Noções de AFO Prof. Lucas Silva

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1 Noções de AFO Prof. Lucas Silva

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3 Noções de AFO Professor Lucas Silva

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5 Conteúdo NOÇÕES DE AFO: Orçamento Público: Conceito; Exercício Financeiro; Ciclo Orçamentário; Planejamento e Orçamento na CF: PPA, LDO e LOA; Prazos de Envio e Devolução: PPA, LDO e LOA; Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária; Princípios Orçamentários; Receitas Públicas; Despesas Públicas; Créditos Adicionais; Restos a Pagar; Despesas de Exercícios Anteriores; Suprimentos de Fundos; Características do Orçamento Público (Orçamento Clássico, Por Desempenho, Orçamento Programa e Orçamento Base Zero)

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7 Noções de AFO ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTO PÚBLICO Orçamento Público = Instrumento de Planejamento e Execução das Finanças Públicas. Por que é importante? Para evitar desequilíbrios nas finanças públicas; Para que receitas e despesas estejam equilibradas. Pontos de Atenção em relação ao orçamento no Brasil: Lei de iniciativa do Poder Executivo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem faz Presidente da República Governador Prefeito Aprovada pelo Legislativo; Onde Na União Nos Estados Nos Municípios Quem aprova Congresso Nacional Assembleia Legislativa Estadual Câmara Municipal de Vereadores Estima receitas e fixa despesas a serem executadas em um exercício financeiro; Exercício Financeiro = Período em que as receitas previstas serão arrecadadas e as despesas fixadas serão executadas pelo ente público; Lei nº 4.320/1964: Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. EXERCÍCIO FINANCEIRO = ANO CIVIL Ou seja, a lei que irá instituir o Orçamento terá vigência de 1 ano (1 Exercício Financeiro). Essa lei (que constitui o orçamento) é conhecida como Lei Orçamentária Anual (LOA). 7

8 PONTOS DE ATENÇÃO ERRADO Fixa receitas e despesas ERRADO A LOA da União será executada por todos os entes da federação ERRADO Orçamento Público é Ato Administrativo do Executivo CORRETO Estima receitas e fixa despesas CORRETO Cada ente da federação terá a sua LOA CORRETO Orçamento Público é uma LEI CICLO ORÇAMENTÁRIO O ciclo orçamentário é dividido em 4 diferentes etapas, conforme ilustração abaixo: 1. Elaboração do Projeto: Formalização da proposta de orçamento, que servirá de base para o projeto de lei. 2. Apreciação, Aprovação, Sanção e Publicação: Esse projeto de lei, anteriormente elaborado, será discutido, aprovado (talvez emendado) e aprovado pelo Legislativo. Após isso, o executivo sanciona e publica. 3. Execução: É o processo no qual as receitas são arrecadadas e as despesas são realizadas dentro de um exercício financeiro. 4. Acompanhamento e Avaliação: Exercício dos controles interno e externo. 8

9 Questões 1. (37732) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO O orçamento é o mais eficaz instrumento de verificação prévia da utilização dos recursos públicos visto que, além de passar pela aprovação dos representantes políticos da população, fixa tetos para as despesas, que só podem ser realizadas mediante prévio empenho e, conforme o caso, após licitação. ( ) Certo ( ) Errado 2. (49811) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO A elaboração da proposta orçamentária pública, segundo a Constituição Federal de 1988, é de competência privativa do chefe do: a) Ministério da Fazenda. b) Poder Legislativo. c) Poder Judiciário. d) Ministério do Planejamento. e) Poder Executivo. 3. (77192) FEPESE 2014 ADMINISTRAÇÃO Considere as seguintes afirmativas sobre as características do Orçamento Público: 1. Consiste no ato administrativo revestido de força legal que estabelece um conjunto de ações a serem realizadas. 2. É realizado durante um período de tempo determinado, estimando o montante das fontes de recursos a serem arrecadados pelos órgãos e pelas entidades públicas. 3. Fixa o montante dos recursos a serem aplicados por entidades privadas na consecução dos seus programas de trabalho. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) É correta apenas a afirmativa 2. b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. e) São corretas as afirmativas 1, 2 e (86732) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO No que se refere ao ciclo orçamentário, julgue o item. A elaboração do orçamento inicia-se com a fixação da despesa. ( ) Certo ( ) Errado 5. (86737) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO Com relação ao orçamento público e às suas aplicações no cenário brasileiro, julgue o item a seguir. No momento da promulgação da lei orçamentária anual, encerra-se a participação do Congresso Nacional no ciclo orçamentário. ( ) Certo ( ) Errado 9

10 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37732) Certo 2. (49811) E 3. (77192) B 4. (86732) Errado 5. (86737) Errado 10

11 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A Constituição Federal define como instrumentos de planejamento do orçamento os abaixo descritos: Plano Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei Orçamentária Anual (LOA). CF Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I o plano plurianual; II as diretrizes orçamentárias; III os orçamentos anuais. Vamos entender a função de cada um desses instrumentos. PLANO PLURIANUAL (PPA) CF Art º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA é o instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública. NÃO coincide com o mandato do Chefe do Poder Executivo. Possui vigência de 4 anos. PPA = Macro-objetivos a serem alcançados no período de 4 anos. ERRADO Forma Setorial Metas e Prioridades Despesas Correntes CORRETO Forma Regionalizada Diretrizes, Objetivos e Metas Despesas de Capital LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) Faz o meio de campo entre a PPA e a LOA; Com base nos objetivos traçados na PPA, orienta a elaboração da LOA; CF Art º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 11

12 A principal função da LDO é destacar o que é meta e prioridade para ser executado no exercício seguinte, orientando a elaboração da LOA; Deverá dispor sobre alterações na legislação tributária; Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) CF Art º A lei orçamentária anual compreenderá: I o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. A LOA é uma única peça legislativa, porém contempla 3 orçamentos: ORÇAMENTO FISCAL ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Orçamento Fiscal: Contempla todos os poderes da União, seus órgãos de administração direta, autarquias, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Também estão nesse orçamento as empresas estatais dependentes. Orçamento de Investimento: Contempla as empresas estatais NÃO dependentes. Orçamento da Seguridade Social: Contempla a Previdência Social, Assistência Social e Saúde. PRAZOS PARA ENVIO E DEVOLUÇÃO DOS PROJETOS DE LEI ORÇAMENTÁRIAS Prazos para envio no âmbito da União: Projeto ENVIO (Executivo para Legislativo) DEVOLUÇÃO (Legislativo para Executivo) PPA LDO LOA Até 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro do Chefe do Executivo Até 8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro Até encerramento da sessão legislativa (22/12) Até encerramento do primeiro período da sessão legislativa (17/07) Até encerramento da sessão legislativa (22/12) 12

