Rodada #1 Direito Processual do Trabalho

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1 Rodada #1 Direito Processual do Trabalho Professor Milton Saldanha Assuntos da Rodada NOC ÕES DE DIREITO PROCESSUAL DE TRABALHO: Da Justiça do Trabalho: organização e competência. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho e dos distribuidores. Do processo judiciário do trabalho: princípios gerais do processo do trabalho (aplicação subsidiaria do CPC). Dos atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e emolumentos. Das partes e procuradores: do jus postulandi; da substituição e representação processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado. Das exceções. Das audiências: de conciliação, de instrução e de julgamento; da notificação das partes; do arquivamento do processo; da revelia e confissão. Das provas. Dos dissídios individuais: da forma de reclamação e notificação; da legitimidade para ajuizar. Do procedimento ordinário e sumaríssimo. Dos recursos no processo do trabalho. Da execução: Da citação; do depósito da condenação e da nomeação de bens; mandado e penhora; bens penhoráveis e impenhoráveis. da impenhorabilidade do bem de família (Lei nº 8.009/90 e alterações posteriores). Dos embargos à execução. Da praça e leilão; da arrematação; da remição; das custas na execução. Processo Judicial Eletrônico PJE. Lei nº /2006; Medida Provisória nº , de 24/08/2001. Resolução nº 94, de 23/03/2012 e alterações, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

2 Recados importantes! Ø Você poderá fazer mais questões destes assuntos no teste semanal, liberado ao final da rodada. Ø Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Ø Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35)

3 a. Teoria ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO Conforme estabelece o art. 111 da Constituição Federal de 1988, são órgãos da Justiça do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho Tribunal Regional do Trabalho Juiz do Trabalho (ou Vara do Trabalho) Atenção! O órgão de cúpula da Justiça do Trabalho não é o Supremo Tribunal Federal (STF), mas sim o Tribunal Superior do Trabalho (TST). É muito comum o examinador perguntar se o STF é órgão da justiça do trabalho, a resposta é NÃO. 1. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - TST O TST tem sede em Brasília-DF, possui jurisdição em todo o território nacional, e é composto por exatos 27 ministros (não é máximo, nem mínimo, são EXATOS 27 ministros), que devem ser brasileiros (natos ou naturalizados), com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal. Dica! TST Trinta Sem Três = 27 Os membros do TST são chamados de Ministros e não juízes. A composição do TST é da seguinte forma: Quatro quintos (4/5) são ministros oriundos dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT`S); um quinto (1/5) de seus 3

4 membros é composto por advogados e membros do Ministério Público (regra do chamado quinto constitucional ) com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e de efetivo exercício, respectivamente. Importante! Escolha de Ministro do TST via regra do quinto constitucional : Primeiramente, o Presidente do TST oficia a OAB e o Ministério Público do Trabalho sobre para que elaborem e enviem ao TST uma lista sêxtupla. O TST vai elaborar a partir dessa lista sêxtupla uma lista tríplice que será encaminhada ao Chefe do Executivo, para que no prazo de 20 dias ele escolha um nome. O nome escolhido vai ser sabatinado e aprovado por maioria absoluta do Senado Federal. E se aprovado, será nomeado pelo Presidente da República. A Presidência, Vice-Presidência e a Corregedoria são cargos eletivos de direção, com mandato de 2 anos. Funcionarão junto ao TST (acrescidos pela EC 45/2004): a) Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados do Trabalho (ENAMAT): encarregada de promover e regular os cursos para ingresso e promoção na carreira. Depois que o candidato foi aprovado no concurso de provas e títulos, antes de ingressar na atividade, passará por um curso de formação, o mesmo ocorrerá para os promovidos. b) Conselho Superior Da Justiça Do Trabalho (CSJT): é encarregado da supervisão administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1 o e 2 o graus. Órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. É formado por 11 membros: 3 do TST; 4

5 5 Desembargadores; Presidente e Vice do TST; Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho Órgãos do TST Tribunal Pleno Órgão Especial Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI) 8 Turmas 3 Comissões Permanentes Tribunal Pleno: Integram o Tribunal Pleno os Ministros da Corte Órgão Especial: O Órgão Especial tem em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, os 7 Ministros mais antigos e, ainda, 7 Ministros eleitos pelo Tribunal Pleno Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC): A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) é constituída por 9 Ministros, tendo em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais 6 Ministros Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI): A Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI) é constituída por 21 Ministros, tendo em sua composição o Presidente, o Vice-Presidente do 5

