Carta Magna da Competitividade. Relatório da Competitividade 2012

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1 Carta Magna da Competitividade Relatório da Competitividade 2012

2 ÍNDICE Carta Magna da Competitividade Visão Estratégica... pág. 3 Grandes Objectivos e Princípios Orientadores... pág. 4 - Novas Estratégias Empresariais... pág. 5 - Políticas Públicas... pág. 6 Relatório da Competitividade 2011 Introdução pág. 8 Análise Sumária... pág. 9 Carteira de Indicadores - Input... pág Output... pág Indicadores de Enquadramento Macroeconómico... pág. 84 Benchmarking dos Indicadores pág. 89 Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 1

3 Carta Magna da Competitividade Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 2

4 VISÃO ESTRATÉGICA Fazer de Portugal, nos próximos dez anos, um dos dez países mais desenvolvidos e atractivos da União Europeia. Em 2008, passados cinco anos sobre a apresentação da Carta Magna da Competitividade, foi necessário proceder-se a uma reflexão de fundo, que designámos por opções estratégicas e projectos estruturantes para um crescimento sustentado. Tornou-se evidente que a visão estratégica contida na Carta Magna só é possível ser atingida se o desígnio europeu for integrado num desígnio maior, o do euro-atlantismo. Os oceanos, o espaço e o centralismo atlântico, geográfico e logístico de Portugal, oferecem novas potencialidades à inteligência e à capacidade empreendedora dos portugueses. A fachada atlântica da Europa, associando Portugal e a Galiza são mais-valias de grande relevância nesta estratégia. O novo modelo de desenvolvimento impõe um forte investimento no reforço e enriquecimento da carteira de actividades, produtos e serviços transaccionáveis com os quais Portugal se expõe perante a globalização. Em suma Exige-se um forte empenho da sociedade portuguesa na economia do conhecimento, baseado num crescimento sustentado, na qualidade e na inovação e orientado para aumentos significativos da produção de bens e serviços transaccionáveis. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 3

5 Grandes Objectivos e Princípios Orientadores Novas Estratégias Empresariais Políticas Públicas Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 4

6 NOVAS ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS 1. Melhorar a relação de troca da economia portuguesa com o exterior, através da valorização dos recursos humanos, da pedagogia da responsabilidade, da ambição de excelência nas empresas e do relacionamento com parceiros e mercados exigentes. 2. O acesso à excelência e à competitividade empresariais compreende não fazer hoje aquilo que as empresas europeias fizeram há vinte ou trinta anos, mas fazer aquilo que as empresas europeias ainda não fizeram. 3. Transformar atrasos e constrangimentos históricos em oportunidades para a competitividade, antecipando as inovações e as mudanças mais rapidamente do que os concorrentes, através da análise das necessidades das pessoas e dos movimentos das sociedades. 4. A internacionalização, como condição para a competitividade das empresas, compreende o crescimento exponencial dos fluxos comerciais entre Portugal e o exterior e depende da capacidade de orquestrar as maiores oportunidades e os melhores recursos, estejam onde estiverem. 5. É determinante subir na cadeia de valor, através da integração de competências, próprias ou alheias, em produtos finais, desejáveis nos mercados externos, com a melhor relação entre o investimento e o valor acrescentado por recurso a empresas, portuguesas e estrangeiras, integradoras das capacidades nacionais. 6. A competitividade das empresas dependerá, cada vez mais, da qualidade dos seus produtos, crescentemente mais individualizados, com forte componente de serviço, entregues em pequenas quantidades, ou até individualmente, com grande rapidez, nos mercados mais exigentes. 7. O sucesso comercial e o reconhecimento internacional das empresas, dos produtos e das marcas, é o resultado natural da forte diferenciação e da elevada percepção do valor dos produtos e do serviço correspondente; o controle de canais de distribuição pode ser uma vantagem importante neste processo de afirmação de marcas e produtos nacionais. 8. Passar da fase de processo/produção para a fase da engenharia do produto/concepção. 9. Focalizar a atracção de IDE em empresas de média dimensão, ainda não presentes na Europa, e em particular, na Península Ibérica, detentoras de novos produtos, tecnologias, serviços ou mercados que, preferencialmente, aproveitem a capacidade nacional instalada. 10. Ultrapassar a fase de arquipélago que caracteriza a actuação das empresas no seu relacionamento e desenvolver verdadeiras redes de partilha de informação e de capacidades entre empresas e entre estas e outros parceiros (universidades, centros de investigação e tecnologia, etc.). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 5

7 POLÍTICAS PÚBLICAS 1. Adaptar os sistemas de educação e de formação às exigências da sociedade do conhecimento; desenvolver um sistema de formação profissional contínua (life learning) tendente ao reforço da produtividade do trabalho, da competitividade das empresas e da melhoria real das remunerações dos trabalhadores incluindo a partilha dos benefícios alcançados. 2. Consolidar as despesas públicas; reduzir a carga fiscal e para fiscal sobre as empresas, favorecendo a sua capitalização; canalizar o investimento público para projectos com valor acrescentado indiscutível. 3. Apoiar financeiramente projectos que se enquadrem nas novas estratégias empresariais e na produção de bens culturais; minimizar as falhas de mercado no financiamento de "start-up s", de activos intangíveis e de reestruturação de empresas. Majorar os apoios concedidos sempre que os projectos também contribuam para uma distribuição de actividade empresarial regionalmente mais equilibrada. 4. Melhorar o enquadramento legislativo, eliminando a regulamentação desnecessária; simplificar os processos administrativos e generalizar regras de auditoria de boas práticas dos serviços da Administração Central, Regional e Local. 5. Melhorar o funcionamento do sistema da Justiça com o objectivo de assegurar na prática e em tempo útil o cumprimento dos contratos e a segurança da vida económica. 6. Melhorar a flexibilidade do mercado de trabalho, relativamente aos padrões dos nossos principais concorrentes no âmbito comercial e de IDE; promover o espírito empresarial e a promoção da excelência no meio laboral. 7. Implementar uma política de tratamento dos resíduos industriais e, de um modo geral, adoptar uma posição realista (não maximalista) na definição dos objectivos das políticas ambientais, considerando, conjuntamente, os efeitos ambientais, económicos e sociais. 8. Criar condições para o acréscimo do investimento privado no processo de inovação e para o desenvolvimento de projectos originais com parceiros internacionais exigentes; reforçar a cooperação e a coordenação entre empresas e instituições públicas de investigação tecnológica. 9. Assegurar uma concorrência efectiva a nível Nacional e, em particular, nos mercados da energia e das telecomunicações; promover a disponibilidade generalizada do acesso à Internet em banda larga a preços competitivos; dotar o país de infraestruturas de transportes que contribuam para uma maior centralidade. 10. Garantir a sustentabilidade do sistema de Segurança Social, reduzindo os encargos suportados pelos empregadores; melhorar a eficiência do sistema e erradicar situações de fraude e abuso. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 6

8 Relatório da Competitividade 2012 Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 7

9 INTRODUÇÃO O Relatório da Competitividade de 2012 actualiza pela nona vez a Carteira de Indicadores, que integrou a Carta Magna da Competitividade, apresentada publicamente pela Associação Industrial Portuguesa em Julho de O objectivo principal é monitorizar a evolução dos indicadores em Portugal e a sua comparação com os relativos a 15 economias europeias. A metodologia usada na constituição da carteira de indicadores, baseada em indicadores de input e de output, mantém-se. Os indicadores de input respeitam a factores de competitividade, que de uma forma mais ou menos directa, num dado horizonte temporal, podem gerar contributos significativos para a evolução da competitividade, ou seja, factores que de algum modo possam ser policy drivers para a melhoria da competitividade. Os indicadores de output referem-se a resultados em termos de criação de riqueza e emprego. As economias que servem de comparação mantêm-se desde o início deste exercício: Alemanha, Dinamarca, Espanha, Grécia, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal e Reino Unido e novos Estados-membro da UE: Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Polónia e República Checa. No seu conjunto analisam-se indicadores relativos a 16 das 27 economias da UE e 10 das 17 que constituem actualmente a Área Euro. Quando possível são referenciados dados para os EUA e Coreia. A carteira de indicadores tem mantido uma composição estável. No entanto, ao longo destes 9 anos incluíram-se alguns novos indicadores, seja por substituição de algum indicador que não seja possível actualizar, ou pelo interesse do próprio indicador. Para estes novos indicadores é considerada a série possível dos valores do indicador. A análise que se segue baseia-se, essencialmente, na informação utilizada na elaboração dos indicadores. Refere-se de forma sintética à evolução verificada em Portugal, enquadrada com a registada nas outras economias consideradas para efeitos de comparação. O Relatório da Competitividade inclui, desde 2011, um benchmarking dos indicadores. O valor de cada indicador é comparado com a média da UE e refere-se o seu posicionamento relativo no conjunto das 16 economias. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 8

10 ANÁLISE SUMÁRIA INDICADORES DE INPUT CUSTOS LABORAIS Os custos unitários do trabalho, que relacionam a variação do total das remunerações por trabalhador e a produtividade aparente do trabalho, são um indicador importante na competitividade / preço dos bens e serviços e ganha importância acrescida em economias integradas numa União Monetária, como é o caso da portuguesa. Em 2011, segundo dados do Banco de Portugal, a variação dos custos unitários do trabalho foi de -0.6% (-1.4% em 2010). Na variação dos custos unitários do trabalho para o total da economia, em 2011, a evolução salarial nas Administrações Públicas teve uma importância significativa. No sector ,9 0,6 1,3 1,1 3,8 3, Fonte: Banco de Portugal Custos Unitários Nominais do Trabalho - Total da Economia Variação Anual (%) 3,1 4,2-0,7-1,4 Diferencial Portugal Área Euro privado (total da economia sem Administrações Públicas), a variação dos custos unitários do trabalho em 2011 foi, de acordo com o Banco de Portugal, de +1.1% (-1.6% em 2010). -0,6 0,9 Na Área Euro a variação dos custos unitários do trabalho foi, em 2011, de +0.9% (-0.7% em 2010). O diferencial entre a variação dos custos unitários do trabalho em Portugal e na Área Euro foi de -1.5 p.p. em 2011 (-0.7 p.p. em 2010). A evolução dos custos unitários do trabalho no período foi significativamente diferente nos anos de 2008 e 2009 e em 2010 e Em 2008 e 2009, as variações dos custos unitários do trabalho foram elevadas em Portugal (variação média de 3.3%) e na generalidade dos restantes países do benchmarking. Nestes dois anos a variação média só foi inferior a 3% na Irlanda (1.2%) e na República Checa (2.8%). A média destes dois anos foi de 4.2% na UE e de 4% na Área Euro. Nos anos de 2010 e 2011 a variação dos custos unitários do trabalho foi bastante mais baixa, tendo mesmo em alguns países sido negativa como, por exemplo, na Irlanda (média anual de -4.9%), Espanha (-1.7%), Portugal (-1.1%) e Grécia (-1.0%). A variação média nestes dois anos na UE foi de 0.3% e na Área Euro de 0.1%. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 9

11 FISCALIDADE A fiscalidade, nomeadamente no contexto da globalização dos mercados e da crescente mobilidade dos factores de produção, influencia a competitividade das economias. Para além dos efeitos que gera na actividade económica, a fiscalidade e a sua eficiência económica são factores importantes na alocação, captação e afastamento de recursos. Em 2010, o montante de receitas fiscais (incluindo contribuições para a Segurança Social) atingiu um valor correspondente a 31.5% do PIB (+0.5 p.p. que em 2009). A carga fiscal em Portugal é inferior à média (aritmética) das cargas fiscais na UE (35.6%) e da Área Euro (36.4%). A carga fiscal em Portugal tem um valor próximo dos registados na Grécia (31.0%), Polónia (31.8%) e Espanha (31.9%). A Dinamarca (47.6%), a Suécia (45.8%) e a Bélgica (43.9%) têm as cargas fiscais mais elevadas da UE. A Irlanda (28.2%), a Eslováquia (28.1%), a Bulgária (27.4%), a Letónia (27.3%), a Roménia (27.2%) e a Lituânia (27.1%) registaram em 2010 os valores mais baixos. De acordo com dados do INE para 2011, a carga fiscal em Portugal aumentou neste ano 1.7 p.p. para 33.2%. 30,9 31,4 Portugal - Carga fiscal (impostos e contribuições sociais em % do PIB) 31,7 30,5 31,4 32,2 32,8 32,8 31,0 31,5 33, Fonte: INE A carga fiscal média da UE (-0.2 p.p.) e da Área Euro (-0.1 p.p.) mantiveram-se em 2010 praticamente iguais às registadas no ano anterior. Ao nível dos países verificaram-se em 2010 situações diferenciadas, com aumentos em vários países, sendo os mais significativos em Espanha (+1.2 p.p.) e Reino Unido (+0.8 p.p.), e reduções em outros, sendo os mais significativos na Hungria (-2.4 p.p.), Lituânia (-2.1 p.p.), Bulgária (-1.6 p.p.), Estónia (-1.5 p.p.) e Alemanha (-1.1 p.p.). Na UE existem grandes diferenças entre as cargas fiscais dos diversos países, registando-se a mais elevada na Dinamarca (47.6%) e a mais baixa na Lituânia (27.1%). A UE, em comparação com os EUA, Japão e outros países não europeus da OCDE têm uma carga fiscal elevada. Nos nove países não europeus da OCDE, a carga fiscal varia entre os 32.4% em Israel e os 18.8% no México, havendo apenas três países, Israel, Nova Zelândia e Canadá com cargas fiscais acima dos 30%. Em Portugal, as receitas dos impostos sobre o rendimento das empresas, em 2010, situaram-se em 2.8% em relação ao PIB (2.9% em 2009), valor próximo dos da média da Área Euro (3.0%) e da UE (2.7%). No conjunto dos 16 países do benchmarking, o valor de Portugal é o 4º mais elevado a seguir à República Checa (3.4%), Reino Unido (3.1%) e Itália (3.0%). Os impostos sobre o rendimento das empresas representaram em 2010, cerca de 9.0% do total das receitas fiscais (-0.2 p.p. que em 2009). Este valor é o quarto mais alto no conjunto dos 16 países, a seguir à República Checa (10.0%), Eslováquia (9.6%) e Irlanda (9.1%). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 10

12 Em 2012, em Portugal, a taxa máxima do imposto sobre o rendimento das empresas é de 31.5%. A uma taxa geral de 25% acresce a derrama municipal até um máximo de 1.5% do lucro tributável e a derrama estadual com uma taxa adicional de 3% sobre parte do lucro tributável entre 1.5 e 10 milhões de euros e de 5% sobre o lucro tributável superior a 10 milhões de euros. Em relação a 2011, a taxa máxima aumenta 2.5 p.p.. A taxa reduzida de 12.5% sobre a matéria colectável até euros deixou de ser aplicada. Na UE, em 2012, relativamente às taxas máximas do imposto sobre o rendimento das empresas, apenas se registam quatro alterações. Duas no sentido da subida, Portugal (+2.5 p.p.) e França (+1.7 p.p.) e duas descidas, Reino Unido (-2.0 p.p.) e Finlândia (-1.5 p.p.). As diferenças entre as taxas máximas do imposto sobre o rendimento das empresas são significativas. No conjunto dos 16 Taxa nominal de imposto sobre o rendimento das empresas 34,4 33,0 31,8 30,4 29,6 31,9 28,1 30,7 27,7 26,8 29,3 26,3 26,2 26,2 25,9 26,1 28, ,5 25,3 24,5 24,0 23,9 23,7 23,4 23, Fonte: Eurostat AE 17 UE 27 países do benchmarking, estas taxas variam, em 2012, entre um máximo de 36.1% em França e no mínimo de 12.5% na Irlanda. Portugal tem a segunda taxa mais alta neste conjunto de países. Na União Europeia a taxa mais alta é a de França (36.1%) e a mais baixa verifica-se no Chipre (10%). A média das taxas na UE em 2012 é de 23.5% e na Área Euro de 26.1%, valores praticamente iguais aos de A comparação entre as taxas de imposto sobre o rendimento das empresas vigentes em cada Estadomembro deve ser objecto de alguma cautela, dado que existem vários aspectos a considerar como, por exemplo, a definição de matéria colectável, a existência de taxas mais baixas em determinadas situações específicas, o tratamento diferenciado dos rendimentos distribuídos e não distribuídos que influenciam a taxa efectiva paga pelas empresas. Em Portugal, as receitas de impostos ambientais corresponderam em 2010 a 2.5% do PIB e a 7.9% do total das receitas fiscais. Estes valores são próximos dos valores médios registados na UE. Entre os países considerados na análise, os valores situam-se entre um máximo de 4% nos Países Baixos e Dinamarca e um mínimo de 1.6% em Espanha, em percentagem do PIB e, entre um máximo de 10.3% nos Países Baixos e o mínimo de 4.2% em França, em percentagem do total das receitas fiscais. As taxas implícitas de tributação em Portugal em 2010 situaram-se em 17.4% no caso do consumo, 23.4% no trabalho e 30.7% no capital. No contexto dos 16 países de comparação, as taxas implícitas sobre o consumo e o trabalho estão abaixo da média. No caso das taxas implícitas sobre o capital, o valor registado em Portugal em 2010 era relativamente elevado e superior à média da Área Euro. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 11

