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1 N A T U R E Z A A R T E F A C T O S E P E R C E P Ç Ã O S E N S O R I A L

2 também conferência em Symmetry: Natural and Artificial Third Interdisciplinary Symmetry Congress and Exhibition of the International Society for the Interdisciplinary Study of Symmetry Washington DC, United States, Natureza, Artefactos e Percepção Sensorial Emanuel Dimas de Melo Pimenta título: NATUREZA, ARTEFACTOS E PERCEPÇÃO SENSORIAL autor: Emanuel Dimas de Melo Pimenta ano: Arquiitectura, filosofia, estética, cognição editor: ASA Art and Technology UK Limited Emanuel Dimas de Melo Pimenta ASA Art and Technology Todos os direitos reservados. Nenhum texto, fragmento de texto, imagem ou parte desta publicação poderá ser utilizada com objectivos comerciais ou em relação a qualquer uso comercial, mesmo indirectamente, por qualqueis meios, electrónicos ou mecânicos, incluindo fotocópia, qualquer tipo de impressão, gravação ou outra forma de armazenamento de informação, sem autorização prévia por escrito do editor. No caso do uso ser permitido, o nome do auto deverá ser sempre incluído.

3 Num único dia, nossos pulmões aspiram cerca de vinte mil vezes nossos corações batem cerca de cem mil vezes! Todos os dias. Durante as horas de vigília, os nossos olhos realizam - diariamente - cerca de quinhentos mil movimentos de rastreamento.

4 Grande parte das vezes quando falamos da Natureza, ou das coisas naturais, estamos falando de nós próprios. Nós linguagem, nós cultura. Espécie de animismo virtual que, fascinantemente, resgata traços de uma humanidade Pré-Histórica.

5 Viciados numa educação literária e visual, não estamos ainda habituados a pensar que somos apenas colónias de formas de vida, incluindo aquilo a que chamamos pensamento. Basta dizer estas poucas palavras para que algumas pessoas rapidamente torçam o nariz e comecem a se perguntar: mas, afinal, do que estamos falando? 5

6 Para logo em seguida classificar: trata-se de discurso de algum diletante, uma abordagem amadora, não técnica. E logo um julgamento imediato: não se trata de arquitectura, de música, fotografia ou literatura. Mas, linguagem é o fundamento primeiro de tudo de toda abordagem da Natureza!

7 Estejamos tratando de arquitectura, de física, de poesia ou de matemática. Em Sânscrito, a palavra vac significa simultaneamente divindade e comunicação. Essa é a raiz etimológica da nossa palavra voz. Raiz que denuncia o sentido primeiro de deus.

8 Quando tratamos da Natureza tratamos da nossa própria forma de pensar, tornando-a um poderoso artefacto. Não é o que o mundo é, mas sim como fazemos o que o mundo é.

9 A consciência modifica a matéria afirmação com a qual John Wheeler lançava anos atrás outra ideia essencial: it from bit. Pensar o pensamento enquanto artefacto. Livre pensar. 9

10 O simétrico espelhamento entre natural e artificial Conheceu, entre outros, dois momentos fundamentais em todo o percurso da humanidade: Roma Antiga e o Renascimento. Ambos coincidentes com o desenvolvimento de tecnologias que desencadearam uma forte intensificação do uso da visão. 10

11 O papiro produzido no Egipto e o papel trazido da China. Cadmo, o mitológico rei que terá introduzido as letras do alfabeto na Grécia, semeou os dentes de um dragão com o qual lutara. 11

12 Desses dentes nasceram homens fortemente armados. Cadmo não sabia como os controlar e tratou de atirar pedras, de forma tribal, sem planos, aleatoriamente, fazendo com que aqueles homens desconfiados de si próprios se matassem uns aos outros. 12

13 Só depois, com apenas cinco sobreviventes, Cadmo conseguiu assumir a autoridade da liderança. Como mostrou Marshall McLuhan, o alfabeto fonético significava para a Antiga Grécia o poder, a autoridade e o controle de estruturas militares à distância. 13

