PROJETO NOVA LUZ SÃO PAULO, BRASIL. Plano de urbanização de ZEIS (PUZEIS) Subproduto 5.2: PUZEIS Julho/2011

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1 PROJETO NOVA LUZ SÃO PAULO, BRASIL Plano de urbanização de ZEIS (PUZEIS) Subproduto 5.2: PUZEIS Julho/2011

2 RESUMO - Abstract. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

3 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

4 O presente Relatório contém a proposta do Plano de Urbanização das duas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), localizadas na região denominada Nova Luz. As propostas nele contidas buscam atender aos requisitos da Etapa 5 do Termo de Referência para a elaboração de Projeto Urbanístico Específico e Plano de Urbanização de ZEIS da referida área e resultam das anteriores etapas elaboradas e das principais críticas e sugestões resultantes do processo de discussão com a sociedade e com os diversos órgãos da administração pública estadual e municipal de São Paulo, realizadas na etapa 3 dos trabalhos. O documento está estruturado em três partes, apresentando Diagnóstico, Diretrizes e Plano de Urbanização de ZEIS, que visa apresentar soluções urbanísticas definindo as intervenções a serem realizadas através da concessão urbanística. Dessa forma são apresentadas as propostas relacionadas à implantação de empreendimentos de Habitação de Interesse Social e Habitação de Mercado Popular no perímetro ZEIS, com indicação e quantificação desses imóveis, especificando parâmetros urbanísticos aplicados. O Relatório em questão visa atender as exigências contidas no Termo de Referência do Edital 001/2009 (Prefeitura de São Paulo) e aos compromissos do Processo Administrativo: e Contrato 02/2010/SMDU que regem a relação entre a administração municipal e o Consórcio Nova Luz, que por sua vez tem como objetivo a elaboração de projeto urbanístico específico e estudos ambientais e econômicos necessários à viabilização da Concessão Urbanística na área.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

5 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DELIMITAÇÃO DO POLÍGONO DO PUZEIS CARACTERÍZAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE HABITAÇÃO EM EDIFICIOS EXISTENTES PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS IMÓVEIS A MANTER E A RENOVAR DIRETRIZES DO PROJETO URBANÍSTICO ESPECIFICO QUE ORIENTAM O PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS DIRETIZES DO PLANO D E URBANIZAÇÃO DE ZEIS ZEIS IMPULSIONADORA DO PROJETO NOVA LUZ IDENTIFICAÇÃO DAS ÁRES DESTINADAS A EMPREENDIENTOS ZEIS IDENTIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO MORADORA DOS EHIS ESPAÇOS NÃO RESIDENCIAS IDENTIFICAÇÃO DOS IMOVEIS DE INTERESSE DE PRESERVAÇÃO A RESTAURAR E/OU RECUPERAR 3.9 POSSIVEIS SOLUÇÕES DE IMPLANTAÇÃO DE TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS 3.10 INSTRUMENTOS DE ATUAÇÃO DIFERENCIADA EM IMOVEIS EXISTENTES EQUIPAMENTOS PÚBLICOS 110. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

7 3.12 PARAMETROS URBANISTICOS ADOTADOS PROMOÇÃO DA INSERÇÃO SOCIOECONOMICA MODELO DE GESTÃO DO PUZEIS ETAPAS DE EXECUÇÃO E PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO DOS EHIS SINOPSE DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS ASPECTO QUANTITATIVO ASPECTO QUALITATIVO TABELAS COM OS PRINCIPAIS NÚMEROS REFERÊNCIAS SIGLAS 165. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

8 LISTA DE PEÇAS GRÁFICAS Tabelas 1 Superfície das Zonas Especiais de Interesse Social da Nova Luz 2 População atual da Nova Luz (estimada) por grupo de idade 3 Imóveis da ZEIS 3 C016 a renovar e a reabilitar 4 Empreendimentos Habitacionais de interesse social da ZEIS 3 C016 5 Equipamentos públicos localizados na ZEIS 3 C016 6 Empreendimentos não ZEIS (localizados nas quadras parcialmente ZEIS) 7 HIS e HMP propostas na ZEIS 3 C016 8 Empreendimentos habitacionais não ZEIS (localizados nas quadras parcialmente ZEIS) 9 Empreendimentos não habitacionais não ZEIS (localizados nas quadras parcialmente ZEIS) 10 Resumo das superfícies do modelo urbano proposto para a ZEIS 3 C Idade de construção dos imóveis habitacionais a manter 12 Estado de conservação dos imóveis habitacionais a manter 13 Frequência tipológica dos edifícios a renovar 14 Definição das unidades habitacionais em edifícios a manter e população moradora estimada 15 Usos não residenciais na ZEIS 3 C Áreas livres na ZEIS 3 C Principais parâmetros urbanísticos resultantes do desenho urbano da ZEIS 3 C População a deslocar por quadra Figuras 1 Zonas Especiais de Interesse Social na Nova Luz 2 Edifícios residenciais na Nova Luz 3 Idade dos edifícios residenciais na Nova Luz 4 Estado de conservação dos edifícios residenciais na Nova Luz 5 Imóveis a reabilitar e a renovar nas ZEIS da Nova Luz 6 Imóveis a renovar na ZEIS da Nova Luz 7 Imóveis a manter segundo o critério 1: tombados e/ou em processo de tombamento 8 Imóveis a manter segundo o critério 2: área construída maior que m² ou coeficiente de aproveitamento maior que 4 9 Imóveis a manter segundo o critério 3: edifícios residenciais com 20 ou mais unidades habitacionais 10 Imóveis a manter segundo o critério 4: imóveis com coeficiente menor ou igual a 4, porém com características arquitetônicas singulares 11 Diretrizes do Projeto Urbanístico Específico 12 Proposta de empreendimentos nas quadras da ZEIS 3 C Modelo urbano quadra 59. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

