INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO

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1 Unidade II INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO Profa. Rita Maciel

2 Unidade II A Sociologia de Durkheim Max Weber e a sociologia alemã Marx e o materialismo dialético A contribuição de Gramsci ao pensamento

3 A sociologia de Durkheim: Embora Comte seja considerado o pai da sociologia e tenha-lhe dado esse nome, Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandes teóricos. Ele e seus colaboradores se esforçaram por emancipar a sociologia das demais teorias sobre a sociedade e constituí-ia como disciplina rigorosamente científica. Em livros e cursos, sua preocupação foi definir com precisão o objeto, o método e as aplicações dessa nova ciência. (COSTA, 2011)

4 Durkheim formulou as orientações iniciais para a sociologia, demonstrando que os fatos sociais possuem características próprias; por isso, diferem dos objetos estudados por outras ciências. Para Durkheim, a finalidade da sociologia é, portanto, compreender e estudar os fatos sociais. Ao definir a finalidade da sociologia, buscou-se a resposta para a questão: o que vem a ser fato social?

5 Durkheim: Fato social: relaciona-se às ações da vida cotidiana, como a maneira de pensar, de sentir e agir de um determinado grupo social. Tais ações existem não apenas na mente de cada indivíduo, de cada membro de um grupo, como também são exteriores e exercem sobre eles um poder coercitivo. Exemplo: a língua, o sistema monetário, as religiões, as leis; quer a pessoa goste, quer não, vê-se obrigada a seguir o costume geral.

6 Em As regras do método, (1895), Durkheim define o objeto da sociologia, os fatos sociais, com as seguintes explicações: É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior; ou ainda, que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais. (p ) 93)

7 Durkheim comparava a sociedade a um animal que possui um sistema de órgãos diferentes, cada um desempenhando um papel específico, e sendo alguns naturalmente mais privilegiados do que outros. Esse privilégio, por ser natural, representaria um fenômeno normal, como de todo organismo vivo em que predominam a lei da sobrevivência dos maisaptosealutapelavida aptos a pela vida.

8 Émile Durkheim ( ) Vida e obra: Nascido em 15 de abril de 1858 em Épinal, na Lorena, França. Filho de uma família de rabinos. Iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, dando continuidade na Alemanha. Na escola normal (normale), durante o período entre 1879 e 1882, encontrou-se com alguns homens que marcaram sua época.

9 Principais obras: Da divisão do trabalho social; As regras do método ; O suicídio; Formas elementares da vida religiosa; Educação e sociologia; Sociologia e filosofia; Lições de sociologia (obra póstuma).

10 Durkheim e o seu tempo: Émile Durkheim nasceu em um contexto em que a Europa ainda vivia a lembrança das revoluções de Eric Hobsbawm (1982) descreve esse período como sendo palco da primeira e a última revolução europeia no sentido (quase) literal. (p. 22) As revoluções sociais envolveram a classe média, trabalhadores pobres, campesinos e intelectuais de esquerda, fato até então inédito no continente europeu.

11 Com essa mobilização política, os Estados nacionais tiveram de fazer concessões, pois esse novo contexto, envolvendo novos sujeitos políticos, passou a influenciar as organizações estratégicas políticas. Entre 1848 e 1851, a França tornou-se o palco de muita instabilidade política, causada pela grande movimentação e por distúrbios que ocorriam no centro de Paris e envolviam os diferentes grupos.

12 Após 1848, os grupos que estavam no poder contavam com a possibilidade de uma revolução social, fazendo com que se cometessem excessos na repressão da Comuna de Paris em 1871, presenciados por Durkheim, que tinha 13 anos nessa época. No campo econômico, esse período caracteriza-se pela expansão mundial do capitalismo, acompanhada do processo de colonização, do imperialismo e da difusão da crença no liberalismo econômico, no valor da ciência e na tecnologia para o progresso material e moral da sociedade.

