FILME HOTEL RUANDA (2004) POSSIBILIDADE COMO FONTE HISTÓRICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: GENOCÍDIO EM RUANDA
|
|
- Orlando Campos Aldeia
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FILME HOTEL RUANDA (2004) POSSIBILIDADE COMO FONTE HISTÓRICA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: GENOCÍDIO EM RUANDA Sarah Quimba Pinheiro 2 Ediane Lopes de Santana 3 Resumo: Para o cumprimento da Lei /03 que estabelece a obrigatoriedade da temática História e cultura Afro-Brasileira no currículo oficial de Ensino Médio e Fundamental do Brasil, faz-se necessário que professores/as busquem formação para atuar com essa abordagem. Por isso, este artigo teve como objetivo analisar como o filme Hotel Ruanda (2004) do diretor Terry George contribui para o Ensino de História da África, mas especificamente sobre o genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, identificando as abordagens apresentadas no filme sobre a referida temática. Para isso, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que discutem sobre a História da África, o genocídio ocorrido em Ruanda, sobre a instituição da citada Lei e sobre a utilização de filmes como fonte histórica, bem como a analise do filme acima citado. Ao estudar o contexto histórico de Ruanda em 1994 e analisar o filme, pode-se averiguar que, o filme Hotel Ruanda (2004) - baseando em fatos reais - pode ser utilizado no ensino de história da África, pois retrata algumas questões como a diversidade cultural, política, econômica do povo africano, a não intervenção das grandes potências durante o genocídio, vestígios da colonização europeia e o racismo, mas é necessário que o/a professor/as faça as devidas problematizações, pois o filme enquanto fonte histórica é fruto do seu tempo e de interesses. Palavras-chave: Ensino de História da África; Filme Hotel Ruanda; Genocídio em Ruanda. 1. Introdução Com a criação da Lei nº de 09 de Janeiro de 2003 que estabelece a obrigatoriedade da temática História e cultura Afro-Brasileira no currículo oficial de Ensino Médio e Fundamental, fez-se necessários debates sobre a implementação da lei, devido a não formação de professores/as para abordar a temática e sobre recursos didáticos como os livros que não atendiam a Lei. Deste modo, foi e ainda é necessária a formação de professores/as seja nos cursos de graduação, ou de formação continuada para os professores que já atuam. Sobre os livros didáticos, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas com intuito de verificar se estes estão atendendo ou não a Lei. 1 Artigo elaborado durante o componente curricular Tópicos Especiais de Estudos em África III, professora Mestre Ediane Lopes de Santana. 2 Discente de Graduação em História do Departamento de Educação - Campus X / UNEB, Teixeira de Freitas, Bahia, sari_nha_qp@hotmail.com. 3 Orientadora, Colegiado de História/Departamento de Educação - CAMPUS X UNEB, Mestra em História Social do Brasil UFBA, Diretora da Pasta de gênero, raça/etnia e sexualidades da ADUNEB, edianezeferina@gmail.com.
2 A partir da luta do movimento negro, a lei foi criada na tentativa de superação do racismo no Brasil. Que existe desde a colonização, e o ensino estava sendo um modo de propagação do racismo, por meio da reprodução de estereótipos, de uma história que inferiorizava o povo negro e sua cultura. Assim considerando o filme como fonte histórica, este artigo analisa como o filme Hotel Ruanda (2004) do diretor Terry George contribui para o Ensino de História da África, mas especificamente sobre o genocídio ocorrido em Ruanda no ano de 1994, acontecimento pouco conhecido e pouco problematizado, identificando as abordagens apresentadas no filme sobre a referida temática. A metodologia utilizada será a análise bibliográfica a partir de obras sobre a História da África como a Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao século XX coordenada por Valter Roberto Silvério, a dissertação intitulada Ruanda: Genocídio e Mídia as Relações Internacionais e a Comunicação Social de autoria de Amanda Rezende, que apesar de não ser um trabalho historiográfico, faz um levantamento histórico considerável sobre a história de Ruanda e analise do filme Hotel Ruanda (2004). 2. Ensino de História da África no Brasil A obrigatoriedade da temática Cultura e História Afro-Brasileira foi uma conquista do movimento negro, em relação à luta contra o racismo, pois a Lei nº /03 exige também, que se inclua no currículo o Estudo da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional [...] (BRASIL, 2003). O estudo dessas temáticas possibilita/possibilitará os estudantes da educação básica terem contato com outra versão da história do Brasil, que por muito tempo foi narrada apenas pelo viés eurocêntrico, branco, que inferiorizava o povo negro. A inclusão no currículo oficial do estudo de História da África e do povo negro possibilita a superação da história eurocêntrica que aponta à África como uma coisa só, sem considerá-la como um continente no qual habitam vários povos, com diferentes culturas, como discorre Kabengele Munanga [...] sendo a África o berço da humanidade, é a partir dela que a história da humanidade começa e nela se desenvolveram as grandes civilizações que marcaram a história da humanidade, como a civilização egípcia (2015, p. 25), este autor discorre ainda sobre os vários silêncios em relação à história da África e do povo africano.