14 Cadmo representa uma transição de tecnologias. Os dentes do dragão semeados geraram o poder que acabou com as Cidades Estado e que permitiu a exuberância do Império Romano. Foi o ruído produzido pelas pedras de Cadmo o responsável pela desarticulação daquele exército. O papel não opera em escala tribal. 14

15 Assim, surgiu o domínio Romano sobre a produção de papiro no Egipto. Um novo exército nascido de dentes de um novo dragão um exército controlado à distância e um pensamento que inaugura pela primeira vez a autónoma ideia de arte. Para os antigos Gregos, arte e técnica possuíam apenas uma palavra: techne. 15

16 Platão não estabelecia qualquer distinção entre arte e ciência. No final da Alta Idade Média, com a crescente importação de papel produzido na China, surgem a perspectiva plana, a imprensa de Gutemberg e o relógio mecânico. 16

17 Com o Renascimento, a paradigmática separação entre natural e artificial substituiu a arte como imitação da Natureza formulada por Aristóteles, e a arte como imitação da natureza no seu modus operandi, anunciada por São Tomás de Aquino. 17

18 As exuberantes transformações do final do segundo milénio súbita mudança de escala demográfica, efeitos da supercomunicação e a inauguração massiva dos meios de telepresença têm representado uma fase de radical metamorfose do próprio ser humano. 18

19 Não apenas os nossos corpos são colónias vivas em constante efervescência, tornam-se também nós interactivos numa trama de conexões, sem precedentes. 19

20 Nosso rastreamento ocular é projectado na varredura impressa sobre as telas dos computadores ou nos aparelhos de televisão. Olhos e ouvidos se estendem planetariamente através de satélites de telecomunicações substituindo o poder do central comando da escrita pelo poder da híper informação em tempo real. E o planeta ganha uma nova pele. Virtual. 20

21 A ideia de mudança enquanto momento isolado de transformação é substituído pela ideia de contínua metamorfose. Uma transformação provavelmente comparável à do Neolítico, acontecida há cerca de dez mil anos atrás. 21

22 A uniformização dos sistemas de linguagem gerada a partir da imprensa de Gutemberg transformando edifícios em compartimentos especializados de espaço tempo e seres humanos em indivíduos aparentemente exactos e previsíveis é substituída pelo universo não estereotipado dos sistemas interactivos. 22

23 Assim, a comunicação one-way que revelou o sentido da solidão e do artificial, dá lugar à comunicação de duas mãos, revelando integração e nova mente, Natureza. Um desdobramento especular em um universo fractal, onde simetrias se reflectem num labirinto caótico. 23

24 Mas, num primeiro momento há sempre uma primitivização. Isto é: da mesma forma que o início da fotografia foi imitação da pintura, a imagem do flanneur produzida pelo universo literário é replicada pelos sistemas interactivos na imagem hipnótica de seres humanos zumbi - um humanismo sem olhos. 24

25 Nesse primeiro momento a imagem da Humanidade passa a estar literalmente presa à tela da televisão e dos computadores 25

26 O procedimento interactivo não permite uma iconologia literal e pouco a pouco o ser humano zumbi se descobre como nas Metamorfoses de Ovídio enquanto nova Humanidade trans-sensorial. 26

27 Dentro de alguns meses a rede Internet possuirá mais de cem milhões de usuários. Nenhuma cidade no planeta possui uma população desse tamanho. Apenas dez países em todo o mundo possuem mais de cem milhões de habitantes. 27

28 O continente Europeu, por longo tempo bloco fragmentado em diferentes culturas, transforma-se rapidamente num sistema transcultural. 28

29 A antiga ideia de arte, estabelecida enquanto conceito de alta definição, dá lugar à instabilidade - implicando a desconstrução da estrutura comercial antes fundada na aura e na reprodutibilidade controlada. 29

30 Uma metamorfose que, produzindo efémeros artefactos, destroi as fronteiras especializadas entre popular e erudito. Uma metamorfose para o fim da ideia de revolução! 30

31 Pela primeira vez, desde o Neolítico, o século XX inaugura um ser humano para o qual a agricultura não é a sua principal actividade de sobrevivência. 31

