MARCELLO PRAÇA GOMES DA SILVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARCELLO PRAÇA GOMES DA SILVA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - UCAM PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO "A VEZ DO MESTRE" APLICAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR DE MATEMÁTICA MARCELLO PRAÇA GOMES DA SILVA RIO DE JANEIRO - RJ DEZEMBRO / 2002

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES - UCAM PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO "A VEZ DO MESTRE" APLICAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR DE MATEMÁTICA MARCELLO PRAÇA GOMES DA SILVA Trabalho monográfico apresentado como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Docência do Ensino Superior. ORIENTADOR: Prof. Vilson Sérgio de Carvalho RIO DE JANEIRO - RJ DEZEMBRO / 2002

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a meus pais pelo constante apoio que me deram desde que, ainda no distante passado, dei o primeiro e tímido passo na árdua jornada pelo conhecimento. Agradeço também a meu padrinho e melhor amigo, Hermenegildo Gonçalves Pereira (in memoriam), por ter incentivado em mim, em tenra idade, o amor pela Ciência e a sua esposa, Maria Guiomar da Silva Praça (in memoriam), por sua dedicação e amor perpétuos. Agradeço igualmente ao professor Vilson por suas profícuas orientações durante o desenvolvimento desta monografia.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha querida filha Isabela Praça Ferreira Lopes e a minha muito amada esposa Edvânia Praça Ferreira Lopes.

5 5 Nas ciências, não há questão alguma sobre as quais os homens versados não tenham discordado entre si (DESCARTES, 2000: 75). Assim, a mente humana que começou com grande esforço a calcular a diferença entre 1 e 2 já se elevou por si mesma ao ponto em que pode sem temor tentar estabelecer a diferença entre variedades de infinidades (ASIMOV, 1983: 144). A Estatística, como ferramenta de trabalho, serve aos mais diversos ramos do conhecimento: onde quer que se trate com dados experimentais, métodos estatísticos são empregados para organizá-los, descrevê-los, analisá-los e interpretá-los (IEZZI, 1980: 251).

6 6 SUMÁRIO Páginas Resumo... 7 Abstract Introdução Tecnologias Filmes e Slides Gravadores Computadores CADs Matemáticos e Calculadoras Redes Kits de Geometria Plana e Espacial Internet Conclusão Referências Bibliográficas Bibliografia Recomendada Glossário... 68

7 7 RESUMO Este trabalho monográfico faz uma análise de algumas das modernas tecnologias disponíveis atualmente e que podem ser empregadas no ensino da matemática em nível universitário, bem como a importância das mesmas no sentido de aumentar o interesse dos alunos por esta ciência exata. Tais tecnologias são vistas como instrumentos de apoio ao trabalho quotidiano dos professores nos diferentes ambientes da Universidade.

8 8 ABSTRACT This monographical work analyses some modern technologies, available at the present time, for using in mathematical university classes as well as the importance of these physical resources to improve the interest of the alumni on math. These technologies are considered to be auxiliary tools for helping the daily activities of professors at the University.

9 9 1. INTRODUÇÃO Existe, em maior ou menor grau, uma aversão ao estudo da Matemática 1 por parte dos alunos em geral (e, em sentido mais amplo, uma aversão às demais cadeiras da área tecnológica, como, por exemplo, o Desenho Técnico 2, a Física e a Química). Este fenômeno começa a se manifestar nos anos iniciais do antigo primeiro grau, prossegue no segundo grau e atinge a universidade. Freqüentemente perdura por toda uma vida e culmina por gerar o que se convencionou denominar de "analfabetismo em matemática". Dentre as possíveis causas, Polya (1978), em sua célebre obra de heurística 3, apresenta o elemento humano como sendo, entre todos os existentes, o maior responsável pela 'matematicofobia' 4 reinante. Contudo, a matemática permeia todos os ramos do conhecimento humano. É patente sua importância na área tecnológica (nos diversos ramos da Engenharia: civil, eletrotécnica, eletrônica, de potência, telecomunicações, de sistemas e computação, mecânica, naval, de materiais, de petróleo, de minas, aeroespacial e têxtil) e nas ciências da Administração, Contabilidade e Economia (v.g. 5, cálculo de juros simples e compostos, fluxos de caixa, correção monetária, a lei do saldo ou superavit do consumidor, o saldo do produtor, a produção em um dado período de tempo e as funções custo marginal e receita marginal). Surge igualmente na área biológica e demográfica, onde o crescimento populacional dos animais segue leis logarítmicas 6 (fazendo uso do logaritmo 1 A origem etimológica do vocábulo é o grego antigo mathematiké, feminino de mathematikós (derivado do grego máthema, mathematos que significa estudo, ciência, conhecimento), tendo a palavra vindo para a língua portuguesa através do latim mathematica, ae. Segundo HOUAISS (2001) é a ciência que estuda objetos abstratos (números, figuras, funções) e as relações existentes entre eles, procedendo por método dedutivo HOUAISS (2001: 1867). O vocábulo entrou pela primeira vez no léxico português no século XVI grafado sob a forma mathematicas. 2 Por Desenho Técnico entende-se a arte da construção de figuras geométricas com o uso de régua, compasso, transferidor e esquadros (o modelo de 30 o - 60 o - 90 o e o de 45 o - 45 o - 90 o ). 3 A palavra heurística, oriunda do grego Heuristike, é a arte da invenção de métodos que possibilitam a descoberta da verdade. Em outras palavras: "é o estudo dos métodos e das regras da descoberta e da invenção" (POLYA, 1978: 86). 4 Neologismo onde se usou o radical grego PHÓBOS para dar o sentido de medo mórbido ou aversão a algo ou alguma coisa. 5 A abreviatura v.g. é oriunda do latim verbi gratia e significa "por exemplo". 6 Uma lei é dita logarítmica quando é função de um logaritmo qualquer (seja o logaritmo decimal, natural ou de qualquer outra base).

