IX Legislatura Número: 49 III Sessão Legislativa (2009/2010) Terça-feira, 13 de Julho de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE JULHO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 49 III Sessão Legislativa (2009/2010) Terça-feira, 13 de Julho de 2010 REUNIÃO PLENÁRIA DE 13 DE JULHO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 16 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Após a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada, passou-se à apreciação na generalidade, da proposta de decreto legislativo regional Orçamento Rectificativo da Região Autónoma da Madeira para 2010, tendo usado da palavra, a diverso título, para além do Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês), os Srs. Deputados Jaime Leandro (PS), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Bernardo Martins (PS), Roberto Almada (BE), Roberto Vieira (MPT), Martinho Câmara (CDS/PP), Pedro Coelho (PSD), Jaime Filipe Ramos (PSD), André Escórcio (PS), Medeiros Gaspar (PSD), Agostinho Gouveia (PSD), José Manuel Coelho (PND), Nivalda Gonçalves (PSD), Vicente Pestana (PSD) e Jaime Ramos (PSD). Seguidamente, no debate intervieram os Srs. Deputados Jaime Filipe Ramos (PSD), que respondeu a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Lopes da Fonseca (CDS/PP), Martinho Câmara (CDS/PP) e Élvio Encarnação (PSD), e Carlos Pereira (PS), Leonel Nunes (PCP), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Roberto Almada (BE), Roberto Vieira (MPT) e José Manuel Coelho (PND). Foram prestados esclarecimentos por parte do Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças (José Manuel Garcês). No encerramento intervieram os Srs. Deputados José Manuel Coelho (PND), Roberto Vieira (MPT), Roberto Almada (BE), Lopes da Fonseca (CDS/PP), Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS) e Nivalda Gonçalves (PSD) bem como o Sr. Secretário Regional das Finanças (José Manuel Garcês). Esta proposta de decreto legislativo regional, submetida à votação na generalidade, foi aprovada por maioria. O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 16 horas e 7 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, faziam o favor, ocupavam os vossos lugares no Plenário. Pág. 2 Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Bruno Miguel Velosa de Freitas Pimenta Macedo Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Gustavo Alonso de Gouveia Caires Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas Jorge Moreira de Sousa José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Nivalda Silva Gonçalves Orlando Evaristo da Silva Pereira Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jacinto Serrão de Freitas Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Isabel Rute Duarte Rito da Silva Cardoso Leonel Martinho Gomes Nunes CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) Lino Ricardo Silva Abreu Martinho Gouveia Câmara BLOCO DE ESQUERDA (BE) Roberto Carlos Teixeira Almada MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) José Manuel da Mata Vieira Coelho Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional. Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 16 minutos.

3 Vamos entrar na ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA O ponto único é a apreciação e votação na generalidade da proposta de Orçamento Rectificativo da Região Autónoma da Madeira para 2010, da autoria do Governo, e vamos iniciar a sessão com a leitura do parecer da 2.ª Comissão Especializada Permanente. Peço à Sra. Deputada Secretária da Mesa o favor de ler o texto do parecer. Foi lido. Consta do seguinte: Proposta de Decreto Legislativo Regional Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 34/2009/M, de 31 de Dezembro Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2010 PARECER A 2.ª Comissão Especializada Permanente, de Economia, Finanças e Turismo, reuniu aos 07 dias do mês de Julho de 2010, pelas horas, a fim de analisar a Proposta de Decreto Legislativo Regional em epígrafe, da autoria do Governo Regional. Estiveram presentes na Comissão o Senhor Secretário Regional do Plano e Finanças assim como os Senhores Directores Regionais do Orçamento e Contabilidade e do Plano e Finanças, os quais apresentaram os documentos em questão e prestaram esclarecimentos aos Senhores Deputados. Face aos pareceres das restantes comissões especializadas permanentes da Assembleia Legislativa, assim como do parecer do Conselho Económico e Social da RAM, a Comissão deliberou por unanimidade, que a proposta de Decreto Legislativo Regional está em condições de subir a Plenário para discussão na generalidade. Funchal, 07 de Julho de 2010 O Relator, Ass.: Nivalda Gonçalves.