Orçamento Público Prof. Lucas Silva

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1 Assistente em Administração Orçamento Público Prof. Lucas Silva

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3 Orçamento Público Professor Lucas Silva

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5 Edital ORÇAMENTO PÚBLICO: 2. NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS 2.1. PPA, LDO, LOA e LRF Princípios orçamentários. Aspectos gerais da legislação Proposta e dotação orçamentária. Créditos adicionais Receitas e despesas públicas Diárias, ajuda de custo e fundo de caixa. BANCA: FAURGS CARGO: Assistente em Administração

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7 Questões da última prova 25. No que tange ao PPA, à LDO e à LOA, observe as afirmações abaixo. I As iniciativas pertinentes ao PPA de um governo se esgotam no próprio mandato, em nada interferindo no mandato subsequente. II Ao assegurar a vigência no primeiro ano de gestão de um mandato, tanto da LOA deixada pelo antecessor, quanto do último ano do seu PPA, o legislador quer, entre outros aspectos, assegurar a continuidade administrativa e a compatibilidade entre os dois textos. III É possível que, embora eleito com determinada plataforma de iniciativas, um governo tenha que executar, no primeiro ano de mandato, tanto um plano quanto um orçamento em alguma medida contrários às suas promessas de campanha. IV Em época de inflação ascendente, recomenda-se, primeiro, estimar as despesas para, somente após, fixar as receitas. V No caso de impasses políticos, em que sendo aprovada a proposta da LOA, o setor público literalmente para, pois, em razão do Princípio da Legalidade, nada pode ser feito sem a lei que o assegure, no caso, a LOA. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas I e II c) Apenas II e III d) Apenas III e IV e) Apenas III, IV e V 27. Com relação ao processo de planejamento e orçamento da União, assinale as afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso). ( ) No caso da União, a proposta do PPA deve ser apreciada pelo Congresso, enquanto a da LDO transita apenas pelas respectivas Comissões, e a da LOA é apreciada pelo Senado. ( ) De acordo com a Constituição Federal, não é permitido fazer constar na proposta orçamentária as operações de crédito mediante antecipação de receitas. ( ) Considerando a autonomia administrativa e de gestão financeira e patrimonial (art. 207 da CF), das Instituições Federais de Ensino Superior, os seus orçamentos, assim como o das demais entidades, devem constituir peças complementar à parte da proposta de LOA da União.

8 ( ) Créditos suplementares, especiais e extraordinários constituem espécie do gênero créditos adicionais. ( ) Ao estabelecer que a LOA compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos e o da seguridade social, o legislador não apenas quer maior transparência, como também deseja sublinhar as diferenças que regem as dinâmicas desses processos, receitas e despesas. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) F F F V V. b) F V F V V. c) F F V V V. d) V F V- F F. e) V V F V V. 31. Com relação ao marco regulatório do sistema de planejamento e orçamento, observe as afirmações abaixo e assinale com V (verdadeiro) ou F (falso). ( ) A Constituição Federal, assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não deixa margem a dúvidas ao estabelecer que as competências de cada ente da federação são exclusivas a cada um. ( ) A denominação de "complementar" à LRF deve-se ao fato de que esta preenche as lacunas até então existentes nas leis ordinárias e nas medidas provisórias em matéria de gestão fiscal. ( ) Compete à LDO definir as metas e as prioridades da Administração Pública, bem como estabelecer a política de aplicação das agências financeira oficiais de fomento. ( ) Compete à União instituir o imposto territorial rural receita federal -, todavia, por iniciativa das Câmaras, determinadas áreas poderão ser declaradas urbanas e passar a recolher o imposto territorial urbano receita municipal. ( ) Taxas, impostos e empréstimos compulsórios, entre outros, são gêneros da espécie tributos. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V F F V V. b) V F V F V. c) F V F V F. d) F F V F V. e) F F V V F. Gabarito: 25. C 27. A 31. E

9 Orçamento Público ORÇAMENTO PÚBLICO Orçamento Público = Instrumento de Planejamento e Execução das Finanças Públicas Por que é importante? Para evitar desequilíbrios nas finanças públicas; Para que receitas e despesas estejam equilibradas. Pontos de Atenção em relação ao orçamento no Brasil: Lei de iniciativa do Poder Executivo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem faz Presidente da República Governador Prefeito Aprovada pelo Legislativo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem aprova Congresso Nacional Assembleia Legislativa Estadual Câmara Municipal de Vereadores Estima receitas e fixa despesas a serem executadas em um exercício financeiro; Exercício Financeiro = Período em que as receitas previstas serão arrecadadas e as despesas fixadas serão executadas pelo ente público; Lei nº 4.320/1964: Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL Ou seja, a lei que irá instituir o Orçamento terá vigência de 1 ano (1 Exercício Financeiro). Essa lei (que constitui o orçamento) é conhecida como Lei Orçamentária Anual (LOA). 9

10 PONTOS DE ATENÇÃO ERRADO Fixa receitas e despesas ERRADO A LOA da União será executada por todos os entes da federação ERRADO Orçamento Público é Ato Administrativo do Executivo CORRETO Estima receitas e fixa despesas CORRETO Cada ente da federação terá a sua LOA CORRETO Orçamento Público é uma LEI CICLO ORÇAMENTÁRIO O ciclo orçamentário é dividido em 4 diferentes etapas, conforme ilustração abaixo: 1. Elaboração do Projeto: Formalização da proposta de orçamento, que servirá de base para o projeto de lei. 2. Apreciação, Aprovação, Sanção e Publicação: Esse projeto de lei, anteriormente elaborado, será discutido, aprovado (talvez emendado) e aprovado pelo Legislativo. Após isso, o executivo sanciona e publica. 3. Execução: É o processo no qual as receitas são arrecadadas e as despesas são realizadas dentro de um exercício financeiro. 4. Acompanhamento e Avaliação: Exercício dos controles interno e externo. 10