9 14 Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Modelo urbano quadra Perspectiva geral do modelo urbano proposto 23 Hipótese de empreendimentos das quadras ZEIS 3 C Quantidade de UH por tipologia em relação a faixa de renda e o perfil familiar 25 Quantidade de unidades habitacionais por tipologia 26 Deslocamento de moradores por quadra 27 Renovação de unidades habitacionais por quadra 28 Edifícios residenciais a manter nas ZEIS e na Nova Luz 29 Usos não residenciais na quadra Usos não residenciais na quadra Rede de espaços livres públicos e privados 32 Praça Triunfo, quadra Imóveis a preservar além do tombamento 34 Composição familiar e tipo de unidade habitacional 35 Hipótese de dimensionamento mínimo de compartimentos 36 Possíveis soluções de tipologia residencial 37 Esquema do programa arquitetônico para Creche I, II e III 38 Esquema de fluxos para creches 39 Esquema de fluxos para Escola de Ensino Fundamental 40 Esquema do programa arquitetônico para Escola de Ensino Fundamental 41 Proposta de implantação do Centro Integrado de Promoção Humana (Quadra 75) 42 Esquema de fluxos para Unidade Básica de Saúde Quadros 1 Diretrizes gerais do Plano de Urbanização de ZEIS Nova Luz 2 Grau de complexidade para a intervenção do edifício e/ou unidade habitacional existente 3 Parâmetros especiais para intervenção em cortiços 4 Distribuição das turmas por faixa etária 5 Distribuição de aluno/professor segundo faixa etária em creches 6 Simulação do n de salas segundo distribuição de aluno/professor em creches 7 Resumo do programa arquitetônico de creche 8 Resumo do programa arquitetônico de EMEI 9 Distribuição de aluno/professor segundo faixa etária em escola de ensino fundamental 10 Simulação do n de salas segundo distribuição de aluno/professor escola de ensino fundamental 11 Resumo do programa arquitetônico de escola de ensino fundamental. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

10 12 Resumo do programa arquitetônico do Centro Integrado de Promoção Humana 13 Atividades e ações previstas para o Centro Integrado de Promoção Humana 14 Resumo do programa arquitetônico do CRAS 15 Resumo do programa arquitetônico da Unidade Básica de Saúde 16 Dimensão socioeconômica do projeto Nova Luz 17 Formação profissional e empregabilidade 18 Espaços da cidadania 19 Centro Integrado de Promoção Humana 20 Escola de Ensino Fundamental de tempo integral Gráficos 1 Índice de escolaridade 2 Faixa de renda da atual população moradora da Nova Luz 3 Utilização de equipamentos culturais nos últimos seis meses anteriores a pesquisa (%) 4 Número de pavimentos dos edifícios residenciais na Nova Luz 5 Frequência tipológica dos edifícios residenciais ZEIS 6 Idade de construção dos imóveis habitacionais a manter 7 Estado de conservação dos imóveis habitacionais a manter Esquemas 1 UHs futuras da Nova Luz 2 População futura da Nova Luz Mapas Equipamentos de Educação Equipamentos de Saúde Equipamentos de Assistência Social Distribuição dos equipamentos: existentes e propostos Localização dos equipamentos nos quadras 67 e 75 Anexos 1 Memória de cálculo do modelo urbano, por quadra 2 Imóveis habitacionais existentes na Nova Luz 3 Imóveis habitacionais existentes nas ZEIS da Nova Luz 4 Faseamento da implantação dos EHIS do PUZEIS 5 Faseamento do deslocamento. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

11 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

12 INTRODUÇÃO. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

13 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

14 A Zona Especial de Interesse Social - ZEIS 3, tal como a define o inciso III do artigo 171 da Lei nº (13/09/2002) consiste em uma área com predominância de terrenos ou edificações subutilizadas, situada em área dotada de infraestrutura, serviços urbanos e oferta de empregos ou que esteja recebendo investimentos dessa natureza, onde haja interesse público na promoção e manutenção de HIS e HMP e na melhoria das condições habitacionais da população moradora, que incluam oferta de equipamentos sociais e culturais, de espaços públicos, e implantação de comércio e serviço de caráter local. Estão localizados no perímetro da Nova Luz a ZEIS-3 C015 e a ZEIS-3 C016, cujos perímetros de abrangência estão descritos no QUADRO 04C Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS Perímetros, do Livro IX Plano Regional Estratégico da Subprefeitura SÉ PRE SÉ, Anexo à Lei nº (25/08/2004), que dispõe sobre o zoneamento municipal. O Plano de Urbanização das ZEIS (PUZEIS), ora apresentado, observa as disposições legais incidentes 1 e se elabora em conformidade com as propostas do Projeto Urbanístico Específico (PUE) e adequado quanto às viabilidades econômica e ambiental para o conjunto de intervenções propostas para a área. A proposta apresentada contém a definição das áreas de habitação de interesse social, as áreas não residenciais, a rede de espaços públicos, as propostas de inserção socioeconômica da população, os mecanismos de acesso e de permanência desta população na área e o modelo de gestão, diretamente relacionados ao proposto pelo PUE, alinhando padrões e tipologias e integrando o polígono da ZEIS à região da Luz e seu entorno imediato. A leitura e o conhecimento do território resultante da análise propositiva; o conhecimento do morador atual 2, que orienta o perfil dos novos moradores; o conhecimento das regras que configuram o espaço (normativas diversas e projetos); as lições apreendidas das diversas experiências locais, nacionais e internacionais; e as sugestões formuladas pela sociedade e representantes de órgãos da administração municipal e estadual, a partir das propostas preliminares do Plano de Urbanização de ZEIS (etapa 3), emprestaram seu fundamental apoio para a elaboração da proposta que ora se apresenta: o território, as pessoas que o habitam, a sociedade de um modo geral, os técnicos dos distintos órgãos públicos municipais e/ou estaduais e as lições apreendidas orientam a intervenção proposta. O presente documento contém as peças escritas e gráficas que ilustram a proposta e complementam as informações necessárias. 1 O diagnóstico, as diretrizes e as propostas contidas na versão preliminar do PUZEIS foram ajustadas a partir das principais sugestões resultantes do processo de discussão com a sociedade e com os diversos órgãos da administração pública estadual e municipal de São Paulo, realizadas na etapa 3 dos trabalhos. 2 Pesquisas quantitativa e qualitativa realizadas em dois momentos: Arrolamento (agosto 2010) e Cadastro de Moradores e de Atividades Econômicas (abril 2011).. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