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Dou a palavra desde já ao Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças, para uma intervenção. Dispõe de 30 minutos. Faz favor, Sr. Secretário Regional. O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Excelentíssimas Senhoras e Senhores Deputados, Iniciam-se hoje os trabalhos de discussão e debate da proposta de Orçamento Rectificativo da Região Autónoma da Madeira para 2010, entregue em devido tempo nesta Assembleia e já apreciada pela Comissão de Economia, Finanças, Turismo e Transportes, na qual estive presente para prestar esclarecimentos aos Senhores Deputados. Este documento foi elaborado com o objectivo principal de adaptar o Orçamento em vigor às exigências orçamentais decorrentes da intempérie de 20 de Fevereiro, e, face às necessidades de reconstrução, aos respectivos meios extraordinários de financiamento. Esta proposta contempla ainda adaptações a nível fiscal resultantes das alterações verificadas a nível nacional, e novas medidas de contenção da despesa pública regional. A intempérie de 20 de Fevereiro deixou feridas profundas na nossa terra, tanto a nível social como económico, provocando a lamentável perda de vidas humanas, elevados prejuízos materiais públicos e privados, a perda de património e a destruição de numerosas infra-estruturas públicas. Logo após a catástrofe, foram tomadas medidas de reposição da normalidade da vida quotidiana dos madeirenses, num trabalho meritório que a todos directa ou indirectamente envolveu, minimizando-se, assim, os efeitos mais gravosos para a economia e para a sociedade. O Governo Regional assumiu, logo no dia 20, que a primeira prioridade era cuidar das pessoas e garantir a todas as famílias atingidas condições de habitação e acolhimento adequados. Primeiro, em centros de acolhimento, depois, em habitações individuais, as muitas famílias, cujos lares se perderam ou foram duramente atingidos pela intempérie, puderam retomar a normalidade das suas vidas, e aguardar que, caso a caso, pudesse chegar a todas a ajuda pública adequada a cada situação. Foram, assim, definidos vários níveis de apoios públicos, desde o realojamento provisório em casas arrendadas no mercado privado, ou cedidas por entidades públicas e privadas, até às soluções definitivas, através da construção ou aquisição de fogos a custos controlados para o realojamento noutros locais, de famílias cujas habitações não possam ser recuperadas, ou o apoio às famílias para que possam fazer obras nas suas casas, quando recuperáveis, de modo a repor as condições de segurança e conforto que antes possuíam. Todas estas iniciativas, coordenadas pela IHM Investimentos Habitacionais da Madeira, são implementadas em articulação com os municípios e com as demais instituições, com recurso não só ao financiamento previsto na Lei de Meios, mas também com verbas de donativos recebidos de diversas entidades nacionais e internacionais. Para que não restem quaisquer dúvidas, quero aqui salientar que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para resolver o mais rapidamente possível os problemas das pessoas afectadas, sendo óbvio que a complexidade desta tarefa, aliada ao facto de as pessoas quererem uma solução imediata para os seus problemas, provocam alguns legítimos descontentamentos. A todas as famílias, cujos processos ainda não estão resolvidos em definitivo, quero deixar a garantia de que estamos a trabalhar no limite para resolver os seus problemas, procurando a solução mais adequada para cada caso. Quero também relembrar a Vossas Excelências os donativos que têm sido dados por milhares de pessoas e instituições, os quais têm sido canalizados para o apoio à habitação e às condições de vida das populações afectadas. A todas essas pessoas e instituições quero deixar aqui o meu público agradecimento e a garantia de que tudo faremos para que essa ajuda seja aplicada com transparência e canalizada para aqueles que efectivamente precisam, na justa Pág. 3

4 proporção das suas necessidades. Ao nível da economia, rapidamente recuperámos a confiança dos agentes económicos e a imagem externa ao nível do turismo foi preservada, tendo sido feito tudo o que era possível para minimizar os efeitos negativos desta situação. A solidariedade nacional, e mesmo internacional, das comunidades madeirenses, das empresas, e o trabalho desenvolvido tanto pelas instituições de socorro e de solidariedade social, como por parte dos serviços públicos e das forças de segurança, ficam gravados a letras de ouro na nossa História. No quadro da cooperação nacional foi criada uma Comissão Paritária Mista, que estimou em 1080 milhões de euros os custos da reconstrução e propôs a mobilização de diversas fontes de financiamento público, nomeadamente fundos nacionais, comunitários e regionais, repartidos pelos exercícios orça mentais de 2010 a 2013, para a sua concretização. Este processo ficou concluído com a publicação da Lei Orgânica n.º 2/2010, de 16 de Junho, que fixa os meios que asseguram o financiamento das iniciativas de apoio e reconstrução da Região Autónoma da Madeira na sequência da intempérie de Fevereiro de Ao longo das intervenções que tenho feito nesta Assembleia, muitas foram as críticas que, com propriedade, teci ao Governo Central por discriminar a Madeira. Pois bem, com a mesma convicção e frontalidade com que teci essas críticas, hoje quero aqui afirmar que neste processo a solidariedade nacional funcionou, tendo sido exemplar a forma como as Instituições da República tornaram efectiva essa solidariedade, mais a mais num contexto de crise em que o país e o mundo vivem. Para dar sequência ao processo, foi designado o Senhor Vice-Presidente do Governo Regional para conduzir as tarefas da reconstrução, no âmbito do qual é coadjuvado por mim próprio e pelo Senhor Secretário Regional do Equipamento Social. Neste âmbito, foram já ouvidos os Senhores Presidentes