Boas Práticas. O trabalho não é coisa de crianças ARGENTINA. Ministério do Trabalho e Segurança Social da província de Santa Fe

Transcrição

1 Ministério do Trabalho e Segurança Social da província de Santa Fe Comissão Provincial para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (COPRETI) Província de Santa Fe ARGENTINA

2 Índice Antecedentes... 2 Linhas estratégicas... 2 Ação... 2 Êxitos... 3 Sustentabilidade... 3 Lições aprendidas... 3 Condições necessárias... 4 Referências

3 Antecedentes A Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil na Argentina (CONAETI), convida aos estados provinciais através das COPRETIs (comissões provinciais) a somar ações de uma agenda compartilhada para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. A Comissão Provincial para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (CoPreTi) de Santa Fe que está formada por vários organismos do Estado provincial, organismos de Estados municipais, associações de grêmios, empresas e câmaras de empregadores, assim como por diferentes organizações não governamentais (ONG) que trabalham a problemática do trabalho infantil. Linhas estratégicas Atenção, sensibilização, informação Ação A colocação em prática desta iniciativa se determinou nas mesas de trabalho regional por Nodo (PEP) e em base ao Estudo e diagnóstico sobre o Trabalho Infantil na província de Santa Fe (2010). A intervenção está focalizada na área rural de produção de cultivos com demanda intensiva de mão-de-obra como as zonas produtivas de: frutas (morangos), cenouras, batatas, algodão, cana-de-açúcar, verdura de folha e lixões (depósito de resíduos) urbanos. A abordagem integral para a proteção da infância nas zonas de cultivo se leva a cabo através da modalidade de Centros de Cuidado Infantil (CCI). A proteção da primeira infância implica um cronograma de planificação baseado nos princípios de: acesso à saúde (equipe médico, enfermaria, nutricionista, pediatria, assistente social, psicóloga), descanso (os CCI são equipados com berços e camas para cada menino e menina em forma setorizada), jogo e recreação (cada CCI desenvolve cursos de jogo e recreação durante cada jornada diária) e cuidado do corpo e higienização (as mães cuidadoras abordam em modo particular temas vinculados com cuidado do próprio corpo e tarefas periódicas de asseio). Nos casos dos CCI com apoio escolar ou jornada escolar estendida, os auxiliares docentes 2

4 desenvolvem espaços para leitura, escritura e exercícios derivados das instituições educativas vinculadas. Êxitos Se ganhou experiência ao interatuar com o Estado e com organismos internacionais. Se enriqueceu o conhecimento sobre como opera um determinado espaço de políticas ou um agente de políticas. Se reconheceu o valor da organização por parte dos formuladores das políticas. Se incrementou a participação de grupos tradicionalmente excluídos no processo de formulação de políticas (mulheres, indígenas, campesinos pobres, jovens, etc.). Se estabeleceram novas alianças com atores relevantes, tais como os meios de comunicação. Sustentabilidade Quando os trabalhadores defendem os Centros de Cuidado Infantil (CCI), o fenômeno de apropriação é notável. Em matéria laboral, os CCI constituem a cara oposta à clássica visão punitiva, de sanções, castigos em base a irregularidades que não sempre gera resultado mais que para importantes titulares esporádicos. Esta outra cara de abordagem integral, proteção de infância, perspectiva de gênero em modo transversal, trabalho decente e igualdade de oportunidades requere de mais acordos, mais tempos, resultados sustenidos e participação de empregadores, sindicatos, municípios, comunas e ONG junto al Estado. Lições aprendidas Aplicar um enfoque de direitos à intervenção na primeira infância. Superar a velha discussão entre políticas universais e focalizadas, harmonizando as aspirações de desenvolvimento humano, equidade e igualdade, partindo da obrigação de que todo povo goze de bem-estar social. 3

5 Condições necessárias Existem questões que se devem ter em consideração: As mudanças de governos comunais ou municipais, autoridades, secretários em localidades pequenas pode ser uma variável a ter em conta para o fortalecimento do programa, recâmbios ou agendas de conduções sindicais ou gremiais que não sempre priorizam a temática em particular. Na formação docente para o cuidado da primeira infância, se observaram importantes problemas na ausência de ferramentas para trabalhar com meninos e meninas em casos de extrema vulnerabilidade de direitos. É fundamental compreender que se abordam especificamente situações de TI em zonas rurais e de cultivos. Pelo qual é central conhecer o ciclo produtivo, a evolução do mesmo, a transformação dos atores, as migrações internas e externas, os circuitos educativos rurais, as distancias e falta de coberturas nestas zonas, assim como outras variáveis culturais, étnicas, econômicas e sociais. Referências Web da instituição: Publicação "Diagnóstico Qualitativo do Trabalho Infantil na província de Santa Fe (2010)": Vídeo: 4

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