O serviço SAGRA e MOGRA estendido ao Algarve. Resumo

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1 O serviço SAGRA e MOGRA estendido ao Algarve Maia, J 1., Santos, M 2., Neto, M 3. & Oliveira, I 4 1 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde Apartado Beja, jorge.maia@cotr.pt 2 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde Apartado Beja, marta.santos@cotr.pt 3 Agriciência, Rua dos Lusíadas, 52 1º, Lisboa, mneto@agriciencia.com 4 Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Quinta da Saúde Apartado Beja, isaurindo.oliveira@cotr.pt Resumo O presente trabalho descreve a implementação de um serviço de divulgação de dados agrometeorológicos e, com base nele, a construção de um serviço de apoio à gestão da rega em tempo real aplicado, inicialmente, à região do Alentejo e, posteriormente, estendido à região do Algarve. O Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo SAGRA - é um serviço que visa a recolha, armazenamento, tratamento e disponibilização de informação agrometeorológica tendo em vista apoiar a gestão da rega no Alentejo, de modo a permitir aumentar significativamente a eficiência no uso da água em regadio. O SAGRA usa preferencialmente a Web na divulgação da informação pela vasta rede de utilizadores onde se incluem, nomeadamente, agricultores, técnicos agrícolas, professores e investigadores. Este sistema é composto por um conjunto de estações agrometeorológicas localizadas nas principais zonas de regadio do Alentejo que efectuam uma monitorização climática contínua de cada região e possibilitam a determinação da evapotranspiração das diferentes culturas nessas mesmas regiões. Com base nessa informação agrometeorológica e levando em consideração a informação específica introduzida pelo utilizador para a sua situação em particular (localização, solo, cultura, tecnologia de rega e data de sementeira), foi criado o Modelo para a Gestão da Rega do Alentejo MOGRA. O MOGRA é um sistema de apoio à decisão na gestão da rega que, através da Web e com base na informação proveniente do SAGRA e dos dados introduzidos pelo utilizador, disponibiliza on-line e em tempo real um calendário de rega óptimo. Paralelamente, o utilizador pode ter acesso a um calendário para a situação real, desde que forneça as suas datas e dotações de rega. Neste último caso, o sistema permite, ainda, que o agricultor possa introduzir, em qualquer momento, leituras obtidas no campo referentes ao teor de humidade do solo real para que a simulação tenha um maior ajuste à realidade. Por último, disponibiliza, ainda, uma previsão sobre o consumo de água para os próximos dias.

2 Consciente da necessidade da disponibilização deste tipo de informação e ferramentas de apoio à decisão, o COTR fomentou, no âmbito de um projecto INTERREG IIIA, o aparecimento destes serviços no Algarve, visto que no Algarve já existe em funcionamento uma rede agrometeorológica semelhante à rede SAGRA. Assim, foi criado o serviço SAGRAlg Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Algarve e o serviço MOGRAlg Modelo para a Gestão da Rega no Algarve que se baseiam na informação agrometeorológica da Rede de Avisos Agrícolas Nacional e na rede de utilizadores específica (localização, solo, cultura, tecnologia de rega e data de sementeira) do Algarve. Palavras-chave: SAGRA, MOGRA, informação agrometeorológica, SAGRAlg, MOGRAlg Abstract The present document describes a weather data service implementation and based on this information the execution of the real time irrigation scheduling. Initially, to the Alentejo region, and later extended to the Algarve region. The Automatic Weather Station Network for Irrigation Management in Alentejo - SAGRA is a service that aims the spread of agrometeorological information for support the irrigation management in Alentejo, in order to allow, significantly, increase the water use efficiency in irrigated areas. It uses preferential the Web to spreading the information, for a large net of users that are farmers, agriculture technician, professors and researchers. SAGRA is based on 10 weather stations located in the Alentejo main irrigated areas, that aim the climatic monitoring of each region to determine the crop water needs in these regions. Based on that information and taking in consideration the information introduced by the user (localization, soil, crop, irrigation technology and seeding date), the Irrigation Scheduling Tool for Alentejo - MOGRA was created. The MOGRA is a decision support system for irrigation scheduling in the Web that uses online and in real time information for an optimal irrigation scheduling. Parallel, the user can have access to a real situation irrigation scheduling, since he supplies is irrigation information. In this last case the system allows farmer to introduce at any moment information about soil water content so that the simulation has a bigger adjustment to the reality and it makes the water consumption forecast for the next days. Conscientious of this necessity, COTR developed, based on INTERREG IIIA project, those services in the Algarve region, since Algarve was already using a similar weather station network. Thus, the SAGRAlg service was created - Automatic Weather Station Network for Irrigation Management in Algarve and the MOGRAlg service - Irrigation Scheduling Tool for Algarve that is based on the weather information from the National