32 O século XX gerou três grandes revoluções: a bomba atómica, a superpopulação e a supercomunicação. A primeira desnudou, pela primeira vez, a frágil condição da Humanidade enquanto espécie, e produziu uma questão cósmica: somos realmente importantes para o Universo? 32

33 A superpopulação produziu a ideia de mudança de fase aplicada às mutações da Humanidade e da Natureza. A mudança sem meio termo Escala. A última revolução produziu a explosão do conhecimento, gerando ruídos e lixos sígnicos 33

34 Com a bomba atómica o planeta passou a se orientar exclusivamente por uma nova ideia de tempo, standard e uniformizadora: horas, minutos e segundos em tempo real, em todo lugar. 34

35 O que antes era separado por milhares de quilómetros de terras e oceanos, passou a estar presente no conflito urbano das grandes cidades dentro de redes de redes de telecomunicação. Assim, as cidades foram os primeiros conjuntos humanos a saltar para dentro dos satélites. 35

36 E lentamente, o foco de atenção da cidade transformou-se no lazer. Nos últimos anos do segundo milénio, as cidades mais valorizadas do mundo são as que estão envolvidas com divertimento e lazer, e não aquelas que implicam a produção de riqueza. 36

37 Assimetrias civilizatórias passam a se mover sobre um novo tipo de geografia virtual. Uma nova topologia planetária, para a qual a transição e o controlo do tráfego de ideias significam a sua real estrutura. 37

38 Controlo de tráfego não enquanto censura de ideias ou de acção mas sim enquanto desenho de ruído. Design sensorial. Extensões sensoriais, até então mecânicas e omnidirecionais, dão lugar a sistemas interactivos, verdadeiras próteses sinergéticas. 38

39 A elaboração do mundo artificial inaugurado pela intensificação de extensões mecânicas, como o alfabeto fonético e a roda, dá lugar ao mundo hípernatural conectando a pré-história com a pós-história. A Utopia de Thomas Morus transforma-se em Walden de Thoureau. 39

40 Uma transição para que René Berger chamou de teleantropos. Um novo ser humano Tele Humanidade feita de informação em tempo real. 40

41 Cultura e órgãos humanos, plasma distribuídos em bancos por todo o planeta, agregados numa nova espécie humana. O Oeste despertará o Leste quando tivermos a noite como manhã... 41

42 Ao contrário dos sistemas omnidirecionais, que produzem a sensação de isolamento e da artificialidade, a interactividade produz a sensação de integração e gera o efeito de um novo nomadismo. A solidariedade é a condição essencial do nómada, como lembra Pierre Levy. 42

43 Os meios de comunicação não são mais extensões fora do organismo, mas sim parte activa dele parte dos nossos sentidos. O artefacto e o artificial ambos gerados etimologicamente pelo sentido de fazer segundo a lei dão lugar ao natural, que etimologicamente significa génese e gnose. 43

44 Planeta, deus & Natureza enquanto conhecimento. A criação interrompida e fragmentada do processo de comunicação one-way dá lugar à criação contínua da descoberta. 44

45 A ideia da vida limitada, ou desenhada pela morte enquanto necrose é substituída pela ideia da vida em constante mutação através da apoptose. Isso também em termos culturais. O maravilhamento diante das coisas é o fundamento primeiro da filosofia. 45

46 Em Teaeteto, Sócrates afirma Que percepções não são geradas como experiências privadas e que todas as coisas, em toda a sua variedade, são geradas no intercurso entre elas, como resultado de mudança 46

47 Alterando a nossa paleta sensorial, mudamos o sentido de todas as coisas. 47

48 Ainda em Teaeteto, Sócrates: o universo é mudança e nada mais há senão mudança. Há dois tipos de mudança, que podem ser distinguidas não pela frequência da sua ocorrência mas pelos seus poderes: uma é activa, a outra é passiva. 48

49 O intercurso e a fricção entre esses dois tipos faz surgir um infinito número de gerações, que nascem sempre como gémeos: há a coisa percebida e há a percepção. Natural & artificial. 49

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