CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+"

Transcrição

1 Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 CLIMA José Delgado Domingos Instituto Superior Técnico e IN+ Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

2 Normal climatológica tradicional 30 anos de observações de superfície Interpolação entre observações irregularmente distribuídas pelo território Variabilidade climática e alteração climática

3 Inovação metodológica: antecedentes Previsão numérica do tempo: Baseada na integração numérica das equações fundamentais da Física que regem o sistema climático Exige o conhecimento pormenorizado das variáveis meteorológicas fundamentais (pressão, temperatura, humidade, velocidade e direcção do vento em superfície e altitude) na situação inicial de referência que se designam por condições iniciais Exige o conhecimento do solo, sua ocupação e humidade bem como da radiação solar incidente no topo da atmosfera: condições fronteira

4 Modelos Matemáticos: limitações Os modelos climáticos utilizados na previsão do tempo e nas projecções climáticas têm limitações intrínsecas devido à sua não linearidade e às simplificações introduzidas para serem utilizáveis. A não linearidade origina o caos determinístico ( efeito borboleta!) e o limite temporal da previsibilidade determinística a 1~2 semanas. Devido ao horizonte temporal de previsibilidade e aos erros nas observações iniciais, a previsão meteorológica é refeita 2 a 4 vezes por dia com valores actualizados. Devido à limitação da capacidade dos computadores existentes a resolução espacial nos modelos globais de previsão é actualmente da ordem de 20~50 km num paralelepípedo com km de altura. Os modelos climáticos introduzem simplificações adicionais para serem viáveis e a sua resolução espacial é tipicamente da ordem de 100x100 km.

5 Modelos Regionais ou de Mesoescala Devido às limitações na resolução espacial dos modelos globais, foram introduzidos modelos de mesoescala, ou regionais, utilizando basicamente as mesmas equações dos modelos globais mas com muito maior resolução espacial e menos simplificações de natureza física. Para isso têm de utilizar os resultados de um modelo global para obter as condições iniciais e nas fronteiras do domínio regional sobre o qual incide a sua previsão, eventualmente complementada por observações de natureza local. Pela sua própria natureza, o rigor e fiabilidade dos modelos regionais está intrinsecamente ligada ao rigor e fiabilidade dos modelos globais quanto aos factores de grande escala que determinam o tempo e o clima. A experiência actual, corroborada desde 2000 pelo GPNT do IST no que se refere a Portugal Continental ( é serem fiáveis e rigorosas as previsões feitas até ao horizonte de 7 dias. É com base nelas que a REN (Redes Energéticas Nacionais) faz a previsão da energia eólica que lhe permite a galardoada experiência de gestão da rede eléctrica nacional e a Câmara Municipal de Lisboa, entre outros, se prepara para os potenciais acidentes meteorológicos ligados à chuva, ao vento e às marés.

6 REANÁLISE Constatada a fiabilidade e rigor do modelo de mesoescala, o passo seguinte é utilizá-lo para fazer a reconstituição de situações passadas e tirar partido de todas as observações suplementares que foram entretanto obtidas. Utilizando os dados da reanálise, a enorme vantagem na reconstituição de situações passadas relativamente à previsão meteorológica diária, decorre do facto de se utilizarem apenas observações passadas incluindo agora as que não eram conhecidas quando a previsão inicial foi feita. Em termos de planeamento, a reconstrução climática permite obter não só séries climatológicas com uma resolução espacial uniforme e muito mais elevada, como ainda ter conhecimento do que se passou em altitude até cerca de 20km, conhecimento muito importante para inúmeras aplicações (energia eólica p.ex). A reanálise constitui actualmente a referência básica fundamental para testar os modelos em que se baseiam estudos climáticos, nomeadamente as projecções climáticas utilizadas pelo IPCC.