11 Questões 1. (37732) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários, Orçamento Público: Conceito, A Atividade Financeira do Estado, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro O orçamento é o mais eficaz instrumento de verificação prévia da utilização dos recursos públicos visto que, além de passar pela aprovação dos representantes políticos da população, fixa tetos para as despesas, que só podem ser realizadas mediante prévio empenho e, conforme o caso, após licitação. ( ) Certo ( ) Errado 2. (49811) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário A elaboração da proposta orçamentária pública, segundo a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do: a) Ministério da Fazenda. b) Poder Legislativo. c) Poder Judiciário. d) Ministério do Planejamento. e) Poder Executivo. 3. (77192) FEPESE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Orçamento Público: Conceito, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro Considere as seguintes afirmativas sobre as características do Orçamento Público: 1. Consiste no ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de ações a serem realizadas. 2. É realizado durante um período de tempo determinado, estimando o montante das fontes de recursos a serem arrecadados pelos órgãos e pelas entidades públicas. 3. Fixa o montante dos recursos a serem aplicados por entidades privadas na consecução dos seus programas de trabalho. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) É correta apenas a afirmativa 2. b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. e) São corretas as afirmativas 1, 2 e (86732) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário, Orçamento Público: Conceito, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa. ( ) Certo ( ) Errado 5. (86737) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Ciclo Orçamentário Com relação ao orçamento público e às suas aplicações no cenário brasileiro, julgue o item a seguir. No momento da promulgação da lei orçamentária anual, encerra-se a participação do Congresso Nacional no ciclo orçamentário. ( ) Certo ( ) Errado 11

12 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37732) Certo 2. (49811) E 3. (77192) B 4. (86732) Errado 5. (86737) Errado 12

13 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS RECEITAS Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas. Podem estar ou não previstas no orçamento RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que NÃO estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas, pois o ente é apenas depositário do recurso. Não estão previstas no orçamento Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, integram o patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro e, via de regra, por força do princípio da universalidade, estão previstas na LOA. Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação das receitas, a mera ausência formal desse registro não lhes retiram o caráter orçamentário, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, classificar como receita orçamentária toda receita arrecadada que represente ingresso financeiro orçamentário, inclusive a proveniente de operações de crédito. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONOMICA Quanto à categoria econômica, os 1º e 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam as receitas orçamentárias em Receitas Correntes e Receitas de Capital: 13

14 RECEITAS CORRENTES São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Classificam-se em: Tributárias Provenientes de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contribuições Provenientes de Contribuições Sociais, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Contribuição de Iluminação Pública, etc. Patrimoniais Provenientes da fruição do patrimônio do ente público. Por exemplo: Aluguel recebido em função de locação de imóvel em que o Estado é proprietário, rendimento sobre aplicações financeiras, dividendos de participações acionárias, etc. Agropecuária Exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias. Por exemplo: Venda de grãos. Industrial Provenientes de atividade econômica industrial, por parte do ente público. Serviços Provenientes da atividade econômica de prestação de serviços, por parte do ente público. Transferências Correntes São provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. São provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Outras Receitas Correntes Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. 14

15 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva RECEITA DE CAPITAL Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital NÃO provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto- Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente. Classificam-se em: Operações de Crédito Recursos provenientes da venda de títulos públicos ou da contratação de operações de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas. Alienação de Bens Provenientes da venda (alienação) de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. Amortização de Empréstimo Representa o retorno dos recursos anteriormente emprestados pelo ente público. Transferências de Capital São recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender Despesas de Capital. Outras Receitas de Capital São despesas não classificadas nos demais grupos. RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Receitas Extraorçamentárias = Ingressos Extraorçamentários Recursos financeiros de caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução Fianças Operações de Crédito por ARO Emissão de moeda Retenções em folha de pagamento 15

16 Consignações Depósitos Judiciais ATENÇÃO: Operações de Crédito Operações de Crédito por ARO Receita Orçamentária Receita Extraorçamentária ETAPAS (FASES) DA RECEITA PÚBLICA As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. PREVISÃO Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. LANÇAMENTO 16

17 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva O art. 53 da Lei nº 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situase no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. ARRECADAÇÃO Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. RECOLHIMENTO Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. DESPESAS Despesa pública é o conjunto de gastos realizados pelo ente público para o funcionamento e a manutenção dos serviços prestados à população. Classificam-se em: DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que dependem de dotação orçamentária para serem executados. DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que NÃO dependem de dotação orçamentária. São as devoluções de recursos que ingressaram como receitas extraorçamentárias. 17

18 DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS MOMENTO 1 MOMENTO 2 Receita Extraorçamentária Exemplos de despesa extraorçamentária: Devolução da caução recebida; Devolução de fianças; Despesa Extraorçamentária Pagamento de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária; Repasse das retenções em folha de pagamento; Repasse das consignações; Devolução depósitos judiciais; Pagamento dos restos a pagar. Importante lembrar que as despesas extraorçamentárias NÃO dependem de dotação orçamentária e NÃO precisam de autorização legislativa. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São os gastos que visam atender à demanda da população. Apenas podem ser executadas se houver autorização na Lei do Orçamento. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONÔMICA DESPESAS CORRENTES São aquelas que NÃO contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Exemplos: Despesas com material de consumo (material de escritório, material de limpeza, etc); Salários dos servidores; Despesas com serviços de terceiros para manutenção e conservação do patrimônio público. 18

19 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva DESPESAS DE CAPITAL São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Segundo a Lei nº 4.320/1963 são despesas de capital as despesas com investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos São os créditos orçamentários voltados para o planejamento e a execução de obras, aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras São os créditos orçamentários destinados a: Aquisição de imóveis, ou bens de capital já em utilização; Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; Constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Transferências de Capital São aquelas que outras pessoas do direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições. Exemplo: A União através de um convênio firmado com o Estado do Rio de Janeiro, transfere recursos para que o Governo do estado construa uma rodovia. É uma transferência de capital, pois o recurso será destinado para uma despesa de capital. Se fosse para uma despesa corrente, seria uma transferência corrente. FASES DA DESPESA PÚBLICA São fases (etapas) da despesa pública: FIXAÇÃO Refere-se ao limite de gastos, incluídos na Lei do Orçamento com base na previsão de receitas, a serem efetuados pela administração pública. A despesa da LOA não poderá ser ultrapassada (a não ser por adições de créditos na LOA Créditos Adicionais). 19

20 EMPENHO É o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. É o empenho que reserva dotação orçamentária para garantir o pagamento estabelecido. É no estágio do empenho que considera-se a despesa realizada. Lei 4.320/1964 no seu Art. 60: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho... Tipos de empenho: Ordinário Por estimativa Global Quando se sabe o valor exato do valor e o pagamento será realizado em uma única vez. Ex: compra de um automóvel Quando não se sabe exatamente o valor da despesa. Ex: Despesa com telefone e energia elétrica Quando se sabe o valor total da despesa, porém o pagamento é parcelado. Ex: Contrato de prestação de serviço de limpeza LIQUIDAÇÃO Lei 4.320/1964 Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 1º Essa verificação tem por fim apurar: I a origem e o objeto do que se deve pagar; II a importância exata a pagar; III a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II a nota de empenho; III os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. A liquidação é a fase que antecede o pagamento. Tem por objetivo verificar o direito do credor (fornecedor). Somente após essa verificação pode ocorrer o pagamento. PAGAMENTO Após a fase de liquidação (onde o credor prova o seu direito de receber) a autoridade competente ordena que o pagamento seja realizado. 20