6 Tribunal e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais 18 Ministros. A SDI pode funcionar com sua composição plena ou também poderá ser dividida em duas subseções: SDI-1 e SDI Turmas: O TST é composto de 8 Turmas, que são constituídas por três Ministros, a Presidência ficará a cargo do Magistrado mais antigo. Serão necessários os três Ministros para que ocorra o julgamento da lide Comissões Permanentes - Comissão de Regimento Interno - Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos - Comissão de Documentação 2. TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO TRT Os Tribunais Regionais do Trabalho constituem a 2ª Instância da Justiça do Trabalho. Atualmente, são 24 Tribunais Regionais, que estão distribuídos pelo território nacional. O Estado de São Paulo possui dois Tribunais Regionais do Trabalho: o da 2ª Região, sediado na capital do Estado e o da 15ª Região, com sede em Campinas. NÃO há Tribunal Regional do Trabalho nos seguintes Estados: Tocantins, Amapá, Acre e Roraima. Contudo, todos os Estados estão vinculados a um Tribunal, como por exemplo o Tocantins é vinculado ao TRT da 10 a Região que tem sede em Brasília-DF. 6

7 Os Tribunais Regionais do Trabalho têm competência para apreciar recursos ordinários e agravos de petição e, originariamente, apreciam dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança, entre outros. Os TRTs compõe-se de, no mínimo, sete juízes ou desembargadores, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos. Na composição dos membros do TRT também se respeita o quinto constitucional, sendo os demais oriundos da magistratura de carreira, que são promovidos alternadamente por antiguidade e merecimento. Atenção! A EC 45/2004 alterou o art. 112 da CF/88 ao excluir a obrigatoriedade de um TRT em cada Estado da federação. Os TRT`s são divididos por regiões e não Estados! Os TRTs possuem competências originárias e derivadas. As competências originárias são as que iniciam no próprio TRT, como é o caso dos dissídios coletivos, por exemplo. Já as derivadas são as que já existem, ou seja, já há um processo em curso, como é o caso dos recursos, por exemplo. Os TRT`S deverão criar a justiça itinerante, que consiste no deslocamento da vara do trabalho, dentro do limite territorial de sua jurisdição, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional. Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. A estrutura do TRT se desloca para locais mais distantes. Tanto a Justiça Itinerante quanto as Câmaras Regionais NUNCA poderão ultrapassar o limite de sua jurisdição. 7

8 3. JUÍZES DO TRABALHO OU VARAS DO TRABALHO A Vara do Trabalho é, em regra, a primeira instância das ações de competência da Justiça Trabalhista, sendo competente para julgar conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho. Tais controvérsias chegam à Vara na forma de Reclamação Trabalhista. A Vara é composta por um Juiz do Trabalho titular e um Juiz do Trabalho substituto. O Juiz do Trabalho ingressará na carreira como Juiz do Trabalho Substituto, após aprovação em concurso público de provas e títulos, sendo designado pelo Presidente do TRT para auxiliar ou substituir nas Varas do Trabalho. Após dois anos de exercício, o Juiz do Trabalho substituto torna-se vitalício. Alternadamente, por antiguidade ou merecimento, o Juiz será promovido a Juiz Titular da Vara do Trabalho e, posteriormente, pelo mesmo critério, ao Tribunal Regional do Trabalho. Atenção! A EC 24/99 extinguiu a figura dos juízes classistas (representantes da categoria econômica e profissional) e as juntas de conciliação e julgamento, que foram substituídas pelas Varas do Trabalho que são compostas por um juiz titular e um substituto, exercendo a jurisdição de forma singular, o que significa dizer que o juiz titular julga alguns processos e o juiz substituto julga outros. Em 1946 a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário e, mais do que isso, os Tribunais Regionais do Trabalho substituíram as antigas Câmaras Regionais. Importante! Existem locais em que não existem juízes do trabalho. Nesses casos, por LEI, os Juízes de Direito serão investidos de jurisdição trabalhista, ou seja, vai julgar as causas trabalhistas também. Todavia, das sentenças que proferir caberá recurso para o TRT e não TJ. Quanto ao processo de execução, o feito 8

9 retorna ao juiz de direito, mas se for criada Vara do Trabalho os autos serão remetidos à Justiça do Trabalho. Se trata de alteração de competência em razão da matéria (competência absoluta), vide art. 43 do CPC. JUSTIÇA DO TRABALHO: JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 1. Jurisdição Trata-se de poder-dever do Estado em pacificar conflitos, ou seja, de dizer o direito em determinada situação, assegurando a ordem jurídica. Deve-se ter em mente que a jurisdição é una e o que é passível de distribuição entre os órgãos jurisdicionais é apenas o seu exercício. 2. Competência Tendo em vista o supra conceito de jurisdição, temos que a competência é a parcela de jurisdição atribuída a determinado órgão jurisdicional, ou seja, é a quantidade de jurisdição distribuída entre os mais diversos órgãos e agentes responsáveis por dizer o direito. Assim, a competência limita o exercício do poder jurisdicional, sendo que alguns doutrinadores a chamam de medida da jurisdição Classificação da Competência Existem várias divisões quanto a classificação da competência. Por uma questão didática falaremos primeiro do conceito das competências absolutas e relativas Competência Absoluta e Relativa A competência absoluta baseia-se nos fatores de ordem pública, devendo ser obrigatoriamente obedecidos, sob pena de nulidade. A 9

