AFO Prof. Lucas Silva

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1 Analista Área Administração AFO Prof. Lucas Silva

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3 AFO Professor Lucas Silva

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5 Edital ADMINISTRAÇÃO : Orçamento: conceituação, princípios, elaboração e aprovação orçamentária. Orçamento programa. Unidade orçamentária e unidade administrativa. Receita pública. Despesa pública: conceituação e classificação. Realização de despesa: empenho, liquidação, pagamento e suprimentos. Restos a pagar. Despesas de exercícios anteriores. Ordenador de despesa. BANCA: FCC CARGO: Analista Área Administração

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7 Questões da Última Prova CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Administração Financeira e Orçamentária 31. Em relação ao princípio orçamentário do equilíbrio, é correto afirmar que a) estabelece que a Lei Orçamentária Anual LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação da Receita Orçamentária ARO, nos termos da lei. b) estabelece que o total da despesa autorizada em cada exercício financeiro não deve ultrapassar o total das receitas orçamentárias previstas para o mesmo período. c) estabelece que o resultado da execução orçamentária em cada exercício financeiro não deve apresentar déficit orçamentário. d) preconiza o registro das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual LOA pelo valor total e bruto, permitindo somente as deduções constitucionais. e) dispõe que as despesas autorizadas no exercício financeiro somente serão empenhadas quando houver recursos financeiros para seu pagamento. 32. Os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Nestas condições, o princípio orçamentário, o qual estabelece que a Lei Orçamentária Anual LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público é denominado de a) exclusividade. b) legalidade. c) anualidade. d) universalidade. e) totalidade. 33. Em relação à Lei Orçamentária Anual, a qual compreende o orçamento fiscal, investimento das empresas e seguridade social, é correto afirmar que o orçamento a) da seguridade social, abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

8 b) de investimento das empresas abrange todas as despesas correntes e de capital das empresas estatais em que a União participe do seu capital social com ou sem direito a voto. c) fiscal abrange somente as receitas tributárias e as despesas a elas vinculadas. d) da seguridade social abrange apenas as receitas de contribuições dos servidores ativos e inativos e as despesas com pagamentos de aposentadorias e pensões. e) fiscal estabelece normas de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da administração pública direta e indireta, bem como as condições para a instituição e funcionamento de fundos. 34. Determinado ente público, considerando o excesso de arrecadação da receita patrimonial obtido no exercício financeiro de 2012, no seu projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2013 propõe a criação de 20 cargos de analistas de notícias para a secretaria de publicidade, e a concessão aos demais servidores públicos reajuste salarial de 10% a partir de primeiro de janeiro de Este projeto NÃO atende ao princípio orçamentário da a) moralidade. b) anualidade. c) exclusividade. d) não vinculação da receita. e) impessoalidade. 35. Considerando a Lei Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é correto afirmar que a) não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. b) consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à realização de despesas imprevisíveis e/ou urgentes. c) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. d) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. e) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 36. O município de Águas Mornas do Centro Oeste, no exercício de 2012, arrecadou receitas pela prestação de serviços, as quais não foram previstas na lei orçamentária do referido exercício. De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64 tais receitas serão classificadas como a) extraorçamentária. b) intraorçamentária. c) orçamentária. d) variação patrimonial independente da execução orçamentária. e) receitas a classificar.

9 37. Os valores arrecadados, os quais aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas, classificam-se em a) receitas orçamentárias de capital. b) receitas intraorçamentárias de capital. c) ingressos extraorçamentários. d) receitas de operações de crédito para financiar a execução de programas de governo. e) receitas orçamentárias correntes. Atenção: Considerando as informações a seguir, responda as questões de números 38 a 40. Determinado ente da federação elaborou seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as seguintes receitas previstas, dentre outras: Receitas Previstas Valor Alienação de Bens Imóveis 800 Cobrança de impostos inscritos na dívida ativa 400 Rendimentos de aplicações financeiras 200 Receita da Concessão de Serviço de Transporte Rodoviário Metropolitano 300 Operações de Crédito de Longo Prazo 400 Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA 700 Transferência de valores da União destinados à Construção do Hospital Infantil Estadual Imposto sobre Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ICMS As receitas de capital previstas totalizam a) b) c) d) 700 e) O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma, respectivamente, a) 900 e 600 b) 600 e

10 c) 200 e d) 500 e e) 200 e A somatória das receitas correntes previstas a) b) c) d) e) De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64, o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias, constitui a) um órgão orçamentário. b) uma unidade orçamentária. c) um programa de trabalho do governo. d) uma unidade administrativa. e) uma categoria de despesas orçamentárias. Atenção: Considerando a Lei Federal nº 4.320/64, responda as questões de números 42 e 43. Determinada entidade pública, no exercício de 2012, empenhou despesas referente ao contrato de manutenção de elevadores no total de R$ 150. Ao final do referido exercício, a entidade cancelou empenho no valor de R$ 50, liquidou despesas no valor de R$ 90 e pagou R$ O valor das despesas liquidadas ou processadas inscritas em restos a pagar é a) 100 b) 10 c) 40 d) 90 e) O montante das despesas não liquidadas ou não processadas inscritas em restos a pagar é a) 40 b) 10 c) 60 d) 20 e) 90