21 Questões 1. (35522) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Despesas Públicas, Despesas Públicas Com relação à receita e à despesa pública, julgue o item seguinte. Para o governo, a compra de uma máquina agrícola à vista, a execução de despesa com serviços de terceiros e a devolução de caução são classificadas, respectivamente, como investimento público, despesa efetiva e despesa extraorçamentária. ( ) Certo ( ) Errado 2. (35587) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Receitas Públicas, Receitas Públicas Julgue o item seguinte, a respeito de receitas e despesas públicas. As receitas recebidas por ente público, originárias de outras pessoas de direito público ou privado, são classificadas como correntes ou de capital, de acordo com a categoria econômica da despesa que visam atender. ( ) Certo ( ) Errado 3. (35629) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Receitas Públicas, Estágios das Despesas Públicas De um governo municipal, considere os dados referentes ao exercício financeiro de X1: R$ (mil) Receita Prevista 9.000,00 Receita Lançada 8.900,00 Receita Arrecadada 8.700,00 Receita Recolhida 8.650,00 Despesa Fixada 9.000,00 Despesa Empenhada 8.600,00 Despesa Liquidada 8.350,00 Despesa Paga 6.000,00 Em obediência ao art. 35 da Lei nº 4.320/64, o valor das receitas e das despesas que pertencem ao exercício financeiro de X1 são, respectivamente, em milhares de reais: a) 9.000,00 e 9.000,00. b) 8.900,00 e 8.600,00. c) 8.700,00 e 8.600,00. d) 8.700,00 e 8.350,00. e) 8.650,00 e 8.000, (55341) ESAF 2010 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Despesas Públicas, Despesas Públicas A respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como despesa extraorçamentária, é correto afirmar: não alteram a situação patrimonial líquida, visto que são oriundos de fatos contábeis permutativos. ( ) Certo ( ) Errado 5. (55205) FCC 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Receitas Públicas, Receitas Públicas O recebimento pela União do valor correspondente a multas e juros de mora dos tributos compõe a fonte de receita denominada: 21

22 a) receita patrimonial; b) receita tributária; c) transferências correntes; d) outras receitas correntes; e) receita de serviços. 6. (55293) A CASA DAS QUESTÕES 2011 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN- TÁRIA Estágios das Despesas Públicas A realização de despesa sem prévio empenho é permitida quando não se pode determinar o montante exato da despesa. ( ) Certo ( ) Errado 7. (58506) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Despesas Públicas, Despesas Públicas A amortização de empréstimos decorrentes de antecipação de receita é uma despesa a) extraorçamentária. b) orçamentária de capital. c) orçamentária corrente. d) que depende de autorização legislativa para sua realização. e) que não afeta o saldo financeiro do exercício. 8. (49942) FCC 2002 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Receitas Públicas, Receitas Públicas A Lei nº 4.320, de 17/03/64, ao tratar da Lei de Orçamento e classificar a receita corrente, considera as multas e a cobrança da dívida ativa como receitas a) de capital. b) tributárias. c) patrimoniais. d) industriais. e) diversas. 9. (49945) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Classificações de Receitas Públicas, Receitas Públicas É exemplo de receita de capital: a) receita decorrente de prestação de serviços. b) receita industrial. c) receita da venda de títulos da dívida pública. d) receita decorrente da exploração de atividade agropecuária. e) receita de aluguéis, foros e laudêmios. 10. (49955) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Receitas Públicas O ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é a) o lançamento da receita. b) a inscrição em dívida ativa. c) o pagamento. d) o empenho. e) a liquidação. 11. (49958) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Receitas Públicas Para que uma receita orçamentária seja considerada como tal na execução da receita, é necessário que tenha sido a) prevista no orçamento, lançada, arrecadada e recolhida. b) prevista no orçamento, lançada, arrecadada. c) lançada e arrecadada. d) arrecadada e recolhida. e) arrecadada. 22

23 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva 12. (58511) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Despesas Públicas A redução da dotação orçamentária disponível referente a determinado item de despesa ocorre no estágio da despesa de a) liquidação. b) empenho. c) licitação. d) pagamento. e) recolhimento. 13 (58512) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Despesas Públicas Nas situações em que o Poder Público deva efetuar pagamentos de despesas contratuais sujeitas a parcelamento pode ser utilizado o empenho a) normal. b) global. c) por estimativa. d) ordinário. e) extraordinário. 14. (58528) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Despesas Públicas Quando ocorrer a anulação de um empenho, no exercício da sua emissão, a importância anulada será a) classificada como uma insubsistência passiva. b) registrada como uma receita extraorçamentária. c) considerada receita orçamentária. d) revertida à dotação. e) contabilizada como uma variação ativa, resultante da execução orçamentária. 15. (58532) FCC 2003 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Estágios das Despesas Públicas A verificação do direito adquirido pelo credor corresponde: a) à liquidação; b) à fixação; c) ao empenho; d) à licitação; e) ao pagamento. 23

24 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (35522) Errado 2. (35587) Certo 3. (35629) C 4. (55341) Certo 5. (55205) D 6. (55293) Errado 7. (58506) A 8. (49942) E 9. (49945) C 10. (49955) A 11. (49958) E 12. (58511) B 13. (58512) B 14. (58528) D 15. (58532) A 24

25 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A Constituição Federal define como instrumentos de planejamento do orçamento os abaixo descritos: Plano Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei Orçamentária Anual (LOA). CF Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o plano plurianual; II as diretrizes orçamentárias; III os orçamentos anuais. Vamos entender a função de cada um desses instrumentos. PLANO PLURIANUAL (PPA) CF Art º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA é o instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública. NÃO coincide com o mandato do Chefe do Poder Executivo. Possui vigência de 4 anos. PPA = Macro-objetivos a serem alcançados no período de 4 anos. ERRADO Forma Setorial Metas e Prioridades Despesas Correntes CORRETO Forma Regionalizada Diretrizes, Objetivos e Metas Despesas de Capital LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) Faz o meio de campo entre a PPA e a LOA; 25

26 Com base nos objetivos traçados na PPA, orienta a elaboração da LOA; CF Art º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A principal função da LDO é destacar o que é meta e prioridade para ser executado no exercício seguinte, orientando a elaboração da LOA; Deverá dispor sobre alterações na legislação tributária; Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) CF Art º A lei orçamentária anual compreenderá: I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. A LOA é uma única peça legislativa, porém contempla 3 orçamentos: ORÇAMENTO FISCAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Orçamento Fiscal: Contempla todos os poderes da União, seus órgãos de administração direta, autarquias, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Também estão nesse orçamento as empresas estatais dependentes. Orçamento de Investimento: Contempla as empresas estatais NÃO dependentes. Orçamento da Seguridade Social: Contempla a Previdência Social, Assistência Social e Saúde. 26