3 Conhecer a história da África e dos povos africanos é entrar em contato com culturas das mais diversas, é saber que as pessoas que foram trazidas para as Américas para serem escravizadas não eram inferiores e vazias, bárbaros, objetos apenas, foram assim definidos por um grupo que se colocou como superior no processo de dominação. Estudar sobre a origem das pessoas que foram escravizadas, como viviam, suas religiões, sua organização social é ter contato com o diferente; é ter a oportunidade de saber sua própria origem, parafraseando Munanga: conhecer a História da África é conhecer a história da humanidade. E ainda para o povo brasileiro formado da mistura das raças indígena, negra e branca, estudar história da África e dos africanos é reconhecer que os indígenas e negros foram e são negligenciados, é negado à esses, o reconhecimento que são contribuintes na formação do país e cidadãos brasileiros. É também perceber as diferentes sociedades e formas de ser. Com mais de quatorze anos de criação da Lei nº /03 há muito ainda a ser feito. Um aspecto importante a se considerar é a formação de professores para atuação com a temática em sala de aula, na área das ciências humanas como nas outras áreas. Nesse sentido, é importante pensar em dois contextos, primeiro na realidade dos/as professores/as atuantes na rede de ensino pública do país que não tiveram acesso em sua formação à História da África, por exemplo, e que em muitos casos o poder público não possibilita a formação continuada em relação ao ensino de África e do povo negro nas escolas. Segundo os/as professoras que se graduaram em licenciaturas recentemente, e/ou estão em processo de formação, nesse caso é importante pensar como as universidades estão preparando esses/as profissionais, nos currículos dos cursos em licenciatura em história ainda há uma defasagem na abordagem de História da África e dos povos africanos, em diferentes tempos históricos, a defasagem consiste principalmente na pouca carga horária disponível para esse estudo. Há ainda a falta de material disponível para pesquisa, e/ou para ser utilizado em sala de aula, sobre a História da África a coleção desenvolvida pela UNESCO é um material de referência, pois apresenta a História Geral da África, desde o início da humanidade, até os dias atuais conforme pode-se observar na apresentação da coleção A Representação da UNESCO no Brasil e o Ministério da Educação tem a satisfação de disponibilizar em português a Coleção da Historia Geral da África. Em seus oito volumes, que cobrem desde a pré-história do continente africano ate sua historia recente, a Coleção apresenta um amplo panorama das civilizações africanas. Com sua publicação em língua portuguesa, cumpre-se o objetivo inicial da obra de colaborar para uma nova leitura e melhor compreensão das sociedades e culturas africanas, e demonstrar a importância das contribuições da África para a história do mundo. Cumpre-se, também, o intuito de contribuir para uma disseminação, de
4 forma ampla, e para uma visão equilibrada e objetiva do importante e valioso papel da África para a humanidade, assim como para o estreitamento dos laços históricos existentes entre o Brasil e a África. ( UNESCO, 2012, p. 08) Além da coleção composta por seus oito volumes, há também a síntese que é composta por dois volumes, volume 1 aborda da pré-história ao século XVI e volume 2 do século XVI ao século XX. Tanto a coleção como a síntese, apresentam a História da África em seus mais diversos aspectos sociais, culturais, econômicos, etc. É um material rico, disponível na internet e pode contribuir para o Ensino de História da África em sala de aula, uma vez que supera a visão de uma África pobre, doente, triste. É com base nesse material e em outros que discorremos a seguir sobre o genocídio ocorrido em 1994 em Ruanda. 3. Aspectos Históricos de Ruanda e o Genocídio em 1994 Entre os meses de abril e julho de 1994, 800 mil pessoas - tutsis e hutus moderados - (PINTO, 2011, p. 45) foram mortas no genocídio em Ruanda, país da África Central, região que está localizado também os países Uganda, Burundi, etc. Para entender este acontecimento é preciso primeiro conhecer um pouco da história de Ruanda, uma vez que a complexidade das questões que motivaram o genocídio ruandês de 1994 levou à necessidade de compreensão da história de Ruanda, baseada em processos de longa duração. (REZENDE, 2011, p. 01). Ainda conforme a autora é preciso considerar a construção identitária no território ruandês, antes e pós-colonização. Estima-se que há organização social no território ruandês a mais de dois mil anos (REZENDE, 2011), primeiramente ocupado por twas, depois por povos de língua bantu, e outros. Os povos de língua bantu (hutus) eram agricultores, em seguida se fixou nesse mesmo território povos de cultura pastoris (os tutsis) vindos de outras regiões da África, de acordo com Rezende os tutsis vieram de fora, da região dos Grandes Lagos [...] De acordo com estas [correntes de pensamento] ao tomar por base suas atribuições físicas, provavelmente, habitavam o sul da Etiópia (2011, p. 12). É importante ressaltar aqui que há autores que apontam esses povos como tendo mesma origem racial. Rezende ainda destaca que a formação do território ruandês está ligada a ideia de ocupação (agricultores e pastores) e não étnica. Sobre a convivência desses povos Os antecessores dos hutus e tutsis criaram comunidade cultural por meio de séculos de coabitação, casamentos entre grupos e trocas culturais, a comunidade das pessoas que falavam a língua Kinyarwanda. Essa comunidade, de caráter regional, é encontrada tanto dentro quanto fora das fronteiras ruandesas. [...] mesmo composta por uma pluralidade de raças, Ruanda possuía grande sentimento de unidade nacional. (REZENDE, 2011, p. 14)
5 Como pode-se perceber, esses povos tinham uma convivência até harmoniosa, mesmo com a tentativa e resistência da centralização do poder, que no caso de Ruanda ocorreu no fim do século XV, reunindo pastores e agricultores, os últimos sendo submissos aos primeiros, pois a elite administrativa era composta por tutsis. O estado ruandês estava baseado na administração do rei que tinha poder político e religioso. Num primeiro momento as diferenças étnicas não eram causadoras de conflitos, porém, a administração do Estado pelos tutsis fez algumas exclusões aos hutus, como por exemplo, o direito de posse da vaca animal sagrado os hutus só poderiam ter esse animal no caso de homenagem por algum feito importante, e como já mencionado, a administração do Estado estava praticamente nas mãos de tutsis. O Estado ruandês foi colonizado por europeus, primeiro com a chegada dos alemães em 1894, e colonização de forma indireta, com pouquíssimos alemães em Ruanda, estes se retiram em 1916, nesse mesmo ano os belgas assumiram a colonização de Ruanda, fazendo isso de forma direta, por meio de conquista militar. A Bélgica tomou algumas medidas em relação à administração do território ruandês tendo como objetivos: [...] transferir o poder dos chefes do monarca para os chefes locais; reorganizar o poder das autoridades locais para extinguir qualquer responsabilidade perante as respectivas comunidades ou qualquer forma de controle da burocracia em nível local; e racializar a autoridade local. (REZENDE, 2011, p. 21) Esse processo se deu entre os anos de , sendo importante ressaltar que por conta desse objetivo de racializar a autoridade local, todos os chefes hutus foram substituídos por tutsis, pois fazia parte da política de dominação belga introduzir em Ruanda os preceitos que estavam em voga na Europa, principalmente sobre ciência das raças; era o que justificava a colonização do território africano, neste caso, os belgas usaram isso como estratégia, assim apontou que os tutsis, um povo vindo de fora, eram superiores, estava naquele território para cuidar e levar a civilização, deste modo, os belgas tinham o apoio dessa elite, essa distinção proposta pelos belgas, culminou na carteira de identidade étnica - no documento havia a descrição se a pessoa era hutu ou tutsis. Na década de 1950 os hutus começaram a se organizar em prol de um governo da maioria, solicitando inclusive eleições com base na carteira étnica de forma que fosse garantido o governo da maioria, no caso hutus. Em 1957 formou-se o primeiro partido, e a situação ficava mais tensa em Ruanda. No início de 1960 por meio de um golpe de Estado comandado pelo Coronel Logiest, foram realizadas eleições gerais, e os hutus garantiram 90% dos cargos políticos, esse processo foi chamado de revolução social, mas houve efetivamente