11 44. As despesas expressamente definidas em lei que, pela sua urgência e eventualidade, não possam aguardar o processo normal de execução orçamentária são realizadas por meio de a) dispensa de licitação. b) inexigibilidade de licitação. c) suprimento de fundos (regime de adiantamento). d) regime de urgência. e) dispensa de empenho. 45. De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64, classificam-se como despesas de exercícios anteriores, dentre elas, a) despesas processadas em época própria mas não pagas dentro do exercício por insuficiência de caixa. b) despesas empenhadas no exercício e liquidadas no exercício subsequente. c) despesas não realizadas no exercício por insuficiência de crédito orçamentário. d) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. e) restos a pagar cancelado pela não concretização da despesa. Gabarito: 31. B 32. D 33. A 34. C 35. A 36. C 37. E 38. A 39. D 40. D 41. B 42. E 43. B 44. C 45. D

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13 AFO ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTO PÚBLICO Orçamento Público = Instrumento de Planejamento e Execução das Finanças Públicas. Por que é importante? Para evitar desequilíbrios nas finanças públicas; Para que receitas e despesas estejam equilibradas. Pontos de Atenção em relação ao orçamento no Brasil: Lei de iniciativa do Poder Executivo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem faz Presidente da República Governador Prefeito Aprovada pelo Legislativo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem aprova Congresso Nacional Assembleia Legislativa Estadual Câmara Municipal de Vereadores Estima receitas e fixa despesas a serem executadas em um exercício financeiro; Exercício Financeiro = Período em que as receitas previstas serão arrecadadas e as despesas fixadas serão executadas pelo ente público; Lei nº 4.320/1964: Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL Ou seja, a lei que irá instituir o Orçamento terá vigência de 1 ano (1 Exercício Financeiro). Essa lei (que constitui o orçamento) é conhecida como Lei Orçamentária Anual (LOA). 13

14 PONTOS DE ATENÇÃO ERRADO Fixa receitas e despesas ERRADO A LOA da União será executada por todos os entes da federação ERRADO Orçamento Público é Ato Administrativo do Executivo CORRETO Estima receitas e fixa despesas CORRETO Cada ente da federação terá a sua LOA CORRETO Orçamento Público é uma LEI CICLO ORÇAMENTÁRIO O ciclo orçamentário é dividido em 4 diferentes etapas, conforme ilustração abaixo: 1. Elaboração do Projeto: Formalização da proposta de orçamento, que servirá de base para o projeto de lei. 2. Apreciação, Aprovação, Sanção e Publicação: Esse projeto de lei, anteriormente elaborado, será discutido, aprovado (talvez emendado) e aprovado pelo Legislativo. Após isso, o executivo sanciona e publica. 3. Execução: É o processo no qual as receitas são arrecadadas e as despesas são realizadas dentro de um exercício financeiro. 4. Acompanhamento e Avaliação: Exercício dos controles interno e externo. 14

15 Questões 1. (37732) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO O orçamento é o mais eficaz instrumento de verificação prévia da utilização dos recursos públicos visto que, além de passar pela aprovação dos representantes políticos da população, fixa tetos para as despesas, que só podem ser realizadas mediante prévio empenho e, conforme o caso, após licitação. ( ) Certo ( ) Errado 2. (49811) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO A elaboração da proposta orçamentária pública, segundo a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do: a) Ministério da Fazenda. b) Poder Legislativo. c) Poder Judiciário. d) Ministério do Planejamento. e) Poder Executivo. 3. (77192) FEPESE 2014 ADMINISTRAÇÃO Considere as seguintes afirmativas sobre as características do Orçamento Público: 1. Consiste no ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de ações a serem realizadas. 2. É realizado durante um período de tempo determinado, estimando o montante das fontes de recursos a serem arrecadados pelos órgãos e pelas entidades públicas. 3. Fixa o montante dos recursos a serem aplicados por entidades privadas na consecução dos seus programas de trabalho. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) É correta apenas a afirmativa 2. b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. e) São corretas as afirmativas 1, 2 e (86732) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa. ( ) Certo ( ) Errado 5. (86737) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO Com relação ao orçamento público e às suas aplicações no cenário brasileiro, julgue o item a seguir. No momento da promulgação da lei orçamentária anual, encerra-se a participação do Congresso Nacional no ciclo orçamentário. ( ) Certo ( ) Errado 15

16 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37732) Certo 2. (49811) E 3. (77192) B 4. (86732) Errado 5. (86737) Errado 16