dos Municípios mais afectados, para definição das intervenções prioritárias de entre aquelas inicialmente apresentadas no âmbito dos trabalhos da Comissão Paritária. A coordenação estratégica dos trabalhos de reconstrução garante que apenas podem ser executadas as intervenções que sejam previamente validadas, de modo a garantir que não será executado qualquer projecto que não seja prioritário ou que não tenha sido validado pela Comissão Paritária. Ao nível das infra-estruturas públicas, os recursos são destinados às intervenções de recuperação e reposição das vias de comunicação, à regularização dos principais cursos de água e intervenções de carácter preventivo, reconstrução de redes de saneamento, electricidade e abastecimento de água, recuperação das infra-estruturas do litoral, incluindo o porto do Funchal, reconstrução de habitações danificadas e realojamento e apoio à recuperação das actividades económicas. Ao nível das fontes de financiamento, no valor de 1080 milhões de euros, distribuídos pelos anos de 2010 a 2013, temos: - O Fundo de Solidariedade da União Europeia, estimado em 31 milhões de euros; - O acréscimo de 200 milhões de euros das transferências do Orçamento do Estado; - O reforço de 265 milhões de euros do Fundo de Coesão da União Europeia; - Um financiamento do Banco Europeu de Investimentos de 250 milhões de euros; - Transferência de 25 milhões de euros de verbas do PIDDAC a afectar à habitação (15 milhões de euros) e ao apoio às pequenas e médias empresas (10 milhões de euros). O remanescente do financiamento será assegurado com recursos públicos regionais, seguros e donativos, que em conjunto perfazem um esforço financeiro na ordem dos 309 milhões de euros. O financiamento público advirá da reafectação de fundos comunitários já afectos à Região (Intervir+, FEADER e FEP), de receitas próprias e de financiamentos bancários. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, A Proposta de Orçamento Rectificativo contempla uma estimativa actualizada das receitas, quer em função dos meios disponibilizados para a reconstrução, quer pelos ajustamentos nas restantes fontes da receita, atendendo sobretudo à execução actual das receitas orçamentais e à sua estimativa até o final do ano económico, em que se incluem as alterações das previsões de arrecadação das receitas fiscais. No que toca à matéria fiscal, impõe-se naturalmente um esclarecimento ao Parlamento e aos madeirenses em geral. Como é do conhecimento de todos, o país atravessa uma crise económica e uma conjuntura difícil, inclusive ao nível das finanças públicas, que impõe a todos os portugueses um esforço comum ao qual ninguém pode e, acima de tudo, deve ficar alheio, independentemente de não partilharmos da responsabilidade pelos factos, decisões e opções que de certa forma a determinaram, apesar da nossa compreensão sobre os factores externos, concretamente a crise internacional generalizada, que também influenciaram negativamente a prestação da economia do país. Com efeito, por estes motivos, o Governo da República foi forçado a propor à Assembleia da República um conjunto de medidas adicionais de consolidação orçamental com vista à redução do défice público excessivo e ao controlo do crescimento da dívida pública, factores determinantes para o reequilíbrio das contas públicas, ao cumprimento dos compromissos internacionais assumidos, em particular com a União Europeia e, não menos importante, com vista à manutenção da credibilidade de Portugal perante os mercados internacionais, com especial incidência junto do sistema financeiro, sob pena de os portugueses sofrerem consequências ainda mais gravosas se tais medidas não fossem com urgência assumidas e implementadas. A responsabilidade e a solidariedade de todos os portugueses, em todo o território nacional, assume, como tal, um desígnio superior que todos temos que compreender, partilhar e, de forma comum, contribuir. Tal é uma missão que suplanta as diferenças de opinião no plano político e de opções governativas, porquanto constitui um imperativo nacional do qual, até do ponto de vista moral e de elementar sentido de equidade, ninguém se deve alhear. A história se encarregará de atribuir responsabilidades e o povo, democraticamente soberano, saberá julgar devidamente em momento oportuno. Até lá, todos teremos que inevitavelmente partilhar dos sacrifícios que agora nos são exigidos, impostos pelas circunstâncias em que o país se encontra. Pág. 4

5 No que à Região Autónoma da Madeira concerne, devemos ser justos e saber reconhecer a necessidade do nosso contributo. Na sequência dos infelizes acontecimentos de 20 de Fevereiro, e conforme já referi, foi inexcedível toda a solidariedade e apoio que prontamente nos foram prestados por todos os portugueses, desde as instâncias governativas e entidades públicas, até ao cidadão anónimo que, com toda a generosidade, também quis contribuir para ajudar à reconstrução da nossa terra, numa demonstração espontânea de solidariedade e entreajuda para com o povo madeirense que jamais poderemos esquecer, fazendo-nos sentir que afinal, nos momentos difíceis, também existe Portugal e portugueses no Atlântico. Nesse sentido, e também por isso, pelo menos na nossa opinião, seria impensável que agora, quando é pedido um esforço a todos os