13 No período entre 1873 e 1896, a consolidação do mundo capitalista foi enfraquecendo e dando lugar a uma prolongada depressão, que atingiu não apenas as indústrias, mas também o comércio dos países capitalistas. Durkheim passou a se preocupar fortemente com a educação moral, pois o que percebia na sociedade era um culto ao individualismo próprio dessa nova cultura europeia que se expandia pelo mundo.

14 A definição da sociologia como ciência: Para Durkheim, a questão que se colocava naquele contexto de transformações era a possibilidade ou não de reconhecer se os fenômenos sociais eram passíveis de serem investigados cientificamente, da mesma forma como eram estudados os fenômenos físico-químicos e biológicos. Fica evidente, nas obras de Durkheim, sua preocupação em definir um estatuto científico para a sociologia e assim demarcar seu campo como ciência distinta e autônoma.

15 A definição do método : Tendo como referência os princípios positivistas, Durkheim acreditava que, com esse rigor, o método que garantia o sucesso das ciências exatas pudesse definir a sociologia como ciência, rompendo com as ideias e o senso comum, os achismos que interpretavam de maneira vulgar a realidade social. (COSTA, 1997)

16 O conceito de consciência coletiva de Durkheim: De acordo com a concepção de Durkheim, as condutas individuais e de grupo são guiadas por determinantes sociais, denominadas por ele de consciência coletiva, isto é, aquilo que se sobrepõe às consciências individuais através de símbolos culturais, como ritos, valores, crenças, mitos, transmitidos e considerados válidos através das gerações.

17 Durkheim e a sociologia da educação: Considerado também o criador da sociologia da educação. Para Durkheim, o homem nasce egoísta e só a sociedade, por meio da educação, pode torná-lo solidário. A educação é, portanto, uma ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social. A concepção de Durkheim, semelhante à de Comte, revela um caráter conservador e reacionário da tendência positivista na educação.

18 Interatividade De acordo com a concepção de Durkheim, as condutas individuais e de grupo são guiadas por determinantes sociais, denominadas por ele de: a) Consciência individual. b) Instituição social. c) Pensamento mágico. d) Consciência coletiva. e) Evolução social.

19 Max Weber e a sociologia alemã: O desenvolvimento industrial e a expansão marítima fizeram da França e da Inglaterra países com maior facilidade de se relacionar com outras regiões e, por consequência, possibilitaram um maior contato com outras culturas e sociedades. Esse processo permitiu que os estudiosos desses países desenvolvessem uma análise das diferenças entre os grupos humanos, uma interpretação da diversidade social existente.

20 Os avanços tecnológicos desses países foram impulsionados pelos estudos das ciências físicas e biológicas que influenciaram as concepções das primeiras escolas sociológicas em seus princípios e métodos. Esse desenvolvimento não atinge, em seu início, a Alemanha, que apresenta, nesse período, uma realidade bastante diversa da França e da Inglaterra, trazendo como consequência o desenvolvimento do pensamento burguês influenciado por outras disciplinas filosóficas do século XIX, como a história e a antropologia.

21 A economia alemã expandiu-se no período do chamado capitalismo concorrencial; os países europeus disputaram com unhas e dentes os mercados mundiais, submetendo a seu imperialismo as mais diferentes culturas, o que torna a especificidade das formações sociais uma evidência e um conceito da maior importância. Destaca-se no pensamento alemão a preocupação em compreender a diversidade, influenciando os estudos de quase todos os seus cientistas (Gabriel Tarde, Ferdinand Tonnies, Weber).

22 A unificação da Alemanha influencia o pensamento : O processo de unificação foi liderado pelo primeiro-ministro prussiano, Otto von Bismarck, que ficou conhecido como chanceler de ferro, resultando na formação do império alemão. Assim, todos os Estados germânicos unificaram-se sob a liderança da Prússia, tendo Guilherme I como rei.

