CIRAC Cartas de Inundação e de Risco em Cenários de Alteração Climática Estoril, 22 de Maio de 2014

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1 CIRAC Cartas de Inundação e de Risco em Cenários de Alteração Climática Estoril, 22 de Maio de 2014

2 Conteúdo Enquadramento Principais resultados Próximos passos para o setor segurador 2

3 Tendência do número de eventos de fenómenos da natureza extremos por classe de risco entre 1980 e 2010 e tendência relativa por continente Fonte: Munich Re 3

4 Prejuízos económicos anuais totais e seguros causados por eventos climatéricos extremos na Europa entre 1980 e 2010 Fonte: Munich Re 4

5 Número de sinistros reportados nas principais catástrofes de fenómenos da natureza em Portugal 2006-Janeiro 2014 N.º sinistros Fonte: APS. Inundações 23/10-7/ Inundações 18/ Tempestade Região Oeste 23/ Tempestade Madeira Fevereiro 2010 Tornado Região Centro 7/ Tornado Algarve 16/ Temporal Portugal Continental 18/1-19/ Temporal Portugal Continental 4/1-7/

6 Custos com sinistros das principais catástrofes de fenómenos da natureza em Portugal 2006-Janeiro 2014 Indemnizações M 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 141,1 60,0 100,2 40,0 20,0 0,0 Fonte: APS. 18,1 Inundações 23/10-7/ ,9 Inundações 18/ ,5 Tempestade Região Oeste 23/ Tempestade Madeira Fevereiro 2010 Tornado Região Centro 7/ ,8 3,3 Tornado Algarve 16/ Temporal Portugal Continental 18/1-19/ ,5 Temporal Portugal Continental 4/1-7/

7 Promotores do projeto Projeto com duração de 3 anos 7 investigadores 10 representantes do setor segurador CIRAC Cartas de Inundações e de Risco em Cenários de Alterações Climáticas * * Grupo de Investigação Climate Change Impacts Adaptation and Modelling (CCIAM) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Os resultados da modelação hidrológica foram igualmente obtidos no âmbito do projeto CIRAC, numa parceria entre a empresa Action Modulers S.A e o CCIAM, utilizando uma versão integrada dos programas MOHID Land e Storm Water Management Model. 7

8 Os componentes do estudo Cenários de alteração climática Avaliação da subida do nível do mar Eventos de precipitação para vários períodos de retorno Modelização de cheias urbanas Mapas de vulnerabilidade, de inundação e de risco Análise de incerteza e comunicação de resultados 8

9 Conteúdo Enquadramento Principais resultados Cenários de alteração climática e de subida do nível do mar Mapas de vulnerabilidade Modelização de cheias urbanas Próximos passos para o setor segurador 9

10 Cenários de alteração climática e avaliação da subida do nível do mar 10

11 Cenários de alteração climática e avaliação da subida do nível do mar Cenários de alteração climática Portugal continental perdeu mm de precipitação média anual por década entre 1961 e 2006 Entre 1955 e 1999 observou-se também uma tendência para condições climatéricas mais secas no Sul de Portugal Os cenários de projeção de precipitação para o futuro apontam para um decréscimo da precipitação anual, em particular no Sul Eventos com precipitação extrema tornar-se-ão mais frequentes e intensos, em particular, na região a Norte da Serra de Montejunto e da Serra da Estrela Os eventos de precipitação mais frequentes e intensos conduzirão a um aumento da frequência e da gravidade das cheias Avaliação da subida do nível do mar 67% das zonas de costa em Portugal continental têm risco significativo de erosão A subida do nível do mar, as mudanças de direção das ondas na costa ocidental e maior número de tempestades são suscetíveis de aumentar o risco de inundação, em especial na segunda metade do séc. XXI 11

12 Tendências dos períodos de retorno para eventos de precipitação em Lisboa e Coimbra

13 Conteúdo Enquadramento Principais resultados Cenários de alteração climática e de subida do nível do mar Mapas de vulnerabilidade Modelização de cheias urbanas Próximos passos para o setor segurador 13

14 Suscetibilidade física 0.48 x x 0.36 x Por onde vai a água? Escorre ou infiltra? Existem condições de acumulação? 14

15 Exposição Valores que podem ser afetados através de cheias, um proxy de: populações, recursos e propriedades. Densidade de edifícios dos dados recolhidos no censo nacional, em 2001 (INE). 15

16 Suscetibilidade social Predisposição da sociedade para ser afetada, resistir, adaptar-se ou recuperar quando exposta a uma inundação. Índice Social desenvolvido através de uma Análise de Componentes Principais, resultando nos seguintes indicadores: Idade; Educação; Actividade profissional; Ambiente urbano; Migração; Construção de edifícios 16

17 Precipitação Pretende ser um proxy da ocorrência de eventos de precipitação intensa 17

18 Índices componentes dos índices de vulnerabilidade a inundações Índice suscetibilidade física a inundações (PSI) Índice suscetibilidade social a inundações (SSI) 18

19 Índices componentes dos índices de vulnerabilidade a inundações Índice exposição (E) Índice precipitação anual (P) 19

20 Índices de vulnerabilidade Índice suscetibilidade física (PSI) Índice suscetibilidade social (SSI) Índice vulnerabilidade inundações (FVI) Índice suscetibilidade física (PSI) Índice exposição (E) Índice Básico vulnerabilidade inundações (BFVI) Índice suscetibilidade física (PSI) Índice exposição (E) Índice precipitação (P) Índice Combinado vulnerabilidade inundações (CFVI) 20

21 Índices de vulnerabilidade a inundações Índice vulnerabilidade a inundações (FVI) Índice Básico vulnerabilidade a inundações (BFVI) Índice combinado vulnerabilidade a inundações (CFVI) 21