15 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

16 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

17 2.1 DELIMITAÇÃO DO POLÍGONO DO PUZEIS O Plano de Urbanização da Zona Especial de Interesse Social (ZEIS 3 C016) compreende um polígono de onze quadras distribuídas entre as ruas Andradas e Triunfo, delimitadas pelas avenidas Duque de Caxias e Ipiranga e entrecortadas pelas ruas General Osório, dos Gusmões, Vitória, Aurora e Timbiras, na região conhecida como Nova Luz 3, contendo, aproximadamente, 10 hectares de superfície. A ZEIS 3 C016 contém 221 imóveis distribuídos nas onze quadras, sendo cinco totalmente inseridas na ZEIS (67, 75, 76, 83 e 90) e seis parcialmente inseridas na ZEIS (59, 66, 74, 82, 89 e 94). Importante ressaltar que a Nova Luz contém ainda a ZEIS 3 C015, configurada por apenas um imóvel, localizado na quadra 61 4 e que o Plano de Urbanização da Zona Especial de Interesse Social contempla o polígono da ZEIS 3 C016. O imóvel da ZEIS 3 C015 atualmente habitado por 87 pessoas, distribuídas em 55 unidades habitacionais poderá ser objeto de projeto de recuperação ou de melhoria de suas condições físicas à critério de seus proprietários e/ou inquilinos. Os imóveis localizados nas ZEIS da Nova Luz correspondem a 67,7% dos imóveis distribuídos nas doze quadras que contam com um total de 328 unidades. A característica da distribuição dos imóveis na ZEIS 3 C016 quadras parcialmente ZEIS - e a necessária articulação entre o PUZEIS e PUE levaram a que fossem consideradas as onze quadras, integralmente, como objeto de análise e projeto. SINOPSE DO ITEM Zonas Especiais de Interesse Social Número de quadras da ZEIS 3 C015: 1 Número de quadras da ZEIS 3 C016: 11 Número de quadras totalmente ZEIS: 5 Número de quadras parcialmente ZEIS: 7 Número de imóveis da ZEIS 3 C015: 1 Número de imóveis da ZEIS 3 C016: 221 Total de imóveis ZEIS: 222 Total de imóveis das 12 quadras: 328 (sendo 145 distribuídos nas quadras totalmente ZEIS, 77 nas parcialmente ZEIS e 106 não ZEIS) A figura 1, a seguir, retrata a localização das ZEIS na Nova Luz e as quadras consideradas no Plano de Urbanização de ZEIS, ora apresentado. 3 As onze quadras estão situadas no Setor 008 e têm como referências cadastrais 59, 66, 67, 74, 75, 76, 82, 83, 89, 90 e A quadra 61 está delimitada pela Alameda Barão de Limeira, avenida São João e rua General Osório.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

18 Figura 1 Zonas Especiais de Interesse Social na Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Polígono do PUZEIS QUADRAS TOTAL TOTAL LOTES Sendo 221 lotes na ZEIS 3 C016 e 1 lote na ZEIS C015 (Q61) Fonte: quadro 04C do Livro IX Anexo a Lei n /04 do Plano regional da Subprefeitura da Sé. Obs: Na quadra 90 os imóveis demolidos deram origem ao terreno onde está sendo erguido o Centro Paula Souza / ETEC. As superfícies de terreno e de construção dos imóveis localizados nas Zonas Especiais de Interesse Social estão representadas na tabela 1 a seguir:. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

19 Luz Tabela 1 Superfície das Zonas Especiais de Interesse Social da Nova Superfície (m²) Quadra Terreno (m²) Construção (m²) 12 quadras ZEIS 12 quadras ZEIS Total Fonte: EMURB. Subsídios para o Projeto Urbanístico. São Paulo, 2006 a Legenda Quadra parcialmente ZEIS Quadra totalmente ZEIS Como observado na tabela acima, os 106 imóveis localizados nas quadras 59, 61, 66, 74, 82, 89 e 94, porém fora do perímetro das ZEIS, totalizam m² de terreno e m² de área construída. SINOPSE DO ITEM Superfícies das ZEIS Área dos terrenos dos imóveis das 12 quadras: m² Área dos terrenos dos imóveis das ZEIS: m² Área de construção dos imóveis das 12 quadras: m² Área de construção dos imóveis das ZEIS: m². CONSÓRCIO NOVA LUZ.

20 2.2 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE O item aborda um dos temas mais importantes do PUZEIS: identificar a atual população moradora quanto as suas características socioeconômica e composição familiar constitui um importante insumo para a compreensão dos moradores atuais que passarão a habitar as novas unidades de HIS e HMP, bem como estimar e projetar aqueles novos moradores que com similares características serão atraídos a fixar residência na ZEIS Nova Luz. É este estudo que permite aproximar o PUZEIS daquele que será o usuário das novas unidades habitacionais e para os quais serão dimensionados os equipamentos complementares a habitação 5. a) Composição da população Os dados do Censo 2000, ponderados pela Fundação Seade (2009), mostram uma população residente na área de Santa Ifigênia de habitantes e de habitantes em toda a Subprefeitura Sé. Considerando que a área de ponderação da Santa Ifigênia é maior do que o perímetro da Nova Luz foi realizado, para fins de cálculo de população, um procedimento no banco de dados geográfico de extração da população considerando somente os setores censitários que se encontravam dentro do polígono da Nova Luz. A partir desse procedimento, chegou-se a uma população de pessoas distribuídas em domicílios, chegando-se a uma média de 1,6 pessoas por domicílio, caso todos os domicílios existentes estivessem ocupados. Média bastante inferior a 2,6 habitantes por domicílio, indicada no Censo 2000 para a área, assim mesmo já inferior à média da cidade de São Paulo, que é de 3,1 pessoas por domicílio. A diferença entre a média obtida pela distribuição da população total no conjunto dos domicílios existentes e a média apontada pelo Censo 2000 indica a existência de um estoque ocioso, ou seja, nem todos os domicílios existentes estão ocupados. A participação de adultos com mais de 40 anos é o que caracteriza a população residente no perímetro de Santa Ifigênia, diferenciando a região do conjunto da cidade de São Paulo. Os domicílios em Santa Ifigênia são, em geral, menores do que a média paulistana: nesta região, há 3,9 cômodos por domicílio contra 5,5 na média da cidade. O Cadastro revelou uma mudança significativa no número de cômodos por domicílio em relação aos dados fornecidos pelo Censo 2000: 54% da população entrevistada reside em domicílios com 1 e 2 cômodos. Ainda segundo a mesma pesquisa, a maioria dos domicílios é composta por 1 e 2 pessoas (56%), embora a média observada é igual a 3 pessoas por domicílio, contra 3,1 apontado pelo Censo Cadastro de Moradores e de Atividades Econômicas desenvolvido pelo Consórcio Nova Luz em abril de 2011, doravante denominado por Cadastro.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