10 incompetência absoluta pode ser declarada ex-oficio pelo juiz (por iniciativa do próprio juiz, por dever do cargo). Se ele não declarar, a parte poderá alegá-la a qualquer tempo ou grau de jurisdição por uma simples petição nos autos. Os atos que o juiz incompetente praticou serão considerados válidos, no entanto, os atos decisórios serão considerados nulos. Declarada a incompetência absoluta remete-se os autos ao juízo competente. A competência relativa tem como fundamento questões de interesse predominantemente das partes. Esses critérios de competência poderão ou não ser obedecidos, tendo natureza jurídica relativa, ou seja, NÃO podem ser declarados ex-oficio. O juiz não pode por iniciativa própria rejeitar a ação, somente a parte interessada poderá arguir a incompetência relativa, e terá que fazê-la no momento oportuno, caso não o faça, prorroga-se a competência, e o juiz que era incompetente passa a ser competente. Importante! A incompetência absoluta poderá ser declarada ex-oficio pelo juiz. Já a incompetência relativa NÃO poderá ser declarada ex-oficio, tem que ser suscitada pela parte interessada que, ficando inerte, ocorrerá a prorrogação da competência. A prorrogação da competência somente poderá ocorrer quando o juízo for relativamente competente, nunca quando for absolutamente incompetente. Nesse sentido, quando a parte não opõe a exceção de incompetência relativa, o juízo que era inicialmente incompetente tornase tacitamente competente. 10

11 Nos termos do art. 62 do CPC, a competência em razão da matéria, pessoa ou função são competências absolutas, ou seja, são inderrogáveis por convenção das partes. A competência em razão do valor e do território podem ser prorrogadas, já que são competências relativas Competência em razão da Matéria e em razão da Pessoa Art. 114, CF. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 11

12 VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. a) Relações de Trabalho Compete às Varas do Trabalho processar e julgar as ações oriundas das relações de trabalho, como determinado pelo art. 114 da Constituição Federal. Art. 114, CF/88 - Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; A Emenda Constitucional 45/2004 foi responsável por um expressivo acréscimo na competência da Justiça do Trabalho: COMPETÊNCIA ANTES DA EC 45/2004 DEPOIS DA EC 45/2004 A Justiça do Trabalho era competente para julgar, em regra, apenas as ações decorrentes das relações de emprego (pessoalidade, subordinação, não eventualidade, onerosidade). A Justiça do Trabalho passa a ser competente para processar e julgar as ações oriundas das relações de trabalho gênero que engloba as relações de emprego, autônomos, avulsos, temporários etc. 12

13 Art. 652, CLT - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento (Varas do Trabalho): a) conciliar e julgar: I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho; III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice; IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho; V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. Os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho. Essas ações já eram de competência da Justiça do Trabalho antes mesmo da edição da EC 45/04. Compete ressaltar que está FORA da competência da Justiça do Trabalho as ações oriundas de cobrança de honorários de profissionais liberais (médicos, engenheiros, arquitetos, advogados). A Constituição Federal traz em seu inciso I do artigo 114 como competência da Justiça do Trabalho, processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de Direito Público externo (Estados 13

14 Estrangeiros e Organismos Internacionais) e da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. b) Entes de Direito Público Externo Estados Estrangeiros e Organismos Internacionais: Os Estados Estrangeiros praticam ATOS DE IMPÉRIO, aqueles que dizem respeito a soberania do Estado. Quando atuam nessa condição não se submetem à Justiça brasileira, a exemplo da concessão de vistos, tendo IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO (não se submetem a fase de conhecimento do processo trabalhista) e IMUNIDADE DE EXECUÇÃO (seus bens não poderão ser expropriados pela Justiça brasileira), ou seja, têm imunidade absoluta. Os Estados Estrangeiros praticam também ATOS DE GESTÃO, que os equiparam aos particulares, dizem respeito, por exemplo, a contratação de pessoas. NÃO tem IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO, ou seja, não são imunes à Justiça brasileira. Ocorre quando um Estado estrangeiro contrata um empregado brasileiro e não paga seu salário devidamente, logo, o Estado estrangeiro não estará imune à Justiça do Trabalho. O que não ocorre é a Justiça brasileira ir até esse Estado estrangeiro para executá-lo, o Estado estrangeiro tem IMUNIDADE DE EXECUÇÃO, sendo assim, a execução será realizada por meio de carta rogatória. Aos Organismos Internacionais aplicam-se as regras do tratado que os criou, as imunidades são regidas pelas normas internacionais (em regra terão imunidade absoluta). Os Estados deverão respeitar as normas que criaram os organismos internacionais. Normalmente, os organismos internacionais terão IMUNIDADE 14