3 Agricultural Network and the specific information from users (localization, soil, crop, irrigation technology and seeding date) of Algarve. Key-words: SAGRA, MOGRA, agrometeorological Information, SAGRAlg, MOGRAlg 1) Introdução Actualmente a agricultura de regadio está sujeita a uma forte pressão por parte dos restantes utilizadores da água e da sociedade em geral, no que refere à optimização do uso deste recurso. Isto resulta, em parte e de acordo com o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (2001), do facto de, cerca de 90% das perdas totais de água resultantes de faltas de eficiência no seu uso estarem associadas ao sector agrícola. Esta situação levou a que as entidades responsáveis a montante pela utilização deste bem, ao nível agrícola, agissem rapidamente de modo a dar resposta às enormes necessidades que existem neste campo. Por outro lado, a jusante, os próprios agricultores sentem muitas vezes a falta de apoio na tomada de decisão no que respeita à utilização deste bem. Sentem, por vezes, não estar a fazer bem, mas não ter como fazer melhor, o que por vezes lhes induz algum descrédito e desmotivação. Por este motivo os avisos de rega podem ser considerados uma actividade essencial para o desenvolvimento de uma agricultura de regadio sustentada e competitiva. Com estes avisos procura-se, não só, aumentar a eficiência no uso da água, mas também atingir a maior exactidão possível na oportunidade de aplicação. Neste contexto, o Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR), tirando partido dos resultados obtidos no projecto INTERREG II-C (2001), desenvolveu dois projectos, respectivamente AGRO (2001) e PEDIZA (2002) com vista à optimização de um recurso não renovável de extrema importância como é o caso da água. Pretendeu-se com este projecto criar as bases para o desenvolvimento de um Serviço de Avisos de Rega a implementar, em cooperação com as Associações de Agricultores/Regantes da região, de forma a constituir uma rede de avisos de rega. 2) Desenvolvimento Experimental de Informação 2.1) Considerações Gerais Até ao lançamento do serviço aqui descrito não existia, em Portugal, qualquer serviço de recolha de dados meteorológicos e que procedesse explicitamente ao seu tratamento em função das culturas, dos solos e de zonas climáticas, com o objectivo de os divulgar em tempo real pelos diferentes utilizadores visando apoiar a gestão da rega. Normalmente a utilização deste tipo de dados é feita apenas ao nível do projecto e da concepção dos grandes sistemas de rega. Nesses projectos o trabalho é feito pelos diferentes consultores de projectos e pelos organismos públicos especializados,

