Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Ciências Sociais e Ambiente 3º ano, 1º semestre
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- Luiz Henrique Stachinski Ferretti
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1 Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente 3º ano, 1º semestre Risco, vulnerabilidade e desastre 1
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5 1. Factos e números
6 Tendências Aumento dos desastres induzidos por fenómenos naturais extremos Aumento dos impactos económicos Fonte: EM-DAT
7 Tendências Aumento dos desastres induzidos por fenómenos extremos de origem meteorológica, hidrológica e climática Fonte: Munich Re
8 Tendências Aumento continuado das perdas asseguradas e nãoasseguradas desde 1980 Fonte: Munich Re
9 Tendências Os impactes induzidos por desastres tendem a maiores nos países em desenvolvimento Em termos médios, a percentagem de perdas económicas diretas, em relação ao PIB, nas economias emergentes é mais elevada (2,9%) Fonte: Munich Re
10 Um tempo de avanço sem precedentes na ciência e tecnologia aplicadas ao conhecimento dos processos biofísicos e controlo dos riscos.
11 Paradigma geofísico Proteção do desenvolvimento humano contra ameaças externas Controlo da natureza por via da tecnologia e de soluções de engenharia. Às forças da natureza as sociedades deverão responder com a contraforçatécnicae, desta forma, viabilizar o desenvolvimento económico. Um sector aparte da governação Acantonamento dos risco em organizações mais ou menos sofisticadas, muito orientadas para a preparação e resposta à emergência, sem intervenção noutros domínios da governação (ex. gestão e ordenamento do território). Um sector reservado a peritos O conhecimento e monitorização dos processos geofísicos como a base para se lidar com os perigos naturais. Riscos e fenómenos naturais extremos transformam-se num domínio de pericialidade, sábio nos processos geofísicos e indiferente à influência do fator humano na magnitude dos desastres.
12 Mudança de paradigma Today, humans are playing too large a role in natural disasters for usto gooncallingthemnatural Wijkman and Timberlake, 1984, cit in Hewitt, 1997)
13 CONCEPTUALIZAÇÃO DE VULNERABILIDADE Boom de produçãocientífica, das ciênciasfísicasàssociais, ameaçandoa clarezae operacionalidadedo conceito; Múltiplos conceitos de vulnerabilidade e váriasabordagens.
14 Evolução do conceito de vulnerabilidade Multidimensional Aspectos ecológicos, sociais e institucionais da vulnerabilidade Vulnerabilidade como o grau de susceptibilidadeaodanoe a capacidade de resposta Vulnerabilidadecomoo factor interno do risco Vulnerabilidadecomoo graude susceptibilidade a danos Adaptado de Birkmann, 2006
15 EVOLUTION OF THE CONCEPT OF VULNERABILITY RISCO = PERIGOSIDADE X VULNERABILIDADE CIÊNCIAS FÍSICAS Physical Características físicas do ambiente construído(edifícios, infraestruturas) CIÊNCIAS SOCIAIS Característicasdos indivíduose das comunidadesque as tornam susceptíveis ao dano Susceptibilidade para ser afetado Factor internodo risco
16 Vulnerabilidaderefere-se áquelascaracterísticasde um indivíduoougrupoqueinfluenciama sua capacidade para antecipar, lidar com, resistir e recuperar do impacto de um fenómeno ambientalextremo(blaikieet al., 1994) Idade Etnia Género Deficiência Classe social Saúde Família Graude escolaridade Condição perante habitação
17 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE VULNERABILIDADE Multi-dimensional vulnerability (physical, social, environmental and institutional features) Vulnerabilidade como o grau de susceptibilidadeaodanoe a capacidade de resposta GLOBAL ENVIRONMENTAL CHANGE Resilience Alliance
18 SOCIAL-ECOLOGICAL VULNERABILITY Vulnerabilidade
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