21 O Arrolamento contribui para a compreensão da realidade da área quando demonstra que a maioria dos domicílios se caracteriza por habitações unifamiliares, ou seja, 91% dos domicílios são habitados por 1 única família (apenas 9% têm mais de 1 família) 6, dados que não diferem da média de ocupação de domicílios da cidade de São Paulo. Pela informação do Censo 2000, 47% do número de famílias de Santa Ifigênia habitavam em imóvel alugado, enquanto a média de São Paulo, na mesma situação, era de apenas 21%. Segundo o Cadastro, levando-se em conta a área do projeto, este percentual fica atualmente em torno de 49,5% 7. É importante considerar que esse percentual é a clientela imediatamente interessada em adquirir imóveis colocados à venda no perímetro do plano e no âmbito das unidades HIS e HMP das ZEIS. Ainda na caracterização social da população, é importante ressaltar que segundo o Cadastro 9% dos domicílios têm morador que estão inscritos ou já foram beneficiados por programas habitacionais governamentais. Outro dado importante a ser considerado nesse perfil é que a maioria dos moradores (62%) tem uma escolaridade média 8 e trabalha na própria região central. b) População e distribuição etária A estimativa da atual população moradora por faixa etária e a projeção da futura população moradora nas ZEIS Nova Luz tomou como referência, num primeiro momento, a distribuição da população da Subprefeitura Sé, cujos distritos de Santa Ifigênia e República apresentam o mesmo percentual por grupo de idade faixa etária. Entretanto, os estudos e as propostas do PUZEIS tomam em consideração os novos percentuais contidos no Cadastro, conforme os números por grupo de idade apresentados na tabela 2. Tendência que se confirma no Cadastro quando este valor sobe para 98%. 7 Segundo informação do Arrolamento o valor médio do aluguel é de 566 reais muito próximo do obtido pelo Cadastro igual a 553,15 reais. 8 Define-se como escolaridade média as pessoas que concluíram ou estão cursando o Ginásio ou o Ensino Médio ou ingressaram no curso Superior, mesmo que não o tenham concluído.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

22 Tabela 2 População atual da Nova Luz (estimada) por grupo de idade População da Nova Luz por faixa etária (Cadastro) Idade (anos) % Total 0 a 4 6, a 9 5, a 14 5, a 19 6, a 24 11, a 29 12, a 34 10, a 39 8, a 44 7, a 49 6, a 54 5, a 59 4, a 64 2, a 69 2, a 74 1, Mais de 75 2, Total Fonte: Censo 2000, Arrolamento e Cadastro abril 2011 Legenda Maioria da população por faixa etária c) Escolaridade da população Pelo Cadastro realizado, 33,5% da população entrevistada (3.912 pessoas) têm o Ensino Médio completo e Superior incompleto, taxa seguramente superior à média da cidade de São Paulo. Isto talvez seja resultado da faixa etária elevada residente na região. O Ensino Fundamental I completo e Fundamental II incompleto foi concluído por 17% dos residentes (1.985). Já os habitantes com Ensino Fundamental I incompleto, que podem ser considerados analfabetos ou analfabetos funcionais, representam, segundo a amostra, 21,1% do universo pesquisado (2.464). É importante destacar o percentual significativo de habitantes que têm o nível superior completo 10,3% (1.203), uma taxa também alta, comparando-se com a cidade de São Paulo e o Sudeste do país.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

23 Gráfico 1 Índice de escolaridade 9 Com exceção do índice de população com Fundamental I incompleto, os dados da distribuição da escolaridade na população indicam uma base de formação bastante razoável, precisando de um reforço de profissionalização para se atingir um patamar mais elevado de disputa pelo mercado de trabalho. d) Faixa de renda da população Os dados tabulados a partir do Censo apontam que o rendimento médio das famílias era de 1,6 mil reais em 2000, o que corresponde a 75% do rendimento das famílias paulistanas. De acordo com o Cadastro, atualmente, 44,39% das famílias recebem entre 0 e 3 salários mínimos, o que representa o estrato mais expressivo na aferição de renda. O segundo maior percentual, 36,99%, situa-se entre 3 e 6 salários mínimos; o terceiro grupo, 15,14%, tem uma renda entre 6 e 12 salários mínimos e o quarto grupo em percentual, 3,48%, é o que recebe mais de 12 salários mínimos (sendo 1,93% os que recebem entre 12 e 16 SM e 1,55% para os que recebem mais de 16 SM). Aplicando-se estes valores ao total de famílias estimadas na área ( dividido por 2,6 pessoas por domicílio) tem-se que famílias têm rendimento entre 0 e 3 SM, recebem mais de 3 até 6 SM, 680 recebem entre mais de 6 e até 12 SM e apenas 157 famílias têm renda maior que 12 SM. Cadastro. Abril, CONSÓRCIO NOVA LUZ.

24 Gráfico 2 Faixa de renda da atual população moradora da Nova Luz Até R$ (3 SM) 44,39 De R$ 1.635,00 a R$ 3.270,00 (3 a 6 SM) 36,99 De R$ 3.270,00 a R$ 6.540,00 (6 a 12 SM) 15,14 De R$ 6.540,00 a R$ 8.720,00 (12 a 16 SM) 1,93 > R$ 8.720,00 (maior 16 SM) 1,55 Fonte: Cadastro realizado pelo Consórcio Nova Luz. Abril e) Percepção da população Muito importante para projetar a nova realidade no perímetro do projeto é perceber o sentimento da população em relação às suas condições de habitabilidade e vivência sócio-cultural no bairro. Pelo Arrolamento, constata-se que 61% estão satisfeitos com o bairro e 70% com o domicílio em que residem; no entanto, também são consideráveis as críticas feitas sobre as condições de vida da região, destacando-se a questão da segurança pública, a questão da limpeza urbana e a carência de áreas verdes, de lazer e equipamentos públicos de saúde e educação. A população entrevistada, cita, ainda, com muita ênfase, a proliferação de vetores transmissíveis de doenças, como baratas e ratos. Em relação ao tecido social da região, o destaque é para a questão dos usuários e o tráfico de drogas, os moradores de rua e a deterioração dos imóveis abandonados. Entre as qualidades ressaltadas da região destacam-se o comércio disponível, os serviços próximos à moradia e a disponibilidade do transporte público. É importante ressaltar nesta percepção dos moradores que, embora a maioria esteja satisfeita e não deseje mudar, um percentual de 20%, que não é pouco, declara o desejo de sair do Centro. Ainda sobre o grau de sociabilidade, é significativo o percentual dos entrevistados através do Arrolamento que afirma ter frequentado os grandes equipamentos culturais e turísticos existentes no entorno do Projeto Nova Luz: nos últimos 6 meses, 25% dizem ter frequentado a Pinacoteca, 19% estiveram. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