6 uma substituição de poder dos tutsis para os hutus. No ano de 1962 Ruanda tornou-se independente. O primeiro presidente de Ruanda foi Kayibanda que governava de forma centralizada, como um rei, escolhia as pessoas que fariam parte do governo, governava de forma conservadora, a ponto de punir prostitutas e exigir que camponeses trabalhassem sem reclamar. Enquanto o mundo e o continente africano discutia revolução, socialismo, mais justiça social, Ruanda permanecia em silêncio. (REZENDE, 2011) Em 1973 por meio de golpe de Estado teve-se início a segunda república ruandesa, tendo como presidente Juvenal Habyarimana. Este mesmo sendo hutu, tentou durante seu governo diminuir os ataques aos tutsis, que ficaram em segurança por algum tempo, mas a exclusão social se manteve. Os tutsis não tinham cargos políticos, não podiam ingressar nas forças armadas, e os casamentos entre hutus e tutsis não eram bem vistos. O governo de Habyarimana era centralizador, controlava toda a vida social, as pessoas não podiam viajar sem a autorização do governo e este tinha o endereço de todos os habitantes. Em 1983 Habyarimana foi reeleito, e em 1986 teve que enfrentar uma crise econômica que conforme Rezende Em 1986, Ruanda enfrentou grave crise econômica em função da queda dos preços de seus principais produtos de exportação: o café e chá. A solução encontrada para obter lucro fácil foi desviar verbas de projetos internacionais de ajuda. [...] Ao mesmo tempo, os impostos e o trabalho compulsório aumentaram. Escândalos de corrupção vieram a público e vários opositores do Presidente Habyarimana foram atropelados ou mortos em supostos acidentes. (2011, p. 32) Com a crise, os conflitos se intensificaram, mas o governo respondia as demandas da população com autoritarismo e perseguição. Nos anos seguintes de 1988 trezentas pessoas morreram de fome em Ruanda, fome causada pela seca e má distribuição de terras, o governo fiscalizava a impressa, e por conta desse contexto muitos ruandeses buscaram abrigo em outros países como Uganda e Tanzânia. A situação em Ruanda era delicada e ganhou pressões externas a partir de 1989 com a queda do muro de Berlim, acontecimento que fez as potências europeias cobrar dos estados africanos o processo de democratização política, o que era muito difícil, por conta da disputa étnica interna, ambos os grupos, hutus e tutsis, estavam se organizando, criando partidos, frentes de luta, mas a disputa entre ambos causava uma série de mortes, massacres dentro e fora de Ruanda, como exemplo do massacre ocorrido em Uganda em 1982 estima-se que morreram cem pessoas -, muitos estupros, 45 mil cabeças de gado roubadas, 35 mil pessoas
7 saíram de assentamentos antigos e 40 mil pessoas fugiram do país em direção a Ruanda. (REZENDE, 2011, p. 35) Entre os anos de 1990 e 1994, muitos conflitos ocorreram principalmente nas fronteiras de Ruanda, pessoas no exílio começaram a ser pressionadas a retornar a Ruanda, mas não eram desejadas no seu país de origem, então esses grupos começaram a se organizar. Um desses movimentos resultou na Rwandese Patriotic Front RPF, que buscou apoio financeiro em outros países como Estados Unidos e Canadá, para compra de armas e preparação militar, a frente propunha programa político que visava pôr fim à tirania, à corrupção e à ideologia da exclusão, bem como interromper a produção de refugiados. Desta forma, teve início a guerra civil. (REZENDE, 2011, p. 37). Essa guerra civil resultou numa série de mortes, em massacres ocorridos antes do genocídio de 1994, culminando em mais de 600 mortes. As autoras aqui pesquisadas apresentam o ocorrido de 1994 como um genocídio de proximidade como aponta Teresa Nogueira Pinto A característica mais singular e mais perturbadora, do genocídio ruandês foi ter sido um genocídio de proximidade. Entre Abril e Julho de 1994, o país dividiu-se de facto entre carrascos, vítimas e testemunhas. Foi um período em que professores mataram alunos, médicos mataram pacientes, padres mataram fiéis, irmãos mataram irmãos. (2011, p. 48) Diante do exposto, não se pode deixar de considerar que mesmo o genocídio ter sido realizado pelos ruandeses, o governo não estava isolado das motivações efetivas das mortes, tanto que como é possível perceber é que os conflitos políticos baseados nas diferenças étnicas eram disputas principalmente pelo poder de governar. E essas distinções étnicas foram consolidadas a partir do período de colonização que promoveu a total exclusão de um grupo em detrimento do outro. Com o fim da colonização, essas distinções só se acirram por conta do governo de Ruanda. Entender o que levou ao genocídio em Ruanda é muito complexo, pois exige uma leitura de longa duração, na qual as mentalidades identitárias foram se formando e se diferenciando entre si, principalmente no campo político. E que mesmo após o genocídio não mudou, ainda há a disputa dos grupos pelo poder. 4. Hotel Ruanda (2004) como fonte histórica possibilidade para o Ensino de História O filme Hotel Ruanda lançado do ano de 2004 traz em seu enredo a história do genocídio ocorrido em Ruanda em Dirigido por Terry George jornalista nascido na
8 Irlanda em 1952, engajado na divulgação de conflitos sociais civis que são pouco abordados em nível internacional, esteve envolvido na produção de outros filmes como Em nome do pai (1993) que foi roteirista, dirigiu em 1996 o filme Mães em Luta. O filme Hotel Ruanda foi custeado por investimentos europeus e isenções fiscais da África do Sul, onde também foram gravadas a maior parte das cenas. O filme foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator (Don Cheadle), Melhor Atriz Coadjuvante (Sophie Okonedo) e Melhor Roteiro Original (GUZZO, 2009). O roteiro do filme é baseado no livro Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias Histórias de Ruanda do jornalista norte americano Philip Gourevitch, o livro foi escrito com o resultado do trabalho de investigação do jornalista que entre os anos de 1995 a 1998 ouviu várias pessoas em Ruanda [...] sobreviventes, governantes, diplomatas, agentes internacionais e até mesmo assassinos; pesquisou em profundida a história do país, buscando as origens da rivalidade entre tutsis e hutus. Rejeitando interpretações superficiais, o jornalista recuperou o fato sob as perspectivas sociais e históricas (GUZZO, 2009, p. 05) Entre os relatos ouvidos, há o do gerente do Hôtel des Milles Colines 4 Paul Rusesabagina, que constitui o enredo do filme Hotel Ruanda (2004), que trata-se da tentativa desse homem hutu em salvar sua esposa Tatiana (tutsi) e sua família mais vizinhos e refugiados, e que ao fim salvou muitas pessoas do genocídio. Mesmo baseado em fatos reais - tendo em seu roteiro a contribuição de Paul Rusesabagina que viveu o período do genocídio em Ruanda - é preciso atentar-se para produção cinematográfica, entendendo o filme como produção humana e por isso fonte histórica, é preciso analisar de forma cuidadosa, pois E ainda [...] Produções modernas, como os filmes, registram a vida contemporânea e reconstroem o passado, revivendo guerras, batalhas e amores de outrora, ou ainda imaginam o tempo futuro. Trata-se de imagens em movimento e com som. Os filmes não são registros de uma história tal qual aconteceu ou vai acontecer, mas representações que merecem ser entendidas e percebidas não como diversão apenas, mas como produto cultural capaz de comunicar emoções e sentimentos e transmitir informações. (BINTTERCOUT, 2008, p. 353). [...] O filme é um agente histórico na medida em que interfere na realidade e reelabora o passado conforme as necessidades do seu presente. Quando se trata de uma reconstituição histórica, mesmo que as informações contidas sejam contestáveis, os filmes continuam a ser fontes importantes para se avaliar as visões de mundo veiculadas sobre os temas abordados. Assim, como mantêm uma ligação 4 Hotel quatro estrelas da rede belga Sabena Hotels localizado em Kigali.. Mais informações ver REZENDE, Amanda. Ruanda: Genocídio e Mídia As relações Internacionais e a Comunicação Social. Dissertação Programa de Pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais. UnB. Brasília, 2011.
