Ficha de Leitura. Escola Superior de Educação de Coimbra. Unidade Curricular: Educação Intercultural Docente: Susana Gonçalves

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1 Ficha de Leitura Titulo Autor Referência bibliográfica completa Cota na ESEC Ano de publicação do original Editora (Portugal) País Cultura de referência Breve nota biográfica e obra do autor A planície em chamas Juan Nepomuceno Carlos Pérez Rulfo Vizcaíno; RULFO, Juan, A planície em chamas, 1ª edição, Lisboa, Cavalo de Ferro Editores, Lda, D 5803 Novembro de 2003 Cavalo de Ferro Editores, Lda. México Mexicano Rulfo nasceu em uma família de proprietários de terra que ficou arruinada pela Revolução Mexicana. Seu pai e dois tios morreram na época da Guerra de Cristero e com a morte da sua mãe, por um ataque cardíaco quatro anos depois, Rulfo foi enviado a um orfanato em Guadalajara, onde viveu entre 1928 a Frequentou um seminário por um breve período e mudouse para a Cidade do México, a fim de estudar direito. Não pôde terminar os estudos e durante os vinte anos seguintes trabalhou, primeiro como agente de imigração por todo o México e logo como agente da empresa Goodrich-Euzkadi. Em 1944, Rulfo fundou a revista literária Pan. Na década de 1950, o autor publica o livro de contos El llano en llamas e o romance Pedro Páramo. Apesar de ter abandonado a escrita de livros depois da publicação destas obras obras, Rulfo continou activo na cena literária mexicana, colaborando com outros escritores em roteiros (Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez), escrevendo para televisão, e dedicando-se à fotografia. Desde 1962 até sua morte, Rulfo foi director do departamento de publicações do Instituto Nacional Indígena do México. Foi membro da Academia de Letras Mexicana e recebeu vários prémios literários em vida, de entre os quais o Prémio Príncipe de Astúrias, em O escritor morreu, de cancro, aos 68 anos.

2 Sinopse do livro Este é um livro fascinante, cheio da cor e do dilaceramento que ainda se pode ver no povo mexicano. Nele, o autor nos mostra seu grande talento e poder de observação, assim como entendimento e vivência dessa cultura como muito poucos o fizeram. Esta série de contos nos apresenta paisagens secas, áridas e o autor maneja uma linguagem que, embora pareça simples, é bastante complexa e necessita ser muito trabalhada. Nessas narrativas, podemos ver o indígena mexicano, cheio de medos e dúvidas, em paisagens desoladoras que trazem a desesperança aos personagens e até ao próprio autor. Apesar de serem contos breves, estão carregados de emoções muito profundas e nos mostram também como a vida pode dar voltas, sem afastar seus personagens do seu destino. Nesses cenários, desenhados com maestria, se vêem vacas, troncos secos, mulheres e homens cansados tanto da vida como do sol, que não param de maltratá-los, assim como da morte e da miséria que se vive no campo. É um livro sobre nostalgia, tristeza e almas desesperadas, cuja leitura irá impactar o leitor, independente de sua nacionalidade. Sites Galerias de imagens Impacto e história do livro Pobreza; Exploração; Maldade; Homicídios; Preconceito;

3 Vingança; Críticas "A solidão, a violência e a morte, num conjunto de contos que muita gente já considerou incomparáveis. Como a escrita do seu autor." António Manuel Venda (01/04/04, Magazine Artes) "Rubem Fonseca ao receber o prémio Juan Rulfo das mãos de Gabriel García Marquez" Rubem Fonseca (01/12/03) "Todos os contos de A Planície em Chamas são bons..." José Prata (28/11/03, O Independente) "Com apenas dois livros, Juan Rulfo ( ) impôs-se como um nome de culto da literatura do século XX..." Ana Cristina Leonardo (03/01/04, Expresso-Actual) "Quando um livro de contos começa com uma preciosidade de cinco páginas chamada Deram-nos a Terra, e logo aí justifica a sua existência como obra, quer dizer que a mão que lhe deu forma não brincava à literatura quando o escreveu." António Rodrigues (10/12/03, Diário de Notícias) "No mundo de "A Planície em Chamas" a vida é uma espera, mais ou menos rápida, pela morte." Alexandra Lucas Coelho (20/12/03, MilFolhas/Público) "«A planície em chamas" foi eleito livro do ano " Selecções de livro do ano 2003 "O melhor do México pobre, trágico e festivo, em contos." Vitor Quelhas (Expresso Actual) Filmes e guiões adaptados da obra Recensão crítica (Análise Não tem filmes adaptados. Após a leitura do livro A Planície em chamas, pode-se