17 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A Constituição Federal define como instrumentos de planejamento do orçamento os abaixo descritos: Plano Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei Orçamentária Anual (LOA). CF Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o plano plurianual; II as diretrizes orçamentárias; III os orçamentos anuais. Vamos entender a função de cada um desses instrumentos. PLANO PLURIANUAL (PPA) CF Art º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA é o instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública. NÃO coincide com o mandato do Chefe do Poder Executivo. Possui vigência de 4 anos. PPA = Macro-objetivos a serem alcançados no período de 4 anos. ERRADO Forma Setorial Metas e Prioridades Despesas Correntes CORRETO Forma Regionalizada Diretrizes, Objetivos e Metas Despesas de Capital LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) Faz o meio de campo entre a PPA e a LOA; Com base nos objetivos traçados na PPA, orienta a elaboração da LOA; CF Art º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 17

18 A principal função da LDO é destacar o que é meta e prioridade para ser executado no exercício seguinte, orientando a elaboração da LOA; Deverá dispor sobre alterações na legislação tributária; Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) CF Art º A lei orçamentária anual compreenderá: I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. A LOA é uma única peça legislativa, porém contempla 3 orçamentos: ORÇAMENTO FISCAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Orçamento Fiscal: Contempla todos os poderes da União, seus órgãos de administração direta, autarquias, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Também estão nesse orçamento as empresas estatais dependentes. Orçamento de Investimento: Contempla as empresas estatais NÃO dependentes. Orçamento da Seguridade Social: Contempla a Previdência Social, Assistência Social e Saúde. PRAZOS PARA ENVIO E DEVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LEI ORÇAMENTÁRIAS Prazos para envio no âmbito da União: Projeto ENVIO (Executivo para Legislativo) DEVOLUÇÃO (Legislativo para Executivo) PPA LDO LOA Até 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro do Chefe do Executivo Até 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até encerramento da sessão legislativa (22/12) Até encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07) Até encerramento da sessão legislativa (22/12) 18

19 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS Art. 167 da Constituição Federal São vedados: I o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. II a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. III a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo. V a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. VII a concessão ou utilização de créditos ilimitados. VIII a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5º. IX a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. X a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. XI a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 19

20 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. UNIDADE ORÇAMENTÁRIA E UNIDADE ADMINISTRATIVA Definição: Unidade Orçamentária (UO): O segmento da administração direta a que o orçamento da União consigna dotações especificas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição. Conforme Art. 14 da Lei nº 4.320/64: Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. Parágrafo único. Em casos excepcionais, serão consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo órgão. Uma Unidade Orçamentária tem sob sua reponsabilidade uma parcela do Orçamento do Governo. As UOs são responsáveis pela apresentação da programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação e subtítulo. Sua atuação no processo orçamentário compreende: Estabelecimento de diretrizes no âmbito da UO para elaboração da proposta e alterações orçamentárias; Estudos de adequação da estrutura programática; Formalização, ao órgão setorial, da proposta de alteração da estrutura programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas; Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro de ações orçamentárias; 20

21 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva Fixação dos referenciais monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas unidades administrativas; Análise e validação das propostas orçamentárias das unidades administrativas; e Consolidação e formalização de sua proposta orçamentária. Exemplo de uma Unidade Orçamentária: DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Unidade Administrativa: Segmento da administração direta ao qual a lei orçamentária anual não consigna recursos e que depende de destaques ou provisões para executar seus programas de trabalho. 21

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23 Questões 1. (49765) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal dispõe que há uma espécie de orçamento que "compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". A Constituição está se referindo a) ao orçamento fiscal. b) ao plano plurianual. c) ao orçamento da seguridade social. d) à lei de diretrizes orçamentárias. e) ao orçamento de investimento das empresas estatais. 2. (49769) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Constará da Lei Orçamentária Anual a) Anexo de Riscos Fiscais. b) Relatório da Gestão Fiscal. c) Orçamento da Seguridade Social. d) Orçamento Monetário do Banco Central. e) Anexo de Metas Fiscais. 3. (49774) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO O instrumento que contém a previsão de receita e a fixação da despesa para um determinado exercício, elaborado em consonância com a LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias, é denominado: a) leverage financeiro. b) cash-flow. c) orçamento público. d) contabilidade pública. e) programa de governo. 4. (49777) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO O orçamento da seguridade social deve abranger, sem exceção, as seguintes funções: a) assistência social, saúde e saneamento. b) assistência social, saúde e previdência social. c) saúde, saneamento e trabalho. d) saúde, educação e saneamento. e) assistência social, educação e previdência social. 5. (49784) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO De acordo com o artigo 165, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreenderá: a) o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. b) o orçamento de investimento das empresas nas quais a União tenha a maioria do capital social. c) as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. d) as metas e prioridades da administração federal da União, dos Estados e dos Municípios. e) o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e entidades a ela vinculados. 6. (49785) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO Os planos e orçamentos públicos previstos na legislação brasileira vigente são: 23