4 recorrendo aos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia com base em dados das estações da rede meteorológica nacional. A partir desta fase, e no que à gestão da rega ao nível da parcela de rega diz respeito, não existia o hábito de manuseamento dos dados, os trabalhos de experimentação nesta área eram escassos, e, por estes motivos, os técnicos especializados na área da gestão de rega com experiência para o manuseamento deste tipo de informação foram desaparecendo, pelo que a sua divulgação era praticamente nula. Esta situação conduziu a que, na falta de dados e de técnicos, não se sentisse a necessidade da sua utilização, e, como tal, da sua divulgação, nem tão pouco da formação do utilizador que permitisse gerir a rega dos seus próprios sistemas a partir deste tipo de informação. No âmbito do projecto INTERREG IIC (2001) foi instalada uma rede de dez estações agrometeorológicas automáticas pelas principais zonas de regadio do Alentejo e que constituem o Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo (SAGRA). Este serviço teve, e tem, como objectivo recolher, armazenar, tratar e disponibilizar informação agrometeorológica que permita o apoio à gestão da rega. Por outro lado, no âmbito dos projectos AGRO (2001) e PEDIZA (2002), foram criadas, com base nos pólos de demonstração do projecto, as ferramentas e as bases de dados (solos e culturas) que permitem, em conjunto com o SAGRA, a criação de um Serviço de Avisos de Rega por áreas homogéneas a implantar no Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio em cooperação com as Associações de Agricultores/Regantes no futuro perímetro de rega do Alqueva. Com base nesta informação, iniciou-se o desenvolvimento do Sistema de Apoio à Gestão da Rega no Serviço Web da Internet, através da qual passou a ser disponibilizada diariamente, no sítio do COTR ( informação meteorológica recolhida pelas estações agrometeorológicas, e com uma periodicidade semanal, a informação meteorológica de base e as necessidades em água das diferentes culturas para cada zona. A construção da Base de Dados de suporte ao sistema possibilitou a criação de um serviço (SAGRA-Net) que permite ao utilizador, após autorização, efectuar pesquisas interactivas e descarregar a informação meteorológica pretendida e disponível. Com o mesmo objectivo foi desenvolvida a componente dinâmica interactiva do sistema de informação alojada em que consistiu na construção de uma ferramenta de apoio à decisão (MOGRA), que permite ao utilizador gerir a rega de forma adequada, entrando em consideração com as características dos solos, das culturas e da tecnologia de rega utilizada. Finalmente, ainda dentro da componente dinâmica interactiva, foi desenvolvido um sistema de informação geográfica (MOGRA SIG) que, para os pólos experimentais, permite ao utilizador, mediante a navegação num mapa, escolher a sua parcela, e automaticamente carregar a informação da estação agrometeorológica de influência bem como das características dos solos.

5 Servidor Web SAGRA / MOGRA SAGRALG/MOGRALG EMA s Internet WWW SMS PC Browser PDA Browser Figura 1 Arquitectura do Sistema de Informação Estes serviços foram posteriormente estendidos ao Algarve no âmbito do projecto INTERREG IIIA (2003). São esses serviços, já disponíveis para o Alentejo e Algarve que se descrevem em seguida. A utilização deste tipo de serviços via Internet tem, para já, algumas limitações dada a baixa utilização destas tecnologias pelo comum dos agricultores. No entanto, e tendo em consideração as estatísticas divulgadas pela Unidade de Missão Inovação e Conhecimento, o uso de computadores em Portugal tem tido uma evolução francamente positiva, acompanhada por uma crescente utilização da Internet, como se pode observar no Quadro 1. Quadro 1 - Sociedade da Informação em Portugal Utilizadores de computadores (%) Utilizadores de Internet (%) Utilizadores de comércio electrónico (%) Fonte: Observatório da Inovação e Conhecimento, 2005 Apesar da escassez de informação sobre a sociedade da informação no sector agrícola, existem alguns dados que vale a pena referir, nomeadamente pela importância que dão a futuras acções de divulgação tendentes a promover a adopção e utilização de tecnologias de informação e comunicação neste sector.