13 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS Art. 167 da Constituição Federal São vedados: I o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. II a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. III a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo. V a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. VII a concessão ou utilização de créditos ilimitados. VIII a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5º. IX a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. X a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. XI a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 13

14 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 14

15 Questões 1. (49765) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal dispõe que há uma espécie de orçamento que "compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". A Constituição está se referindo a) ao orçamento fiscal. b) ao plano plurianual. c) ao orçamento da seguridade social. d) à lei de diretrizes orçamentárias. e) ao orçamento de investimento das empresas estatais. 2. (49769) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Constará da Lei Orçamentária Anual a) Anexo de Riscos Fiscais. b) Relatório da Gestão Fiscal. c) Orçamento da Seguridade Social. d) Orçamento Monetário do Banco Central. e) Anexo de Metas Fiscais. 3. (49774) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO O instrumento que contém a previsão de receita e a fixação da despesa para um determinado exercício, elaborado em consonância com a LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias, é denominado: a) leverage financeiro. b) cash-flow. c) orçamento público. d) contabilidade pública. e) programa de governo. 4. (49777) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO O orçamento da seguridade social deve abranger, sem exceção, as seguintes funções: a) assistência social, saúde e saneamento. b) assistência social, saúde e previdência social. c) saúde, saneamento e trabalho. d) saúde, educação e saneamento. e) assistência social, educação e previdência social. 5. (49784) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO De acordo com o artigo 165, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) compreenderá: a) o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. b) o orçamento de investimento das empresas nas quais a União tenha a maioria do capital social. c) as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente. d) as metas e prioridades da administração federal da União, dos Estados e dos Municípios. e) o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e entidades a ela vinculados. 6. (49785) FCC 2004 ADMINISTRAÇÃO Os planos e orçamentos públicos previstos na legislação brasileira vigente são: 15

16 a) plano mestre da produção, das necessidades de capacidade e de materiais. b) diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e plano plurianual. c) plano estratégico, plano tático, orçamento mestre e orçamento operacional. d) orçamento estático, participativo e hierárquico. e) orçamento fiscal, de investimentos privados e da seguridade social. 7. (55013) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal de 1988 dispõe que a Lei Orçamentária Anual deve compreender três orçamentos: o de Investimentos em Empresas, o Fiscal e o de Seguridade Social. ( ) Certo ( ) Errado 8. (55078) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Nos termos da Constituição Federal de 1988, o instrumento de planejamento que deve estabelecer as diretrizes relativas aos programas de duração continuada é: a) a LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias; b) o Anexo de Metas Fiscais; c) a LOA Lei Orçamentária Anual; d) o Anexo de Riscos Fiscais; e) o PPA Plano Plurianual. 9. (55158) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Com relação ao Orçamento Público no Brasil, considere ao afirmativas abaixo. I A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União. II A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. III A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades plurianuais da administração pública. IV A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual. V O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. Estão corretas SOMENTE: a) II, III e IV. b) I e V. c) I, II, IV e V. d) I e III. e) II, III e IV e V. 10. (55157) ESAF 2010 ADMINISTRAÇÃO A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o Plano Plurianual PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e da Lei Orçamentária Anual LOA, é correto afirmar: a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do exercício em que inicia o mandato do Presidente da República, enquanto a LOA deve ser encaminhada até quatro meses antes do término do exercício. b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro meses antes do término do exercício financeiro e o projeto aprovado da LDO deve ser devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles. 16

17 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, exceto no último ano de mandato do titular do executivo. e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacional até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 11. (55154) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas. a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. 12. (86721) CESPE 2014 ADMINISTRAÇÃO No que se refere aos princípios de planejamento e de orçamento público, julgue o item seguinte. A Constituição Federal de 1988 determina que o orçamento fiscal inclua todos os poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. ( ) Certo ( ) Errado 13. (89402) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Segundo disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da administração pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte instrumento: a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública. b) na lei que institui o plano plurianual. c) na lei orçamentária anual. d) na lei de diretrizes orçamentárias. e) no decreto de programação fi nanceira do poder executivo. 14. (89420) ESAF 2008 ADMINISTRAÇÃO A Constituição Federal instituiu o Plano Plurianual PPA e a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) ratificou sua obrigatoriedade para todos os entes da federação. De acordo com a Constituição e os últimos planos aprovados para o governo federal, indique a opção incorreta. a) Toda ação fi nalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos defi nidos para o período do Plano Plurianual. b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação, apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro. c) Após a Constituição Federal, não há mais a possibilidade da existência de planos e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um único instrumento de planejamento que é o PPA. d) A Constituição Federal remete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 17

18 e) Na estrutura dos últimos planos plurianuais da União, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA. 15. (94772) ESAF 2012 ADMINISTRAÇÃO Assinale a opção incorreta a respeito da Lei Orçamentária Anual LOA de que trata o art. 165 da Constituição Federal. a) O efeito das remissões nas receitas das entidades deve constar de anexo ao projeto de LOA. b) O projeto da LOA é apreciado por comissão mista do Congresso Nacional. c) Empresas em que a detenção da maioria do capital pela União for de forma indireta não integra o orçamento. d) Autorização para a abertura de créditos suplementares contida na LOA não fere dispositivo constitucional. e) Entidades da administração indireta integram o orçamento fiscal 16. (94813) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO O orçamento público pode ser entendido como um conjunto de informações que evidenciam as ações governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de planejamento e finanças. A elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), segundo a Constituição Federal de 1988, deverá espelhar: a) exclusivamente os investimentos. b) as metas fiscais somente para as despesas. c) a autorização para a abertura de créditos adicionais extraordinários. d) as estimativas de receita e a fixação de despesas. e) a autorização para criação de novas taxas. Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (49765) D 2. (49769) C 3. (49774) C 4. (49777) B 5. (49784) C 6. (49785) B 7. (55013) Errado 8. (55078) E 9. (55158) C 10. (55157) B 11. (55154) C 12. (86721) Certo 13. (89402) B 14. (89420) C 15. (94772) C 16. (94813) D 18

