Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola: Dr. José Ferreira

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1 Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola: Dr. José Ferreira [...] tudo o que é real tem uma natureza definida que se impõe, com a qual é preciso contar, e que, mesmo quando se consegue neutralizar, não fica nunca inteiramente vencida. Durkheim

2 Objetivo: Entender o sistema durkheimeano de entendimento da sociedade a partir de temáticas, exercícios e questões de vestibulares.

3 Positivismo - Durkheim Vida e Obra: Nasceu em 15de abril de 1858 Épinal França. Morreu em 15 de novembro de 1917 Paris. Lecionou Filosofia. Fez formação na área de Biologia e Psicologia Experimental e Antropologia. Dedica-se, posteriormente, a Ciências Sociais e ao projeto de transformar a Sociologia em ciência autônoma. Pela primeira vez na história do ensino superior francês, cria -se uma cátedra exclusivamente dedicada à Sociologia.

4 Principais obras 1) A Divisão do Trabalho Social (1893). 2) As Regras do Método Sociológico (1895). 3) O Suicídio (1897). 4) As Formas Elementares da Vida Religiosa (1912). 5) Educação e Sociologia (1922).

5 Método As regras do método sociológico A Sociologia deveria utilizar uma metodologia científica, investigando leis, não generalidades abstratas. Ou, nas palavras do autor, observe: Nosso método [ ] considera os fatos sociais como coisas cuja natureza não é possível de modificação fácil, por mais díctil e maleável que seja. (DURKHEIM, 2002, p. XII-XIII).

6 [ ] se existe uma ciência das sociedades, é de se esperar que ela não se limite a ser paráfrase de preconceitos tradicionais e, sim, que mostre as coisas de maneira diferente da encarnada pelo vulgo; pois o objetivo de toda ciência é descobrir [ ] (DURKHEIM, 2002, p. XIII). Estender à conduta humana o racionalismo científico é, realmente, nosso principal objeto, fazendo ver que, se analisarmos no passado, chegaremos a reduzi-la a relações de causa e efeito; em seguida, uma operação não menos racional a poderá transformar em regras de ação para o futuro. (DURKHEIM, 2002, p. XIII).

7 Os fatos sociais devem ser tratados como coisas eis o ponto fundamental de nosso método [ ] (DURKHEIM, 2002, p. XVI). É coisa todo objeto do conhecimento que a inteligência não penetra de maneira natural, [ ] tudo o que o espírito não pode chegar a compreender senão sob condição de sair de si mesmo, por meio da observação e da experimentação, passando progressivamente dos caracteres mais exteriores e mais imediatamente acessíveis para os menos visíveis. (DURKHEIM, 2002, p. XVII).

8 Fato social [ ] consistem em maneiras de fazer ou de pensar, reconhecíveis pela particularidade de serem suscetíveis de exercer influência coercitiva sobre as consciências particulares. (DURKHEIM, 2002, p. XXV). [...] É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção; ou então, ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter.

9 Três características de todo fato social 1.Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são de tal maneira fortes, obrigando os indivíduos a cumpri-los. 2.Exterioridade - esta característica transmite o fato de esses padrões de cultura serem exteriores aos indivíduos, ou seja, ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências. 3.Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.

10 Sociedade como Reino Moral... a vida social não é outra coisa que o meio moral, ou melhor, o conjunto dos diversos meios morais que cercam o indivíduo." (La Sociologie et son domaine scientifique. Apud CUVILLIER, 1953: p. 198)... qualificando-os de morais, queremos dizer que se trata de meios constituídos pelas ideias; eles são, portanto, face às consciências individuais, como os meios físicos com relação aos organismos vivos." [ ] a moral é o mínimo indispensável sem o qual a sociedade não pode viver. (DURKHEIM, 2010, p. 16).

11 Consciência & Consciência Coletiva a consciência, tanto individual quanto social, não constitui para nós nada de concreto e sim somente um conjunto mais ou menos sistematizado de fenômenos sui generis. [ ] e que a vida social era toda feita de representações [...] (DURKHEIM, 2002, p. XV) Consciência coletiva é: "...conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria."

12 Divisão do Trabalho Social A verdadeira função da divisão do trabalho social é manter a coesão da sociedade, ou seja, não é apenas aumentar a produtividade, mas sim criar vínculos entre indivíduos transformando o grupo em algo coeso. [...] por aumentar ao mesmo tempo a força produtiva e a habilidades do trabalhador, ela é condição necessária do desenvolvimento intelectual e material das sociedades; é a fonte da civilização. (DURKHEIM, 2010, p. 14)

13 Solidariedades criadas no processo de trabalho 1) Solidariedade mecânica Para ele, a solidariedade mecânica é característica das sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e dos mesmos valores sociais, tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários à subsistência do grupo. É justamente essa correspondência de valores que irá assegurar a coesão social.

14 2) Solidariedade orgânica De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, em particular da Biologia (muito em uso na época em que ele começou seus estudos sociológicos), com o objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica.

15 Tabela de síntese

16 O Suicídio [...] o número médio de suicídios, dos crimes de toda sorte, pode servir para assinalar a altura da moralidade numa sociedade dada. (DURKHEIM, 2010, p. 15) O suicida sabe o que vai acontecer, como irá lesar o seu ato, qual será o resultado de sua ação. Durkheim procura explicar que o suicídio, além de uma causa psicológica, psicopatológica ou mesmo causa de imitação, também possui causa social. Durkheim distingue trê tipos de suicídio.

17 1º Suicídio egoísta É um ato que se reveste de individualismo extremado. É o tipo de suicídio que predomina nas sociedades modernas e é geralmente praticado por aqueles indivíduos que não estão devidamente integrados à sociedade e, geralmente, encontram-se isolados dos grupos sociais (família, amigos, comunidade, por exemplo).

18 2º Suicídio altruísta É um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força coercitiva do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo. Um exemplo típico de suicídio altruísta é o caso dos soldados japoneses que lutaram na Segunda Guerra Mundial e que ficaram conhecidos como camicases. Ao lançarem as aeronaves em que pilotavam sobre os inimigos provocando sua própria morte, os camicases japoneses morriam em honra ao imperador, considerado por eles uma divindade. A variante contemporânea do suicídio altruísta são os atos terroristas praticados por fanáticos religiosos e extremistas políticos.

19 3º Suicídio anômico Representa mais propriamente uma mudança abrupta na taxa normal de suicídio, geralmente marcado por uma vertiginosa ascensão do número de suicídios que ocorrem em períodos de crises sociais (o desemprego, por exemplo) ou processos de transformações sociais (como a modernização).

20 Material Didático: Ler página 9. Complementar: Estudos Durkheim Livros: As regras do método sociológico; O Suicídio; Divisão do trabalho social. Links com materiais aulas: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9)

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