portugueses, disséssemos não, numa atitude egoísta e até desleal para com os nossos compatriotas. Acrescente-se que também a Região Autónoma da Madeira atravessa dificuldades não o escondemos, ainda para mais acrescidas pelos prejuízos de Fevereiro, razão pelas quais não podemos prescindir dos fundamentais recursos financeiros, absolutamente necessários para o esforço de reconstrução da nossa terra. Como tal, foi decidido propor a esta Assembleia a adopção à Região das actualizações dos impostos directos e indirectos que decorrem da aprovação da Lei 12-A/2010, que prevê medidas adicionais de consolidação orçamental. Esses ajustamentos da tributação não obstam, contudo, à manutenção, sem qualquer alteração, da redução relativa das taxas que já se verificavam comparativamente às taxas em vigor no Continente, nomeadamente em sede de IRS, IRC e IVA e também em diversos impostos sobre o consumo, com destaque para os produtos petrolíferos, assegurando-se a minimização, por via tributária, dos sobrecustos decorrentes da insularidade. Refira-se ainda que não são introduzidas quaisquer alterações aos escalões do IRS, à excepção do mais alto para rendimentos superiores a euros, aprovados em sede do Orçamento do Estado para 2010, matéria sobre a qual, aliás, a Região não dispõe de competência própria. O que propomos em sede do Orçamento Rectificativo é basicamente manter o diferencial face às taxas nacionais, com excepção da taxa reduzida do IVA, em que o aprofundamento da redução se acentuou. Em concreto, são propostos ajustamentos das taxas de IRS de 0,58% para os três primeiros escalões e de 0,88% nos restantes o que, convenhamos, não são tão gravosos quanto alguns quiseram fazer parecer e empolar por motivos meramente políticos, dado que não tínhamos condições para aprofundar a redução. No IRC é proposta uma taxa adicional de 2,5% aplicável às empresas que atinjam uma matéria colectável superior a dois milhões de euros, à semelhança do determinado para o Continente, medida inevitável para a equiparação da diferença de taxas que já se verificava. Relativamente ao IVA, não é de mais aqui reiterar que por força dos aumentos decididos a nível nacional, e porque já atingimos o limite da redução em 30% das taxas que vigoram no Continente determinado pela Lei de Finanças Regionais, inevitavelmente as taxas intermédia e normal tiveram que ser actualizadas em um ponto percentual, para 9% e 15%, respectivamente, tendo-se conseguido, conforme já referi, que a taxa reduzida de 4% aplicada aos bens essenciais não fosse agravada, contrariamente ao que se verificou no território continental. Ainda assim, a receita fiscal foi ajustada em menos 3,5 milhões de euros face à projecção inicial. As transferências do Orçamento do Estado e da União Europeia foram igualmente ajustadas em função da sua execução até à data e dos meios disponibilizados pelo Estado e pela União Europeia para a reconstrução. Resultante dos ajustamentos na receita, a Proposta de Orçamento Rectificativo regista um acréscimo de 99 milhões de euros face ao orçamento inicial. No capítulo da despesa, e face às necessidades orçamentais decorrentes do processo de reconstrução, temos um aumento de 2,43 milhões de euros das despesas correntes e de 96,57 milhões de euros das despesas de capital. Ao nível das despesas correntes os acréscimos distribuem-se pela aquisição de bens e serviços correntes afectos aos projectos e fiscalização das obras de reconstrução, que regista um aumento de 1,2 milhões de euros, e pelas transferências correntes que aumentam 1,23 milhões de euros, destinados aos apoios para aquisição de viaturas e às linhas de crédito a favor das empresas. No âmbito das despesas de capital, temos um acréscimo de 73,8 milhões de euros na aquisição de bens de capital, de 7,3 milhões de euros nas transferências de capital e de 15,47 milhões de euros nas outras despesas de capital, estas correspondentes ao reforço da dotação provisional. Ao nível da distribuição despesa por funções, verifica-se que o acréscimo orçamental é distribuído em 53,8% para as funções sociais, em 30,6% para as funções económicas e em 15,6% para as outras funções. O reforço das dotações afectas às despesas de carácter social ascende a 53,3 milhões de euros distribuindo-se pela educação, com 1,7 milhões de euros; pela saúde, com 0,8 milhões de euros; pela habitação e serviços colectivos, com 43,9 milhões de euros; e pelos serviços culturais e recreativos, com 6,9 milhões de euros. O reforço das dotações afectas às funções de natureza económica ascende a 30,24 milhões de euros, cabendo às intervenções no domínio dos transportes e comunicações um acréscimo na ordem dos 28,99 milhões de euros, sendo o remanescente 1,25 milhões de euros para o comércio e turismo. As dotações para «Outras funções» contemplam um reforço de 15,47 milhões de euros com enquadramento no aumento da dotação provisional. Por departamentos governamentais, temos efeitos ao nível dos orçamentos da Vice-Presidência, com mais 1,25 milhões de euros; da Secretaria Regional do Equipamento Social, com mais 75 milhões de euros; da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, com mais 5,5 milhões de euros; e da Secretaria Regional do Plano e Finanças, com mais 17,25 milhões de euros. O acréscimo do orçamento da Vice-Presidência destina-se aos apoios no âmbito dos projectos de aquisição de veículos para substituição daqueles desaparecidos ou destruídos pelo temporal, e da linha de apoio à recuperação empresarial. O acréscimo do orçamento da Secretaria Regional do Equipamento Social tem, sobretudo, como finalidade o reforço dos projectos associados à prevenção e gestão de riscos naturais, melhoria das acessibilidades internas e externas e reforço da mobilidade. Ao nível da Secretaria Regional do Turismo e Transportes é de realçar o projecto destinado à execução das obras Pág. 5

