Sistemas florestais que integram o sobreiro e a azinheira

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1 SILVICULTURA GERAL Sistemas florestais que integram o sobreiro e a azinheira FCUP Textos dedicados a docência exclusivamente para circulação interna dos alunos da disciplina de Silvicultura Geral FCUP SISTEMA AGRO-FLORESTAIS TRADICIONAIS Conceitos Os sistemas de exploração da terra que integram o sobreiro estão associados às extensas paisagens alentejanas, onde as árvores aparecem dispersas na paisagem ou em povoamentos muito pouco densos. Todavia, os sobreiros também são frequentes noutras regiões e o povoamento pode ser bastante diferente. O sobreiro pode ser explorado por dois tipos de sistemas: -Sistema florestal ou sobreirais Aproveitamento florestal, marcadamente monofuncional (ver figura). Geralmente de origem espontanea, com estrutura irregular ou ajardinada e um abundante sub-coberto. Caracterizado por uma floresta densa, medianamente alta, com estrato arbustivo que pode ser dominado por espécies esclerófilas que não chegam a atingir o porte arbóreo, sem componentes pecuária e agrícola, onde a produção de cortiça se alia à cinegética e à apicultura. Fazia parte de florestas mais complexas mas tem-se expandido devido à actividade humana e tem grande importância económica. A cortiça começou a ser importante comercialmente no sec. XVIII devido ao comércio do vinho o que esteve na origem de uma forte expansão deste sistema florestal. - de Sobro e Azinho Caracterizado pela multifuncionalidade, em que a componente arbórea em povoamento aberto de baixa densidade está associada uma cultura agrícola em sob-coberto e/ou componente animal. Formaram-se a partir da mata primitiva: a charneca. Primeiro, foi aberto o de azinho para alimentação da vara de porcos e, mais tarde, no litoral, o de sobro, quando em meados do século XIX começou a valorizar-se a cortiça Em Portugal o sobreiro é predominantemente explorado em regime de montado (70% da área total). No entanto independentemente do tipo de sistema em que está integrado o sobreiro, existe sempre o aproveitamento da cortiça. 1

2 SISTEMA AGRO-FLORESTAIS TRADICIONAIS Conceitos Os bosques de sobreiro (Quercus suber) e azinheira (Q.rotundifolia and Q. ilex) ouossistemasagro-silvopastoris derivados (montados em Portugal, dehesas em Espanha, pascolo arbolato em Itália) são sistemas com elevado valor socio-económico e ambiental. Estes sistemas ocorrem na Península Ibérica, Sul de França, Sardenha, Argélia, Marrocos e Tunísia. Para além de fonte de rendimento e subsistência (Ex: cortiça, lenha, pasto) suportam uma grande variedade de espécies, algumas delas em risco crítico de extinção (Ex: o Lince-ibérico Lynx pardina, Águia-imperial Aquila adalberti, Veado-berbere Cervus elaphus barberi). SOBREIRO E AZINHEIRA Modelos de exploração (sistemas de cultura) - Sistemas florestais que integram o sobreiro: Sobreirais (Florestal) de sobro (Agroflorestal) - Sistemas florestais que integram a azinheira: Azinhais (Florestal)* de azinho (Agroflorestal) * Menos frequente 2

3 SOBREIRO E AZINHEIRA Modelos de exploração (sistema de cultura) Sobreiral: - densidade -Monofuncional : - densidade -multifuncionalidade SOBREIRO E AZINHEIRA Principais serviços s e sobreirais - Fixação de CO2 - Regulação do ciclo da água - Biodiversidade - Controlo de incêndios - Paisagem cultural - Utilização recreativa - 3

4 SOBREIRO E AZINHEIRA Principais bens e serviços s e sobreirais: -Cortiça (sobreiro) -Fruto -Caça e apicultura -Madeira s Cultura agrícola ou pastagem Pecuária (pastagem, fruto e rama) Ervas aromáticas e medicinais Produção de cogumelos 4

5 SISTEMA AGRO-FLORESTAIS TRADICIONAIS MONTADO DE SOBRO E AZINHO Silvo arável (agro-silvo-(pastoril)) Silvo pastoril Azinheira após o corte do cereal Pastagens em montado de sobro Corte da rama Alimento de socorro em anos de elevada escassez 5