9 indissolúvel com seu momento de criação, o filmes revela interesses, jogos de poder e intenções do seu momento de elaboração. (FERREIRA; FRANCO, 2009, p. 128) Deste modo, o filme Hotel Ruanda (2004) pode ser considerado como uma fonte histórica, mas com as devidas ressalvas, mesmo se tratando de um filme que narra um acontecimento histórico, algumas cenas são fictícias como a cena que Paul passa por cima de corpos em uma estrada (GUZZO, 2009, p. 11). Guzzo aponta sobre várias cenas presentes nos relatos do livro Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famílias Histórias de Ruanda, como a que Paul esconde seus vizinhos, que suborna o comandante hutu, e a solicitação de evacuação do Hotel. O comandante da ONU também é uma invenção baseado em um general canadense Romeo Dellaire, citado diversas vezes no livro. O filme também não dá conta da complexidade do que foi e motivou o genocídio, fica parecendo ao primeiro olhar que os hutus no poder, queria exterminar os tutsis, o fato do desejo de exterminá-los é verídico, mas é preciso estar atento às motivações, o que determinou que pessoas matassem vizinhos, pacientes, alunos, e foi muito mais que um desejo de extermínio por questões étnicas, a questão política foi um fator decisivo. O filme deixa de forma explícita o desinteresse das forças internacionais, a incapacidade da ONU na promoção da paz naquele território. 5. Considerações finais A partir do desenvolvimento deste artigo foi possível conhecer um pouco da história de Ruanda e tão logo do continente africano, que por sua grandiosidade e diversidade exige um estudo detalhado, com muita alteridade e sem generalizações. Estudar sobre o genocídio ocorrido no território ruandês em 1994 não foi tarefa fácil, primeiro, por conta das fontes bibliográficas, que são poucas, e algumas dessas de difícil acesso, pois há pesquisas desenvolvidas que ainda não foram publicadas. Segundo pelo fato, de nesse caso do genocídio - o sentimento de tristeza e revolta ser grande, pois foram muitas pessoas mortas, e as organizações internacionais, nada, ou pouco fizeram para impedir/ou acabar com essa tragédia. Contudo foi muito relevante, pois possibilitou o entendimento de que a Lei /03 criada a partir da militância do povo negro no Brasil tem muito a colaborar com a superação do racismo no país, uma vez que a sua aplicabilidade possibilitará conhecer, problematizar a História para além da que é contada pela corrente eurocêntrica. Possibilita ainda que por meio
10 do ensino de História no caso da disciplina de História a população negra conhecerá a história do seu povo, tanto aqui no território brasileiro quanto no africano, e não só a história do povo negro, mas da formação do Brasil, tendo contato ainda com a diversidade cultural em ambos os lados do Atlântico. Quanto ao filme Hotel Ruanda (2004), com as devidas ressalvas, é uma ótima oportunidade de se trabalhar a história da África em sala de aula, claro que com uma preparação previa do/a professor/a, conhecimentos prévios a respeito da colonização desse território africano. O filme traz de forma implícita e explícita algumas questões, como a diversidade cultural, política, econômica existente no continente africano, a humanidade na resistência de Paul e outros hutus que não viam sentido em matar pessoas, os vestígios da colonização europeia e as consequências desse processo para os povos africanos, nesse caso para o povo de Ruanda, o lugar da ONU na defesa dos direitos humanos, o papel da mídia internacional, da atuação, ou melhor, da não atuação das potências mundiais, o racismo, o silenciamento sobre esse genocídio ocorrido a tão pouco tempo e que os ruandeses sobreviventes ainda convivem com suas marcas. Referências BINTTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 2 ed. São Paulo: Cortez, BRASIL. Lei , de 09 de janeiro de Torna obrigatório o ensino da Cultura Afrobrasileira. Diário Oficial da União. Brasília, 09 de janeiro de Disponível em acessado em 24/07/2017. FERREIRA, Marieta de Morais; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e ensino. São Paulo: Editora do Brasil, GUZZO, Morgani. Histórias de Ruanda e o retrato do genocídio: intersecções entre Jornalismo e Cinema. Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares d Comunicação. XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação Curitiba, PR, História geral da África, VIII: África desde 1935 / editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji. Brasília : UNESCO, PINTO, Teresa N. Ruanda: Entre a segurança e liberdade. Revista: Relações Internacionais. nº 32, dez (p ) REZENDE, Amanda. Ruanda: Genocídio e Mídia As relações Internacionais e a Comunicação Social. Dissertação Programa de Pós-graduação do Instituto de Relações Internacionais. UnB. Brasília, 2011.
11 SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: século XVI ao XX/ coordenação de Valter Roberto Silvério e autoria de Maria Rocha e Muryatan Santana Barbosa. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros n. 62, dez (p.20-31) Filme: HOTEL RUANDA. Direção: Terry George. Canadá, Reino Unido, África do Sul Colorido. 121 min. Disponível em: Acessado em 15 de Julho de 2017
ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte)
ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte) Desde o século XVI, devido ao tráfico de escravos, os europeus já conheciam e exploravam algumas
Leia maisDividir para dominar
ÁFRICA Contexto histórico África século XV: -Grandes navegações -Estabelecimento de feitorias na África A partir do século XIX: -Colonialismo europeu -Partilha da África (Conferência de Berlim, em 1885)
Leia maisEMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD
EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.