7 REANÁLISE UTILIZADA De entre as várias reanálises publicamente disponíveis foi utilizada a que tem maior resolução espacial (0.5º) e subjacente um modelo de previsão global idêntico ao utilizado no IST há mais de 13 anos (GFS)

8 Modelos Os modelos regionais utilizados (MM5 e AWRF) utilizam para dados iniciais os da reanálise, um domínio aninhado inicial com resolução de 27X27km e neste, um outro com resolução de 9X9km ambos com 35 níveis na vertical até cerca de 20km

9 Condicionantes e limitações-1 No âmbito deste projecto da FCT apenas foi contemplada a reconstrução climática da década e a demonstração da viabilidade prática da nova metodologia. Por este facto, a informação quanto a altimetria, utilização do solo e suas características, bem como as referentes à sua ocupação, nomeadamente quanto ao espaço construído e vegetação, não corresponde à que foi actualizada e pormenorizada nos outros subsistemas deste projecto. Os valores utilizados são idênticos aos que utiliza a previsão meteorológica diariamente disponibilizada pelo IST (v. e referências aí indicadas)

10 Condicionantes e limitações-2 O Instituto de Meteorologia, agora IPMA, não disponibilizou as séries históricas em que baseia as séries climatológicas que divulga tal como não dá acesso aos dados em que fundamenta as suas afirmações quanto ao aquecimento global em Portugal. Quando solicitado a fazê-lo, ou não responde ou propõe a sua venda por um preço completamente inaceitável. Testes indirectos através de valores facultados por outras entidades levantam fundadas dúvidas sobre a qualidade daqueles dados. O INAG, agora integrado na APA, sempre adoptou um louvável politica de acessibilidade pública aos dados obtidos por financiamentos públicos. Todavia, a sua rede de observação pluviométrica, que é vital para o país e o seu valiosíssimo acervo histórico degradou-se irreparavelmente em beneficio de actividades conjunturais em moda. Devido à limitações referidas não são ainda divulgadas as validações já feitas com dados obtidos de bases de dados internacionais, nem a série climatológica de 30 anos ( ) já obtida com 9km de resolução. A divulgação será feita quando ficarem concluídas as séries climatológicas que integram a informação obtida pelos outros subsistemas. Apesar das condicionantes e limitações apontadas, as cartas que se apresentam têm evidente utilidade pois o seu rigor é compatível com o exigido para as finalidades do projecto.

11 Temperatura

12 Temperatura

13 Vento

14 Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 CLIMA José Delgado Domingos jjdd@ist.utl.pt Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

Previsibilidade da Precipitação MADEIRA

Previsibilidade da Precipitação MADEIRA Previsibilidade da Precipitação de 20 de Fevereiro de 2010 na MADEIRA J.Delgado Domingos Prof. Cat. Instituto Superior Técnico Investigador IN+ Sociedade de Geografia 26 Abril 2010 Consultar em: http://meteo.ist.utl.pt/new/publicacoes/

Leia mais

Previsibilidade Operacional da Tempestade MADEIRA. de 20 de Fevereiro de 2010 na

Previsibilidade Operacional da Tempestade MADEIRA. de 20 de Fevereiro de 2010 na Previsibilidade Operacional da Tempestade de 20 de Fevereiro de 2010 na MADEIRA J.Delgado Domingos Prof. Cat. Instituto Superior Técnico Investigador IN+ Évora 20 Junho de 2010 1 Contexto da apresentação

Leia mais

Previsão meteorológica em Portugal Continental utilizando o modelo operacional e de investigação MM5

Previsão meteorológica em Portugal Continental utilizando o modelo operacional e de investigação MM5 6º encontro Nacional de Ecologia, de Novembro de, Lisboa Previsão meteorológica em Portugal Continental utilizando o modelo operacional e de investigação MM Tânia A. S. C. Sousa José J. Delgado Domingos

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Verão 2015 O verão 2015 (junho, julho, agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao valor normal

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ Disciplina: 2E321 - METEOOROLOGIA E CLIMATOLOGIA CONCEITOS INICIAIS Professor: Luiz Carlos A. dos Santos Tempo atmosférico ou

Leia mais

A previsão Metereologica para Portugal feita no IST ( )

A previsão Metereologica para Portugal feita no IST (  ) A previsão Metereologica para Portugal feita no IST ( http://meteo.ist.utl,pt ) Potencial utilização em: Previsão da produção de energia eólica e minhidricas Previsão de consumos de elecricidade. Trading

Leia mais

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica

MEEC / MEM Energias Renováveis Energia Eólica. Energia Eólica. Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica Gestão de Sistemas Eléctricos com Elevada Integração de Geração Eólica J. A. Peças Lopes Introdução A integração de elevados níveis de geração eólica nos sistemas eléctricos têm impactos na gestão do sistema:

Leia mais

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Introdução A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Estações meteorológicas Imagens de satélite Radar Aeronaves, navios e bóias oceânicas Necessidade de rapidez

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Análise do Modelo de WRF na Região de Girau do Ponciano-AL, para um Período Seco e um Período Chuvoso.