22 Índice combinado de vulnerabilidade a inundações (CFVI) CFVI Descrição PSI E P 8 Suscetibilidade física, exposição e precipitação altas 7 Suscetibilidade física e precipitação altas e exposição baixa 6 Suscetibilidade física e exposição altas e precipitação baixa 5 Suscetibilidade física alta e exposição e precipitação baixas 4 Suscetibilidade física baixa e exposição e precipitação altas 3 Suscetibilidade física e exposição baixas e precipitação alta 2 Suscetibilidade física e precipitação baixas e exposição alta 1 Suscetibilidade física, exposição e precipitação baixas [3,4] [3,4] [3,4] [3,4] [1,2] [3,4] [3,4] [3,4] [1,2] [3,4] [1,2] [1,2] [1,2] [3,4] [3,4] [1,2] [1,2] [3,4] [1,2] [3,4] [1,2] [1,2] [1,2] [1,2] 22

23 Índice combinado de vulnerabilidade a inundações (CFVI) CFVI-BGRI CFVI- Freguesias CFVI-Código Postal 23

24 Índice combinado de vulnerabilidade a inundações percentil 75 (P75 CFVI) P75 CFVI - BGRI P75 CFVI - Freguesias P75 CFVI - Código Postal 24

25 Mapeamento da experiência das seguradoras portuguesas com o risco de inundação N.º sinistros inundações Taxa pura média anual face ao capital seguro em 2010 (%o) 25

26 Número de sinistros observados entre 2000 e 2011 por km 2 da classe do CFVI 26

27 Zonas mais vulneráveis As mais vulneráveis: Área Metropolitana do Porto; Proximidades do Rio Cávado, Ave e Douro; Braga e Guimarães; Esmoriz/ Espinho Vulneráveis: Aveiro; Águeda; Mondego (Coimbra Figueirada-Foz); Zona Batalha/ Fátima 27

28 Conteúdo Enquadramento Principais resultados Cenários de alteração climática e de subida do nível do mar Mapas de vulnerabilidade Modelização de cheias urbanas Próximos passos para o setor segurador 28

29 Áreas de modelização das cheias urbanas 29

30 Metodologia de avaliação do risco 30

31 Probabilidades das alturas de água para vários períodos de retorno 31

32 Modelização hidrológica 32

33 Levantamento funcional 33

34 Curvas profundidade-dano As curvas de dano consistem na representação gráfica da relação entre a altura da água e o dano potencial médio, tendo em atenção as caraterísticas de um determinado elemento exposto Potencial de dano (%) ,5 1 1,5 2 2,5 3 Altura da água (m) Fonte: Meyer. V and Messner, F. (2005) Legenda: Estrutura (edifícios com 1 ou 2 pisos sem cave) Estrutura (edifícios com 1 ou 2 pisos com cave) Estrutura (edifícios com 1 ou 2 pisos sem cave) Estrutura (edifícios com 1 ou 2 pisos com cave) Inventário residencial (C/V) Inventário residencial (R/C) Ativos fixos não industriais (C/V) Ativos fixos não industriais (R/C) Ativos fixos industriais (C/V) Ativos fixos industriais (R/C) Stocks (C/V) Stocks (R/C) 34

35 Curvas de dano - expressões matemáticas utilizadas em cada categoria de dano na avaliação de risco* *Y corresponde ao dano causado em percentagem e x à altura da água (em centímetros) i O termo estrutura de edifício deve ser interpretada de forma lata compreendendo, para além dos elementos estruturantes dos prédios, as suas paredes, os revestimentos, as redes de abastecimento e restantes elementos que fazem parte integrante do edifício. ii Entende-se por inventário residencial todos os bens que se encontram numa fração com uso habitacional. iii Bens imóveis localizados de forma permanente dentro de uma fração ou edifício (ex.: máquinas industriais, servidores, câmaras frigoríficas, etc.) 35

36 Associação do dano a diferentes períodos de retorno 36

37 Alterações climáticas 37

38 Resultados de Lisboa 38

39 Dano médio anual atual e futuro dos edifícios afetados no troço da Baixa e da Av. Da Liberdade em Lisboa (%o) 39

40 Dano médio anual atual e futuro dos edifícios afetados no troço da Av. Almirante Reis em Lisboa (%o) 40

41 Algés resultados e dano médio anual atual e futuro dos edifícios afetados (%o) 41

42 Resultados de Coimbra 42

43 Dano médio anual atual e futuro dos edifícios afetados em Coimbra (%o) 43

44 Resultados do Porto-Gaia 44

45 Dano médio anual atual e futuro dos edifícios afetados no Porto-Gaia (%o) 45

46 Conteúdo Enquadramento Principais resultados Próximos passos para o setor segurador 46

47 Próximos passos para o setor segurador Adoção de uma classificação de zonas de inundação comum para o setor segurador Formação e utilização das modelizações das 4 zonas estudadas para apoio à subscrição Disponibilização e utilização das curvas de profundidadedano para estimação dos danos esperados em função da altura da água e da classe de ativos 47

48 Equipa do projeto Execução técnica Pedro Garrett Luís Dias Rita Jacinto Hugo Costa Nuno Grosso Frank Braunschweig Rute Vieira Comissão de acompanhamento Tomé Pedroso - Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. Rui Esteves - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. Carlos Ferreira Borges - Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A. João Barata - Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. Pedro Castro Caldas Ocidental Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. António Teixeira Companhia de Seguros Tranquilidade, S.A. Olga Germano - Consultora Miguel Guimarães - APS Paulo Baptista - APS José Maria Lima APS 48

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