19 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Os princípios orçamentários são premissas a serem observadas na criação de cada proposta orçamentária. UNIVERSALIDADE Segundo esse princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Esse princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo 5º do art. 165 da CF. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE Conforme esse princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1º de janeiro a 31 de dezembro). EXCLUSIVIDADE O princípio da exclusividade, previsto no 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA NÃO conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias (ARO), nos termos da lei. ORÇAMENTO BRUTO O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6º da Lei nº 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e das despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. LEGALIDADE Não pode haver despesa pública sem antes ter ocorrido a autorização legislativa. O princípio da legalidade afirma que o orçamento deve ser instituído por lei, bem como eventuais créditos suplementares e especiais (tudo precisa ser aprovado pelo Legislativo). PUBLICIDADE Todos os atos relativos à atuação do Estado para a condução da coisa pública precisam ser publicados para a população. 19

20 UNIDADE ou TOTALIDADE Todas as receitas e despesas devem estar contidas em uma única peça legislativa. É um facilitador para a gestão pública, pois evita a criação de diversas leis para um mesmo tema (orçamento). CLAREZA O orçamento público, por tratar-se de matéria de interesse público, precisa ser claro e compreensível para qualquer indivíduo. ESPECIFICIDADE Está previsto no art. 5º da Lei nº 4.320/1964, a qual instrui que o orçamento não consignará dotações globais para atender às despesas. QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS Os créditos orçamentários não podem ser ilimitados. As autorizações de despesas contidas no orçamento devem obedecer a limites (devem ser quantificadas). UNIDADE DE TESOURARIA O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Ou seja, todo valor arrecadado deve ser recolhido à Conta Única do Tesouro. NÃO VINCULAÇÃO DE IMPOSTOS Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, esse princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF: Art São vedados: IV a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de ); [...] 20

21 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993). EQUILÍBRIO Estabelece que a despesa fixada NÃO pode ser superior à receita prevista. Deve haver, portanto, equilíbrio entre receita e despesa. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Refere-se à obrigatoriedade da elaboração do Plano Plurianual (PPA) e de que todos os planos e programas sejam elaborados e aprovados sendo compatíveis com esse PPA. Surgiu a partir da instituição do Orçamento Programa, em que todas as despesas são inseridas no orçamento sob a forma de um programa de trabalho. NÃO ESTORNO Também estabelecido pelo Art. 167, VI da CF, veda o remanejamento ou transferência de verbas de um órgão para o outro ou a alteração da categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Art São vedados: VI a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 21

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23 Questões 1. (37712) NCE 2008 ADMINISTRAÇÃO É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. ( ) Certo ( ) Errado 2. (37692) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO A lei orçamentária anual (LOA), a lei das diretrizes orçamentárias (LDO) e o plano plurianual (PPA) são instrumentos de planejamento da ação governamental. Com relação às características desses instrumentos, julgue o item a seguir. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA. ( ) Certo ( ) Errado 3. (37686) ESAF 2009 ADMINISTRAÇÃO Assinale a opção verdadeira a respeito do princípio orçamentário do equilíbrio. a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei orçamentária anual. b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com os realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas de capital dentro do exercício considerado. e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. 4. (49836) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO A Lei nº 4.320/64, em seus artigos 3º e 4º, ao determinar que a lei de orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei, e todas as despesas próprias dos órgãos do governo e da administração centralizada, ou que por intermédio deles se devam realizar, incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da: a) exclusividade. b) unidade. c) universalidade. d) anualidade. e) especificação. 5. (49844) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO O Princípio Orçamentário que estabelece que seja vedada a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa é denominado Princípio da: a) Unidade. b) Universalidade. c) Exclusividade. d) Não-afetação das receitas. e) Especificação ou da Discriminação. 23

24 6. (35579) CESPE 2012 ADMINISTRAÇÃO A respeito do orçamento público brasileiro, julgue o item a seguir, com base nas disposições da Lei n.º 4.320/1964. Segundo o princípio da unidade, cada ente da Federação está obrigado a incluir em seu orçamento todas as receitas e despesas dos poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo respectivo ente. ( ) Certo ( ) Errado 7. (55014) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO O Principio da discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei orçamentária, providência que propicia mais agilidade na aplicação dos recursos financeiros. ( ) Certo ( ) Errado 8. (55028) A CASA DAS QUESTÕES 2011 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMEN- TÁRIA O princípio orçamentário que estabelece que devam constar do orçamento todas as receitas e despesas do ente público é o princípio da especificação. ( ) Certo ( ) Errado 9. (55041) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO O princípio orçamentário que define que nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta em reserva para cobrir certos e específicos dispêndios, salvo as exceções previstas em lei, é denominado princípio da: a) reserva legal; b) universalidade e unidade orçamentária; c) não afetação e quantificação dos créditos orçamentários; d) legalidade; e) vinculação dos créditos orçamentários. 10. (86757) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO Caso uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas. ( ) Certo ( ) Errado 11. (94056) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO Acerca das noções básicas de orçamento público e de administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve englobar todas as receitas e despesas do Estado para que seja realizada a programação financeira de arrecadação de tributos necessários para custear as despesas projetadas pelo governo. ( ) Certo ( ) Errado 12. (49857) FCC 2003 ADMINISTRAÇÃO Todas as receitas e despesas constarão da Lei do Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, constitui enunciado do princípio orçamentário a) da unidade. b) da universalidade. c) da não-afetação da receita. d) do orçamento bruto. e) da exclusividade. 24

25 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva 13. (49859) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A determinação cada entidade de Governo deve possuir um orçamento, está contida no Princípio da a) Unidade. b) Universalidade. c) Singularidade. d) Exclusividade. e) Competência. 14. (77148) FGV 2008 ADMINISTRAÇÃO A lei 4320/64 consagra princípios orçamentários que cuidam de aspectos substanciais a serem observados na elaboração do orçamento. Em relação ao princípio da especificação assinale a afirmativa correta. a) As receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recursos, bem como a sua aplicação. b) O orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e despesas públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e credores. c) A lei orçamentária anual deverá conter apenas matéria pertinente ao orçamento público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação. d) O orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública pelos seus totais, observada a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. e) As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou fundos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saúde e assistência social. 15. (107506) FCC 2015 ADMINISTRAÇÃO Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa. A afirmativa refere- -se ao princípio orçamentário da a) especificação ou especialização. b) exclusividade. c) anualidade ou periodicidade. d) unidade ou totalidade. e) independência e harmonia entre os Poderes. 25