10 10 natural, neperiano ou de base e), e humana, onde a estatística descritiva 7 é empregada em larga escala (distribuição de freqüências 8, histogramas 9, médias 10, medianas 11, modas 12, amplitudes 13, desvios - padrão 14 e médio 15, variâncias 16, ogivas de Galton 17, quartis 18, decis 19 e percentis 20 ). O cálculo diferencial e integral 21 permite calcular o fluxo sangüíneo no sistema circulatório dos seres vivos, a taxa de fluxo na aorta (ou capacidade cardíaca), a taxa temporal de introdução de poluentes em um determinado ecossistema, a taxa de difusão de uma doença em uma população, a taxa de eliminação de uma droga no corpo e a datação de tempo 22 pelo radiocarbono 23 (uma aplicação dos princípios do decaimento radioativo). Nada está plenamente isento de algum artefato matemático, ainda que elementar. Mesmo na ciência do Direito e na Filosofia a Teoria da 7 Estatística descritiva é aquela que trata da tabulação de dados (obtidos, v.g., por meio de pesquisas em campo) na forma de tabelas ou gráficos. Para maiores informações sobre o tema consultar IEZZI (1980). 8 Distribuição de freqüências é uma tabela de valores que mostra uma determinada variável e o número de vezes que tal variável assume um certo valor (definição válida para uma distribuição discreta). 9 Segundo FARHAT (1998) um histograma é um tipo de gráfico "utilizado para representar as freqüências absolutas (f i ) em relação à sua classe" (FARHAT, 1998: 66). 10 Médias são números que expressam o centro de um certo conjunto de dados ou de uma determinada seqüência numérica. Dentre todas as médias existentes as mais importantes são a média aritmética (simples ou ponderada), a geométrica, a harmônica e a RMS - Root Mean Square (Raiz Média Quadrática ou RMQ). 11 A mediana (ou valor mediano) é o valor numérico que corresponde à posição central em um certo conjunto de dados ou em uma seqüência numérica. 12 A moda (ou valor modal) é o valor que apresenta a maior freqüência de ocorrência em um conjunto de dados. 13 De acordo com IEZZI (1980) amplitude "é a diferença entre o maior e o menor valor observado" (IEZZI, 1980: 284). 14 Desvio padrão é a raiz quadrada da variância (toma-se em consideração a raiz quadrada positiva). 15 O desvio médio é dado pela média aritmética de ponderação unitária entre os valores absolutos (valores tomados em módulo) dos desvios. 16 Variância é uma medida de dispersão de dados em relação à média desses mesmos dados. 17 Ogiva de Galton é um tipo de gráfico usado para a representação de freqüências acumuladas de uma certa distribuição. 18 Quartil é um tipo específico de quantil (é aquele que faz a divisão de uma determinada distribuição de freqüências em quatro partes iguais). 19 Decil é um tipo específico de quantil (é aquele que faz a divisão de uma determinada distribuição de freqüências em dez partes iguais). 20 Percentil é um tipo específico de quantil (é aquele que faz a divisão de uma determinada distribuição de freqüências em cem partes iguais). 21 Também conhecido simplesmente por cálculo (é o estudo dos limites, derivadas e integrais). Foi desenvolvido de forma independente pelo inglês Isaac Newton ( ) e pelo alemão Gottfried Wilhelm Leibniz ( ) no século XVII (ainda que os seus fundamentos mais remotos datem da Antigüidade clássica grega). 22 Datação de tempo é a técnica que permite datar fósseis e artefatos antigos por meio da análise radioativa dos mesmos. 23 Um dos radioelementos que possibilitam aos cientistas realizar datações temporais.

11 11 Argumentação e a Técnica da Persuasão fazem uso dos fundamentos da lógica 24 (princípios lógicos, proposições, silogismos, sofismas, cálculo proposicional). Juntamente com a estatística descritiva básica, a arte da construção de tabelas e gráficos (em barras, em colunas, de linhas, de pizzas; planares ou tridimensionais) é uma ferramenta indispensável em qualquer ciência (seja tecnológica, biomédica ou humana) que necessite planejar e analisar experimentos de forma eficiente e, posteriormente, obter conclusões que sejam estatisticamente válidas (isto é, que cumpram os requisitos estatísticos que dão validez científica a uma afirmação ou a uma suposta lei). Os vídeo-games 25, os PDAs - Personal Digital Assistants e os computadores domésticos (sejam eles Macintoshes ou PCs - Personal Computers), tão ubíquos nas empresas e residências, operam com circuitos internos de chaveamento e portas lógicas eletrônicas (os gates AND - E, OR - Ou, NOT - Não) cujo funcionamento se baseia na assim chamada Álgebra de Boole (ou álgebra booleana). Esta álgebra, então com o nome de lógica simbólica, foi desenvolvida no século XIX pelo inglês George Boole ( ) e encontrou a primeira aplicação prática no século XX, com Claude E. Shannon 26, na análise de circuitos de relé 27 para uso na comutação telefônica 28 tendo sido, posteriormente, empregada nos circuitos eletrônicos de comutação formados por válvulas termoiônicas e transistores (primeiramente em unidades discretas e posteriormente miniaturizados sob a forma de CIs - Circuitos Integrados de baixa, média e alta integração 29 ). 24 Para maiores informações sobre lógica consultar CASTRUCCI (1982). 25 Também conhecidos como vídeo-jogos (jogos eletrônicos que façam uso de algum tipo de visor, aparelho de televisão ou monitor de vídeo). 26 Engenheiro que criou, no século XX, a Teoria da Informação (no clássico paper de telecomunicações intitulado A Mathematical Theory of Communication, publicado em 1948, no volume 27 do periódico Bell System Technical Journal dos Bell Labs). 27 Relés são um tipo de componente eletromecânico (ou seja, que atuam elétrica e mecanicamente) e que são usados como chaves em circuitos de comutação. 28 Refere-se às técnicas e aos equipamentos usados em centrais telefônicas da rede fixa (CO - Central Office) e da rede móvel celular (MSC - Mobile Switching Center). 29 CIs de baixa integração são conhecidos como SSIs - Small Scale Integration. Os de média integração como MSIs - Medium Scale Integration e os de alta integração como LSIs - Large Scale Integration. Há ainda os de muito alta integração que são os VLSIs - Very Large Scale Integration e os de ultra alta integração (ULSIs - Ultra Large Scale Integration). Quanto maior for o nível de integração em um circuito integrado maior será o número de componentes eletrônicos internos.

