Estratégia de Baixo Carbono & Eficiência Energética 04/09/13

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1 Estratégia de Baixo Carbono & Eficiência Energética 04/09/13

2 Economia Baixo Carbono

3 Economia Baixo Carbono Copenhagen 2009: O mundo reconhece a verdade científica do aquecimento global; Março 2010: Mais de 70 países apresentam seus compromissos de redução de GEE; Cancun 2010: Brasil confirma sua inserção no cenário mundial (Presidente Lula assina decreto regulamentando a Política Nacional de Mudança Climática); ESTAMOS EM EFETIVA TRANSIÇÃO PARA UMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO 3

4 Porque a transição baixo carbono esta acontecendo? Impactos do clima são evidentes; Qualidade ambiental agravada (ar e água principalmente) A emissão de GEEs representa, de fato, uma ameaça ao meio ambiente e à saúde humana (EPA Endangerment Finding); Segurança energética (necessidade de reduzir dependência de combustíveis fósseis); Segurança alimentar (garantir condições adequadas à produção agrícola, pecuária e pesca); Pressão das sociedades; Pressão regulatória; Impactos econômicos. 4

5 O Impacto Regulatório Reconhecimento pela USEPA que GEE causam danos a saúde humana, criam precedente para ações civis públicas; Brasil e LATAM historicamente tendem a seguir padrões USEPA; A partir de Jan/2011, EPA exige que GEE sejam incluídos em licenciamento ambiental; Licenciamento Ambiental deverá considerar impactos de GEE a saúde humana; Mercados ainda hoje não regulados começam a ter legislações locais, abordando questões de compromissos setoriais e limites de emissão, entre outros, podendo resultar em passivos regulatórios e econômicos. 5

6 O Impacto Regulatório A PNMC gerou o Plano Industria de GEEs e estabeleceu uma meta de 5% de redução para 2020; O INEA exige a partir de agora os inventários anuais de GEE e um plano de redução para renovação ou novos licenciamentos; A Cetesb exige a partir de 2013 a realização dos inventários de GEE e a PEMC-SP fala de meta de redução para 2020; 6

7 Nova Visao de Mercado Mudança de um Mercado movido por Ativos (Commodity) para um Mercado de Gestão Integral de Ativos e Pasivos Gestão de Ativos Gestão de Passivos CERs AAU, EUAs, etc VERs, CTRs, etc. RECs EE certificates, white tags, etc Outros Obrigação Regulatória Riscos Operacionais Riscos Financeiros Riscos Legais Riscos de Imagem Riscos de Mercado e Competitividade 7

8 Gerenciando as Emissões

9 Como se posicionar! É PRECISO ENTENDER E GERENCIAR AS EMISSÕES DE CARBONO PARA SE PREPARAR PARA O FUTURO! 9

10 Como Gerenciar as Emissões! Implantando um Sistema de Gestão de Carbono Inventário Identificar fontes Medir Relatar Estratégia Análisar contexto empresarial Analisar marcos regulatórios Etapas já iniciadas Implementar Planejar Projetar Construir Monitorar Medir Relatar Avaliar Monetizar Valorizar Comprar / vender MDL Compensar 10

11 Gerenciando as Emissões Fomentar a Gestão de Carbono em toda a organização; Blindar a linha de base; Incoprorar o custo carbono nas análises de investimento; Gerenciar o Mix Energétco x Ativo / Passivo Carbono; Promover a Eficiência Energética e a Cogeração; Monitorar a intensidade de carbono e as emissões aboslutas; Reportar adequadamente e estar preparado para a Verificação de terceira parte; Estimular o desenvolvimento e a disseminação de tecnolgias de baixo carbono; Promover o aumento da reciclagem avaliando barreiras regulatórias e tratamentos tributários diferenciados; 11

12 O Impacto da Energia Cenários mundias de emissões de CO2 associados ao uso de energia Mesmo com a implantação de um cenários mundial com novas políticas, a redução não será suficientes para atingir um nível de estabilização de aumento de temperatura de 2ºC. No melhor caso teríamos 3,5º C. Em 2011 emitimos 36 bilhões de tonco2eq e teríamos que emitir em bilhões para estabilizar em 2ºC. 12

13 O Impacto da Energia Potencial de mitigação por setor para 2030 Fonte IPCC: 4º relatório 2007 OECD Organização para Cooperação e Desenvolvimento Eônômico EIT Economias em Transição 13

14 Otimizando Custos de Redução + barato + caro = Otimização dos custos Eficiência Energética Energias Renováveis Projetos de redução META LEGAL Compra de reduções Ativo de carbono Neutralização total 14

15 O que estamos fazendo!

16 Iniciando a Gestão de Carbono Criação de um Comitê Técnico Abividro em Setembro/11; Proposta Abividro ao Plano Industria entregue ao MDIC & MMA em Dezembro/11; Pontos importantes levantados: 1. Necessidade de uma política energética e tributária de estímulo a combústiveis e fontes energéticas mais limpas; 2. Estímulo ao uso de produtos que gerem eficiência energética em edificações (ex: vidro de controle solar); 3. Previsão de crescimento x Demanda reprimida; 4. Necessidade de introduzir o conceito de eficiência de carbono e isonomia de tratamento em relação a importações; 5. Estímulo ao uso do caco - Criação do GT3 de desoneração; 6. Estímulo ao uso de tecnologias menos emissoras de GEE. 16

17 Consumo per capita - Embalagens País TURQUIA Ton. Produzida População Consumo per Capita kg/ano 7,58 10,15 FRANÇA Ton. Produzida População Consumo per Capita kg/ano 60,16 48,16 ALEMANHA Ton. Produzida População Consumo per Capita kg/ano 47,21 46,33 BRASIL Ton. Produzida População Consumo per Capita kg/ano 5,45 6,99 17

18 Indicadores Parciais do Setor - Vidro Impresso 18

19 Indicadores Parciais do Setor - Vidro Impresso 19

20 Ações em Andamento Participação Comissão Técnica Plano Industria CTPin; Participação no GT Inventário MDIC & Industria; Realização dos inventários em 70% do setor; Treinamento GHG Protocol CNI, FGV e Abividro (Agosto/13); Acordo de Cooperação, CNI & Abividro, visando desenvolver um estudo técnico com o objetivo de: 1. Estabelecer o perfil das emissões do Setor; 2. Identificar oportunidades de mitigação; 3. Estimar custos de abatimento de carbono; 4. Identificar contrapartidas do Estado para manutenção da competitividade. 20

21 Obrigado! Stefan David

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