Análise do Modelo de WRF na Região de Girau do Ponciano-AL, para um Período Seco e um Período Chuvoso. Análise do Modelo de WRF na Região de Girau do Ponciano-AL, para um Período Seco e um Período Chuvoso. Maria Francisca Azeredo Velloso 1,2, Fernando Martins 1, Enio B. Pereira 1 1 Centro de Ciências do

Leia mais

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues As Energias do Presente e do Futuro Lisboa, 21 de Novembro de 2005 ENERGIA EÓLICA E EM PORTUGAL Situação, objectivo e desafios Álvaro Rodrigues Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto

Leia mais

Instituto Superior Técnico Serviço Municipal de Protecção Civil Gabinete de Análise de Riscos

Instituto Superior Técnico Serviço Municipal de Protecção Civil Gabinete de Análise de Riscos SISTEMA OPERACIONAL INTEGRADO DE PREVENÇÃO DO RISCO METEOROLÓGICO EM LISBOA MODELO METEOROLÓGICO Avisos Previsões BASE DADOS Briefings Diários MODELO Estuário Tejo Maré Observações Comunicados SISTEMA

Leia mais

O PAPEL DA TRANSMISSÃO NA GARANTIA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. SÉRGIO ANAUATE Coordenador da Divisão de Geração e Transmissão do IE

O PAPEL DA TRANSMISSÃO NA GARANTIA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. SÉRGIO ANAUATE Coordenador da Divisão de Geração e Transmissão do IE O PAPEL DA TRANSMISSÃO NA GARANTIA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA SÉRGIO ANAUATE Coordenador da Divisão de Geração e Transmissão do IE A energia elétrica é o serviço de infraestrutura mais universalizado

Leia mais

Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal

Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Boletim Climatológico Anual 2014 Portugal Continental Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período 1931 2014) Resumo O ano 2014, em Portugal Continental, caraterizou-se por valores da temperatura

Leia mais

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP Embrapa Informática Agropecuária

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP Embrapa Informática Agropecuária Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Informática Agropecuária Av. André Tosello, 209, Caixa Postal 6041, Barão Geraldo - 13083-970 - Campinas, SP Telefone (19) 3211-5700 Fax (19)

Leia mais

Climatologia e meteorologia

Climatologia e meteorologia Climatologia e meteorologia 1. Introdução A climatologia é a ciência que se ocupa do estudo dos climas. Os estudos climatológicos referem-se, de uma maneira geral, a territórios mais ou menos vastos e

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015

Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2014/2015 O inverno 2014/2015 (dezembro, janeiro e fevereiro) em Portugal Continental foi frio e muito seco. O trimestre, com uma temperatura

Leia mais

Determinação dos raios de visibilidade

Determinação dos raios de visibilidade ESTUDO DA VISIBILIDADE EM POSTOS DE VIGIA E DA SUA INFLUÊNCIA NA VIGILÂNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS INTRODUÇÃO - Objectivos do Estudo 1 Carta Nacional de Visibilidades 1 Carta Nacional de Prioridades de

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente 1 PRESSÃO Boletim Meteorológico TEMPERATURA HUMIDADE PRECIPITAÇÃO DIRECÇÃO VENTO RADIAÇÃO SOLAR E M A Mete o rologia Prof i ssional 1º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente Introdução Os alunos da turma 1ºP1

Leia mais

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período )

O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). Figura 1 - Temperatura e precipitação anual (período ) Resumo Boletim Climatológico Anual 2015 Portugal Continental O ano 2015 em Portugal Continental, foi extremamente seco e muito quente (Figura 1). O valor médio anual da temperatura média do ar no ano de

Leia mais

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA.