6 Assim, segundo o Observatório de Ciência e Tecnologia (2005) e relativamente ao uso de computadores e acesso à Internet segundo os grandes grupos de profissões, sabe-se que, apesar do forte crescimento entre 2001 e 2004, de 4 para 21 por cento e de 1 para 8 por cento na percentagem de utilizadores de computadores e acesso à Internet, respectivamente, conclui-se que as taxas de adesão são ainda muito reduzidas quando comparadas com os restantes sectores de actividade profissional. Mais, quando se compara o perfil comummente aceite para o cibernauta português com o perfil do agricultor português verifica-se a longa distância que os separa. Segundo um estudo recente (Cardoso et al, 2005) o cibernauta nacional é, na sua maioria, do sexo masculino (57%), solteiro (57%), tem entre 15 e 35 anos (70%), um grau de instrução apreciável (27% com curso superior e 34% com ensino secundário), nível sócio-económico elevado (mais de 50% tem um rendimento mensal médio superior a 850 ) e reside, sobretudo, no litoral. Em contraponto, o perfil do agricultor, segundo o Recenseamento Geral Agrícola de 1999, indica que a maioria dos produtores agrícolas singulares são do sexo masculino (77%), têm 55 ou mais anos de idade (65%), 95 % possui, no máximo, o ensino básico e a SAU média da exploração é de 9,29 ha. Estudos realizados a nível internacional têm demonstrado que a adopção e utilização de tecnologias de informação e comunicação na agricultura está, em grande medida, relacionada positivamente com a maior dimensão da exploração, a menor idade do empresário agrícola, o maior nível de instrução do empresário agrícola e é função da orientação produtiva da exploração (Putler e Zilberman, 1988, Fernandez e Cerda, 1998 e Warren, 2000). No entanto, esta realidade de baixa utilização das tecnologias de informação e comunicação não se pode considerar como sendo uma característica inerente ao sector agrícola, uma vez que, quando se observa o panorama internacional, tal não se verifica, existem países, em particular do norte da Europa, onde as taxas de adopção são francamente elevadas e comparáveis com quaisquer outros sectores de actividade económica. Finalmente, visto que pode ter um papel importante como veículo de suporte à divulgação de informação, deve-se referir que Portugal apresenta valores muito elevados de penetração da telefonia móvel. Em 2004 nove em cada dez Portugueses possuiam um telemóvel (Eurostat). 2.2) Rede SAGRA O Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo SAGRA é composto por um conjunto de dez estações agrometeorológicas automáticas (EMA s) ligadas em rede a uma unidade central de recolha, armazenamento e processamento de dados (concentrador regional) com arquivo de dados originais e corrigidos em bases de dados distintas no concentrador. As EMA's estão localizadas nos diferentes perímetros de rega já existentes e a instalar. Cada estação é composta por um parque meteorológico (Fig. 2), uma unidade central de aquisição e processamento de dados, um conjunto de sensores, unidade de alimentação e um sistema de transmissão de dados.

7 Figura 2 Aspecto Geral do Parque Meteorológico O concentrador regional (sediado no COTR) está programado para ligar às estações da rede SAGRA, via GSM, e recolhe informação de temperatura e humidade relativa do ar, velocidade e direcção do vento, radiação solar global, precipitação e temperatura do solo e relva. Com esta informação procede-se ao cálculo da Evapotranspiração da Cultura de Referência (Allen et al., 1998), que permite, posteriormente, a determinação da evapotranspiração das diferentes culturas da região. Os dados recolhidos ficam armazenados na sua forma original em ficheiros horários, diários sendo posteriormente tratados, para que os mesmos sejam de imediato disponibilizados no sítio do COTR. Estes relatórios diários, assim como os horários, são simultaneamente validados diariamente e armazenados em base de dados distintas e disponibilizados no sítio do COTR. 2.3) Modelo para a gestão da rega no Alentejo O Modelo para a Gestão da Rega no Alentejo MOGRA é uma ferramenta disponibilizada a partir do sítio do COTR ( de apoio à gestão da rega nas diversas zonas de regadio do Alentejo onde existe informação meteorológica da rede SAGRA. Este modelo permite a elaboração de calendários de rega com base em informação disponibilizada em tempo real. Foi desenvolvido com base na metodologia desenvolvida por Allen et al. (1998), descrita em Oliveira et al. (2003). Para poder aceder a este serviço de apoio à decisão o utilizador terá que fazer um préregisto, que, depois de validado pelo administrador do serviço, lhe permite a sua utilização. Após entrar no seu ambiente de trabalho é possível aceder a uma janela (Fig. 3) que permitirá seleccionar a cultura, o tipo de solo, o método de rega, a EMA associada e a data de sementeira. Figura 3 - Janela de entrada

8 Após o preenchimento dos campos apresentados na janela da Fig. 3 surge uma nova janela que mostra automaticamente os valores padrão das características da cultura e do solo escolhidos, constantes da base dados, (Fig. 4). Os dados apresentados serão validados pelo utilizador, caso os mesmos se ajustem à área do projecto que pretenda gerir, caso contrário, terão que ser actualizados. Figura 4 Janela com as características da cultura, solo e tecnologia de rega seleccionados. Após a aceitação dos dados surge uma penúltima janela (Fig. 5) que permite visualizar os casos que o utilizador já criou, disponibilizando as funcionalidades de actualizar, eliminar ou introduzir novas culturas na base de dados, e simultaneamente, visualizar o calendário de rega. Figura 5 Plataforma de actuação.

