Endodontia. Curso Técnico em Saúde Bucal Aula disponível: Aula 01. Blumenau Complexo Educacional
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1 Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Aula disponível: Endodontia Professor Bruno Aleixo Venturi Aula 01
2 Endodontia
3 Endodontia É o ramo da Odontologia que estuda a morfologia, fisiologia e patologia da polpa, bem como o tratamento e a prevenção de alterações pulpares.
4 O maior percentual das urgências/ emergências odontológicas é de origem endodôntica.
5 A pulpite é classificada como uma das piores dores, juntamente com a crise renal.
6 Em 1780, um artista do sul da França esculpiu em marfim uma réplica de um molar humano, com aproximadamente 10 centímetros de altura, que se abre mostrando em sua parte esquerda um verme devorando um homem. Em sua parte direita a dor de dente se equipara aos tormentos do inferno.
7 A peça se encontra no Museu Alemão - Deutsches Medizinhistorisches, Ingolstadt.
8 Anatomia Pulpar
9 Polpa dentária A polpa é formada de um feixe vásculo-nervoso que penetra no dente através do forame radicular, localizado no ápice da raiz. Assim o dente comunica-se com todo o corpo.
10 Funções da polpa Indutora: a polpa primi;va tem papel de induzir a diferenciação do epitelio bucal em lamina dentaria. Formação: devido a presença dos odontoblastos produtores da matriz orgânica da den;na. Nutrição: a polpa é responsável pela nutrição da den;na através dos odontoblastos e seus prolongamentos e pelos elementos nutrientes. Defesa: produção de den;na terciária. Sensibilidade: responsável pela sensibilidade den;nária (feixes nervosos).
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13 CÂMARA PULPAR Polpa coronária
14 CÂMARA PULPAR Polpa coronária
15 CÂMARA PULPAR Polpa coronária CANAL RADICULAR Polpa radicular
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18 Ápice radicular
19 Ápice radicular Forame Radicular
20 Causas das Pulpopatias
21 Causas das Pulpopatias
22 Causas das Pulpopatias Bactérias
23 Causas das Pulpopatias Bactérias Injúrias Térmicas
24 Causas das Pulpopatias Bactérias Injúrias Térmicas Injúrias Químicas
25 Causas das Pulpopatias Bactérias Injúrias Térmicas Injúrias Químicas Danos mecânicos
26 Bactérias Cáries: contato com a polpa dentária.
27 Bactérias Cáries: contato com a polpa dentária.
28 Injúrias térmicas Sobreaquecimento devido a falta de irrigação.
29 Injúrias química Eroção dentária severa devido a refluxo.
30 Danos mecânicos
31 Calcificações Trauma, sobreaquecimento entre outros.
32 Inflamação pulpar A inflamação é um processo biológico de resposta à esfmulos agressores, que busca a sua eliminação e o reparo das estruturas subme;das. Suas caracterís;cas são evidenciadas tanto micro quando macroscopicamente.
33 Inflamação pulpar Microscópicos: substâncias e parfculas que exercem função de avisar, a presença de um dano, um corpo estranho ou uma substância estranha: são os mediadores químicos da inflamação. Esse é um processo que envolve os leucócitos e sua capacidade migração para o local do esfmulo inflamatório. * Infiltrado inflamatório
34 Inflamação pulpar Macroscopicamente: temos o aspecto vascular, em que há vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos, hiperemia (aumento no fluxo sangüíneo),e aumento da permeabilidade vascular. Em decorrência (porém simultâneo) a esta, existe um aspecto exsuda;vo, que consiste no edema (inchaço), o exsudato purulento (o pus) e desorganização das fibras colágenas para o local do esfmulo inflamatório.
35 Consequências dos mediadores químicos: Vasodilatação Aumento do fluxo sanguíneo Escapamento vascular com edema
36 Pulpite: resposta inflamatória da polpa frente a uma agressão.
37 Classificação das pulpites Pulpite reversível Crônica Pulpite irreversível Aguda
38 Pulpite reversível Nesse caso a polpa reage a um agente agressor aumentando a corrente sanguínea na região. A inflamação é pequena, a polpa aumenta de volume no confinado espaço da câmara pulpar e causa dor. Se o esfmulo agressor cessar, a condição retorna a normalidade sem deixar sequelas. Ou seja, é um quadro reversível.
