O Processo de Promoção e Proteção. O perigo, a criança e a família: como ultrapassar, reparar e unir?

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1 O Processo de Promoção e Proteção O perigo, a criança e a família: como ultrapassar, reparar e unir? Teresa Cadavez SCML Núcleo de Qualificação e Gestão de Vagas

2 Desde 2014 a SCML assumiu a gestão do Sistema de Acolhimento de Emergência (SAE) de crianças e jovens, em situação de perigo, residentes ou que se encontrem na área do distrito de Lisboa, até aos 18 anos de idade. Que situações são estas E como nos chegam estas crianças e jovens 2

3 Entidades com responsabilidade na intervenção de proteção Entidades com Competência em Matéria de Infância e Juventude ECMIJ Comissões de Proteção de Crianças e Jovens CPCJ Tribunais 3

4 Intervenção consensual com os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto (art.º 7.º LPCJP) ECMIJ Não oposição da criança ou do jovem com idade igual ou superior a 12 anos (art.º 10.º LPCJP) Não podem aplicar medidas de promoção e proteção (art.º 38.º LPCJP) 4

5 Intervenção consentida pelos pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto necessário o consentimento expresso (Art.º 9.º LPCJP) CPCJ Não oposição da criança ou do jovem com idade igual ou superior a 12 anos (Art.º 10.º LPCJP) Podem aplicar medidas de promoção e proteção, exceto a medida prevista na alínea g) do n.º 1 do artigo 35.º confiança a pessoa selecionada para a adoção, a família de acolhimento ou a instituição com vista à adoção (Art.º 38.º LPCJP). 5

6 TRIBUNAL A intervenção judiciária tem lugar sempre que se verifique alguma das situações previstas no art.º 11.º da LPCJP Intervenção pode ou não ser consensual (art. 101.º e ss. LPCJP) Podem aplicar todas as medidas de promoção e proteção (arts. 35.º e 38.º LPCJP) Acordo de promoção e proteção homologado Decisão judicial 6

7 Nos casos de: Perigo atual ou iminente para a vida da criança ou jovem Perigo atual ou iminente de grave comprometimento da integridade física ou psíquica da criança ou jovem As entidades com competência em matéria de infância e juventude ou as comissões de proteção podem tomar as medidas adequadas para a sua proteção imediata, na ausência do consentimento dos detentores das responsabilidades parentais (art.º 91º da LPCJP). 7

8 Sistema de Acolhimento de Emergência PEDIDOS RECEBIDOS total 329 ENTIDADES SINALIZADORAS SegSocial/SCML; 11 Hospital; 9 SEF; 11 PSP/GNR/PJ; 55 CPCJ ; 111 EMAT/ECJ/EMAT; 43 Tribunal ; 89 8

9 ADMISSÕES total de 276 Nº/% de Admissões por Sexo 134; 49% 142; 51% Nº de Admissões por Entidade 127 Masculino Feminino Nº Admissões por Intervalo de Idade SCML Rede Solidária Casa da Luz CPL aos 3 anos 3 aos 6 anos 7 aos 12 anos 13 aos 16 anos 17 e + anos 9

10 Medida de Acolhimento Residencial art.º 35.º/1 al. f Garantir a recuperação física e psicológica das crianças e jovens Afastar o perigo em que crianças e jovens se encontram Proteger e promover a sua segurança, saúde, formação, educação, bemestar e desenvolvimento integral 10

11 CASAS DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL Interesse superior da criança e do jovem Prevalência da família Princípios orientadores Art.º 4.º LPCJP Atualidade e proporcionalidade Responsabilidade parental Obrigatoriedade da informação Audição obrigatória e da participação 11

12 Manter contactos pessoais com a família e com pessoas com quem tenham especial relação afetiva Não ser separado de outros irmãos acolhidos, exceto se o seu superior interesse o aconselhar Contactar, com garantia de confidencialidade, a comissão de proteção, o Ministério Público, o juiz e o seu advogado Não ser transferido da casa de acolhimento, salvo quando essa decisão corresponda ao seu superior interesse Art.º 58.º LPCJP Receber uma educação que garanta o desenvolvimento integral da sua personalidade e potencialidades Ser ouvido e participar ativamente em todos os assuntos do seu interesse - definição e execução do seu projeto de promoção e proteção Receber dinheiro de bolso Teresa Cadavez - Jurista NQGC - SCML 17/1/

13 CASA DE ACOLHIMENTO RESIDENCIAL Educação Família Promoção e Proteção Saúde Criança/Jovem Justiça 13

14 Relação CAR/equipa técnica com a criança e o jovem Definição do Projeto de Vida Construção do Plano de Intervenção Individual Áreas de Intervenção saúde educação e formação recursos internos e capacidade de relacionamento relacionamento familiar competências de autonomia integração e vivências na CAR 14

15 Projeto Vida Plano Intervenção Individual Obrigatoriedade da informação art.º 4.º al. i LPCJP Audição obrigatória e participação art.º 3.º al. j LPCJ Intervenção mar 15

16 Relação CAR/equipa técnica com a Família Saber o que querem, precisam e como perspetivam o acolhimento e Explorar com os pais a/s situação/ões que levaram ao acolhimento o futuro Explicar as questões processuais Conhecer a família alargada e perceber o papel que cada um desempenha Explicar o papel de outras entidades intervenientes, nomeadamente da EATTL/ ECJ/EMAT Reforçar a importância da qualidade da relação pais/filho/a e exercício da parentalidade Dar a conhecer a casa de acolhimento 16

17 Relação CAR/equipa técnica com a Família Conhecer a família em contexto Conhecer as dinâmicas familiares/relacionais Conhecer a envolvência e o enquadramento social Visitas domiciliárias Observação direta Articulação com os serviços Entrevistas individuais 17

18 Relação CAR/equipa técnica com a Família Estratégias de relacionamento Teresa Cadavez - Jurista NQGC - SCML 17/1/

19 Atual política da SCML em matéria de Infância, Juventude e Família Capacitar, Autonomizar, Reconfigurar e Especializar Edificados adaptados às necessidades de intervenção terapêutica Casas de Acolhimento de pequena dimensão Profissionais qualificados e com a dotação adequada Utilização dos recursos da comunidade Visão integrada e integradora das famílias Dinamização efetiva e sistemática dos projetos de vida Supervisão regular Promoção de novas práticas profissionais e organizacionais 19

20 Atual política da SCML em matéria de Infância, Juventude e Família Art.º 46.º n.º 4 da LPCJP Privilegia-se a medida de acolhimento familiar sobre a de acolhimento residencial, em especial relativamente a crianças até aos seis anos de idade ( ) Encontram-se já definidos os instrumentos e protocolos de avaliação das famílias, bem como o acompanhamento subsequente Está agendado o lançamento de uma campanha de informação e sensibilização, e o objetivo é ter 100 famílias selecionadas para acolher 100 crianças da cidade de Lisboa até

21 Atual política da SCML em matéria de Infância, Juventude e Família Equipas de Apoio à Família Medida de acolhimento residencial com projeto de vida de reunificação familiar Antes da aplicação da medida de promoção e proteção Intervenção Especializada Medida de promoção e proteção em meio natural de vida 21

22 Dificuldades, constrangimentos e desafios: trajetória de delinquência problemáticas mais complexas jovens mais velhos absentismo ou abandono escolar graves problemas de saúde mental questões graves de dependência 22

23 Núcleo de Qualificação e Gestão de Vagas teresa.cadavez@scml.pt Tel

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