26 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37712) Certo 2. (37692) Certo 3. (37686) E 4. (49836) C 5. (49844) D 6. (35579) Errado 7. (55014) Errado 8. (55028) Errado 9. (55041) C 10. (86757) Certo 11. (94056) Certo 12. (49857) D 13. (49859) A 14. (77148) A 15. (107506) D 26

27 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS RECEITAS Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas. Podem estar ou não previstas no orçamento RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Ingressos de recursos financeiros que NÃO estão disponíveis para o ente público realizar suas despesas, pois o ente é apenas depositário do recurso. Não estão previstas no orçamento Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Essas receitas pertencem ao Estado, integram o patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro e, via de regra, por força do princípio da universalidade, estão previstas na LOA. Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação das receitas, a mera ausência formal desse registro não lhes retiram o caráter orçamentário, haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, classificar como receita orçamentária toda receita arrecadada que represente ingresso financeiro orçamentário, inclusive a proveniente de operações de crédito. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONOMICA Quanto à categoria econômica, os 1º e 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam as receitas orçamentárias em Receitas Correntes e Receitas de Capital: 27

28 RECEITAS CORRENTES São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Classificam-se em: Tributárias Provenientes de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contribuições Provenientes de Contribuições Sociais, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, Contribuição de Iluminação Pública, etc. Patrimoniais Provenientes da fruição do patrimônio do ente público. Por exemplo: Aluguel recebido em função de locação de imóvel em que o Estado é proprietário, rendimento sobre aplicações financeiras, dividendos de participações acionárias, etc. Agropecuária Exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias. Por exemplo: Venda de grãos. Industrial Provenientes de atividade econômica industrial, por parte do ente público. Serviços Provenientes da atividade econômica de prestação de serviços, por parte do ente público. Transferências Correntes São provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Outras Receitas Correntes Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. 28

29 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva RECEITA DE CAPITAL Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital NÃO provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento Corrente. Classificam-se em: Operações de Crédito Recursos provenientes da venda de títulos públicos ou da contratação de operações de empréstimos obtidas junto a entidades públicas ou privadas. Alienação de Bens Provenientes da venda (alienação) de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. Amortização de Empréstimo Representa o retorno dos recursos anteriormente emprestados pelo ente público. Transferências de Capital São recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender Despesas de Capital. Outras Receitas de Capital São despesas não classificadas nos demais grupos. RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS Receitas Extraorçamentárias = Ingressos Extraorçamentários Recursos financeiros de caráter temporário e não integram a LOA. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. Exemplos: Depósitos em Caução Fianças 29

30 Operações de Crédito por ARO Emissão de moeda Retenções em folha de pagamento Consignações Depósitos Judiciais ATENÇÃO: Operações de Crédito Operações de Crédito por ARO Receita Orçamentária Receita Extraorçamentária ETAPAS/FASES DA RECEITA PÚBLICA As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento. PREVISÃO Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma: Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. 30

31 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva LANÇAMENTO O art. 53 da Lei nº 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situase no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. ARRECADAÇÃO Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro Nacional pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320, de 1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. RECOLHIMENTO Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro Nacional, responsável pela administração e controle da arrecadação e pela programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964, a seguir transcrito: Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. DESPESAS Despesa pública é o conjunto de gastos realizados pelo ente público para o funcionamento e a manutenção dos serviços prestados à população. Classificam-se em: DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que dependem de dotação orçamentária para serem executados. DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS São gastos (dispêndios) que NÃO dependem de dotação orçamentária. São as devoluções de recursos que ingressaram como receitas extraorçamentárias. 31

32 DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS MOMENTO 1 MOMENTO 2 Receita Extraorçamentária Despesa Extraorçamentária Exemplos de despesa extraorçamentária: Devolução da caução recebida; Devolução de fianças; Pagamento de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária; Repasse das retenções em folha de pagamento; Repasse das consignações; Devolução depósitos judiciais; Pagamento dos restos a pagar. Importante lembrar que as despesas extraorçamentárias NÃO dependem de dotação orçamentária e NÃO precisam de autorização legislativa. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS São os gastos que visam atender à demanda da população. Apenas podem ser executadas se houver autorização na Lei do Orçamento. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA QUANTO À SUA CATEGORIA ECONÔMICA DESPESAS CORRENTES São aquelas que NÃO contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Exemplos: Despesas com material de consumo (material de escritório, material de limpeza, etc); Salários dos servidores; Despesas com serviços de terceiros para manutenção e conservação do patrimônio público. 32

33 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva DESPESAS DE CAPITAL São aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Segundo a Lei nº 4.320/1963 são despesas de capital as despesas com investimentos, inversões financeiras e transferências de capital. Investimentos São os créditos orçamentários voltados para o planejamento e a execução de obras, aquisição de imóveis, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Inversões financeiras São os créditos orçamentários destinados a: Aquisição de imóveis, ou bens de capital já em utilização; Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; Constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. Transferências de Capital São aquelas que outras pessoas do direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições. Exemplo: A União através de um convênio firmado com o Estado do Rio de Janeiro, transfere recursos para que o Governo do estado construa uma rodovia. É uma transferência de capital, pois o recurso será destinado para uma despesa de capital. Se fosse para uma despesa corrente, seria uma transferência corrente. FASES/ETAPAS DA DESPESA PÚBLICA São fases (etapas) da despesa pública: 33