27 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva PRAZOS PARA ENVIO E DEVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LEI ORÇAMENTÁRIAS Prazos para envio no âmbito da União: Projeto ENVIO (Executivo para Legislativo) DEVOLUÇÃO (Legislativo para Executivo) PPA LDO LOA Até 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro do Chefe do Executivo Até 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até encerramento da sessão legislativa (22/12) Até encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07) Até encerramento da sessão legislativa (22/12) VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS Art. 167 da Constituição Federal São vedados: I o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; V a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; VII a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5º; IX a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 27

28 X a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. XI a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 28

29 Questões 1. (55157) ESAF 2010 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Prazos de Envio e Devolução (PPA, LDO, LOA) A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o Plano Plurianual PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e da Lei Orçamentária Anual LOA, é correto afirmar: a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício. b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles. d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, exceto no último ano de mandato do titular do executivo. e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 2. (86709) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Prazos de Envio e Devolução (PPA, LDO, LOA) Com relação aos orçamentos da União, aos projetos de leis em matéria de orçamento, à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e aos créditos orçamentários, julgue o item. O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial. ( ) Certo ( ) Errado 3. (86710) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Prazos de Envio e Devolução (PPA, LDO, LOA) Com relação ao orçamento público no Brasil, julgue o item seguinte. O período do plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder Executivo. ( ) Certo ( ) Errado 4. (86713) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Prazos de Envio e Devolução (PPA, LDO, LOA) Acerca dos princípios de planejamento e de orçamento público, julgue o item seguinte. Para dar continuidade às ações priorizadas por determinado governo, o plano plurianual, instrumento de planejamento governamental, tem sua vigência iniciada no segundo ano do mandato presidencial e finda no primeiro ano do mandato seguinte. ( ) Certo ( ) Errado 29

30 5. (86717) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável Tendo em vista as normas que regem o orçamento público, julgue o item que se segue. Nesse sentido, considere que PPA se refere ao plano plurianual; LDO, à lei de diretrizes orçamentárias; e LOA, à lei orçamentária anual. A LDO orienta a elaboração da LOA e auxilia na coerência entre o PPA e a LOA. ( ) Certo ( ) Errado 6. (86723) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Legislação Aplicável, Legislação Aplicável Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro A respeito das receitas e despesas públicas, julgue o item a seguir. Na LOA, a classificação das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade social. ( ) Certo ( ) Errado 7. (86725) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Legislação Aplicável Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Legislação Aplicável, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) formam a tríade que constitui a estrutura básica de planejamento e implementação do orçamento no Brasil. A respeito desses dispositivos, julgue o item a seguir. No PPA, as diretrizes, metas e objetivos dos programas de duração continuada são apresentados de forma regionalizada. ( ) Certo ( ) Errado 8. (86727) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Legislação Aplicável, Legislação Aplicável Art. 165 da CF/1988 (Instrumentos de Planejamento Orçamentário), Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA, Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro Acerca de orçamento público, julgue o item que se segue. O orçamento fiscal e o de investimento, compatibilizados com o Plano Plurianual, têm entre suas funções a redução de desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. ( ) Certo ( ) Errado 9. (94792) ESAF 2010 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Prazos de Envio e Devolução (PPA, LDO, LOA) Se o Congresso Nacional não receber no tempo devido a proposta de lei orçamentária, será considerado como proposta: a) a Lei de Orçamento vigente. b) a proposta orçamentária enviada no exercício anterior. c) a média dos valores constantes dos orçamentos dos dois últimos anos. d) a despesa executada no exercício vigente até a data limite para o envio da proposta. e) a proposta elaborada pela Comissão Mista de Orçamento. 30

31 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (55157) B 2. (86709) Certo 3. (86710) Errado 4. (86713) Certo 5. (86717) Certo 6. (86723) Errado 7. (86725) Certo 8. (86727) Certo 9. (94792) A 31

32 PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na criação de cada proposta orçamentária. UNIVERSALIDADE Segundo esse princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Esse princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo 5º do art. 165 da CF. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Conforme esse princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro). EXCLUSIVIDADE O princípio da exclusividade, previsto no 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA NÃO conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO), nos termos da lei. ORÇAMENTO BRUTO O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6º da Lei nº 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e das despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEGALIDADE Não pode haver despesa pública sem antes ter ocorrido a autorização legislativa. O princípio da legalidade afirma que o orçamento deve ser instituído por lei, bem como eventuais créditos suplementares e especiais (tudo precisa ser aprovado pelo Legislativo). 32

33 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva PUBLICIDADE Todos os atos relativos à atuação do Estado para a condução da coisa pública precisam ser publicados para a população. UNIDADE ou TOTALIDADE Todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma única peça legislativa. É um facilitador para a gestão pública, pois evita a criação de diversas leis para um mesmo tema (orçamento). CLAREZA O orçamento público, por tratar-se de matéria de interesse público, precisa ser claro e compreensível para qualquer indivíduo. ESPECIFICIDADE Está previsto no art. 5º da Lei nº 4.320/1964, a qual instrui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas. QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS Os créditos orçamentários não podem ser ilimitados. As autorizações de despesas contidas no orçamento devem obedecer a limites (devem ser quantificadas). UNIDADE DE TESOURARIA O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Ou seja, todo valor arrecadado deve ser recolhido à Conta Única do Tesouro. NÃO VINCULAÇÃO DE IMPOSTOS Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, esse princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF: Art São vedados: IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração 33

34 tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de ); [...] 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993). PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Refere-se à obrigatoriedade da elaboração do Plano Plurianual (PPA) e de que todos os planos e programas sejam elaborados e aprovados sendo compatíveis com esse PPA. Surgiu a partir da instituição do Orçamento Programa, em que todas as despesas são inseridas no orçamento sob a forma de um programa de trabalho. NÃO ESTORNO Também estabelecido pelo Art. 167, VI da CF, veda o remanejamento ou transferência de verbas de um órgão para o outro ou a alteração da categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Art São vedados: VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 34