13 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO A qualificação dos recursos humanos em termos de educação formal é considerada como um indicador do stock do capital humano das economias, ou seja, das skills existentes na população. Nas economias desenvolvidas considera-se o ensino secundário como requisito mínimo de entrada no mercado do emprego. Este nível de qualificação é fundamental para o acesso a processos de aprendizagem ao longo da vida e de acções de formação profissional. O ensino secundário tem vindo a tornar-se a regra como grau de escolaridade mínima, sobretudo entre as faixas etárias mais jovens. Portugal tem estruturalmente uma situação muito vulnerável em matéria de qualificações dos seus recursos humanos. Em 2010, apenas 32% da população com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos tinham pelo menos o ensino secundário. A Espanha (53%), Itália (55%) e a Grécia (65%) são os países com valores mais próximos e, juntamente com Portugal, os que no conjunto dos 16 países em análise registam neste indicador valores inferiores a 70%. Nos grupos etários mais jovens, a situação é menos negativa. Cerca de 52% da população do grupo etário anos completou pelo menos o ensino secundário (65% em Espanha; 71% em Itália). Entre 2004 e 2010 o peso relativo da população com idades entre os 25 e os 64 anos com pelo menos o ensino secundário aumentou 7 p.p., sendo o crescimento no grupo etário 25-34, no mesmo período, de +12 p.p.. Em 2011, apenas 64.4% dos jovens com idades entre os 20 e 24 anos tinham completado pelo menos o ensino secundário. Este valor representa uma evolução positiva nos últimos anos (39.3% em 1998; 49.0% em 2005). No entanto, é o segundo mais baixo entre o conjunto dos países em análise. De salientar que 10 destes países registaram valores superiores a 80%. 43,2 44,4 44,4 47,9 49,6 49,0 49, Fonte: Eurostat Portugal - Jovens que concluíram pelo menos o ensino secundário (% da população no escalão anos) 53,4 54,3 55,5 58,7 64,4 Tal como acontece na maioria dos países europeus, o peso dos jovens no escalão etário anos, com pelo menos o ensino secundário, é superior nas mulheres (+13.0 p.p.) do que nos homens. O elevado abandono escolar precoce continua a condicionar significativamente a necessária melhoria dos níveis de qualificação da população portuguesa. Em 2011, cerca de 23.2% dos jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos abandonaram o sistema de ensino ou de formação sem completarem a escolaridade mínima obrigatória. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 12

14 Neste domínio tem-se verificado uma evolução positiva nos últimos anos (a taxa de abandono escolar era de 45% em 2002, 39% em 2006 e 29% em 2010), mas o valor actual é ainda muito elevado. No conjunto dos 16 países considerados, só a Espanha tem um valor superior (26.5%) e no conjunto da UE apenas Malta (33.5%) regista valores superiores a Portugal. O valor médio da taxa de abandono escolar na UE era, em 2011, de 13.5%. A UE tem como objectivo para 2020 uma média de 10% no abandono escolar, meta que também foi avançada por Portugal. De salientar que em 2011, sete dos 16 países considerados registaram taxas de abandono escolar inferiores a 10%. A Espanha e a Itália têm como metas para 2020 taxas de abandono escolar de 15%. A taxa de participação no sistema de ensino dos jovens portugueses com idades entre os 16 e 18 anos de idade tem crescido nos últimos anos. Em 2010, a taxa de participação dos jovens com 16 anos era de 100%, mais 4 p.p. que a média da UE. Aos 17 anos esta participação desce para 91%, valor ligeiramente acima à média da UE. Mas, nos jovens com 18 anos a taxa de participação é inferior à média da UE em 3 p.p. e semelhante à registada em Itália, França e Espanha. A aprendizagem ao longo da vida, seja na vertente de melhoria das competências profissionais, seja na melhoria efectiva dos níveis de escolaridade da população activa, tem em Portugal uma importância acrescida. Dada a situação existente em matéria de qualificação dos recursos humanos em 2011, cerca de 12% da população activa entre os 25 e os 64 anos participou em acções de formação. É um valor superior à média da UE (9%) e que compara bem com os valores registados nos países em análise. Entre estes é de salientar os elevados valores verificados na Dinamarca (32%) e na Finlândia (24%). O ensino superior proporciona a obtenção de maiores níveis de qualificação e o desenvolvimento de competências profissionais mais elevadas. Adicionalmente, competências específicas em áreas ligadas à ciência e tecnologia assumem especial relevância, na medida em que são uma fonte importante na inovação, instrumento cada vez mais importante para o crescimento nas economias baseadas no conhecimento. Em Portugal, a situação no ensino superior é em termos relativos melhor do que ao nível do ensino secundário. Em 2011, cerca de 31% da população do escalão etário anos frequentava o ensino superior. Este valor é igual ao valor da média e da mediana da UE. De salientar os elevados valores na Grécia (47.5%), com uma evolução significativa nos últimos 10 anos (29% em 2001), da Finlândia (45%) e da Eslovénia (42%). 39,1 36,9 35, Fonte: Eurostat Portugal - Abandono escolar precoce (% da população no escalão etário anos) 31,2 28,7 23,2 Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 13

15 Cerca de 26% da população portuguesa com idades entre os 30 e 34 anos tinha em 2011 o ensino superior. Tem-se registado uma evolução positiva neste indicador, com o peso relativo da população com o ensino superior no escalão etário anos a aumentar de 15% em 2003, para 20% em 2007 e 26% em No entanto, a diferença em relação à média da UE, que era de 10 p.p. em 2003, reduziu-se em 13,0 14,9 16,5 Portugal - Diplomados do Ensino Superior (% da população no escalão anos) 17,7 18,4 19,8 21,6 21, Fonte: Eurostat apenas 1 p.p. em No conjunto dos 16 países considerados para efeitos de comparação, sete registavam valores superiores a 40%. A Irlanda (49%), Finlândia (46%) e Reino Unido (46%) registavam os valores mais elevados. 23,5 26,1 Em 2010, o número de novos licenciados em ciência e tecnologia por mil habitantes, no escalão etário anos foi de 14.4%, valor superior à média da UE (12.5%) mas inferior à mediana entre os países considerados na análise. Em Portugal, as despesas públicas em educação representaram, em 2009, 11.6% do total das despesas públicas e correspondiam a 5.8% do PIB. Estes valores são superiores à média da UE (10.8% e 5.4%, respetivamente) e ligeiramente superiores ao valor da mediana. AMBIENTE E ENERGIA Os preços de energia são uma variável estratégica na competitividade das economias, quer pelo seu impacto directo na estrutura de custos das empresas, quer pelas suas repercurssões na actividade económica em geral. Múltiplos são os factores que influenciam os preços da energia, tendo nos últimos anos ganho relevância os impactos das políticas que visam responder à problemática das alterações climáticas, bem como à dinâmica de crescimento das economias emergentes. Os preços de energia em análise respeitam aos preços médios, sem impostos, do gás e da electricidade para consumidores industriais. Especificamente, analisam-se os preços para consumos anuais de electricidade entre 20 e 500 MWh ( pequenos consumidores) e entre 2000 e MWh ( grandes consumidores) e os preços para consumos anuais de gás entre 10 mil e 100 mil gigajoules. Em Portugal, o preço do gás para os consumidores industriais, no 1º semestre de 2012, foi de 11.1 /GJ, superior ao preço médio da União Europeia, e comparativamente aos preços praticados nos principais parceiros comerciais de Portugal, superior aos de Itália, França, Espanha e Reino Unido e apenas inferior ao registado na Alemanha. Face ao 1º semestre de 2011, os preços de gás registaram aumentos em todos os países da União Europeia, excepto na Irlanda. Nos países em análise os Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 14

16 aumentos mais significativos registaram-se na Hungria (+65.8%), Eslovénia (+32.3%), Itália (+28.4%) e Reino Unido (+27.4%). Em Portugal, o aumento verificado foi de +18.2%. Este aumento foi de 37% considerando impostos e taxas (essencialmente IVA). O preço médio da electricidade, sem impostos, para os pequenos consumidores industriais em Portugal foi de /MWh no 1º semestre de 2012, inferior ao valor médio na União Europeia. Comparativamente ao preço de electricidade nos principais parceiros comerciais, o preço em Portugal foi inferior aos registados em Espanha, Itália, Reino Unido e Alemanha e superior ao de França. Face ao 1º semestre de 2011, verifica-se um aumento no preço de +11.0%. Nos principais parceiros comerciais, registaram-se aumentos no Reino Unido (+13.3%), em Espanha (+10.3%) e Itália (+3.2%). Em França (-2.0%) e na Alemanha (-0.7%) os preços de electricidade reduziram-se. Considerando o preço com taxas e impostos o aumento em Portugal foi de 25%. Para os grandes consumidores industriais, o preço médio de electricidade, sem impostos, foi de 99.1 /MWh em Portugal no 1º semestre de O preço praticado foi superior ao preço médio na União Europeia e, comparativamente aos preços registados nos principais parceiros comerciais de Portugal, inferior aos de Itália e superior aos de Espanha, Alemanha e França. Face ao 1º semestre de 2011, os preços de electricidade para os grandes consumidores industriais registaram, em média, um aumento de +17.8% em Portugal e, nos seus principais parceiros comerciais, aumentos de +7.8% em França, +10.7% em Espanha, +15.7% no Reino Unido e de +19.3% em Itália. Na Alemanha registou-se uma ligeira redução (-0.6%). Considerando os preços com taxas e impostos, o aumento dos preços em Portugal no 1º semestre de 2012, relativamente ao semestre homólogo de 2011, foi de 36%. A persistência de níveis elevados de crescimento económico em economias emergentes, com o consequente aumento do consumo de energia, bem como a necessidade de dar resposta a compromissos internacionais de natureza ambiental, nomeadamente às metas exigentes estabelecidas pela União Europeia para 2020, ao nível da redução do consumo de energia primária e das emissões de gases com efeitos de estufa, reforçam a importância da energia como variável estratégica na competitividade das economias. 177,6 164,2 164,0 157,4 160,3 154, Fonte: Eurostat Portugal - Intensidade energética (Kgep / 1000 ) A intensidade energética, assume por isso, a par dos preços de energia, uma importância significativa na competitividade das economias. Em Portugal, o consumo de energia por unidade produzida reduziu-se em 2010 (-3.6%), ainda assim um valor ligeiramente superior à média da União Europeia. A sua posição relativa no conjunto das economias objecto de comparação, que Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 15

17 se mantinha estável desde 2003, melhorou em No conjunto da União Europeia, o nível de intensidade energética, contrariamente ao verificado nos últimos anos, aumentou em 2010 (+1.2%). O mix energético de cada uma das economias tem vindo a ganhar relevância na avaliação da competitividade, pela sua interface com as crescentes exigências de natureza ambiental e também por razões de segurança energética. As economias da União Europeia apresentam mix energéticos muito distintos, reflectindo, naturalmente, os recursos endógenos disponíveis e as opções de política energética tomadas. Existem países da União Europeia sem energia nuclear ou em que esta fonte é predominante, como é o caso da França, outros em que os combustíveis sólidos são a principal fonte de energia (Polónia, República Checa), ou o gás natural nos Países Baixos e Reino Unido. Em média, em 2010, o consumo de energia na União Europeia apresentava a seguinte estrutura: 35% em petróleo e produtos petrolíferos, 25% de gás natural, 16% de combustíveis sólidos, 13% em energia nuclear e 10% em renováveis. Portugal apresenta uma estrutura de consumo de energia com preponderância do petróleo e produtos petrolíferos, sendo de assinalar no entanto, que o consumo desta fonte de energia tem vindo a diminuir nos últimos anos (de 58.8% em 2005 para 50.8% em 2010). A redução do peso relativo desta fonte de energia é positiva, nomeadamente, pelos seus efeitos na balança de pagamentos. De referir, que o nível de dependência energética em Portugal (75% em 2010), embora tenha vindo a reduzir-se nos últimos anos, continua elevado no contexto comunitário. O peso relativo do consumo de energia proveniente de fontes renováveis em Portugal tem vindo a aumentar, de 12.7% em 2005 para 22.5% em 2010, tendo Portugal uma posição favorável neste domínio (cerca de 13 pontos percentuais acima da média da UE). Apenas a Finlândia (24.5%) e a Dinamarca (20.2%) registavam valores idênticos, entre os países considerados. Especificamente, no que respeita à electricidade de origem renovável verifica-se em Portugal, nos últimos anos, um aumento do seu peso relativo no consumo bruto de electricidade em Portugal, atingindo 41.2% em 2010, o 3º valor mais elevado da União Europeia, a seguir à Áustria (65.5%) e Suécia (56%) e o 1º entre os países benchmarking. Na 28,2 28,9 30,0 14,1 14,7 União Europeia, em média, o peso da electricidade de origem renovável no consumo bruto de electricidade foi de 19.6% em 2010, com a componente hídrica a representar 53% do total e a eólica 24%. Em Portugal estas fontes representaram, respectivamente, 51% e 36%. 15,2 32,7 15,9 16,7 18,8 19, Fonte: Eurostat Electricidade de origem renovável % do consumo bruto de electricidade UE 34,6 38,2 Portugal 41,2 Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 16

18 O reforço da energia proveniente de fontes renováveis é uma das áreas de interesse estratégico da UE e, na sequência da Directiva 2009/28/CE relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis, os Estados-membro têm de dar resposta a metas vinculativas, exigentes, a atingir em 2020, neste domínio. Ainda na interface das questões da competividade com o ambiente e energia cumpre atender ao objectivo de descarbonização da economia. Neste domínio, os países da União Europeia têm nos últimos anos prosseguido esforços de redução do nível de emissões de gases com efeito de estufa, embora em 2010, o nível de emissões tenha sofrido um ligeiro acréscimo face ao ano anterior, reflectindo em parte a recuperação económica verificada em várias economias da UE. Em 2010, o nível de redução das emissões na UE 15 foi inferior em -11% ao verificado em 1990, redução que se situa para além do acordado no âmbito do Protocolo de Quioto (-8.0% no período ). De referir que o esforço de redução assumido pela União Europeia para 2020 é de 20% em relação aos níveis de Em Portugal, a redução do nível de emissões de GEE prosseguiu em 2010, com um decréscimo de -5.1% em relação ao ano anterior. Comparativamente a 1990, as emissões cresceram +17.4%, valor já inferior à meta de Quioto estabelecida para Portugal (+27%). INVESTIMENTO O investimento empresarial ao contribuir para o aumento e melhoria da capacidade produtiva tem um papel importante decisivo no crescimento económico e na competitividade das economias. A crise económica e financeira teve repercussões significativas no investimento. Em 2009, todas as economias do benchmarking registaram uma redução dos montantes da formação bruta do capital fixo do sector privado, tendo na UE, o investimento privado diminuído 17%. Em 2010, registou-se alguma recuperação com um aumento na UE de 2%, embora um número significativo de países continuasse a registar queda do investimento privado. Em 2011, o investimento privado a preços correntes aumentou cerca de 5% no conjunto da UE. Entre os países considerados na análise, a Alemanha (8.6%), a França (7.4%) e a Polónia (6.9%) registaram os crescimentos do investimento privado mais elevados. Na Grécia (-17.0%), a Irlanda (-7.7%) e Portugal (-4.8%) verificaram-se as reduções mais significativas. Em Portugal, a formação bruta de capital fixo (FBCF) total registou variações negativas em 2009 (-10.4%), 2010 (-2.3%) e 2011 (-9.7%). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 17

19 O peso relativo da FBCF do sector privado (empresas e famílias) no PIB volta a reduzirse em 2011, atingindo 14.8%, valor próximo da média da UE (16.1%). A formação bruta de capital fixo do sector privado teve reduções de -15.1% em 2009, -6.9% em 2010 e -4.8% em O rácio FBCF do sector privado e o PIB que Portugal - FBCF do sector privado em % do PIB 21,5 19,7 19,4 19,4 19,5 19,5 19,5 16,9 15,3 14, Fonte: Eurostat entre 2004 e 2008 se manteve na casa dos 19.5%, reduziu-se para 16.9% em 2009, 15.3% em 2010 e 14.8% em Neste último ano, a FBCF do sector privado representava cerca de 83% do total da FBCF em Portugal. Os fluxos de investimento directo estrangeiro diminuíram no período na generalidade das economias, verificando-se alguma recuperação em Relativamente ao investimento directo do estrangeiro em Portugal verificou-se em 2011 um valor correspondente a 4.4% do PIB, que é o valor mais elevado desde No período , o investimento directo estrangeiro em Portugal representou em média cerca de 2.0% do PIB, abaixo da média da UE, e no conjunto dos 16 países do benchmarking, abaixo do valor da mediana (2.4%). De salientar no período os valores registados na Irlanda (7.8%), Países Baixos (4.1%), Reino Unido (3.7%) e Polónia (3.6%). Os fluxos de investimento directo de Portugal no exterior registaram em 2011 um valor bastante superior ao dos anos anteriores atingindo um valor correspondente a 5.3% do PIB, valor mais elevado que o do investimento directo do exterior em Portugal. No período a média anual do investimento directo a Portugal no exterior situou-se em 1.2% em relação ao PIB. Este valor, em comparação com os registados nas economias que fazem parte do benchmarking é baixo, sendo igual ao registado na Polónia e apenas superior aos valores da República Checa (0.9%), Grécia (0.8%) e Eslováquia (0.8%). De notar que o montante dos fluxos de investimento directo de Portugal no exterior neste período é significativamente influenciado por uma operação de desinvestimento de elevado montante registado em 2010, ano em que o investimento no exterior foi negativo (-3.3% do PIB). De referir que no período , os valores mais elevados do rácio outflows /PIB entre os países objecto de comparação registaram-se na Irlanda (7.3%), Países Baixos (6.1%) e Reino Unido (5.5%), precisamente os três países com valores mais elevados no rácio inflows /PIB. Em 2011 o stock de investimento directo do exterior em Portugal atingiu um valor equivalente a 49.3% do PIB (+0.9 p.p. que em 2010). O stock do investimento directo de Portugal no exterior atingiu em 2011 um valor equivalente a 30.7% (+1.8 p.p. que em 2010). Em termos comparativos com as restantes economias objecto de comparação, relativamente ao stock, em relação ao PIB, Portugal ocupa uma posição intermédia, tendo o 7º valor mais elevado no stock de investimento directo do exterior e o 9º valor mais alto no investimento directo no exterior. A Irlanda e os Países Baixos têm Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 18