39 Pulpite reversível * Restauração fraturada
40 Pulpite irreversível Pulpite Aguda: neste caso a polpa não possui contato com o meio exterior. Assim a pressão interna, causada pelos exsudatos provenientes da inflamação, causa uma dor forte no paciente que não é resolvida com analgésicos (apenas abrandada). A morte pulpar ocorre com maior rapidez. Pulpite crônica: neste caso existe contato da polpa com o meio exterior. É uma forma de pulpite assintomá;ca, pois como não existe confinamento, os exsudatos da inflamação são drenados para o meio bucal e não comprime a polpa. O processo de mor;ficação acontece mais lentamente.
41 Pulpite irreversível Pulpite Aguda Pulpite Crônica
42 Por que a pulpite aguda dói mais?
43 Por que a pulpite aguda dói mais?
44 Por que a pulpite aguda dói mais? Devido ao aumento da pressão interna, a polpa aumenta de volume porém não tem para onde se expandir.
45 Necrose pulpar Ocorre a morte das células da polpa. Geralmente acompanhado de lesão no periápice. * Teste nega;vo aos esfmulos térmicos.
46 Necrose pulpar Ocorre a morte das células da polpa. Geralmente acompanhado de lesão no periápice. * Teste nega;vo aos esfmulos térmicos.
47 Fístula A [stula é um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe infecção em a;vidade. Tem como função drenar material purulento.
48 Abcesso dentário Conceito: coleção purulenta circunscrita envolvendo os tecidos que circundam a porção apical de um dente, representando por um foco de supuração apical. Apresenta-se com uma dor aguda, tumefação e manifestações sistêmicas, de acordo com o confronto (virulência-resistência), seguidas por febre, cefaleia, linfadenopa;a, marcando o estado agudo.
49 Abcesso dentário
50 Sinais e Sintomas - Dor - Aumento de volume - Rubor - Febre - LinfonopaRa - Trismo
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53 Angina de Ludwig A Angina de Ludwig é um processo infeccioso que consiste em uma celulite do tecido conec;vo cervical e assoalho da boca, normalmente de origem dentária. Apresenta risco de morte por sufocamento deve-se a progressão rápida da doença cuja tumefação que envolve a região cervical pode causar edema de glote, e em seguida se estender para os espaços faríngeos.
54 Angina de Ludwig Paciente N.S.B. 37 anos. Ao exame clínico observou-se uma área com edema acentuado na região submandibular bilateral, estendendo a toda região cervical.
55 Angina de Ludwig
56 Angina de Ludwig
57 Angina de Ludwig
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59 Cuidado - Abcesso em crianças devido a evolução rápida - Paciente imunossuprimidos - Abcesso inferior bilateral - Dificuldade em respirar - Paciente evoluindo mesmo com an;bio;coterapia
60 Tratamento de canal escurece o dente?
61 Não, porém quando há (necrose) o ferro reage com o sulfeto de hidrogênio e forma o sulfeto de ferro, desta forma o dente fica com tonalidade acinzentada. Tratamento de canal realizado de forma inadequada, deixando restos de polpa no interior da câmera pulpar. O tratamento adequado não apresenta risco de escurecimento dental.
62 No último dia 5 de abril de 2017, a modelo Renata Banhara foi internada sentindo fortes dores de cabeça. O diagnóstico foi de uma infecção bacteriana que começou em um dente e se espalhou para o cérebro e para as pernas. Portal de NoScias R7.
63 Seio saudável Sinusite Seio frontal Seio inflamado Seio esfeinoidal Seio etimoidal Septo Excesso muco Infecção seio Seio maxilar
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65 Urgências e emergências em odontologia
66 Obrigado pela atenção!
PULPOPATIAS 30/08/2011
Funções da polpa PULPOPATIAS Produtora Nutrição Sensorial Protetora Biologicamente, é a dentina que forma a maior parte do dente e mantém íntima relação com a polpa dental, da qual depende para sua formação
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