Leia maisA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA
A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA Paulo Damasceno do Amaral Neto; Débora Alfaia da Cunha Bolsista
Leia maisTrabalho elaborado por: Patrícia da Conceição 13/01/10 1
Este trabalho é uma reflexão sobre a história verídica, o Hotel Ruanda, que fala sobre uma guerra civil que matou milhares de pessoas, eram duas etnias, os Tutsi é que foram massacrados (genocídio). Hotel
Leia maisLEI / 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA.
GT-10 - EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS LEI 10.639/ 2003: NOVAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora
Leia maisPROFESSORA: KEURELENE CAMPELO DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL CONTEÚDO: REVISANDO
PROFESSORA: KEURELENE CAMPELO DISCIPLINA: HISTÓRIA GERAL CONTEÚDO: REVISANDO 2 A descolonização da África ocorreu durante no século XX quando as populações dos territórios africanos ocupados conseguiram
Leia maisCIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA) Professor: Eraldo Morais de Almeida ÁFRICA EM TODOS OS ASPECTOS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS (GEOGRAFIA) Professor: Eraldo Morais de Almeida ÁFRICA EM TODOS OS ASPECTOS OS DOIS MOMENTOS COLONIALISMO: As metrópoles pretendiam se estabelecer nesses lugares de
Leia maisABORDAGENS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS
ABORDAGENS DA HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO REFERÊNCIA DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS Weiller César Almeida de Oliveira 1, Dayana Santos 2, Elizângela Marcelina de Araújo 3, Mayra Oliveira Silva
Leia maisOS CONFLITOS MUNDIAIS NA ATUALIDADE
OS CONFLITOS MUNDIAIS NA ATUALIDADE Hoje existem cerca de 30 regiões no mundo onde ocorrem conflitos armados. - Os principais motivos dos conflitos são: Étnicos ETNIA grupo de identidade unido por fatores
Leia maisEixo: Fundamentos teórico-metodológica da História.
Ementário No que concerne ao presente projeto de Licenciatura História, é fundamental assinalar que os Eixos do Conhecimento possuem ementas gerais que orientam a elaboração das ementas específicas de
Leia mais1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria.
1.(Unicamp 2014) O cartaz abaixo foi usado pela propaganda soviética contra o capitalismo ocidental, durante o período da Guerra Fria. O texto diz: Duas infâncias. Na URSS (parte superior) crianças são
Leia maisA ocupação africana e suas consequências
A ocupação africana e suas consequências Introdução Contato europeus X africanos: século XV (criação de entrepostos comerciais no litoral, áreas de descanso e atracadouro). Período marcado pelo povoamento
Leia maisSandra Jacinto Página 1
Sandra Jacinto 12-01-2010 Página 1 Na capital de Ruanda Kigali, no ano de 1994, um conflito político levou à morte quase um milhão de ruandeses, em apenas cem dias. O mundo fechou os olhos para Ruanda.
Leia maisCidadania e Educação das Relações étnico-raciais.
Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Mensagem de veto Altera a Lei n o 9.394,
Leia maisO ensino de Sociologia e a temática Afro-Brasileira: aproximações. Estevão Marcos Armada Firmino SEE/SP
O ensino de Sociologia e a temática Afro-Brasileira: aproximações. Estevão Marcos Armada Firmino SEE/SP estevão.armada@yahoo.com.br 1. Introdução De acordo com a Lei Federal n 11.645/08, torna-se obrigatório
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
PLANO DE ENSINO Semestre 2014.2 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS Edu 311 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOL CURSO DEPARTAMENTO ÁREA PEDAGOGIA DEDU POLÍTICA CARGA HORÁRIA T 60 P 00 E 00 PROFESSOR(A)
Leia maisHISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI /03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI 10.639/03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN Rusiane da Silva Torres 1 ; Antonio Caubí Marcolino Torres 2 ; Maria Rosineide Torres Marcolino 3
Leia maisATIVIDADE. Independência para quem? Relações políticas e sociais durante o período escravista brasileiro
ATIVIDADE Independência para quem? Relações políticas e sociais durante o período escravista brasileiro Material do professor Faixa etária: 8º ano O objetivo e problemática que cercam este material didático
Leia maisCarga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas
Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA - Grade Curricular Sugerida (C/H) Primeiro Período Seminário, Educação e Sociedade 40 Introdução aos Estudos Históricos
Leia maisO SONHO DOS RATOS. A Geografia Levada a Sério
O SONHO DOS RATOS 1 FUNDAMENTOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 2 Enquanto houver movimentos sociais, é porque existem injustiças sociais. Douglas Alves Bento 3 QUE PAÍS É ESSE? Legião Urbana (1987) Interpretada
Leia maisTEMÁTICA INDÍGENA NA ESCOLA: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS FRENTE À IMPLEMENTAÇÃO DA LEI /2008
TEMÁTICA INDÍGENA NA ESCOLA: IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS FRENTE À IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 11.645/2008 Dilan Kuntzler Magnus 1 Iara Tatina Bonin 2 Resumo Este artigo surge como parte integrante da pesquisa Temática
Leia maisRepresentações sociais de Portugal e dos portugueses nos livros didáticos da disciplina de História no ensino fundamental brasileiro
Representações sociais de Portugal e dos portugueses nos livros didáticos da disciplina de História no ensino fundamental brasileiro João José Saraiva da Fonseca Objetivo Analisar as representações sociais
Leia maisINTERDISCIPLINARIDADE E O ENSINO DE HISTÓRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROJETO: DIÁLOGOS ÉTNICOS CULTURAIS: OS POVOS FORMADORES NO CONTEXTO LOCAL
INTERDISCIPLINARIDADE E O ENSINO DE HISTÓRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROJETO: DIÁLOGOS ÉTNICOS CULTURAIS: OS POVOS FORMADORES NO CONTEXTO LOCAL INGRID DE ARAÚJO GOMES¹ A forma com que a história
Leia maisPlano de Trabalho Docente Ensino Médio
Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Ciências Humanas Componente Curricular: Sociologia Série: 2º Eixo Tecnológico:
Leia maisPLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas
Leia maisFÁBIO BAQUEIRO FIGUEIREDO. Módulo 1 História da África
FÁBIO BAQUEIRO FIGUEIREDO Módulo 1 História da África Salvador - 2011 PRESIDENTA DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad REITORA DA UFBA Dora Leal Rosa VICE-REITOR DA UFBA
Leia maisMATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
D1 D2 D3 D4 D5 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes Reconhecer a influência das diversidades étnico-raciais na formação da sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.
