SIADAP Lei n.º 66-B/07. Gestão Por Objectivos (GPO)
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1 SIADAP Lei n.º 66-B/07 Gestão Por Objectivos (GPO)
2 Novas e Melhores Políticas Públicas para novas necessidades. ONTEM AP: Vertical hierarquizada, inflexível A logica da oferta: serviço compartimentalizado Difícil acesso aos serviços O Estado é que sabe A mesma medida para todos HOJE AP: Transversal, partilhada, em rede A lógica da procura: serviço integrado Serviços em tempo real 24/7 O utente também sabe Serviço personalizado
3 Modernização de fora para dentro Um novo tipo de Instituições Um novo tipo de Trabalhadores Novos tipos de Relacionamento
4 A REFORMA EM PORTUGAL 1.SIMPLEX 2.PRACE GESTÃO POR OBJECTIV OS 3.Reforma do Sistema Gestão de RH 4.Reforma da Gestão Financeira e Orçamental
5 Gestão não é Aplicação de Leis
6 Gestão é = a Medição Este Oeste Norte Trim. 2 Trim. 3 Trim. 4 Trim.
7 Medir, Comparar e melhorar Gerir é medir. Medir é comparar. Comparar é melhorar
8 Não há Gestão sem Objectivos
9 Objectivo = Indicador Reduzir o tempo de resposta em cinco dias. Reduzir em 5% o número de reclamações. Aumentar em 20% a taxa de bons na apreciação dos utentes à qualidade de serviço.
10 Objectivos e Acção: Prova dos nove % de trabalhadores conhecem os seus objectivos; % de técnicos superiores ocupam uma hora por mês a discutir e compatibilizar objectivos; % das organizações liga objectivos ao orçamento; % dos gestores liga os incentivos aos objectivos.
11 O SIADAP exige que se Veja com Novos Olhos O verdadeiro acto de descoberta não consiste em encontrar novas terras, mas em ver com novos olhos. Marcel Proust
12 O que é a GPOAP? A Gestão por Objectivos na Administração Pública corresponde antes de tudo à introdução de uma nova postura comportamental dos dirigentes, funcionários, agentes e trabalhadores da Administração Pública no seu saber estar (atitudes) e saber fazer (habilidades) o que passa por um novo saber mais (formação).
13 A GPO é antes de mais antecipação Antecipar e prevenir acontecimentos futuros não faz parte dos traços da cultura organizacional da Administração Pública Portuguesa; A máquina administrativa (processos de trabalho, estruturas de autoridade etc.) foi concebida para responder de forma reactiva; O SIADAP e a GPO exigem a nova postura pró-activa de que há pouca tradição na Administração. E este é o drama!...somos reféns de um velho paradigma.
14 O que há de novo na GPO e SIADAP? A Administração Pública Tradicional (APT) está centrada na actividade em si mesma, no processo, e avalia e gratifica o grau de adesão do indivíduo ao quadro normativo. A GPO está centrada no cumprimento dos objectivos, preocupada com a relação entre meios/resultados e com a eficiência, eficácia e qualidade. O SIADAP não é uma nova técnica a funcionar no velho paradigma de aplicação de normas e regulamentos. É algo de uma natureza nova.
15 Os Novos Instrumentos de Trabalho do Gestor Público: O estabelecimento de objectivos claros; A sua comunicação à organização; A afectação de recursos para que os objectivos sejam atingidos; O controlo de custos; A motivação do pessoal; O aumento da eficácia; Uma actuação estratégica e próactiva.
16 Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho Lei n.º 66-B/2007: Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública. Sistema Integrado; Gestão; Avaliação; Desempenho Organizacional Individual.
17 Princípios do SIADAP Coerência e integração no ciclo de gestão Responsabilização Universalidade e flexibilidade Transparência e imparcialidade Eficácia Eficiência Orientação para a qualidade Comparabilidade dos resultados Publicidade Participação de dirigentes, colaboradores e utilizadores
18 SIADAP e Ciclo de Gestão A gestão integrada do desempenho pode ser traduzida como um ciclo de gestão no qual, após serem fixados os objectivos de desempenho dos programas e actividades - se possível de forma quantitativa e calendarizada -, o desempenho efectivo é medido e é objecto de reporte.
19 Casar o SIADAP com os Instrumentos do Ciclo de Gestão Fixação dos objectivos do serviço para o ano seguinte, tendo em conta a sua missão, as suas atribuições, os objectivos estratégicos plurianuais determinados superiormente, os compromissos assumidos na carta de missão pelo dirigente máximo, os resultados da avaliação do desempenho e as disponibilidades orçamentais; Orçamento e respectivos mapas de pessoal; Plano de actividades; Monitorização e revisão dos objectivos; Relatório de actividades.