15 DE JURISDIÇÃO e IMUNIDADE DE EXECUÇÃO, salvo se houver expressa renúncia. Dessa forma, quando houver expressa renúncia nos Tratados Internacionais que criaram os Organismos Internacionais, não haverá imunidade de jurisdição ou de execução. OJ 416, SDI-1 TST: As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional. c) Entes da Administração Direta e Indireta Os trabalhadores da administração direta e indireta podem ser celetistas, estatutários ou figurar em outro regime jurídico administrativo, vejamos: - Celetistas: possuem com o poder público um vínculo de emprego. - Estatutários: possuem com o poder público um vínculo administrativo. - Outros regimes jurídicos administrativos. Ex. trabalhadores temporários contratados sem concurso público pelo poder público para atender necessidade de excepcional interesse público. O STF afirmou na ADI 3395 que a relação de trabalho entre o Poder Público e seus servidores apresenta caráter jurídico-administrativo e, portanto, a competência para dirimir conflitos entre as duas partes é sempre da Justiça Comum, e não da Justiça do Trabalho. 15

16 Sendo assim, o STF tornou defeso à Justiça do Trabalho a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e os servidores a ele vinculados por típica relação baseada no regime estatutário ou jurídico-administrativo (temporários). Conclui-se, então, que em se tratando de litígio entre o Poder Público e servidor público estatutário, este NÃO poderá ajuizar reclamatória trabalhista na Justiça do Trabalho. O mesmo ocorre com o servidor contratado pelo ente público, temporariamente. Importante! Estão FORA da Justiça do Trabalho os trabalhadores estatutários e os decorrentes de outros regimes jurídicos administrativos (temporários). É possível ajuizar Reclamação Trabalhista contra Administração Pública, direta ou indireta, na Justiça do Trabalho, quando os servidores estiverem a ela vinculados por relação CELESTISTA. Nos demais casos, tratando-se de servidor público federal a ação poderá ser ajuizada na Justiça Federal. Tratando-se de servidor público municipal ou estadual a reclamatória poderá ser ajuizada na Justiça Estadual. d) Greve A Justiça do Trabalho é competente para julgar: Ações que envolvam o exercício do direito de GREVE. A Lei n o 7.783/1989 dispõe sobre o exercício do direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade e sobre os interesses a serem defendidos. A referida Lei estabelece que a greve deverá ser exercida de maneira pacífica, de forma nenhuma os envolvidos poderão violar ou constranger os direitos e 16

17 garantias fundamentais dos outros, veda-se, também, a ameaça ou dano à propriedade ou a pessoa. O abuso do direito praticado pelos grevistas, se praticados atos ilícitos ou até mesmo crimes, serão responsabilizados, conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal. De acordo com a Súmula 189 do TST, compete à Justiça do Trabalho declarar a abusividade ou não greve. Vejamos: Súmula 189, TST - A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. Todavia, cumpre destacar que a Justiça do Trabalho NÃO tem competência para apreciar controvérsias decorrentes do exercício do direito de greve pelo servidor público estatutário, uma vez que o STF, na ADI 3395, excluiu da competência da Justiça do Trabalho as ações oriundas do Poder Público e seus servidores estatutários, tal como é a greve. Durante a greve, os trabalhadores podem ameaçar ou até mesmo ocupar a sede da empresa, nesses casos, o empregador poderá ajuizar ações de natureza possessória, com pedido preventivo de não ocupação ou desocupação, a depender da situação. Diante disso, o STF editou a Súmula Vinculante 23 que designa a Justiça do Trabalho como competente para processar e julgar as ações possessórias oriundas do exercício do direito de greve da iniciativa privada, ou seja, as greves dos servidores estatutários NÃO são de competência da Justiça do Trabalho. Súmula Vinculante 23 STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 17

18 e) Representação Sindical A Justiça do Trabalho é competente para julgar: Ações sobre REPRESENTAÇÃO SINDICAL. A relação sindical é intrínseca ao Direito do Trabalho, assim, todas as ações que envolvam os Sindicatos devem ser analisadas pela Justiça Trabalhista, sobretudo as ações sobre representação sindical entre sindicatos e sindicatos, sindicato e empregado, e entre sindicatos e empregadores. f) Mandado de Segurança (MS), Habeas Corpus (HC) e Habeas Data (HD) A Justiça do Trabalho é competente para julgar: Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição. Na Justiça Laboral verifica-se a necessidade de impetrar-se o habeas corpus quando o empregador de alguma forma restringir a liberdade de locomoção do empregado. Essa limitação está ligada, geralmente, ao não pagamento de dívidas. A Constituição Federal consagra o Mandado de Segurança no art. 5 o, LXIX que dispõe que conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. 18