6 de reconstrução e reestruturação da orla marítima e do porto do Funchal. Na Secretaria Regional do Plano e Finanças temos o reforço do programa habitação e realojamento, em 1,8 milhões de euros, e por contrapartidas orçamentais internas foi criado o projecto de Apoio aos Municípios da Região para a Reconstrução, com 1,3 milhões de euros, o qual será reforçado na medida das prioridades que forem apresentadas pelos municípios afectados pela intempérie. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Nesta proposta de Decreto Legislativo Regional são também inseridas novas medidas de redução da despesa pública, como sejam: - Congelamentos orçamentais na ordem dos 25% das dotações disponíveis referentes à aquisição de bens e serviços correntes; - Congelamento das dotações afectas a horas extraordinárias e outros abonos em 30% das dotações disponíveis e cativação a 100% dos outros suplementos e prémios; - Novas medidas de controlo de recrutamento de trabalhadores; - Extensão às empresas públicas regionais das regras de recrutamento de trabalhadores; - Impedimento das alterações orgânicas, com excepção daquelas que comprovadamente resulte numa diminuição das despesas de funcionamento; - Redução efectiva da atribuição das indemnizações compensatórias; - Alteração ao regime vigente das alterações orçamentais tendo em vista o maior aproveitamento dos recursos orçamentais. A efectivação destas medidas, no actual contexto, produzirá efeitos positivos na contenção de despesas de funcionamento da administração regional, através de poupanças significativas ao nível das despesas correntes. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Encontram-se assim explicadas, em síntese, as grandes linhas orientadoras desta Proposta de Orçamento Rectificativo, que teve por motivação essencial adequar o orçamento vigente às necessidades orçamentais decorrentes da intempérie de 20 de Fevereiro, mas que prevê, igualmente, alterações a nível fiscal e o reforço das medidas de contenção orçamental, essenciais, no seu conjunto, para a implementação do projecto de reconstrução da Região Autónoma da Madeira. Transcrito do original. Pág. 6 Aplausos do PSD. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Secretário. Tenho que lhe perguntar, antes de dar a palavra ao Sr. Deputado Jaime Leandro, que é o primeiro inscrito para um pedido de esclarecimento, se V. Exa. pretende responder um a um aos Srs. Deputados ou em bloco? O SR. SECRETÁRIO REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS (José Manuel Garcês):- Em bloco. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Em bloco. Dispõe de 34 minutos. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Quero é que responda ao Bloco! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- E dou a palavra ao Sr. Deputado Jaime Leandro, para um pedido de esclarecimento. Dispõe de 2 minutos. O SR. JAIME LEANDRO (PS):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sr. Secretário Regional, Sras. e Srs. Deputados, começar por registar a afirmação que o Sr. Secretário aqui fez, do bom relacionamento existente entre Governo da República e Governo Regional, que saúdo, mas que simultaneamente lamento que tenhamos que ter tido de facto uma catástrofe no passado dia 20 de Fevereiro para que isso tenha ocorrido. Mas ainda assim, mais vale tarde do que nunca. Relativamente ao orçamento rectificativo, dizer-lhe duas ou três notas. Primeiro, este orçamento rectificativo surge aqui nesta Assembleia decorrente da necessidade de reajustar as contas face àquilo que aconteceu em Fevereiro, mas essa é a capa porque na verdade, na sua essência, o que ele faz é aplicar à Madeira aquilo que o plano de austeridade aplicou a todo o País. E o PSD que critica aquilo que se passa na República é o mesmo PSD que depois em vez de diferenciar positivamente e utilizar a autonomia fiscal que tem para o efeito, é o que de uma forma ou de outra aplica aquilo que se faz a nível nacional. Reconheçamos que sobre alguma matéria, nomeadamente em relação ao IVA a margem é muito curta e mesmo assim ainda alguma coisa foi feito, mas em matéria de IRS e de IRC mais poderia ter sido feito. E o Governo Regional tem apontado uma maior autonomia fiscal como a panaceia para todo o problema económico, social e financeiro que a Região tem. E eu penso Sr. Secretário que, e solicitava-lhe, que atento a essa circunstância de nós entendermos, e eu não me oponho a isso, que possamos aprofundar a nossa autonomia fiscal, este é um momento significativo, um momento importante para que V. Exa. possa dizer nesta Casa o que é que com maior autonomia fiscal poderia fazer para obviar os problemas que atravessamos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR:- Muito obrigado.