Leia maisUtilizar a metodologia específica da História, nomeadamente: Interpretar documentos de índole diversa (textos, imagens, gráficos, mapas e diagramas);
INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA HISTÓRIA Fevereiro de 2016 Prova 19 2016 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Leia maisHistória e Geografia na BNCC 2ª versão
História e Geografia na BNCC 2ª versão Prof. Danilo Wenseslau Ferrari E-mail: danilowferrari@yahoo.com.br Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto-SP Ciências Humanas no Ensino Fundamental
Leia maisEMENTAS GRUPOS DE TRABALHO (GTs)
EMENTAS GRUPOS DE TRABALHO (GTs) 1- CONFLITOS, DIREITOS HUMANOS E RAÇA Coordenação Dhanyane Alves Castro (IFBAIANO Teixeira de Freitas) dhanyane@ifbaiano.com.br Herbert Toledo Martins (CPF/PPGES/UFSB)
Leia maisA GEOGRAFIA DA ÁFRICA
A GEOGRAFIA DA ÁFRICA A Geografia da ÁFRICA África: Aspectos Gerais Estreito de Gibraltar A África é o terceiro maior continente do mundo. É um continente triangular, com litoral retilíneo, banhado pelos
Leia maisProfª da UEFS-PARFOR, Faculdade Maurício de Nassau, FVG, Pós da UNIJORGE; Licenciatura em História; Mestre em Políticas Sociais e Cidadania;
Profª da UEFS-PARFOR, Faculdade Maurício de Nassau, FVG, Pós da UNIJORGE; Licenciatura em História; Mestre em Políticas Sociais e Cidadania; Pós-Graduada: Inovação, Organizações Sociais; Sustentabilidade
Leia maisMATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção
Leia maisCURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO
CURSO DE UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO LISTA DE COMPONENTES/DISCIPLINAS POR ÁREA (em breve, incluiremos as ementas, em cada componente) Tempo Mínimo: 08 semestres Tempo Máximo: 14 semestres Total:
Leia maisINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARA CAMPUS ABAETETUBA PROJETO DE ENSINO NEGRITUDE EM FOCO PROF. MESTRE DOUGLAS DE OLIVEIRA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARA NEGRITUDE EM FOCO PROF. MESTRE DOUGLAS DE OLIVEIRA ABAETETUBA/2017 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1. Título: projeto de ensino NEGRITUDE EM FOCO. 1.2. O
Leia maisTÍTULO: 11 ANOS DA LEI 10639/2003 E O ENSINO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SÃO PAULO
TÍTULO: 11 ANOS DA LEI 10639/2003 E O ENSINO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES):
Leia maisProfessor Ronaldo Costa Barbosa
CRESCIMENTO POPULACIONAL (p. 274-277) Descontinuidade: Aumento Queda (escravidão) Aumento Segunda metade do século XIX Fim da escravidão 1950 Revolução Sanitária diminuição da mortalidade aumento do Crescimento
Leia maisA REPRESENÇÃO DOS NEGROS NOS LIVROS DIDÁTICOS DA EJA: UMA REFLEXÃO SOBRE AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS E A ESCOLA
A REPRESENÇÃO DOS NEGROS NOS LIVROS DIDÁTICOS DA EJA: UMA REFLEXÃO SOBRE AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS E A ESCOLA Ana Claudia Dias Ivazaki UEPB anaivazaki@gmail.com.br Valdecy Margarida da Silva UEPB valmargarida@yahoo.com
Leia maisCONGRESSO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO 2016 Educação e Diversidade ISSN X
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Viviene de Paulo de Melo Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Patrícia Onesma Barbosa da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Resumo
Leia maisHISTÓRIA. aula Mundo Contemporâneo I
HISTÓRIA aula Mundo Contemporâneo I Revolução Chinesa (1949) Após a Segunda Guerra, disputas políticas e militares na China entre: Partido Nacionalista Liderança de Chiang Kai-shek (apoio dos EUA) X Mao
Leia maisA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Página 293 de 315 A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Paula Barreto Silva 114 (UESB) Ester Maria de Figueiredo Souza 115 (UESB) RESUMO Este trabalho pretende verificar
Leia maisEDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DO SESI DE BAYEUX/PB
EDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA: EXPERIÊNCIA DA ESCOLA DO SESI DE BAYEUX/PB Arnaldo César Fausto de Oliveira SESI DR/PB arnaldocesar@fiepb.org.br INTRODUÇÃO
Leia maisFORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: DEZ ANOS DEPOIS COMO FICAMOS? PPGE-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
02273 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA: DEZ ANOS DEPOIS COMO FICAMOS? Sônia Maria Soares de Oliveira PPGE-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
Leia maisAula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I
APRESENTAÇÃO Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA
Leia maisObs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P.
Anexo DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO A) Disciplinas Optativas do Eixo da Formação Científico-Cultural FCH358 - Antropologia do Imaginário: Analisar a constituição do imaginário social, a partir de uma
Leia maisConsiderando o que você estudou sobre as motivações das grandes navegações, explique a resposta de Vasco da Gama.
