Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca. V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais

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1 Crédito de carbono: Oportunidade para fecularia de mandioca. V Workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais Ana Paula Beber Veiga Botucatu Maio/2007

2 Apresentação 1. Ecoinvest 2. Efeito estufa 3. Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC) 4. Protocolo de Quioto 5. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) 6. Oportunidades para fecularias

3 Ecoinvest Carbon Ecoinvest Carbon Ecoinvest Assessoria firmou joint venture com a Bunge criando a empresa Ecoinvest Carbon em Setembro de 2004 Acompanha clientes desde a identificação de um projeto MDL até a emissão dos créditos de carbono (CERs Certified Emission Reductions);

4 Ecoinvest Carbon Países de atuação Brasil Argentina México Honduras El Salvador Guatemala República Dominicana Colômbia Equador Índia Indonésia

5 Ecoinvest Carbon Equipe com mais de 20 colaboradores Escritórios Brasil São Paulo Brasil Rio de Janeiro Argentina - Buenos Aires E.U.A. White Plains Cingapura Suíça Genebra Índia Mumbai

6 Ecoinvest Carbon Portfólio Um dos maiores e mais diversos portfólios de projetos MDL; Submissão e aprovação de novas metodologias; Realização de inventários de emissões de gases efeito estufa; Assessoria na assinatura de diversos ERPAs (Emission Reduction Purchase Agreement, contrato de compra e venda de reduções de emissões).

7 Ecoinvest Carbon Alguns números Dos 100 primeiros projetos MDL aprovados no Brasil, 32 foram assessorados pela Ecoinvest Carbon. 2,6 milhões de CERs emitidos. Cerca de 20% CERs mundiais, excluídos projetos HFC. 20 projetos com CERs emitidos. 22 projetos registrados na UNFCCC. Mais de 45 projetos em validação e aprovação governamental.

8 Efeito Estufa

9 Efeito Estufa

10 Efeito Estufa Atividades antrópicas responsáveis pelo agravamento do aquecimento global Fonte: Veja 21/09/2005 e Pew Center para Mudança Climática Global

11 Efeito Estufa Eventos climáticos se intensificam A projeção da temperatura média da superfície da Terra para o século XXI indica um aumento de 1,4 a 5,8 C A década de 1991 a 2000 foi a mais quente dos últimos anos (2005 foi o ano mais quente do milênio) Derretimento de geleiras (40% do gelo do ártico diminuiu nos últimos 50 anos) e picos montanhosos A projeção para o nível do mar para o século XXI indica uma elevação de 9 a 88 cm Ciclones, furacões e tornados mais potentes (aquecimento da água dos oceanos) Prejuízos econômicos (colheitas, atrações turísticas, ).

12 Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática O que é: É o primeiro tratado internacional sobre mudanças climáticas. Aberto para assinatura em É genérico, com apenas algumas exigências específicas. Em vigor: A Convenção está em vigor desde 21 de março de Membros: Comunidade Européia e mais 154 países, incluindo o Brasil. O objetivo: Estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em níveis que não interfiram perigosamente no sistema climático. Estes níveis deverão ser alcançados em tempo suficiente para permitir que os ecossistemas se adaptem naturalmente às mudanças do clima, que a produção de alimentos não seja prejudicada e garantir que haja desenvolvimento econômico sustentável.

13 Convenção Quadro da ONU sobre Mudança Climática Princípio A mudança do clima da Terra e seus efeitos negativos são uma preocupação comum da humanidade. Responsabilidades comuns porém diferenciadas. A maior parcela das emissões globais, históricas e atuais, de gases de efeito estufa é originária dos países desenvolvidos. As emissões per capita dos países em desenvolvimento ainda são relativamente baixas e a parcela de emissões globais originárias dos países em desenvolvimento crescerá para que eles possam satisfazer suas necessidades sociais e de desenvolvimento.

14 Protocolo de Quioto O que é É um tratado com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, complementar à Convenção Quadro. É o resultado da reunião da Conferência das Partes no Japão, em O compromisso O Protocolo estabelece que os países desenvolvidos terão a obrigação de reduzir as emissões de gases efeito estufa entre 2008 e 2012, em relação aos níveis verificados em Membros com compromissos de redução União Européia e Canadá Japão

15 Protocolo de Quioto Como O Protocolo estimula os países a cooperarem entre si através de algumas atividades básicas: reformar os setores de energia e transportes; promover o uso de fontes energéticas renováveis; limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

16 Protocolo de Quioto Compromissos assumidos Nações industrializadas e economias em transição (Anexo I) devem reduzir emissões em média 5% abaixo dos níveis de 1990, entre 2008 e Nações em desenvolvimento como China, Brasil, Índia e México, entre outras (países não Anexo I), não têm obrigações de redução de emissões. Medidas domésticas ou ferramentas de flexibilização para atendimento de metas Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Implementação Conjunta Comércio de Emissões

17 Protocolo de Quioto Emissões de GEEs Projeção de Emissões 5%?? % Ano

18 Protocolo de Quioto Critérios de Elegibilidade Contribuição para o desenvolvimento sustentável do país, de acordo com o que for estabelecido pela Autoridade Nacional Designada Brasileira (CIMGC 11 Ministérios). Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Adicionalidade.

19 Protocolo de Quioto Trâmites projetos MDL: Prazo médio para obter os CER s 1,5 2 anos

20 Projetos Potenciais Tipos de Projeto 1. Substituição de combustíveis e fontes renováveis de energia Combustíveis fósseis por biomassa renovável: bagaço de cana, carvão vegetal, etanol e biodiesel, resíduos florestais, resíduos agrícolas... Combustíveis fósseis mais intensivos por outros, menos intensivos. Geração de eletricidade a partir de fontes renováveis: pequenas hidrelétricas, biomassa e eólica. 2. Eficiência energética Redução do consumo de vapor Redução no consumo de eletricidade Eficiência no bombeamento de água. 3. Substituição de matérias-primas Substituição de clínquer na fabricação do cimento

21 Projetos Potenciais Tipos de Projeto 4. Redução de emissões de CH 4 Aterros Sanitários Resíduos de Suinocultura Tratamento de efluentes 5. Redução de emissões de N 2 O Fabricação de ácido adípico e ácido nítrico 6. Redução de emissões de SF 6 e HFC Incineração de gases residuais do processo 7. Florestas e uso do solo (Re) Florestamento a partir de 2000 em áreas degradadas antes de 1990

22 Protocolo de Quioto Exemplo Prático Cogeração com Bagaço de Cana

23 Exemplo Prático Suinocultura Protocolo de Quioto

24 Oportunidades para Fecularias Metodologia AMS III H (Methane Recovery in Wastewater Treatment) Elegibilidade: reduções de emissões inferiores a 60 kt CO 2 Aplicabilidade: tratamento de efluentes através de processo anaeróbico com recuperação de metano e queima Tecnologia: reator anaeróbico (tecnologia específica ainda por ser definida) Investimento: em dimensionamento

25 Estimativa de Geração de Créditos Volume Processado (t/dia) Créditos de Carbono (CERs)

26 Obrigada Ana Paula Beber Veiga (11)

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