25 no Museu da Língua Portuguesa e 16% na Sala São Paulo. Sem dúvida, são percentuais expressivos e não muito diferente da média da cidade de São Paulo. Isto implica que os equipamentos mencionados poderão servir de âncoras para projetos contínuos que atraiam, de forma organizada, a população local. Gráfico 3 Utilização de equipamentos culturais nos últimos seis meses anteriores a pesquisa (%) Sala São Paulo 16 Museu da Língua Portuguesa 19 Pinacoteca 25 SINOPSE DO ITEM Características sociais da população (2009, Arrolamento e Cadastro) População Subprefeitura Sé: habitantes População Santa Ifigênia: habitantes População estimada Nova Luz: habitantes População com mais de 10 anos de moradia na área: 31% Média de cômodos por UH: 3 Habitação unifamilliar: 91% Imóveis alugados: 49,5% Maioria da população tem entre 20 e 39 anos de idade: 42,29% População com Ensino Primário incompleto: 21,1% População com Ensino Fundamental completo e Médio incompleto: 18,1% População com Ensino Médio completo e Superior incompleto: 33,5% População com Ensino Superior completo: 10,3% População com renda entre 0 3 SM: 44,39% População com renda >3 6 SM: 36,99% População com renda >6 12 SM: 15,14% População com renda >12 SM: 3,48%. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

26 2.3 HABITAÇÃO EM EDIFÍCIOS EXISTENTES No perímetro da Nova Luz foram identificados 187 imóveis 10 com moradores em uma ou mais de suas unidades habitacionais, dos quais 28 estão localizados no polígono das ZEIS 3 C015 e Estes edifícios contém unidades habitacionais, sendo 583 distribuídas nas ZEIS. A figura a seguir retrata a distribuição dos edifícios residenciais na Nova Luz, destacando-se que apenas nas quadras 69, 77, 84, 90 e 95 não consta algum edifício residencial. Figura 2 Edifícios residenciais na Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Edifício residencial Edifício residencial irregular/ocupação 10 Arrolamento (agosto de 2010), visitas técnicas (notadamente as de 12 de outubro e 17 de novembro de 2010). Esta última com a participação de integrantes da equipe de pesquisadores do arrolamento. 11 Foram identificados, também, 1 imóvel habitacional sendo construído pela Coopamare (rua Vitória, 100/106) com 27 unidades habitacionais e destinadas às famílias de catadores de papel, 2 projetos habitacionais da CDHU (rua dos Gusmões, 195/199 e 222 a 248, respectivamente, com 57 e 54 unidades habitacionais. 12 Inclusive o imóvel habitacional sendo construído pela Coopamare e os 2 projetos habitacionais da CDHU, distribuídos em todas as quadras das ZEIS, exceto na quadra 90 onde está sendo construído o Centro Paula Souza/Escola Técnica Nova Luz. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

27 Os edifícios residenciais da Nova Luz foram construídos, em sua grande maioria, na primeira metade do século XX, conforme se observa na figura a seguir: Figura 3 Idade dos edifícios residenciais na Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Habitação (anos 10) Habitação (anos 20) Habitação (anos 30) Habitação (anos 40) Habitação (anos 50) Habitação (anos 60) Habitação (anos 70) Habitação (anos 80) Habitação (anos 90) Habitação (anos 00). CONSÓRCIO NOVA LUZ.

28 Os edifícios residenciais da Nova Luz apresentam, em sua grande maioria, um estado de conservação regular, conforme se observa na figura a seguir: Figura 4 Estado de conservação dos edifícios residenciais na Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Bom Regular Ruim Os edifícios residenciais da Nova Luz apresentam uma particular singularidade quanto ao número de pavimentos: a grande maioria tem até 13. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

29 pavimentos em toda a área e entre 1 e 3 pavimentos no polígono das ZEIS, conforme se observa nos gráficos a seguir: Luz Gráfico 4 Número de pavimentos dos edifícios residenciais da Nova Gráfico 5 Frequência tipológica dos edifícios residenciais nas ZEIS. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

30 PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

31 . CONSÓRCIO NOVA LUZ.

32 3.1 IMÓVEIS A MANTER E A RENOVAR A indicação dos imóveis a renovar no perímetro da Nova Luz foi objeto de análise do PUE, segundo critérios aplicáveis a toda a área, resultando na planta de renovação (figura 5). Os imóveis a reabilitar e a renovar resultam, a princípio, da aplicação dos critérios de (i) imóveis protegidos, tombados ou em processo de tombamento, (ii) imóveis com área construída maior que m² ou coeficiente de aproveitamento maior que 4, (iii) edifícios residenciais com mais de 20 unidades habitacionais, (iv) imóveis com coeficiente de aproveitamento igual ou menor que 4, porém com características singulares e (v) imóveis que comprometem o projeto urbano (verificação da relação do edifício com as premissas e conceitos do PUE). Figura 5 Imóveis a reabilitar e a renovar nas ZEIS da Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Imóveis a manter Imóveis a renovar. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

33 A tabela 3, a seguir, retrata a síntese dos imóveis a renovar na ZEIS 3 CO-16 da Nova Luz. Tabela 3- Imóveis da ZEIS 3 C 015 e C016 a renovar e a reabilitar Quantidade imóveis (unid.) Área de terreno (m²) Área construída (m²) Quadras Total Permanece Substitui Total Permanece Substitui Total Permanece Substitui Total Destacando-se a aplicação dos diversos critérios definidos pelo PUE e empregados para a definição da permanência e/ou renovação de imóveis na Nova Luz tem-se, em síntese, um conjunto de 546 imóveis a renovar, de um total de 942 imóveis existentes na área objeto de estudo, conforme representado na figura 6 a seguir: A nova edificação na quadra (Centro Paula Souza/ETEC Nova Luz) e o imóvel mantido somam as 2 unidades da quadra 90 a permanecer, segundo a metodologia do GIS, neste caso, também adotada.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