7º História Carol Av. Trimestral 04/11/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova
Leia maisUNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA CENTRO DE CARTOGRAFIA APLICADA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA CENTRO DE CARTOGRAFIA APLICADA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA EVENTOS: GEOPOLÍTICA & CARTOGRAFIA DA DIÁSPORA ÁFRICA-AMÉRICA-BRASIL
Leia maisPLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
UNIDADE 1 COLÔNIA PLANO DE CURSO VIVER NO BRASIL *Identificar os agentes de ocupação das bandeiras *Conhecer e valorizar a história da capoeira *Analisar a exploração da Mata Atlântica *Compreender a administração
Leia maisCurso profissional de técnico de jardinagem e espaços verdes Ano Letivo: 2011/2012. Ficha de avaliação
Escola Básica e Secundária de Murça União Europeia Fundo Social Europeu GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Curso profissional de técnico de jardinagem e espaços verdes Ano Letivo: 2011/2012 Ficha de avaliação
Leia maisVoltando ao Século XVIII
Voltando ao Século XVIII Viva o Iluminismo... Iluminismo para quem??? 111 Por meio da enciclopédia, os ideais iluministas chegaram na América Porém, esses ideais, foram utilizados pelas elites de acordo
Leia maisVII. GRÉCIA: ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES-ESTADOS
VII. GRÉCIA: ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES-ESTADOS Página 28 à 41. Atenas Sul da Península Balcânica; Não foi ocupada pelos dórios, predominavam os eólios e os jônios; Formou-se da união de tribos na planície
Leia maisPLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA
PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental Capítulo 1: A construção da historia. Cultura e tradição Cultura: costumes que permanecem O registro como fonte histórica. Capitulo
Leia maisRelações Étnico-Raciais no Brasil. Professor Guilherme Paiva
Relações Étnico-Raciais no Brasil Professor Guilherme Paiva Unidade 1: Entender as relações étnico-raciais no Brasil através das legislações atuais Questões iniciais: a invisibilidade do negro e do índio
Leia maisSOCIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 12 ETNIA X RAÇA
SOCIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 12 ETNIA X RAÇA Como pode cair no enem O Apartheid foi um regime social estabelecido na África do Sul a partir de 1948, após a ascensão do Partido dos Nacionalistas ao poder
Leia maisPalavras-chave: Relações Étnico-Raciais; Legislação; Formação de Professores
UM ESTUDO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10639/2003 NOS CURRÍCULOS DE CURSOS DE LICENCIATURA Ariane Aparecida Roque Pereira Horta Instituto Federal de São Paulo Campus Caraguatatuba arianeap.roque@hotmail.com
Leia maisMetodologia do Ensino de História. Teleaula 1. Apresentação da Professora. Ementa. Organização da Disciplina. Pedagogia
Metodologia do Ensino de História Teleaula 1 Profa. Me. Gisele Thiel Della Cruz tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Apresentação da Professora Pedagogia Graduação em História FURG Graduação em Letras
Leia mais03) Explique os conceitos de espaço vital e pangermanismo existentes na política externa da Alemanha nazista.
COLÉGIO PEDRO II CAMPUS HUMAITÁ II EXERCÍCIOS - Revisão 9ºANO PROFESSOR Cristiano Campos QUESTÃO 01 01) Cite algumas características dos movimentos e governos fascistas. QUESTÃO 02 02) Identifique as características
Leia maisIV. GRÉCIA: FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CIDADES-ESTADOS
IV. GRÉCIA: FORMAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DAS CIDADES-ESTADOS Página 42 à 54. Formação do mundo grego Berço da civilização ocidental; Formou-se na região sul da Península Balcânica; Receberam muitas influências
Leia maisO REFLEXO DA LEI /03 NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
O REFLEXO DA LEI 10.639/03 NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL Antonia Regina dos Santos Abreu Alves Mestra em Educação, Professora do PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: reginaabreu22@hotmail.com
Leia maisSÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO
Curso: História - Licenciatura Campus: Cabo Frio SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Missão O Curso de Licenciatura em História tem por missão a formação profissional do Licenciando para o exercício do magistério
Leia maisVOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO
VOCÊ CONHECE A SUA HISTÓRIA? PRODUÇÃO DE JOGO SOBRE A GUERRA DO CONTESTADO CONTE, Higor Donato Lazari 1 ; LIDANI, Rangel 2 ; GRÜMM, Cristiane A. Fontana 3 ; LIMA, Adriano Bernardo Moraes 4 Instituto Federal
Leia maisAnais (2016): IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO-CÁCERES-MT ISSN EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Anais (2016): IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO-CÁCERES-MT ISSN 2317-5494 1 de 8 Anais (2016): IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO-CÁCERES-MT ISSN 2317-5494 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Leia maisExpansão Banta. Origem Culturas Tradições UNILAB. Manual Prático
Expansão Banta Origem Culturas Tradições UNILAB Manual Prático povo Bantu Os Povos Bantos são originários da África meridional, mais precisamente da Nigéria, da região do médio Bénoué e do Chade, todos
Leia maisGeral: Compreender como se realizam os processos de troca e transmissão de conhecimento na sociedade contemporânea em suas diversas dimensões.
PLANO DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática DISCIPLINA: Sociologia da Educação PRÉ-REQUISITO: Não há UNIDADE CURRICULAR: Obrigatória [X] Optativa [ ] Eletiva [ ] CÓDIGO DA DISCIPLINA:
Leia maisUNIVERSIDADE DE SANTIAGO Teste de Aferição de Competências APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO Pensados com o objectivo de aferir os reais conhecimentos dos alunos que se preparam para iniciar um curso superior, os Testes de Aferição de Competências da Universidade de Santiago são também
Leia maisPlano de Trabalho Docente Ensino Médio
Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Ciências Humanas Componente Curricular: História Série: 1 Eixo Tecnológico:
Leia maisGEOPOLÍTICA DA ÁFRICA. Professor: Wisler Juliano 8º ano EFII Disciplina: Geografia
GEOPOLÍTICA DA ÁFRICA Professor: Wisler Juliano 8º ano EFII Disciplina: Geografia DIVISÃO CULTURAL DO CONTINENTE ÁFRICA BRANCA OU SAARIANA ÁFRICA NEGRA OU SUBSAARIANA CONFLITOS NO CONTINENTE AFRICANO IMPERIALISMO
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS JAGUARÃO CURSO DE PEDAGOGIA
PLANO DE ENSINO 2011-2 DISCIPLINA: Educação e Relações Étnico-Raciais JP0053 PROFESSOR: Ms. Claudemir Madeira I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária:30 h II EMENTA Tratar os conceitos de etnia, raça, racialização,
Leia maisREDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso
REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE/ TURMA: 1º ANO MÉDIO ABC BIMESTRE: 4º NÚMERO 1. Módulo 16 - Política e economia no Antigo Introdução do módulo, com aula em slides
Leia maisDESTERRITORIALIZAÇÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA NO SUL DO BRASIL
DESTERRITORIALIZAÇÃO E RESISTÊNCIA INDÍGENA NO SUL DO BRASIL Thaisa Schaiane Pasternak (UNICENTRO) 1 Resumo: Ao longo dos últimos dois séculos, os Kaingang têm vivenciado um processo de desterritorialização
Leia maisCURRÍCULO PLENO 1.ª SÉRIE CÓDIGO DISCIPLINAS TEOR PRAT CHA PRÉ-REQUISITO ANTROPOLOGIA CULTURAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO
MATRIZ CURRICULAR Curso: Graduação: Regime: Duração: HISTÓRIA LICENCIATURA SERIADO ANUAL - NOTURNO 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS Integralização: A) TEMPO TOTAL - MÍNIMO = 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS - MÁXIMO = 7
Leia maisAmpliação de seus conhecimentos sobre a África, a América e a Europa do século V ao século X. Profª Ms. Ariane Pereira
Ampliação de seus conhecimentos sobre a África, a América e a Europa do século V ao século X Profª Ms. Ariane Pereira Introdução No continente africano havia outros povos e cultura, para além do deserto
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO RESTELO
T AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO RESTELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL (2º ciclo) Ano letivo: 2018/19 DOMÍNIOS DE APRENDIZAGEM CONHECIMENTOS/COMPETÊNCIAS/CAPACIDADES
Leia maisMetodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais
Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Apresentação Professor: Edmilson Nazareno Brito Bate-Papo Sexta-Feira Turma manhã 12h às 12h e 30min. Turma noite 18h às 18h e 30 min. A aula de hoje
Leia maisPLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência.