23 Para que isso se concretizasse, foram necessárias três guerras: contra a Dinamarca, contra a Áustria e contra a França. Vinte anos depois, a Alemanha já era a principal potência industrial da Europa. Etapas da unificação alemã: 1ª etapa: unificação econômica. 2ª etapa: anexação de ducados dinamarqueses ( ). 1866). 3ª etapa: guerra austro-prussiana (1866). 4ª etapa: guerra franco-prussiana ( ).

24 Max Weber ( ): vida e obra Nasceu na cidade de Erfurt, na Alemanha, em uma família de burgueses liberais. Dedicou-se ao estudo de direito, filosofia, história e sociologia. Em 1895, iniciou a carreira de professor em Berlim. 1904: publicou ensaios sobre a objetividade nas ciências sociais e a primeira parte de A ética protestante e o espírito do capitalismo, que se tornaria sua obra mais conhecida, fundamental para a reflexão sociológica.

25 A ação social pensada por Weber: O ponto de partida de sua sociologia estava na ação social, a conduta humana dotada de sentido, de uma justificativa subjetivamente elaborada. Nessa concepção, o homem torna-se o principal responsável pela ação social. Cabe a ele, como indivíduo, estabelecer a relação entre o sentido da ação e seus efeitos. A sociologia, para Weber, é, antes de tudo, buscar a compreensão da ação social dos seres humanos individualmente.

26 Ação social: moda, consumo, mercado, política, religião, crime, trabalho etc. e toda conduta humana que interfere em outros e em si mesmo. A sociologia, segundo Weber, existe para compreender isso, e não fazer julgamento de valor sobre o agir humano. A ação social, para Weber, divide-se em quatro tipos ideais:

27 1º tipo: Ação racional com relação afim Considerado aquilo que é um cálculo em busca de resultados, como, por exemplo, a atividade econômica que necessita de uma motivação para um cálculo racional sobre meios e fins, custos e benefícios de sua ação. 2º tipo: Ação racional orientada por valores Diferentemente do primeiro tipo, nesse caso, as ações são orientadas por valores ou convicções determinadas políticas, religiosas, morais ou ideológicas, entre outras motivações possíveis.

28 3º tipo: Ação afetiva Orientada basicamente por emoções, como, por exemplo, a vingança, o desespero, o ciúme, o amor, a admiração, entre outros. Essas ações são consideradas irracionais, pois não possuem cálculos de meios e fins. 4º tipo: Ação tradicional É a ação considerada totalmente irracional É a ação considerada totalmente irracional e a menos consciente de todas, baseada em hábitos e costumes, como, por exemplo, o fato de os ingleses manterem sua adoração pela monarquia.

29 A ética protestante e o espírito do capitalismo: A ética protestante e o espírito do capitalismo, de Max Weber, foi escolhida por vários intelectuais como o mais importante escrito teórico publicado no século XX. Nessa obra, Weber relaciona o papel do protestantismo na formação do comportamento. Partindo de dados estatísticos, Weber busca demonstrar a proeminência de adeptos da Reforma Protestante entre os grandes homens de negócios, empresários bem-sucedidos e a mão de obra qualificada.

30 Nas famílias protestantes, os filhos eram criados para o ensino especializado e para o trabalho fabril, optando sempre por atividades mais adequadas à obtenção do lucro, preferindo o cálculo e os estudos técnicos ao estudo humanístico. Weber, em seu estudo comparativo entre católicos e protestantes, observa que o primeiro desenvolveu uma mentalidade baseada na contemplação, na oração e no sacrifício. Já o segundo fundamentou seus valores no racionalismo econômico que conformou o capitalismo moderno.

31 O trabalho surge entre os protestantes como vocação (estado de graça) e sinal de benção; quanto mais agraciado por Deus, mais rico ou mais bem de vida era o protestante. Por isso, o trabalho é tempo e dinheiro. Dessa forma, a vocação para o trabalho torna-se a base do racionalismo econômico moderno, em que o protestante se sente pressionado por uma obrigação moral. Esse asceticismo produziu um indivíduo com fama de trabalhador honesto, inclinado à empresa capitalista.