9 Feita a criação dos casos, pode-se aceder ao calendário de rega disponibilizado em duas opções: calendário óptimo e calendário real. Em qualquer dos casos, a ferramenta traça um gráfico que permite visualizar o comportamento de água no solo ao longo da campanha de rega (Fig. 6). Este gráfico indica ao utilizador a situação actual de armazenamento de água no solo e o seu posicionamento face à reserva facilmente utilizável. Figura 6 - Evolução do teor de água no solo (gráfico de saída) Da visualização do gráfico da Fig. 6 poder-se-á constatar que, sempre que a linha a verde (teor actual de água no solo) passe abaixo da azul (défice de gestão permissível), a planta entra em défice hídrico, de acordo com a estratégia definida. Para evitar esta situação, dever-se-á regar antes que tal aconteça. Quando a profundidade radicular atingir o seu máximo, a linha azul coincide com a linha vermelha, a qual representa a deplecção máxima de água no solo. A diferença entre a linha azul (ou linha vermelha) e o eixo superior das abcissas (linha correspondente à capacidade de campo, deplecção igual a zero) corresponde à máxima dotação de rega que poderá ser aplicada. Dentro destes limites, a dotação de rega pode ser uma qualquer, contudo, a máxima dotação a aplicar em cada data, será a diferença entre o teor de humidade no solo antes da rega e a capacidade de campo. No caso do calendário de rega real as entradas de água correspondem a regas reais aplicadas pelo agricultor e registadas no sistema, enquanto que no calendário óptimo correspondem à optimização da rega efectuada internamente pelo algoritmo de cálculo integrado no sistema de apoio à decisão. No perfil de utilizador/administrador, quando este faz a gestão de várias parcelas de uma vasta rede de agricultores, o serviço permite o envio de informação sobre o estado da parcela de rega e da estratégia de rega aconselhada através de serviço SMS. Para isso o utilizador deverá seleccionar, da janela representada na Fig. 5, o serviço SMS, que o levará a uma outra janela (Fig. 7) onde introduz o número de telemóvel do agricultor e a mensagem que pretende transmitir, de acordo com as condições de gestão da parcela de rega em questão.

10 Figura 7 Janela do serviço SMS Neste serviço é ainda possível, emitir um relatório para entregar ao agricultor, que mostra a evolução semanal da estratégia de rega seguida pelo mesmo na forma tabular, e na forma gráfica mostrando a evolução desde a instalação da cultura. De acordo com a estratégia do COTR, estes serviços poderão ser complementares um do outro. No entanto, no primeiro ano de apoio a um agricultor, este é sempre feito de uma forma directa, onde semanalmente se entrega o relatório, se discute a estratégia de rega seguida e se aconselha a estratégia de rega futura. Após o primeiro ano o contacto semanal poderá passar a ser feito exclusivamente por SMS, e periodicamente de uma forma directa, para troca de ideias e correcções de estratégias. 2.3) MOGRA SIG Sobre o MOGRA foi, ainda, desenvolvido um outro nível de informação, relacionado com o criação de um Web SIG (Sistema de Informação Geográfica na Web) que permitisse ao utilizador registado, através da navegação num mapa, seleccionar, de forma geográfica, a estação meteorológica mais próxima da sua exploração e aceder a informação pré-existente no sistema acerca desse local específico. Tal como no sistema de apoio à decisão sem recurso ao Web SIG, todas as páginas Web serão geradas em tempo real, incorporando informação textual, tabular, gráfica e, neste caso, mapas (ou dados georeferenciados) tal como descrito acima, esta informação será criada para cada utilizador em particular e no momento em que este acede ao sistema. Figura 8 Aspecto do painel de entrada em MOGRA-SIG

