Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais

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1 09/05/2016 Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais Relações Internacionais Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais Por Leticia Britto - 16 Abril, 2015 A temática de segurança ambiental é de grande relevância para a política internacional e sobretudo, para as relações internacionais. Uma vez que os desastres naturais e as mudanças ambientais podem afetar as relações entre os países, já que, o que acontece em um determinado território pode refletir em outro. A questão climática ultrapassa as fronteiras dos territórios, já que os países que menos emitem gases de efeito estufa podem ser os mais afetados pelas consequências das mudanças climáticas. Os cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) [1] consideram que o aquecimento global provoca um processo de alteração do clima terrestre, contribuindo para a intensificação de alguns fenômenos naturais, tais como secas, elevação do nível dos oceanos, derretimento das geleiras, mudanças nos regimes de chuvas maiores inundações em diversas regiões do planeta aumento na ocorrência de furacões, ciclones e tufões (OBSERVATÓRIO DO CLIMA, 2008). Essa afirmação além de aludir à existência desses eventos como fenômenos físicos, informa uma ideia de ameaça de que determinadas catástrofes ambientais podem ser intensificadas. Segundo o IPCC, estes fatos não afetam a população global da mesma maneira, nem na mesma intensidade, mas, ao provocar eventos climáticos extremos, podem ameaçar inicialmente populações mais vulneráveis e, no limite, a sobrevivência da própria humanidade. ambiental internacional os paises ilhas ameacados pelas mudancas climaticas globais/ 1/5

2 PAÍSES ILHAS No caso dos Países Ilhas, o risco de desaparecimento de seus territórios existe em função do aquecimento global, derretimento de geleiras e aumento do nível do mar. Algumas Ilhas do Pacífico, como Tuvalu e Maldivas, já vêem se preparando para uma possível migração de sua população para Austrália e Nova Zelândia, caso o seu país venha mesmo a desaparecer. O campo de estudos de segurança tem se tornado um dos mais dinâmicos e contestados das Relações Internacionais nas últimas décadas (WILLIANS, 2003 apud BARBOSA, 2008). Segundo Buzan, Waever & Wild (2008), o conceito de Segurança Internacional para as Relações Internacionais foi alargado. Além da questão militar, novos fenômenos passaram a ser considerados como ameaças aos Estados e aos indivíduos, tais como: redes terroristas, crises econômicas, epidemias mundiais e variações ambientais, que são consideradas riscos globais. (BUZAN, 1997). Neste caso, a problemática passa a ser uma questão de segurança humana, nacional e internacional. O Conselho de Segurança da ONU já vem tratando de temas como as mudanças climáticas, e contanto com a presença de Países Ilhas, como Nauru, para discutirem essa questão de ameaça. Como ocorreu em 21 de Junho de 2011, quando houve o Segundo Encontro sobre Mudanças Climáticas do Conselho de Segurança das Nações Unidas[2], onde foram debatidos os riscos das mudanças climáticas para a paz e a segurança alimentar do planeta. As opiniões em tratar o tema como uma questão de segurança internacional eram divergentes. (LIPINSKI, 2011) A temática do Meio Ambiente, em especial a questão das mudanças climáticas, representa, portanto, um desafio na arena das negociações internacionais, uma vez que se busca a adoção de medidas coletivas numa temática onde nem sempre o consenso tem sido possível. ALIANÇA DOS PEQUENOS ESTADOS INSULARES Os Países Ilhas se organizaram em uma coalização, denominada Aliança dos Pequenos Estados Insulares, The Alliance of Small Island States (AOSIS), em 1990, durante a Segunda Conferência Mundial sobre Meio Ambiente realizada em Genebra, onde apresentaram se como um único corpo diplomático e, desde então a AOSIS é ambiental internacional os paises ilhas ameacados pelas mudancas climaticas globais/ 2/5