32 A contribuição do pensamento de Max Weber: Weber tenta elaborar sua reflexão a partir da sociedade conflituosa do século XIX, que sofria com a divisão da burguesia e do proletariado e padecia dos conflitos e dos efeitos nefastos na vida dos trabalhadores no período da Revolução Industrial. As lutas pelo poder na formação do Estado nacional alemão e o êxodo que a Revolução Industrial proporcionou também incomodavam o sociólogo alemão.

33 Nesse período de construção do pensamento de Max Weber, a Europa está lutando para construir os chamados Estados-nações, ou os Estados modernos; No campo religioso, a reforma protestante estava em plena ascensão, impondo ao mundo moderno novos valores religiosos e, por conseguinte, rompendo a unidade cristã da época. Na economia, o capitalismo impôs uma ruptura no sistema feudal e proporcionou a expansão marítima e comercial com a descoberta de outros pontos comerciais do globo terrestre.

34 O calvinismo: objeto de estudo de Weber João Calvino ( ), fundador da religião calvinista (calvinismo): nasceu na França, descendente de uma família pequeno-burguesa, e estudou, na universidade de Paris, teologia e direito. 1536, morando em Basileia, por causa da perseguição dos católicos franceses, publicou sua obra principal, Instituição da religião cristã. Suas ideias foram muito aceitas pelos comerciantes, que queriam ter lucro, o que era condenado pela Igreja Católica.

35 Em 1534, exilou-se na Suíça, onde os habitantes da cidade de Genebra já haviam se rebelado contra a Igreja Católica. Suas ideias adequaram-se à burguesia capitalista por meio da aceitação do dinheiro emprestado a juros e outras formas de ampliar o lucro, proporcionando a identificação com os anseios e as necessidades dos interesses da burguesia suíça. Calvino estabeleceu, a partir de Genebra, uma nova doutrina cristã, segundo a qual a salvação depende da vontade de Deus, manifestada no momento em que cada homem nasce.

36 Interatividade De acordo com Weber, de que maneira os filhos das famílias protestantes eram criados? a) Para exercer atividades mais adequadas à obtenção do lucro. b) Para exercer atividades culturais e intelectuais. c) Para exercer ações filosóficas e contemplativas. d) Fundamentados na oração e contemplação. e) Para realizar estudos teológicos e técnicos.

37 Marx e o materialismo histórico-dialético: Karl Marx ( ) nasceu em Treves, na Prússia, região do Reno, na Alemanha, em 5 de maio de 1818, em uma família de origem judaica. O pai era advogado e a mãe, dona de casa; estudou direito na Universidade de Bonn e, em 1836, matriculou-se na Universidade de Berlim, onde se doutorou em filosofia com uma tese sobre a diferença entre as filosofias da natureza de Demócrito e de Epicuro.

38 O debate entre os socialistas utópicos e os socialistas científicos: Os primeiros teóricos a defender a proposta em substituição ao capitalismo foram chamados de socialistas utópicos. Para Marx, esses socialistas não perceberam no proletariado uma iniciativa histórica, nenhum movimento político que lhe seja próprio. A classe operária só existe para eles sob esse aspecto de classe mais sofredora. Por isso, suas propostas para a sociedade têm um sentimento puramente utópico.

39 Esse debate sobre o socialismo científico ou utópico teve como tema central a exploração da burguesia sobre a classe operária emergente naquele período. Enquanto a classe burguesa contabilizava cada vez mais lucros exorbitantes, os trabalhadores e operários amargavam uma vida de plena miséria e se organizavam, enquanto grupo, para garantir um pouco de dignidade, melhores condições de vida e de trabalho.