4 literária, cultural e Intercultural) constatar que é uma excelente obra, bem explícita, beneficiando a leitura pelo facto de conter dezassete contos. O autor esmera-se nesta obra, não só pelas suas competências, mas também acaba por relatar a sua história de vida. É no fundo o ambiente onde Rulfo viveu, dado que nasceu na árida e pobre província de Jalisco A história na sua integra fala de vidas condenadas no México, comunidades pobres e que para alcançarem os seus objectivos têm que passar por cima de tudo e de todos. De uma forma geral, para sobreviverem por vezes, em auto defesa têm mesmo que matar. Esta obra escrita pelo escritor (Juana Rulfo), tem aspectos de extrema importância, nomeadamente sensibilizar os leitores de assuntos presentes na história, tal como é contemplada por histórias duras e de grande sofrimento, todos os contos representam acima de tudo tristeza, uma grande angústia, tem como objectivo especificar uma devassidão geográfica e principalmente humana. Resumidamente fala de indivíduos que foram despojados de tudo, mas principalmente de esperança. São personagens que carregam um fardo de um passado de sofrimento, onde não querem ou até mesmo não tem d possibilidade de escapar. De algumas personagens referidas na história (e por exemplo logo no primeiro conto Deram-nos a Terra ) para Lucas Lucatero, para Melitón, para Faustino e Esteban dão-nos a sensação que não vale mais a pena caminhar para outras terras a fim de arranjarem um trabalho para os sustentar. No entanto a maioria das personagens são resistentes, não desistem sobretudo quando ainda sobrar um bocadinho de força, são acima de tudo senhores das terras, onde inclusivamente são explorados. No entanto, estas mesmas personagens aparentemente fortes e humildes acabam por tornarem-se cruéis, uma vez que já salientado acima, tem que matar para sobreviver, tendo o inferno como seus destinos. São contos tristes, mas que relatam uma realidade presente ainda nos dias de hoje, são hierarquias que desaparecem com o desespero dos pobres. Mesmo sendo uma amarga realidade, todos os leitores aprendem com estas histórias, fazendo-os reflectirem.

5 Classificação (*, **, ***, ****, *****) *** Observações A leitura a certa altura torna-se um pouco confusa, impossibilitando a clareza das histórias, mas no fim acaba por ser claro o desfecho. O desfecho da história é um pouco traumatizante (Lucas Lucatero, personagem principal torna-se numa pessoas egoísta e no final fica com todas as propriedades de um dos seus antigos patrões (Anaclleto Marones, enquanto este esteve preso). Quando ele sai da prisão, fala com Lucas, pedindo o que lhe pertence, mas o protagonista mata-o sem dó e sem piedade, enterrando-o, ainda vivo, no seu próprio quintal. Aparentemente é livro extenso, mas na verdade é uma história curta. Comentários do leitor sobre a obra Na opinião do leitor, depois da leitura dos dezassete contos, clarificou a sua ideia de exploração humana. Afirmou que infelizmente, a história apresentada é ainda hoje uma realidade presente. As pessoas com mais posses monetárias tendem a desvalorizar o trabalho dos outros e até mesmo trata-los como animais, tratando-os como seres sem possibilidade de sofrimento. O que é certo é que tudo tem limites, e naturalmente as pessoas cansam de serem maltratados e a forma de o demonstrar é por vezes dramática. Para o leitor, foi muito importante salientar um aspecto, que trata-se do primeiro impacto que as pessoas têm sobre os outros, (se aparentemente têm mau aspecto, essas pessoas são automaticamente excluídas na sociedade e por vezes até mesmo, alvos de maus tratos). Ana Rita Tomás Alves º Animação Socioeducativo Diurno

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