24 a) plano mestre da produção, das necessidades de capacidade e de materiais. b) diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e plano plurianual. c) plano estratégico, plano tático, orçamento mestre e orçamento operacional. d) orçamento estático, participativo e hierárquico. e) orçamento fiscal, de investimentos privados e da seguridade social. 7. (55013) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal de 1988 dispõe que a Lei Orçamentária Anual deve compreender três orçamentos: o de Investimentos em Empresas, o Fiscal e o de Seguridade Social. ( ) Certo ( ) Errado 8. (55078) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento de planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos programas de duração continuada é: a) a LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias; b) o Anexo de Metas Fiscais; c) a LOA Lei Orçamentária Anual; d) o Anexo de Riscos Fiscais; e) o PPA Plano Plurianual. 9. (55158) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Com relação ao Orçamento Público no Brasil, considere ao afirmativas abaixo. I A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União. II A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. III A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades plurianuais da administração pública. IV A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual. V O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. Estão corretas SOMENTE: a) II, III e IV. b) I e V. c) I, II, IV e V. d) I e III. e) II, III e IV e V. 10. (55157) ESAF 2010 ADMINISTRAÇÃO A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o Plano Plurianual PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e da Lei Orçamentária Anual LOA, é correto afirmar: a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício. b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles. 24

25 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, exceto no último ano de mandato do titular do executivo. e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 11. (55154) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas. a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. 12. (86721) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO No que se refere aos princípios de planejamento e de orçamento público, julgue o item seguinte. A Constituição Federal de 1988 determina que o orçamento fiscal inclua todos os poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. ( ) Certo ( ) Errado 13. (89402) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Segundo disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte instrumento: a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública. b) na lei que institui o plano plurianual. c) na lei orçamentária anual. d) na lei de diretrizes orçamentárias. e) no decreto de programação fi nanceira do poder executivo. 14. (89420) ESAF 2008 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal, indique a opção incorreta. a) Toda ação fi nalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos defi nidos para o período do Plano Plurianual. b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. c) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de planos e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um único instrumento de planejamento que é o PPA. d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 25

26 e) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA. 15. (94772) ESAF 2012 ADMINISTRAÇÃO Assinale a opção incorreta a respeito da Lei Orçamentária Anual LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal. a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de anexo ao projeto de LOA. b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso Nacional. c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for de forma indireta não integra o orçamento. d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na LOA não fere dispositivo constitucional. e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal 16. (94813) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO O orçamento público pode ser entendido como um conjunto de informações que evidenciam as ações governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de planejamento e finanças. A elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), segundo a Constituição Federal de 1988, deverá espelhar: a) exclusivamente os investimentos. b) as metas fiscais somente para as despesas. c) a autorização para a abertura de créditos adicionais extraordinários. d) as estimativas de receita e a fixação de despesas. e) a autorização para criação de novas taxas. Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (49765) D 2. (49769) C 3. (49774) C 4. (49777) B 5. (49784) C 6. (49785) B 7. (55013) Errado 8. (55078) E 9. (55158) C 10. (55157) B 11. (55154) C 12. (86721) Certo 13. (89402) B 14. (89420) C 15. (94772) C 16. (94813) D 26

27 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na criação de cada proposta orçamentária. UNIVERSALIDADE Segundo esse princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Esse princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo 5º do art. 165 da CF. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Conforme esse princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro). EXCLUSIVIDADE O princípio da exclusividade, previsto no 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA NÃO conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO), nos termos da lei. ORÇAMENTO BRUTO O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6º da Lei nº 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e das despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEGALIDADE Não pode haver despesa pública sem antes ter ocorrido a autorização legislativa. O princípio da legalidade afirma que o orçamento deve ser instituído por lei, bem como eventuais créditos suplementares e especiais (tudo precisa ser aprovado pelo Legislativo). PUBLICIDADE Todos os atos relativos à atuação do Estado para a condução da coisa pública precisam ser publicados para a população. 27

28 UNIDADE ou TOTALIDADE Todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma única peça legislativa. É um facilitador para a gestão pública, pois evita a criação de diversas leis para um mesmo tema (orçamento). CLAREZA O orçamento público, por tratar-se de matéria de interesse público, precisa ser claro e compreensível para qualquer indivíduo. ESPECIFICIDADE Está previsto no art. 5º da Lei nº 4.320/1964, a qual instrui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas. QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS Os créditos orçamentários não podem ser ilimitados. As autorizações de despesas contidas no orçamento devem obedecer a limites (devem ser quantificadas). UNIDADE DE TESOURARIA O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Ou seja, todo valor arrecadado deve ser recolhido à Conta Única do Tesouro. NÃO VINCULAÇÃO DE IMPOSTOS Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, esse princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF: Art São vedados: IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de ); [...] 28

29 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993). EQUILÍBRIO Estabelece que a despesa fixada NÃO pode ser superior à receita prevista. Deve haver, portanto, equilíbrio entre receita e despesa. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Refere-se à obrigatoriedade da elaboração do Plano Plurianual (PPA) e de que todos os planos e programas sejam elaborados e aprovados sendo compatíveis com esse PPA. Surgiu a partir da instituição do Orçamento Programa, em que todas as despesas são inseridas no orçamento sob a forma de um programa de trabalho. NÃO ESTORNO Também estabelecido pelo Art. 167, VI da CF, veda o remanejamento ou transferência de verbas de um órgão para o outro ou a alteração da categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Art São vedados: VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 29