40 Em 1848, Marx e Engels trazem a público o Manifesto do partido comunista, um projeto que demonstrava a luta de classes e sua desigualdade social em pleno período revolucionário da primavera de Marx foi expulso com sua família da Bélgica e voltou para a Prússia, de onde foi expulso em 1849, sempre por causa de sua militância política. Vai para a França, permanecendo por um breve período, e é convidado pelo governo francês a deixar Paris e se refugiar na periferia da cidade, o que é recusado por ele.

41 Em 24 de agosto de 1849, Karl Marx e sua família desembarcam na Inglaterra. Perseguido, exilou-se em Londres, onde viveu o resto da vida escrevendo na Biblioteca do Museu Britânico. A obra mais importante de Karl Marx é O capital. Faleceu em 14 de março de 1883 na cidade de Londres. O volume II de O capital foi publicado em 1885; em 1894 chegou aos leitores o volume III.

42 Marx em seu contexto: t a Revolução Industrial As obras de Marx são construídas a partir da realidade social, política e econômica de sua época, o século XIX. Mas bem antes, no século XVIII, as transformações que se intensificaram no século XIX já vinham causando desigualdades sociais. O trabalho familiar sob o domínio do artesão, que tinha sob sua tutela todas as fases da produção, desde a compra da matéria-prima e dos meios de produção até sua total confecção, começou a perder força.

43 Em países como a Inglaterra surgiram as oficinas maiores, denominadas manufaturas, lugares que reuniam vários artesãos no mesmo espaço e todo o processo de produção sob o controle do dono dos meios de produção e dos instrumentos de trabalho, influenciando na criação das futuras fábricas. A Revolução Industrial, que possibilitou a saída dos habitantes da zona rural para as cidades europeias, principalmente na Inglaterra, serviu também como laboratório para Marx escrever O capital, sua principal obra.

44 Esse contexto foi marcado pelo êxodo rural, processo que levou as populações rurais a se submeterem às regras dos trabalhos desumanos nas cidades que iam surgindo em meio à Revolução Industrial. A Revolução Industrial passou por várias etapas, como a de 1760 até 1860, que se restringiu à Inglaterra, com ênfase no desenvolvimento das fábricas e indústrias de tecidos e algodão, dinamizadas pelos avanços tecnológicos.

45 O avanço dos meios técnicos, como o tear mecânico e a invenção, em 1769, da máquina a vapor, por James Watt ( ), foi empurrando para a miséria os trabalhadores familiares, ou melhor, os artesãos, que se viram sem condições de competir com o grande capital que vinha varrendo toda a Europa. Os artesãos foram sumindo, dando lugar aos operários das zonas rurais, que não tinham nenhuma qualificação e viviam de forma humilhante e miserável nas cidades.

46 Os movimentos operários de resistência: ludismo e sindicalismo Para os operários, as máquinas eram sinônimo de desemprego, miséria e opressão, além de serem responsáveis pelos salários baixos. Operavam várias ações ao mesmo tempo e possibilitaram, com isso, o aumento da produção e a diminuição do tempo de trabalho, ou seja, do tempo que cada operário levava para fabricar um objeto, deixando de ser ferramentas auxiliares.

47 Com o passar do tempo, os operários se organizam em instituições, dando origem aos sindicatos atuais e orientando suas ações em direção ao sistema capitalista que, para os operários, era o causador das injustiças sociais. Os movimentos de resistência e revolta da classe operária foram inicialmente imediatistas, e os grupos de operários passaram a destruir o que acreditavam ser a principal causa dos problemas: as máquinas.

48 Os operários que entravam nas fábricas e quebravam as máquinas ficaram conhecidos como ludistas. Para eles, a destruição não era aleatória, pois só quebravam as armações de quem agia de forma a explorar os operários. Alguns pesquisadores analisam o movimento ludista como um movimento ingênuo e pré-político.

