Os deslocamentos induzidos por mudanças climáticas e as políticas de adaptação de Bangladesh, Japão e Índia

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1 Os deslocamentos induzidos por mudanças climáticas e as políticas de adaptação de Bangladesh, Japão e Índia Resumo O presente trabalho visa discutir os deslocamentos induzidos por mudanças climáticas e as políticas de adaptação adotadas pelo Regime Internacional de Mudanças Climáticas frente ao aquecimento global e a mudança do clima. Para isso, serão estudados os casos específicos de três países: Índia, Bangladesh e Japão, levando em consideração mecanismos de financiamento, políticas públicas voltadas para o atendimento dessa população e o impacto das mudanças climáticas na estrutura econômico-social dos fluxos populacionais desses países. A pesquisa intenta explorar a situação de cada país frente ao aquecimento global destacando características como vulnerabilidade, perfil econômico-social e comportamento destes nesse regime internacional. Posteriormente serão analisadas as políticas adotadas por meio dos planos NAPAs (Programas Nacionais de Adaptação de Ação) e NAPs (Planos Nacionais de Ação), institucionalizados em 2010 na 16ª Conferência das Partes do Regime Internacional de Mudanças Climáticas para garantir a adaptação dos países às mudanças do clima e a suavização dos efeitos destas sobre a população. Palavras chave: mudanças climáticas, políticas de adaptação, deslocamento forçado

2 Os cenários previstos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês para Intergovernamental Panel on Climate Change) até o final deste século não são favoráveis para boa parte do globo. As previsões incluem aumento da temperatura média global, secas, diminuição das calotas polares e consequente aumento no nível dos oceanos. Entretanto, algumas populações já enfrentam diariamente consequências das intempéries climáticas. As evidências científicas apresentadas pelo IPCC (2001) sugerem que o clima está mudando e que as atividades humanas têm grande peso na exacerbação dos efeitos do clima sobre os ecossistemas, que seriam primeiramente naturais, mas que têm se tornado cada vez mais freqüentes. Tompkins e Adger (2004) ainda acrescentam que as mudanças climáticas manifestar-se-ão de quatro maneiras principais: mudanças lentas nas condições climáticas médias, aumento da variabilidade interanual e sazonal das características do clima, aumento da freqüência de eventos extremos e mudanças climáticas rápidas que podem causar mudanças catastróficas nos ecossistemas. Isso posto, este trabalho, terá como objeto de estudo um dos efeitos do processo de mudança climática, que consiste no deslocamento forçado de populações dentro de das fronteiras de seus respectivos países - afetadas por mudanças climáticas 1. É de suma importância definir o termo deslocamento para entender o problema que se pretende tratar como objeto de estudo neste trabalho. A Organização Internacional para Migrações (OIM) define migração forçada como: Um movimento migratório no qual existe um elemento de coerção, incluindo ameaças à vida e aos meios de subsistência, proveniente de causas naturais ou provocadas pelo homem (por exemplo, movimentos de refugiados e pessoas deslocadas internamente, bem como pessoas deslocadas por desastres naturais ou ambientais, desastres, fome ou projetos de desenvolvimento) 2. Os deslocamentos relacionados às mudanças climáticas são apenas um dos 1 O termo deslocamento populacional induzido por mudança climática não deve ser confundido aqui com o termo "refugiado climático" visto que, no direito internacional, a palavra "refugiado" se refere a pessoas que atravessam fronteiras internacionais em virtude de guerras e perseguições políticas. As mudanças climáticas afetam pessoas dentro de seus próprios países de nascimento/residência, e são capazes de, com o tempo, gerar deslocamentos internos até o nível que estes são empurrados para além das fronteiras. 2 Versão livre do autor para: migratory movement in which an element of coercion exists, including threats to life and livelihood, whether arising from natural or man-made causes (e.g. movements of refugees and internally displaced persons as well as people displaced by natural or environmental disasters, chemical or nuclear disasters, famine, or development projects). (OIM, 2012)