20 simultaneamente os rácios stock/pib mais elevados no investimento directo do estrangeiro e do investimento directo no exterior. Na Irlanda, Países Baixos, Reino Unido, Dinamarca, França, Finlândia, Espanha, Alemanha, Itália e Grécia o stock de investimento no exterior é superior ao do investimento do exterior. INOVAÇÃO E I&D; SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO O capital humano, a investigação e desenvolvimento, as tecnologias de informação e comunicação ou factores imateriais como a marca, qualidade, criatividade, design ou o know-how específico das empresas, são factores importantes na competitivdade das economias. Estes elementos são centrais à inovação, entendida como novos produtos, serviços, processos, procedimentos organizacionais ou métodos de acesso aos mercados, sejam eles uma novidade em absoluto, ou apenas novos para a empresa ou para o mercado a que se destinam. Avaliar a capacidade de inovação de uma economia reveste-se de particular dificuldade. Para além da própria abrangência do conceito, muitos dos seus aspectos relevantes são eminentemente qualitativos e, em consequência, mais difíceis de medir e quantificar. A Comissão Europeia tem procedido desde 2001 à avaliação e comparação do desempenho dos Estados-membro da UE (e de alguns outros países) no domínio da inovação, utilizando para o efeito um índice sintético de inovação desenvolvido no âmbito do European Innovation Scoreboard. Em 2010, esta iniciativa foi substituída pelo Innovation Union Scoreboard, tendo em vista a monitorização da estratégia Europa 2020 União da Inovação. No Innovation Union Scoreboard 2011, que avalia o desempenho no período , Portugal ocupa a 16ª posição na UE com um score idêntico ao da Espanha, Itália e República Checa. Portugal integra o grupo dos países considerados moderadamente inovadores. A Suécia, Dinamarca, Alemanha e Finlândia são considerados os leaders da inovação. De notar que a carteira de indicadores deste Relatório inclui 8 dos 24 indicadores que são usados no Innovation Union Scoreboard. As despesas em investigação e desenvolvimento que evoluíram positivamente nos últimos anos, registaram em 2010 um valor equivalente a 1.6% do PIB, igual ao registado em Portugal ficou próximo da meta fixada para 2010 (1.8% do PIB). As empresas executam cerca de 45% destas despesas e as Portugal - Despesas em I&D, em % do PIB 1,6 1,5 1,6 1, * Fonte: Eurostat * quebra de série Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 19

21 entidades do ensino superior cerca de 37%. As instituições privadas sem fins lucrativos executam 10% das despesas, cabendo os restantes 7% ao Estado. A média da UE foi em 2010 de 2.0%, valor igual ao de Também ao nível da UE não foi atingida a meta de 3.0% em 2010, dado que a maioria dos países também não atingiu as suas metas. No conjunto dos países em análise, são de salientar os valores da Finlândia (3.9%) e da Dinamarca (3.1%), países que juntamente com a Suécia (3.4%) são os que já ultrapassaram os 3%. As despesas de I&D financiadas pelas empresas em Portugal, que tiveram um crescimento elevado nos anos recentes, corresponderam em 2010, a 44% do total das despesas de I&D, valor também igual ao verificado em Neste indicador será de salientar os elevados valores registados na Finlândia (66%), Alemanha (66%), Dinamarca (61%) e Eslovénia (58%). Em 2011, entidades residentes em Portugal, pediram o registo de 77 patentes no Instituto Europeu de Patentes (7.2 patentes por milhão de habitantes). Este número é da mesma ordem de grandeza dos registados nos últimos anos, com excepção de 2009, em que o número de pedidos de registo de patentes foi de 112. Em termos de patentes nacionais, em 2011, foi pedido o registo de 772 patentes. O pedido de registo de patentes nacionais tem aumentado nos últimos anos. Os pedidos de registo de patentes nacionais em 2008, 2009 e 2010 foi de respectivamente 514, 723 e 654. Em termos comparativos com os países considerados, o número de pedidos de patentes por milhão de habitantes em Portugal é baixo, sendo apenas superior ao da Grécia e da Polónia. Verifica-se uma grande concentração nos pedidos de patentes europeias. A Alemanha (41%) e a França (15%), representaram em 2011 mais de metade dos pedidos de registo de patentes no Instituto Europeu de Patentes. De salientar ainda, os relativamente elevados pedidos de registo de patentes dos Países Baixos (9% do total dos pedidos de patentes em 2011), da Suécia (6%), da Dinamarca (3%) e Finlândia (2%), que juntamente com a Alemanha têm os maiores valores de pedidos registado de patentes por milhão de habitantes. Em 2011, o número de marcas registadas no Instituto de Harmonização do Mercado Interno (IHMI), agência comunitária responsável pelo registo de marcas com validade em todos os países europeus por entidades residentes em Portugal, foi de 81 marcas por milhão de habitantes. Este valor é menor do que o registado em 2010 (103) e 2009 (93), interrompendo-se uma fase de crescimento significativo entre 2007 e ,4 Portugal - Marcas Comunitárias registadas (por milhão de habitantes) 72,9 93,4 102,8 80, Fonte: IHMI Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 20

22 Em comparação com os restantes países em análise, o número de marcas registadas em 2011 por residentes em Portugal é relativamente baixo, bastante abaixo da média da UE (133). Com excepção da República Checa e da Hungria, que registaram crescimentos ligeiros, o registo de marcas em 2011 diminuiu em todos os países, tendo a média da UE em 2010 diminuído 13 p.p.. Os Países Baixos (220), a Alemanha (214) e a Dinamarca (212) foram os países com maior número de marcas registadas por milhão de habitantes em Os pedidos de registo de designs comunitários registados por parte de residentes em Portugal, em 2011, foi de 67 por milhão de habitantes, valor inferior aos registados em 2008, 2009 e Em comparação com os países do benchmarking, o valor de Portugal, em 2011 situou-se próximo da mediana, mas bastante aquém 55,9 Portugal - Designs Comunitários registados (por milhão de habitantes) 75,3 105,6 81,7 66, Fonte: IHMI da média da UE (101). A Dinamarca e a Alemanha tiveram em 2011, cerca de 200 pedidos de registo de design por milhão de habitantes. A inovação envolve por vezes a realização de investimentos com níveis de risco mais elevados que outros tipos de investimento empresarial, sendo por isso importante a captação de financiamentos adequados a muitos investimentos na área da inovação. Neste contexto, o capital de risco, nomeadamente de semente e start-up afirma-se como forma de financiamento adequada neste domínio. No período , a participação do capital de risco em Portugal, no financiamento de start-up e na fase posterior representou em média anual cerca de 0.032% do PIB. A média anual na UE 15 no mesmo período foi de 0.037%. Em termos comparativos, o valor registado em Portugal ocupa uma posição intermédia a 6ª em 14 economias relativamente às quais existem dados. O Reino Unido, a Dinamarca, a Finlândia e a França registam valores significativamente mais elevados no conjunto das economias consideradas na análise. A participação do capital de risco em investimento de expansão, que pode ter também importância na inovação, e de subsituição, correspondem em Portugal, no período , a 0.02% do PIB, em média anual. Este é um valor baixo, no conjunto dos países considerados na análise. A média da UE foi de cerca de 0.06% do PIB/ano. No caso de Portugal, e ao contrário do verificado nos outros países, a participação do capital de risco foi mais significativa (77%) em investimentos de substituição. Portugal manteve um nível elevado de despesas em tecnologias de informação e comunicação, com um valor, em 2010, equivalente a 6.4% do PIB (6.6% em 2009). No entanto, o posicionamento relativo é diferente quando se consideram os dois segmentos das TIC, com Portugal a registar um valor Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 21

23 elevado de despesas em telecomunicações em percentagem do PIB (4.3%). Nas despesas em tecnologias de informação (2.1%), é igual à mediana. A média na UE foi de 2.8% nas despesas em telecomunicações e de 2.5% nas despesas em tecnologias de informação. A taxa de penetração da banda larga, em Portugal, medida pelo número de linhas de acesso fixo por 100 habitantes era, em Janeiro de 2012, de 22%, valor inferior à média da UE (28%). É um valor idêntico ao da Grécia e Itália (22%) e próximo do da Irlanda (24%). No conjunto dos países benchmarking, a taxa de penetração em Portugal apenas é superior à registada na Eslováquia (18%) e na Polónia (17%). Para além da importância do acesso à Internet, via banda larga, ganha cada vez mais importância a velocidade de acesso. Neste domínio é de referir que em Portugal o peso relativo dos acessos à Internet com velocidades superiores a 10 Mbps era o mais elevado entre os países considerados (78%), e que nas linhas de velocidade rápida ( 30 Mbps) e ultra rápida ( 100 Mbps) o peso relativo em Portugal (14%) era dos mais elevados, a seguir aos Países Baixos (21%), Eslováquia (17%) e Dinamarca (15%). Portugal regista uma elevada taxa de penetração de banda larga por acesso móvel através de modems, cartões e equipamentos equivalentes (11%), valor que é apenas inferior ao da Irlanda (13%), Dinamarca (16%) e Finlândia (53%). O acesso à Internet em banda larga por parte das famílias, tem crescido nos últimos anos, tendo o número de famílias com este acesso passado de 30% em 2007 para 60% em Este valor inferior à média da UE (88%), e apesar do crescimento referido nos últimos anos, a diferença entre o valor registado em Portugal e a média da UE tem-se mantido sem alterações significativas. Relativamente às empresas, o acesso à Internet através da banda larga atingiu os 86% nas pequenas empresas em 2012, valor ligeiramente inferior à média da UE (88%). No caso das micro-empresas, o acesso à Internet por banda larga é menor (58%). Nas médias e grandes empresas o acesso à Internet por banda larga existe em praticamente na totalidade das empresas. De acordo com os dados do INE, nas empresas portuguesas com mais de 10 trabalhadores, cerca de 91% tinham acesso à Internet por banda larga fixa (87%) ou móvel (48%). Em 2012, 17% das empresas portuguesas não financeiras com mais de 10 trabalhadores efectuaram compras online. Relativamente às vendas online, este valor é de 14%. As compras e vendas online variam bastante com a dimensão das empresas. No caso das vendas, os respectivos valores são de 14% nas pequenas, 23% nas médias e 34% nas empresas com mais de 250 trabalhadores. Relativamente à compra, os valores eram relativamente semelhantes com 15%, 25% e 37%, Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 22 70,0 62,0 75,0 74,0 79,0 80,0 79,0 80,0 82,0 81, * Fonte: Eurostat (*mudança de série em 2009) Portugal - % de Pequenas Empresas com acesso à Internet em Banda Larga Fixa 82,0 85,0 88,0 86,0 Portugal UE 27

24 respectivamente nas pequenas, médias e grandes empresas. Em termos comparativos, os valores registados em Portugal são idênticos à média da UE (16% nas compras; 14% nas vendas). No caso das compras online, os valores relativos à Irlanda (55%) e Dinamarca (48%) eram os mais elevados. O peso relativo das empresas com vendas online, em que a disparidade de valores entre os vários países é menor, é mais significativo na Dinamarca (26%) e República Checa (25%). INDICADORES DE OUTPUT Em Portugal, a variação do PIB em 2011 foi de -1.6% em volume, e -1.0% em preços correntes. Na UE, o PIB cresceu 2,1 2,4 Portugal - Variação em volume do PIB e PIB per capita 1,9 1,9 em volume 1.5% (2.1% em 2010) e 1.4% na Área Euro (2.0% em 2010). -0,1 0,0-1,7-1,6 No decénio a variação média anual do PIB situou-se em 0.3% em Portugal, e em +1.3% na UE. Neste -3, * * provisório Fonte: Eurostat -2,9 PIB per capita período, comparativamente como os países considerados na análise, o crescimento do PIB em Portugal foi baixo, e apenas superior ao registado em Itália. PIB No período mais recente de , o PIB em Portugal registou uma variação média anual negativa de -0.7%. Na UE, neste período, a variação média anual do PIB foi marginalmente negativa. No conjunto dos 16 países considerados, o PIB no período de regista variações médias anuais negativas em 10 países e praticamente nulas em 2 outros. Só na 0,0 0,5 Portugal - Criação de Emprego Taxa de variação média anual -2,6-1,5-1, Fonte: Eurostat Alemanha, Eslováquia, Polónia, República Checa e Países Baixos se verificaram, no período , crescimentos do PIB, ainda que inferiores aos registados entre 2002 e O PIB per capita, em paridades de poder de compra, correspondeu em 2011 a 77% da média da UE. No conjunto das 16 economias consideradas para efeitos de comparação é apenas superior aos valores registados na Eslováquia (73%), Hungria (66%) e Polónia (64%). Os Países Baixos (131%), a Irlanda (129%) e a Dinamarca (125%) são países em que o PIB per capita em paridades do poder de compra atinge os valores mais elevados. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 23

25 O emprego (população empregada) em 2011 diminuiu -1.5%, em Portugal, variação igual à registada em No decénio , a taxa média anual de variação do emprego foi de -0.5%. Portugal, juntamente com a Hungria (-0.5%), foram os dois países que no conjunto dos 16 países considerados na análise registaram variações negativas do emprego. No conjunto da UE e na Área Euro, a variação do emprego, em média anual, no período foi de 0.5%, tendo os crescimentos mais significantes se ter registado em Espanha (+1.0%), Finlândia (+0.8%) e Eslováquia (+0.8%). No período , a variação média anual do emprego foi negativa na maioria dos países com excepção da Polónia (+1.5%), Alemanha (+0.8%), Eslováquia (0.4%), Países Baixos e Finlândia (+0.3%). Na UE e na Área Euro, a variação média anual foi de -0.3%. Em Portugal, a variação do emprego no período foi de -1.3%, em média anual. A Irlanda (-3.9%, em média anual), a Espanha (-2.7%) e a Grécia (-2.0%) registaram os valores mais elevados em termos da variação negativa do emprego no período de A taxa de emprego (rácio entre população empregada com idades entre os 15 e os 64 anos e a população total deste grupo etário) situou-se em 2011 em 64.2%. Este valor é idêntico à média da UE e em termos comparativos situa-se na mediana das taxas de emprego. Na UE existem diferenças significativas nas taxas de emprego, tendo, de um lado, países com taxas de emprego 68,8 Portugal - Taxa de Emprego (Emprego anos em % da população entre anos) 68,1 67,8 67,5 67,9 67,8 68, * Fonte: Eurostat 66,3 65,6 64,2 * quebra de série superiores a 70%, como é o caso entre os países considerados dos Países Baixos (75%), Dinamarca (73%) e Alemanha (73%) e, por outro, países com taxas inferiores a 60%, como a Irlanda (59%), Espanha (58%), Itália (57%), Hungria e Grécia (56%). De notar, que em 2011, se verifica uma quebra de série em Portugal nos dados relativos à taxa de emprego, pelo que a comparação com valores anteriores é difícil. De qualquer modo ter-se-á registado, em 2011, uma nova redução da taxa de emprego em Portugal. Esta situação é como a de muitos países da UE, onde desde 2008 se verifica uma descida das taxas de emprego. Em 2011, a produtividade por pessoa empregada, medida em paridades de poder de compra correspondia, em 2011, a 76% da média da UE. No conjunto dos países considerados, apenas a República Checa (74%), a Hungria (71%) e a Polónia (69%) têm valores inferiores ao registado em Portugal. No período , a produtividade aparente do trabalho teve em Portugal um crescimento médio anual de +0.8%. Este valor é inferior à média da UE (1.4%) e igual à média da Área Euro. São de salientar os elevados crescimentos da produtividade neste período, na Eslováquia (3.9%), Polónia (2.9%), República Checa (2.8%), Eslovénia (2.2%), Hungria (2.1%) e Irlanda (1.9%). No período mais recente , a variação da produtividade foi muito mais baixa, excepto na Polónia, Irlanda e Espanha. Em vários países, como por exemplo a Grécia (-2.0%), Finlândia (-0.9%) e Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 24

26 Reino Unido (-0.5%) registou-se uma variação negativa ou praticamente nula (Alemanha e Itália -0.1%). No período , a variação de produtividade em Portugal registou uma variação média anual de +0.5%, ligeiramente superior à registada na UE (+0.4%) e Área Euro (+0.3%). A taxa de desemprego, em 2011, foi de 12.9%, superior em 3.2 p.p. à média da UE e em +2.7 p.p. que a média da Área Euro. No conjunto das economias em análise, a taxa de desemprego em Portugal é a 5ª mais elevada, a seguir à Espanha (21.7%), Grécia (17.7%), Irlanda (14.7%) e Eslováquia (13.6%). Na maioria dos países da União Europeia, as taxas aumentaram em 2009 e Em 2011, a média da taxa de desemprego na UE manteve-se igual à registada em Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 25

27 Carteira de Indicadores Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 26

28 Indicadores de Input Custos Laborais Preços Fiscalidade Educação e Formação Sociedade da Informação Ambiente e Energia Investimento I&D e Inovação Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 27

29 CUSTOS LABORAIS Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 28

30 Finlândia Reino Unido Dinamarca Itália França Grécia Países Baixos Alemanha Portugal Espanha Irlanda Eslovénia Polónia Eslováquia Hungria Rep. Checa UE 27 AE 17 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Custos Unitários do Trabalho Total da Economia Relação entre a remuneração por trabalhador (inclui encargos sociais do empregador) e a produtividade por trabalhador. No período verifica-se uma diferença significativa na evolução dos custos unitários do trabalho, entre os anos 2008 e 2009 com crescimentos significativos destes custos e, nos anos 2010 e 2011, com variações negativas na grande maioria dos países em 2010, e variações negativas ou relativamente baixas em Em Portugal, a variação dos custos unitários do trabalho no período (+1.1%) foi apenas superior à registada em Espanha (+0.9%) e Irlanda (-1.9%). Em , a variação deste custo foi negativa (-1.1%), inferior à registada na Irlanda (-4.9%), Espanha (-1.7%) e idêntica à da Grécia. Custos Unitários do Trabalho - Total da Economia e (variação média anual) Fonte: Comissão Europeia (Novembro 2012) Objectivos Variação dos custos unitários do trabalho no total da economia inferior às verificadas nos principais parceiros comerciais. A evolução da produtividade deve ser determinante na evolução salarial. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 29