6 MONTADO DE SOBRO E AZINHO - Lupinus luteus (semeado) Gramínea (cereal) - Cistus (espontâneo) MONTADOS Animais do montado Porco Preto Mertolenga * ovinos brava Bragança * Também a raça Alentejana 6

7 MONTADO DE SOBRO E AZINHO Porco do MONTADOS (AZINHO) Azinheiras (Quercus rotundifolia) recursos cinegéticos e outros Bragança 7

8 SOBREIRO E AZINHEIRA Distribuição Nacional Provavelmente o maior sistema agro-florestal da Europa Sobreiro (Quercus suber) Azinheiras (Quercus rotundifolia) Sobro: - Silvo (pastoríl) ha - Sul-Oeste - Solos arenosos - humidade do ar Azinho: - Agro-silvo-pastoríl ha - Sul-Este - Solos + argilosos SOBREIRO E AZINHEIRA Evolução da área - Sobreiro: concentração dos povoamentos em função da sua aptidão para a produção de cortiça - Azinheira: evolução condicionada pelas componentes do sistema agro-florestal (ex porco). 8

9 SOBREIRO Ecologia e Distribuição Mundial - Região ocidental da bacia mediterrânica - Óptimo ecológico no sudoeste da Península Ibérica - Condições edáficas Pouco exigentes em fertilidade do solo ph ácido é essencial para o crescimento Não tolera solos calcários Não tolera solos encharcados - Condições climáticas Clima mediterrânico (influência atlântica) Temperatura média anual 15 a 19ºC (pouca amplitude anual) Precipitação média anual >500m - Altitude <200m SOBREIRO Distribuição Nacional Área potencial de vegetação do sobreiro. Carta ecológica de Área 1960 Área 1995 Portugal O sobreiro encontra as melhores condições de vegetação sob influência atlântica, com pequenas oscilações térmicas anuais e estiagens longas, mas atenuadas pela proximidade do mar. Esta preferência pelo atlântico permite incluir todo o território Nacional na sua área actual de vegetação. Por razões económicas associadas à produção de cortiça veio a concentrar-se na parte Sul de Portugal 9

10 SOBREIRO Distribuição e importância económica SOBREIRO Distribuição Nacional da produção Produção de cortiça em Portugal por região (%) 10

11 SOBREIRO Biologia - Tronco Ramificação a baixa altura Inserção das pernadas a 45º - Copa Grandes dimensões (aberta) perda de agua do solo Muito dependente do sistema de cultura Porte e forma dos sobreiros num sobreiral Porte e forma dos sobreiros no sistema cultural montado de sobro SOBREIRO Biologia - Folhas Folha persistente Folhas coriaceas com baixa densidade de estomas Desenvolvimento Março (Fev) a Junho Leaf Life Span (1 a <2) QuedanaPrimavera - Sistema radical Raiz aprumada e profundante Microrrização Sustentação Reserva de água Water Lift System Sistema radical de sobreiro adulto, com desenvolvimento vertical e horizontal e cobertura com cortiça das raízes expostas. 11

