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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 07 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direitos da Personalidade: Características: Irrenunciabilidade; Espécies: Direito ao Corpo. 3. Características dos Direitos da Personalidade (cont.): h) Irrenunciáveis: Enunciado 274 CJF: Art. 11. Os direitos da personalidade, regulados de maneira não-exaustiva pelo Código Civil, são expressões da cláusula geral de tutela da pessoa humana, contida no art. 1º, III, da Constituição (princípio da dignidade da pessoa humana). O objetivo dos direitos da personalidade é proteger a pessoa de si mesma, visando atender a dignidade do ser humano, proibindo que ele renuncie aos seus próprios atributos. Os direitos da personalidade são irrenunciáveis porque o titular não pode dispor voluntariamente dos seus próprios direitos da personalidade (art. 11 CC/02). Proibição à limitação voluntária dos direitos da personalidade. A irrenunciabilidade (proibição) é relativa, pois em determinados momentos o titular do direito da personalidade poderá dispor voluntariamente desse direito: Quando a lei permitir - ex: art. 13 CC. Doutrina - caráter: relativo, temporário e específico (Enunciado 4 CJF). Respeito à boa fé objetiva e bons costumes (Enunciado 139 CJF). Ademais, o Judiciário deverá analisar o alcance, duração, intensidade e finalidade dessa disposição Enunciado 4 CJF: Art.11: o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. Enunciado 139 CJF: Art. 11: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.

2 Os direitos da personalidade são irrenunciáveis, não sendo possível a disposição pelo titular dos seus próprios direitos da personalidade. Porém, essa irrenunciabilidade é relativa, sendo permitida a disposição em dois casos: quando a lei permitir; e quando balizada pelos critérios criados pela doutrina - disposição relativa, temporária e específica, que não viola a boa fé e os bens costumes, com alcance, duração, finalidade e intensidade adequados. 4. Espécies de Direitos da Personalidade: 4.1 Direito ao Corpo: Segundo o art. 13 CC, é permitido dispor do próprio corpo, salvo quando importar em diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes. Entretanto, em se tratando de exigência médica, tal exceção não se aplica, podendo importar em diminuição permanente da integridade física e contrariar os bons costumes. CRÍTICAS: 1) Inserir os bons costumes como limite à disposição do próprio corpo: Ex1: Body art - Arte no próprio corpo: mulher que se tatuou de vaca holandesa para protestar contra a má qualidade dos alimentos; homem que se tatuou de vermelho e implantou chifre para cultuar o diabo. Ex2: Modificação corporal - clássico caso do "homem lagarto". A jurisprudência brasileira considera que isso não viola os bons costumes ( Caiu na Prova da DP/RJ - É possível se transformar em homem lagarto pelo SUS? Não - ponderação de interesses). Ex3: Vale tudo - abre mão da integridade psicofísica. Já foi considerado uma violação aos bons costumes, sendo permitido atualmente. Ex: 4: O uso de material biológico para fins de pesquisa atualmente é permitido. Porém, durante muito tempo, não era permitido, o que atrasou as pesquisas, pois considerava-se uma violação aos bons costumes.

3 Enunciado 401 CJF: Art. 13. Não contraria os bons costumes a cessão gratuita de direitos de uso de material biológico para fins de pesquisa científica, desde que a manifestação de vontade tenha sido livre e esclarecida e puder ser revogada a qualquer tempo, conforme as normas éticas que regem a pesquisa científica e o respeito aos direitos fundamentais. 2) Integridade física permanente: Uma interpretação a contrario senso daria a impressão de que diminuições temporárias são permitidas. Ex1: Caso Glória Trevi - ela se negou a realizar o exame de DNA durante a gravidez. Porém, o STF permitiu a retirada de pedaços da placenta para a realização do exame de DNA, porque na ponderação entre o direito ao corpo da mãe e o direito do nascituro de conhecer os seus ancestrais (adoção da Teoria Concepcionista), prevaleceu este último. Ademais, a retirada de pequenas partes do corpo humano seria permitida, já que o art. 13 do CC proíbe apenas quando implicar em diminuição permanente da integridade física. Ex2: Microchips subcutâneos - é permitido, pois não causa diminuição permanente da integridade física nem viola os bons costumes, tratando-se de hipótese permitida de disposição do próprio corpo. 3) Exigência Médica: Boate em Barcelona - cartão de consumação é um microchip subcutâneo. Permitido. Empregador exigir que o empregado no momento da contratação insira um microchip subcutâneo que seria utilizado como cartão de ponto. Proibido - violação da boa fé e dos parâmetros criados pela doutrina. O art. 13 do CC cria uma verdade médica absoluta, permitindo que o laudo médico seja determinante para a disposição do próprio corpo, o que é complicado. Questões de Prova: 1) Mudança de sexo: Enunciado 276 CJF: Art.13. O art. 13 do Código Civil, ao permitir a disposição do próprio corpo por exigência médica, autoriza as cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os procedimentos estabelecidos

