age sobre ele. (item, 56) Retornemos à natureza do perispírito, pois isto é essencial para a explicação que temos que dar. Dissemos que, embora fluídico, ele não deixa de ser uma espécie de matéria, e isto resulta do fato das aparições tangíveis (...) (item, 57) (...) Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que possuem calor, que podem ser apalpadas, que oferecem a resistência de um corpo sólido, que vos seguram e que, de repente, se dissipam, como uma sombra. A ação inteligente dessas mãos que, evidentemente, obedecem a uma vontade, ao executar certos movimentos, ao tocar até árias num instrumento, prova que elas são a parte visível de um ser inteligente invisível. Sua tangibilidade, sua temperatura, enfim, a impressão que exercem sobre os sentidos, já que se tem visto deixarem marcas na pele, darem pancadas dolorosas, ou acariciar delicadamente, provam que se constituem de alguma matéria. (item, 57) A natureza íntima do Espírito propriamente dito, isto é, do ser pensante, nos é inteiramente desconhecida; ele só se revela a nós por seus atos e estes não podem impressionar nossos sentidos materiais, senão através de um intermediário material. O Espírito necessita, portanto, de matéria para agir sobre a matéria. Possui, por instrumento direto, seu perispírito, como o homem tem seu corpo; ora, seu perispírito é matéria, conforme acabamos de ver. Em seguida, ele tem, por agente intermediário, o fluido universal, espécie de veículo sobre o qual ele age, como agimos sobre o ar para produzir certos efeitos, através da dilatação, da compressão, da propulsão, ou das vibrações. Encarada desta maneira, facilmente se concebe a ação do Espírito sobre a matéria; a partir daí, compreende-se que todos os efeitos que dela resultam e cuja causa era desconhecida se inserem na ordem dos fatos naturais; conhecida a causa, o maravilhoso desaparece e esta se contém integralmente nas propriedades semimateriais do perispírito. (item,58) 51. Eis a resposta dada por um Espírito, sobre este assunto: O que uns chamam perispírito não é outra coisa senão o que os outros chamam de envoltório material fluídico. Direi, para me fazer compreender, de uma forma mais lógica,que este fluido é a perfectibilidade dos sentidos, a extensão da visão e das ideias; falo, aqui, dos Espíritos elevados. Quanto aos Espíritos inferiores, os fluidos terrestres ainda lhes são completamente inerentes; portanto, são como vedes, matéria. Daí os sofrimentos da fome, do frio, etc., sofrimentos que os Espíritos superiores não podem experimentar,visto que os fluidos terrestres encontram-se depurados em torno do pensamento, isto é, da alma. A alma, para progredir, sempre tem necessidade de um agente; ela, sem agente, nada é para vós, ou, melhor dizendo, não pode ser concebida por vós. O perispírito, para nós outros, Espíritos errantes, é o agente pelo qual

16 nos comunicamos convosco, quer indiretamente, através do vosso corpo ou vosso perispírito, quer diretamente, pela vossa alma; daí, infinitos matizes de médiuns e de comunicações. Agora, resta o ponto de vista científico, quer dizer, a própria essência do perispírito; isto é uma outra questão. Compreendei, primeiro, moralmente; resta apenas uma discussão sobre a natureza dos fluidos, o que é inexplicável, no momento; a Ciência não conhece o bastante, mas lá chegará, se quiser caminhar com o Espiritismo. O perispírito pode variar e mudar infinitamente; a alma é o pensamento; ela não muda de natureza; sob este aspecto, não vades mais longe, é um ponto que não pode ser explicado. Acreditais que eu não pesquise, como vós? Vós pesquisais o perispírito; nós outros, agora, pesquisamos a alma. Esperai, portanto. Lamennais

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