35 Questões 1. (37712) NCE 2008 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. ( ) Certo ( ) Errado 2. (37692) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários, Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA A lei orçamentária anual (LOA), a lei das diretrizes orçamentárias (LDO) e o plano plurianual (PPA) são instrumentos de planejamento da ação governamental. Com relação às características desses instrumentos, julgue o item a seguir. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. ( ) Certo ( ) Errado 3. (37686) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários Assinale a opção verdadeira a respeito do princípio orçamentário do equilíbrio. a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei orçamentária anual. b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com os realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas de capital dentro do exercício considerado. e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. 4. (49836) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários A Lei nº 4.320/64, em seus artigos 3o e 4º, ao determinar que a lei de orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei, e todas as despesas próprias dos órgãos do governo e da administração centralizada, ou que por intermédio deles se devam realizar, incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da: a) exclusividade. b) unidade. c) universalidade. d) anualidade. e) especificação. 5. (49844) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários O Princípio Orçamentário que estabelece que seja vedada a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa é denominado Princípio da: a) Unidade. b) Universalidade. 35

36 c) Exclusividade. d) Não-afetação das receitas. e) Especificação ou da Discriminação. 6. (35579) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários A respeito do orçamento público brasileiro, julgue o item a seguir, com base nas disposições da Lei nº 4.320/1964. Segundo o princípio da unidade, cada ente da Federação está obrigado a incluir em seu orçamento todas as receitas e despesas dos poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo respectivo ente. ( ) Certo ( ) Errado 7. (55014) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários O Principio da discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei orçamentária, providência que propicia mais agilidade na aplicação dos recursos financeiros. ( ) Certo ( ) Errado 8. (55028) A CASA DAS QUESTÕES 2011 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN- TÁRIA Princípios Orçamentários O princípio orçamentário que estabelece que devam constar do orçamento todas as receitas e despesas do ente público é o princípio da especificação. ( ) Certo ( ) Errado 9. (55041) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários O princípio orçamentário que define que nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas em lei, é denominado princípio da: a) reserva legal; b) universalidade e unidade orçamentária; c) não afetação e quantificação dos créditos orçamentários; d) legalidade; e) vinculação dos créditos orçamentários. 10. (86757) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas. ( ) Certo ( ) Errado 11. (94056) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários Acerca das noções básicas de orçamento público e de administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo. ( ) Certo ( ) Errado 12. (49857) FCC 2003 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, constitui enunciado do princípio orçamentário 36

37 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva a) da unidade. b) da universalidade. c) da não-afetação da receita. d) do orçamento bruto. e) da exclusividade. 13. (49859) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários A determinação cada entidade de Governo deve possuir um orçamento, está contida no Princípio da a) Unidade. b) Universalidade. c) Singularidade. d) Exclusividade. e) Competência. 14 (77148) FGV 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários A lei 4320/64 consagra princípios orçamentários que cuidam de aspectos substanciais a serem observados na elaboração do orçamento. Em relação ao princípio da especificação assinale a afirmativa correta. a) As receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos, bem como a sua aplicação. b) O orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e despesas públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e credores. c) A lei orçamentária anual deverá conter apenas matéria pertinente ao orçamento público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação. d) O orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública pelos seus totais, observada a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. e) As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou fundos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saúde e assistência social. 15. (107506) FCC 2015 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Princípios Orçamentários Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa. A afirmativa refere- -se ao princípio orçamentário da a) especificação ou especialização. b) exclusividade. c) anualidade ou periodicidade. d) unidade ou totalidade. e) independência e harmonia entre os Poderes. 37

38 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37712) Certo 2. (37692) Certo 3. (37686) E 4. (49836) C 5. (49844) D 6. (35579) Errado 7. (55014) Errado 8. (55028) Errado 9. (55041) C 10. (86757) Certo 11. (94056) Certo 12. (49857) D 13. (49859) A 14. (77148) A 15. (107506) D 38

39 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva CRÉDITOS ADICIONAIS Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelarse insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados em: Créditos especiais: destinados a despesas para as quais NÃO haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; Créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; Créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos. AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS Para ajudar a lembrar: Créditos Suplementares e Especiais Créditos Suplementares Créditos Extraordinários Dependem de prévia autorização legislativa Dependem da indicação de recurso para cobrir essa nova despesa Autorização pode estar contida na própria LOA NÃO dependem de autorização legislativa NEM de indicação de recursos. 39

40 FONTE DE RECURSOS PARA ABERTURA DOS CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS: Lei Art. 43: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II os provenientes de excesso de arrecadação; III os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Fontes de Recursos Possíveis Superávit Financeiro em BP do exercício anterior Excesso de Arrecadação Operações de Crédito Anulação de dotações ou créditos adicionais VIGÊNCIA DOS CRÉDITO ADICIONAIS Créditos Suplementares Créditos Especiais Créditos Extraordinários Somente dentro do exercício financeiro Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício 40

41 Questões 1. (35541) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais, Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários) Com relação ao disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue o item a seguir. É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais. ( ) Certo ( ) Errado 2. (55384) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais Os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto, dependendo da existência de recursos disponíveis para ocorrerem as despesas, e requerem uma exposição justificada. ( ) Certo ( ) Errado 3. (55345) ESAF 2008 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais Assinale a opção correta, a respeito dos créditos adicionais. a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária Anual. b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício. c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública. d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública. e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos adicionais. 4. (77187) FEPESE 2014 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais Autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominados(as): a) créditos adicionais. b) débitos orçamentários. c) emendas orçamentárias. d) emendas constitucionais. e) demandas extraorçamentárias. 5. (49909) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Fontes de Recursos para a Abertura de Créditos Adicionais, Créditos Adicionais Se houver veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos que ficarem sem despesas correspondentes a) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 41

42 b) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários, bastando que o mesmo se faça mediante medida provisória. c) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de diretrizes orçamentárias e se basearão em suas disposições. d) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta especial do Tesouro Nacional para utilização com base em lei orçamentária para o exercício financeiro seguinte. e) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição, remanejamento ou transferência de recursos, sempre com base naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que dispensa autorização legislativa específica. 6. (49872) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais Os créditos adicionais classificam-se em a) Suplementares, Especiais e Extraordinários. b) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública. c) Suplementares, de Reforço e Extraordinários. d) Complementares, Especiais e Extraordinários. e) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública. 7. (49884) FCC 2014 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3ª Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei nº 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais: a) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. b) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária. c) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei. d) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária. e) a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo. 8. (49892) FCC 2002 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais Quanto aos créditos adicionais previstos na Lei nº 4.320, de 17/03/64, observa-se que, aqueles destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, classificam-se como a) comuns. b) suplementares. c) extraordinários. d) especiais. e) empenhados. 9. (49895) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais 42