7 Sr. Deputado Lopes da Fonseca, faz favor. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Secretário, a aplicação das sobretaxas de IRS com efeitos retroactivos na Região, assim como a nível nacional, é de duvidosa legalidade; aliás, o Sr. Presidente da República solicitou a fiscalização sucessiva da constitucionalidade destas normas e seria de bom senso que não se aplicasse ainda na Região esta retroactividade, até pelo facto de que a provável inconstitucionalidade pode ser uma realidade. A pergunta é muito clara, Sr. Secretário: se for considerado inconstitucional a aplicação da retroactividade das sobretaxas de IRS à Região, que os senhores já disseram que vão aplicar, ao contrário do que o CDS recomendou, que se mantivessem as taxas de IRS, se for considerado inconstitucional, e os senhores entretanto aplicaram essas taxas já a partir de Agosto, como é que o Governo vai arranjar verbas para ressarcir os contribuintes desses aumentos entretanto considerados inconstitucionais? Como é que o Governo vai arranjar dinheiro para devolver aos contribuintes se a norma da inconstitucionalidade se vier a verificar em termos de retroactividade? Sr. Deputado Leonel Nunes, tem a palavra. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Sr. Secretário, V. Exa. no preâmbulo do orçamento rectificativo coloca como razão deste orçamento a intempérie do dia 20. Para nós, para a nossa bancada era importantíssimo, era fundamental que quem está a coordenar a intervenção no terreno para a resolução dos problemas da intempérie do dia 20 estivesse aí também sentado ao lado de V. Exa., ou seja, a presença do Sr. Vice-Presidente do Governo era quase obrigatória neste debate que aqui estamos a realizar hoje. Ou então, quer dizer que este orçamento não tem nada a ver, absolutamente nada a ver com a intempérie do passado dia 20! Por outro lado, Sr. Secretário, uma pergunta que ninguém me soube responder, nem o presidente da 2.ª Comissão, que trata desta matéria. Se por acaso não tivéssemos negociado ou não, ou seja, se V. Exas. não tivessem mendigado uma lei de meios com a República, se estivéssemos a aplicar a lei das finanças regionais, nós poderíamos hoje estar já com alguns meios, aí sim, para resolver muitos dos problemas que atravessa a nossa Região. Por outras palavras, o que é que ganhamos com a aplicação da lei de meios que ainda não recebemos nem um tusto, nem um cêntimo, em contrapartida com a não aplicação da lei das finanças regionais? O que eu penso é que V. Exas. a única coisa que conseguiram foi colocar-se de cócoras perante o Governo da República, perante o Sr. Ministro das Finanças! O SR. ROBERTO ALMADA ((BE):- Muito bem! Sr. Deputado Martinho Câmara, faz favor. O SR. MARTINHO CÂMARA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, o orçamento rectificativo é tão mau, tão mau que o Sr. Secretário apresenta-se aqui sozinho e vem apenas só porque os outros senhores colegas do Governo não têm a coragem sequer de se apresentar aqui! O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Não é! Há conselho de governo! O ORADOR:- O CDS estava à espera que o Sr. Secretário na sua apresentação do orçamento rectificativo explicasse aos madeirenses quais são os benefícios que os madeirenses hão de ter num futuro breve relativamente ao aumento de impostos e em que medidas é que este aumento de impostos de irá traduzir numa melhor qualidade de vida no futuro? E qual é esse futuro que espera os madeirenses? Aquilo que gostaria de perguntar ao Sr. Secretário e em tom de lhe colocar este desafio como um compromisso com os madeirenses é sabendo que a nível da República, no Orçamento de Estado para 2011, é colocada a hipótese de existir aumento de impostos, gostaria aqui de colocar a seguinte questão ao Sr. Secretário: se o IRS na Madeira, para o orçamento regional de 2011, se está na condição do compromisso de não colocar um aumento de impostos nomeadamente a nível do IRS para os madeirenses? Muito obrigado. Sr. Deputado Carlos Pereira, faz favor, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, conforme a sua apresentação deixou claro nesta Casa, o Governo Regional foi célere neste orçamento rectificativo em ir ao bolso dos madeirenses, mas não teve a mesma rapidez para ir ao bolso daquilo que é o despesismo do Governo Regional. E para de alguma forma demonstrar isso mesmo, queria falar sobre uma matéria que preocupa, não apenas o Grupo Parlamentar do Partido Socialista mas estou certo que toda esta Assembleia, que é o despesismo e sobretudo a falência do sector público empresarial regional que pode ser de alguma forma demonstrado por aquilo que se passa na empresa Jornal da Madeira. Ora, a empresa Jornal da Madeira teve em 2006 prejuízos de mais de 4 milhões de Euros, em ,7 milhões de Euros, em ,8 milhões de Euros, hoje tem um passivo acumulado de 40 milhões de Euros; como se isto não bastasse, tem um capital social negativo que, como sabe, de acordo com o artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, obriga a que, e vou ler o que diz o Tribunal de Contas a convocação duma assembleia-geral para discutir dois pontos em particular: em primeiro lugar, a dissolução da sociedade, em segundo Pág. 7

