PROJETO TANGRAM. Construindo Possibilidades
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- Juan da Mota Ventura
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1 PROJETO TANGRAM Construindo Possibilidades
2 Política de Prevenção das DST/Aids para Crianças, Adolescentes e Jovens em Situação de Rua na Região Central da Cidade de São Paulo
3 PROJETO TANGRAM construindo possibilidades Assim como no quebra-cabeça, o Projeto Tangram busca integração ao juntar peças - saúde, assistência social e arte -educação para reduzir a vulnerabilidade às DST/Aids entre crianças, adolescentes e jovens em situação de rua na Cidade de São Paulo.
4 PROJETO TANGRAM construindo possibilidades Projeto que envolve o poder público e três organizações não-governamentais na região central da Cidade de São Paulo Acompanhado pelo CTA Henfil e operacionalizado por três ONG: CEDECA Paulo Freire Casa Joselito Lopes Moradia Associação Civil Casas Taiguara Associação de Apoio ao Projeto Quixote
5 O Problema Visibilidade dos corpos de crianças, adolescentes e jovens nas calçadas do centro da cidade de São Paulo. Meninos e Meninas: Peregrinam na rua em busca de algo que talvez não encontraram em suas comunidades ou nas escolas Obstinados a fazer dali o lugar de acolhida de suas existências. Impossibilitados de encontrar inserção no grupo social de origem transformam a rua em sua moradia, definidora de um lugar social.
6 Os serviços ONG e OG já trabalham na óptica da AS: equipes multidisciplinares, destaque para o trabalho dos educadores de rua,a reconstrução dos vínculos familiares, conquista da cidadania e garantia dos direitos humanos, dificuldade em acessar os serviços de saúde despreparo dos profissionais dos serviços para encaminhar as demandas desta população (preconceito), ausência da abordagem sistemática das questões ligadas à prevenção de DST/Aids.
7 Pressupostos para a construção do Projeto Os princípios de prevenção em DST/Aids As causas do Problema. As ações em rede 7
8 Prevenção em DST/Aids Construir estratégias de prevenção em DST/AIDS requerer: compreensão e escuta da complexa trama das condições da vida social e singular de um sujeito ou grupo, que o tornam vulnerável às DST. Será implicando o sujeito em suas questões que este poderá ascender para a proteção à sua vida. 8
9 Existem causas econômicas, sociais, contextuais e subjetivas para alguém transformar a rua em moradia. 1. Aspectos econômicos Distribuição de renda, desigualdade social, desemprego, ausência de políticas de moradia, processo de transformação da cidade Aspectos sociais e subjetivos 3. Aspectos políticos 9
10 2. Aspectos sociais e subjetivos Os aspectos da configuração social do mundo em que esses jovens surgem e que suas famílias estão inseridas, constituem marcas a serem engendradas na configuração psíquica desses sujeitos. O ser humano não nasce já constituído como humano, apenas em função de sua herança genética, é necessário que o corpo/bebê seja transformado em humano, sujeito falante e desejante instalado num grupo social, pelo adulto/mãe que o gesta ou o acolhe. 10
11 Chega num grupo social de uma Cultura constituída de lugares simbólicos, significados, valores, formas de relações, interdição... préexistentes a chegada desse humano. Mas, será definidora do lugar que esse futuro sujeito se instalará, marcando o seu jeito singular de decodificar o mundo e nele se relacionar. Cabe a sociedade cumprindo pacto social viabilizar inserção social Propiciando reconhecimento social e narcísico 11
12 3. Aspectos políticos e sociais Marco legal Estatuto da Criança e adolescente ECA Proteção social a criança e a família Construção de cidadania para esse segmento Diálogo entre políticas sociais (assistência social, saúde, educação, cultura) 12