43 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva Os créditos suplementares e especiais, de acordo com o artigo 42, da Lei no 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por a) Instrução Normativa. b) Resolução do Poder Legislativo. c) Portaria do Executivo. d) Decreto Executivo. e) Ato Administrativo. 10. (49903) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais É uma das características dos créditos especiais: a) independerem de autorização legal para sua consecução. b) serem destinados a reforço de dotação orçamentária já existente. c) abertura por decreto legislativo. d) dependerem de recursos disponíveis para financiar a despesa. e) serem previstos na lei orçamentária anual. 11. (49904) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Conceitos e Espécies de Créditos Adicionais (Suplementares, Especiais e Extraordinários), Créditos Adicionais Os créditos extraordinários têm por característica a) independerem de prestação de contas ao Poder Legislativo. b) serem destinados ao reforço de dotação orçamentária já existente. c) atenderem a programas novos, não previstos na lei orçamentária anual. d) independerem de prévia autorização legislativa. e) dependerem da existência de recursos disponíveis para seu financiamento. 12. (100114) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Créditos Adicionais Julgue o item subsequente, relativo a conceitos e mecanismos técnicos de gestão dos recursos orçamentários. O único crédito adicional que pode ser aberto sem a indicação da fonte dos recursos a serem utilizados é o crédito extraordinário. ( ) Certo ( ) Errado 43

44 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (35541) Certo 2. (55384) Certo 3. (55345) B 4. (77187) A 5. (49909) A 6. (49872) A 7. (49884) D 8. (49892) D 9. (49895) D 10. (49903) D 11. (49904) D 12. (100114) Certo 44

45 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL A Lei Complementar N 101 de 2000 é conhecida como a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa lei foi um divisor na história das finanças públicas no Brasil, pois abriu espaço para resposabilização e também aplicação de sanções pessoais para os gestores públicos. Objetivo: Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. Principais Objetivos da LRF Responsabilidade na Gestão Fiscal Equilíbrio entre Receitas e Despesas Transparência Fiscal Abrangência = União, Estados, Distrito Federal e também Muncípios! Da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no 2o do art. 165 da Constituição e: I disporá também sobre: a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do 1o do art. 31; c) (VETADO) d) (VETADO) e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas; 45

46 II (VETADO) III (VETADO) 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 2º O Anexo conterá, ainda: I avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; III evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; IV avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; V demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subseqüente. Art. 4º LRF Resumo LDO Anexo de Metas Fiscais Anuais LDO Anexo de Riscos Fiscais Equilíbrio Entre Receitas e Despesas Critérios para Limitação de Empenho Da Lei Orçamentária Anual LOA Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: 46

47 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva I conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o 1o do art. 4o; II será acompanhado do documento a que se refere o 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; III conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: a) (VETADO) b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual. 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional. 3º A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica. 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no 1odo art. 167 da Constituição. 6º Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos. 7º (VETADO) Art. 6º (VETADO) Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços semestrais. 1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento. 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União. 3º Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União. 47

48 Art. 5 LRF Resumo LOA Conterá Reserva de Contingência Reserva de Contingência será Calculado na LDO Da Limitação de Gasto Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. 1º No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. 2º Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias. 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. (Vide ADIN ) 4º Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no 1º do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais. 5º No prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços. Art. 9º LRF Resumo Se receita não comportar as metas, ao final do bimestre poderes irão promover limitação de empenho Conforme Critérios Fixados pela LDO Da Previsão de Receita Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 48

49 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN ) 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo. Art. 12º LRF Resumo Previsão de Receita considerará inflação, crescimento econômico e qualquer outro fator relevante Operações de Crédito não podem ser superiores ao total de despesa de capital Previsão de Receita terá demonstrativo de evolução dos últimos 3 anos e projeção para os 2 anos próximos Da Renúncia de Receita Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: I demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 1º A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. 2º Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso. 3º O disposto neste artigo não se aplica: I às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu 1º; II ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 49

50 Art. 14º LRF Resumo Renúncia de Receita deve vir acompanhada de estudo de impacto financeiro Não pode afetar metas de resultados fiscais Deve estar acompanhada de medida de compensação Da Despesa Pública Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; II declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: I adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; II compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições. 2º A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas. 3º Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. 4º As normas do caput constituem condição prévia para: I empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras; II desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o 3o do art. 182 da Constituição. Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. 2º Para efeito do atendimento do 1o, o ato será acompanhado de comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo referido no 1º do art. 4o, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa. 50

51 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva 3º Para efeito do 2º, considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 4º A comprovação referida no 2º, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. 5º A despesa de que trata este artigo não será executada antes da implementação das medidas referidas no 2º, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar. 6º O disposto no 1º não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição. 7º Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado. Arts. 16ºe 17º LRF Resumo Aumento de despesa deve acompanhar: Estimativa de impacto orçamentário e financeiro e também declaração do ordenador que possui adequação orçamentária Despesa obrigatória de caráter continuada = despesa corrente que tenha execução por um período superior a dois exercícios Dos Limites das Despesas com Pessoal Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I União: 50% (cinqüenta por cento); II Estados: 60% (sessenta por cento); III Municípios: 60% (sessenta por cento). 1º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: I de indenização por demissão de servidores ou empregados; II relativas a incentivos à demissão voluntária; III derivadas da aplicação do disposto no inciso II do 6º do art. 57 da Constituição; IV decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o 2º do art. 18; V com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no19; VI com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: 51

52 a) da arrecadação de contribuições dos segurados; b) da compensação financeira de que trata o 9º do art. 201 da Constituição; c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. 2º Observado o disposto no inciso IV do 1º, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. Art. 19º LRF Resumo Despesa com Pessoal: União = 50% RCL Despesa com Pessoal: Estados e Municípios = 60% RCL A verificação dos limites acima citados será realizada ao final de cada quadrimestre (Art. 22 LRF). Da Redução das Despesas com Pessoal Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos 3º e 4º do art. 169 da Constituição. 1º No caso do inciso I do 3º do art. 169 da Constituição, o objetivo poderá ser alcançado tanto pela extinção de cargos e funções quanto pela redução dos valores a eles atribuídos. 2º É facultada a redução temporária da jornada de trabalho com adequação dos vencimentos à nova carga horária. 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: I receber transferências voluntárias; II obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; III contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal. 4º As restrições do 3o aplicam-se imediatamente se a despesa total com pessoal exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20. Art. 23º LRF Resumo Se despesa com pessoal ultrapassar os limites previstos, excedente deve ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes Sanções: Não receber transferências voluntárias, Não obter garantia e Não contratar operações de crédito 52