8 lugar a realização pelos sócios de entradas para reforço de cobertura de capital. A pergunta que faço em primeiro lugar é: o que é que foi feito nesta matéria? Que responsabilidades foram recolhidas, se nada disto foi feito? Mas a questão que eu ainda queria deixar claro e que gostaria de ter a sua opinião é: por que razão é que o Governo Regional insiste em ser dono na totalidade da empresa Jornal da Madeira, quando a própria Diocese do Funchal desde sempre insistiu em manter-se na empresa Jornal da Madeira e foi o Governo que sistematicamente foi fazendo questão de entrar nessa mesma sociedade? Aliás, permita-me que leia para seu próprio conhecimento e comentário uma entrevista do Cónego Tomé Velosa, ex director do Jornal da Madeira, que escreveu em 2004 e disse, Sr. Secretário: em primeiro lugar para Tomé Velosa há muito que o Jornal da Madeira deixou de ser católico; e em segundo lugar, segundo este ex director o Jornal da Madeira pode viver sem os apoios do Governo. Sr. Secretário a pergunta que lhe quero fazer de forma directa é: perante esta evidência, perante a evidência de que a Diocese do Funchal, a igreja católica na Região Autónoma da Madeira quer ser dona, quer ter direitos especiais no Jornal da Madeira, perante a evidência dita por um ex director O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- do Jornal da Madeira, de que o Jornal é viável, por que razão é que o Governo Regional insiste em manter este buraco financeiro, que ainda por cima prejudica a democracia na Madeira? Sr. Deputado Bernardo Martins, faz favor. O SR. BERNARDO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sr. Secretário Regional, Sras. e Srs. Deputados, a Madeira vive uma situação de quase falência económica e social. De há alguns anos a esta parte o Partido Socialista tem reclamado não apenas orçamentos rectificativos mas sobretudo rectificações, correcções, emendas de políticas regionais. Perante a gravidade da crise regional, o Governo Regional deve tomar medidas extraordinárias até devido ao próprio 20 de Fevereiro, aumentando-se neste momento o desemprego, quando também a pobreza cresce e a classe média sente mais dificuldades. Esta é uma tarefa, no nosso entendimento, que não pode ficar apenas a cargo do orçamento nacional, repito, orçamento nacional da segurança social. E é preciso lembrar aos madeirenses e portosantenses que o Governo da Madeira não põe nem um cêntimo nesta matéria de investimento social, em termos de apoios que cabem ao orçamento nacional da segurança social. Considerando que estamos numa situação excepcional, o Partido Socialista defende duas ideias: a primeira é que o Governo Regional deve lançar novas medidas sociais, como um fundo de apoio à luta contra a pobreza e também o reforço de programas para crianças, desempregados e idosos; a segunda ideia do PS é que o Governo Regional deve pôr dinheiro do seu próprio orçamento para realizar estas acções sociais, tal como faz o Governo dos Açores e queremos aqui sublinhar que neste ano de 2010 o governo açoriano financia 23 milhões de Euros para medidas sociais, como o complemento regional para pensionistas, o apoio no abono de família, e a comparticipação O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- na compra de medicamentos aos idosos. Termino já. E a pergunta é esta: quais são as razões sustentáveis e não partidárias para que o Governo Regional não aceite estas propostas do PS, de interesse público? Sr. Deputado Roberto Almada, tem a palavra. O SR. ROBERTO ALMADA (BE):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, o artigo 27.º do diploma que criou o orçamento da Região para 2010 diz que o Governo Regional por motivos de urgência imperiosa resultantes de calamidades naturais e de outros acontecimentos extraordinários pode atribuir auxílios públicos de natureza humanitária destinados a prestar apoio a acções de reconstrução e recuperação de infraestruturas e actividades económicas e sociais, bem como às respectivas populações afectadas. Sr. Secretário, esta ajuda foi activada? Se foi activada, por que é que as pessoas não receberam ainda um único tostão se o próprio orçamento regional para 2010 já prevê que esta ajuda possa ser activada? Sr. Secretário, a suspensão temporária da lei das finanças regionais pela entrada em vigor da lei de meios poderá ter repercussões negativas nas autarquias da Região Autónoma da Madeira. A suspensão do artigo da lei das finanças regionais que assegurava as transferências da participação variável de 5% do IRS para as autarquias das regiões autónomas, podem fazer com que as autarquias da Madeira percam já no próximo ano 8 milhões de Euros, 5 milhões de Euros dos quais destinados à Câmara Municipal do Funchal. O próprio presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira já se mostrou, numa entrevista ao Diário de Notícias do Funchal, muito preocupado com esta hipótese de as autarquias da Madeira poderem ser prejudicadas com esta situação. No âmbito das negociações ocorridas entre o Governo Regional e o Governo da República que compromissos foram assumidos para garantir que as autarquias locais na Região Autónoma da Madeira não percam estas verbas fundamentais para a sua sobrevivência? E que garantias tem o Governo Regional de que estas verbas serão inscritas no Orçamento de Estado para 2011, como foram inscritas no Orçamento de Estado para 2010, uma vez que o próprio PSD de que o Sr. Secretário faz parte recusou na Assembleia da República uma alteração à lei de meios O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. Pág. 8