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA. PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA. José Eduardo PRATES 1, Leonardo CALVETTI 2 RESUMO A temperatura do ar é um dos principais

Leia mais

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo MONITORIZAMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA CONTRIBUÍMOS PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 29 de PARA Mai de 2009 UM I CONGRESSO MUNDO INTERNACIONAL MAIS DE RISCOS, SEGURO

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE PESQUISA EDITAL 01/2008 O DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e como profissional

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2017

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2017 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2017 Resumo O verão de 2017 (junho, julho, agosto) em Portugal continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar superiores ao valor

Leia mais

[DADOS METEOROLÓGICOS 2012]

[DADOS METEOROLÓGICOS 2012] DADOS METEOROLÓGICOS AMADORA 2012 FICHA TÉCNICA: SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Luís Carvalho ESCOLA PROFISSIONAL ALDA BRANDÃO DE VASCONCELOS Nuno Redondo (Estagiário do Curso Técnico Profissional

Leia mais

Vanda Pires. Divisão de Clima e Alterações Climáticas Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva

Vanda Pires. Divisão de Clima e Alterações Climáticas Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva Aplicações Estatísticas em Climatologia Statistical Applications in Climatology Vanda Pires Agradecimentos: Fátima E. Santo e Álvaro Silva Divisão de Clima e Alterações Climáticas vanda.cabrinha@ipma.pt

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental DEZEMBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 5 7 8 Figura 1 Variabilidade

Leia mais

MODELAGEM ATMOSFÉRICA

MODELAGEM ATMOSFÉRICA MODELAGEM ATMOSFÉRICA Simulação do transporte de aerossóis devido à erupção do vulcão Pinatubo, Filipinas, 15 de julho de 1991 Processos Físicos na Modelagem do Tempo/Clima Modelo Conceitual do Sistema

Leia mais

Climatológico Sazonal. Boletim Climatológico Sazonal Verão de 2016

Climatológico Sazonal. Boletim Climatológico Sazonal Verão de 2016 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2016 Resumo O verão de 2016 (junho, julho, agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores da temperatura média do ar muito superiores ao

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008

Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 Boletim Climatológico Mensal JUNHO 2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação 09 Outros elementos

Leia mais

Previsão Meteorológica

Previsão Meteorológica Previsão Meteorológica Valência del Cid II - 25 de junho de 2017 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE COLUMBOFILIA APOIO METEOROLÓGICO Criado por: Fernando Garrido Previsão Meteorológica Valência del Cid II - 25 de

Leia mais

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA 7 CLIMA 7.1 Introdução Para a caracterização do clima de uma região, no que respeita à água, uma das técnicas correntemente utilizadas consiste na realização do balanço sequencial mensal da água no solo.

Leia mais

RISCOS CLIMÁTICOS EM PORTUGAL. UMA LEITURA GEOGRÁFICA. LÚCIO CUNHA

RISCOS CLIMÁTICOS EM PORTUGAL. UMA LEITURA GEOGRÁFICA. LÚCIO CUNHA RISCOS CLIMÁTICOS EM PORTUGAL. UMA LEITURA GEOGRÁFICA LÚCIO CUNHA luciogeo@ci.uc.pt ENQUADRAMENTO Riscos Climáticos diretos: - Secas - Ondas de calor e de frio - Tempestades - Geadas - Neve e formação

Leia mais

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE . 2 Variação da Temperatura e Estrutura Regiões de transição as pausas Nomenclatura introduzida na década de 1950 baseia-se no perfil de

Leia mais

Outubro Portugal Continental

Outubro Portugal Continental ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Outubro 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 5 Monitorização 6 da Seca Tabela Resumo 8 Mensal Instituto Português

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

Energia Eólica em cenários de mudanças climáticas futuras. Estudo da disponibilidade de. Fernando Ramos Martins. Enio Bueno Pereira

Energia Eólica em cenários de mudanças climáticas futuras. Estudo da disponibilidade de. Fernando Ramos Martins. Enio Bueno Pereira Estudo da disponibilidade de Energia Eólica em cenários de mudanças climáticas futuras Fernando Ramos Martins Enio Bueno Pereira Ministério da Ciência e Tecnologia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 8 Monitorização da Seca 10 Tabela Resumo Mensal 11 Figura 1 Anomalias

Leia mais

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do.

Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar imagens de satélite e de radar utilizadas na observação e previsão do. clima Nível de Ensino Anos de escolaridade Disciplina Tipo de trabalho Tema/Conteúdos Objectivos Básico 7º ano Geografia Trabalho de pares clima Descrever o estado de tempo e distingui lo de clima; Explorar

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS

INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE REDES ELÉCTRICAS Manuela Raposo Magalhães Prof. Doutora Arquitecta Paisagista Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral Instituto Superior de Agronomia

Leia mais

O que é meteorologia?