31 PREÇOS Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 30

32 Alemanha Portugal Finlândia Itália França Espanha Dinamarca Irlanda Reino Unido Países Baixos Eslovénia Hungria Eslováquia Polónia Rep. Checa AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Preços de Gás - Indústria Preço de gás natural por gigajoule, em euros, sem impostos, para os consumidores industriais da categoria de consumo I3, a que corresponde um intervalo de consumo anual entre 10 mil e 100 mil GJ (equivalente ao intervalo 240 mil 2.4 milhões de m3). Em Portugal, o preço do gás natural para os consumidores industriais da categoria de consumo I3, no 1º semestre de 2012, foi de 11.1 /GJ, superior ao valor médio da União Europeia em 9.4%. Comparativamente aos preços praticados nos principais parceiros comerciais de Portugal, o preço do gás na categoria de consumo considerada, foi, neste semestre, superior ao de Itália (+4.8%), França (+5.5%), Espanha (+10.6%) e Reino Unido (+34.5%) e apenas inferior face ao registado na Alemanha (-7.9%). Além da Alemanha, só a Eslovénia e a Hungria, entre os países considerados, tinham preços superiores aos de Portugal. Face ao semestre homólogo, os preços de gás no 1º semestre de 2012, nesta categoria de consumo, registaram aumentos em todos os países da União Europeia, excepto na Irlanda. Nos países em análise os aumentos de preços, em euros, mais significativos registaram-se na Hungria (+65.8%), Eslovénia (+32.3%), Itália (+28.4%) e Reino Unido (+27.4%). Em Portugal o aumento verificado foi de +18.2%. Este aumento foi de 37% considerando impostos e taxas (essencialmente IVA). Nesta situação também a Finlândia e a Dinamarca registavam preços mais elevados do que Portugal no 1º semestre. 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Preços de Gás na Indústria 1º Semestre 2012 (euros/gigajoule) Fonte: Eurostat (Novembro 2012) Objectivos Assegurar condições de efectiva concorrência e preços do gás concorrenciais com os praticados nos mercados dos principais parceiros comerciais. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 31

33 Irlanda Espanha Itália Reino Unido Grécia Alemanha Portugal Países Baixos Dinamarca França Finlândia Eslováquia Rep. Checa Hungria Polónia Eslovénia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Preços de Electricidade Indústria Pequenos Consumidores Preço de electricidade por MWh, em euros, sem impostos, para os consumidores industriais da categoria de consumo IB, a que corresponde um intervalo de consumo anual entre 20 e 500 MWh. No 1º semestre de 2012, o preço médio da electricidade, sem impostos, para os pequenos consumidores industriais (102.1 /MWh) foi inferior ao valor médio da União Europeia em 10.4%. Comparativamente ao preço de electricidade nos principais parceiros comerciais, o preço em Portugal foi inferior aos registados em Espanha (-29.4%), Itália (-25.4%), Reino Unido (-18.6%) e Alemanha (- 6.4%) e superior ao de França (+17.8%). Face ao 1º semestre de 2011, verifica-se um aumento de +11.0% nos preços de electricidade para os pequenos consumidores industriais em Portugal. Nos principais parceiros comerciais, registaram-se aumentos no Reino Unido (+13.3%), em Espanha (+10.3%) e Itália (+3.2%). Em França (-2.0%) e na Alemanha (-0.7%) os preços de electricidade neste escalão de consumo reduziram-se. Considerando os preços com taxas e impostos o aumento em Portugal foi de 25% Preços de Electricidade - Indústria - Pequenos Consumidores 1º Semestre 2012 (euros/mwh) Fonte: Eurostat (Novembro 2012) Objectivos Assegurar uma efectiva concorrência e criar condições para que os preços de electricidade não penalizem a competitividade das empresas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 32

34 Itália Irlanda Portugal Reino Unido Espanha Grécia Dinamarca Alemanha Países Baixos França Finlândia Eslováquia Rep. Checa Hungria Polónia Eslovénia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Preços de Electricidade Indústria Grandes Consumidores Preço de electricidade por MWh, em euros, sem impostos, para os consumidores industriais da categoria de consumo ID, a que corresponde um intervalo de consumo anual entre e MWh. Em Portugal, no 1º semestre de 2012, o preço médio de electricidade, sem impostos, para os grandes consumidores industriais (99.1 /MWh) foi superior ao registado, em média, na União Europeia. Comparativamente aos preços registados nos principais parceiros comerciais de Portugal, o preço da electricidade para os grandes consumidores industriais foi, neste semestre, inferior ao de Itália (-17.5%) e superior aos de Espanha (+2.7%), Alemanha (+26.1%) e França (+41.0%). Os preços de electricidade para os grandes consumidores industriais em Portugal registaram, em média, um aumento de +17.8% face ao preço do 1º semestre de Nos principais parceiros comerciais de Portugal, os preços nesta categoria de consumo registaram aumentos em França (+7.8%), Espanha (+10.7%), Reino Unido (+15.7%) e em Itália (+19.3%). Na Alemanha registou-se uma ligeira redução (-0.6%). Considerando os preços com taxas e impostos, o aumento dos preços em Portugal no 1º semestre de 2012 relativamente ao semestre homólogo de 2011, foi de 36% Preços de Electricidade - Indústria - Grandes Consumidores 1º Semestre 2012 (euros/mwh) Fonte: Eurostat (Novembro 2012) Objectivos Assegurar uma efectiva concorrência e criar condições para que os preços de electricidade não penalizem a competitividade das empresas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 33

35 FISCALIDADE Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 34

36 Dinamarca França Itália Finlândia Países Baixos Alemanha Reino Unido Espanha Portugal Grécia* Irlanda Eslovénia Hungria Rep. Checa Polónia Eslováquia AE 17 UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Receitas Fiscais em percentagem do Produto Interno Bruto Rácio entre o montante de receitas fiscais (incluindo contribuições para a segurança social) e o produto interno bruto, com base nos agregados das contas nacionais (ESA 95). Em Portugal, a carga fiscal em 2010 foi de 31.5% (+0.5 p.p. que em 2009), valor próximo dos de Espanha (31.9%), Polónia (31.8%) e Grécia (31.0%). Em 2010, a carga fiscal na União Europeia registou, em média, uma ligeira redução de 35.8% para 35.6% e na Área Euro de 36.5% para 36.4%. As diferenças entre as cargas fiscais de cada um dos Estados-membro da União Europeia são significativas, com uma amplitude de 20.5 p.p., entre um máximo de 47.6% na Dinamarca e um mínimo de 27.1% na Lituânia. Esta amplitude é menos significativa na Área Euro (15.8 p.p.). Em termos comparativos na União Europeia a carga fiscal é elevada (21 países com valores superiores a 30%). Nos nove países não europeus da OCDE a carga fiscal varia entre os 32.4% (Israel) e os 18.8% (México), com apenas três países (Israel, Nova Zelândia e Canadá) a registarem cargas fiscais superiores a 30%. 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Receitas Fiscais 2010 (em % do PIB) Fonte: Eurostat - Taxation trends in the European Union, Edition 2012 * Dados provisórios Objectivos Portugal, num contexto de uma efectiva consolidação orçamental, de reformulação do papel do Estado e de redução do peso das despesas públicas, deve reduzir a carga fiscal sobre o trabalho e rendimento das empresas promovendo a competitividade da economia portuguesa e, em simultâneo, simplificar e garantir a estabilidade do seu sistema fiscal. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 35

37 França Portugal Itália Grécia Espanha Alemanha Dinamarca Países Baixos Finlândia Reino Unido Irlanda Hungria Eslovénia Eslováquia Polónia Rep. Checa AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa Máxima Ajustada de Imposto sobre o Rendimento das Empresas Taxa máxima incidente sobre o rendimento colectável das empresas, estabelecida na legislação nacional respectiva. Inclui, quando aplicável, sobretaxas e taxas locais incidentes sobre o rendimento das empresas. Em Portugal, incide sobre o rendimento colectável das empresas de 2012, uma taxa geral de 25% a que acresce a derrama municipal correspondente até um máximo de 1.5% do lucro tributável e a derrama estadual, que corresponde a uma taxa adicional de 3.0% sobre a parte do lucro tributável entre 1.5 e 10 milhões de euros e de 5.0% sobre o lucro tributável superior a 10 milhões de euros. A taxa máxima ajustada pode atingir 31.5%. Comparativamente às taxas aplicáveis aos rendimentos das empresas de 2011, foi eliminada a taxa reduzida de 12.5% aplicável à matéria colectável até euros e foi agravada a derrama estadual. No conjunto dos países em análise, a taxa máxima ajustada em Portugal, em 2012, é a segunda mais alta a seguir à da França (36.1%) e semelhante à da Itália (31.4%). Na UE, as taxas máximas de imposto sobre o rendimento das empresas mantiveram-se inalteradas para 2012, excepto em França e Portugal que aumentaram e no Reino Unido e Finlândia cujas taxas foram reduzidas. A disparidade de taxas entre países da UE aumentou, com o valor mais alto a registar-se em França (36.1%) e o menos elevado em Chipre (10.0%) e na Bulgária (10.0%). A média das taxas máximas de imposto sobre o rendimento das empresas situou-se em 23.5% na UE e 26.1% na Área Euro. A análise comparativa destas taxas deve ter em conta que reflectem parcialmente a taxa efectiva paga pelas empresas e, em alguns países, existem mesmo taxas mais favoráveis para situações específicas. 40,0 Taxa Máxima Ajustada de Imposto sobre o Rendimento das Empresas 2012 (%) 30,0 20,0 10,0 0,0 Fonte: Eurostat - Taxation trends in the European Union, Edition 2012 OBJECTIVOS Reduzir a taxa de IRC, tendo em conta, nomeadamente, as taxas equivalentes praticadas em países concorrentes na captação de investimento estrangeiro. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 36

38 Reino Unido Itália Portugal Dinamarca Irlanda Finlândia Grécia Países Baixos Alemanha França Espanha Rep. Checa Eslováquia Polónia Eslovénia Hungria AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Receitas de Impostos sobre o Rendimento das Empresas Receitas dos impostos sobre o rendimento das empresas em percentagem do produto interno bruto e do total das receitas fiscais (incluindo contribuições para a segurança social), com base nos agregados das contas nacionais (ESA 95). Em Portugal, o peso relativo dos impostos sobre o rendimento das empresas em 2010 foi de 2.8% em relação ao PIB e de 9.0% em relação ao total das receitas fiscais. Portugal foi o quinto país com o maior rácio entre receitas de impostos sobre o rendimento das empresas e o PIB na Área Euro e o oitavo na União Europeia. Entre os países do benchmarking, Portugal tem o 4º rácio mais elevado em ambos os indicadores. Na União Europeia, em 2010, os impostos sobre o rendimento das empresas representaram 2.7% do PIB e 7.7% do total das receitas fiscais. Na Área Euro estes valores são, respectivamente, 3.0% e 8.4%. O peso relativo dos impostos sobre o rendimento das empresas varia com significado entre os Estadosmembro da União Europeia, entre um máximo de 6.5% em Malta e um mínimo de 1.0% na Letónia e Lituânia em relação ao PIB, e entre 19.6% em Malta e 3.5% na Hungria e Letónia, em percentagem das receitas fiscais. Receitas de Impostos sobre o Rendimento das Empresas 4, (%) 12,0 3,0 10,0 8,0 2,0 6,0 1,0 4,0 2,0 0,0 0,0 % do PIB (esquerda) % do total das receitas fiscais (direita) Fonte: Eurostat - Taxation trends in the European Union, Edition 2012 OBJECTIVOS A tributação fiscal deverá evoluir no sentido da redução da carga fiscal sobre o rendimento das empresas de modo a contribuir para a melhoria da atractividade de Portugal em termos de investimento produtivo. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 37

39 Países Baixos Dinamarca Finlândia Reino Unido Itália Portugal Irlanda Grécia* Alemanha França Espanha Eslovénia Polónia Hungria Rep. Checa Eslováquia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Receitas de Impostos com relevância ambiental Receitas dos impostos com relevância ambiental em percentagem do produto interno bruto. Os impostos com relevância ambiental são impostos que incidem em bens e serviços com potencial impacto negativo sobre o ambiente, nas áreas da energia, transportes, poluição e recursos. Em Portugal, o montante de impostos com relevância ambiental representou 2.5% do PIB em 2010, valor idêntico ao da média da UE (2.6%). Entre os impostos com relevância ambiental, 73% respeitam a energia e 27% aos transportes (sem fuel). Na UE, em 2010, o montante dos impostos com relevância ambiental em percentagem do PIB, variou entre um máximo de 4.0% na Dinamarca e Países Baixos e um mínimo de 1.6% em Espanha, sendo que na maioria dos Estados-membro da União Europeia o peso relativo destes impostos situa-se entre 2% e 3% do PIB. Nos últimos anos, o peso relativo deste tipo de impostos não tem registado alterações significativas. 4,0 Receitas de Impostos com Relevância Ambiental 2010 (% do PIB) 3,0 2,0 1,0 0,0 Fonte: Eurostat - Taxation trends in the European Union, Edition 2012 * Dados provisórios OBJECTIVOS A tributação com relevância ambiental não deverá contribuir para o aumento da carga fiscal das empresas e deve ser encarada num contexto de eficiência económica do sistema fiscal. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 38

40 Itália França Finlândia Alemanha Países Baixos Dinamarca* Espanha* Grécia Irlanda Reino Unido* Portugal Hungria Rep. Checa Eslovénia Eslováquia Polónia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxas Implícitas de Tributação no Consumo, Trabalho e Capital Carga fiscal média efectiva sobre diferentes tipos de rendimento (trabalho e capital) ou actividades (consumo). Expressa-se pelo rácio das receitas fiscais sobre as respectivas bases fiscais, com base nos agregados das contas nacionais (ESA 95). Em Portugal, em 2010, a taxa de tributação implícita no consumo foi de 17.4%, no trabalho de 23.4% e no capital de 30.7%. No conjunto dos países considerados na análise, as taxas implícitas de tributação do consumo e do trabalho são relativamente baixas, sendo a taxa implícita de tributação do capital a 5ª mais alta, a seguir à Dinamarca, França, Reino Unido e Itália. Na União Europeia, as taxas implícitas de tributação sobre o consumo, trabalho e capital apresentam diferenças com significado. Em 2010, as taxas implícitas sobre o trabalho variavam entre 42.6% (Itália) e 21.7% (Malta), as taxas implícitas sobre o consumo entre 31.5% (Dinamarca) e 14.6% (Espanha) e as taxas implícitas sobre o capital, para os quais existem dados disponíveis, entre 34.9% (Itália e Suécia) e 6.8% (Lituânia). 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Taxas Implícitas de Tributação 2010 (%) * 2009 (capital) Trabalho Consumo Capital Fonte: Eurostat - Taxation trends in the European Union, Edition 2012 OBJECTIVOS Em termos de competitividade num mundo globalizado, a tributação fiscal deverá evoluir no sentido da redução global da carga fiscal sobre os factores de produção, capital e trabalho. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 39

41 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 40

42 Finlândia Irlanda Alemanha França Reino Unido Países Baixos Dinamarca Grécia Itália Espanha Portugal Rep. Checa Eslováquia Polónia Eslovénia Hungria Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: População que obteve pelo menos o ensino secundário, por escalões etários Relação entre a população que obteve pelo menos o ensino secundário, com idades entre os 25 e os 64 anos distribuída por escalões etários decenais, e a população total do mesmo escalão etário. Em Portugal, o peso relativo da população com idades entre os 25 e 64 anos, com pelo menos o ensino secundário, foi de 32% em Este valor é o mais baixo da UE. Portugal, Espanha (53%), Itália (55%) e Grécia (65%) são os países da UE considerados na análise com valores neste indicador inferiores a 70%. O valor deste indicador para Portugal é de 52% no grupo etário anos e de 34% no grupo etário anos. Nos grupos etários anos e anos os valores são de, respectivamente, 22% e 16%. No período , o valor deste indicador aumentou 7 p.p. (+12 p.p. no grupo etário anos). População que obteve pelo menos o ensino secundário, por escalões etários 2010 (em % da população do mesmo escalão etário) Fonte: OCDE, Education at a Glance 2012 (Setembro 2012) Objectivos Desenvolver programas visando o aumento da percentagem da população com o ensino secundário visando uma aproximação aos países mais desenvolvidos. É fundamental combater de forma eficaz o abandono escolar precoce. Importará também desenvolver acções de formação específicas para os jovens que já estão fora do sistema de ensino e reforçar de forma significativa as acções de formação e de aprendizagem ao longo da vida. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 41