49 O sistema artesanal foi dando lugar ao sistema mercantil, que se punha e impunha com toda sua força devido a duas combinações: capital (dinheiro) e invenções técnicas. Essa junção facilitou o trabalho para que se tornasse cada vez mais singelo e possibilitasse a qualquer criança fazê-lo. Ao se sentirem impotentes e desqualificados, os artesãos se põem no mercado para vender sua força de trabalho para o capitalista, ou seja, o dono dos meios de produção.

50 Com isso, abre-se uma brecha para que o sistema capitalista se ponha com toda sua pujança e crueldade, pois mulheres grávidas, jovens mulheres, crianças a partir dos seis anos de idade e homens pais de família viam-se trabalhando dezesseis horas por dia de forma insalubre, escrava, sem nenhum direito trabalhista, morando em guetos e cortiços. No início da Revolução Industrial, os trabalhadores viviam até cerca de 55 anos.

51 Naquela época, os capitalistas pagavam salários baixos e aumentavam as horas de trabalho para maximizar seus lucros. As desigualdades estavam na raiz dos conflitos entre patrões e empregados devido ao avanço da sociedade industrial, que, de forma violenta e radical, dividia a sociedade daquela época entre burgueses, donos do capital e dos meios de produção, e o proletariado, vendedor de sua força de trabalho, que vivia sem as mínimas condições de higiene, água, esgoto e sem a possibilidade de ter acesso às condições básicas de sobrevivência.

52 O pensamento materialista histórico e materialista dialético: A contribuição de Marx para o pensamento foi a produção do pensamento materialista histórico, enquanto ciência, e materialista dialético, enquanto filosofia. Para o materialista, o mundo material é anterior e exterior ao pensamento, ou seja, ele existe antes e fora de nós. Essa forma de ver contradiz o idealismo de Hegel, que pensa o mundo como ideia absoluta da consciência.

53 Interatividade O avanço dos meios técnicos, como o tear mecânico e a invenção, em 1769, da máquina a vapor, teve como consequência social: a) Melhorar as condições de trabalho da população. b) Empurrar para a miséria os artesãos que não tinham condições de competir com o capital. c) A aprovação de cursos técnicos. d) A desunião da classe trabalhadora. e) A aprovação de leis de proteção para os trabalhadores e suas famílias.

54 Marx, ao expor o materialismo dialético como fonte de conhecimento, expressa-o como processo; assim sendo, as coisas dependem umas das outras, formando uma unidade dialética em reciprocidade. Chaui (1999, p. 415) afirma que: a história não é linear e contínua, uma seqência de causas e efeitos, mas um processo de transformações sociais determinadas pelas contradições entre os meios de produção (a forma da propriedade) e as forças produtivas (o trabalho, seus instrumentos, as técnicas).

55 O materialismo histórico aplica sua leitura à história, levando em consideração os fatos materiais que se desenvolvem na estrutura econômica chamada de infraestrutura. Essa estrutura é considerada a primeira instituição, enquanto a superestrutura é tratada como a segunda instituição (igrejas, Estado, escola e outras). A sociedade passa a ser explicada a partir da transformação da natureza pelo trabalho e das relações recíprocas entre os seres humanos, que se desvela e oculta a produção da vida, das ideias e das instituições.

56 O conceito de modo de produção em Marx: Para Marx, a sociedade passa a ser explicada por seu modo de produção, pela maneira que cada sociedade, em sua época, desenvolve seu modo de produzir correspondente. As forças produtivas, vistas em seu conjunto, possibilitam ao pesquisador analisar as características de cada sociedade, em seu tempo histórico. Ao desenvolver sua teoria materialista da história, Marx procurou, em várias épocas distintas, analisar alguns modos de produção.

57 Dessa forma, com um olhar no campo econômico, ou seja, na infraestrutura e na superestrutura, possibilitou colocar em prova sua teoria. Vejamos: Modo de produção comunal primitivo: não existe propriedade privada. Os bens existentes pertencem a todos, e os meios de produzir se baseiam na pesca e na caça. Modo de produção patriarcal:ganha relevância a autoridade paterna. O homem passa a domesticar os animais e assim desenvolve também a agricultura.