O que é meteorologia? O que é meteorologia? Estudo dos fenômenos atmosféricos Distinção de meteorologia de climatologia (clima vs tempo) Física newtoniana (mecânica dos fluidos) aplicada à atmosfera. Movimentos obedecem à 2ª.

Leia mais

2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P.

2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P. 2. ALTERAÇÕES NAS PRECIPITAÇÕES OBSERVADAS NA REGIÃO DE MANAUS - AM. MOTA, M. R.; FREITAS, C. E. C. & BARBOSA, R. P. Laboratório de Hidráulica, Departamento de Engenharia Agrícola e Solos Universidade

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 30 de junho e em 15 de julho de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 julho Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

Custos e externalidades da mobilidade

Custos e externalidades da mobilidade SEMINÁRIO OCUPAÇÃO DISPERSA DO TERRITÓRIO URBANO Universidade de Aveiro, 7 de Março de 2008 Custos e externalidades da mobilidade H. Martins 1, M. Lopes 1, P.Gomes 2 e J. Silva 1 1 Departamento de Ambiente

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Outono 2014

Boletim Climatológico Sazonal Outono 2014 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Outono 2014 O outono 2014 (setembro, outubro e novembro) em Portugal Continental foi o 2º mais quente e mais chuvoso desde 2000 (Fig. 1). A temperatura

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018

CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO JUNHO 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 9 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal ISSN 2183-1076 Boletim Climatológico Mensal Portugal Continental NOVEMBRO de 2014 CONTEÚDOS Resumo Situação Sinóptica Temperatura do Ar Precipitação Radiação Tabela Resumo mensal 1 2 3 4 7 8 Figura 1 Variabilidade

Leia mais

Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia. Hidrológica do Rio Guadiana

Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia. Hidrológica do Rio Guadiana Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia Hidrológica do Rio Guadiana A metodologia proposta baseia-se na integração de modelos hidrológicos com Sistemas de Informação Geográfica, de uma forma distribuída,

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2014 Resumo A primavera 2014 (março, abril e maio) em Portugal Continental foi caracterizada por valores médios da quantidade de precipitação inferiores

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2014

Boletim Climatológico Sazonal Verão 2014 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Verão 2014 Resumo O verão 2014 (junho, julho e agosto) em Portugal Continental foi caracterizado por valores médios da quantidade de precipitação próximos do

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL Ago 2009 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom Cristóvão da

Leia mais

WRF-Chem skill in simulating a Saharan dust event over Portugal

WRF-Chem skill in simulating a Saharan dust event over Portugal WRF-Chem skill in simulating a Saharan dust event over Portugal CESAM Departamento de Física Universidade de Aveiro J. C. Teixeira -- A. C. Carvalho -- A. Rocha Introdução Camada Limite Planetária (CLP)

Leia mais

Monitoria da época chuvosa e actualização da Previsão Climática Sazonal para o período de Dezembro 2017 à Fevereiro 2018

Monitoria da época chuvosa e actualização da Previsão Climática Sazonal para o período de Dezembro 2017 à Fevereiro 2018 Instituto Nacional de Meteorologia DEPARTAMENTO DE PLANIFICAÇÃO E PESQUISA www.inam.gov.mz Dezembro de 2017 Edição N o 26 Monitoria da época chuvosa e actualização da Previsão Climática Sazonal para o

Leia mais

Climatológico Sazonal. Boletim Climatológico Sazonal Primavera de 2017

Climatológico Sazonal. Boletim Climatológico Sazonal Primavera de 2017 ISSN 2183-1084 Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2017 Resumo A primavera (março, abril e maio) em Portugal Continental foi muito quente e muito seca (Figura 1). Foi a 3ª primavera mais quente desde

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO

Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO Boletim Climatológico Mensal SETEMBRO CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 07 Outros elementos

Leia mais

Figura 1 Evolução da distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 maio e em 15 junho de 2012.