34 FIXAÇÃO Refere-se ao limite de gastos, incluídos na Lei do Orçamento com base na previsão de receitas, a serem efetuados pela administração pública. A despesa da LOA não poderá ser ultrapassada (a não ser por adições de créditos na LOA Créditos Adicionais). EMPENHO É o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. É o empenho que reserva dotação orçamentária para garantir o pagamento estabelecido. É no estágio do empenho que considera-se a despesa realizada. Lei 4.320/1964 no seu Art. 60: É vedada a realização de despesa sem prévio empenho... Tipos de empenho: Ordinário Por estimativa Global Quando se sabe o valor exato do valor e o pagamento será realizado em uma única vez. Ex: compra de um automóvel. Quando não se sabe exatamente o valor da despesa. Ex: Despesa com telefone e energia elétrica. Quando se sabe o valor total da despesa, porém o pagamento é parcelado. Ex: Contrato de prestação de serviço de limpeza. LIQUIDAÇÃO Lei 4.320/1964 Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. 1º Essa verificação tem por fim apurar: I a origem e o objeto do que se deve pagar; II a importância exata a pagar; III a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II a nota de empenho; III os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. A liquidação é a fase que antecede o pagamento. Tem por objetivo verificar o direito do credor (fornecedor). Somente após essa verificação pode ocorrer o pagamento. 34

35 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva PAGAMENTO Após a fase de liquidação (onde o credor prova o seu direito de receber) a autoridade competente ordena que o pagamento seja realizado. ORDENADOR DE DESPESAS Decreto-Lei nº 200/67: Art. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo o ordenador da despesa, o qual só poderá ser exonerado de sua responsabilidade após julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de Contas. 1º Ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda. 2º O ordenador de despesa, salvo conivência, não é responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado que exorbitar das ordens recebidas. RESTOS A PAGAR São despesas empenhadas e não pagas até 31/12 de cada exercício. Conforme o Art. 36 da Lei nº 4.320/64: Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Prescrição dos RPG: 5 anos após a data de inscrição. As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas (Restos a Pagar) constituirão a dívida flutuante do ente público. 35

36 DESPESAS DO EXERCÍCIO ANTERIOR (DEA) São despesas que são quitadas no exercício vigente, porém, se referem a um exercício anterior. Na prática, estou utilizando o orçamento atual para quitar obrigações de outros exercícios que não foram empenhadas. Conforme Art. 37 da Lei nº 4.320/64: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. Exemplo 1: Despesas que não se tenham processados na época própria, porém possuía saldo suficiente Orçamento para 2017 possuía R$ de crédito orçamentário para compra de computadores. A despesa é empenhada, porém, os produtos não são entregues até 31/12. Nessa situação o administrador público tem duas alternativas: a) Inscrever o fornecedor em Restos a Pagar, mantendo assim o empenho; b) Cancelar o empenho. Se optar pela opção B e o fornecedor reclamar o pagamento em um exercício posterior, poderá ser empenhada novamente, porém na conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Exemplo 2: Restos a Pagar com Prescrição Interrompida Se o administrador optar pela opção A descrita anteriormente, porém o fornecedor não entregar mesmo assim os produtos no exercício seguinte. Supondo-se que o administrador cancele então a inscrição em Restos a Pagar e no futuro o fornecedor reclame o valor, o mesmo será empenhado novamente, porém na conta de Despesas de Exercícios Anteriores. Exemplo 3: Compromissos Reconhecidos após o Encerramento do Exercício Correspondente É quando ocorre o reconhecimento da despesa somente após o encerramento do exercício. Um servidor que tem seu filho nascido em Dezembro de 2016, porém solicita o benefício do auxílio-família somente em Janeiro de 2017 é um caso que seria utilizado a conta de Despesas do Exercício Anterior. 36

37 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva SUPRIMENTO DE FUNDOS (Regime de Adiantamento a Servidores) Conforme Art. 68 da Lei nº 4.320/64: Utilizado para atender: Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamentos. a) Despesas eventuais (viagens e serviços especiais) que exijam pronto atendimento; b) Despesas que necessitam de caráter sigiloso; c) Despesas de pequeno vulto. O prazo máximo da aplicação é definido pelo ordenador da despesa, sempre respeitando o prazo máximo e não podendo ultrapassar 31/12. Na União o prazo máximo é de 90 dias para a aplicação. Prazo para prestação de contas é de 30 dias (após a aplicação). Não se concederá suprimento de fundos a servidor que: a) Esteja com 2 suprimentos em aberto; b) Tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquirir (salvo quando for o único da repartição); c) Que não tenha prestado contas da aplicação, após esgotado o prazo; d) Seja declarado como em alcance (fez prestação de contas anteriormente não aprovada pelo ordenador de despesas). 37

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39 Questões 1. (55414) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Restos a Pagar processados são despesas ainda não pagas, mas que foram, no exercício corrente: a) empenhadas e ainda não liquidadas; b) programadas e empenhadas; c) programadas, mas ainda não empenhadas; d) empenhadas e liquidadas; e) programadas e ainda não liquidadas. 2. (49946) FCC 2005 ADMINISTRAÇÃO São Receitas de Capital a) as receitas tributarias. b) o superávit do orçamento corrente. c) as receitas de contribuições. d) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras entidades para atender despesas com pessoal. e) as receitas patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras. 3. (58531) FCC 2001 ADMINISTRAÇÃO Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, a) a liquidação. b) a licitação. c) o empenho. d) a ordem de pagamento. e) a ordem de serviço 4. (58525) FCC 2006 ADMINISTRAÇÃO O ato que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição, denomina-se a) ordem de Pagamento. b) liquidação da Despesa. c) abertura de Crédito Orçamentário. d) empenho da despesa. e) contingenciamento da dotação. 5. (58521) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A despesa pública é processada na seguinte ordem: a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação. b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento. d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho. e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento. 6. (58516) FCC 2009 ADMINISTRAÇÃO O servidor responsável quando empenha despesa pelo seu valor total e efetua o pagamento de forma parcelada utiliza a modalidade de empenho a) por estimativa. b) global. c) ordinário. d) específico. e) total. 39