19 Estudaremos mais a frente que no Processo do Trabalho as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato. Diante de tal situação, as partes podem recorrer ao mandado de segurança em face de decisão interlocutória que ferir direito líquido e certo. Súmula 214, TST - Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2º, da CLT. A autoridade pública a que se refere o mandamento constitucional pode ser um Auditor Fiscal do Trabalho, um Membro do Ministério Público do Trabalho; um Oficial de Cartório que se recusa a efetuar o registro de entidade sindical etc. Já o habeas data é muito pouco utilizado na Justiça Trabalhista, uma vez que o mandado de segurança soluciona os problemas. Um servidor celetista poderá utilizar-se do habeas data para ter acesso ao seu prontuário no Estado, quando este lhe for negado ou, ainda, para ter acesso a lista de empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas às de escravo. O STF, na ADI 3.684, concedeu liminar com efeito ex tunc para declarar a incompetência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ações penais. 19

20 Dessa forma, a Justiça do Trabalho NÃO é competente para processar e julgar ações decorrentes de crime contra a organização do trabalho, é o que estabelece o art. 109, VI, CF, sendo de competência da Justiça Federal. g) Conflito de Competência entre os seus órgãos A Justiça do Trabalho é competente para julgar: Os CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE SEUS ÓRGÃOS (JT, TRT, TST), salvo nos casos de competência do STJ e do STF. h) Dano Moral e Patrimonial A Justiça do Trabalho é competente para julgar: DANO MORAL e PATRIMONIAL decorrentes das relações de trabalho, inclusive em razão de acidente do trabalho. Súmula Vinculante 22, STF. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar a ação de indenização por DANOS MORAIS e PATRIMONIAIS decorrentes das relações de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional 45/2004. Súmula 367, STJ: A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados. Ainda com relação ao acidente do trabalho, vale destacar que a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar tanto as ações indenizatórias ajuizadas pelo empregado contra o empregador, como também as movidas pelos sucessores contra o empregador. 20

21 i) Penalidades Administrativas A Justiça do Trabalho é competente para julgar: PENALIDADES impostas pelos órgãos de fiscalização do trabalho (inclusive MS). O órgão de fiscalização aplicou uma multa na empresa, mas a empresa pretende recorrer administrativamente dessa multa, sendo assim, o art. 636, CLT dispõe que é necessário o depósito prévio da multa para que o recurso seja admitido. No entanto, o STF julgou esse artigo inconstitucional, pois viola o princípio da ampla defesa e do contraditório e também contraria o direito de petição. Súmula 424, TST. O 1º do art. 636 da CLT, que estabelece a exigência de prova do depósito prévio do valor da multa cominada em razão de autuação administrativa como pressuposto de admissibilidade de recurso administrativo, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, ante a sua incompatibilidade com o inciso LV do art. 5º. j) Contribuições Sociais A Justiça do Trabalho é competente para: EXECUTAR, de ofício, as CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS decorrentes das sentenças que proferir. Ressalte-se que quanto às contribuições fiscais, tem competência apenas para determinar a sua retenção, não podendo executá-las de ofício. 21

22 Súmula 368, TST - I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. Importante! Conforme o art. 114, VIII, da Constituição, a Justiça do Trabalho é competente para a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, da CF/88 e acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir, o que inclui a contribuição denominada SAT (seguro de acidente do trabalho) em razão de sua natureza de contribuição para a seguridade social, destinada ao financiamento de benefício relativo à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho. OJ 414, SDI-1, TST. Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, "a", da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei no 8.212/1991). Já as contribuições devidas à terceiro, ou seja, as destinadas ao sistema S (Senac, Senai, Sesi, Sebrae, etc.) não objetivam custear a seguridade social, mas sim às entidades privadas de serviço social e formação profissional vinculadas ao sistema sindical, razão pela qual sua execução NÃO se insere na competência da Justiça do Trabalho Competência em razão da função 22

23 É também chamada de competência hierárquica, pois está vinculada a estrutura organizacional da Justiça do Trabalho. Juízes do Trabalho: Tem competência residual, ou seja, tem competência naquilo que não estiver expressamente disciplinado para os TRTs nem TST. Assim, julgam toda espécie de lide individual trabalhista, com exceção das previstas para os TRTs e TST. TRT: É competente para julgar originariamente diversas questões, como Dissídios coletivos, conflitos de competência entre Varas do Trabalho em sua jurisdição, HC e MS contra ato de juiz de primeiro grau. TST: É competente para julgar originariamente ações rescisórias contra suas decisões, conflitos de competência entre TRTs, bem como dissídios coletivos e greve, quando ultrapassarem a jurisdição de um TRT. (art. 67 do seu Regimento Interno) Competência Territorial A regra para a definição da competência territorial na Justiça do Trabalho é o LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Art. 651, CLT: A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Pode ser que tenhamos mais de um lugar da prestação de serviços, para os concursos públicos devemos considerar o juízo competente o do ÚLTIMO lugar da prestação dos serviços. 23

24 O art. 651 da CLT determina como competência territorial o local da prestação dos serviços. Entretanto, existem três EXCEÇÕES à regra geral. a) Empregado agente ou viajante comercial: Quando o empregado for agente ou viajante comercial a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. Art. 651, 1 o, CLT Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. b) Competência da Justiça do Trabalho Brasileira para os empregados brasileiros trabalhando no estrangeiro: A competência será das Varas do Trabalho quando o empregado for brasileiro trabalhando em agência ou filial no exterior. Art. 651, 2 o, CLT A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 24