Figura 1 Evolução da distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 maio e em 15 junho de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 junho Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015

Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015 ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Primavera 2015 A primavera de 2015 (março, abril e maio) em Portugal Continental foi muito quente e muito seca (Figura 1). Neste trimestre a média da

Leia mais

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO O programa de monitoramento meteorológico da Veracel, sob responsabilidade área de Tecnologia Florestal, tem como objetivo gerar conhecimento sobre as condições climáticas

Leia mais

Boletim Climatológico Sazonal Inverno de 2015/16. Climatológico Sazonal

Boletim Climatológico Sazonal Inverno de 2015/16. Climatológico Sazonal ISSN 2183-1084 Resumo Boletim Climatológico Sazonal Inverno 2015/16 O inverno 2015/2016 (dezembro, janeiro e fevereiro) em Portugal Continental classificou-se como muito quente em relação à temperatura

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO JULHO 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 9 Instituto Português

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2019 Portugal Continental Resumo 2 Situação Sinóptica 3 Temperatura do ar 4 Precipitação 7 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL

NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL NOTA EXPLICATIVA DA INFORMAÇÃO SOBRE PRODUÇÃO EM REGIME ESPECIAL Dezembro 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom Cristóvão

Leia mais

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ

BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS PARA O ESTADO DO PIAUÍ Teresina - PI Dezembro(2015)/Janeiro(2016)/Fevereiro(2016) Rua 13 de Maio, 307, 4º, 5º e 6º Andar Centro CEP 64.001-150 - www.semar.pi.gov.br Teresina

Leia mais

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010 Desafios, Estratégias e Instrumentos de Sustentabilidade para o Ambiente Urbano Carla Silva Serpa, 20/11/2010 SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE URBANA O PAPEL DO AMBIENTE

Leia mais

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário...

Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário... ÍNDICE Agradecimentos... I Resumo... III Abstract... IV Índice... V Índice de figuras... X Índice de gráficos... XXII Abreviaturas... XXIII Glossário... XXIV CAPÍTULO 1 1.1. - Introdução... 1 1.2. - Metodologia

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro2009

Boletim Climatológico Mensal Setembro2009 Boletim Climatológico Mensal Setembro2009 CONTEÚDOS IM, I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 06 Precipitação Total 08 Outros

Leia mais

Resumo Climatológico - Setembro de 2017 Mensal e Ano Hidrológico

Resumo Climatológico - Setembro de 2017 Mensal e Ano Hidrológico Resumo Climatológico - Setembro de 2017 Mensal e Ano Hidrológico Défice de precipitação O mês de setembro de 2017 em Portugal Continental foi o mais seco dos últimos 87 anos (Figura 1), classificando-se

Leia mais

à frente do nosso tempo Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF

à frente do nosso tempo Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF Análise dos Incêndios Florestais em Portugal e Avaliação do Índice de Risco de Incêndios Florestais ICRIF Lourdes Bugalho, Luís Pessanha, Lourdes.Bugalho@meteo.pt Luis.Pessanha@meteo.pt 1 Instituto de

Leia mais

Previsão Mensal para o Continente 25 set / 22 out de 2017

Previsão Mensal para o Continente 25 set / 22 out de 2017 Previsão Mensal para o Continente 25 set / 22 out de 2017 CONTEÚDOS Previsão Mensal para o Território do Continente (Data de referência para a previsão: 25/09/2017) Período de 25/09 a 22/10 de 2017 IPMA,

Leia mais

Tempo e Clima TEMPO TEMPO CLIMA. Prof. À condição atual denomina-se: À condição média denomina-se:

Tempo e Clima TEMPO TEMPO CLIMA. Prof. À condição atual denomina-se: À condição média denomina-se: Tempo e Clima Prof. Condição atual, mostrando a ocorrência de uma tempestade Para um dado local, o estado da atmosfera pode ser descrito tanto em termos instantâneos, definindo a condição atual, a qual

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

PROJETO SONDA: MONITORAMENTO DOS DADOS DA PLATAFORMA DE OURINHOS.

PROJETO SONDA: MONITORAMENTO DOS DADOS DA PLATAFORMA DE OURINHOS. PROJETO SONDA: MONITORAMENTO DOS DADOS DA PLATAFORMA DE OURINHOS. Débora Moreira de Souza, Jonas Teixeira Nery. Universidade Estadual Paulista Campus de Ourinhos. http://www.ourinhos.unesp.br. A proposta

Leia mais

Jorge Marques. Sílvia Antunes. Baltazar Nunes. Susana das Neves Pereira da Silva. Liliana Antunes. Carlos Dias

