FILME HOTEL RUANDA (2004) POSSIBILIDADE COMO FONTE HISTÓRICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: GENOCÍDIO EM RUANDA

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1 FILME HOTEL RUANDA (2004) POSSIBILIDADE COMO FONTE HISTÓRICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: GENOCÍDIO EM RUANDA Sarah Quimba Pinheiro 2 Ediane Lopes de Santana 3 Resumo: Para o cumprimento da Lei /03 que estabelece a obrigatoriedade da temática História e cultura Afro-Brasileira no currículo oficial de Ensino Médio e Fundamental do Brasil, faz-se necessário que professores/as busquem formação para atuar com essa abordagem. Por isso, este artigo teve como objetivo analisar como o filme Hotel Ruanda (2004) do diretor Terry George contribui para o Ensino de História da África, mas especificamente sobre o genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, identificando as abordagens apresentadas no filme sobre a referida temática. Para isso, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que discutem sobre a História da África, o genocídio ocorrido em Ruanda, sobre a instituição da citada Lei e sobre a utilização de filmes como fonte histórica, bem como a analise do filme acima citado. Ao estudar o contexto histórico de Ruanda em 1994 e analisar o filme, pode-se averiguar que, o filme Hotel Ruanda (2004) - baseando em fatos reais - pode ser utilizado no ensino de história da África, pois retrata algumas questões como a diversidade cultural, política, econômica do povo africano, a não intervenção das grandes potências durante o genocídio, vestígios da colonização europeia e o racismo, mas é necessário que o/a professor/as faça as devidas problematizações, pois o filme enquanto fonte histórica é fruto do seu tempo e de interesses. Palavras-chave: Ensino de História da África; Filme Hotel Ruanda; Genocídio em Ruanda. 1. Introdução Com a criação da Lei nº de 09 de Janeiro de 2003 que estabelece a obrigatoriedade da temática História e cultura Afro-Brasileira no currículo oficial de Ensino Médio e Fundamental, fez-se necessários debates sobre a implementação da lei, devido a não formação de professores/as para abordar a temática e sobre recursos didáticos como os livros que não atendiam a Lei. Deste modo, foi e ainda é necessária a formação de professores/as seja nos cursos de graduação, ou de formação continuada para os professores que já atuam. Sobre os livros didáticos, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas com intuito de verificar se estes estão atendendo ou não a Lei. 1 Artigo elaborado durante o componente curricular Tópicos Especiais de Estudos em África III, professora Mestre Ediane Lopes de Santana. 2 Discente de Graduação em História do Departamento de Educação - Campus X / UNEB, Teixeira de Freitas, Bahia, sari_nha_qp@hotmail.com. 3 Orientadora, Colegiado de História/Departamento de Educação - CAMPUS X UNEB, Mestra em História Social do Brasil UFBA, Diretora da Pasta de gênero, raça/etnia e sexualidades da ADUNEB, edianezeferina@gmail.com.

2 A partir da luta do movimento negro, a lei foi criada na tentativa de superação do racismo no Brasil. Que existe desde a colonização, e o ensino estava sendo um modo de propagação do racismo, por meio da reprodução de estereótipos, de uma história que inferiorizava o povo negro e sua cultura. Assim considerando o filme como fonte histórica, este artigo analisa como o filme Hotel Ruanda (2004) do diretor Terry George contribui para o Ensino de História da África, mas especificamente sobre o genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, acontecimento pouco conhecido e pouco problematizado, identificando as abordagens apresentadas no filme sobre a referida temática. A metodologia utilizada será a análise bibliográfica a partir de obras sobre a História da África como a Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao século XX coordenada por Valter Roberto Silvério, a dissertação intitulada Ruanda: Genocídio e Mídia as Relações Internacionais e a Comunicação Social de autoria de Amanda Rezende, que apesar de não ser um trabalho historiográfico, faz um levantamento histórico considerável sobre a história de Ruanda e analise do filme Hotel Ruanda (2004). 2. Ensino de História da África no Brasil A obrigatoriedade da temática Cultura e História Afro-Brasileira foi uma conquista do movimento negro, em relação à luta contra o racismo, pois a Lei nº /03 exige também, que se inclua no currículo o Estudo da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional [...] (BRASIL, 2003). O estudo dessas temáticas possibilita/possibilitará os estudantes da educação básica terem contato com outra versão da história do Brasil, que por muito tempo foi narrada apenas pelo viés eurocêntrico, branco, que inferiorizava o povo negro. A inclusão no currículo oficial do estudo de História da África e do povo negro possibilita a superação da história eurocêntrica que aponta à África como uma coisa só, sem considerá-la como um continente no qual habitam vários povos, com diferentes culturas, como discorre Kabengele Munanga [...] sendo a África o berço da humanidade, é a partir dela que a história da humanidade começa e nela se desenvolveram as grandes civilizações que marcaram a história da humanidade, como a civilização egípcia (2015, p. 25), este autor discorre ainda sobre os vários silêncios em relação à história da África e do povo africano.