4 pelo Conselho Federal de Medicina, e a conseqüente alteração do prenome e do sexo no Registro Civil. A mudança de sexo causa uma diminuição permanente da integridade física e, por isso, depende de exigência médica, que obedece os critérios previstos na Resolução 1955/10 do CFM - exigência de avaliação por equipe multidisciplinar por no mínimo 2 anos de acompanhamento conjunto. O transexualismo é considerado uma doença, patologia. A jurisprudência admite a Resolução e os parâmetros criados pelo Conselho Federal de Medicina para definir a alteração de sexo. Atualmente, é controvertida a possibilidade de alteração do nome e sexo sem a cirurgia (discussão no âmbito do STJ). 2) Amputados por escolha: É permitido, desde que haja exigência médica, já que implica em diminuição permanente da integridade física. Os exemplos clássicos são a circuncisão na religião judaica e os wannabes (pequenas multilações). 3) Transplante de Órgãos (em vida / pós morte): a) Em vida (art. 13, parágrafo único): Art. 13, parágrafo único do CC: O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. Lei 9434/97 - posteriormente alterada pela Lei /01, o que gerou um retrocesso significativo da norma. Art. 9º, 4º Lei É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do 4 o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea. A exigência de autorização judicial para transplantes para pessoas que não componham o núcleo familiar (alteração da Lei ) visa evitar o tráfico de órgãos, sendo dispensada apenas em relação à doação de medula óssea.

5 b) Após morte (art. 14 CC c/c art. 4º Lei 9434/97): Art. 14 CC: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. Art. 4º Lei exigência de autorização do cônjuge ou parente para a retirada de órgãos após a morte: Art. 4 o A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte. O art. 4º da Lei 9434 exige o consentimento dos familiares para que a doação de órgãos após a morte seja concretizada, enquanto o art. 14 do CC não traz tal exigência. No entanto, a aplicação do o art. 4º da Lei 9434 ficou restrita às hipóteses de silêncio do potencial doador. PGE/RJ (penúltimo concurso) - Um rapaz manifestou em vida em documento inequívoco a vontade de realizar a doação de órgãos após a morte. Os familiares proibiram o transplante de órgãos. Qual das vontades deve prevalecer? Enunciado 277 CJF: Art.14. O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n /97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador. 4) Testemunha de Jeová x Transfusão sanguínea: Art. 15 do CC: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

6 Antigamente, defendia-se que o direito à vida se sobrepunha aos demais e, portanto, em casos de risco de vida, a transfusão deveria ser realizada, ainda que contra a vontade do paciente. Atualmente, é permitida a recusa à transfusão de sangue em razão da religião. Fundamentos: direito a uma vida digna; direito à crença está no mesmo patamar do direito à vida. Enunciado 403 CJF: Art. 15. O Direito à inviolabilidade de consciência e de crença, previsto no art. 15, VI, da Constituição Federal, aplica-se também à pessoa que se nega a tratamento médico, inclusive transfusão de sangue, com ou sem risco de morte, em razão do tratamento ou falta dele, desde que observados os seguintes critérios: a) capacidade civil plena, excluído o suprimento pelo representante ou assistente; b) manifestação de vontade livre, consciente e informada; e c) oposição que diga respeito exclusivamente à própria pessoa do declarante. 5) Consentimento Informado: O art. 15 do CC gerou para o médico o dever de informação. Consentimento informado é o direito que o paciente tem de conhecer todas as especificidades daquele tratamento (todo o procedimento que será adotado). Caso paradigma: Rapaz de 40 anos teve câncer de próstata e procurou um oncologista renomado. Retirou parte da próstata e ficou impotente. O paciente ajuizou ação indenizatória alegando que o profissional médico não cumpriu com o dever de informação. Sendo assim, embora a impotência fosse decorrência natural das cirurgias de próstata, ele deveria ser informado para optar por realizar ou não pela cirurgia. Dano iatrogênico - É o dano que decorre do tratamento médico. Em regra, o médico não responde pelos danos iatrogênicos, exceto quando não cumprir o dever de informação, casos em que será responsabilizado (ex. caso da próstata - impotência é um dano iatrogênico, mas o médico foi condenado em ação indenizatória por não cumprir o seu dever de indenização). Obs: Quando não houver possibilidade de consentimento (paciente em coma sem familiares), prevalece o direito à vida.

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