13 Sob a ótica de que meninos e meninas na rua: Denunciam as mazela da cultura Anunciam um pedido de inserção na vida cultural Continuam sendo sujeitos de direitos Surge o Projeto Tangram com o desafio de: Trabalhar junto com os meninos e meninas e não por eles ou para eles. 13
14 As peças: 1. SENSIBILIZAÇÃO: GARANTINDO DIREITOS CEDECA Paulo Freire Casa Joselito Lopes 2. ARTE-EDUCAÇÃO É PREVENÇÃO Moradia Associação Civil Casas Taiguara 3. QUIXOTE NA RUA Associação de Apoio ao Projeto Quixote 4. GT Grupo de trabalho polo integrador monitoramento das ações
15 1. SENSIBILIZAÇÃO: GARANTINDO DIREITOS CEDECA Paulo Freire Casa Joselito Lopes CTA Henfil Oferecer subsídios nas temáticas da sexualidade, prevenção das DST/aids, políticas Públicas e garantias de direitos aos profissionais dos serviços de saúde e assistência social, que atuam nas esferas governamental e não-governamental Atividades com os profissionais de saúde e assistência social e arte educadores:
16 2. ARTE-EDUCAÇÃO É PREVENÇÃO Moradia Associação Civil Casas Taiguara Atividades desenvolvidas com as crianças adolescentes e jovens: Oficinas de Oficinas de capoeira; percussão nordestina; fotografia; sexualidade e prevenção; Sessão pipoca (exibição de filmes). Terapia comunitária.
17 3. QUIXOTE NA RUA Associação de Apoio ao Projeto Quixote Atividades desenvolvidas com as crianças, adolescentes e jovens na rua: Oficinas de Hip Hop (rap, break, grafite e MC); sexualidade e prevenção às DST/Aids; Jogos Lúdicos Construção do vídeo Tangram
18 Avanços:. Criação e efetivação de uma política pública de garantia de direitos, em especial o direito à saúde para crianças, adolescentes e jovens em situação de rua;. Fortalecimento do trabalho conjunto, das ações em rede, com o objetivo da redução da vulnerabilidade às DST/HIV/aids;
19 Avanços:. Diálogo transparente, com direção política e social apontada para cidadania, entre as esferas governamentais e não-governamentais;. Formação continua e qualificada dos profissionais dos serviços de saúde e assistência social, na perspectiva de instrumentalizá-los para uma intervenção crítica e propositiva com as crianças, adolescentes e jovens em situação de rua.
20 Avanços:.Sensibilização da equipe das UBS locais para assegurar, com prioridade, a efetivação do direito à saúde de crianças, adolescentes e jovens em situação de rua;.garantia do direito ao atendimento em saúde de meninos e meninas, quando desacompanhados ou sem documentação;.
21 Avanços:.Acesso aos insumos de prevenção pelas crianças, adolescentes e jovens e profissionais que atuam na rua;.elaboração de materiais lúdico pedagógico para questões das DST/Aids em intervenção na rua; Arte educação como instrumental na prevenção.protagonismo dos meninos e meninas em situação de rua;
22 CONTINUIDADE PROJETO TANGRAM Construindo Possibilidades
23 CONTINUANDO O TANGRAM 1.Sensibilizando Garantindo direitos Ações de acompanhamento nas instituições que participaram do processo 2. Arte-educação é prevenção CASA TAIGUARA DE CULTURA E PREVENÇÃO Setembro/ 2008 imóvel no centro da cidade de São Paulo. Atividades culturais, educativas - ações de prevenção às DST/Aids Envolver a comunidade local para se firmar como um pólo cultural e de combate às DST / Aids. 3. Quixote na Rua Reprodução de materiais das atividades na rua
24 Entendemos que trabalhos como esse geram oportunidades de criar relações, construir laços, compromissos e valores, que propiciam os caminhos da tolerância entre os humanos.
25 Obrigada Solange Maria S. Oliveira CTA Henfil Rua Libero Badaró, Sé - São Paulo SP (11) ctahenfil@prefeitura.sp.gov.br smsoliveira@prefeitura.sp.gov.br
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