25 c) Empregador que promove a realização de atividade fora do lugar do contrato. Em se tratando de empregador que promove realização de atividade fora do lugar do contrato de trabalho, é o que geralmente ocorre com as empresas teatrais ou de transporte interestadual, é assegurado ao empregado apresentar reclamação trabalhista no foro da celebração do contrato ou no foro da prestação dos serviços. Art. 651, 3 o, CLT Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. Via de regra, aplica-se o principio da territorialidade, ou seja, aplica-se a legislação material do país da prestação do serviço. Exceções ao principio da territorialidade: a) Quando o empregado for transferido para trabalhar no estrangeiro (trabalhava no Brasil e é removido, cedido ou contratado por empresa brasileira para trabalhar a seu serviço no exterior) aplica-se a lei brasileira se for mais favorável do que a do local da prestação dos serviços. b) Caso o trabalhador tenha sido contratado no Brasil para trabalhar no exterior, faz jus aos direitos do local da prestação dos serviços além dos garantidos pela Lei 7.064/

26 Competência em razão do valor da causa. O ordenamento jurídico brasileiro pode atribuir a determinado órgão a competência para julgar determinada matéria em razão do valor da causa, como existe nos Juizados Especiais Civis, que julgam causas de até 40 salários mínimos. Não é aplicado na Justiça do Trabalho, pois a competência das Varas do Trabalho é irrestrita quanto ao valor Conflito de Competência O conflito de competência pode ser positivo ou negativo. No primeiro caso, dois ou mais juízes se declaram competentes para julgar a causa. Já na segunda hipótese, dois ou mais juízes se declaram incompetentes para julgar o processo. Também pode ocorrer conflito de competência quando houver divergência entre dois ou mais juízes acerca da reunião ou separação de processos. O conflito de competência originado entre os órgãos da Justiça do Trabalho será solucionado pelas normas contidas na própria CLT e pelos artigos 102, I, o e 105, I, d, da Constituição Federal. Art. 102, CF/88 - Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo- lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; Art. 105, CF/88 - Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 26

27 I - processar e julgar, originariamente: d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; Art. 803, CLT. Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; Art. 808, CLT. Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões; b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; c) Revogado pelo Decreto Lei 9.797, de 1946 d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária. Assim, os conflitos serão resolvidos pelos TRT s e TST e, também, pelo STJ, quando o conflito de competência ocorrer entre órgãos de justiças diferentes (entre quaisquer tribunais; entre tribunais e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos, ressalvada a 27

28 competência do STF prevista no artigo 102, I, alínea o da CF) e pelo STF quando o conflito envolver Tribunal Superior (entre o STJ e qualquer outro tribunal; entre tribunais superiores e entre tribunais superiores e qualquer outro tribunal). Em razão do princípio hierárquico, NÃO se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do trabalho a ele vinculada. Súmula 420, TST - Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada. SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Já estudamos que são órgãos da Justiça do Trabalho: a) Juízes do Trabalho (ou Varas do Trabalho); b) Tribunais Regionais do Trabalho; e c) Tribunal Superior do Trabalho. Prezando-se pela eficiência na execução das funções do Poder Judiciário Trabalhista, foram criados os órgãos e serviços auxiliares, encarregados de realizar os serviços burocráticos (realização de atos processuais, dar cumprimento as decisões etc.). Os órgãos e serviços auxiliares da Justiça do Trabalho fazem parte da organização da Justiça do Trabalho, são constituídos por servidores públicos que integram o quadro dessa Justiça especializada. O capítulo VI da CLT (arts. 710 a 721) é destinado apenas aos serviços auxiliares 28

29 da Justiça do Trabalho. A CLT estabelece que são órgãos permanentes da Justiça do Trabalho: Secretarias das Varas do Trabalho Distribuidores; Secretarias dos Tribunais Regionais do Trabalho; Oficiais de Justiça Avaliadores. Cabe observar, conforme nos ensina o Professor Gustavo Filipe Barbosa Garcia 1, que na realidade, os oficiais de justiça não constituem órgãos propriamente, mas cargos exercidos por servidores públicos do Judiciário e inseridos na estrutura administrativa. O CPC em seu art. 149 prevê expressamente quais são os auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária. São eles: o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. Ressalta-se que os atos processuais praticados pelos auxiliares da Justiça têm fé pública, ou seja, possuem presunção de veracidade com relação ao seu teor Secretarias das Varas do Trabalho Cada Vara do Trabalho terá uma secretaria, sob a direção de um servidor que o juiz titular designar, para exercer a função de secretário, e que receberá, além dos vencimentos correspondentes ao seu padrão, a gratificação de 1 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito processual do trabalho. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, p