43 Espanha Portugal Itália Reino Unido Grécia França Alemanha Irlanda Finlândia Dinamarca Países Baixos Hungria Polónia Eslováquia Rep. Checa Eslovénia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Abandono Escolar Precoce Relação entre a população no escalão etário anos com não mais que o 3º ciclo do ensino básico (9ºano) que abandonou o sistema de ensino ou de formação, e a população total do mesmo grupo etário. Em 2011, a taxa de abandono escolar precoce em Portugal foi de 23.2% (18.1% nas mulheres; 28.2% nos homens). Este valor, apesar da melhoria significativa registada nos últimos anos é ainda bastante inferior à média da UE (13.5%), e apenas inferior ao de Espanha (26.5%). Na UE, apenas Malta (33.5%), Espanha, Portugal, Itália (18.2%) e Roménia (17.5%) registavam, em 2011, taxas de abandono escolar superiores a 15%, e nove países registavam taxas abaixo dos 10% (meta para a média da UE e para Portugal na Estratégia Europa 2020). Em Portugal, o abandono escolar precoce é uma situação grave, pois põe em causa a necessária melhoria dos níveis de qualificação escolar da população adulta, nomeadamente ao nível do ensino secundário, e limita as possibilidades de mobilidade para empregos mais qualificados na vida activa. 30 Abandono Escolar Precoce 2011 (em % da população no escalão etário anos) Fonte: Eurostat (Janeiro 2013) Objectivos Implementar medidas no sentido de reduzir significativamente a taxa de abandono escolar precoce visando o cumprimento da meta considerada no Plano Nacional de Reformas 2020, que é a de atingir uma taxa de abandono escolar precoce de 15% em Neste âmbito será importante o desenvolvimento de acções que melhorem a qualidade do ensino, a atractividade da escola e uma adequada articulação entre os sistemas de educação e de formação, nomeadamente da formação profissional para jovens. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 42

44 Irlanda Portugal Países Baixos Alemanha Grécia Itália Espanha Finlândia Reino Unido França Dinamarca Rep. Checa Hungria Polónia Eslovénia Eslováquia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Participação no sistema de ensino da população com 16, 17 e 18 anos Relação entre a população com 16, 17 e 18 anos que participa no sistema de ensino, e a população total com a mesma idade. Em Portugal, a taxa de participação no sistema de ensino da população com 16 anos foi de 100%, em O valor médio na UE foi de 96%, e apenas na Finlândia e Reino Unido (95%), na França e Eslováquia (94%) e na Dinamarca (93%) se registam valores inferiores à média da UE. Nos jovens com 17 anos, a taxa de participação baixa para 91% mas ainda assim superior à média registada para a União Europeia (+1 p.p.). Apesar dos progressos feitos neste indicador relativamente aos jovens com 18 anos, a taxa de participação em Portugal (76%) é apenas superior à registada na Espanha (75%), Grécia (66%) e Reino Unido (58%). Considerando todas as faixas etárias, a Irlanda, Finlândia, Polónia e Eslovénia foram os países do benchmark que registaram taxas de participação no sistema de ensino superiores a 90%. Participação no sistema de ensino da população com 16, 17 e 18 anos 2010 (em % da população total com a mesma idade) 100% 80% 60% 40% 20% Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) 16 anos 17 anos 18 anos Objectivos É fundamental combater de forma eficaz o abandono escolar precoce no sentido aumentar a taxa de participação dos jovens com 18 anos. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 43

45 Dinamarca Finlândia Países Baixos Reino Unido ** Portugal * Espanha Alemanha Irlanda Itália França Grécia Eslovénia Rep. Checa * Polónia Eslováquia Hungria UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Aprendizagem ao longo da vida Relação entre a população no escalão etário anos que referiu participar em acções de formação ou educação durante as quatro semanas que precederam o inquérito utilizado (Inquérito ao Emprego, trimestral) em média anual e a população total do mesmo grupo etário. Em 2011, a percentagem da população no escalão etário anos que anualmente participa em acções de formação ou educação foi de 11.6% em Portugal, valor acima da média da União Europeia (+2.7 p.p.). A análise por género permite verificar que, com excepção da Alemanha e da Grécia entre os países considerados, as mulheres participam mais que os homens em acções de formação ou educação ao longo da vida. A Dinamarca (32.3%), a Suécia (25.0%) e a Finlândia (23.8%) são os países que registaram taxas de participação em acções de aprendizagem ao longo da vida superiores a 20%. Aprendizagem ao longo da vida (em % da população no escalão etário anos) Fonte: Eurostat (Junho 2012) *quebra de série **valor provisório Objectivos Incentivar o crescimento do número de pessoas envolvidas em processos formais e/ou informais de aprendizagem ao longo da vida. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 44

46 Irlanda Finlândia França Grécia Reino Unido Países Baixos Itália Alemanha Dinamarca Portugal Espanha Eslováquia Rep. Checa Eslovénia Polónia Hungria UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Jovens que concluíram pelo menos o ensino secundário Relação entre a população com idades entre os 20 e os 24 anos que obteve pelo menos o ensino secundário e a população total do mesmo escalão etário. Portugal tem vindo a aumentar progressivamente o peso relativo dos jovens, entre os anos, que concluiram o ensino secundário (de 43.2% em 2000 para 64.4% em 2011). No entanto, continua a tratar-se de um valor baixo no contexto da União Europeia (-15 p.p. que a média da UE), apenas superior ao de Espanha (61.7%) e Malta (59.2%). A elevada taxa de abandono escolar precoce que se regista em Portugal contribui para este resultado. A análise por género permite verificar que o número de mulheres que completaram o ensino secundário supera o dos homens, em todos os países da UE em análise. Em Portugal, o diferencial face à média da União Europeia foi de p.p. nas mulheres e de p.p. nos homens. No conjunto dos países em análise, só Portugal e Espanha registam valores inferiores a 70%, e dez destes países têm valores superiores a 80%. 100 Jovens que concluíram pelo menos o ensino secundário 2011 (em % da população no escalão etário anos) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) Objectivos Aumentar significativamente o número de jovens que concluem o ensino secundário, o que passa por medidas que reduzam substancialmente o abandono precoce do sistema de ensino. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 45

47 Grécia * Finlândia Dinamarca Espanha Países Baixos Portugal Itália Irlanda Reino Unido França Alemanha Eslovénia Polónia Rep. Checa Hungria Eslováquia UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Estudantes no Ensino Superior Estudantes que frequentam o ensino superior em percentagem da população com idades entre os 20 e os 29 anos. Em 2010, Portugal registava uma taxa de frequência de estudantes no ensino superior em relação à população do grupo etário entre os 20 e 29 anos de 30.9%, ligeiramente acima da média da UE (30.7%). Nos últimos anos, Portugal tem tido progressos neste indicador com um aumento de +6 p.p. entre 2006 e Face à média da União Europeia, o diferencial passou neste período de -3.6 p.p. para +0.3 p.p.. A Grécia (47.5%), Finlândia (45.1%), Eslovénia (42.1%) e Dinamarca (37.1%), entre os países considerados, registam os valores mais elevados. No período , Portugal registou uma taxa de crescimento médio anual praticamente nula (-0.1%) do número de estudantes no ensino superior. Nos restantes países verificaram-se crescimentos, em média anual, entre 0.3% (Espanha) e 5.9% (República Checa). 60 Estudantes no Ensino Superior 2010 (em % da população no escalão etário anos) Variação média anual Fonte: Eurostat (Janeiro 2013); OCDE (Dezembro 2012) *dados não disponíveis para 2009 Objectivos Fomentar o aumento significativo da participação no ensino superior, nomeadamente nas áreas científicas e tecnológicas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 46

48 Irlanda Finlândia Reino Unido França Dinamarca Países Baixos Espanha Alemanha Grécia Portugal Itália Eslovénia Polónia Hungria Rep. Checa Eslováquia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Diplomados do Ensino Superior Relação entre a população com idades entre os 30 e os 34 anos que completou o ensino superior e a população total do mesmo grupo etário. Em 2011, cerca de 26% da população portuguesa com idades entre os 30 os 34 anos tinham completado o ensino superior. Este valor é inferior à média da UE (34.6%), e no conjunto dos paises considerados só é superior aos de Itália (20.3%), Eslováquia (23.4%) e República Checa (23.8%). Apesar dos progressos registados na última década, Portugal tem mantido a sua posição relativamente aos países em análise e pertence ao conjunto de países que se encontrava mais distante do objectivo nacional estabelecido na estratégia Europa 2020 (40% de diplomados do ensino superior ou equiparado na faixa etária considerada). Em sete países do benchmarking, a taxa de conclusão do ensino superior situa-se acima da meta definida para a média da União Europeia, sendo de salientar os elevados valores da Irlanda (49.4%), da Finlândia (46.0%) e do Reino Unido (45.8%) Diplomados do Ensino Superior 2011 (em % da população entre anos) Fonte: Eurostat (Janeiro 2013) Objectivos Fomentar o aumento significativo da participação no ensino superior e o crescimento do número de alunos que completam o ensino superior. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 47

49 Dinamarca Finlândia Irlanda Países Baixos França Portugal Reino Unido Alemanha Espanha Itália Eslovénia Hungria Polónia Rep. Checa Eslováquia UE 27 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Despesas Públicas em Educação Total das despesas públicas em educação, em percentagem do produto interno bruto (PIB) e da despesa pública total. Em 2009, a despesa pública afecta à educação em Portugal representou 11.6% do total da despesa pública. É um valor acima da média da União Europeia (+0.8 p.p.) e, entre os países considerados próximo dos registados na Eslovénia, Países Baixos, Polónia e Reino Unido. O rácio entre as despesas públicas em educação e o PIB em Portugal neste mesmo ano foi de 5.8%, valor superior à média da UE em +0.4 p.p. e semelhante ao dos Países Baixos, França, Eslovénia e Reino Unido. No conjunto dos países considerados, os novos Estados-membro (excepto a Eslovénia), a Alemanha, a Espanha e a Itália foram os países que registaram despesas públicas em educação em percentagem do PIB inferiores à mediana. De notar os elevados valores na Dinamarca, Finlândia e Irlanda nos dois indicadores. Note-se que a comparação entre países deve ser vista com cuidado devido a diferenças de natureza metodológica Despesas Públicas em Educação 2009 (%) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012); Banco Mundial (Dezembro 2012) % do PIB (esquerda) % das despesas públicas totais (direita) Objectivos Assegurar um nível de despesas públicas em educação que tenha em conta as necessidades em matéria de qualificação dos recursos humanos, num contexto de melhoria de eficiência do sistema de ensino. Estabelecer mecanismos de maior afectação de recursos financeiros a áreas de educação com maiores taxas de retorno em termos de qualidade, nomeadamente no que respeita à formação de base (ao nível do secundário). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 48

50 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 49

51 Reino Unido Portugal Irlanda França Finlândia Países Baixos Alemanha Dinamarca Espanha Grécia * Itália Hungria Eslováquia Eslovénia Rep. Checa Polónia EUA ** UE 27 *** Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Despesas em Tecnologias de Informação e Comunicação Despesas em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em percentagem do PIB (inclui despesas privadas e públicas, realizadas por empresas, famílias e indivíduos). Diferenciam-se dois segmentos: o das Telecomunicações (equipamentos e serviços) e Tecnologias de Informação (hardware, software e serviços). Em Portugal, o nível de despesas em Tecnologias de Informação e Comunicação reduziu-se em 2010 face ao registado em Em percentagem do PIB, este valor atingiu 6.4% (6.6% em 2009), valor superior ao da média da União Europeia (5.3%) e, entre os países objecto de comparação, apenas inferior ao do Reino Unido (6.9%). O nível de despesas nos dois segmentos das TIC é distinto, de 4.3% do PIB no caso das Telecomunicações (2.8% na UE) e de 2.1% do PIB nas despesas em Tecnologias de Informação (2.5% na UE). Portugal continua a registar um valor elevado de despesas em Telecomunicações em percentagem do PIB (o 4º mais elevado da UE e o 1º entre os países em comparação). No que respeita às despesas em Tecnologias de Informação o valor de Portugal está mais próximo da média, mas distante dos valores mais elevados da UE, registados no Reino Unido (3.8% do PIB) e na Finlândia (3.3% do PIB). Em 2010, o nível das despesas em TIC em percentagem do PIB reduziu-se na generalidade dos países da União Europeia. Refira-se que este indicador ao não distinguir claramente entre consumo e investimento e agregando produtos e serviços heterogéneos, tem algumas limitações como medida do grau de difusão das TIC. 8,0 Despesas em Tecnologias de Informação e Comunicação 2010 (em % do PIB) 6,0 4,0 2,0 0,0 Telecomunicações Tecnologias de Informação Fonte: Eurostat (Julho 2012) * Provisório ** 2008 *** Não inclui Malta e Chipre Objectivos Reforçar a utilização de Tecnologias de Informação, sobretudo nas micro e pequenas empresas, assegurando uma elevada reprodutividade das respectivas despesas em termos de competitividade empresarial. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 50

52 Países Baixos Dinamarca França Alemanha Reino Unido Finlândia Espanha Irlanda Itália Grécia Portugal Eslovénia Rep. Checa Hungria Eslováquia Polónia UE 27 EUA * Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa de Penetração da Banda Larga Número de linhas de acesso fixo de banda larga por 100 habitantes. Em Portugal, a taxa de penetração da banda larga por acesso fixo era em Janeiro de 2012 de 22%. Este valor é inferior ao da média da UE (28%). Entre os países do benchmarking é igual ao da Grécia e Itália (22%), próximo da Irlanda (24%) e apenas superior aos da Eslováquia (18%) e Polónia (17%). De referir que, no conjunto dos países em análise, Portugal tinha o mais elevado peso relativo de linhas fixas de banda larga com velocidades superiores a 10 Mbps (78%), e um dos mais elevados nas linhas de velocidade rápida e ultra rápida (14%) a seguir aos Países Baixos (21%), Eslováquia (17%) e Dinamarca (15%). Entre os paises do benchmarking, os Países Baixos e a Dinamarca registavam as taxas de penetração de banda larga fixa mais elevadas, na casa dos 40%. No que respeita à banda larga por acesso móvel (através de modems, cartões e equipamentos equivalentes) a taxa de penetração em Portugal (11%), entre os países considerados, é elevada, sendo apenas inferior à da Irlanda (13%), Dinamarca (16%) e Finlândia (53%). 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Taxa de Penetração da Banda Larga Janeiro 2012 (por 100 habitantes) Fontes: Comissão Europeia, OCDE (EUA) * Dezembro 2011 Objectivos Focar a política de promoção do acesso à Internet em banda larga no lado da procura, incidindo sobre os factores que mais negativamente têm afectado o desempenho deste mercado: penetração de computadores em casa, qualificações nas TIC, nível de preços e utilização de serviços avançados. Neste contexto o reforço do nível de concorrência no mercado das telecomunicações constitui uma condição fundamental. Promover, gradualmente, a migração para banda larga com velocidades rápidas ( 30 Mbps) e ultra-rápidas ( 100 Mbps). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 51

53 Finlândia Países Baixos França Espanha Itália Reino Unido* Dinamarca Portugal Alemanha Irlanda Grécia Eslovénia Rep. Checa Eslováquia Hungria Polónia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Nível de Acesso à Internet em Banda Larga Pequenas Empresas e Famílias Número de pequenas empresas e de famílias que têm acesso à internet através de banda larga em percentagem dos respectivos totais. As empresas consideradas têm entre 10 e 49 trabalhadores e pertencem aos sectores da indústria transformadora, construção, comércio e serviços, com exclusão do sector financeiro. Mudança de nomenclatura (NACE Rev 1.1 para Rev 2) determinou uma quebra de série no segmento empresas em Em Portugal, o serviço de acesso à internet através de banda larga fixa nas empresas de pequena dimensão (entre 10 e 49 trabalhadores) atingiu 86% em 2012 (81% em 2011). O valor registado é ligeiramente inferior ao da média da UE (88%), mas distante dos registados na Finlândia (97%), França (96%), Países Baixos (96%) e Eslovénia (96%), onde o nível de acesso à internet nas pequenas empresas é já superior a 95%. Em Portugal, o acesso à internet em banda larga nas micro empresas (1 a 9 trabalhadores) é ainda menos elevado (58% em 2012). A percentagem de famílias portuguesas com acesso à internet em banda larga aumentou, de 57% em 2011 para 60% em Apesar da melhoria registada, o nível de acesso à internet em banda larga nas famílias continua inferior ao verificado em média na UE (72%), não se tendo atenuado nos últimos anos as diferenças existentes (de cerca de 11 p.p., desde 2007). Em 2012, os valores mais elevados registaram-se na Suécia (87%), Finlândia (85%), Dinamarca (85%), Países Baixos (83%) e Alemanha (82%) Nível de Acesso à Internet em Banda Larga 2012 (%) Pequenas Empresas Famílias Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) * 2011 (famílias) Objectivos Prosseguir com a melhoria sistemática da oferta dos serviços públicos por via electrónica visando um cada vez maior nível de satisfação das necessidades dos utilizadores, donde se destaca a minimização dos encargos administrativos. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 52

54 Irlanda Dinamarca* Reino Unido* Alemanha * Finlândia Espanha Portugal França Itália Países Baixos Grécia Rep. Checa Hungria Eslovénia Polónia Eslováquia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Comércio Electrónico Empresas não financeiras, com dez e mais pessoas ao serviço que utilizam o comércio electrónico (compra e venda de bens e serviços), em percentagem do total de empresas. Em Portugal, em 2012, 17% das empresas efectuaram compras de bens e serviços e 14% realizaram vendas, por via electrónica. O nível de utilização aumenta com a dimensão da empresa, atingindo nas empresas de grande dimensão 37% nas compras e 34% nas vendas. Em 2012, a proporção de empresas que realizaram em Portugal comércio electrónico é idêntica à média da União Europeia (16% nas compras; 14% nas vendas). No caso das compras está ainda distante dos valores registados na Irlanda (51%) e Dinamarca (48%, em 2010). No caso das vendas de bens e serviços a disparidade entre os países considerados é menor, sendo o valor registado em Portugal igual ao da mediana. A Dinamarca (26%) e a República Checa (25%) registavam os valores mais elevados Comércio Electrónico 2012 (%) Compras Vendas Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) * 2010 (compras) Objectivos Sensibilização das empresas para a importância do comércio electrónico, permitindo uma abordagem eficiente e inovadora das empresas aos mercados, em particular, aos mercados externos. Desenvolvimento de enquadramento favorável ao comércio electrónico. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 53