12 12 Ao contrário do sistema de numeração decimal (de base ou raiz dez), que é utilizado nas atividades do dia-a-dia, os computadores digitais fazem uso do sistema de numeração binário (que é um sistema de base ou raiz dois) onde só há dois estados estáveis possíveis (aceso ou apagado; ligado ou desligado; sim ou não; passa corrente ou não passa corrente; existe tensão ou não existe tensão). Outras bases de numeração, igualmente pouco conhecidas do público leigo, como a octal (base 8) e a hexadecimal (base 16), também encontram amplo emprego no mundo da computação digital. Mais recentemente, também a base ternária (base 3) adentrou o mundo da engenharia da computação em termos de hardware, em razão do desenvolvimento da chamada 'lógica nebulosa' (fuzzy logic) por Lotfi A. Zadeh e de dispositivos eletrônicos que operam segundo um modo ternário (tri-state devices) contendo, portanto, três estados estáveis possíveis. O mundo natural está repleto de padrões numéricos, de maior ou menor complexidade. Os planetas orbitam suas estrelas segundo curvas elípticas (Primeira Lei de Kepler ou Lei das Órbitas Planetárias); viagens de naves espaciais entre corpos celestes devem fazer uso das elipses de Hohmann a fim de consumir o mínimo de energia; a concha de um caramujo possui o formato de uma curva em espiral; chifres de certos animais apresentam um formato helicoidal; o som puro é perfeitamente modelado por uma onda senoidal com amplitude, freqüência e fase bem determinadas; a genética se assenta sobre bases estatísticas; a força da gravidade age de acordo com uma lei do inverso do quadrado da distância (Lei da Gravitação Universal); os raios de luz se propagam em uma trajetória retilínea euclidiana de acordo com os princípios da óptica geométrica (princípio da propagação retilinear dos raios luminosos); a quantidade de calor que é transmitida através de uma interface segue sempre uma lei multiplicativa (conhecida como Lei de Fourier); o número de pétalas das flores corresponde à série numérica de Fibonacci; as nuvens, os flocos de neve e as linhas litorâneas dos continentes e das ilhas possuem estruturas típicas da geometria fractal 30 ; as abelhas constroem seus alvéolos com base na geometria, na trigonometria e no cálculo de valores máximos e mínimos de 30 Geometria criada por Benoit Mandelbrot no século XX. A obra clássica do autor sobre o assunto é The Fractal Geometry of Nature (New York, Freeman, 1977). Para uma introdução em língua portuguesa ver GLEICK (1991).

13 13 funções; a energia elétrica chega até nossas residências por linhas de transmissão cujas equações diferenciais parciais podem ser resolvidas por meio das transformadas de Laplace; filtros digitais usados em modernos aparelhos de som são projetados através da aplicação da transformada Z e, last but not least 31, o tempo meteorológico apresenta um comportamento caótico 32 (i.e. 33, um comportamento determinístico, extremamente complexo, de uma aleatoriedade apenas aparente). Todas as conquistas tecnológicas da humanidade, sem qualquer exceção, repousam nas ciências da física e da química que, por sua vez, possuem a matemática como substrato essencial. O ato tão banalizado de se assistir à programas televisivos ou de se ouvir transmissões radiofônicas somente é possível porque estão presentes técnicas sofisticadas de geração, modulação, codificação, amplificação e transmissão de sinais digitais e analógicos. Os sinais de TV e rádio AM / FM 34 chegam até nossos receptores por meio de ondas eletromagnéticas que se propagam na troposfera de acordo com as leis da teoria eletromagnética clássica (as quais são regidas, dentre outras, pela análise vetorial e pelas equações diferenciais parciais). Em última análise, qualquer aparelho ou equipamento eletro-eletrônico (e.g. 35, motores, geladeiras, fornos de microondas, aparelhos de som, filmadoras, gravadores de fita, rádio-receptores, monitores de vídeo e DVD players) somente funciona porque a existência e o comportamento do átomo (e de seus três constituintes básicos: o próton 36, o nêutron e, principalmente, o elétron) é bem compreendida e modelada por complicadas equações determinísticas e probabilísticas. Nem mesmo a trivial roda, fundamental em quase todo meio de transporte, escapa de ser uma antiga aplicação prática dos conceitos de círculo 31 Expressão, em língua inglesa, que significa o último de uma relação mas não necessariamente o de menor importância. 32 Para uma introdução ao assunto caos em língua portuguesa ver GLEICK (1991). 33 A abreviatura i.e. é oriunda do latim id est e significa "isto é". 34 AM é a sigla de Amplitude Modulation (Modulação em Amplitude) e FM é a sigla de Frequency Modulation (Modulação em Freqüência). No exemplo dado, ambas se referem aos dois sistemas de difusão de sinais de áudio pela baixa troposfera (radiodifusão). 35 A abreviatura e.g. é oriunda do latim exempli gratia e significa por exemplo. 36 O próton (carga elétrica positiva) e o nêutron (ausência de carga elétrica) situam-se no núcleo atômico (são conhecidos como núcleons) enquanto o elétron (carga elétrica negativa) situa-se na eletrosfera ou esfera eletrônica (orbitando em torno do núcleo). Todas as modernas conquistas tecnológicas da eletrônica, informática, telecomunicações e astronáutica estão fundamentadas no conhecimento do comportamento do átomo e de seus principais

14 14 e circunferência da geometria euclidiana bidimensional (a geometria plana tradicional). Na vida cotidiana do homem comum encontramos desde simples compras em supermercados, onde, muitas vezes, é necessário efetuar operações mentais de adição e subtração de preços, até a avaliação do rendimento obtido em aplicações financeiras, passando pelos descontos e acréscimos percentuais dados em lojas e pela análise de extratos bancários e de cartões de crédito. Os chamados jogos de azar e os diferentes tipos de loterias têm seus fundamentos na análise combinatória e na teoria clássica da probabilidade, cujas origens remontam aos trabalhos investigativos dos sábios europeus Pierre de Fermat (francês, ), Blaise Pascal (francês, ), Christiaan Huygens (holandês, ) e Jacques Bernouilli (suíço, ). A partir destes poucos exemplos pode-se concluir que, virtualmente, nenhum aspecto da vida contemporânea do ser humano está isento da matemática. Por conseguinte, o analfabetismo nessa ciência, conforme exposto por John Allen Paulos (1994), doutor em matemática pela Universidade de Wisconsin, é um grave risco para toda a humanidade. Tal risco, segundo o autor, nos expõe a todo tipo de engodos, charlatanismos e má-interpretações da realidade física, fazendo-nos crer em toda sorte de argumentos tendenciosos e falaciosos de terceiros (englobando assuntos como astrologia, superstições, sonhos premonitórios, jogos viciados, curas miraculosas, numerologia, tratamentos pseudo-científicos da Nova Era e outros). Fossem as pessoas mais conhecedoras de disciplinas como lógica, álgebra elementar, análise combinatória, probabilidade e estatística (e.g., formas de argumentos, técnicas de refutação de sofismas, percentagens, arranjos, combinações, permutações, probabilidades condicionais, valores esperados, intervalos de confiança, o teorema de Bayes 37, o princípio da multiplicação) e elas não seriam tão facilmente enganadas e manipuladas por instituições e governos inescrupulosos. constituintes, conhecimento esse que remonta ao século XIX e nos faz lembrar de nomes como Michael Faraday, J. J. Thomson, R. M. Millikan, dentre outros. 37 Thomas Bayes ( ), matemático inglês.