3 caracterizada como uma entidade diplomática junto às Nações Unidas. Admite se que tal reconhecimento das pequenas Ilhas Estado como uma aliança foi algo conquistado ao longo do tempo e reconhecido pela sociedade internacional (ABREU, 2011). Estes países se aliaram por compartilharem desafios e preocupações quanto ao desenvolvimento ambiental, devido às fragilidades a desastres ambientais, especialmente em função da vulnerabilidade aos efeitos das mudanças climáticas alertadas pelo IPCC. Possuem também semelhanças geográficas e demográficas como, por exemplo, uma população pequena, falta de recursos de transporte, distanciamento e dependência do comércio internacional, dentre outras. Estes já possuem grupos temáticos para tratar do tema, como o Centro de Mudanças Climáticas da Comunidade do Caribe (CCCCC) e o Grupo Africano, Caribenho e do Pacífico [4] [3], que realizam também conferências sobre o tema de Adaptação as Mudanças Climáticas e redução de risco de desastres nos países em desenvolvimento das Pequenas Ilhas. Dessa forma, estes países se organizaram em um grupo para que, no âmbito do Regime Internacional de Mudanças Climáticas e nas reuniões de negociações anuais das Conferências das Partes, tivessem voz e fossem ouvidos pela sociedade internacional. Já que, por serem países com poucas capabilities, com poucos recursos financeiros, políticos e com baixo poder de influência no sistema internacional, teriam dificuldades para se fazer ouvir nesse cenário. Estes Estados funcionam basicamente como um lobby ad hoc, pressionando os demais Estados dentro do Regime Internacional de Mudanças Climáticas e sendo a voz de negociação dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento, Small Island Developing States (SIDS), dentro do sistema das Nações Unidas. (ALLIANCE OF SMALL ISLAND STATES, 2013). Os Estados Membros da AOSIS trabalham em conjunto, através de missões diplomáticas ao escritório das Nações Unidas em Nova York. A AOSIS trabalha com base na consulta e consenso. As grandes decisões políticas são tomadas por embaixadores em sessões plenárias. Não possuem uma secretária e nem uma carta formal do grupo, atestando a existência de uma aliança. ALLIANCE OF SMALL ISLAND STATES (2013). Os objetivos da aliança são: desenvolver programas de ação no âmbito dos Pequenos ambiental internacional os paises ilhas ameacados pelas mudancas climaticas globais/ 3/5

4 Estados, de cooperação e intercâmbio de informações sobre estratégias e políticas em relação às mudanças climáticas, aquecimento global e elevação do nível do mar; recomendar, sempre que necessário, a todos os Estados que tomem medidas imediatas para estabelecer a estrutura institucional para proteger e gerenciar suas zonas costeiras e para promulgar legislação no intuito de facilitar tais medidas; instar os países Industrializados a desenvolver modalidades e mecanismos para facilitar o financiamento, transferência de tecnologia e formação em áreas relacionadas às causas e problemas associados ao aumento do nível do mar; tomar providências para a negociação de uma convenção quadro sobre as alterações climáticas para iniciar o mais rapidamente possível. (ABREU, 2011). Os membros da OASIS são divididos geograficamente em três regiões: Caribe; Oceano Atlântico, Índico e Mediterrâneo; e Pacífico. Cada região possui interesses e necessidades específicas. Mas a AOSIS busca encontrar um ponto em comum entre seus participantes para que todos possam ser representados de maneira igualitária. (ABREU, 2011) Segundo ainda o IPCC, estima se que algumas ilhas que já sofreram as consequências de eventos extremos serão vítimas destes acontecimentos com uma frequência cada vez maior. Alguns Estados insulares, como Ilhas Marshall, Maldivas, Kiribati e Tuvalu, já estão com suas existências ameaçadas pelo aumento no nível do mar (KELMAN, 2008, apud MATTAR, 2011). No Relatório 3 do Grupo 2, do IPCC, de 2001 assim como no Relatório 4, de 2007 e no relatório 5 de 2014 do mesmo grupo, há um capítulo exclusivo para as Pequenas Ilhas, apresentando: as características regionais, as circunstâncias especiais, as tendências passadas e atuais, os cenários futuros, as mudanças climáticas e a variabilidade, as projeções das mudanças climáticas para os países ilhas, a sustentabilidade, o desenvolvimento, a elevação do nível do mar, as tempestades e riscos de inundação, as mudanças costeiras e de biodiversidade, os recursos hídricos, o turismo, a segurança alimentar, a agricultura e a colheita, a saúde humana, os aspectos econômicos e socioculturais, a adaptação, as incertezas e os riscos, as vulnerabilidades que enfrentam e irão enfrentar, dentre outros. Os conceitos ampliados de segurança em relações internacionais se fazem presentes neste caso, tendo em vista vislumbrar impactos catastróficos que as mudanças ambientais poderiam ter para a sociedade internacional. Essas questões podem ambiental internacional os paises ilhas ameacados pelas mudancas climaticas globais/ 4/5

5 passar a fazer parte dos estudos de segurança internacional, e, no futuro, poderá sair do low para o high politics para ter maior atenção política e tratada como prioridade na agenda, dado que seria uma questão de ameaça, de urgência, demandando solução eficaz. 1 2 Leticia Britto ambiental internacional os paises ilhas ameacados pelas mudancas climaticas globais/ 5/5

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