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31 Questões 1. (37712) NCE 2008 ADMINISTRAÇÃO É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. ( ) Certo ( ) Errado 2. (37692) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO A lei orçamentária anual (LOA), a lei das diretrizes orçamentárias (LDO) e o plano plurianual (PPA) são instrumentos de planejamento da ação governamental. Com relação às características desses instrumentos, julgue o item a seguir. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. ( ) Certo ( ) Errado 3. (37686) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO Assinale a opção verdadeira a respeito do princípio orçamentário do equilíbrio. a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei orçamentária anual. b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com os realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas de capital dentro do exercício considerado. e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. 4. (49836) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO A Lei nº 4.320/64, em seus artigos 3º e 4º, ao determinar que a lei de orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei, e todas as despesas próprias dos órgãos do governo e da administração centralizada, ou que por intermédio deles se devam realizar, incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da: a) exclusividade. b) unidade. c) universalidade. d) anualidade. e) especificação. 5. (49844) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO O Princípio Orçamentário que estabelece que seja vedada a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa é denominado Princípio da: a) Unidade. b) Universalidade. c) Exclusividade. d) Não-afetação das receitas. e) Especificação ou da Discriminação. 31

32 6. (35579) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO A respeito do orçamento público brasileiro, julgue o item a seguir, com base nas disposições da Lei n.º 4.320/1964. Segundo o princípio da unidade, cada ente da Federação está obrigado a incluir em seu orçamento todas as receitas e despesas dos poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo respectivo ente. ( ) Certo ( ) Errado 7. (55014) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO O Principio da discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei orçamentária, providência que propicia mais agilidade na aplicação dos recursos financeiros. ( ) Certo ( ) Errado 8. (55028) A CASA DAS QUESTÕES 2011 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN- TÁRIA O princípio orçamentário que estabelece que devam constar do orçamento todas as receitas e despesas do ente público é o princípio da especificação. ( ) Certo ( ) Errado 9. (55041) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO O princípio orçamentário que define que nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas em lei, é denominado princípio da: a) reserva legal; b) universalidade e unidade orçamentária; c) não afetação e quantificação dos créditos orçamentários; d) legalidade; e) vinculação dos créditos orçamentários. 10. (86757) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas. ( ) Certo ( ) Errado 11. (94056) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO Acerca das noções básicas de orçamento público e de administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo. ( ) Certo ( ) Errado 12. (49857) FCC 2003 ADMINISTRAÇÃO Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, constitui enunciado do princípio orçamentário a) da unidade. b) da universalidade. c) da não-afetação da receita. d) do orçamento bruto. e) da exclusividade. 32

33 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva 13. (49859) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A determinação cada entidade de Governo deve possuir um orçamento, está contida no Princípio da a) Unidade. b) Universalidade. c) Singularidade. d) Exclusividade. e) Competência. 14. (77148) FGV 2008 ADMINISTRAÇÃO A lei 4320/64 consagra princípios orçamentários que cuidam de aspectos substanciais a serem observados na elaboração do orçamento. Em relação ao princípio da especificação assinale a afirmativa correta. a) As receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos, bem como a sua aplicação. b) O orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e despesas públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e credores. c) A lei orçamentária anual deverá conter apenas matéria pertinente ao orçamento público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação. d) O orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública pelos seus totais, observada a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. e) As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou fundos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saúde e assistência social. 15. (107506) FCC 2015 ADMINISTRAÇÃO Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa. A afirmativa refere- -se ao princípio orçamentário da a) especificação ou especialização. b) exclusividade. c) anualidade ou periodicidade. d) unidade ou totalidade. e) independência e harmonia entre os Poderes. 33

34 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37712) Certo 2. (37692) Certo 3. (37686) E 4. (49836) C 5. (49844) D 6. (35579) Errado 7. (55014) Errado 8. (55028) Errado 9. (55041) C 10. (86757) Certo 11. (94056) Certo 12. (49857) D 13. (49859) A 14. (77148) A 15. (107506) D 34

35 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS RECEITAS Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas. Podem estar ou não previstas no orçamento RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que NÃO estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas, pois o ente é apenas depositário do recurso. Não estão previstas no orçamento Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, integram o patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro e, via de regra, por força do princípio da universalidade, estão previstas na LOA. Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação das receitas, a mera ausência formal desse registro não lhes retiram o caráter orçamentário, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, classificar como receita orçamentária toda receita arrecadada que represente ingresso financeiro orçamentário, inclusive a proveniente de operações de crédito. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONOMICA Quanto à categoria econômica, os 1º e 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam as receitas orçamentárias em Receitas Correntes e Receitas de Capital: 35