15 15 Neste ambiente somos levados a fazer a seguinte indagação: Até que ponto a aplicação de novas tecnologias pode aumentar ou despertar o interesse dos alunos pela matemática? Uma vez que vivemos imersos em uma sociedade científica e tecnológica é de se esperar que tanto a ciência quanto a tecnologia possam dar contribuições significativas para o desenvolvimento da espécie humana e de suas instituições. Baseados nesta crença, somos levados a crer que os recursos tecnológicos podem auxiliar os professores a aumentar o interesse dos seus alunos ou, até mesmo, a despertar paixões ainda, porventura, ocultas. Isto ocorreria porquê, com o seu uso, aspectos de caráter lúdico, visual e sonoro assumiriam maior importância, o que poderia facilitar a memorização, a absorção e a sedimentação de conceitos que, muitas vezes, são áridos em sua natureza intrínseca. A título de ilustração da aridez de determinados conceitos pode-se citar os fasores (vetores girantes), tão úteis na eletricidade e na eletrônica, e que demandam conhecimentos da álgebra dos números complexos e da representação de funções senoidais e cossenoidais 38 no domínio do tempo 39, ou ainda, da resolução temporal 40 de circuitos elétricos contendo capacitores 41 e indutores 42, a qual implica no conhecimento de funções singulares 43, na resposta dos circuitos 44 a essas funções como entradas, no teorema da 38 Senóides e cossenóides são curvas trigonométricas planas expressas como uma função de senos e cossenos, respectivamente. 39 Domínio do tempo é aquele onde as funções são expressas em relação à variável tempo. Outro tipo de domínio é o domínio da freqüência (nesse caso, as funções são expressas em relação à variável freqüência, seja angular ou linear). 40 Resolução temporal é qualquer resolução de uma equação, ou sistema de equações, que venha expressa no domínio do tempo. Outro tipo de resolução é aquela no domínio da freqüência. 41 Elementos de circuito que acumulam energia em campos elétricos. São muito utilizados em circuitos elétricos e eletrônicos (osciladores, amplificadores, fontes de alimentação). Um capacitor (ou condensador em terminologia mais antiga e já obsoleta) é um conjunto formado por duas placas metálicas, próximas mas não em contacto, separadas entre si por um material isolante. 42 Elementos de circuito que acumulam energia em campos magnéticos. São também conhecidos como bobinas ou solenóides e são muito utilizados em circuitos eletrônicos. Um indutor é um fio metálico enrolado em um núcleo de ar ou de material ferromagnético. 43 Dá-se o nome de função singular a um grupo de funções que engloba, dentre outras, o degrau unitário, o impulso unitário, a rampa unitária, a parábola unitária e o doublet unitário. 44 Dá-se o nome de resposta de um circuito ao sinal (ou sinais) de saída que esse circuito apresenta quando excitado em sua entrada por um determinado sinal (ou sinais). O circuito em questão pode ser elétrico, eletrônico, mecânico, biológico, térmico, óptico ou hidráulico.

16 16 convolução (Faltung 45 ) e em equações diferenciais homogêneas e nãohomogêneas. Outro fator de grande incentivo é a rapidez com a qual cálculos repetitivos e enfadonhos podem ser realizados de maneira automatizada, liberando os alunos para que estes possam se dedicar integralmente aos aspectos teóricos mais interessantes dos assuntos que estão sendo estudados. Duas preocupações devem estar sempre nas mentes dos professores quando optam por utilizar uma ou mais tecnologias de apoio ao ensino: a tecnologia em si e o(s) método(s) a ser(em) empregado(s). No que diz respeito à tecnologia em si são pertinentes os aspectos de disponibilidade no mercado, custo, implantação, treinamento necessário, manutenção e facilidade de manuseio. Já no que diz respeito ao(s) método(s) é preciso conhecer, com razoável profundidade, as implicações futuras oriundas da implantação de uma tecnologia específica. Olvidar o método é, na melhor das hipóteses, olvidar cinqüenta por cento do que deveria ser muito bem conhecido. Os métodos e as ferramentas caminham, lado a lado, com os professores e alunos. FERRAMENTAS MÉTODOS PROFESSORES e ALUNOS Uma vez que "o educador é concebido como um engenheiro do comportamento humano" (CANDAU, 1999: 67) esse mesmo educador pode, tal qual um engenheiro, utilizar ferramentas tecnológicas que o auxiliem a alcançar plenamente os seus objetivos. Se, conforme foi visto, o conhecimento da matemática é de suma importância para a vida humana, urge que se busquem 45 Palavra alemã que aparece em alguns textos técnicos de matemática aplicada à engenharia e que significa convolução. O teorema da convolução é uma importante ferramenta na análise de sinais no domínio da freqüência. A convolução entre duas funções f 1 (t) e f 2 (t) é dada por uma integral imprópria desde menos infinito até mais infinito (ou seja, de - até + ) que é

17 17 todos os meios possíveis, ferramentas e métodos, para superar qualquer eventual obstáculo que se interponha entre o ensino e o verdadeiro aprendizado desta disciplina. O propósito deste trabalho é, por conseguinte, descrever os principais recursos tecnológicos que podem ser utilizados pelos professores e instrutores de treinamento a serviço do ensino da matemática no nível universitário e suas diferentes aplicações no contexto das salas de aula (em cursos tão variados como, por exemplo, Administração de Empresas, Arquitetura, Medicina, Psicologia, Ciências da Informação, Engenharia Têxtil, Direito ou Comunicação). Onde quer que uma disciplina faço uso de conceitos matemáticos de qualquer natureza (sejam eles elementares ou avançados; aritméticos, algébricos, geométricos, topológicos, trigonométricos ou probabilísticos) será sempre possível ilustrá-los e enriquecê-los sobremaneira mediante o uso consciencioso de tais dispositivos físicos de apoio. denominada de integral de convolução. Simboliza-se a convolução entre as duas funções anteriores por f 1 (t) * f 2 (t).