53 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva Das Despesas Com Seguridade Social Art. 24. Nenhum benefício ou serviço relativo à seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a indicação da fonte de custeio total, nos termos do 5o do art. 195 da Constituição, atendidas ainda as exigências do art o É dispensada da compensação referida no art. 17 o aumento de despesa decorrente de: I concessão de benefício a quem satisfaça as condições de habilitação prevista na legislação pertinente; II expansão quantitativa do atendimento e dos serviços prestados; III reajustamento de valor do benefício ou serviço, a fim de preservar o seu valor real. 2º O disposto neste artigo aplica-se a benefício ou serviço de saúde, previdência e assistência social, inclusive os destinados aos servidores públicos e militares, ativos e inativos, e aos pensionistas. Art. 24º LRF Resumo Benefício da Seguridade Social não pode ser majorado sem indicação de fonte de custeio Da Dívida e do Endividamento Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: I dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; II dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios; III operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; IV concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada; V refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 1º Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16. 2º Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. 53

54 3º Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. 4º O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. Art. 29º LRF Resumo Dívida Pública Consolidada ou Fundada: Amortização Superior a 12 meses Dívida Pública Mobiliária: Representada por títulos emitidos pelos entes Das Vedações Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação desta Lei Complementar. Art. 35. É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. 1º Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a: I financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; II refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente. 2º O disposto no caput não impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades. Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios. Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados: I captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no 7o do art. 150 da Constituição; II recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação; 54

55 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva III assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes; IV assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços. Arts. 34 a 37 LRF Resumo BACEN não emite mais títulos públicos após 2002 Proibida operação de crédito entre instituição financeira estatal e o ente que a controla Operações de Crédito entre um ente e outro Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: I realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; II deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; III não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir; IV estará proibida: a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada; b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. 1º As operações de que trata este artigo não serão computadas para efeito do que dispõe o inciso III do art. 167 da Constituição, desde que liquidadas no prazo definido no inciso II do caput. 2º As operações de crédito por antecipação de receita realizadas por Estados ou Municípios serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil. 3º O Banco Central do Brasil manterá sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição credora. Art. 38 LRF Resumo Operações de ARO somente a partir do 10º dia do exercício É proibida se houver outra operação do tipo ainda em aberto É proibida no último ano de mandato 55

56 Da Garantia e Contragarantia Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado Federal. 1º A garantia estará condicionada ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a suas obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas, observado o seguinte: I não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente; II a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida. 2º No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos externos, a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no 1º, as exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias. 3º (VETADO) 4º (VETADO) 5º É nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal. 6º É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos. 7º O disposto no 6º não se aplica à concessão de garantia por: I empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas mesmas condições; II instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei. 8º Excetua-se do disposto neste artigo a garantia prestada: I por instituições financeiras estatais, que se submeterão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas, de acordo com a legislação pertinente; II pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza financeira por ela controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de seguro de crédito à exportação. 9º Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao ressarcimento daquele pagamento. 10. O ente da Federação cuja dívida tiver sido honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a total liquidação da mencionada dívida. 56

57 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva Art. 40 LRF Resumo Entes podem conceder garantia em operações de crédito Limites Fixados Pelo Senado Federal Dos Restos a Pagar Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício Art. 42 LRF Resumo Vedado contrair despesa nos 2 últimos quadrimestres que não possa ser cumprida dentro do exercício ou no seguinte sem ter disponibilidade de caixa Da Preservação do Patrimônio Público Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Art. 45. Observado o disposto no 5o do art. 5o, a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias. Parágrafo único. O Poder Executivo de cada ente encaminhará ao Legislativo, até a data do envio do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, relatório com as informações necessárias ao cumprimento do disposto neste artigo, ao qual será dada ampla divulgação. Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem o atendimento do disposto no 3o do art. 182 da Constituição, ou prévio depósito judicial do valor da indenização. Arts. 44 a 46 LRF Resumo Vedada a aplicação de recursos de alienação de bens e direitos do patrimônio para cobrir despesas correntes Da Transparência na Gestão Fiscal Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. 57

58 Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante: I incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; II liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). III adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). I quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). II quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários. (Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009). Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade. Parágrafo único. A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento, incluído o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, especificando os empréstimos e financiamentos concedidos com recursos oriundos dos orçamentos fiscal e da seguridade social e, no caso das agências financeiras, avaliação circunstanciada do impacto fiscal de suas atividades no exercício. Arts. 48 e 49 LRF Resumo Instrumentos de Transparência: Planos, Orçamentos, LDO, Prestações de Contas, Pareceres, Relatório Resumido de Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal Instrumentos devem ser amplamente divulgados ao público Do Relatório Resumido de Execução Orçamentária Art. 52. O relatório a que se refere o 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: I balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as: a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada; 58

59 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo; II demonstrativos da execução das: a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar; b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício; c) despesas, por função e subfunção. 1º Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida. 2º O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente às sanções previstas no 2o do art. 51. Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: I apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício; II receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50; III resultados nominal e primário; IV despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o; V Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar. 1º O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos: I do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o 3o do art. 32; II das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos; III da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes. 2º Quando for o caso, serão apresentadas justificativas: I da limitação de empenho; II da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança. 59

60 Arts. 52 e 53 LRF Resumo Relatório Resumido será publicado 30 dias após o encerramento de cada bimestre Conterá: Balanço Orçamentário e Demonstrativo de Execução de Receitas e Despesas Do Relatório de Gestão Fiscal Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: I Chefe do Poder Executivo; II Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo; III Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; IV Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados. Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20. Art. 55. O relatório conterá: I comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; b) dívidas consolidada e mobiliária; c) concessão de garantias; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o; II indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; III demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; 60

61 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art º O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III. 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. 3º O descumprimento do prazo a que se refere o 2º sujeita o ente à sanção prevista no 2º do art º Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67. Arts. 54 e 55 LRF Resumo Relatório será emitido ao final de cada quadrimestre Conterá: Comparativo das despesas, dívida, concessão de garantias e operações de crédito. Indicação de medidas caso esteja acima dos limites, 61