36 RECEITAS CORRENTES São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Classificam-se em: Tributárias Provenientes de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contribuições Provenientes de Contribuições Sociais, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Contribuição de Iluminação Pública, etc. Patrimoniais Provenientes da fruição do patrimônio do ente público. Por exemplo: Aluguel recebido em função de locação de imóvel em que o Estado é proprietário, rendimento sobre aplicações financeiras, dividendos de participações acionárias, etc. Agropecuária Exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias. Por exemplo: Venda de grãos. Industrial Provenientes de atividade econômica industrial, por parte do ente público. Serviços Provenientes da atividade econômica de prestação de serviços, por parte do ente público. Transferências Correntes São provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Outras Receitas Correntes Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. 36

37 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva RECEITA DE CAPITAL Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital NÃO provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente. Classificam-se em: Operações de Crédito Recursos provenientes da venda de títulos públicos ou da contratação de operações de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas. Alienação de Bens Provenientes da venda (alienação) de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. Amortização de Empréstimo Representa o retorno dos recursos anteriormente emprestados pelo ente público. Transferências de Capital São recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender Despesas de Capital. Outras Receitas de Capital São despesas não classificadas nos demais grupos. RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Receitas Extraorçamentárias = Ingressos Extraorçamentários Recursos financeiros de caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução Fianças 37

38 Operações de Crédito por ARO Emissão de moeda Retenções em folha de pagamento Consignações Depósitos Judiciais ATENÇÃO: Operações de Crédito Operações de Crédito por ARO Receita Orçamentária Receita Extraorçamentária ETAPAS/FASES DA RECEITA PÚBLICA As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. PREVISÃO Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. 38

39 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva LANÇAMENTO O art. 53 da Lei nº 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situase no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. ARRECADAÇÃO Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. RECOLHIMENTO Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. DESPESAS Despesa pública é o conjunto de gastos realizados pelo ente público para o funcionamento e a manutenção dos serviços prestados à população. Classificam-se em: DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que dependem de dotação orçamentária para serem executados. DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que NÃO dependem de dotação orçamentária. São as devoluções de recursos que ingressaram como receitas extraorçamentárias. 39

40 DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS MOMENTO 1 MOMENTO 2 Receita Extraorçamentária Despesa Extraorçamentária Exemplos de despesa extraorçamentária: Devolução da caução recebida; Devolução de fianças; Pagamento de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária; Repasse das retenções em folha de pagamento; Repasse das consignações; Devolução depósitos judiciais; Pagamento dos restos a pagar. Importante lembrar que as despesas extraorçamentárias NÃO dependem de dotação orçamentária e NÃO precisam de autorização legislativa. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São os gastos que visam atender à demanda da população. Apenas podem ser executadas se houver autorização na Lei do Orçamento. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONÔMICA DESPESAS CORRENTES São aquelas que NÃO contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Exemplos: Despesas com material de consumo (material de escritório, material de limpeza, etc); Salários dos servidores; Despesas com serviços de terceiros para manutenção e conservação do patrimônio público. 40

41 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva DESPESAS DE CAPITAL São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Segundo a Lei nº 4.320/1963 são despesas de capital as despesas com investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos São os créditos orçamentários voltados para o planejamento e a execução de obras, aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras São os créditos orçamentários destinados a: Aquisição de imóveis, ou bens de capital já em utilização; Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; Constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Transferências de Capital São aquelas que outras pessoas do direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições. Exemplo: A União através de um convênio firmado com o Estado do Rio de Janeiro, transfere recursos para que o Governo do estado construa uma rodovia. É uma transferência de capital, pois o recurso será destinado para uma despesa de capital. Se fosse para uma despesa corrente, seria uma transferência corrente. FASES/ETAPAS DA DESPESA PÚBLICA São fases (etapas) da despesa pública: 41

42 FIXAÇÃO Refere-se ao limite de gastos, incluídos na Lei do Orçamento com base na previsão de receitas, a serem efetuados pela administração pública. A despesa da LOA não poderá ser ultrapassada (a não ser por adições de créditos na LOA Créditos Adicionais). EMPENHO É o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. É o empenho que reserva dotação orçamentária para garantir o pagamento estabelecido. É no estágio do empenho que considera-se a despesa realizada. Lei 4.320/1964 no seu Art. 60: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho... Tipos de empenho: Ordinário Por estimativa Global Quando se sabe o valor exato do valor e o pagamento será realizado em uma única vez. Ex: compra de um automóvel. Quando não se sabe exatamente o valor da despesa. Ex: Despesa com telefone e energia elétrica. Quando se sabe o valor total da despesa, porém o pagamento é parcelado. Ex: Contrato de prestação de serviço de limpeza. LIQUIDAÇÃO Lei 4.320/1964 Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 1º Essa verificação tem por fim apurar: I a origem e o objeto do que se deve pagar; II a importância exata a pagar; III a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II a nota de empenho; III os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. A liquidação é a fase que antecede o pagamento. Tem por objetivo verificar o direito do credor (fornecedor). Somente após essa verificação pode ocorrer o pagamento. 42