58 Modo de produção escravista: luta entre senhores e escravos devido à apropriação da exploração do homem pelo homem a partir do surgimento da emergência da propriedade privada dos meios de produção. Modo de produção feudal: o senhor feudal detém os meios de produção, e os servos, além de trabalharem para si, ainda reservam um tempo para o senhor feudal sob a cobrança de impostos; desse conflito surgira o burguês, fruto do comércio, artesanato que se concentra nas cidades.

59 Modo de produção capitalista: as duas classes antagônicas encontram-se em conflito permanente, dividindo-se entre os que detêm os meios de produção (burguês detentor do capital) e os que não detêm os meios de produção (proletariado detentor da força de trabalho). Para Karl Marx, em todo tempo e em todo lugar, as sociedades possuem uma base material (estrutura). Essa base reproduz, como um reflexo, as forças de produção econômica.

60 O conjunto das relações de produção (...) constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de reprodução de vida material determina o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina sua consciência. (MARX apud CHAUI, 1999, p. 414)

61 A luta de classes: o motor da história Em cada modo de produção, existe a disputa de classes entre os que possuem os meios de produção e os despossuídos, e o primeiro grupo domina o segundo, oprimindo-o. O capitalista explora o trabalhador à exaustão, até tirar-lhe a mais-valia desejável, pagando um salário para sua reprodução, a de seus descendentes e para sua manutenção material. Em troca do salário, os trabalhadores vendem sua força de trabalho, produzem mercadorias (...)

62 e não se reconhecem como produtores nos objetos produzidos por seu próprio trabalho. Para esses trabalhadores, os objetos tomam vida própria. Acreditam que as instituições políticas existem fora deles e têm poder total sobre os mesmos. A esse processo, denomina-se alienação social, isto é, o desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos, produzidas pela ação humana também sob o peso de outras contradições históricas anteriores e determinadas.

63 O sistema capitalista, t ao gerar essas contradições, necessitou de um órgão regulador que atendesse às necessidades da classe dominante. Surge, então, o Estado burguês como construção social, que se põe acima da sociedade e é de interesse comum. Sociedade civil e sistema de relações sociais: organiza a produção econômica, realizando-se por meio de instituições sociais encarregadas de reproduzi-lo. É o espaço onde as relações sociais e suas formas econômicas e institucionais são pensadas.

64 A contribuição do pensamento de Karl Marx: O pensamento de Karl Marx teve reflexos em várias partes mundo, como no caso das revoluções soviética e cubana, quando o mundo ficou dividido em dois blocos de influência política e econômica. Após a Segunda Guerra Mundial, o socialismo se amplia para além do mundo Ocidental (Leste Europeu), atingindo países do continente africano e chegando à China pela Revolução Cultural.

65 A influência desse sistema político e econômico (socialismo) foi tão relevante que um terço do mundo conhecido da época se tornou socialista, o que acirrou os conflitos entre as duas potências que dominavam e dividiam o mundo em dois blocos econômicos, ou seja, os Estados Unidos da América e a ex-união das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que durante décadas disputaram a hegemonia mundial. Esse período ficou conhecido como Guerra Fria e deixou o mundo sob tensão permanente.

66 Em uma escala menor, mas muito significativa, o pensamento marxista influenciou também as áreas culturais (desde a poesia, passando pela música, pelo teatro, literatura), acadêmicas, revoltas populares, sindicatos, educação, movimentos sociais e populares. O pensamento marxista foi o divisor de águas do século XX.