34 Figura 6 Imóveis a renovar na ZEIS da Nova Luz Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Imóveis a renovar Deste total a renovar, 160 estão localizados nas doze quadras das ZEIS (sendo 137 distribuídos no polígono da ZEIS). Os imóveis a permanecer na Nova Luz somam 396, dos quais 168 estão distribuídos nas doze quadras que contém imóveis no perímetro das ZEIS e 85 nas ZEIS. O conjunto resultante pelos principais critérios aplicados está representado nas figuras 7, 8, 9 e 10, a seguir:. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

35 SINOPSE DO ITEM Imóveis a permanecer e a renovar nas ZEIS Nova Luz ZEIS Total imóveis: 942 Imóveis a permanecer: 396 Imóveis a renovar: 546 Total imóveis: 222 Imóveis a permanecer: 85 Imóveis a renovar: 137 Área de terreno dos imóveis a permanecer: m² Área de terreno dos imóveis a renovar: m² Área de construção dos imóveis a permanecer: m² Área de construção dos imóveis a renovar: m² Figura 7 Imóveis a manter segundo o critério 1: tombados e/ou em processo de tombamento Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Imóveis tombados e/ou em processo de tombamento. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

36 Do total de 96 imóveis protegidos, tombados e/ou em processo de tombamento existentes na Nova Luz, 18 estão distribuídos no polígono do PUZEIS. 14 Figura 8 Imóveis a manter segundo o critério 2: área construída maior que m² ou coeficiente de aproveitamento maior que 4 Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Imóveis com área construída maior que m² ou coeficiente de aproveitamento maior que 4 Do total de 172 imóveis classificados pelo critério de área construída maior que m² ou coeficiente de aproveitamento maior que 4, apenas 16 imóveis inseridos no polígono do PUZEIS, área caracterizada pela horizontalidade da arquitetura que a configura. Do total dos 96 imóveis tombados 10 (dez) têm proposta de restauração e adequação para outro uso; 7 (sete) foram descaracterizados e a construção será objeto de renovação. Os 79 restantes serão restaurados podendo permanecer com seus usos atuais.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

37 Figura 9 Imóveis a manter segundo o critério 3: edifícios residenciais com 20 ou mais unidades habitacionais Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Edifícios residenciais com mais de 20 unidades habitacionais Em todo o polígono da Nova Luz foram localizados 144 imóveis residenciais com 20 ou mais unidades habitacionais, dos quais 20 estão inseridos no polígono do PUZEIS.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

38 Figura 10 Imóveis a manter segundo o critério 4: imóveis com coeficiente menor ou igual a 4, porém com características arquitetônicas singulares Legenda Perímetro ZEIS 3 C015 e ZEIS 3 C016 Imóveis com coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 4, porém com características arquitetônicas São 38 os imóveis classificados pelo critério de elementos singulares identificados em imóveis com coeficiente de aproveitamento menor ou igual a 4, dos quais 15 estão inseridos no polígono do PUZEIS. Os demais imóveis que somam os 396 a renovar na Nova Luz, assim como os outros 16 imóveis ZEIS se classificam nos demais critérios estabelecidos pelo PUE. Podendo, ainda, um imóvel estar contemplado em mais de um critério.. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

39 3.2 DIRETRIZES DO PROJETO URBANÍSTICO ESPECÍFICO QUE ORIENTAM O PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS A elaboração do Plano de Urbanização das ZEIS para a Nova Luz é referenciada em um projeto urbanístico específico para a área, exigindo uma rigorosa articulação dos objetivos gerais que norteiam ambas as intervenções. Alguns conceitos básicos são estabelecidos como diretrizes e/ou objetivos comuns: a) a população atual, futura e usuária da Nova Luz está em primeiro lugar; b) a intervenção busca criar condições para a ampliação do uso residencial. Por conta desta diretriz uma nova planta de usos e atividades foi proposta, adequando e valorizando os usos e atividades atualmente em funcionamento; c) o tempo e o prazo de implementação do projeto estarão dimensionados para que o processo orgânico de transformação se adeque ao cotidiano das pessoas e da cidade e gere os impactos positivos capazes de reativar e reconhecer a importância do lugar; e que o lugar valorizado seja atrativo à moradia, ao passeio, ao trabalho, à instalação de novas empresas, etc; d) as vias, respeitado o seu traçado, serão valorizadas como espaço de circulação de pedestres: bulevares, ruas arborizadas, cuja circulação de veículos estará dimensionada para a prioritária circulação das pessoas; e) a malha viária existente deve ser preservada como identidade geral do traçado da Nova Luz, de forma a manter o senso de orientação e valorizar perspectivas dos equipamentos-âncora. O reforço do traçado atual ajudará a ativar as ruas com atividades comerciais e coletivas e a valorizar a paisagem cultural local representada por edifícios singulares, tombados e não tombados, usos característicos do lugar, marcos e perspectivas; f) o aumento da densidade habitacional e de empregos justifica a ênfase nos caminhos de pedestre e bicicleta para atividades cotidianas: alargamentos de algumas calçadas, criação de ciclovias, recuos de esquina e pequenas praças são propostas para compensar a atual falta de espaço destinado aos pedestres. Sombreamento com árvores, marquises e espaços internos nos pavimentos térreos (margeando as calçadas) favorece a qualidade da circulação dos pedestres nas épocas quentes e chuvosas e contribuem para aumentar o espaço de circulação de pedestre; g) as vias funcionam como elos de articulação das âncoras internas e externas, de modo que a reestruturação da área se estenda com a mesma qualidade por toda a área do projeto e seu entorno. Alguns dos principais corredores e pontos de acesso à área como a nova praça em frente à Estação da Luz, o largo General Osório, o viaduto de conexão com o Bom Retiro e a própria rua Santa Ifigênia fazem da ZEIS um local estratégico e altamente conectado; h) sem prejuízo da ênfase que se deseja para as atividades e circulação nas ruas tradicionais, em alguns poucos casos será possível criar uma circulação de pedestres pelo interior da quadra. Essa circulação se dará de. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