3 Conhecer a história da África e dos povos africanos é entrar em contato com culturas das mais diversas, é saber que as pessoas que foram trazidas para as Américas para serem escravizadas não eram inferiores e vazias, bárbaros, objetos apenas, foram assim definidos por um grupo que se colocou como superior no processo de dominação. Estudar sobre a origem das pessoas que foram escravizadas, como viviam, suas religiões, sua organização social é ter contato com o diferente; é ter a oportunidade de saber sua própria origem, parafraseando Munanga: conhecer a História da África é conhecer a história da humanidade. E ainda para o povo brasileiro formado da mistura das raças indígena, negra e branca, estudar história da África e dos africanos é reconhecer que os indígenas e negros foram e são negligenciados, é negado à esses, o reconhecimento que são contribuintes na formação do país e cidadãos brasileiros. É também perceber as diferentes sociedades e formas de ser. Com mais de quatorze anos de criação da Lei nº /03 há muito ainda a ser feito. Um aspecto importante a se considerar é a formação de professores para atuação com a temática em sala de aula, na área das ciências humanas como nas outras áreas. Nesse sentido, é importante pensar em dois contextos, primeiro na realidade dos/as professores/as atuantes na rede de ensino pública do país que não tiveram acesso em sua formação à História da África, por exemplo, e que em muitos casos o poder público não possibilita a formação continuada em relação ao ensino de África e do povo negro nas escolas. Segundo os/as professoras que se graduaram em licenciaturas recentemente, e/ou estão em processo de formação, nesse caso é importante pensar como as universidades estão preparando esses/as profissionais, nos currículos dos cursos em licenciatura em história ainda há uma defasagem na abordagem de História da África e dos povos africanos, em diferentes tempos históricos, a defasagem consiste principalmente na pouca carga horária disponível para esse estudo. Há ainda a falta de material disponível para pesquisa, e/ou para ser utilizado em sala de aula, sobre a História da África a coleção desenvolvida pela UNESCO é um material de referência, pois apresenta a História Geral da África, desde o início da humanidade, até os dias atuais conforme pode-se observar na apresentação da coleção A Representação da UNESCO no Brasil e o Ministério da Educação tem a satisfação de disponibilizar em português a Coleção da Historia Geral da África. Em seus oito volumes, que cobrem desde a pré-história do continente africano ate sua historia recente, a Coleção apresenta um amplo panorama das civilizações africanas. Com sua publicação em língua portuguesa, cumpre-se o objetivo inicial da obra de colaborar para uma nova leitura e melhor compreensão das sociedades e culturas africanas, e demonstrar a importância das contribuições da África para a história do mundo. Cumpre-se, também, o intuito de contribuir para uma disseminação, de