43 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva PAGAMENTO Após a fase de liquidação (onde o credor prova o seu direito de receber) a autoridade competente ordena que o pagamento seja realizado. ORDENADOR DE DESPESAS Decreto-Lei nº 200/67: Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da despesa, o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de Contas. 1º Ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda. 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas. RESTOS A PAGAR São despesas empenhadas e não pagas até 31/12 de cada exercício. Conforme o Art. 36 da Lei nº 4.320/64: Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Prescrição dos RPG: 5 anos após a data de inscrição. As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas (Restos a Pagar) constituirão a dívida flutuante do ente público. 43

44 DESPESAS DO EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA) São despesas que são quitadas no exercício vigente, porém, se referem a um exercício anterior. Na prática, estou utilizando o orçamento atual para quitar obrigações de outros exercícios que não foram empenhadas. Conforme Art. 37 da Lei nº 4.320/64: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. Exemplo 1: Despesas que não se tenham processados na época própria, porém possuía saldo suficiente Orçamento para 2017 possuía R$ de crédito orçamentário para compra de computadores. A despesa é empenhada, porém, os produtos não são entregues até 31/12. Nessa situação o administrador público tem duas alternativas: a) Inscrever o fornecedor em Restos a Pagar, mantendo assim o empenho; b) Cancelar o empenho. Se optar pela opção B e o fornecedor reclamar o pagamento em um exercício posterior, poderá ser empenhada novamente, porém na conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Exemplo 2: Restos a Pagar com Prescrição Interrompida Se o administrador optar pela opção A descrita anteriormente, porém o fornecedor não entregar mesmo assim os produtos no exercício seguinte. Supondo-se que o administrador cancele então a inscrição em Restos a Pagar e no futuro o fornecedor reclame o valor, o mesmo será empenhado novamente, porém na conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Exemplo 3: Compromissos Reconhecidos após o Encerramento do Exercício Correspondente É quando ocorre o reconhecimento da despesa somente após o encerramento do exercício. Um servidor que tem seu filho nascido em Dezembro de 2016, porém solicita o benefício do auxílio-família somente em Janeiro de 2017 é um caso que seria utilizado a conta de Despesas do Exercício Anterior. 44

45 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva SUPRIMENTO DE FUNDOS (Regime de Adiantamento a Servidores) Conforme Art. 68 da Lei nº 4.320/64: Utilizado para atender: Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos. a) Despesas eventuais (viagens e serviços especiais) que exijam pronto atendimento; b) Despesas que necessitam de caráter sigiloso; c) Despesas de pequeno vulto. O prazo máximo da aplicação é definido pelo ordenador da despesa, sempre respeitando o prazo máximo e não podendo ultrapassar 31/12. Na União o prazo máximo é de 90 dias para a aplicação. Prazo para prestação de contas é de 30 dias (após a aplicação). Não se concederá suprimento de fundos a servidor que: a) Esteja com 2 suprimentos em aberto; b) Tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir (salvo quando for o único da repartição); c) Que não tenha prestado contas da aplicação, após esgotado o prazo; d) Seja declarado como em alcance (fez prestação de contas anteriormente não aprovada pelo ordenador de despesas). 45

46

47 Questões 1. (55414) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Restos a Pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, no exercício corrente: a) empenhadas e ainda não liquidadas; b) programadas e empenhadas; c) programadas, mas ainda não empenhadas; d) empenhadas e liquidadas; e) programadas e ainda não liquidadas. 2. (49946) FCC 2005 ADMINISTRAÇÃO São Receitas de Capital a) as receitas tributarias. b) o superávit do orçamento corrente. c) as receitas de contribuições. d) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras entidades para atender despesas com pessoal. e) as receitas patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. 3. (58531) FCC 2001 ADMINISTRAÇÃO Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, a) a liquidação. b) a licitação. c) o empenho. d) a ordem de pagamento. e) a ordem de serviço 4. (58525) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO O ato que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição, denomina-se a) ordem de Pagamento. b) liquidação da Despesa. c) abertura de Crédito Orçamentário. d) empenho da despesa. e) contingenciamento da dotação. 5. (58521) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A despesa pública é processada na seguinte ordem: a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação. b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento. d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho. e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento. 6. (58516) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO O servidor responsável quando empenha despesa pelo seu valor total e efetua o pagamento de forma parcelada utiliza a modalidade de empenho a) por estimativa. b) global. c) ordinário. d) específico. e) total. 47