40 7. (58514) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Considerando as fases de processamento da despesa pública, após o empenho haverá a fase de a) pagamento. b) licitação. c) ordem de pagamento. d) liquidação. e) reserva de dotação 8. (58512) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO INANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Nas situações em que o Poder Público deva efetuar pagamentos de despesas contratuais sujeitas a parcelamento pode ser utilizado o empenho a) normal. b) global. c) por estimativa. d) ordinário. e) extraordinário. 9. (91677) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO As despesas orçamentárias empenhadas e não pagas até o último dia do ano financeiro são denominadas a) despesas de exercícios anteriores. b) débitos de tesouraria. c) resíduos ativos. d) restos a pagar. e) despesas não processadas. 10. (81403) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO O valor da inscrição de restos a pagar não processados é a diferença entre a despesa a) empenhada e despesa paga. b) liquidada e despesa paga. c) empenhada e despesa inscrita em restos a pagar processados. d) empenhada e despesa liquidada. e) liquidada e despesa empenhada não paga. 11. (81402) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Os restos a pagar processados correspondem a despesas ainda não pagas, mas que foram a) empenhadas e liquidadas. b) programadas e empenhadas. c) fixadas e empenhadas. d) empenhadas e não liquidadas. e) fixadas e programadas. 12. (81398) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO A dívida flutuante compreende os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Restos a Pagar são despesas a) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as liquidadas das não pagas. b) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo-se as processadas das não processadas. c) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. d) extraorçamentárias, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. e) empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de janeiro, distinguindo-se as liquidadas das não pagas. 13. (81397) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas a) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. b) não pagas até 31 de março, distinguindo- -se as processadas das não processadas. 40

41 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva c) não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se apenas as despesas em fase de liquidação. d) não pagas até 31 de março, distinguindo-se apenas as não processadas. e) não pagas até 31 de março 14. (49945) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO É exemplo de receita de capital: a) receita decorrente de prestação de serviços. b) receita industrial. c) receita da venda de títulos da dívida pública. d) receita decorrente da exploração de atividade agropecuária. e) receita de aluguéis, foros e laudêmios. 15. (55204) FCC 2008 ADMINISTRAÇÃO No âmbito de receita pública, a) as receitas correntes nunca podem superar as despesas correntes; b) as receitas de capital são integradas por operações de crédito, receitas patrimoniais e receitas agropecuárias; c) as receitas tributárias são compostas por impostos, taxas e contribuições a outros níveis de Governo; d) os rendimentos de aplicação financeira são classificados como receita patrimonial; e) a receita da dívida ativa pode se desdobrar nas categorias tributárias e não tributária. 16. (49943) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO É exemplo de receita de capital: a) Receita de alienação de bens. b) Receita Patrimonial. c) Inscrição de dívida ativa do ente público. d) Receita industrial. e) Aluguéis de imóveis públicos. 17. (49941) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO A fonte de receita gerada por meio de recursos financeiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado e destinados ao atendimento de gastos, classificáveis em despesas correntes denomina-se a) receita de serviços. b) receita de contribuições. c) receita patrimonial. d) transferências correntes. e) receita industrial. 18. (49934) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Constitui exemplo de receita extraorçamentária: a) depósito judicial. b) multa relativa a tributo pago com atraso. c) receita decorrente da alienação de imóveis do ente público. d) receita de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. e) receita de serviços prestados pelo ente público. 19. (49930) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Instruções: Utilize os dados da Prefeitura ESD, em , para responder à questão. Em R$ Despesa com Pessoal Horas Extras ,00 Inscrição em Restos a Pagar ,00 Receita da Dívida Ativa ,00 Recebimento de Depósito garantia contratual recebida em dinheiro ,00 Devolução do Depósito devolução da garantia contratual em dinheiro 5.000,00 A receita extraorçamentária em , em reais, era: 41

42 a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (49928) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Instruções: Para responder à questão, considere os seguintes valores recebidos no primeiro semestre de 2012 por uma entidade pública: Valores recebidos Valor R$ Aluguel de imóvel 900,00 Caução para garantia de contrato para execução de obras 100,00 Multas e juros de mora 300,00 Operações de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária ARO 200,00 Alienação de imóveis 1.000,00 Impostos inscritos na dívida ativa 600,00 Amortização de empréstimos 700,00 Contribuição de melhoria decorrente de obras públicas 400,00 O somatório dos ingressos extraorçamentários foi, em reais, a) 600 b) c) 700 d) e) 300 e) fato independente da execução orçamentária. 22. (49974) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor depositado a título de caução será devolvido pela administração pública, gerando para a mesma uma a) receita orçamentária. b) receita extraorçamentária. c) despesa orçamentária. d) despesa de exercícios anteriores. e) despesa extraorçamentária. 23. (49970) FCC 2012 ADMINISTRAÇÃO É um exemplo de despesa corrente: a) amortização da dívida pública. b) concessão de empréstimos. c) aquisição de material permanente. d) juros da dívida pública. e) aquisição de imóveis. 24. (58543) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO De um governo municipal, considere os dados referentes ao exercício financeiro de X1: 21. (49994) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO Do ponto de vista orçamentário, a compra de prédio usado é classificada tal qual a) despesa corrente. b) investimento. c) transferência de capital. d) inversão financeira. Em obediência ao art. 35 da Lei nº 4.320/64, o valor das receitas e das despesas que pertencem ao exercício financeiro de X1 são, respectivamente, em milhares de reais 42

43 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva a) 9.000,00 e 9.000,00. b) 8.900,00 e 8.600,00. c) 8.700,00 e 8.600,00. d) 8.700,00 e 8.350,00. e) 8.650,00 e 8.000, (55322) FCC 2011 ADMINISTRAÇÃO Sobre os estágios da despesa pública, é correto afirmar: O empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento e somente é válido quando não haja condição de pendência para a execução do serviço ou entrega do bem adquirido. ( ) Certo ( ) Errado 26. (55332) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO É item classificado como despesa orçamentária: a) o aumento do valor dos imóveis por reavaliação. b) a depreciação dos móveis e utensílios. c) o pagamento de restos a pagar. d) o gasto com premiação de trabalhos. e) o cancelamento de dívida ativa. 27. (55206) FCC 2008 ADMINISTRAÇÃO A retenção das contribuições previdenciárias, valores descontados da folha de pagamentos dos servidores públicos, corresponde a uma: a) receita extraorçamentária. b) despesa extraorçamentária. c) receita orçamentária de contribuições. d) receita orçamentária tributária. e) despesa orçamentária de transferências a instituições privadas. 28. (58534) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO FI- NANCEIRA ORÇAMENTÁRIA Liquidar despesa pública é a) pagá-la corretamente. b) subtrair seu valor do saldo da dotação. c) reservar orçamentariamente o valor correspondente. d) verificar se o credor faz jus ao pagamento. e) anular a correlata Nota de Empenho. 43