PLANO DE AULA 12 Nome: Camila Abreu de Carvalho Alunos: 8 ano do ensino fundamental. Tema da aula: Quilombos, remanescentes de quilombos e identidades quilombolas. Atividade da aula: Cineclube memórias
Leia maisEstudos das Relações Organização da Disciplina Étnico-raciais para o Ensino Aula 3 de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena
Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena Aula 3 Prof. Me. Sergio Luis do Nascimento Organização da Disciplina Aula 3 História e cultura
Leia maisRelações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 12/05
Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 12/05 Novo cronograma Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de
Leia maisColégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista A Serviço da Vida por Amor
Colégio dos Santos Anjos Avenida Iraí, 1330 Planalto Paulista www.colegiosantosanjos.g12.br A Serviço da Vida por Amor Recuperação Intermediária Curso: Ano: Componente Curricular: Professor (a): Data Ensino
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância Fialho de Almeida, Cuba Ano Lectivo 2007/2008
Planificação Anual da Área Curricular de História e Geografia de Portugal 5º Ano 1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas
Leia maisTabela 25 Matriz Curricular do Curso de História - Licenciatura
Matriz Curricular A Matriz Curricular a seguir apresentada faz a indicação de todos os componentes que já foram oferecidos até o momento, cada aluno deverá cursar, obrigatoriamente, a carga mínima definida
Leia maisOrientações para o Dia D dabase Nacional Comum Curricular em Minas Gerais
Orientações para o Dia D dabase Nacional Comum Curricular em Minas Gerais 1 1 2 3 4 Primeiras Palavras Formato do Encontro Roteiros de Diálogo Próximos Passos 2 1 Primeiras Palavras SEJAM BEM-VINDOS! *
Leia maisMostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito.
COLÉGIO METODISTA IZABELA HENDRIX PROFESSOR (A): Celso Luís Welter DISCIPLINA: Sociologia SÉRIE: Primeiro EM TIPO DE ATIVIDADE: Trabalho de recuperação VALOR: 6 pontos NOTA: NOME: DATA: Questão 1 Mostre
Leia maisPlano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei /03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte
Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei 10.639/03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte Nilma Alves Adriano nilmaad480@gmail.com Universidade Federal de Minas Gerais Introdução
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV. Evento: Seleção para o Semestre I das Casas de Cultura Estrangeira 2013.
Questão 42 A catequese tinha por objetivo incutir nas populações indígenas alguns dos elementos da cultura europeia, tais como a religião, hábitos morais e valores ocidentais. Entre estes, inclui-se a
Leia maisDireitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios
Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância Faculdade de Saúde Pública (USP), Auditório Paula Souza.
Leia maisObjetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)
Coleção Crescer História aprovada no PNLD 2019 Código 0202P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
Leia maisCódigo 0222P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)
Coleção Akpalô História aprovada no PNLD 2019 Código 0222P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,
Leia maisCIÊNCIAS HUMANAS ADA 1º BIMESTRE - CICLO I HISTÓRIA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADES
CIÊNCIAS HUMANAS ADA 1º BIMESTRE - CICLO I HISTÓRIA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Professor (a), as atividades de fortalecimento da aprendizagem foram elaboradas com intuito de ajudar os estudantes a desenvolverem
Leia maisfinal Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50
final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/2008 09:15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 2 28/6/2008 09:15:52 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 3 28/6/2008 09:15:52 final
Leia maisRELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS Gisele Arruda UNIPAR/NRE 1 Sirlei Pereira Martins NRE 2 Lucília Gouveia NRE 3 Caroline Baldessar Dalmolin UFFS 4 Resumo: Este estudo procura compreender as
Leia maisImperialismo Marco Abreu dos Santos.
Imperialismo Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Conceito Imperialismo foi a disputa entre as potências capitalistas por colônias ou áreas de influência na Ásia,
Leia maisPERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS
PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS 1 O início da apropriação de territórios pelos europeus Durante as Grandes Navegações, a América, a Ásia e a África foram
Leia maisNOTA TÉCNICA Nº 006/2009
NOTA TÉCNICA Nº 006/2009 Brasília, 01 de abril de 2009. ÁREA: Educação TÍTULO: Implantação das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 REFERÊNCIA(S): Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003; Lei nº 11.645/08,
Leia mais2. Conforme o critério utilizado pelo IBGE, qual é sua cor ou raça? (observar no diário de campo como responde) (mostra cartão 2)
CONSULTA SOBRE IGUALDADE ÉTNICO RACIAL NAS ESCOLAS: Limites e possibilidades para a implantação da Lei 10.639/03 QUESTIONÁRIO DE PROFESSORES/AS; COORDENADORES/AS; DIRETORES/AS Número do questionário Nome
Leia maisPROGRAMA DE TÓPICOS TRANSVERSAIS NA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
A Diretora Geral no uso de suas atribuições legais TORNA PÚBLICO o Programa de Tópicos Transversais na Educação das Relações Étnico- Raciais da Faculdade Integral Cantareira, aprovado pelo Órgão Competente,
Leia maisRelações Raciais e o Combate às Desigualdades
Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena Aula 5 Prof. Me. Sergio Luis do Nascimento Relações Raciais e o Combate às Desigualdades As
Leia maisEFETIVAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
EFETIVAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ¹Bárbara Silva dos Santos Pereira; ²Marisa Mendes Machado de Sousa ¹Universidade Estadual do Rio de Janeiro- bsspereira@gmail.com
Leia maisCP/ECEME/2007 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA. 1ª QUESTÃO (Valor 6,0)
CP/ECEME/07 2ª AVALIAÇÃO FORMATIVA FICHA AUXILIAR DE CORREÇÃO HISTÓRIA 1ª QUESTÃO (Valor 6,0) Analisar os fatos históricos, ocorridos durante as crises política, econômica e militar portuguesa/européia
Leia mais