12 SOBREIRO Biologia -Cortiça Diminui a perda de água Isolamento do calor Grande valor económico SOBREIRO: cortiça Mas, afinal, o que é que os sobreiros têm de diferente para que se possa explorar de nove em nove anos as espessas pranchas de cortiça, ou seja, a casca dos seus troncos? A cortiça que se extrai dos sobreiros, é um tecido vegetal denominado em histologia botânica por felema ou por súber. O súber é formado pelo tecido de divisão celular (um meristema secundário) mais externo ao tronco dos sobreiros, e é denominado por felogene ou câmbio subero-felodérmico. Este meristema divide-se para o exterior para formar o súber, e para o interior para formar a feloderme. O conjunto felema-felogene-feloderme corresponde à periderme da árvore (o correspondente à nossa pele). Todos os anos, os sobreiros formam uma nova periderme, ficando as velhas no seu exterior, constituindo o ritidoma ou casca do sobreiro. Como a felogene origina poucas fiadas de células para o interior (i.e. origina uma feloderme muito estreita), e produz faixas largas de felema para o exterior, a periderme de um sobreiro é quase na sua totalidade constituída por súber ou felema. A periderme forma-se como tecido de protecção dos troncos, ramos e raízes, com funções da epiderme. Todas as plantas têm epiderme, mas com o início do chamado crescimento secundário, a epiderme é substituída pela periderme. Os sobreiros têm uma felogene especial, em parte devido à sua longevidade. A primeira felogene forma-se no inicio do crescimento secundário, na periferia do tronco, e mantém-se activa nos períodos de crescimento vegetativo dos anos seguintes, cessando a sua actividade apenas pela sua morte ou lesões do exterior. Mas além da longevidade, a felogene do sobreiro tem outras vantagens, que a tornam única, e possibilitam a exploração contínua e sustentada da cortiça. A felogene é contínua ao longo do perímetro, formando cilindros de cortiça relativamente uniformes, tem a capacidade de se regenerar e produz grandes quantidades de tecido suberoso. 12

13 SOBREIRO: cortiça A cortiça virgem e a cortiça amadia A cortiça é constituida por células vegetais que já não tem actividade fisiológica, estão mortas, e são formadas por uma parede celular que envolve uma cavidade interior, o lúmen das células, vazio e contendo apenas ar. O primeiro súber do sobreiro é a cortiça virgem. Quando se retira a cortiça virgem do sobreiro, a vida da primeira felogene é interrompida. A separação da cortiça faz-se ao nível da primeira felogene, levando à regeneração de uma nova felogene que mantém as mesmas características de longevidade da primeira e que vai originar uma nova periderme. A cortiça segundeira apresenta vantagens relativamente à cortiça virgem, como sejam o menor número de sulcos longitudinais que apresenta. A cortiça virgem apresenta muitos sulcos devido às tensões provocadas pelo aumento do diâmetro do tronco. A partir da terceira cortiça tirada, a chamada cortiça amadia já não apresenta os sulcos, e é esta que serve de base à exploração industrial. Por outro lado, a felogene das cortiças amadias produzem grandes quantidades de súber em cada período de crescimento activo anual, só assim atingindo espessuras suficientes para o fabrico de peças maciças, como as rolhas. A cortiça virgem só pode ser retirada quando os troncos têm perímetros superiores a 70 cm, podendo-se realizar os cortes de cortiça seguintes de nove em nove anos, pelo que quando se extrai a primeira cortiça amadia os sobreiros têm já cerca de 40 anos. SOBREIRO Silvicultura para a produção de cortiça Instalação/adensamento - Regeneração natural - Sementeira/plantação Desbastes 10/10 anos Descortiçamento 9/ 9 anos vida económica Idade (anos) Poda de formação Controlo dos matos Podas manutenção 12/12 anos Manutenção do solo Sobreirais: controlo dos matos 9/9 anos s: componente agro e pecuária 13

14 MONTADOS Regeneração natural - Condicionado: Grau de cobertura Presença do gado Facilitadores (Fauna) -Cistus spp Invasoras naturais do montado Concorrem com a erva Estimulam a regeneração da vegetação arbórea Bragança MONTADOS Regeneração natural -Protectores individuais 14

15 MONTADOS Instalação do montado de sobro Material certificado (semente/planta) Tubos de crescimento Povoamento juvenil de sobreiros a entrar em produção com compasso apertado de 400 arv/ha Compasso Inicial: -6 a 8 m x 2 a 4 m => 600 a 800 arv/ha Compasso final: -100 a 120 arv/ha -Desbastes selectivos TUBOS DE CRESCIMENTO Exemplos de utilização Regeneração dos montados FCUP 15

16 MONTADOS Alternativas de regneração Pioneira de Regeneração Gleditzia triachantus Crescimento rápido e grande produção de vagens Protecção das azinheiras/sob na fase juvenil: Microclima favorável Dificulta o acesso dos animais (mimetismo) Bragança Tema de estudo MONTADOS Regeneração natural -Cistus spp Invasoras naturais do montado Concorrem com a erva Estimulam a regeneração da vegetação arbórea Bragança 16