4 forma ampla, e para uma visão equilibrada e objetiva do importante e valioso papel da África para a humanidade, assim como para o estreitamento dos laços históricos existentes entre o Brasil e a África. ( UNESCO, 2012, p. 08) Além da coleção composta por seus oito volumes, há também a síntese que é composta por dois volumes, volume 1 aborda da pré-história ao século XVI e volume 2 do século XVI ao século XX. Tanto a coleção como a síntese, apresentam a História da África em seus mais diversos aspectos sociais, culturais, econômicos, etc. É um material rico, disponível na internet e pode contribuir para o Ensino de História da África em sala de aula, uma vez que supera a visão de uma África pobre, doente, triste. É com base nesse material e em outros que discorremos a seguir sobre o genocídio ocorrido em 1994 em Ruanda. 3. Aspectos Históricos de Ruanda e o Genocídio em 1994 Entre os meses de abril e julho de 1994, 800 mil pessoas - tutsis e hutus moderados - (PINTO, 2011, p. 45) foram mortas no genocídio em Ruanda, país da África Central, região que está localizado também os países Uganda, Burundi, etc. Para entender este acontecimento é preciso primeiro conhecer um pouco da história de Ruanda, uma vez que a complexidade das questões que motivaram o genocídio ruandês de 1994 levou à necessidade de compreensão da história de Ruanda, baseada em processos de longa duração. (REZENDE, 2011, p. 01). Ainda conforme a autora é preciso considerar a construção identitária no território ruandês, antes e pós-colonização. Estima-se que há organização social no território ruandês a mais de dois mil anos (REZENDE, 2011), primeiramente ocupado por twas, depois por povos de língua bantu, e outros. Os povos de língua bantu (hutus) eram agricultores, em seguida se fixou nesse mesmo território povos de cultura pastoris (os tutsis) vindos de outras regiões da África, de acordo com Rezende os tutsis vieram de fora, da região dos Grandes Lagos [...] De acordo com estas [correntes de pensamento] ao tomar por base suas atribuições físicas, provavelmente, habitavam o sul da Etiópia (2011, p. 12). É importante ressaltar aqui que há autores que apontam esses povos como tendo mesma origem racial. Rezende ainda destaca que a formação do território ruandês está ligada a ideia de ocupação (agricultores e pastores) e não étnica. Sobre a convivência desses povos Os antecessores dos hutus e tutsis criaram comunidade cultural por meio de séculos de coabitação, casamentos entre grupos e trocas culturais, a comunidade das pessoas que falavam a língua Kinyarwanda. Essa comunidade, de caráter regional, é encontrada tanto dentro quanto fora das fronteiras ruandesas. [...] mesmo composta por uma pluralidade de raças, Ruanda possuía grande sentimento de unidade nacional. (REZENDE, 2011, p. 14)

5 Como pode-se perceber, esses povos tinham uma convivência até harmoniosa, mesmo com a tentativa e resistência da centralização do poder, que no caso de Ruanda ocorreu no fim do século XV, reunindo pastores e agricultores, os últimos sendo submissos aos primeiros, pois a elite administrativa era composta por tutsis. O estado ruandês estava baseado na administração do rei que tinha poder político e religioso. Num primeiro momento as diferenças étnicas não eram causadoras de conflitos, porém, a administração do Estado pelos tutsis fez algumas exclusões aos hutus, como por exemplo, o direito de posse da vaca animal sagrado os hutus só poderiam ter esse animal no caso de homenagem por algum feito importante, e como já mencionado, a administração do Estado estava praticamente nas mãos de tutsis. O Estado ruandês foi colonizado por europeus, primeiro com a chegada dos alemães em 1894, e colonização de forma indireta, com pouquíssimos alemães em Ruanda, estes se retiram em 1916, nesse mesmo ano os belgas assumiram a colonização de Ruanda, fazendo isso de forma direta, por meio de conquista militar. A Bélgica tomou algumas medidas em relação à administração do território ruandês tendo como objetivos: [...] transferir o poder dos chefes do monarca para os chefes locais; reorganizar o poder das autoridades locais para extinguir qualquer responsabilidade perante as respectivas comunidades ou qualquer forma de controle da burocracia em nível local; e racializar a autoridade local. (REZENDE, 2011, p. 21) Esse processo se deu entre os anos de , sendo importante ressaltar que por conta desse objetivo de racializar a autoridade local, todos os chefes hutus foram substituídos por tutsis, pois fazia parte da política de dominação belga introduzir em Ruanda os preceitos que estavam em voga na Europa, principalmente sobre ciência das raças; era o que justificava a colonização do território africano, neste caso, os belgas usaram isso como estratégia, assim apontou que os tutsis, um povo vindo de fora, eram superiores, estava naquele território para cuidar e levar a civilização, deste modo, os belgas tinham o apoio dessa elite, essa distinção proposta pelos belgas, culminou na carteira de identidade étnica - no documento havia a descrição se a pessoa era hutu ou tutsis. Na década de 1950 os hutus começaram a se organizar em prol de um governo da maioria, solicitando inclusive eleições com base na carteira étnica de forma que fosse garantido o governo da maioria, no caso hutus. Em 1957 formou-se o primeiro partido, e a situação ficava mais tensa em Ruanda. No início de 1960 por meio de um golpe de Estado comandado pelo Coronel Logiest, foram realizadas eleições gerais, e os hutus garantiram 90% dos cargos políticos, esse processo foi chamado de revolução social, mas houve efetivamente