44 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (55414) D 2. (49946) B 3. (58531) A 4. (58525) D 5. (58521) B 6. (58516) B 7. (58514) D 8. (58512) B 9. (91677) D 10. (81403) D 11. (81402) A 12. (81398) C 13. (81397) A 14. (49945) C 15. (55204) D 16. (49943) A 17. (49941) D 18. (49934) A 19. (49930) B 20. (49928) E 21. (49994) D 22. (49974) E 23. (49970) D 24. (58543) C 25. (55322) Errado 26. (55332) D 27. (55206) A 28. (58534) D 44

45 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva CRÉDITOS ADICIONAIS Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelarse insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa não autorizada inicialmente. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer da sua execução por meio de créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais são classificados em: Créditos especiais: destinados a despesas para as quais NÃO haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Note-se que sua abertura depende da existência de recursos disponíveis. Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; Créditos extraordinários: destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme art. 167 da CF. Na União, serão abertos por medida provisória. Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente; Créditos suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos suplementares, limitados a determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão ao Poder Legislativo. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos. AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS Para ajudar a lembrar: Créditos Suplementares e Especiais Créditos Suplementares Créditos Extraordinários Dependem de prévia autorização legislativa Dependem da indicação de recurso para cobrir essa nova despesa Autorização pode estar contida na própria LOA NÃO dependem de autorização legislativa NEM de indicação de recursos. 45

46 FONTE DE RECURSOS PARA ABERTURA DOS CRÉDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS: Lei Art. 43: Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: I o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II os provenientes de excesso de arrecadação; III os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Fontes de Recursos Possíveis Superávit Financeiro em BP do exercício anterior Excesso de Arrecadação Operações de Crédito Anulação de dotações ou créditos adicionais VIGÊNCIA DOS CRÉDITO ADICIONAIS Créditos Suplementares Créditos Especiais Créditos Extraordinários Somente dentro do exercício financeiro Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício Se for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, o saldo pode ser reaberto no próximo exercício 46

47 Questões 1. (35541) CESPE 2013 ADMINISTRAÇÃO Com relação ao disposto na Lei nº 4.320/1964, julgue o item a seguir. É possível que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária, que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas, não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são denominadas créditos adicionais. ( ) Certo ( ) Errado 2. (55384) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO Os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto, dependendo da existência de recursos disponíveis para ocorrerem as despesas, e requerem uma exposição justificada. ( ) Certo ( ) Errado 3. (55345) ESAF 2008 ADMINISTRAÇÃO Assinale a opção correta, a respeito dos créditos adicionais. a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso de arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária Anual. b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos remanescentes, caso o ato de autorização tenha sido promulgado nos últimos quatro meses do exercício. c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos é dispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública. d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para serem abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública. e) O cancelamento de restos a pagar é fonte para a abertura de créditos adicionais. 4. (77187) FEPESE 2014 ADMINISTRAÇÃO Autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são denominados(as): a) créditos adicionais. b) débitos orçamentários. c) emendas orçamentárias. d) emendas constitucionais. e) demandas extraorçamentárias. 5. (49909) FCC 2010 ADMINISTRAÇÃO Se houver veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, os recursos que ficarem sem despesas correspondentes a) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. b) poderão ser utilizados na forma de créditos extraordinários, bastando que o mesmo se faça mediante medida provisória. c) somente poderão ser utilizados se tiverem previsão na lei de diretrizes orçamentárias e se basearão em suas disposições. 47

48 d) não poderão ser utilizados, devendo ser depositados em conta especial do Tesouro Nacional para utilização com base em lei orçamentária para o exercício financeiro seguinte. e) não poderão ser utilizados, salvo mediante transposição, remanejamento ou transferência de recursos, sempre com base naquilo que estiver previsto na lei de diretrizes orçamentárias, o que dispensa autorização legislativa específica. 6. (49872) FCC 2013 ADMINISTRAÇÃO Os créditos adicionais classificam-se em a) Suplementares, Especiais e Extraordinários. b) Complementares, Suplementares e de Calamidade Pública. c) Suplementares, de Reforço e Extraordinários. d) Complementares, Especiais e Extraordinários. e) Suplementares, Extraordinários e de Calamidade Pública. 7. (49884) FCC 2014 ADMINISTRAÇÃO Existe a possibilidade de que o orçamento do TRF da 3ª Região não tenha computadas ou tenha insuficientemente dotadas autorizações para determinadas despesas. Nesse caso, a Lei nº 4.320/64 prevê como solução a abertura de créditos adicionais, que podem ser classificados em suplementares, especiais e extraordinários. É regra atinente aos créditos adicionais: a) são extraordinários os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. b) são especiais os destinados a reforço de dotação orçamentária. c) os créditos suplementares, especiais e extraordinários deverão ser autorizados por lei. d) consideram-se recursos disponíveis para a abertura de créditos suplementares os resultantes de anulação parcial de dotação orçamentária. e) a abertura de crédito adicional destinado à despesa urgente e imprevista em caso de calamidade pública independe de ciência ao Poder Legislativo. 8. (49892) FCC 2002 ADMINISTRAÇÃO Quanto aos créditos adicionais previstos na Lei nº 4.320, de 17/03/64, observa-se que, aqueles destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, classificam-se como a) comuns. b) suplementares. c) extraordinários. d) especiais. e) empenhados. 9. (49895) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO Os créditos suplementares e especiais, de acordo com o artigo 42, da Lei no 4.320/64, serão autorizados por lei e abertos por a) Instrução Normativa. b) Resolução do Poder Legislativo. c) Portaria do Executivo. d) Decreto Executivo. e) Ato Administrativo. 10. (49903) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO É uma das características dos créditos especiais: a) independerem de autorização legal para sua consecução. b) serem destinados a reforço de dotação orçamentária já existente. c) abertura por decreto legislativo. d) dependerem de recursos disponíveis para financiar a despesa. e) serem previstos na lei orçamentária anual. 48