67 A contribuição de Gramsci ao pensamento : Filósofo e político italiano ( ), além de se destacar como teórico marxista fundador do Partido Comunista Italiano (PCI). Diferencia-se dos outros teóricos por defender que a tomada de poder só seria possível após uma transformação nas mentalidades. Os conceitos criados ou valorizados por Gramsci são atualmente utilizados em várias partes do mundo, entre eles, o de cidadania.

68 Diferentemente da maioria dos teóricos, Gramsci se propôs a aprofundar as reflexões sobre o papel da cultura e dos intelectuais nos processos de transformação histórica. Para Gramsci, a política é, acima de tudo, entendida como esfera mediadora entre a produção material e a reprodução da vida humana. A realidade social na concepção gramsciana só pode ser entendida com o princípio da totalidade, que leva em conta as especificidades dos momentos. (SIMIONATTO, 1997)

69 Antonio Gramsci: vida e obra Aos 21 anos, foi estudar na Universidade de Turim, onde, em 1915, se converte ao socialismo. Suas obras ficaram conhecidas ao grande público como cadernos e cartas do cárcere, que escreveu na prisão durante os anos de 1926 até Viveu sob o signo do totalitarismo, seja ele soviético ou italiano. No fascismo, Gramsci se viu perseguido e preso: o regime estava em seu auge.

70 O conceito de hegemonia: O conceito de hegemonia representa um dos pontos centrais do pensamento gramsciano, em que o pesquisador analisa as características dos processos histórico-sociais, a formação e a importância dos intelectuais nesse processo. Para compreender o conceito gramsciano de hegemonia, é necessário antes analisar a relação existente entre as concepções de hegemonia em Lenin, já que é a Lenin que Gramsci atribui a formulação do princípio teórico-prático da hegemonia.

71 O princípio da hegemonia desenvolvido por Lenin refere-se, basicamente, à ditadura do proletariado e fundamenta-se na especificidade da história russa e na definição das tarefas políticas do proletariado. O conceito gramsciano de hegemonia está diretamente relacionado a alguns dos fundamentos bastante próximos da concepção leninista. Contudo, coube a Gramsci aprofundar e ampliar esse conceito, relacionando-o aos interesses da sociedade civil, enriquecendo-o com o conceito de aparelho de hegemonia.

72 Educação e emancipação das massas: A escola é a principal responsável por possibilitar o acesso à cultura das classes dominantes, para que todos possam ser cidadãos plenos. Por meio de suas análises, a educação constrói o conceito de cidadania, que orienta uma discussão pedagógica tendo a escola como uma formadora de cidadãos. Para Gramsci, a escola é burguesa e herdeira de tabus e das idéias preconceituosas que são assimiladas e introjetadas pela sociedade.

73 A sociedade civil e o intelectual: Por intelectuais, podem ser compreendidas não só as camadas comumente entendidas com esta denominação, mas em geral toda a massa social que exerce funções organizativas em sentido lato, seja no campo da produção, no campo da cultura ou no campo administrativo-político. A sociedade civil é compreendida como o conjunto formado pelos organismos denominados privados e a sociedade política ou Estado.

74 A influência do pensamento de Gramsci no serviço social: O profissional assistente social pode embasar sua prática na teoria gramsciana, pois esta tem como contribuição a reflexão sobre a importância do sujeito nas inúmeras mudanças sociais.

75 Apesar de a sociedade civil na atualidade não ser mais a mesma do tempo de Gramsci, ele levantou questões fundamentais e apontou caminhos que até hoje permanecem em aberto para se pensar a construção de uma sociedade radicalmente democrática, que inclua cada vez mais a massa de excluídos e subalternizados pelo atual sistema.

76 Interatividade Para Gramsci, a política é entendida como: a) O conjunto formado pelos organismos privados e pela sociedade política. b) A análise das características dos processos histórico-sociais. sociais. c) A formação dos intelectuais no processo social. d) A união de todos os trabalhadores contra o capital. e) Esfera mediadora entre a produção material e a reprodução da vida humana.

77 ATÉ A PRÓXIMA!

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