6 uma substituição de poder dos tutsis para os hutus. No ano de 1962 Ruanda tornou-se independente. O primeiro presidente de Ruanda foi Kayibanda que governava de forma centralizada, como um rei, escolhia as pessoas que fariam parte do governo, governava de forma conservadora, a ponto de punir prostitutas e exigir que camponeses trabalhassem sem reclamar. Enquanto o mundo e o continente africano discutia revolução, socialismo, mais justiça social, Ruanda permanecia em silêncio. (REZENDE, 2011) Em 1973 por meio de golpe de Estado teve-se início a segunda república ruandesa, tendo como presidente Juvenal Habyarimana. Este mesmo sendo hutu, tentou durante seu governo diminuir os ataques aos tutsis, que ficaram em segurança por algum tempo, mas a exclusão social se manteve. Os tutsis não tinham cargos políticos, não podiam ingressar nas forças armadas, e os casamentos entre hutus e tutsis não eram bem vistos. O governo de Habyarimana era centralizador, controlava toda a vida social, as pessoas não podiam viajar sem a autorização do governo e este tinha o endereço de todos os habitantes. Em 1983 Habyarimana foi reeleito, e em 1986 teve que enfrentar uma crise econômica que conforme Rezende Em 1986, Ruanda enfrentou grave crise econômica em função da queda dos preços de seus principais produtos de exportação: o café e chá. A solução encontrada para obter lucro fácil foi desviar verbas de projetos internacionais de ajuda. [...] Ao mesmo tempo, os impostos e o trabalho compulsório aumentaram. Escândalos de corrupção vieram a público e vários opositores do Presidente Habyarimana foram atropelados ou mortos em supostos acidentes. (2011, p. 32) Com a crise, os conflitos se intensificaram, mas o governo respondia as demandas da população com autoritarismo e perseguição. Nos anos seguintes de 1988 trezentas pessoas morreram de fome em Ruanda, fome causada pela seca e má distribuição de terras, o governo fiscalizava a impressa, e por conta desse contexto muitos ruandeses buscaram abrigo em outros países como Uganda e Tanzânia. A situação em Ruanda era delicada e ganhou pressões externas a partir de 1989 com a queda do muro de Berlim, acontecimento que fez as potências europeias cobrar dos estados africanos o processo de democratização política, o que era muito difícil, por conta da disputa étnica interna, ambos os grupos, hutus e tutsis, estavam se organizando, criando partidos, frentes de luta, mas a disputa entre ambos causava uma série de mortes, massacres dentro e fora de Ruanda, como exemplo do massacre ocorrido em Uganda em 1982 estima-se que morreram cem pessoas -, muitos estupros, 45 mil cabeças de gado roubadas, 35 mil pessoas

7 saíram de assentamentos antigos e 40 mil pessoas fugiram do país em direção a Ruanda. (REZENDE, 2011, p. 35) Entre os anos de 1990 e 1994, muitos conflitos ocorreram principalmente nas fronteiras de Ruanda, pessoas no exílio começaram a ser pressionadas a retornar a Ruanda, mas não eram desejadas no seu país de origem, então esses grupos começaram a se organizar. Um desses movimentos resultou na Rwandese Patriotic Front RPF, que buscou apoio financeiro em outros países como Estados Unidos e Canadá, para compra de armas e preparação militar, a frente propunha programa político que visava pôr fim à tirania, à corrupção e à ideologia da exclusão, bem como interromper a produção de refugiados. Desta forma, teve início a guerra civil. (REZENDE, 2011, p. 37). Essa guerra civil resultou numa série de mortes, em massacres ocorridos antes do genocídio de 1994, culminando em mais de 600 mortes. As autoras aqui pesquisadas apresentam o ocorrido de 1994 como um genocídio de proximidade como aponta Teresa Nogueira Pinto A característica mais singular e mais perturbadora, do genocídio ruandês foi ter sido um genocídio de proximidade. Entre Abril e Julho de 1994, o país dividiu-se de facto entre carrascos, vítimas e testemunhas. Foi um período em que professores mataram alunos, médicos mataram pacientes, padres mataram fiéis, irmãos mataram irmãos. (2011, p. 48) Diante do exposto, não se pode deixar de considerar que mesmo o genocídio ter sido realizado pelos ruandeses, o governo não estava isolado das motivações efetivas das mortes, tanto que como é possível perceber é que os conflitos políticos baseados nas diferenças étnicas eram disputas principalmente pelo poder de governar. E essas distinções étnicas foram consolidadas a partir do período de colonização que promoveu a total exclusão de um grupo em detrimento do outro. Com o fim da colonização, essas distinções só se acirram por conta do governo de Ruanda. Entender o que levou ao genocídio em Ruanda é muito complexo, pois exige uma leitura de longa duração, na qual as mentalidades identitárias foram se formando e se diferenciando entre si, principalmente no campo político. E que mesmo após o genocídio não mudou, ainda há a disputa dos grupos pelo poder. 4. Hotel Ruanda (2004) como fonte histórica possibilidade para o Ensino de História O filme Hotel Ruanda lançado do ano de 2004 traz em seu enredo a história do genocídio ocorrido em Ruanda em Dirigido por Terry George jornalista nascido na