55 AMBIENTE E ENERGIA Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 54

56 Irlanda Itália Espanha Portugal Grécia Alemanha França Finlândia Países Baixos Reino Unido Dinamarca Eslováquia Hungria Eslovénia Polónia Rep. Checa UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Dependência Energética Rácio entre importações líquidas de bens energéticos e o somatório do consumo interno bruto de energia e bancas marítimas. O valor das importações líquidas resulta da diferença entre importações e exportações. As bancas marítimas respeitam às quantidades de combústivel fornecidas para o transporte marítimo internacional. Em Portugal, o nível de dependência energética é elevado (75% em 2010) e apenas inferior aos níveis da Irlanda, Itália e Espanha, no conjunto dos países em análise. O valor médio da União Europeia foi em 2010 de 52.7%. A dependência energética varia por bens energéticos, sendo naturalmente, mais significativa ao nível dos combustíveis fósseis. Na União Europeia, o peso relativo das importações varia com algum significado entre os Estadosmembro, reflectindo a disponibilidade de recursos energéticos próprios e as opções de política energética. Excluindo a Dinamarca, que é o único Estado-membro da UE exportador líquido de bens energéticos, o grau de dependência variava em 2010 entre os 85.6% na Irlanda e os 25.6% na República Checa, entre os países em análise. Dependência Energética 2010 (%) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) Objectivos Prosseguir esforços ao nível da eficiência energética e da substituição da energia primária importada por energia de fontes endógenas e atendendo à necessidade de formação de preços concorrenciais que não ponham em causa a competitividade do tecido empresarial português. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 55

57 Finlândia Países Baixos Portugal França Grécia Alemanha Espanha Itália Reino Unido Dinamarca Irlanda Rep. Checa Eslováquia Polónia Hungria Eslovénia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Intensidade Energética da Economia Rácio entre o consumo interno bruto de energia (carvão, electricidade, petróleo, gás natural e energias renováveis) e o Produto Interno Bruto (base 2005). É expresso em kgep (kilograma equivalente de petróleo) por 1000 euros. É um indicador de eficiência energética da economia. Em Portugal, o consumo de energia por unidade produzida reduziu-se em 2010 (-3.6%). A intensidade energética da economia portuguesa é ligeiramente superior à média da União Europeia e a 11º menos elevada entre os seus Estados-membro. A sua posição relativa no conjunto das economias objecto de comparação, que se mantinha estável desde 2003, melhorou em O nível de intensidade energética no conjunto da União Europeia, que nos últimos anos registou sucessivas melhorias, aumentou em 2010 (+1.2%). A evolução por Estado-membro foi distinta, com oito economias a reduzirem as respectivas intensidades energéticas. O melhor desempenho energético em 2010 foi da economia irlandesa, seguida de muito perto, da economia dinamarquesa Intensidade Energética da Economia 2010 (Kgep/1000 euros) Fonte: Eurostat (Agosto 2012) Objectivos Intensificação de acções visando uma maior racionalidade na utilização da energia pelas empresas e famílias, através de medidas de eficiência energética. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 56

58 Grécia Portugal Irlanda Espanha Países Baixos Itália Dinamarca Reino Unido Alemanha França Finlândia Eslovénia Hungria Polónia Rep. Checa Eslováquia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Consumo Interno Bruto de Energia por Fontes de Energia Consumo interno bruto de energia ventilado por fontes de energia (combustíveis sólidos, petróleo e produtos petrolíferos, gás natural, energia nuclear, energias renováveis, outras fontes). Em Portugal, o peso relativo do petróleo e produtos petrolíferos no consumo interno bruto de energia tem vindo a diminuir nos últimos anos (de 58.8% em 2005 para 50.8% em 2010), sendo no entanto ainda bastante acima da média da União Europeia (+15.7 p.p. em 2010). O consumo de energia proveniente de fontes renováveis tem vindo a aumentar o seu peso relativo em Portugal, passando de 12.7% em 2005 para 22.5% em Este valor é superior ao da média da União Europeia em cerca de 13 pontos percentuais. Apenas a Finlândia (24.5%) e a Dinamarca (20.2%) registam valores idênticos, entre os países considerados. O gás natural tem aumentado também o seu peso relativo, de 13.7% em 2005 para 18.4% tem As economias da União Europeia apresentam mix energéticos muito distintos, reflectindo os recursos endógenos disponíveis e as opções estratégicas tomadas. Existem países da União Europeia sem energia nuclear ou que em que esta fonte é predominante, como é o caso da França (41%), outros em que os combustíveis sólidos são a principal fonte de energia, nomeadamente, na Polónia (54%) e na República Checa (41%), ou o gás natural nos Países Baixos (45%) e Reino Unido (40%). Em 2010, o consumo bruto de energia, em média, na União Europeia apresentava a seguinte estrutura: 35% em petróleo e produtos petrolíferos, 25% de gás natural, 16% de combustíveis sólidos, 13% em energia nuclear e 10% em renováveis Consumo Interno Bruto de Energia por Fontes de Energia 2010 (%) Petróleo e Prod. Petrolíferos Combustíveis sólidos Renováveis Gás Natural Nuclear Outras Fonte: Eurostat (Maio 2012) Objectivos Prosseguir a implementação de medidas que contribuam para uma redução da dependência de combustíveis fósseis, com incidência particular nas energias renováveis e na eficiência energética, visando uma maior segurança e diversificação das fontes energéticas e um adequado desempenho ambiental, e atender à necessidade de termos preços de energia concorrenciais que não ponham em causa a capacidade concorrêncial das empresas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 57

59 Portugal Dinamarca Espanha Finlândia Itália Alemanha França Irlanda Grécia Países Baixos Reino Unido Eslovénia Eslováquia Rep. Checa Hungria Polónia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Electricidade de origem renovável ctriciade de Origem Renovável Peso da electricidade proveniente de fontes renováveis no consumo bruto de electricidade. Entende-se por electricidade proveniente de fontes renováveis, a electricidade proveniente de fontes não fósseis renováveis, nomeadamente eólica, solar, geotérmica, hidrotérmica e oceânica, hidráulica, de biomassa, de gases dos aterros, de gases das instalações de tratamento de águas residuais e biogases. Em Portugal, o peso relativo da electricidade de origem renovável no consumo bruto de electricidade tem vindo a aumentar com significado, atingindo 41.2% em 2010 (28% em 2004). O valor registado é o 3º mais elevado da União Europeia, a seguir à Áustria (65.5%) e Suécia (56.0%) e o 1º entre os países benchmarking. Na União Europeia, em média, o peso da electricidade de origem renovável no consumo bruto de electricidade tem vindo a aumentar gradualmente, de 14.1% em 2004 para 19.6% em Entre os países da União Europeia verificam-se diferenças relevantes, entre o mínimo de 0.1% em Malta e o máximo de 65.5% na Áustria Electricidade de origem renovável 2010 (% do consumo butro de electricidade) Fonte: Eurostat (Novembro 2012) Objectivos Promover a utilização de energia de origem renovável, sem pôr em causa a competitividade dos preços pagos pelas empresas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 58

60 INDICADOR: Emissão de Gases com Efeito de Estufa Variação do nível de emissões do cabaz de seis gases com efeito de estufa (GEE) expressas em CO 2 equivalente, considerado para efeitos de cumprimento do Protocolo de Quioto - emissões de dióxido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ), óxido nitroso (N 2 O), hidrofluorcarbonos (HFC), perfluorcarbonos (PFC) e hexafluoreto de enxofre (SF 6 ). Indicação das metas de Quioto a atingir por cada um dos países e pela UE 15 (variação máxima entre o valor de emissões registado no ano base - em geral o ano de e o seu valor, em média, entre 2008 e 2012). Em Portugal, a redução do nível de emissões de GEE prosseguiu em 2010, com um decréscimo de -5.1% em relação ao ano anterior. Comparativamente a 1990, as emissões cresceram +17.4%, valor inferior à meta de Quioto para Portugal (+27%). Na União Europeia o nível de emissões de GEE registou em 2010 um ligeiro acréscimo face a 2009 (+2.4%), reflectindo em parte a recuperação económica verificada em várias economias dos Estadosmembro da UE. Apenas seis países da UE viram reduzidas as respectivas emissões. A posição de cada Estado-membro da União Europeia relativamente ao cumprimento das metas de Quioto não sofreu alterações com significado. Em 2010, o nível de redução das emissões no conjunto da UE 15 foi inferior em -11% ao verificado em 1990, redução que se situa para além do acordado no âmbito do Protocolo de Quioto (-8%). Objectivos Prosseguir esforços de redução de emissão de gases com efeito de estufa, em particular nos sectores dos transportes, serviços / residencial, sem pôr em causa a capacidade concorrencial das empresas e o crescimento da economia. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 59

61 Dinamarca Irlanda Alemanha Espanha França Reino Unido Portugal Itália Países Baixos Finlândia Grécia Eslovénia Hungria Eslováquia Rep. Checa Polónia UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Resíduos Sólidos Urbanos Total de resíduos sólidos urbanos (RSU) recolhidos, medido em kg por pessoa / ano, segundo o destino final: deposição em aterro, incineração, reciclagem de materiais e compostagem. Os resíduos sólidos urbanos respeitam basicamente a resíduos domésticos e resíduos similares provenientes da actividade empresarial. Em Portugal, em 2010, foram recolhidos 514 kg de resíduos sólidos urbanos (RSU) por pessoa (517 kg em 2009). A deposição em aterro é a opção de tratamento com maior peso relativo, representando 62% dos RSU tratados, valor bastante acima da média da União Europeia que neste ano foi de 38%. O peso relativo da reciclagem de materiais (12%) e da compostagem (7%) manteve-se praticamente inalterado. Na União Europeia recolheram-se em média 502 kg de RSU em 2010 (510 kg em 2009). A quantidade de resíduos sólidos urbanos recolhidos varia com significado, entre um máximo de 760 kg por pessoa ano recolhidos no Chipre e um mínimo de 304 kg na Letónia. Também as opções de tratamento seguidas em cada Estado-membro são distintas, havendo países em que a deposição em aterro é o destino para mais de 90% dos RSU tratados (Bulgária, Roménia, Lituânia e Letónia), outros em que a reciclagem de materiais e a compostagem juntas representam mais de 60% (Áustria, Bélgica, Alemanha e Países Baixos). Em média, na União Europeia, 38% dos RSU tratados são depositados em aterro, 25% reciclados, 22% incinerados e 15% sujeitos a compostagem Resíduos Sólidos Urbanos 2010 (Kg pessoa ano) Fonte: Eurostat (Junho 2012) Aterro Incineração Reciclagem de materiais Compostagem Objectivos Prevenção e redução de resíduos. Desenvolvimento de estratégias de gestão de resíduos que permitam dar cumprimento aos objectivos estabelecidos nas directivas comunitárias relativas à deposição em aterro e incineração, a fluxos de resíduos específicos bem como aos estabelecidos na directiva sobre resíduos (Directiva 2008/98/CE). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 60

62 INVESTIMENTO Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 61

63 Espanha França Itália Alemanha Finlândia Países Baixos Portugal Dinamarca Reino Unido Grécia Irlanda Eslováquia Rep. Checa Eslovénia Hungria Polónia AE 17 UE 27 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Formação Bruta de Capital Fixo do Sector Privado em percentagem do PIB Valor das aquisições, por entidades privadas residentes, de activos fixos deduzidos das alienações e acrescidos da valorização de activos não produzidos em percentagem do produto interno bruto. Consideram-se como activos fixos: edifícios, estruturas, máquinas e equipamentos, exploração de minerais, software e originais artísticos e literários. A valorização de activos não produzidos, em regra activos naturais, corresponde à valorização de melhorias nesses recursos como sejam o crescimento das florestas ou o envelhecimento do vinho. Este indicador é obtido a partir das Contas Nacionais. Em Portugal, o valor da formação bruta de capital fixo do sector privado voltou a diminuir em 2011, em cerca -4.8% a preços correntes, representando 14.8% do PIB. De referir que este rácio, que se manteve estável entre 2003 e 2008 em torno dos 19.5%, já tinha diminuido em 2009 (16.9%) e 2010 (15.3%). Na União Europeia, em 2011, a FBCF do sector privado representou, em média, 16.1% do PIB, valor ligeiramente superior ao de 2010 (15.8%). Na Áustria verificou-se o valor mais alto no quadro da UE (20.5%) e a Irlanda voltou a registar o valor menos elevado (6.9%). O montante total de FBCF do sector privado na UE registou, em 2011, um aumento de +4.8% em termos nominais (+5.1 na Área Euro). Sete países registaram no entanto quebras na FBCF do sector privado, sendo a mais significativa a registada na Grécia (-17.0%). Formação Bruta de Capital Fixo do Sector Privado ,0 (em % do PIB) 15,0 10,0 5,0 0,0 Fonte: Eurostat (Janeiro 2013) Objectivos As estratégias empresariais e as políticas públicas devem convergir no sentido de uma maior concentração do investimento em projectos com elevada produtividade. Os incentivos ao investimento empresarial devem focar-se na produção de bens e serviços transaccionáveis e no apoio a estratégias de internacionalização das empresas, nomeadamente, no domínio das exportações. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 62

64 Irlanda Países Baixos Reino Unido Espanha Portugal França Finlândia Alemanha Dinamarca Itália Grécia Polónia Rep. Checa Hungria Eslováquia Eslovénia UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (Inflows) Fluxo de entrada de investimento directo estrangeiro (IDE) em cada país, em percentagem do PIB. Investimento directo estrangeiro é definido como o investimento de uma entidade residente numa economia com o objectivo de obter um interesse duradouro numa empresa residente noutra economia. Por interesse duradouro entende-se a existência de uma relação de longo prazo entre o investidor directo e a empresa e um significativo grau de influência do investidor na gestão da mesma, adoptando-se como critério uma posição não inferior a 10% do capital ou do direito de voto. Em 2011, os fluxos líquidos de investimento directo do estrangeiro em Portugal aumentaram com significado face ao ano anterior, representando 4.4% do PIB. No período , em termos médios anuais, os fluxos de investimento directo estrangeiro em Portugal representaram 2.0% do PIB, valor intermédio entre os países da União Europeia em análise. A Irlanda, os Países Baixos e o Reino Unido, apresentaram o valor médio anual mais significativo. Na União Europeia, os fluxos de investimento estrangeiro aumentaram em 2011, invertendo a tendência de queda que se verificou em À escala mundial reforçaram-se também os fluxos de investimento, com os fluxos de entrada a crescerem 16%. Fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (Inflows) ,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 (média anual no período, em % do PIB) Fontes: Eurostat (Dezembro 2012), OCDE Objectivos Intensificar acções visando a captação de investimento directo estrangeiro, designadamente em actividades com elevados níveis de produtividade ou que contribuam para o desenvolvimento tecnológico e da inovação em Portugal. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 63

65 Irlanda Países Baixos Reino Unido França Espanha Dinamarca Finlândia Alemanha Itália Portugal Grécia Hungria Eslovénia Polónia Rep. Checa Eslováquia UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (Outflows) Fluxos de investimento directo de cada país no exterior, em percentagem do PIB. Investimento directo estrangeiro é definido como o investimento de uma entidade residente numa economia com o objectivo de obter um interesse duradouro numa empresa residente noutra economia. Por interesse duradouro entende-se a existência de uma relação de longo prazo entre o investidor directo e a empresa e um significativo grau de influência do investidor na gestão da mesma, adoptando-se como critério uma posição não inferior a 10% do capital ou do direito de voto. Em 2011, os fluxos líquidos de investimento directo de Portugal no exterior aumentaram face ao registado em anos anteriores, representando 5.3% do PIB. No período , os fluxos de investimento directo de Portugal no exterior representaram, em termos médios anuais, 1.2% do PIB. Trata-se de um valor inferior ao verificado nos fluxos de investimento directo do exterior em Portugal (2.0%) e relativamente pouco elevado entre os países benchmarking, onde se destaca a Irlanda, Países Baixos e Reino Unido, com valores superiores a 5% do PIB. Fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (Outflows) ,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 (média anual no período, em % do PIB) Fontes: Eurostat (Dezembro 2012), OCDE Objectivos O investimento directo no exterior é um factor importante na internacionalização das empresas portuguesas. As empresas, devem sempre que possível, desenvolver estratégias articuladas de modo a que o investimento no exterior contribua, directa ou indirectamente, para a exportação de bens e serviços. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 64

66 Irlanda Países Baixos Reino Unido Dinamarca França Finlândia Espanha Alemanha Portugal Itália Grécia Hungria Eslovénia Polónia Rep. Checa Eslováquia UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Stock de Investimento Directo Estrangeiro Stock de investimento directo do estrangeiro em cada país (inward) e de cada país no estrangeiro (outward), em percentagem do PIB. Investimento directo estrangeiro é definido como o investimento de uma entidade residente numa economia com o objectivo de obter um interesse duradouro numa empresa residente noutra economia. Por interesse duradouro entende-se a existência de uma relação de longo prazo entre o investidor directo e a empresa e um significativo grau de influência do investidor na gestão da mesma, adoptando-se como critério uma posição não inferior a 10% do capital ou do direito de voto. Em 2011, quer o stock de investimento directo estrangeiro em Portugal, quer o stock de investimento directo de Portugal no exterior, aumentaram face ao ano anterior. Em percentagem do PIB, o valor do stock de IDE em Portugal passou de 48.4% para 49.3% e no stock de investimento directo de Portugal no exterior de 28.9% para 30.7%. Tratam-se de valores intermédios entre os 16 países benchmarking, onde se destacam a Irlanda, os Países Baixos, a Hungria e a República Checa em termos de stock de investimento directo do exterior e a Irlanda e os Países Baixos no que respeita ao stock de investimento directo no exterior. Stock de Investimento Directo Estrangeiro ,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 (em % do PIB) Stock de IDE (Outward) Stock de IDE (Inward) Fontes: Eurostat (Dezembro 2012), OCDE Objectivos Aumentar significativamente a captação de fluxos de investimento directo estrangeiro, designadamente em actividades com elevados níveis de produtividade ou que contribuam para o desenvolvimento tecnológico e da inovação em Portugal. O investimento directo no exterior é, por seu lado, um factor importante na internacionalização das empresas portuguesas. Devem ser consideradas pelas empresas, sempre que possível, estratégias articuladas de investimento e de exportação de bens e serviços. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 65