18 18 2. TECNOLOGIAS Após ter sido feita uma introdução sobre os assuntos tratados neste trabalho monográfico, serão detalhadas as diferentes tecnologias existentes, que podem ser utilizadas pelos professores, em suas aulas de matemática, nos cursos universitários. Para cada tecnologia serão também analisadas as vantagens e as desvantagens de sua utilização. De acordo com HOUAISS (2001), tecnologia é definida como sendo a "teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência, etc.)" (HOUAISS, 2001: 2683). A palavra é um substantivo feminino cuja origem etimológica é o grego tekhnología(as), cujo significado é "tratado ou dissertação sobre uma arte, exposição das regras de uma arte, formado a partir do radical grego tekhno- (de tékhne 'arte, artesania, indústria, ciência') e do radical grego -logía (de lógos,ou 'linguagem, proposição')" (HOUAISS, 2001: 2683). Este vocábulo entrou pela primeira vez no léxico português no ano de 1783, então grafada como technologia. Especificamente, no âmbito da Educação, podemos definir tecnologia educacional como sendo uma disciplina da pedagogia 46 que está voltada para facilitar o processo de ensino e o de aprendizagem, através do uso de instrumentos físicos (i.e., hardware) e lógicos (i.e., software) de apoio. Este ramo da pedagogia experimentou um notável crescimento nos últimos anos em função do acentuado desenvolvimento tecnológico nas áreas de eletrônica, telecomunicações e ciências da informação em geral. Seu objetivo básico é pensar a aplicação de novas tecnologias voltadas para a facilitação do ensino pelos professores e da aprendizagem pelos alunos. 46 De acordo com HOUAISS (2001), pedagogia é a "ciência que trata da educação dos jovens, que estuda os problemas relacionados com o seu desenvolvimento como um todo" (HOUAISS, 2001: 2162). Sua etimologia é o grego paidagogía(as) "direção ou educação de crianças" (HOUAISS, 2001: 2162).

19 FILMES e SLIDES Até algum tempo atrás, na grande maioria das instituições, o professor dispunha, tão somente, do quadro-negro (com giz) para transcrever a matéria das aulas. Posteriormente, algumas instituições passaram a dispor de flipcharts ou quadros-brancos onde o giz não era mais necessário (em seu lugar usa-se canetas próprias, de várias cores, específicas para cada dispositivo 47 ). Ainda que seja um tanto antiquado, um projetor de slides pode ser utilizado com êxito pelo professor em sala de aula. Ao invés de meramente escrever no quadro, parte da matéria pode ser projetada. Todavia, além das dificuldades de armazenamento dos conjuntos de slides, atualizar os mesmos e efetuar cópias para distribuição é um processo caro, razoavelmente complexo e demorado, o que torna o seu uso pouco vantajoso. Uma variante dessa tecnologia são os epidiascópios, aparelhos que projetam em telas o que estiver impresso em folhas comuns (tanto textos quanto imagens). Epidiascópios são aparelhos caros (mormente devido ao uso de lâmpadas especiais), volumosos e frágeis. Apresentam, no entanto, uma importante vantagem em relação aos projetores de slides, que é o fato de usarem material impresso comum, que pode ser facilmente atualizado e fotocopiado 48 para distribuição. Uma tecnologia mais moderna são os retro-projetores (ou, simplesmente, retros). Tais aparelhos projetam em um anteparo o conteúdo impresso em uma transparência (cujo tamanho mais comumente encontrado no mercado é o de um retângulo de dimensões 216 x 267 mm). As transparências apresentam duas características marcantes: podem ser usadas em impressoras e também em máquinas fotocopiadoras. Os retro-projetores são, atualmente, os instrumentos mais utilizados nas instituições de ensino (em razão do custo reduzido e da relação custo-benefício muito favorável). O preço de um aparelho de retro-projeção se situa na faixa de 100 a 150 dólares As canetas destinadas aos flipcharts não devem ser usadas nos quadros-brancos. 48 É de uso comum o verbo xerocar como sendo sinônimo de fotocopiar. Xerocar vem diretamente do nome da empresa norte-americana Xerox (a qual, por sua vez, adotou este nome do radical XEROS do grego antigo, que significa seco). 49 Os preços de todos os aparelhos e/ou softwares foram calculados para o mercado brasileiro, em meados do mês de novembro de 2002, usando uma taxa de câmbio de 3,50 reais por dólar norte- americano.

20 20 Contudo, nenhum desses três instrumentos (projetores de slides, epidiascópios e retro-projetores) possibilita apresentar imagens em movimento. Para tal, existem os projetores domésticos de filmes (os projetores de rolo Super 8 estão hoje obsoletos em virtude do desenvolvimento dos aparelhos de vídeo-cassete 50 ). Se a escola tiver acervos armazenados em formato Super 8 é possível convertê-los para o formato doméstico VHS - Video Home System (um formato analógico em fita magnética para vídeo doméstico). O formato VHS se popularizou no decorrer da década de 80 e alcançou notável expressão mundial. Atualmente, os VCRs - Video Cassette Recorders, juntamente com as respectivas filmadoras, são um meio altamente eficaz de se gravar filmes educativos de razoável qualidade e custo muito baixo (um excelente VCR custa, no mercado nacional, algo em torno de US$ 140,00). As filmadoras domésticas usam fitas magnéticas não apenas no formato padrão do VHS mas também em dois outros formatos de menores dimensões físicas: o VHS-C (ou VHS compacto) e o de 8mm. Para o VHS-C existe disponível um adaptador para que a fita possa ser reproduzida diretamente em um aparelho VCR. Já as fitas de 8mm são reproduzidas somente pela filmadora, a qual se conecta via cabo ao VCR a fim de que as imagens possam ser exibidas pelo televisor. Figura 1 - VCR O uso de filmes em aulas de geometria euclidiana e Desenho Técnico pode ser ilustrado, v.g., por cenas obtidas em metrópoles que mostrem as diversas formas geométricas que podem ser encontradas, não apenas na arquitetura contemporânea, mas também em estilos antigos, como o gótico e o 50 Também conhecido pela sigla VK7.

AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS ADE

AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS ADE Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA com Habilitação em Programação e Desenvolvimento de Sistemas. AUTOMAÇÃO DE ESCRITÓRIOS ADE NOTA DE AULA 01 Assunto: Introdução a informática. Histórico do computador. Conceitos

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL Entendendo o Computador Componentes do Computador COMPONENTES DO COMPUTADOR Tabela ASCII A sigla ASCII deriva de American Standard Code for Information Interchange, ou seja, Código no Padrão Americano

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010

Oficina de Multimédia B. ESEQ 12º i 2009/2010 Oficina de Multimédia B ESEQ 12º i 2009/2010 Conceitos gerais Multimédia Hipertexto Hipermédia Texto Tipografia Vídeo Áudio Animação Interface Interacção Multimédia: É uma tecnologia digital de comunicação,

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Aula 01 Tecnologias e Perspectiva Histórica Edgar Noda Pré-história Em 1642, Blaise Pascal (1633-1662) construiu uma máquina de calcular mecânica que podia somar