20 SIADAP e Planeamento O SIADAP articula -se com o sistema de planeamento de cada ministério, constituindo um instrumento de avaliação do cumprimento dos objectivos estratégicos plurianuais e dos objectivos anuais e planos de actividades, A articulação com o sistema de planeamento pressupõe a coordenação permanente entre todos os serviços e aquele que, em cada ministério, exerce atribuições em matéria de planeamento, estratégia e avaliação no caso a DGPJ.
21 SIADAP e GPO = Novo Paradigma Este novo paradigma organizacional pressupõe a escolha de instrumentos capazes de medir a eficácia, eficiência e qualidade da gestão pública, tendo em vista não só a melhoria do seu desempenho, mas também um propósito de prestação de contas e de transparência de actuação da Administração Pública perante os cidadãos.
22 Paradigma É mais do que uma forma de pensar é uma visão geral, uma crença ampla e profunda sobre que tipo de problemas vale a pena resolver ou que ainda são impossíveis de resolver. É um critério para seleccionar problemas que podem ser assumidos como tendo solução. Nós somos prisioneiros do velho paradigma que identifica a gestão com a aplicação de regras e regulamentos!
23 O Novo Paradigma e a Eficiência A gestão nasce precisamente para resolver problemas de ineficiência. A eficiência é o primeiro degrau da escadaria da gestão. Taylor defendia que a eficiência surgia de: saber exactamente o que se quer que os homens façam e depois conseguir que o façam da maneira melhor e mais barata. Eficiência, base da gestão é fazer mais coisas (qualidade ou quantidade) com o mesmo orçamento ou o mesmo com menos orçamento. Ex. Estava previsto que os 5 km de auto-estrada tivessem um custo de x/m2. e tal objectivo foi ou não obtido.
24 O Novo Paradigma e a Eficácia A eficácia constitui o segundo degrau da escadaria da gestão. Por isso, a eficácia se encontra entre os três parâmetros da avaliação do desempenho dos serviços. Para a Lei n.º 66-B/07 os objectivos de eficácia são entendidos como medida em que um serviço atinge os seus objectivos e obtém ou ultrapassa os resultados esperados. Ex. Estava previsto construir 5Km de auto-estrada até 31 de Dez e este objectivo foi ou não atingido.
25 O Novo Paradigma e a Qualidade A qualidade constitui o terceiro degrau da escadaria da gestão. Por isso, a qualidade se encontra entre os três parâmetros da avaliação do desempenho dos serviços. Para a Lei n.º 66-B/07 objectivos de qualidade são o conjunto de propriedades e características de bens ou serviços, que lhes conferem aptidão para satisfazer necessidades explícitas ou implícitas dos utilizadores. Ex. o grau de satisfação da população servida pela auto-estrada vai aumentar X%.
26 SIADAP: Concepção Integrada de Gestão
27 SIADAP e GPO: Cultura de Confiança Desenvolver uma cultura de confiança. Estimular a participação dos colaboradores.
28 Objectivos Globais do SIADAP Melhoria da gestão pública Consolidar práticas de avaliação Identificar necessidades de formação Promover a motivação Distinguir serviços e pessoas Melhorara a arquitectura de processos Melhorara a informação, promovendo a transparência Apoiar o processo de decisão estratégica.
29 O SIADAP no quotidiano de um chefe de Divisão Antes lê informações e pareceres e escreve marginais remetendo á consideração superior; por vezes ainda elaborar certos pareceres. Agora Conhece a taxa das pendências, os custos do seu trabalho, a qualidade do serviço, a posição com outros serviços similares, motiva, lidera, envolve..
30 Factor Crítico e Sucesso Recomenda-se que em cada um dos organismo aqui representados sejam feitas reuniões com todos os dirigentes intermédios de 1.º e 2º grau para que esta filosofia seja passado. Que se entenda que o SIADAP não é uma técnica, mas representa uma nova maneira de encarar a gestão pública. Entender que o SIADAP deve ser introduzido de forma incremental. Vai sendo aperfeiçoado constantemente. Em gestão, não há receitas perfeitas, aprende-se fazendo e errando. Trata-se de outro conceito a importar para a AP.
31 Obrigado Questões e Dúvidas jbilhim@dgpj.gov.pt
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