8 Irlanda em 1952, engajado na divulgação de conflitos sociais civis que são pouco abordados em nível internacional, esteve envolvido na produção de outros filmes como Em nome do pai (1993) que foi roteirista, dirigiu em 1996 o filme Mães em Luta. O filme Hotel Ruanda foi custeado por investimentos europeus e isenções fiscais da África do Sul, onde também foram gravadas a maior parte das cenas. O filme foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator (Don Cheadle), Melhor Atriz Coadjuvante (Sophie Okonedo) e Melhor Roteiro Original (GUZZO, 2009). O roteiro do filme é baseado no livro Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias Histórias de Ruanda do jornalista norte americano Philip Gourevitch, o livro foi escrito com o resultado do trabalho de investigação do jornalista que entre os anos de 1995 a 1998 ouviu várias pessoas em Ruanda [...] sobreviventes, governantes, diplomatas, agentes internacionais e até mesmo assassinos; pesquisou em profundida a história do país, buscando as origens da rivalidade entre tutsis e hutus. Rejeitando interpretações superficiais, o jornalista recuperou o fato sob as perspectivas sociais e históricas (GUZZO, 2009, p. 05) Entre os relatos ouvidos, há o do gerente do Hôtel des Milles Colines 4 Paul Rusesabagina, que constitui o enredo do filme Hotel Ruanda (2004), que trata-se da tentativa desse homem hutu em salvar sua esposa Tatiana (tutsi) e sua família mais vizinhos e refugiados, e que ao fim salvou muitas pessoas do genocídio. Mesmo baseado em fatos reais - tendo em seu roteiro a contribuição de Paul Rusesabagina que viveu o período do genocídio em Ruanda - é preciso atentar-se para produção cinematográfica, entendendo o filme como produção humana e por isso fonte histórica, é preciso analisar de forma cuidadosa, pois E ainda [...] Produções modernas, como os filmes, registram a vida contemporânea e reconstroem o passado, revivendo guerras, batalhas e amores de outrora, ou ainda imaginam o tempo futuro. Trata-se de imagens em movimento e com som. Os filmes não são registros de uma história tal qual aconteceu ou vai acontecer, mas representações que merecem ser entendidas e percebidas não como diversão apenas, mas como produto cultural capaz de comunicar emoções e sentimentos e transmitir informações. (BINTTERCOUT, 2008, p. 353). [...] O filme é um agente histórico na medida em que interfere na realidade e reelabora o passado conforme as necessidades do seu presente. Quando se trata de uma reconstituição histórica, mesmo que as informações contidas sejam contestáveis, os filmes continuam a ser fontes importantes para se avaliar as visões de mundo veiculadas sobre os temas abordados. Assim, como mantêm uma ligação 4 Hotel quatro estrelas da rede belga Sabena Hotels localizado em Kigali.. Mais informações ver REZENDE, Amanda. Ruanda: Genocídio e Mídia As relações Internacionais e a Comunicação Social. Dissertação Programa de Pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais. UnB. Brasília, 2011.