40 forma complementar e, por não se colocar de forma evidente e direta, ajudará a criar lugares próprios da população moradora, como será observado no projeto urbano proposto; i) o parque residencial da ZEIS 3 C016 ou Setor Triunfo desfruta de uma localização privilegiada ao longo das ruas dos Andradas e do Triunfo e entrecortado pela rua Vitória, o principal eixo articulador do projeto. Nestes cruzamentos, atividades comerciais de rua deverão ser complementadas com equipamentos de maior porte de forma a atender a grande população moradora das ZEIS e das demais quadras do entorno; j) na valorização do comércio especializado já instalado na rua Santa Ifigênia, atraindo enorme quantidade de consumidores essencialmente de fora da Nova Luz, um sistema de passagens de interior das quadras conectará aquelas entre a rua Santa Ifigênia e a avenida Rio Branco, oferecendo aos moradores e trabalhadores da região uma alternativa de trajeto. No interior do polígono da ZEIS, a rua dos Andradas terá o leito carroçável reduzido e calçadas ampliadas de maneira a priorizar a circulação de pedestres entre a escola técnica e a praça Júlio Prestes, passando pelo núcleo institucional das quadras 67 e 75. Na rua dos Andradas se propõe uma via de caráter local e residencial, onde já acontece a feira livre semanal do bairro; k) as quadras 67 e 75 estarão ocupadas pelos equipamentos sociais propostos com destaque para o Centro Integrado de Promoção Humana localizado na quadra 75. Cada equipamento com seu programa específico formará uma rede de atividades complementares, sempre que possível disposto frente a espaços livres de uso público, tornando-se foco de atividades diversas e vitalidade comunitária, em favor da inserção social, econômica e cultural dos moradores das ZEIS; l) as habitações de interesse social seguem as referências normativas das ZEIS, e se integram ao tecido urbano da área como unidades do parque habitacional da Nova Luz; m) a proposta da rede de espaços verdes e públicos constitui um fator de qualidade ambiental e social do projeto e visa a interligar as diversas áreas com vocações diferentes dentro da Nova Luz, e também os equipamentos fora da área (tais como museus, praças e teatros próximos); n) a habitação social HIS e HMP se insere no estoque habitacional proposto, integrando ao conjunto de equipamentos e espaços públicos propostos para toda a área de intervenção; o) além do uso residencial obrigatório no polígono das ZEIS serão previstas atividades comerciais compatíveis com a população moradora e com os demais comércios da região, estimulando diversidade de usos e uma utilização do espaço público em horários complementares; p) estacionamentos sob as quadras ZEIS podem auxiliar no custeio das unidades HIS ou na manutenção dos condomínios, ao mesmo tempo em que atendem à grande demanda das áreas comerciais e de equipamentos culturais existentes e previstos; q) embora seu programa, restrições e características funcionais tenham particularidades muito específicas, os novos edifícios dentro do polígono da ZEIS 3 C016 deverão atender às premissas gerais de arquitetura para toda a Nova Luz. Entre elas, destacam-se a diversidade de gabaritos, relação de recuos com os edifícios existentes, heterogeneidade e verticalidade de fachadas e caráter dos elementos de embasamento, meio e coroamento de edifícios, entre outros; e. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

41 r) as infraestruturas viárias, de saneamento (inclusive reuso de água), telefonia, energia, limpeza pública e rede de fibra ótica estarão dimensionadas para toda área tomando, inclusive, em consideração as cargas de urbanização geradas no perímetro das ZEIS. PUE: Os esquemas da figura 11 abaixo retratam as principais diretrizes do Figura 11- Diretrizes do Projeto Urbanístico Específico. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

42 3.3 DIRETRIZES DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DE ZEIS São onze as diretrizes principais definidas para o Plano de Urbanização de ZEIS Nova Luz, conforme elencadas a seguir. Estas se consolidaram ao longo do processo de elaboração do plano, inclusive durante a etapa de discussão com a sociedade e os representantes dos órgãos públicos municipais e estaduais. A proposta do PUZEIS Nova Luz buscará, fundamentalmente, explicar a concretização de cada diretriz no âmbito físico e socioeconômico. Quadro 1 Diretrizes gerais do Plano de Urbanização de ZEIS Nova Luz Articulação entre as intervenções nas ZEIS e nas demais áreas da Nova Luz, de modo que a diversidade funcional e social possa representar o equilíbrio que se busca para fazer um bairro de qualidade e com sustentabilidade social Articular os elementos de interesse do entorno das ZEIS e da Nova luz com o interior da área Integrar as habitações existentes e propostas com os equipamentos públicos a serem propostos para a área 1 Definição das áreas e imóveis que serão objeto de concessão e do programa de intervenções previstas, indicando aquelas essenciais ao desenvolvimento do PUZEIS Aplicar os critérios para definição dos imóveis a renovar e permanecer definidos pelo PUE Definir programa de atividades para as áreas indicadas como áreas a renovar pelo PUE 2 Definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento Indicar para os imóveis a renovar o lote resultante e os empreendimentos propostos Realizar estudo volumétrico que permita quantificar a área construída em cada novo empreendimento Considerar o uso misto, nos termos previstos em lei, para os novos empreendimentos 3. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

43 Criação de instrumentos que possam garantir a atuação sobre o parque edificado como atividade diferenciada Avaliar mecanismos que indiquem o público alvo da habitações de HIS e HMP, atendidas as exigências previstas em lei Avaliar os procedimentos existentes para intervenção em imóveis existentes 4 Identificação dos imóveis de interesse de preservação que devem ser restaurados e também os imóveis que devam ser objeto de intervenção de forma a recuperar as fachadas ou as características relevantes, identificando ainda as visuais a serem preservadas e/ou valorizadas Identificar imóveis preservados pelos órgãos de patrimônio a recuperar 5 Caracterização da tipologia da unidade habitacional por perfil de morador Propor tipologias de unidade habitacional compatíveis com o perfil de composição familiar dos futuros moradores Propor tipologias de unidade habitacional compatíveis com o perfil de renda familiar dos futuros moradores 6 Caracterização dos usos pretendidos para os imóveis que serão objeto de concessão, inclusive empreendimentos específicos Caracterizar os usos não residenciais pretendidos para os novos empreendimentos Considerar a geração de empregos na proposta de novos empreendimentos 7 Caracterização dos espaços públicos e privados de uso coletivo e definição de espaços e elementos referenciais/qualidade dos espaços públicos Caracterizar as intervenções propostas para espaços públicos existentes Caracterizar os espaços públicos propostos Caracterizar os espaços privados de uso coletivo propostos 8. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