17 POLIMEROS SUBER ABSORVENTES (PSA) Aplicações Taxas de mortalidade do sobreiro (DGF) em diferentes programas: 69% no PAF, 67% no Reg. 797 e 55% no PDF. PAF (Plano de Acção Florestal), o Regulamento 797 e o PDF (Plano de Desenvolvimento Florestal) FCUP MONTADOS Regeneração do montado As razões do insucesso da regeneração artificial têm a ver com um conjunto de factores, não tendo uma única causa isolada. Entre eles temos, por exemplo: - As condições de clima e solo desfavoráveis; - O facto do Sobreiro e da Azinheira serem espécies denominadas de sombra, ou seja, crescerem melhor debaixo do coberto de outras árvores. No entanto, na maioria das plantações as árvores são instaladas em terreno nu; - A utilização de técnicas incorrectas de preparação do solo; - O uso de contentores desadequados para o transporte das plantas dos viveiros florestais até ao local onde são plantadas; - A elevada variabilidade genética, de difícil controlo, do Sobreiro e da Azinheira, que leva à existência de uma grande heterogeneidade na resistência à secura das árvores que são produzidas e vendidas pelos viveiros florestais. FCUP 17

18 MONTADOS O sobreiro e Azinheira não são espécies tolerante ao sol (na fase juvenil) como são os pinheiros. Plantar vastas áreas de sobreiro após operações de ripagem, lavoura ou outras é sujeitar as árvores a condições extremamente adversas, longe do seu intervalo de condições ambientais preferenciais. Quando era mais comum a sementeira, era usual os agricultores colocarem um arbusto por cima da semente com o objectivo de a protegerem o mais possível durante os estágios iniciais do seu desenvolvimento pelo ensombramento que proporcionava. Os arbustos são também de grande importância na regeneração natural do montado. Porque não imitar a natureza? A utilização de polimeros superabsorventes na cova de plantação pode ser uma alternativa para a escassez de água após a plantação. Ambas as soluções carecem de estudos mais aprofundados. FCUP PLANTAÇÃO Utilização de polímeros super-absorventes Principio: - Aplicados na plantação - Água disponível para a planta: Evita perdas por gravidade Evita perdas por evaporação Características do Gel: absorvem 400x o seu peso em H 2 O Força de retenção < Fabsorção planta Biodegradável no solo Podem fornecer nutrientes FCUP 18

19 SOBREIRO Condução dos povoamentos para a produção de cortiça Instalação/adensamento - Regeneração natural - Sementeira/plantação Desbastes 10/10 anos Descortiçamento 9/ 9 anos vida económica Poda de formação Podas manutenção 12/12 anos Controlo dos matos Manutenção do solo: - Sobreirais: controlo dos matos 9/9 anos - s: componente agro e pecuária MONTADOS Podas de formação Objectivo: formar o fuste da árvore evitando ramificação baixas. - Fustelimpocom2a3mdealtura - 2a3pernadasbemdistribuídas -Iniciaraos4a8anos - Até 1º descortiçamento - 2a3intervenções(geralmente) - Período de maior crescimento em altura do sobreiro Sobreiros jovens com 6 a 8 anos em que foram efectuadas podas formação para promover o crescimento em altura do fuste 19

20 MONTADOS Podas manutenção Objectivos: - Ramos mal inseridos - Ramos doentes - Anos extrema secura - Legislação: - Novembro a Março - Não pode ser feita no período de 2 anos antes e depois de cada tiragem MONTADOS Desbastes Eliminação de árvores do povoamento para obter a densidade de árvores desejável Necessitam de autorização das autoridades Chaparral: - Obtenção de um espaçamento adequado às árvores a manter - Seleccionar as melhores árvores: fuste direito, inserção das ramificações Povoamentos em produção: - Eliminar árvores mortas e de menor valor - Garantir o espaçamento e densidade apropriados: (povoamentos irregulares): 120 arv/há Povoamentos regulares: Espaçamento (média) = ½ do raio das copas 20