11 A principal inovação está relacionada com a criação de um mapa interactivo (Fig. 8) que permita ao utilizador escolher a parcela e, de forma automática, disponibilizar um conjunto de informação agrometeorológica. Com base nessa informação, o utilizador poderá, de seguida, seleccionar informação relativa ao solo e tecnologia de rega que caracterizam em conjunto, a referida parcela. O utilizador terá, ainda, que seleccionar a cultura e a data de sementeira para que, a partir daí, inicie a gestão da rega de acordo com o já descrito MOGRA. Este serviço serviu de base à elaboração do SIGERA (Teixeira et al, 2005) 3) Extensão ao Algarve 3.1) Serviço SAGRAlg Ciente do interesse que o serviço estava a receber no Alentejo, optou-se, no âmbito do projecto INTERREG IIIA (2003), por estender este serviço ao Algarve, visto nesta região existir uma rede de estações agrometeorológicas com características similares ao SAGRA, o que tornou possível uniformizar procedimentos e obter economias de escala com base no trabalho já realizado para a região do Alentejo. Assim, passou a ficar disponível no sitio do COTR, em a informação referente aos dados meteorológicos da rede de 9 estações agrometeorológicas do Algarve, que constitui o Serviço Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Algarve - SAGRAlg (Fig. 9). Figura 9 Janela de entrada do SAGRAlg Na página do serviço é possível aceder ao boletim semanal de dados gerais, isto é, informação sobre temperatura do ar, precipitação e evapotranspiração da cultura de referência, que é actualizado todas as semanas à segunda-feira (Fig. 10).

12 Figura 10 Janela de disponibilização de informação agrometeorológica do Algarve Na mesma página semanalmente é actualizada a informação sobre o consumo de água dos citrinos, por ser uma das culturas mais representativas desta região, para a qual imediatamente foi demonstrado interesse na disponibilização de informação. Esta informação é calculada de acordo com a metodologia recomendada pela FAO (Allen et al., 1998) (Fig. 11). Figura 11 Janela de disponibilização de informação sobre consumo em água dos citrinos e acesso à informação de cada estação Para além desta informação é possível, ainda, aceder à informação diária de cada uma das estações da rede do Algarve, bastando para tal seleccionar a pretendida (Fig. 11). Figura 12 Acesso à informação específica de cada estação Dentro da página de cada estação é possível aceder à informação diária referente aos últimos sete dias (Fig. 12). Com base nessa informação é possível visualizar, também, na forma gráfica, o comportamento da temperatura máxima e mínima do ar e da precipitação.

13 Para além desta informação, é possível visualizar, desde Janeiro de 2005, o relatório mensal dos dados da precipitação, temperatura e humidade relativa do ar máxima e mínima e de ETo. 3.2) Serviço MOGRAlg Este modelo, à semelhança do MOGRA, baseia-se na metodologia apresentada por Allen et al. (1998). Foi desenvolvido com o objectivo de permitir a gestão da rega em tempo real nas diversas parcelas de regadio do Algarve, usando, para o efeito, a mesma metodologia que o COTR já vem disponibilizando há três anos para o Alentejo no referido sistema. Os procedimentos são idênticos aos desenvolvidos para o serviço MOGRA, agora com informação agrometeorológica da rede SAGRAlg, e com dados de solos e culturas adaptados ao Algarve. Figura 13 - Janela de redefinições de actuação. Desta forma, as culturas para as quais está a ser dado apoio na gestão da rega são, actualmente, os citrinos (Fig. 13), mas também serão introduzidas a vinha para vinho e uva de mesa, o abacate e as prunóideas. 4) Conclusões A estratégia de base que levou à criação destes serviços na região Alentejo e a filosofia de desenvolvimento seguida na sua construção, levou a que seja possível estender a outras regiões os serviços descritos. Para isso, nessa região é necessário a existência de informação agrometeorológica disponibilizada, a baixo custo, em tempo real e a existência de informação sobre as culturas e os solos da região. Apesar de, à data, ainda não estar compilada informação suficiente sobre os solos do Algarve, existe informação de base sobre as culturas, e, mais importante, informação agrometeorológica organizada, que facilmente foi adaptada ao sistema. Para que um serviço deste tipo cumpra os seus objectivos, em particular o apoio à tomada de decisão sobre a rega (quando e quanto é necessário) que se materializam no MOGRA e no MOGRAlg, é necessária a utilização de dados em tempo real, ou seja, que permitam uma decisão ao gestor em tempo útil. Assim, apostou-se na disponibilização de todos os serviços referidos através do serviço Web da Internet.