30 função fixada em lei (art. 710, CLT). Dessa forma, as Secretarias das Varas do Trabalho serão dirigidas por um servidor que será o Diretor de Secretaria, que ficara encarregado de administrar a Secretaria, orientando os funcionários, mediante a supervisão do juiz. Ainda, no que se refere às Secretarias das Varas, o Professor Mauro Schiavi 2 esclarece que elas são compostas pelo Diretor de Secretaria; pelo Assistente de Diretor (que substitui o diretor em suas ausências); um assistente de juiz (que auxilia o juiz diretamente); um Secretário de Audiências, também chamado de datilógrafo de audiências, a quem compete secretariar as audiências e digitar as atas; um assistente de cálculos (a quem compete auxiliar o juiz na elaboração e conferência dos cálculos de liquidação); o oficial de justiça avaliador, a quem compete o cumprimento dos mandados e diligencias solicitadas pelo juiz; e pelos demais funcionários da Justiça do Trabalho (analistas e técnicos judiciários), que ingressam mediante concurso público de provas. Compete às Secretarias das Varas do Trabalho realizar notificações, autuações, atendimento aos advogados, além de praticar atos processuais de natureza ordinatória (ato de mero expediente, sem caráter decisório), desde que autorizados e supervisionados pelo juiz a quem se vinculem. Conforme estabelece o art. 711 da CLT, compete às Secretarias das Varas do Trabalho: a) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados; 2 SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. 9. ed. São Paulo: LTr, p

31 b) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis; c) o registro das decisões; d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; e) a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria; f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; g) o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria; h) a realização das penhoras e demais diligências processuais; i) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da Junta, para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos. Já a competência dos Chefes de Secretaria das Varas do Trabalho, está disposta no art. 712 da CLT. Assim, compete aos Diretores de Secretaria: a) superintender os trabalhos da secretaria, velando pela boa ordem do serviço; b) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades superiores; c) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis que devam ser por ele despachados e assinados; d) abrir a correspondência oficial dirigida à Junta e ao seu Presidente, a cuja deliberação será submetida; e) tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais; 31

32 f) promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades superiores; g) secretariar as audiências da Junta, lavrando as respectivas atas; h) subscrever as certidões e os termos processuais; i) dar aos litigantes ciência das reclamações e demais atos processuais de que devam ter conhecimento, assinando as respectivas notificações; j) executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Presidente da Junta. Cabe observar que os Juízos de Direito, investidos na administração da Justiça do Trabalho, têm as mesmas atribuições e obrigações conferidas às Secretarias das Varas do Trabalho Dos Distribuidores Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho e nos Tribunais onde houver mais de uma turma, haverá um distribuidor. Será de sua competência, entre outras, a distribuição das reclamações trabalhistas rigorosamente por ordem de entrada e o fornecimento de informações sobre os processos distribuídos aos Tribunais. Nas localidades que tiverem apenas uma Vara do Trabalho não se faz necessário a presença do setor de distribuição, visto que os processos serão distribuídos para a própria vara. O Distribuidor é um órgão auxiliar da Justiça do Trabalho presente nas localidades que tenham mais de uma Vara do Trabalho e, ainda, nos Tribunais Regionais do Trabalho que tenham mais de uma Turma. 32

33 As atribuições do distribuidor estão disciplinadas no art. 714 da CLT. Art. 714, CLT. Compete ao distribuidor: a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados; b) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribuído; c) a manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um organizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por ordem alfabética; d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos distribuídos; e) a baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes, fichários à parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão mencionados em certidões. Pessoal, uma DICA para resolver as questões relativas às competências do distribuidor. Em todas as competências do distribuidor aparecem as palavras distribuição e distribuídos! Os distribuidores são designados pelo Presidente do TRT, dentre funcionários das Varas do Trabalho e do TRT, ficando subordinados diretamente a ele. Art. 715, CLT - Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das Juntas e do Tribunal Regional, existentes 33

34 na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. A distribuição das ações é necessária para que seja mantida a imparcialidade do juiz, que não poderá escolher quais processos irá julgar, preservando o princípio do juiz natural. A CLT estabelece que a distribuição ocorrerá pela ordem rigorosa de entrada dos processos em juízo, e sucessivamente a cada Vara do Trabalho. Todavia, com os meios informatizados, as Varas que contam com o Processo Judicial Eletrônico (PJe) terão a distribuição feita automaticamente pelo sistema. Merece destaque que os processos deverão ser distribuídos imediatamente, em todos os graus de jurisdição, pois é o que estabelece a Constituição Federal em seu art. 93, XV. Por fim, cabe ressaltar que o REGIMENTO INTERNO dos Tribunais Regionais do Trabalho disporá sobre as atribuições e funcionamento das suas secretarias. Art. 719, Parágrafo único, CLT - No regimento interno dos Tribunais Regionais serão estabelecidas as demais atribuições, o funcionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias Oficiais de Justiça ou Oficiais de Diligência Conforme nos ensina o Professor José Cairo Júnior 3, o oficial de justiça é um serventuário ao qual incumbe a execução de diligências fora dos limites da sede da unidade jurisdicional. Funciona como um longa manus do juiz, na execução de mandados e outras determinações judiciais, como citações, intimações, notificações, penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão etc. 3 CAIRO JR., José. Curso de direito processual do trabalho. 9. ed. Salvador: Juspodivm, p