48 7. (58514) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Considerando as fases de processamento da despesa pública, após o empenho haverá a fase de a) pagamento. b) licitação. c) ordem de pagamento. d) liquidação. e) reserva de dotação 8. (58512) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO INANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Nas situações em que o Poder Público deva efetuar pagamentos de despesas contratuais sujeitas a parcelamento pode ser utilizado o empenho a) normal. b) global. c) por estimativa. d) ordinário. e) extraordinário. 9. (91677) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas até o último dia do ano financeiro são denominadas a) despesas de exercícios anteriores. b) débitos de tesouraria. c) resíduos ativos. d) restos a pagar. e) despesas não processadas. 10. (81403) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO O valor da inscrição de restos a pagar não processados é a diferença entre a despesa a) empenhada e despesa paga. b) liquidada e despesa paga. c) empenhada e despesa inscrita em restos a pagar processados. d) empenhada e despesa liquidada. e) liquidada e despesa empenhada não paga. 11. (81402) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Os restos a pagar processados correspondem a despesas ainda não pagas, mas que foram a) empenhadas e liquidadas. b) programadas e empenhadas. c) fixadas e empenhadas. d) empenhadas e não liquidadas. e) fixadas e programadas. 12. (81398) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO A dívida flutuante compreende os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Restos a Pagar são despesas a) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as liquidadas das não pagas. b) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo-se as processadas das não processadas. c) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. d) extraorçamentárias, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. e) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo-se as liquidadas das não pagas. 13. (81397) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas a) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. b) não pagas até 31 de março, distinguindo- -se as processadas das não processadas. 48

49 DPE-RS (Analista - Área Administração) AFO Prof. Lucas Silva c) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se apenas as despesas em fase de liquidação. d) não pagas até 31 de março, distinguindo-se apenas as não processadas. e) não pagas até 31 de março 14. (49945) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO É exemplo de receita de capital: a) receita decorrente de prestação de serviços. b) receita industrial. c) receita da venda de títulos da dívida pública. d) receita decorrente da exploração de atividade agropecuária. e) receita de aluguéis, foros e laudêmios. 15. (55204) FCC 2008 ADMINISTRAÇÃO No âmbito de receita pública, a) as receitas correntes nunca podem superar as despesas correntes; b) as receitas de capital são integradas por operações de crédito, receitas patrimoniais e receitas agropecuárias; c) as receitas tributárias são compostas por impostos, taxas e contribuições a outros níveis de Governo; d) os rendimentos de aplicação financeira são classificados como receita patrimonial; e) a receita da dívida ativa pode se desdobrar nas categorias tributárias e não tributária. 16. (49943) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO É exemplo de receita de capital: a) Receita de alienação de bens. b) Receita Patrimonial. c) Inscrição de dívida ativa do ente público. d) Receita industrial. e) Aluguéis de imóveis públicos. 17. (49941) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A fonte de receita gerada por meio de recursos financeiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado e destinados ao atendimento de gastos, classificáveis em despesas correntes denomina-se a) receita de serviços. b) receita de contribuições. c) receita patrimonial. d) transferências correntes. e) receita industrial. 18. (49934) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Constitui exemplo de receita extraorçamentária: a) depósito judicial. b) multa relativa a tributo pago com atraso. c) receita decorrente da alienação de imóveis do ente público. d) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. e) receita de serviços prestados pelo ente público. 19. (49930) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Instruções: Utilize os dados da Prefeitura ESD, em , para responder à questão. Em R$ Despesa com Pessoal Horas Extras ,00 Inscrição em Restos a Pagar ,00 Receita da Dívida Ativa ,00 Recebimento de Depósito garantia contratual recebida em dinheiro ,00 Devolução do Depósito devolução da garantia contratual em dinheiro 5.000,00 A receita extraorçamentária em , em reais, era: 49

50 a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (49928) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Instruções: Para responder à questão, considere os seguintes valores recebidos no primeiro semestre de 2012 por uma entidade pública: Valores recebidos Valor R$ Aluguel de imóvel 900,00 Caução para garantia de contrato para execução de obras 100,00 Multas e juros de mora 300,00 Operações de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária ARO 200,00 Alienação de imóveis 1.000,00 Impostos inscritos na dívida ativa 600,00 Amortização de empréstimos 700,00 Contribuição de melhoria decorrente de obras públicas 400,00 O somatório dos ingressos extraorçamentários foi, em reais, a) 600 b) c) 700 d) e) 300 e) fato independente da execução orçamentária. 22. (49974) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor depositado a título de caução será devolvido pela administração pública, gerando para a mesma uma a) receita orçamentária. b) receita extraorçamentária. c) despesa orçamentária. d) despesa de exercícios anteriores. e) despesa extraorçamentária. 23. (49970) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO É um exemplo de despesa corrente: a) amortização da dívida pública. b) concessão de empréstimos. c) aquisição de material permanente. d) juros da dívida pública. e) aquisição de imóveis. 24. (58543) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO De um governo municipal, considere os dados referentes ao exercício financeiro de X1: 21. (49994) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO Do ponto de vista orçamentário, a compra de prédio usado é classificada tal qual a) despesa corrente. b) investimento. c) transferência de capital. d) inversão financeira. Em obediência ao art. 35 da Lei nº 4.320/64, o valor das receitas e das despesas que pertencem ao exercício financeiro de X1 são, respectivamente, em milhares de reais 50

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