14 Face ao sector a que se destina este serviço, tradicionalmente reconhecido como avesso à adopção das novas tecnologias de informação e comunicação, a opção tomada baseiase na convicção do COTR de que este tipo de serviço só terá significado, a curto prazo, se for feito por técnicos de Associações ou outras Organizações locais que têm maiores potencialidades na utilização destas novas tecnologias e têm um contacto próximo com o agricultor, fazendo a ponte que falta neste sistema de comunicação que se pretende criar entre o COTR e os agricultores. 5) Biblografia AGRO (2001) Implementação de um Sistema de Avisos de Rega nos Perímetros de Rega do Alentejo Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração. Acção Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D).1º Concurso Público Projecto nº 5 Allen, R. G.; Raes, D.; Smith, M. & Pereira, L. S. (1998). - Crop evapotranspiration: Guidelines for computing crop requirements. FAO Irrigation and Drainage Paper 56. Roma. Baptista, J. M.; Almeida, M. C.; Vieira, P.; Moura e Silva, A. C.; Ribeiro, R.; Fernando, R. M.; Serafim, A.; Alves, I. & Cameira, M. R Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. Versão Preliminar. Instituto da Água. Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. Lisboa. Cardoso, G., Firmino da Costa, A., Conceição, C. P., Gomes, M. C., A Sociedade em Rede em Portugal. Campo das Letras, Lisboa. Fernandez, G. L. e Cerda, R. F., Individual and Organizational Factors Associated with the Adoption and Use of Computers in Mexican Agribusiness. Proceedings of 7th International Conference Computers in Agriculture, Orlando, Florida, USA, October. Instituto Nacional de Estatística, Principais Resultados do Recenseamento Geral da Agricultura 1999 [ INTERREG II-C (2001). Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no Alentejo. N.º Relatório Final de Projecto. Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio e Instituto de Hidráulica, Engenharia Rural e Ambiente. Beja INTERREG III-A (2003) - Optimización Agronómica y Medioambiental del Uso del Agua de Riego. SUBPROGRAMA: 5 Alentejo-Algarve-Andalucia. Eixo: 1 Dotação de infra- estruturas, ordenamento e desenvolvimento rural do espaço transfronteiriço MEDIDA : 1.3 Desenvolvimento Rural e Transfronteiriço. Maia, J A rede Agrometeorológica para a Gestão da Rega no Alentejo. Guia de Rega 2.1. Edição Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio. Beja. PEDIZA (2002) Contribuição para a Criação de uma Base de Dados de Culturas e Solos para apoio ao Sistema de Avisos de Rega a Instalar no Perímetro de Rega do Alqueva. Medida 4 Desenvolvimento Agrícola e Rural. Acção 2 Dinamização do Novo Modelo de Desenvolvimento Agrícola e Rural Associado ao EFMA.

15 Subacção 2.2 Experimentação e Demonstração de Novas Práticas Culturais Relacionadas com o Regadio. Observatório da Inovação e do Conhecimento, População Portuguesa Inquérito à Utilização das Tecnologias de Informação e da Comunicação, Resultados 2004 (Resultados Provisórios). Unidade de Missão Inovação e Conhecimento [ Oliveira, I.; Maia, J. & Santos, M Gestão da Rega. Guia de Rega 2.3. Edição Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio. Beja. Putler, D. S. and Zilberman, D., Computer Use in Agriculture: Evidence from Tulare County California. American Journal of Agricultural Economists, November, 70, USDA - National Agricultural Statistics Service, Farm Computer Usage and Ownership [ Teixeira, J.L., Carreira, D., Oliveira, I. e Fabião, M Desenvolvimento de um Sistema de Avisos de Rega na Web Baseado no Balanço Hídrico do Solo. Actas do I Congresso de Rega e Drenagem. Beja. Warren, M. F., E-farmins or E-folly? Adoption of internet technology by farmers in England, University of Plymouth, Newton Abbot, Devon [

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