21 MONTADOS Descortiçamento 1ª tiragem ( cortiça virgem ) 25 a 30 anos DAP 70 cm Menor interesse tecnológico 2ª tiragem ( cortiça secundeira ) Após 9 anos Menor interesse tecnológico Tiragens seguintes ( Cortiça amadia ) 9 em 9 anos Melhor cortiça Sobreiro c/ 10 anos Fendas resultam do crescimento. Ramo da esquerda apenas com pequenas fissuras. Sobreiro c/ 20 anos Cortiça virgem MONTADOS Altura máxima de descortiçamento A altura máxima da árvore para descortiçamento está regulamentada pelo coeficiente de descortiçamento (CD). A altura máxima para descortiçamento medida sobre o fuste e ao longo das pernadas (H) depende do seu perímetro (P) e, portanto, da sua idade e do seu crescimento, através da seguinte relação: CD = H/P em que - P Perímetro sobre cortiça, a 1,3 m do solo A lei impõe os seguintes valores para o CD: -CD <2 Árvores Virgens, que vão ser desboiadas, ou seja, como as árvores só podem ser descortiçadas com o perímetro mínimo de 70 cm, a altura máxima de descortiçamento é de 1,4 m. -CD < 2,5 nas árvores com extracção da cortiça secundeira -CD < 3 nas árvores com extracção da cortiça amadia 21

22 MONTADOS Descortiçamento Solicitação de autorização Técnica de tiragem: Època: Maio a Agosto (>act do felogénio) Tiragem manual Machado c/ lâmina arredondada e ponta do cabo em bisel. Evitar danos no tronco Marcar o tronco com ano da tiragem Feridas devido a mau descortiçamento Vida económica de um sobreiro: 10 a 14 tiragens C. amadia x9 = 142 anos Crescimento anormal do fuste em resposta a feridas de descortiçamento SOBREIRO Condução dos povoamentos para a produção de cortiça Instalação/adensamento - Regeneração natural - Sementeira/plantação Desbastes 10/10 anos Descortiçamento 9/ 9 anos vida económica Poda de formação Podas manutenção 12/12 anos Controlo dos matos Manutenção do solo: - Sobreirais: controlo dos matos 9/9 anos - s: componente agro e pecuária 22

23 SOBREIRO Oportunidades - Óptimo ecológico é atingido em Portugal - Menores risco de incêndio Condições da árvore Sistema de produção - Fileira produtiva Organização Dimensão Integração vertical - Reconhecimento dos bens e serviços SOBREIRO Principais ameaças - Extrema dependência de um só produto - Pressão de outros usos do solo Urbanização Outras culturas agrícolas e florestais - Factores bióticos Elevada mortalidade - Factores abióticos fogo - Flexibilização da legislação Declinio das quercínias 23

24 SOBREIRO Actuações possíveis - Preservar a cortiça como produto único Necessidade de inovar Necessidade de divulgar -Incentivar a instalação e exploração - Regeneração do montado Investigação sobre o declínio das quercíneas Melhorar os processos de propagação - Modelos de exploração Povoamento juvenil de sobreiro com pinheiro manso (Pinus pinea) MONTADOS (AZINHO) Actuações possíveis Melhoramento do fruto (bolota) da azinheira - Grande importância na definição das características organolépticas únicas do porco alentejano (P. preto, P. montanheira), -O teor de óleo das bolotas apresenta grande variabilidade (até 5x) ínter e intra árvore(s) sendo urgente um programa (inter)nacional de melhoramento, -para obtenção de árvores genearcas de grande qualidade que serão posteriormente propagados, -Incremento da qualidade e quantidade da produção de carne de porco de montanheira 24

25 BIBLIOGRAFIA Boas práticas de gestão em sobreiro e azinheira. Disponível em ( Silva, J Os montados. Muito para além das arvores. Ed. Publico, Comunicação Social, SA e Fundação Americana para o Desenvolvimento. Colecção Arvores e Florestas de Portugal. Ferreira, D Evolução da Paisagem de no Alentejo interior ao longo do século XX: dinâmica e incidências ambientais. Finisterra, XXXVI, 72: NATIVIDADE, Joaquim Vieira. Published by Lisboa, Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, 1950.,

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