Jorge Marques. Sílvia Antunes. Baltazar Nunes. Susana das Neves Pereira da Silva. Liliana Antunes. Carlos Dias Determinação dos ótimos térmicos em relação à mortalidade anual: Análise de Porto, Coimbra e Lisboa Jorge Marques jorge.marques@ipma.pt Sílvia Antunes silvia.antunes@ipma.pt Baltazar Nunes baltazar.nunes@insa.min-saude.pt

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGAÇÃO

CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGAÇÃO CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGAÇÃO 6.1 Conclusões CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGAÇÃO 6.1 Conclusões A aplicação de modelos matemáticos

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 44 CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E KöPPEN Existem várias classificações climáticas. Entre elas, pode ser citada a da geógrafa LYSIA MARIA C. BERNARDES,

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008

Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008 Boletim Climatológico Mensal Agosto 2008 CONTEÚDOS IM 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática Mensal 05 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Outros elementos

Leia mais

CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1º. Objecto e Âmbito

CAPÍTULO I. Disposições gerais. Artigo 1º. Objecto e Âmbito CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Objecto e Âmbito 1. O presente regulamento estabelece as regras e os critérios de ocupação, uso e transformação do solo e respectiva execução, aplicáveis à área

Leia mais

Resumo Climatológico Maio de 2019

Resumo Climatológico Maio de 2019 Resumo Climatológico Maio de 2019 O mês de maio de 2019 em Portugal continental classificou-se como muito quente em relação à temperatura do ar e extremamente seco em relação à precipitação (Figura 1).

Leia mais

Como é feita a previsão do tempo? Samantha Martins Meteorologia Estação Meteorológica do IAG-USP

Como é feita a previsão do tempo? Samantha Martins Meteorologia Estação Meteorológica do IAG-USP Como é feita a previsão do tempo? Da observação à previsão Samantha Martins Meteorologia Estação Meteorológica do IAG-USP Sobre mim: Samantha Martins Almeida, meteorologista da Estação Meteorológica do

Leia mais

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola Quinta do Vallado, Vilarinho dos Freires Branca Teixeira 15 de abril de 2013 Estações climáticas automáticas: 5 distribuídas ao longo da RDD Situadas a uma altitude

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal

Boletim Climatológico Mensal Boletim Climatológico Mensal ABRIL2008 CONTEÚDOS IM 02 Resumo Mensal 03 Resumo das Condições Meteorológicas 04 Caracterização Climática Mensal 04 Temperatura do Ar 05 Precipitação 07 Outros elementos 08

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de Agosto e em 15 de Setembro de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 de setembro Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL. RNTGN Rede Nacional de Transporte de Gás Natural Seminário ERSE - 13 de Julho de Lisboa

PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL. RNTGN Rede Nacional de Transporte de Gás Natural Seminário ERSE - 13 de Julho de Lisboa PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL RNTGN Rede Nacional de Transporte de Gás Natural 2009-2010 Seminário ERSE - 13 de Julho de 2010 - Lisboa RNTGN Rede Nacional de Transporte de Gás Natural TER CCCGT

Leia mais

Abril Portugal Continental ISSN

Abril Portugal Continental ISSN ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Abril 2016 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 2 Precipitação 4 Monitorização da Seca 5 Radiação 6 Tabela Resumo Mensal 7 Instituto

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO - 2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JULHO/2016 La Niña 2016-2017 A temperatura da superfície do mar nas regiões dos Niños

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

COMUNICAÇÃO PROFERIDA PELO DR

COMUNICAÇÃO PROFERIDA PELO DR COMUNICAÇÃO PROFERIDA PELO DR. JORGE CRUZ MORAIS, ADMINISTRADOR DA EDP E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIA, DURANTE O I CONGRESSO NACIONAL DE SEGURANÇA E DEFESA, NO DIA 24 DE JUNHO DE 2010

Leia mais

Meteorologia e vento Metodologias de mapeamento eólico Resultados do Mapeamento Eólico no Brasil Aquisição e Tratamento de Dados de campo Pesquisas

Meteorologia e vento Metodologias de mapeamento eólico Resultados do Mapeamento Eólico no Brasil Aquisição e Tratamento de Dados de campo Pesquisas XIJEELB Universidade Federal de Uberlândia Abril de 2010 Mapas Eólicos no Brasil Fernando Ramos Martins Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Centro de Ciências do Sistema Terrestre Centro de Previsão

Leia mais