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63 Questões 1. (35551) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) formam a tríade que constitui a estrutura básica de planejamento e implementação do orçamento no Brasil. A respeito desses dispositivos, julgue o item a seguir. De acordo com a LDO, na condição de se verificar, ao final do semestre, que a realização da receita não comportará o cumprimento das metas de resultado primário, o Poder Executivo promoverá, por ato próprio, limitações no empenho e na movimentação financeira dos três poderes. ( ) Certo ( ) Errado 2. (57927) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) O anexo de metas exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal deverá integrar a) o Plano Plurianual (PPA), estabelecendo metas de receita, de despesas e de resultados para o seu período de vigência. b) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo em valores correntes e constantes a meta para o montante da dívida pública para o exercício a que se referir e para os dois seguintes. c) a Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo as metas de resultados primário e nominal para o exercício a que se referir e para os dois seguintes. d) a Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo as metas de receitas, despesas, resultados primário e nominal e montante da dívida somente para o exercício a que se referir. e) o Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo o equilíbrio das contas públicas através das metas anuais de resultados primário e nominal. 3. (108691) FUNRIO 2016 ADMINISTRA- ÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se refiram a substituição de servidores e empregados públicos deverão ser registrados como a) despesas de capital. b) investimentos. c) inversões financeiras. d) gastos operacionais. e) outras despesas de pessoal. 4. (100109) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Acerca dos instrumentos de efetivação de planejamento e orçamento no Brasil, julgue o próximo item. Caso a dívida consolidada de determinado ente da Federação ultrapasse o limite fixado para o período de apuração, a limitação de empenho deverá ser feita de acordo com os critérios estabelecidos na LDO. ( ) Certo ( ) Errado 63

64 5. (94804) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, deverá integrar o: a) Relatório de Gestão Fiscal. b) Relatório Resumido da Execução Orçamentária. c) Projeto da Lei do Plano Plurianual. d) Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. e) Projeto da Lei Orçamentária Anual. 6. (57944) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) A Lei da Responsabilidade Fiscal, em seu art. 31, estabelece que, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subseqüentes. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido poderá a) realizar operações de crédito somente por antecipação de receita. b) receber transferências voluntárias de outros entes públicos. c) promover a limitação dos empenhos. d) deixar de refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária. e) realizar operações de crédito externas. 7. (57936) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal de um Estado da Federação ultrapassar o limite de...i... da sua receita corrente líquida, o percentual excedente terá de ser eliminado nos...ii... seguintes, sendo pelo menos...iii... no primeiro subseqüente. Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima: a) 50%; dois trimestres; um quarto. b) 50%; três trimestres; um terço. c) 60%; dois quadrimestres; um terço. d) 60%; três quadrimestres; um quarto. e) 60%; dois semestres; um quarto. 8. (57935) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal LRF) estabeleceu limites para as despesas de pessoal dos entes públicos com base em percentuais definidos sobre a receita corrente líquida. Para a União esse percentual é de a) 50,0% b) 55,0% c) 57,5% d) 60,0% e) 65,0% 9. (57924) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, exclui-se da receita corrente líquida de um Estado da Federação, para fins de determinação do limite de gastos com pessoal, a) a receita do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. b) os juros e encargos recebidos em decorrência de dívida pública ativa. c) ca receita de aluguéis de bens imóveis de propriedade do Estado. d) as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional. e) as transferências recebidas do Fundo de Participação dos Estados. 64

65 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva 10. (35626) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Planejamento e Orçamento na Constituição Federal de 1988: PPA, LDO e LOA As disposições sobre equilíbrio entre receitas e despesas devem estar contidas: a) na Lei Orçamentária Anual. b) na Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) no Plano Plurianual. d) no decreto de abertura de Créditos Adicionais. e) na programação financeira. 11. (60689) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Legislação Aplicável Art. 167 da CF/1988 (Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária), Introdução à Administração Financeira e Orçamentária e ao Direito Financeiro, Legislação Aplicável Nos termos da Lei Complementar no 101/2000, a Lei Orçamentária Anual NÃO consignará dotação para a) obra que não esteja prevista no orçamento de investimentos, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão. b) programa de governo, com duração superior a um exercício financeiro, que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. c) amortização de empréstimos que não esteja prevista no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão. d) investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. e) despesa de capital com duração superior a um exercício financeiro e que não esteja prevista no orçamento de investimentos, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão. 12. (35658) CONSULPLAN 2012 ADMINIS- TRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Um determinado município tem como limite máximo para dívida consolidada o valor de R$ ,00 e que, ao final do primeiro quadrimestre do ano de 2011, apresentou um valor correspondente a R$ ,00 de dívida consolidada. Com base no exposto, é correto afirmar que o município, enquanto apresentar o valor excedente da dívida consolidada não poderá a) alterar o funcionamento da estrutura de carreira dos funcionários de forma que implique em aumento de despesas. b) limitar o empenho como uma medida para obtenção de resultado primário que eleve a dívida consolidada acima do limite. c) prover cargo público por admissão ou contratação de pessoal para qualquer finalidade ou contratar hora- extra. d) realizar operações de crédito interna ou externa, mesmo que seja por antecipação de receita. 13. (55426) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) A LRF traz uma mudança institucional e cultural no tato com o dinheiro público da sociedade. Estamos gerando uma ruptura na história político-administrativa do País. Estamos introduzindo a restrição orçamentária na legislação brasileira. Com relação a operações de Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), no contexto da Lei de Responsabilidade Fiscal, assinale a opção correta. a) Ao ser contratada no último ano de mandato de um prefeito, deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro daquele exercício. b) Realizada por estados ou municípios, serão efetuadas mediante abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo licitatório realizado pelo respectivo ente governamental. 65

66 c) Constituem-se em receita de origem orçamentária, classificada como despesas de capital operações de crédito. d) Somente poderá ser realizada a partir do décimo dia do início do exercício financeiro. e) Trata-se de dívida fundada, de longo prazo, devendo ser paga até o final do exercício financeiro seguinte ao da contratação. 14. (55131) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) A Lei de Diretrizes Orçamentárias dispõe sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, bem como sobre os critérios e forma de limitação de empenho, entre outras medidas. ( ) Certo ( ) Errado 17. (108708) FUNRIO 2016 ADMINISTRA- ÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação constituem a) ações de caráter facultativo. b) vedações ao orçamento público. c) requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal. d) vedações ao último ano de mandato do Chefe do Poder Executivo. e) ações que não afetam o resultado da gestão fiscal. 15. (55177) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Na hipótese de a receita corrente liquida da União atingir, em determinado período, R$ 400 bilhões, a despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder R$ 14,4 bilhões. ( ) Certo ( ) Errado 16. (55212) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Para fins de cumprimento da chamada regra de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal, computam-se também as operações de crédito por antecipação de receitas, desde que liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas. ( ) Certo ( ) Errado 66

67 UFRGS (Assistente em Administração) Orçamento Público Prof. Lucas Silva Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (35551) Errado 2. (57927) B 3. (108691) E 4. (100109) Certo 5. (94804) D 6. (57944) C 7. (57936) C 8. (57935) A 9. (57924) D 10. (35626) B 11. (60689) D 12. (35658) D 13. (55426) D 14. (55131) Certo 15. (55177) Errado 16. (55212) Errado 17. (108708) C 67

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