67 I&D e INOVAÇÃO Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 66

68 Finlândia França* Irlanda Reino Unido Dinamarca Alemanha Portugal Espanha Grécia Países Baixos Eslováquia Rep. Checa Polónia Eslovánia Hungria UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Licenciados em Ciência e Tecnologia Número de novos graduados em matemática, ciência e tecnologia, por mil habitantes no escalão etário anos. Em 2010, nas áreas científicas e tecnológicas, Portugal registou 14.4 novos licenciados por mil habitantes. Este valor é semelhante aos registados em 2007 e 2009 mas bastante aquém do registado em 2008 (16.3). No conjunto dos países em análise, Portugal regista um valor apenas superior ao da Espanha (13.9), Grécia (12.8), Países Baixos (9.2) e Hungria (8.3). O valor registado em Portugal é superior à média da UE em +1.9 p.p. (+1.2 p.p. nos homens e +2.5 p.p. nas mulheres). A análise por género, de novos licenciados nestas áreas, permite verificar que Portugal (7.0 p.p.), Polónia (6.7 p.p.), Hungria (6.5 p.p.) e Grécia (4.3 p.p.) foram os países em que o diferencial entre homens e mulheres foi menor. O maior diferencial registou-se na Finlândia (20.5 p.p.). A comparação entre países e a evolução no tempo dos valores deste indicador devem ser vistos com cuidado, face a alguns problemas de natureza metodológica. 25 Licenciados em Ciência e Tecnologia 2010 (por 1000 habitantes no escalão etário anos) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012) * 2009 Objectivos Criar condições em termos de programas e de infra-estruturas para uma maior ênfase no ensino nas áreas científicas e tecnológicas, nomeadamente ao nível do ensino básico e secundário. Incentivar os jovens para a aprendizagem e experimentação. Promover e incentivar a cultura científica. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 67

69 Finlândia Dinamarca Alemanha França*** Países Baixos Reino Unido** Irlanda** Portugal Espanha Itália Eslovénia Rep. Checa Hungria Polónia Eslováquia UE 27** Coreia EUA* Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Despesas em Investigação e Desenvolvimento Despesas totais em investigação e desenvolvimento (I&D), em percentagem do produto interno bruto (PIB). Inclui as despesas em I&D das administrações públicas, das empresas, do ensino superior e das instituições privadas sem fins lucrativos. Em Portugal o rácio entre as despesas totais em I&D e o PIB atingiu 1.6% em 2010, valor semelhante ao verificado no ano anterior. Este valor ficou aquém do objectivo de atingir 1.8% do PIB em Cerca de 45% destas despesas foram executadas pelas empresas, 37% por entidades do ensino superior, 10% por instituições privadas sem fins lucrativos e 7% pelo Estado. Na União Europeia, a média foi de 2% em 2010 e 2009, bastante aquém do objectivo de 3% para 2010, dado que a maioria dos países não atingiu as respectivas metas. A Finlândia (3.9%), a Suécia (3.4%) e a Dinamarca (3.1%) foram países que, em 2010, ultrapassaram a meta definida para 2020 para a média da União Europeia (3%). Despesas em Investigação e Desenvolvimento 2010 (em % do PIB) Meta 2010 Fonte: Eurostat (Dezembro 2012); OCDE (Março 2012) * 2009 ** valor estimado ***quebra série Objectivos Desenvolver estratégias e incentivos motivadoras do crescimento das despesas em I&D. Fomentar uma maior articulação entre as instituições de investigação e as empresas e promover medidas de difusão dos seus resultados pela economia contribuindo para o lançamento de novos produtos desejados pelos mercados. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 68

70 Finlândia Alemanha Dinamarca ** França Irlanda ** Países Baixos * Itália Portugal Reino Unido ** Espanha Eslovénia Rep. Checa Hungria Eslováquia Polónia UE 27 ** Coreia EUA * Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Despesas Privadas em Investigação e Desenvolvimento (Empresas) Despesas em investigação e desenvolvimento (I&D) financiadas pelas empresas em percentagem das despesas totais em I&D. As actividades de I&D financiadas pelas empresas portuguesas, em 2010, representaram 44% das despesas em Investigação e Desenvolvimento, valor igual ao registado em Este valor fica aquém da média da União Europeia (53.9%) e no conjunto dos países considerados próximo da mediana (46%), sendo da mesma ordem de grandeza dos da Espanha, Reino Unido, Itália e Países Baixos, na casa dos 43/45%. A maioria dos países registou diminuição do valor deste rácio relativamente ao verificado em 2008, tendo a média da UE registado uma variação de -1 p.p.. De salientar os valores da Finlândia, Alemanha, Dinamarca e Eslovénia Despesas Privadas em Investigação e Desenvolvimento (Empresas) 2010 (em % das despesas totais em I&D) Fonte: Eurostat (Novembro 2012); OCDE (Agosto 2012) *2009: Países Baixos, EUA **valor estimado Objectivos Desenvolver estratégias empresariais com maior incidência na concepção e criação de novos processos e produtos, e medidas de estímulo ao aumento das competências técnicas e científicas dos seus recursos humanos. Aprofundar as parcerias internacionais existentes e promover novas parcerias dando forte ênfase à captação de investimento estrangeiro em áreas de actividade com maior incorporação de I&D, bem como o estabelecimento de centros de investigação e desenvolvimento de empresas em Portugal. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 69

71 Reino Unido Dinamarca Finlândia França Países Baixos Alemanha Portugal Irlanda Espanha Itália Grécia Hungria Polónia Rep.Checa UE 15 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Investimento em Capital de Risco (Semente, Start-up e Later stage) Participação no capital de empresas como capital de risco, em percentagem do PIB, na óptica de capital de semente, financiamento de start-up s e financiamento de fase posterior ( later stage ) O capital de semente visa financiar a pesquisa e o desenvolvimento de uma ideia de negócio antes que esta atinja a fase de start-up. O financiamento de start-up s visa o lançamento e promoção de novos produtos e serviços e a sua produção e comercialização na fase de arranque. O financiamento later stage refere-se à última fase do investimento em empresas antes de uma saída sob a forma de IPO ou aquisição por um parceiro estratégico. No período entre 2008 e 2011, o investimento em capital de risco em Portugal registou em média cerca de 0.032% do PIB, valor acima da mediana da UE 15. A média da UE 15 foi de 0.036%. A análise das fases do investimento em capital de risco, em termos médios anuais, permite verificar que a Alemanha (0.003% do PIB) é o país que regista o valor mais elevado em investimento em capital de semente, a Dinamarca (0.035% do PIB) em financiamento de start-up s e o Reino Unido (0.038% do PIB) em financiamento later stage. Em Portugal, neste período, o financiamento de start-up representou cerca de 70%. De notar que os valores do investimento em capital de risco em períodos curtos podem ser influenciados por operações isoladas de elevado montante. A utilização de valores médios minora este problema mas não elimina totalmente a volatilidade própria destes valores. 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 Investimento em Capital de Risco (Semente, Start-up e Later stage) (média anual no período, % do PIB) Semente Start-up Later stage Fonte: Eurostat (Agosto 2012) Objectivos Desenvolver acções de sensibilização e de incentivo do lado da procura e da oferta de capital de risco, face ao seu importante papel no lançamento de projectos inovadores e que, dada a sua natureza, normalmente sentem dificuldades na obtenção de fundos nas fontes de financiamento clássicas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 70

72 Reino Unido Países Baixos França Finlândia Espanha Dinamarca Itália Alemanha Portugal Grécia Irlanda Polónia Hungria Rep. Checa UE 15 Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Investimento em Capital de Risco (Expansão e Substituição) Participação no capital de empresas como capital de risco, em percentagem do PIB, para financiar o crescimento e expansão da actividade da empresa (aumento da capacidade produtiva, desenvolvimento de novos produtos ou acesso a novos mercados); ou a aquisição de participações sociais que outras entidades detenham na empresa. Estão excluídas as aquisições de capital decorrentes de operações de management buyout, management buyin e de aquisição de acções cotadas em bolsa. No período , o investimento em capital de risco de expansão e substituição em Portugal regista um valor médio baixo (0.02% do PIB), no conjunto dos países considerados. O valor médio na UE 15 foi de 0.06%. Em Portugal cerca de 77% do investimento em capital de risco neste período foi de substituição situação diferente do registado nos outros países, em que o investimento de expansão foi predominante. De salientar que, em 2011, com excepção do Luxemburgo, todos os países da UE 15 apresentam valores mais significativos em investimentos em expansão do que em investimentos de substituição. Note-se que os valores do investimento em capital de risco em períodos curtos podem ser influenciados por operações isoladas de elevado montante. A utilização de valores médios minora este problema mas não elimina totalmente a volatilidade própria destes valores. 0,20 0,18 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 Investimento em Capital de risco (Expansão e Substituição) (média anual no período, % do PIB) Fonte: Eurostat (Agosto 2012) Objectivos Desenvolver acções de sensibilização e de incentivo do lado da procura e da oferta de capital de risco, face ao seu importante papel na inovação e na reestruturação e redimensionamento empresarial. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 71

73 Países Baixos Dinamarca Alemanha Finlândia França Irlanda Reino Unido Itália Espanha Portugal Grécia Eslovénia Rep. Checa Hungria Eslováquia Polónia UE 27 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Patentes Europeias Número de pedidos de patentes registadas no Instituto Europeu de Patentes por milhão de habitantes. Em 2011, entidades residentes em Portugal pediram o registo no Instituto Europeu de Patentes de 77 patentes, cerca 7.2 patentes por milhão de habitantes. No contexto dos países considerados, o valor de Portugal neste indicador é apenas superior ao da Grécia e da Polónia (6.7). De referir, a grande concentração nos pedidos de registo de patentes nos países da UE, com a Alemanha (41%), a França (15%), o Reino Unido (7%) e a Itália (6%) a representarem cerca de 70% dos pedidos de registo da UE. De salientar ainda os valores dos Países Baixos (que representam 9% do total do pedidos de patentes), da Suécia (6%), da Dinamarca (3%) e Finlândia (2%) que juntamente com a Alemanha têm rácios patentes por milhão de habitantes significativamente mais elevados Pedidos de Patentes Europeias registadas 2011 (por milhão de habitantes) Fonte: Instituto Europeu de Patentes (Abril 2012) Objectivos Um aumento significativo no registo de patentes por parte das entidades residentes em Portugal está relacionado com a evolução do investimento em I&D. A informação disponível aponta no sentido de que o número de registos de patentes europeias e nacionais devia ser superior, pelo que é necessário implementar medidas que promovam o registo de patentes. Igualmente, deverão ser desenvolvidas acções de sensibilização para a importância dos direitos de propriedade industrial ao nível das estratégias das empresas. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 72

74 Países Baixos Alemanha Dinamarca Irlanda Finlândia Espanha Reino Unido Itália França Portugal Grécia Eslovénia Rep.Checa Polónia Eslováquia Hungria UE 27 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Marcas Comunitárias Registadas Número de marcas registadas, por milhão de habitantes, no Instituto de Harmonização do Mercado Interno (IHMI), Agência Comunitária responsável pelo registo de marcas com validade em todos os países da União Europeia. Em 2011, o número de marcas comunitárias registadas por entidades residentes em Portugal foi de 81 por milhão de habitantes (103, em 2010). Em 2011 interrompeu-se um período de crescimento significativo entre 2007 e De notar que em relação ao ano anterior, com excepção da República Checa e da Hungria que registaram crescimentos ligeiros, em todos os países em análise se verificou uma diminuição no número de registos de marcas comunitárias. A média da UE passou de 146 marcas por milhão de habitantes em 2010 para 133 em De salientar que os Países Baixos (220), a Alemanha (214) e a Dinamarca (212) continuam a ser os países com o número de registos de marcas comunitárias, por milhão de habitantes mais elevado, entre os considerados na análise. Marcas Comunitárias Registadas (por milhão de habitantes) Fonte: Instituto de Harmonização do Mercado Interno (Junho 2012) Objectivos Desenvolver acções de sensibilização vincando a grande importância dos direitos de propriedade industrial ao nível das estratégias empresariais, visando um crescimento significativo das marcas comunitárias registadas para valores próximos da média da UE. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 73

75 Dinamarca Alemanha Itália Países Baixos Finlândia França Reino Unido Espanha Portugal Irlanda Grécia Eslovénia Polónia Rep.Checa Eslováquia Hungria UE 27 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Designs Comunitários Registados Número de pedidos de registo de Designs (desenhos ou modelos comunitários) no Instituto de Harmonização do Mercado Interno (IHMI), por milhão de habitantes. Desenho ou modelo é definido como a aparência da totalidade ou de uma parte de um produto resultante das suas características, nomeadamente, das linhas, contornos, cores, forma, textura e/ou materiais do próprio produto e/ou da sua ornamentação. Em 2011, o número de pedidos (por milhão de habitantes) de registo de designs comunitários registados por entidades residentes em Portugal foi 66.8, valor inferior aos verificados em 2009 (105.6) e 2010 (81.7). Este valor fica aquém da média da UE ( 101.3) e é próximo da mediana dos valores considerados (67.4). As diferenças entre os países da União Europeia em análise são significativas, com a Dinamarca (199.2) a solicitar o maior número de registos de designs comunitários e a Grécia (4.4) o menor. Em comparação com o ano anterior, verificou-se uma diminuição no número de pedidos de registo de designs comunitários em todos os países do benchmarking, com excepção da Dinamarca (+1%). Em Portugal, o diferencial em relação à média da União Europeia (-34 p.p.) foi idêntico em 2010 e Pedidos de Registo de Designs Comunitários Registados 2011 (por milhão de habitantes) Fonte: Instituto de Harmonização do Mercado Interno (Junho 2012) Objectivos Promover acções que relevem a importância da protecção da estética dos produtos no desenvolvimento de estratégias empresarias inovadoras e de sucesso. Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 74

76 Indicadores de Output PIB Emprego Desemprego Produtividade Grau de Abertura da Economia Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 75

77 Países Baixos Irlanda Dinamarca Alemanha Finlândia Reino Unido França Itália Espanha Grécia* Portugal Eslovénia Rep. Checa Eslováquia Hungria Polónia UE 15 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Produto Interno Bruto per capita Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, avaliado em paridades de poder de compra (PPC), relativamente à média da União Europeia (UE 27=100). O PIB per capita em Portugal medido em paridades de poder de compra correspondeu, em 2011, a 77% do valor médio da UE 27. Este valor no conjunto dos países considerados só é superior aos verificados na Eslováquia (73%), Hungria (66%) e Polónia (64%). Na União Europeia é o 9º valor mais baixo. Entre os países em análise, o PIB per capita em paridades de poder de compra em comparação com a média da UE variou entre 131% nos Países Baixos e 64% na Polónia. PIB per capita em Paridades do Poder de Compra 2011 (UE 27=100) Fonte: Eurostat (Janeiro 2013) *valor provisório Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 76

78 Irlanda Finlândia Espanha Reino Unido Países Baixos Alemanha França Grécia* Dinamarca Portugal Itália Eslováquia Polónia Rep. Checa Eslovénia Hungria UE 27 AE 17 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Produto Interno Bruto, variação em volume Taxa média anual da variação, em volume, do produto interno bruto (PIB). No período , o PIB em Portugal, cresceu, em termos reais, a uma taxa média anual de 0.3%, valor inferior ao da média da UE (1.3%) e, entre os países considerados, apenas superior à registada em Itália (0.2%). No último quadriénio , apenas 6 dos 16 países considerados registaram crescimentos médios positivos, entre os quais a Polónia que registou o crescimento mais robusto neste período (+3.7%) e a França que registou um crescimento praticamente nulo. Nos restantes países em análise, a taxa média anual variou entre -0.6% (Reino Unido) e -3.9% (Grécia). Neste período, Portugal registou uma variação média anual de -0.7% (-0.1% na UE) Variação Média Anual do PIB e (%) Fonte: Eurostat (Janeiro 2013), OCDE (Setembro 2012) *valor provisório Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 77

79 Países Baixos Dinamarca Alemanha Reino Unido Finlândia Portugal* França Irlanda Espanha Itália Grécia Rep. Checa Eslovénia Polónia Eslováquia Hungria UE 27 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa de Emprego Relação, em percentagem, entre o número de pessoas empregadas com idades entre os 15 e os 64 anos e a população total no mesmo escalão etário. A taxa de emprego em Portugal situou-se em 2011 em 64.2%, valor idêntico ao da média da UE (64.3%). No conjunto dos paises em análise e na União Europeia, o valor desta taxa em Portugal situa-se na mediana das taxas de emprego, quer nos homens (68.1%), quer nas mulheres (60.4%). Existe uma significativa dispersão das taxas de emprego na UE com uma diferença entre a taxa mais alta (Países Baixos) e a mais baixa (Grécia) de 19 p.p.. No conjunto dos países considerados, os Países Baixos (74.9%), a Dinamarca (73.1%) e Alemanha (72.5%) registaram taxas superiores a 70%. Com taxas inferiores a 60% tem-se a Irlanda (59%), Espanha (58%), Itália (57%), Hungria e Grécia (56%). Na UE, as taxas de emprego diminuiram no biénio em todos os países com excepção da Alemanha, Luxemburgo, Malta e Polónia, com uma variação acumulada nos dois anos de -1.7 p.p. na média da UE. Em 2011, relativamente a 2010, embora em 11 dos países se tenha registado uma diminuição da taxa de emprego, a situação melhorou ligeiramente (+0.2 p.p. na média da UE). 80 Taxa de Emprego 2011 (%) Fonte: Eurostat (Outubro 2012); OCDE (Agosto 2012) *quebra de série Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 78