44 Promoção da inserção socioeconômica da população a ser atendida nos empreendimentos de interesse social (HIS e HMP) Sugerir mecanismos para inserção socioeconômica dos atuais e futuros moradores na ZEIS e da Nova Luz Promover o desenvolvimento humano da população local através de atividades culturais e de capacitação 9 Caracterização dos equipamentos públicos necessários ao atendimento da população a ser instalada (âncora) Estimar os equipamentos públicos necessários para atendimento da população local, considerando o cenário futuro 10 Sugestão do modelo de gestão do PUZEIS Promover o acompanhamento da implementação do PUZEIS através de seu Conselho Gestor 11. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

45 3.4 ZEIS IMPULSIONADORA DO PROJETO NOVA LUZ Desenvolver um projeto para a Luz é entender o contexto existente, propor um novo a partir do encontrado, construindo uma proposta que valorize o patrimônio cultural da região. A Luz sempre foi um lugar de encontros, um lugar de práticas sociais presenciada por monumentos arquitetônicos protegidos, bem como por arquitetura variada, mas, sobretudo, por aqueles que também presenciaram e presenciam a intensa vida que passa pelas ruas. Entender um projeto de intervenção urbanística nesta área é entender este passado, o presente e o futuro, a partir da vocação da região. Projetar passa, assim, a ser um ato de busca contínua pela identidade da área. A história, a memória e as relações constroem vínculos entre ambiente construído e pessoas. Dessa forma, tempo e espaço criam pontes entre passado, presente e futuro. Conseguir introduzir novos ritmos é fundamental para que a Nova Luz amplie suas características de lugar, construindo imagem nos diversos públicos e usuários. São as práticas sociais que constroem os espaços carregados na memória das pessoas. Qualquer projeto de intervenção deve levar isso em consideração, não recriando o que já existiu, mas propondo o novo e valorizando o lugar. Conexão deve ser a palavra de ordem, entre espaços de acumulação e espaços de circulação, entre o antigo e o novo, entre classes sociais, entre diferentes etapas da vida. Entre a história, que é passado e entre a memória, que se realiza a cada dia, construindo a identidade do espaço. Para isso ser possível é preciso compreender a vocação da área (psicosfera) e o programa (tecnosfera), reativando seu ciclo econômico, criando cadeias produtivas que lastreiem tudo àquilo que se propõe. A noção de singularidade aparece nesse momento, fazendo com que se possa melhor definir o conceito de identidade. Pode-se dizer que as singularidades residem não só no equilíbrio do sistema, mas também nas diversas forças que o conformam. Dessa maneira, a identidade abrange singularidades em uma cadeia contínua. O único e o valoroso se oferecem, criando um sistema identitário relevante, coerente e pertinente. A Zona Especial de Interesse Social é um fato dado, que faz parte desse conjunto de variáveis e é necessário para que as intervenções propostas sejam respeitosas, bem como instigadoras de uma nova realidade, quebrando paradigmas do que, muitas vezes, se entende como habitação de interesse social. Se um lugar forma-se pela espacialização, ou seja, pela transformação de espaços em lugar, a partir da interação entre pessoas e entre pessoas e ambiente seria um erro concluir que o perímetro da ZEIS é meramente uma área de habitação social ou popular. Esse espaço fará parte do projeto. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

46 urbanístico integrado, na medida em que se extrapola a questão da habitação social, promovendo espaços de encontro, espaços de prestação de serviços, espaços de consumo, espaços de circulação, espaços de acumulação de pessoas, espaços de morar, enfim, espaços que contemplem as diversas necessidades e faces dos diversos usuários. As pessoas somente se realizarão na plenitude nesses espaços, transformando-os em lugares, enquanto seres sociais e seres econômicos. Esta é uma das vocações que se constata da Nova Luz, que contém um significativo conjunto de imóveis privados tombados e converge os melhores equipamentos culturais da cidade; possui infraestrutura física e logística para receber as pessoas; ruas comerciais onde funciona um pujante comércio de eletro-eletrônicos e tecnologia; bares e restaurantes emblemáticos, que podem assim mesmo ampliar sua demanda; equipamentos públicos e áreas livres no seu entorno; uma grande área de interesse social no seu coração; pólo de moda nas proximidades; uma história rica em diversos sentidos: foi berço do cinema em São Paulo e ponto de encontro importante. Em síntese, discutir o projeto da Nova Luz significa discutir a relação entre espaço, lugar, cultura e identidade. Ao entender-se que os espaços ampliam suas características de lugares, a partir das práticas sociais, torna-se oportuno o permanente esforço de estimular as condições para que isso aconteça. Nesse sentido, trabalhar a rua, espaço público por excelência, em conexão com os espaços abertos, sejam eles públicos ou privados de usos público e em conexão com os equipamentos culturais e o patrimônio cultural construído da área é saber estimular o ambiente propício para a troca e para o diálogo. Essa troca deve acontecer entre as pessoas, mas também entre pessoas e lugares. É, portanto, a partir da vocação cultural, histórica e informacional da região, que se pretende promover a inclusão social para a população de menor renda nela presente, bem como para outros públicos que se relacionam de maneira variada com a área. Para tal, nada mais natural do que trazer as próprias instituições para o espaço urbano. Fazer com que não só as pessoas vão até os museus, ao patrimônio e espaços culturais, mas que esses espaços também cheguem até as pessoas e, consequentemente, as atividades, ocupações e empregos a partir dos bens culturais e do patrimônio presente estejam presentes no território. Com o planejamento do espaço urbano e de políticas socioeconômicas, incentivos previstos, a infraestrutura existente e os novos investimentos, morar na Nova Luz deverá constituir um novo modelo de habitação na área central de uma grande cidade brasileira. Nessa direção, considerando que a região da Nova Luz é extremamente bem localizada e possui diversos equipamentos e repartições públicas nas cercanias, pode-se esperar que, em um segundo momento, os funcionários públicos possam incluir-se entre os novos optantes para os produtos ofertados pela recomposição habitacional proposta no centro de São Paulo. Além da renda comprovada dessas pessoas, o acesso à cultura, o nível de informação e educação constitui um dos diferenciais desse público. As garantias legais do modelo ZEIS possibilitam um crescimento com inclusão social sustentável que ao mesmo tempo contempla amplas. CONSÓRCIO NOVA LUZ.

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