49 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva 11. (49904) FCC 2007 ADMINISTRAÇÃO Os créditos extraordinários têm por característica a) independerem de prestação de contas ao Poder Legislativo. b) serem destinados ao reforço de dotação orçamentária já existente. c) atenderem a programas novos, não previstos na lei orçamentária anual. d) independerem de prévia autorização legislativa. e) dependerem da existência de recursos disponíveis para seu financiamento. 12. (100114) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO Julgue o item subsequente, relativo a conceitos e mecanismos técnicos de gestão dos recursos orçamentários. O único crédito adicional que pode ser aberto sem a indicação da fonte dos recursos a serem utilizados é o crédito extraordinário. ( ) Certo ( ) Errado Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (35541) Certo 2. (55384) Certo 3. (55345) B 4. (77187) A 5. (49909) A 6. (49872) A 7. (49884) D 8. (49892) D 9. (49895) D 10. (49903) D 11. (49904) D 12. (100114) Certo 49

50 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO BASE ZERO OU POR ESTRATÉGIA Tem como característica a não existência de direitos adquiridos da unidade orçamentária em relação àquilo que lhe foi autorizado no orçamento anterior, tornando-se necessária a justificativa de todas as atividades que desenvolverá no exercício corrente. Principais características: Análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. A cada ciclo orçamentário deve-se justificar os programas a serem realizados, além de haver a necessidade de uma revisão crítica dos gastos. A base para sua elaboração é zero. Esta técnica é utilizada normalmente no Orçamento-Programa. ORÇAMENTO INCREMENTAL Tem como base os valores autorizados no orçamento do exercício anterior. Normalmente, esses valores são somados a índices de inflação para atualização monetária dos mesmos. ORÇAMENTO PARTICIPATIVO O Orçamento Participativo (OP) é um processo pelo qual a população decide, de forma direta, a aplicação dos recursos em obras e serviços que serão executados pela administração pública. É um importante instrumento de complementação da democracia, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Dificilmente será adotado em âmbito nacional, por conta das dimensões do país. ORÇAMENTO TRADICIONAL/CLÁSSICO Trata-se de apenas um documento de previsão de receita e autorização de despesas. É um processo orçamentário em que somente uma dimensão do orçamento é demonstrada: o objeto do gasto. 50

51 Meu Primeiro Concurso Noções de AFO Prof. Lucas Silva A principal finalidade era ser apenas um instrumento de controle político que o Legislativo exerce sobre o Executivo, mediante o controle de gastos. Não existe a preocupação com a finalidade do gasto, com os objetivos e as metas nem com os recursos que serão aplicados. ORÇAMENTO DE DESEMPENHO/FUNCIONAL Representa uma evolução do orçamento tradicional, pois já passa a demonstrar o orçamento sob a ótica de duas dimensões: objeto do gasto e um programa de trabalho. Buscava saber o que o Governo fazia e não apenas onde o recurso era aplicado. Porém, ainda não existia a vinculação com o planejamento (que foi inserido no Orçamento Programa). ORÇAMENTO-PROGRAMA O Orçamento-Programa é a versão mais atual do orçamento moderno. Tem como características principais a integração entre o planejamento e o orçamento; quantificação dos objetivos e fixação das metas; relação de insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados e gerência por objetivos. Esse orçamento preocupa-se com o impacto das ações governamentais sobre as necessidades da sociedade, no sentido de medir a efetividade de tais ações. Dessa forma, o que justifica a realização dos programas são as necessidades sociais e seu alcance será medido por indicadores e metas. Na elaboração do Orçamento-Programa, identifica-se, primeiro, um problema e, depois, os objetivos que são pretendidos para sanar ou amenizar determinado problema, as ações a serem desenvolvidas, os custos e trabalhos necessários para as execuções dessas ações, os recursos que irão custeá-los, bem como os instrumentos que irão medir a efetividade dessas ações no que tange ao impacto sobre a sociedade. Por exemplo: Problema: Mortalidade infantil. Objetivo: Reduzir a mortalidade infantil em 50%. Metas/Ações: Construção de 100 postos de saúde > Custeados pelas Fontes A, B, C... São elementos essenciais do Orçamento-Programa: Objetivos e propósitos (foco da utilização dos recursos); Programas (convergem os esforços do governo para concretização dos objetivos e propósitos); Custos (medidos pela identificação dos insumos para obtenção dos resultados); Medidas de desempenho (medem os resultados obtidos). 51

52

53 Questões 1. (37717) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO Orçamento-programa: a) É aquele que estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou as tarefas a realizar. b) Tem como característica a não existência de direitos adquiridos em relação aos recursos autorizados no orçamento anterior, devendo ser justificadas todas as atividades a serem desenvolvidas no exercício corrente. c) É o orçamento clássico, confeccionado com base no orçamento do ano anterior e acrescido da projeção de inflação. d) Possui medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações, os esforços despendidos na execução do orçamento e a responsabilidade pela sua execução. e) Apresenta duas dimensões do orçamento: o objeto do gasto e as ações desenvolvidas. 2. (55046) CESPE 2010 ADMINISTRAÇÃO O Orçamento-Programa discrimina as despesas segundo sua natureza, dando ênfase aos fins, de modo a demonstrar em que e para que o Governo gastará e quem será responsável pela execução de seus programas. ( ) Certo ( ) Errado 3. (37716) FCC 2008 ADMINISTRAÇÃO No planejamento do Orçamento-Programa, a estimativa da receita baseia-se na: a) Arrecadação havida no exercício imediatamente anterior. b) Receita executada nos dois últimos exercícios e na inflação projetada para o ano seguinte. c) Arrecadação dos três últimos exercícios e no crescimento esperado para a economia. d) Receita coletada nos três anos anteriores e no desempenho médio das receitas próprias. e) Receita corrente, exclusivamente, pois a de capital é imprevisível. 4. (37768) CESPE 2008 ADMINISTRAÇÃO O Orçamento-Programa se diferencia do Orçamento Incremental pelo fato de que este último pressupõe uma revisão continua da estrutura básica dos programas, com aumento ou diminuição dos respectivos valores. ( ) Certo ( ) Errado 5. (98196) CESPE 2015 ADMINISTRAÇÃO Julgue o item a seguir, relativo as políticas públicas e planejamento governamental. Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com maior veracidade, a responsabilidade do governo para com a sociedade, visto que o orçamento deve indicar com clareza os objetivos da nação. ( ) Certo ( ) Errado 53

54 Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor. Gabarito: 1. (37717) D 2. (55046) Certo 3. (37716) C 4. (37768) Errado 5. (98196) Certo 54

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