35 Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos juízes titulares e Presidentes (art. 721 CLT). Para que ocorra a distribuição dos atos, cada Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador funcionará perante uma Vara do Trabalho, salvo quando da existência, nos Tribunais Regionais do Trabalho, de órgão específico, destinado à distribuição de mandados judiciais (art. 721, 1o CLT). Na Justiça do Trabalho o Oficial de Justiça acumula duas funções, a de Oficial propriamente dito (comas atribuições gerais do cargo) e a de Oficial de Justiça Avaliador, o qual fará a avaliação dos bens a serem penhorados, delimitando seus valores. Nas localidades onde houver mais de uma Vara do Trabalho, a atribuição para o comprimento do ato deprecado ao Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador será transferida a outro Oficial, sempre que, decorridos 9 (nove) dias, o ato ainda não tiver sido cumprido, sem justificativas para a não realização. (art. 721, 2o CLT) No caso de avaliação, terá o Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, o prazo de 10 (dez) dias. É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização dos atos de execução das decisões desses Tribunais. Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o juiz titular da Vara do Trabalho poderá atribuir a realização do ato a qualquer serventuário, que recebem o nome de oficial de justiça ad hoc. 35

36 Vamos ser enfáticos no prazo, pois as bancas examinados adoram eles. O Oficial de Justiça tem prazo de 9 dias para cumprir o ato. Já o Oficial Avaliador tem prazo de 10 dias. Dica para lembrar do prazo: quem avalia dá uma nota de 0 a 10. Dito isso, o Oficial de Justiça Avaliador terá 10 dias para cumprir o ato. 36

37 b. Mapas mentais TRT TST JUIZ DO TRABALHO ÓRGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO COMPOSIÇÃO DOS PRINCIPAIS TRIBUNAIS: TST 27 (Trinta Sem Três = 27) STF 11 (Somos Time de Futebol) STJ 33 (Somos Todos Jesus) Jesus morreu com 33 anos 37

38 ANTES DA EC 45/2004 COM A EC 45/2004 DEPOIS DA EC 45/2004 Havia dúvida quanto a competência da Justiça do Trabalho para as ações indenizatórias decorrentes de acidente de trabalho. Algumas ações foram Foi inserido o inciso VI no art. 114 determinando que: Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar o dano moral e patrimonial decorrente das relações de trabalho. Depois da EC as novas ações serão ajuizadas na justiça do Trabalho. Quanto as ações ajuizadas na Justiça Comum antes da promulgação da EC, que: ajuizadas na Justiça Comum e outras foram ajuizadas na Justiça do Trabalho. Dessa forma, a Justiça do Trabalho é competente para julgar os danos morais e Já possuíam sentença de mérito NÃO possuíam sentença de mérito patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho. Ficam na Serão Justiça comum. deslocadas para a JT. 38

39 CONFLITO OBSERVAÇÕES ÓRGÃO JULGADOR à Conflito entre duas varas do trabalho. à Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição trabalhista Ambos subordinados mesmo TRT TRT (art. 808, a, CLT) à Conflito entre duas Varas do Trabalho à Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito investido da jurisdição trabalhista Subordinados a TRT diversos TST (art. 808, b, CLT) àconflito entre dois TRT s TST (art. 808, b, CLT) Conflito entre órgãos de justiças diferentes como, por exemplo: Conflito entre juiz do trabalho e juiz de direito STJ (art. 105, I, d, CF) Conflito entre juiz do trabalho e juiz federal 39

40 Conflito entre TRT e juiz federal Conflito entre TRT e juiz de direito Conflito envolvendo Tribunal Superior, como por exemplo: à Conflito entre TST e TJ STF (art. 102, I, o, CLT) à Conflito entre TST e TRF 40

41 SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Secretaria das Varas Órgão auxiliar e permanente da Justiça do Trabalho. Compete às Secretarias das Varas do Trabalho realizar notificações, autuações, atendimento aos advogados, além de praticar atos processuais de natureza ordinatória. Distribuidores Nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho e nos Tribunais onde houver mais de uma turma, haverá um distribuidor. Será de sua competência, entre outras, a distribuição das reclamações trabalhistas rigorosamente por ordem de entrada. No PJe a distribuição é feita automaticamente. Oficial de Justiça O oficial de justiça é um serventuário ao qual incumbe a execução de diligências fora dos limites da sede da unidade jurisdicional. Na Justiça do Trabalho o oficial de justiça também faz a avaliação dos bens que sofrem constrição judicial. 41

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