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25

Informática. Prof. Macêdo Firmino. Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25 Informática Prof. Macêdo Firmino Introdução a Informática Macêdo Firmino (IFRN) Informática Setembro de 2011 1 / 25 O Que é um Computador? É uma máquina composta de um conjunto de partes eletrônicas e

Leia mais

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR Por: Pedro ( Lan House Viagem Virtual ) Sacie sua fome de conhecimento, veja em ordem alfabética os principais termos sobre hardware. Como muitos devem saber, os computadores

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

Para existência de um sistema de informação, fazem-se necessários três componentes, são eles:

Para existência de um sistema de informação, fazem-se necessários três componentes, são eles: RESUMO Um sistema de informação é composto de três componentes, Hardware, Software e Peopleware. Para quantificar a memória do equipamento é utilizado um sistema de medida, ou seja, o byte, que significa

Leia mais

Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores. Autor: José Augusto Manzano. Capítulo 1 Abordagem Contextual

Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores. Autor: José Augusto Manzano. Capítulo 1 Abordagem Contextual Algoritmos: Lógica para desenvolvimento de programação de computadores Autor: José Augusto Manzano Capítulo 1 Abordagem Contextual 1.1. Definições Básicas Raciocínio lógico depende de vários fatores para

Leia mais

Aula 02 Hardware. Informática. Prof. Diego Pereira. Contribuições de: Álvaro Silva e Bruno Gomes. Prof. Bruno Gomes <bruno.gurgel@ifrn.edu.

Aula 02 Hardware. Informática. Prof. Diego Pereira. Contribuições de: Álvaro Silva e Bruno Gomes. Prof. Bruno Gomes <bruno.gurgel@ifrn.edu. Informática Informática Aula 02 Hardware Prof. Diego Pereira Contribuições de: Álvaro Silva e Bruno Gomes Prof. Bruno Gomes Objetivos Conhecer os componentes do computador Entender

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO O que é a Informática? A palavra Informática tem origem na junção das palavras: INFORMAÇÃO + AUTOMÁTICA = INFORMÁTICA...e significa, portanto, o tratamento da informação

Leia mais

Fundamentos da Informática. História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br

Fundamentos da Informática. História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br Fundamentos da Informática História dos Computadores Prof. Hélder Almeida www.helderalmeida.com.br História da Computação Hoje em dia, os computadores estão presentes em nossa vida de uma forma nunca vista

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? A arquitetura básica de qualquer computador completo, seja um PC, um Machintosh ou um computador de grande porte, é formada por apenas 5 componentes básicos:

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO Amanda 5ª Atividade: Codificador e codificação de linha e seu uso em transmissão digital Petrópolis, RJ 2012 Codificador: Um codoficador

Leia mais

Informática Instrumental Aula 1. Prof. Msc. Fernando Nakayama de Queiroz

Informática Instrumental Aula 1. Prof. Msc. Fernando Nakayama de Queiroz Informática Instrumental Aula 1 Prof. Msc. Fernando Nakayama de Queiroz Ementa da disciplina 1. Apresentação do sistema operacional windows e linux; 2. Aprendendo a operar o teclado e principais teclas

Leia mais

Conceitos Básicos sobre Sistema de Computação

Conceitos Básicos sobre Sistema de Computação Conceitos Básicos sobre Sistema de Computação INFORMÁTICA -É Ciência que estuda o tratamento automático da informação. COMPUTADOR Equipamento Eletrônico capaz de ordenar, calcular, testar, pesquisar e

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma Aula 04 B Interfaces Prof. Ricardo Palma Interface SCSI SCSI é a sigla de Small Computer System Interface. A tecnologia SCSI (pronuncia-se "scuzzy") permite que você conecte uma larga gama de periféricos,

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

Prof. Orlando Rocha. Qual o nosso contexto atual?

Prof. Orlando Rocha. Qual o nosso contexto atual? 1 Qual o nosso contexto atual? Atualmente, vivemos em uma sociedade que é movida pela moeda informação! No nosso dia-a-dia, somos bombardeados por inúmeras palavras que na maioria das vezes é do idioma

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Marcelo Sabaris Carballo Pinto Gerenciamento de Dispositivos Gerenciamento de Dispositivos de E/S Introdução Gerenciador de Dispositivos Todos os dispositivos

Leia mais

Microinformática Introdução ao hardware. Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP

Microinformática Introdução ao hardware. Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP Microinformática Introdução ao hardware Jeronimo Costa Penha SENAI - CFP/JIP Informática Informática é o termo usado para se descrever o conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo:

Leia mais

Anexo IV PLANILHA DESCRITIVA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Anexo IV PLANILHA DESCRITIVA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Anexo IV PLANILHA DESCRITIVA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Requisito Descrição 6.1 - Produtos de Hardware 6.1.1. GRUPO 1 - IMPRESSORA TIPO I (MONOCROMÁTICA 20PPM - A4) 6.1.1.1. TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 6.1.1.1.1.

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60

EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60 INTRODUÇÃO REDES EVOLUÇÃO DOS SIST. DE COMPUTAÇÃO DÉC. DE 50 E 60 Computadores eram máquinas grandes e complexas, operadas por pessoas altamente especializadas; Não havia interação direta entre usuários

Leia mais

1 Como seu Cérebro Funciona?

1 Como seu Cérebro Funciona? 1 Como seu Cérebro Funciona? UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC (UFABC) O cérebro humano é capaz de processar as informações recebidas pelos cinco sentidos, analisá-las com base em uma vida inteira de experiências,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA

PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA EE Odilon Leite Ferraz PROJETO INFORMÁTICA NA ESCOLA AULA 1 APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA APRESENTAÇÃO E INICIAÇÃO COM WINDOWS VISTA Apresentação dos Estagiários Apresentação do Programa Acessa

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003

CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003 CE 6003 CAIXA DE CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE PROTEÇÃO CE-6003 APLICAÇÕES: Testes manuais em relés (eletromecânicos, estáticos, numéricos) Testes automáticos em relés. Testes dinâmicos em relés com reprodução

Leia mais

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 1 - SISTEMA DE NUMERAÇÃO BINÁRIA E DECIMAL Todos os computadores são formados por circuitos digitais, onde as informações e os dados são codificados com dois níveis de tensão, pelo que o seu sistema

Leia mais

ANIMAÇÕES WEB AULA 2. conhecendo a interface do Adobe Flash. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com

ANIMAÇÕES WEB AULA 2. conhecendo a interface do Adobe Flash. professor Luciano Roberto Rocha. www.lrocha.com ANIMAÇÕES WEB AULA 2 conhecendo a interface do Adobe Flash professor Luciano Roberto Rocha www.lrocha.com O layout do programa A barra de ferramentas (tools) Contém as ferramentas necessárias para desenhar,