9 indissolúvel com seu momento de criação, o filmes revela interesses, jogos de poder e intenções do seu momento de elaboração. (FERREIRA; FRANCO, 2009, p. 128) Deste modo, o filme Hotel Ruanda (2004) pode ser considerado como uma fonte histórica, mas com as devidas ressalvas, mesmo se tratando de um filme que narra um acontecimento histórico, algumas cenas são fictícias como a cena que Paul passa por cima de corpos em uma estrada (GUZZO, 2009, p. 11). Guzzo aponta sobre várias cenas presentes nos relatos do livro Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias Histórias de Ruanda, como a que Paul esconde seus vizinhos, que suborna o comandante hutu, e a solicitação de evacuação do Hotel. O comandante da ONU também é uma invenção baseado em um general canadense Romeo Dellaire, citado diversas vezes no livro. O filme também não dá conta da complexidade do que foi e motivou o genocídio, fica parecendo ao primeiro olhar que os hutus no poder, queria exterminar os tutsis, o fato do desejo de exterminá-los é verídico, mas é preciso estar atento às motivações, o que determinou que pessoas matassem vizinhos, pacientes, alunos, e foi muito mais que um desejo de extermínio por questões étnicas, a questão política foi um fator decisivo. O filme deixa de forma explícita o desinteresse das forças internacionais, a incapacidade da ONU na promoção da paz naquele território. 5. Considerações finais A partir do desenvolvimento deste artigo foi possível conhecer um pouco da história de Ruanda e tão logo do continente africano, que por sua grandiosidade e diversidade exige um estudo detalhado, com muita alteridade e sem generalizações. Estudar sobre o genocídio ocorrido no território ruandês em 1994 não foi tarefa fácil, primeiro, por conta das fontes bibliográficas, que são poucas, e algumas dessas de difícil acesso, pois há pesquisas desenvolvidas que ainda não foram publicadas. Segundo pelo fato, de nesse caso do genocídio - o sentimento de tristeza e revolta ser grande, pois foram muitas pessoas mortas, e as organizações internacionais, nada, ou pouco fizeram para impedir/ou acabar com essa tragédia. Contudo foi muito relevante, pois possibilitou o entendimento de que a Lei /03 criada a partir da militância do povo negro no Brasil tem muito a colaborar com a superação do racismo no país, uma vez que a sua aplicabilidade possibilitará conhecer, problematizar a História para além da que é contada pela corrente eurocêntrica. Possibilita ainda que por meio

10 do ensino de História no caso da disciplina de História a população negra conhecerá a história do seu povo, tanto aqui no território brasileiro quanto no africano, e não só a história do povo negro, mas da formação do Brasil, tendo contato ainda com a diversidade cultural em ambos os lados do Atlântico. Quanto ao filme Hotel Ruanda (2004), com as devidas ressalvas, é uma ótima oportunidade de se trabalhar a história da África em sala de aula, claro que com uma preparação previa do/a professor/a, conhecimentos prévios a respeito da colonização desse território africano. O filme traz de forma implícita e explícita algumas questões, como a diversidade cultural, política, econômica existente no continente africano, a humanidade na resistência de Paul e outros hutus que não viam sentido em matar pessoas, os vestígios da colonização europeia e as consequências desse processo para os povos africanos, nesse caso para o povo de Ruanda, o lugar da ONU na defesa dos direitos humanos, o papel da mídia internacional, da atuação, ou melhor, da não atuação das potências mundiais, o racismo, o silenciamento sobre esse genocídio ocorrido a tão pouco tempo e que os ruandeses sobreviventes ainda convivem com suas marcas. Referências BINTTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 2 ed. São Paulo: Cortez, BRASIL. Lei , de 09 de janeiro de Torna obrigatório o ensino da Cultura Afrobrasileira. Diário Oficial da União. Brasília, 09 de janeiro de Disponível em acessado em 24/07/2017. FERREIRA, Marieta de Morais; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e ensino. São Paulo: Editora do Brasil, GUZZO, Morgani. Histórias de Ruanda e o retrato do genocídio: intersecções entre Jornalismo e Cinema. Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares d Comunicação. XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação Curitiba, PR, História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. Brasília : UNESCO, PINTO, Teresa N. Ruanda: Entre a segurança e liberdade. Revista: Relações Internacionais. nº 32, dez (p ) REZENDE, Amanda. Ruanda: Genocídio e Mídia As relações Internacionais e a Comunicação Social. Dissertação Programa de Pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais. UnB. Brasília, 2011.

11 SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao XX/ coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Rocha e Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros n. 62, dez (p.20-31) Filme: HOTEL RUANDA. Direção: Terry George. Canadá, Reino Unido, África do Sul Colorido. 121 min. Disponível em: Acessado em 15 de Julho de 2017

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