3 tipos de migrações forçadas. Para localizar o conceito de deslocamentos internos induzidos por mudanças climáticas ou desastres ambientais dentro dos estudos sobre migração, Reed (2016, pág. 606) os define como movimentos migratórios nos quais existe um elemento de coerção, incluindo ameaças à vida e aos meios de subsistência, provenientes de causas naturais ou provocadas pelo homem 3. As migrações podem ser relacionadas a dois tipos de fatores: internos, quando se referem ao migrante e sua decisão de migrar e externos, que são as condições do ambiente que o cerca e que o leva a migrar. Para entender a relação das migrações com os fatores externos utilizar-se-á a abordagem teórica funcionalista de migrações. Segundo Lee (1966), as migrações são motivadas por fatores positivos e negativos. Fatores de coerção como desastres naturais, pobreza e desemprego poderiam ser incluídos como fatores de expulsão e melhores condições de vida e desenvolvimento poderiam ser considerados fatores de atração. O autor ainda acrescenta que, além do caráter econômico das migrações, obstáculos intervenientes e elementos pessoais também são levados em conta por indivíduos que tendem a migrar. De acordo com o relatório de 2016 do IDMC (Internal Displacement Monitoring Centre), cerca de 19 milhões de novos deslocamentos foram associados a desastres naturais em 113 países em Entre as principais causas desse problema estão inundações e terremotos, tempestades, erupções vulcânicas, deslizamentos, secas e ondas de temperaturas extremas. Por mais que os efeitos das mudanças climáticas sejam globais, algumas áreas são mais afetadas que outras. Os países em desenvolvimento são os mais atingidos pelas mudanças climáticas, entretanto alguns países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão enfrentam problemas anuais com deslocamentos ocasionados por desastres (IDMC, 2016). O relatório do IDMC (2015) ainda afirma que a Ásia é a região mais atingida por desastres ambientais e consequentemente sofre com maiores deslocamentos populacionais, o que ocorre em boa parte por ter mais pessoas vulneráveis à diversos riscos do que outras regiões do mundo, como pode ser observado no 3 Versão livre do autor para: the process of displacement as a result of environmental disruption, including both natural and man-made disasters, or larger environmental forces such as global climate change.

4 gráfico 1. Gráfico 1 - Pessoas deslocadas por região e tipos de desastres ( ) Fonte: IDMC, 2015 Logo é possível afirmar que as políticas para o combate ao aquecimento global e adaptação às mudanças climáticas necessitam de estruturação em múltiplos níveis que necessariamente demandam ações no nível global e estatal. Ademais, países com características de subdesenvolvimento apresentam maiores fluxos de deslocamentos forçados por mudanças climáticas, o que pode indicar alguma deficiência do Regime Internacional de Mudanças Climáticas ao prover soluções para esse grupo específico de países. Assim, a pergunta proposta pelo presente trabalho é: quais são os desafios enfrentados pelos países na implementação e coordenação de políticas de adaptação voltadas ao trato dos deslocamentos induzidos por mudanças climáticas? A hipótese da pesquisa se baseia na isenção de obrigatoriedade e na falta de mecanismos de coação do Regime Internacional de Mudanças Climáticas como algumas das dificuldades no enfrentamento desse problema. Ademais, dificuldades de financiamento e acesso a recursos em países pobres podem também explicar as dificuldades na implementação de políticas de adaptação e os conseqüentes maiores fluxos de deslocamentos forçados nessas localidades. O objetivo geral deste trabalho é discutir as políticas de um regime internacional de mudanças climáticas para a difusão e adoção de políticas de adaptação relacionadas aos deslocamentos induzidos por mudanças climáticas. Para alcançar este objetivo os objetivos específicos que guiarão a pesquisa serão: descrever as políticas de adaptação propostas pelo IPCC por meio dos NAPAs

5 (Programas Nacionais de Adaptação de Ação) e NAPs (Planos Nacionais de Ação) para os três países estudados: Índia, Japão e Bangladesh; verificar se há coordenação entre as diferentes áreas temáticas das políticas de adaptação nestes países que servirão de objeto de estudo para a pesquisa; analisar o efeito dessas políticas para a atenuação dos efeitos dos deslocamentos induzidos por mudanças climáticas. Os três países escolhidos possuem características e capacidades socioeconômicas distintas, e, de acordo com a divisão dos membros do Regime Internacional de Mudanças Climáticas em blocos segundo Viola (2002), localizam-se em diferentes níveis de desenvolvimento e representam respectivamente os blocos de países emergentes, desenvolvidos e países pobres. Igualmente, os três países que servirão de objeto de estudo para o presente trabalho estavam entre os 20 países com maior número absoluto de deslocados ambientais entre 2008 e 2012, o que poderia auxiliar no estabelecimento de uma correlação entre as políticas estabelecidas pelo regime internacional de mudanças climáticas, a vulnerabilidade destes países e os casos de deslocamentos por intempéries do clima (IDMC, 2015). Referências Bibliográficas IDMC. Global Estimates 2015 People displaced by disasters. Disponível em: < people-displaced-by-disasters/>. Acesso em: dezembro de IDMC. Global Estimates 2016 People displaced by disasters. Disponível em: < Acesso em: dezembro de Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Climate change 2001: synthesis report; a contribution of Working Groups I, II, and III to the third assessment report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge: University Press, LEE, E.S. A Theory of Migration. Demography, v. 46, n. 3, p , REED, H., LUDWIG, B., BRASLOW, L. Forced Migration. In: White, M. (ed). International Handbook of Migration and Population Distribution. Netherlands: Springer, p TOMPKINS, E. L. ADGER, W. N. Does adaptive management of natural resources enhance resilience to climate change?. Ecology and Society, v. 9, n. 2, Disponível em: < Acesso em: setembro de VIOLA, E. O Regime Internacional de Mudança Climática e o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 50, p , 2002.

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