Leia mais

Componentes de um computador típico

Componentes de um computador típico Componentes de um computador típico Assim como em um videocassete, no qual é necessário ter o aparelho de vídeo e uma fita contendo o filme que será reproduzido, o computador possui a parte física, chamada

Leia mais

Cursos de Computação. Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais

Cursos de Computação. Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais Cursos de Computação Sistemas Operacionais Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 01 - História e Funções dos Sistemas Operacionais Visão do Sistema Operacional programadores e analistas usuários programas,

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

Fundamentos de Informática 1ºSemestre

Fundamentos de Informática 1ºSemestre Fundamentos de Informática 1ºSemestre Aula 1 Prof. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC PELOTAS Uma abordagem inicial... o

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Aula 06. Discos e Drives

Aula 06. Discos e Drives Aula 06 Discos e Drives Disquetes São discos magnéticos usados para armazenar dados dos computadores. Podem armazenar textos, imagens, programas, etc. São vendidos normalmente em caixas com 10 unidades.

Leia mais

DS100: O SINAL ELÉTRICO

DS100: O SINAL ELÉTRICO DS100: O SINAL ELÉTRICO Emmanuel M. Pereira I. Objetivo O propósito deste artigo é esclarecer aos clientes da Sikuro, usuários do eletroestimulador modelo DS100 (C ou CB), no que se refere ao tipo de onda

Leia mais

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso CPU Unidade Central de Processamento História e progresso O microprocessador, ou CPU, como é mais conhecido, é o cérebro do computador e é ele que executa todos os cálculos e processamentos necessários,

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

ILHA I GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO CMS DISCIPLINA: Introdução à Computação MÓDULO II Memórias e Processamento

ILHA I GERENCIAMENTO DE CONTEÚDO CMS DISCIPLINA: Introdução à Computação MÓDULO II Memórias e Processamento MÓDULO II Memórias e Processamento Esse módulo irá relatar sobre as memórias seus tipos e a ligação com os tipos variados de processamento. Leia atentamente todo o conteúdo e participe dos fóruns de discursão,

Leia mais

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo;

Conceitos ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Comunicação; Formas de escritas; Processo de contagem primitivo; Conceitos Comunicação; Formas de escritas; Bacharel Rosélio Marcos Santana Processo de contagem primitivo; roseliomarcos@yahoo.com.br Inicio do primitivo processamento de dados do homem. ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-ROM. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE CD-Rom Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar música eram os discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 3 Sistema de Informação Conceito, Componentes e Evolução Professora: Cintia Caetano INTRODUÇÃO Conceito: Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento

Leia mais

Processamento de Dados

Processamento de Dados Processamento de Dados Evolução da Tecnologia 2000 a.c. -------------------------- 1621 Ábaco Réguas de Cálculo 1642 ------------------------------- 1890 Calculadora mecânica Início da Revolução Industrial

Leia mais

Tecnologia e Informática

Tecnologia e Informática Tecnologia e Informática Centro Para Juventude - 2014 Capitulo 1 O que define um computador? O computador será sempre definido pelo modelo de sua CPU, sendo que cada CPU terá um desempenho diferente. Para

Leia mais

INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I

INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Surgimento da Informática INFORMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO I Unidade I Prof Célio Conrado www.celioconrado.com celio.conrado@gmail.com Já nos

Leia mais

RICS. Remote Integrated Control System Release 2.76. Apresentação do Produto

RICS. Remote Integrated Control System Release 2.76. Apresentação do Produto RICS Remote Integrated Control System Release 2.76 Apresentação do Produto Índice Informações Principais Instalação do RICS Configuração do RICS Introdução Capítulo I Requisitos dos Instrumentos Requisitos

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - CONCEITUAL

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - CONCEITUAL Aula 01 04/08/2008 Universidade do Contestado UnC Sistemas de Informação Arquitetura de Computadores 2ª Fase Prof. Carlos Guerber ARQUITETURA DE COMPUTADORES - CONCEITUAL O QUE É O COMPUTADOR? Um computador

Leia mais

Processamento de dados - Aula I

Processamento de dados - Aula I Fundamentos de computação Paulo R. S. L. Coelho paulo@facom.uuf.br Faculdade de Ciência da Computação Universidade Federal de Uberlândia Organização 1 Conceitos iniciais 2 3 Organização 1 Conceitos iniciais

Leia mais

Prof.Msc Jocênio Marquios Epaminondas. http://www.twitter.com/jocenio

Prof.Msc Jocênio Marquios Epaminondas. http://www.twitter.com/jocenio Prof.Msc Jocênio Marquios Epaminondas http://www.jocenio.pro.br email:prof.jocenio@jocenio.pro.br http://www.twitter.com/jocenio A escrita, os primeiros registos: Os primeiros registos gráficos feitos

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha.

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Memorias Introdução Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Necessariamente existe dois tipos de memórias: -Memória

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

Sistemas de Informação e o Computador

Sistemas de Informação e o Computador Índice Noção de Sistema de Informação O Sistema de Informação no Escritório A palavra Informática é derivada de duas outras palavras associadas de escritório a ela, a primeira é informação e a segunda

Leia mais

TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL

TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL O que é Tecnologia? O que é Tecnologia Educacional? Tecnologia e Tecnologia Educacional Histórico da Evolução da Tecnologia O homem foi utilizando

Leia mais

Sistemas de Numeração

Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração Um numeral é um símbolo ou grupo de símbolos que representa um número em um determinado instante da evolução do homem. Tem-se que, numa determinada escrita ou época, os numerais diferenciaram-se

Leia mais

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS

Circuitos Digitais. Conteúdo. Sistema de Numeração e Códigos :: Conversões de Binário para Decimal SISTEMA DE NUMERAÇÃO E CÓDIGOS Ciência da Computação Sistemas de Numeração e Conversões Prof. Sergio Ribeiro Material adaptado das aulas do Prof. José Maria da UFPI Conteúdo Conversões de binário para decimal. Conversões de decimal

Leia mais

Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados)

Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados) 1 UNIVERSIDADE DO CONTESTADO / UnC CAMPUS CONCÓRDIA/SC CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Fundamentos em Informática (Sistemas de Numeração e Representação de Dados) (Apostila da disciplina elaborada pelo

Leia mais

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor

Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Projeto CONDIGITAL Portas da Matemática Guia do Professor Página 1 de 7 Caro(a) professor(a) Guia do Professor A utilização de simulações digitais como objetos de aprendizagem tem sido difundida atualmente

Leia mais

Lista de Exercícios Introdução à Informática

Lista de Exercícios Introdução à Informática Lista de Exercícios Introdução à Informática Histórico e Evolução da Computação 1. Cite alguns problemas que o uso de válvulas provocava nos computadores de 1ª geração. 2. O que diferencia os computadores

Leia mais

Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção.

Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção. Estrutura de servidor e banco de dados para multijogadores massivos Marcelo Henrique dos Santos marcelosantos@outlook.com Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção. São Paulo SP, Fevereiro/2013

Leia mais

Por razões, é requerido um módulo de E/S, que deve desempenhar duas funções principais:

Por razões, é requerido um módulo de E/S, que deve desempenhar duas funções principais: Entrada e Saída Além do processador e da memória, um terceiro elemento fundamental de um sistema de computação é o conjunto de módulos de E/S. Cada módulo se conecta com o barramento do sistema ou com

Leia mais

PLANO DE ENSINO/AULA

PLANO DE ENSINO/AULA GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE GESTÃO PEDAGÓGICA E INCLUSÃO EDUCACIONAL COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ESCOLA TÉCNICA DE BRASÍLA PLANO DE ENSINO/AULA

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

Se ouço esqueço, se vejo recordo, se faço aprendo

Se ouço esqueço, se vejo recordo, se faço aprendo Se ouço o esqueço, se vejo recordo, se faço o aprendo Meios de Armazenamento Secundário Principais Dispositivos de Entrada Principais Dispositivos de Saída Outros Dispositivos de Entrada/Saída Meios de

Leia mais

INFORMÁTICA BÁSICA. Prof. Rafael Zimmermann

INFORMÁTICA BÁSICA. Prof. Rafael Zimmermann INFORMÁTICA BÁSICA Prof. Rafael Zimmermann 1. INFORMÁTICA É a ciência que estuda o processamento de informações. Nasceu da necessidade do homem processar informações cada vez mais complexas e com maior

Leia mais

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária

Curso: Técnico de Informática Disciplina: Redes de Computadores. 1- Apresentação Binária 1- Apresentação Binária Os computadores funcionam e armazenam dados mediante a utilização de chaves eletrônicas que são LIGADAS ou DESLIGADAS. Os computadores só entendem e utilizam dados existentes neste

Leia mais

Seja Bem-vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de informática.

Seja Bem-vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de informática. Seja Bem-vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de informática. AULA 1 Noções básicas de Informática Componentes básicos Hardware Componentes básicos Software Noções de MS Word

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Introdução à Computação DCA0800 - Algoritmos e Lógica de Programação Heitor Medeiros 1 Informática x Computação

Leia mais

Gerações de Computadores. INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.

Gerações de Computadores. INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela. Gerações de Computadores INF005 - Arquitetura de Computadores e Software Básico Aula 3 Flávia Maristela (flavia@flaviamaristela.com) Como é formado o meu computador? Computador = hardware + software 1ª

Leia mais

SOFTWARE DE INSTALAÇÃO. Instruções de Instalação

SOFTWARE DE INSTALAÇÃO. Instruções de Instalação SOFTWARE DE INSTALAÇÃO SOFTWARE Instruções de Instalação Manual de instruções para programa de gravação de dados (WS- 9010) Esta estação meteorológica juntamente com o programa de gravação de dados é um

Leia mais

Elisa Maria Pivetta Cantarelli. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com

Elisa Maria Pivetta Cantarelli. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com Universidade Federal de Santa Maria Colégio Agrícola de Frederico Westphalen Conceitos básicos Elisa Maria Pivetta Cantarelli A informática, que torna a INFORmação automática, não deve intimidar. Computador

Leia mais

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos

Sinal analógico x sinal digital. Sinal analógico. Exemplos de variações nas grandezas básicas. Grandezas básicas em sinais periódicos Plano Redes de Computadores Transmissão de Informações nálise de Sinais ula 04 Introdução Dados, sinais e transmissão Sinal analógico x sinal digital Sinais analógicos Grandezas básicas Domínio tempo x

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA (FIC)

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA (FIC) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL

Leia mais

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Hardware de Computadores Questionário II 1. A principal diferença entre dois processadores, um deles equipado com memória cache o

Leia mais

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO Fundação CECIERJ - Vice Presidência de Educação Superior a Distância Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação UFF Disciplina INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA... AD1 2 semestre de 2008. Data... AVALIAÇÃO À

Leia mais

Aplicativos Informatizados da Administração. Hardware A evolução e o impacto dos computadores nas áreas de negócios.

Aplicativos Informatizados da Administração. Hardware A evolução e o impacto dos computadores nas áreas de negócios. Aplicativos Informatizados da Administração Hardware A evolução e o impacto dos computadores nas áreas de negócios. Habilidades, Competências e Bases Tecnológicas Bases tecnológicas: Fundamentos de equipamentos

Leia mais

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá.

A lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá. INTRODUÇÃO A lógica de programação é extremamente necessária para as pessoas que queiram trabalhar na área de programação, seja em qualquer linguagem de programação, como por exemplo: Pascal, Visual Basic,

Leia mais

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery

Sistemas Operacionais Introdução. Professora: Michelle Nery Sistemas Operacionais Introdução Professora: Michelle Nery Área de Atuação do Sistema Operacional Composto de dois ou mais níveis: Tipo de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Monotarefas Sistemas

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 6.7 Operações com as Memórias: Já sabemos, conforme anteriormente citado, que é possível realizar duas operações em uma memória: Escrita (write) armazenar informações na memória; Leitura (read) recuperar

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução Programa: Seqüência de instruções descrevendo como executar uma determinada tarefa. Computador: Conjunto do hardware + Software Os circuitos eletrônicos de um determinado computador

Leia mais

Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes

Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes Introdução a Informática - 1º semestre AULA 02 Prof. André Moraes 3 MÁQUINAS VIRTUAIS Em nossa aula anterior, fizemos uma breve introdução com uso de máquinas virtuais para emularmos um computador novo

Leia mais

PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE

PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE PARA A CIÊNCIA PARA A TECNOLOGIA PARA A SOCIEDADE Essas são atividades de grande influência no desenvolvimento humano. Procura entender os fenômenos e criar teorias adequadas que possam explicar os acontecimentos.

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas

Leia mais

Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Cerne Tecnologia www.cerne-tec.com.br

Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Cerne Tecnologia www.cerne-tec.com.br Vitor Amadeu Souza vitor@cerne-tec.com.br Cerne Tecnologia www.cerne-tec.com.br ARMAZENAMENTO DE DADOS Introdução Vários periféricos podem ser usados para permitir o armazenamento e interface do computador.

Leia mais