80 Espanha Finlândia Itália Países Baixos Irlanda Grécia* Alemanha Reino Unido França Dinamarca Portugal Eslováquia Rep.Checa Eslovénia Hungria Polónia** AE 17 UE 27 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Criação de Emprego Variação média anual da população empregada, em percentagem. A população empregada em Portugal, no período , decresceu em termos médios anuais -0.5% (0.5% na UE), registando-se a taxa de variação do emprego mais baixa no conjunto dos países considerados. No quadriénio , a criação de emprego em Portugal registou, em média anual, uma diminuição mais acentuada (-1.3%). Neste período, a variação média anual na UE foi de -0.3% e no conjunto dos países considerados, a Irlanda (-3.9%), Espanha (-2.7%) e Grécia (-2.0%) registaram variações no volume de emprego mais negativas do que Portugal. Em 2011, a variação do emprego em Portugal foi igual à registada em 2010 (-1.5%). No quadriénio nos países do benchmarking, apenas a Finlândia, Países Baixos, Eslováquia, Alemanha e Polónia registaram criação líquida de emprego. De notar que apenas a Alemanha registou maior crescimento do emprego no período (+0.8%) do que no período (+0.4%). Em 2011, a evolução do emprego melhorou, relativamente a 2010, tendo havido criação de emprego em 10 dos países considerados (3 em 2010) e nos casos de variação negativa, apenas na Grécia se registou uma variação mais negativa. 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0 Variação Média Anual do Emprego e (esqª) (dtª) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012), OCDE (Dezembro 2012) * valor provisório **valores disponíveis a partir de 2005 Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 79

81 Espanha Grécia Irlanda Portugal França Itália Reino Unido Finlândia Dinamarca Alemanha Países Baixos Eslováquia Hungria Polónia Eslovénia Rep. Checa UE 27 AE 17 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa de Desemprego Relação, em percentagem, entre a população desempregada (com idades entre 15 e 74 anos) e a população activa no mesmo escalão etário. Em 2011, a taxa de desemprego em Portugal foi de 12.9%, mais 0.9 p.p. do que a estimada para Na UE a taxa de desemprego foi de 9.7%, igual à registada em Na Área Euro, a taxa de desemprego situou-se em 10.2%, praticamente igual à do ano anterior. No período , as taxas de desemprego aumentaram em todos os países da União Europeia (+2.6 p.p na taxa média da UE), com excepção da Alemanha (-1.6 p.p.) e do Luxemburgo (-0.1 p.p.). De notar as elevadas variações verificadas na Espanha (+10.4 p.p.), Grécia (+10 p.p.) e Irlanda (+8.3 p.p.). Em 2011, relativamente a 2010, a situação em termos de desemprego registou alguma melhoria mas 11 países da UE registaram aumentos da taxa de desemprego, sendo os mais significativos na Grécia (+5.1 p.p.) e Espanha (+1.6 p.p.). Taxa de Desemprego (%) Fonte: Eurostat (Dezembro 2012); OCDE (Dezembro 2012) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 80

82 Irlanda França Países Baixos Dinamarca Finlândia Itália Espanha Alemanha Reino Unido Grécia* Portugal* Eslovénia Eslováquia Rep. Checa Hungria Polónia AE 17 EUA** Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Produtividade por Pessoa Empregada Produto Interno Bruto (PIB), em paridades de poder de compra, por pessoa empregada, comparativamente com a média da UE (UE 27=100). Em 2011, a produtividade por pessoa empregada em Portugal, medida em paridades de poder de compra, correspondia a 75.5% da média da União Europeia. É um valor baixo entre os países em análise e apenas superior aos valores relativos da República Checa, Hungria e Polónia. Na Área Euro, a produtividade por pessoa empregada é superior à média da União Europeia em cerca de 9 p.p.. Entre os países considerados na análise, os níveis de produtividade em relação à média da União Europeia variam entre os na Irlanda e os 68.8 na Polónia. Produtividade por Pessoa Empregada 2011 (UE 27=100) Fonte: Eurostat (Janeiro 2013) * valor provisório ** valor estimado Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 81

83 Irlanda Países Baixos Espanha Reino Unido Finlândia Portugal França Alemanha Dinamarca Grécia Itália Eslováquia Polónia Rep. Checa Eslovénia Hungria UE 27 AE 17 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Produtividade por Pessoa Empregada INDICADOR: Variação da Produtividade do Trabalho Variação do produto interno bruto (PIB) por pessoa empregada, no total da economia, a preços constantes de A produtividade do trabalho em Portugal, no período , cresceu a um ritmo médio anual de 0.8% (1.4% na União Europeia). Esta variação média resultou de um comportamento distinto nos dois períodos em análise: com um crescimento médio anual de 1.0% (2.0% na UE) e o quadriénio com um crescimento médio anual de 0.5% (0.4% na UE). No conjunto dos países do benchmarking, apenas Espanha e Irlanda, registam um crescimento da produtividade superior no período do que no período De notar que, no período , foram os novos Estados-membro e a Irlanda que registaram ritmos de crescimento da produtividade superiores à média da União Europeia. No quadriénio , a Grécia, Finlândia, Reino Unido, Dinamarca, Itália e Alemanha registaram variações negativas da produtividade Variação da Produtividade do Trabalho e (média anual, em %) Fonte: Comisssão Europeia (Novembro 2012) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 82

84 Irlanda Países Baixos Dinamarca Alemanha Finlândia Portugal Reino Unido Espanha Itália Grécia França Eslováquia Hungria Eslovénia Rep. Checa Polónia UE 27 EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Grau de Abertura da Economia Média simples entre o peso das exportações e o peso das importações de bens e serviços no PIB, a preços correntes. O grau de abertura da economia portuguesa continua a ser relativamente baixo (38%), em 2011, no contexto das economias da UE de pequena dimensão. A Irlanda (94%), a Eslováquia (89%) e a Hungria (88%) registam os valores mais elevados. Este indicador, entre 2002 e 2011, cresceu em todos os países da União Europeia, com excepção do Chipre. A maior variação verificou-se na Hungria (+24 p.p), Países Baixos (+18 p.p.) e Eslovénia (+17 p.p.). Em Portugal a variação foi de +6 p.p., valor baixo, entre os países considerados. A separação entre bens e serviços permite constar algumas diferenças significativas. Nos bens, os valores mais elevados verificaram-se na Eslováquia (82%), Hungria (74%) e Países Baixos (62%). O valor para Portugal é de 30%, ligeiramente abaixo do valor da mediana dos países considerados. Nos serviços, os valores do grau de abertura mais elevados verificam-se na Irlanda (52%), Dinamarca (19%), Países Baixos (17%) e Hungria (14%). De notar que a Hungria e os Países Baixos figuram entre as economias com maiores valores para os bens e serviços. Nos serviços, o grau de abertura em Portugal em 2011 situou-se em cerca de 8%, valor relativamente baixo no conjunto das economias consideradas. "Grau de Abertura" da Economia (% do PIB) Os dados agregados a nível comunitário incluem apenas o comércio extra-comunitário Fonte: Eurostat (Janeiro 2013 ) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 83

85 Indicadores de Enquadramento Macroeconómico Inflação Evolução Cambial Taxa de Juro de Longo Prazo Saldo das Administrações Públicas Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 84

86 Reino Unido Portugal Finlândia Grécia Espanha Itália Dinamarca Alemanha Países Baixos França Irlanda Eslováquia Polónia Hungria Rep. Checa Eslovénia UE 27 AE 17 EUA Coreia Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Mede a variação no tempo dos preços de um cabaz de bens e serviços representativo da estrutura de consumo, numa base comparável entre todos os Estados-membro da União Europeia. Para os EUA e Coreia, refere-se o Índice de Preços no Consumidor desses países. O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor em Portugal cresceu +3.6% em 2011 (+4.4% nos bens; +2.4% nos serviços). O aumento verificado foi superior em 0.9 pontos percentuais ao registado, em média, no conjunto dos países da Área Euro. Em 2011, o aumento dos preços no consumidor na União Europeia foi em média de +3.1% (+3.6% nos bens; +2.2% nos serviços). Não se registaram variações negativas nos preços no consumidor. Apenas a Grécia, Hungria, Suécia e Roménia verificaram em 2011 variações de preços inferiores às registadas em As taxas de variação de preços mais elevadas na União Europeia registaram-se na Roménia (+5.8%) e na Estónia (+5.1%). A Irlanda registou a menor variação de preços (+1.2%). A taxa de variação dos preços no consumidor nos Estados Unidos da América foi, em 2011, de +3.2%. 5,0 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 2011 (variação em relação ao ano anterior, em %) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Fontes: Eurostat (Julho 2012); OCDE (Coreia e EUA). Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 85

87 Irlanda Grécia Itália Espanha Alemanha França Finlândia Países Baixos Dinamarca Portugal Reino Unido Rep. Checa Eslováquia Polónia Hungria Eslovénia AE 17 UE 27 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa de Câmbio Nominal Efectiva / Índice Cambial Ponderado Para cada país (ou zona económica), a taxa de câmbio nominal efectiva é a média ponderada das taxas de câmbio com um conjunto de países seus concorrentes. Neste indicador consideram-se 36 países industrializados: os 27 membros da UE, EUA, Canadá, Japão, Suíça, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, México e Turquia. Para os países da Área Euro, por não existirem taxas de câmbio entre eles, não se trata de uma taxa de câmbio efectiva, mas apenas de um índice cambial ponderado, cujo conceito e fórmula de cálculo são idênticos aos de uma taxa de câmbio efectiva. Um valor do indicador superior/inferior a 100, significa uma apreciação/depreciação da moeda desse país em relação ao conjunto dos países de referência, entre o ano de 1999 (ano de base) e 2011, ou seja, uma deterioração/melhoria da sua posição competitiva pela via cambial. Entre 1999 (ano base) e 2011, a posição competitiva da economia portuguesa, em termos de competitividade-preço em relação ao referido grupo de países concorrentes deteriorou-se, pela via cambial, em 5.1%. Em 2010 e 2011, a taxa de câmbio nominal efectiva depreciou-se em 1.7%. No seu conjunto, a Área Euro registou uma significativa apreciação da sua taxa de câmbio efectiva em cerca de 18%, no período , tendo-se depreciado nos dois últimos anos em cerca de 6%. Nos Estados Unidos, a taxa de câmbio efectiva em relação ao grupo de países do indicador diminuiu cerca de 20% (-8% em 2010 e 2011) e na Coreia cerca de 11% (com uma apreciação de cerca de 8% nos dois últimos anos). No Reino Unido, a depreciação da taxa de câmbio efectiva registou-se, essencialmente, em 2008 e De notar que na Eslováquia a apreciação da sua taxa de câmbio nominal efectiva se verificou essencialmente antes da adopção do Euro em 2009, o mesmo acontecendo relativamente à depreciação registada na Eslovénia, que adoptou o Euro em Taxa de Câmbio Nominal Efectiva / Índice Cambial Ponderado (1999=100) Fonte: Comissão Europeia (Setembro 2012) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 86

88 Grécia Portugal Irlanda Espanha Itália França Finlândia Países Baixos Reino Unido Dinamarca Alemanha Hungria Polónia Eslovénia Eslováquia Rep. Checa AE 17 UE 27 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Taxa de Juro de Longo Prazo Taxa de juro de longo prazo em média anual (rendibilidade dos títulos da dívida pública do Governo Central com maturidade a 10 anos, no mercado secundário). A taxa de juro de longo prazo em Portugal subiu com significado em 2011, atingindo 10.2%, em média anual (5.4% em 2010). De notar que esta taxa subiu ao longo do ano, passando de 6.95% em Janeiro para 13.08% em Dezembro. Na Área Euro os diferenciais entre estas taxas, pouco significativos até 2008, voltaram a aumentar em Neste ano, a diferença entre os valores extremos (Alemanha: 2.6% e Grécia: 15.7%) foi de 13.1 p.p. (6.3 p.p. em 2010). Os valores desta diferença tinham sido de 2.0 p.p., 0.8 p.p., respectivamente, em 2009 e No conjunto da Área Euro a taxa de juro de longo prazo situou-se em 4.3% em 2011 (3.8% em 2010). Nos EUA a taxa de juro de longo prazo reduziu-se para 2.8% (-0.4 p.p. que em 2010). O diferencial entre estas taxas na Área Euro e nos EUA aumentou para 1.5 p.p.. 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Taxa de Juro de Longo Prazo 2011 (média anual, em %) Fontes: BCE (Dezembro 2012), OCDE (Coreia, EUA) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 87

89 Finlândia Alemanha Dinamarca Itália Portugal Países Baixos França Reino Unido Grécia Espanha Irlanda Hungria Rep. Checa Eslováquia Polónia Eslovénia AE 17 UE 27 Coreia EUA Relatório da Competitividade 2012 INDICADOR: Saldo das Contas das Administrações Públicas Saldo global das contas das Administrações Públicas em percentagem do produto interno bruto (PIB). Em Portugal, o saldo global das contas das Administrações Públicas em percentagem do PIB reduziu-se em 2011 para -4.4%, após ter atingido um valor de -9.8% em 2010 e de -10.2% em Na União Europeia, o saldo médio das contas das Administrações Públicas em percentagem do PIB diminuiu de -6.5% em 2010 para -4.4% em Apenas três Estados-membro da União Europeia registaram saldos positivos, Hungria (+4.3%), Estónia (+1.1%) e Suécia (+0.4%). Entre os países com défices públicos, os menos elevados registaram-se no Luxemburgo (-0.3%), Finlândia (-0.6%) e Alemanha (-0.8%) e os mais elevados na Irlanda (-13.4%), Grécia e Espanha (ambos com -9.4%) e Reino Unido (-7.8%). No conjunto da Área Euro, o saldo médio das contas das Administrações Públicas reduziu-se de -6.2% em 2010 para -4.1% em 2011, com seis países a apresentarem saldos inferiores a 3% do PIB (três países em 2010). 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0-14,0-16,0 Saldo das Contas das Administrações Públicas 2011 (em % do PIB) Fontes: Eurostat (Outubro 2012); OCDE (Coreia, EUA) Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 88

90 Benchmarking dos Indicadores Relatórios Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 89

91 INDICADORES DE INPUT Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 90

92 CUSTOS LABORAIS Custos Unitários do Trabalho, Total da Economia (variação média anual) VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 2,9 2,3 2,1 2,2 2,5 2,2 5º 2º 2º 3º 1,5 1, Portugal UE 27 Preços de Gás (sem impostos) - Indústria ( /Gigajoule) (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS * 11,1 8,7 8,8 9,8 9,3 7,6 7,9 9,4 9,0 10,1 4º 7º 9º 10º 12º 1º Sem 08 1º Sem 09 1º Sem 10 1º Sem 11 1º Sem 12 Portugal UE 27 1º Sem 08* 1º Sem 09** 1º Sem 10** 1º Sem 11** 1º Sem 12** * em 14 países ** em 15 países (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Preços de Electricidade (sem impostos) Indústria Pequenos Consumidores ( /MWh) 103,7 VALOR DO INDICADOR 109,8 107,9 111,0 114,0 POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 83,4 102,6 95,2 92,0 102,1 3º 5º 4º 3º 5º 1º Sem 08 1º Sem 09 1º Sem 10 1º Sem 11 1º Sem 12 Portugal UE 27 1º Sem 08* 1º Sem 09* 1º Sem 10* 1º Sem 11 1º Sem 12 * em 15 países (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 91

93 Preços de Electricidade (sem impostos) Indústria Grandes Consumidores ( /MWh) VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 99,1 69,8 79,3 83,0 85,2 75,9 84,1 80,7 82,0 86,9 3º 4º 7º 8º 13º 1º Sem 08 1º Sem 09 1º Sem 10 1º Sem 11 1º Sem 12 Portugal UE 27 1º Sem 08* 1º Sem 09* 1º Sem 10* 1º Sem 11 1º Sem 12 * em 15 países (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto FISCALIDADE Receitas Fiscais (em % do PIB) VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 36,3 36,0 36,1 36,1 36,5 36,7 37,1 36,6 35,8 35,6 30,9 31,5 31,7 30,6 31,5 32,3 32,8 32,8 31,0 31,5 2º 2º 2º 2º 3º 4º 4º 4º 5º 4º Portugal UE 27 (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Taxa Máxima Ajustada de Imposto sobre o Rendimento das Empresas (%) VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 33,0 29,0 29,0 31,5 27,5 27,5 27,5 26,5 26,5 26,5 28,3 27,0 25,5 25,3 24,5 24,0 23,9 23,7 23,4 23,5 6º 8º 8º 10º 11º 10º 10º 11º 11º 15º Portugal UE 27 (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 92

94 Receitas de Impostos sobre o Rendimento das Empresas (em % do PIB) (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Receitas de Impostos sobre o Rendimento das Empresas (em % das receitas fiscais) VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 10,6 10,5 8,7 8,7 8,8 9,4 8,3 8,4 8,6 8,5 10,9 11,1 9,3 10,0 9,1 9,5 9,2 9,0 8,1 7,7 13º 14º 11º 11º 9º 10º 12º 14º 14º 13º Portugal UE 27 Receitas de Impostos com Relevância Ambiental (em % do PIB) (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto VALOR DO INDICADOR POSIÇÃO RELATIVA DE PORTUGAL FACE AOS 16 PAÍSES DA UE CONSIDERADOS 3,0 3,0 3,0 3,0 2,9 2,7 2,7 2,8 2,8 2,8 2,9 2,7 2,8 2,6 2,6 2,5 2,6 2,6 2,5 2,5 11º 12º 12º 12º 12º 12º 12º 10º 8º 8º Portugal UE 27 (1º) Valor mais baixo (16º) Valor mais alto Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria 93

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