9 O ORADOR:- proposta pelo Bloco de Esquerda, que pretendia resolver esta situação? Sr. Deputado Roberto Vieira, faz favor. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, o Partido da Terra vem propondo aqui há algum tempo a criação de um gabinete de informação às pessoas que foram vítimas deste temporal de 20 de Fevereiro. Aqui na Região nada é feito em prol da informação a estas pessoas. Todos os dias vemos e ouvimos pessoas a nos questionar onde está o dinheiro que vem todos os dias, que chega todos os dias aos milhões e que nada bate à sua porta! O Partido da Terra defende que este gabinete seja regional, onde as pessoas possam se informar, onde possam procurar o apoio que precisam, porque até hoje nada tem sido feito em favor da informação, a não ser pelos meios comunicação social, se esses têm informado bem ou mal as pessoas que foram afectadas. Sr. Deputado Pedro Coelho, faz favor. O SR. PEDRO COELHO (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, como o Sr. Secretário disse na sua intervenção, este orçamento responde ao dia 20 de Fevereiro. Desde o dia 20 de Fevereiro a oposição nesta Casa reclamava medidas de apoio às populações. Agora, com o cabimento nomeadamente na receita é possível apresentar um orçamento que responda ao que aconteceu no dia 20. Mas repare, Sr. Secretário, que a oposição reclamava o apoio às famílias e às empresas, mas vejam-se as intervenções de hoje da oposição. O Sr. Deputado Jaime Leandro falou de mais autonomia fiscal; o Sr. Deputado Lopes da Fonseca falou em IRS; o Sr. Deputado Leonel Nunes falou em lei de meios; o Sr. Deputado Martinho Câmara falou no aumento de impostos; o Sr. Carlos Pereira falou no Jornal da Madeira ir ao bolso dos madeirenses; o Sr. Deputado Bernardo Martins falou de desemprego e pobreza; o Sr. Deputado Roberto Almada falou da lei das finanças regionais; ninguém falou das pessoas Protestos da Oposição. e ainda ninguém falou das empresas! Burburinho geral. E por isso, Sr. Secretário, como ainda ninguém falou das pessoas e das empresas, eu queria que o Sr. Secretário me dissesse qual o aumento das funções sociais, qual o aumento previsto na habitação e no apoio àquelas pessoas que perderam a casa, qual o aumento previsto nas funções económicas nomeadamente no apoio às empresas e àquelas pessoas que perderam inclusivamente o seu veículo? E por isso, Sr. Secretário, fale-me das pessoas, fale-me das empresas, é isso que eu peço. Muito obrigado. Sr. Deputado Jaime Filipe, faz favor. O SR. JAIME FILIPE RAMOS (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, a pergunta do Grupo Parlamentar do PSD é para lhe dar a si, mais uma vez, a oportunidade de esclarecer não só esta Casa como também todos os madeirenses sobre aquilo que nos trouxe aqui, a lei de meios, aquela lei que finalmente chegou à Madeira e que finalmente prevê recursos financeiros que deram azo a este orçamento rectificativo. Porque para alguns deveríamos cá estar já há mais tempo, mesmo sem o dinheiro. E para outros, essa lei em princípio já deveria ter sido aplicada e por isso tentam passar aqui uma penumbra, uma ideia que da parte do Governo Regional não há uma vontade de esclarecer o que diz respeito à lei, o que diz respeito às verbas e o que diz respeito à aplicação da mesma lei. E eu gostaria que o Sr. Secretário mais uma vez fosse simples, claro e objectivo para todos os que nos estão a ouvir lá em casa, mas também para esta oposição, e dissesse os prazos de aplicação dessa lei, quando é que o Estado vai transferir as verbas das transferências orçamentais do PIDDAC, quando é que o BEI vai poder contribuir para a Região com um empréstimo, quando é que o Fundo de Coesão estará disponível para os processos de candidatura e para mais, se é verdade ou não que há uma estratégia clara e definida na própria lei onde estão já definidas as verbas nas áreas para serem investidas. Porque fala-se aqui que não se sabe o que é que vão fazer com a lei, não se sabe para onde é que vai a lei, tentando lançar a suspeita e parece-me que basta ler a própria lei, basta ler a própria lei e ela define claramente os montantes específicos para cada uma das áreas, quer seja nas ribeiras, quer seja nas estradas, quer seja nos portos, quer seja na habitação, está lá, é simples! Mas, Sr. Secretário, para alguns que aqui estão nem aquilo que se lê para eles pode ser verdade! Muito obrigado. Sr. Deputado André Escórcio, faz favor, tem a palavra. O SR. ANDRÉ ESCÓRCIO (PS):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional, sabe V. Exa. que a situação dos estabelecimentos de educação e ensino públicos desde há muito que passam por claríssimas dificuldades no que diz respeito à satisfação dos compromissos assumidos e não pagos. Em alguns casos há facturas por pagar há quase dois anos, Pág. 9

10 graves, Sr. Secretário: são pagamentos aos fornecedores de energia eléctrica, água, serviços de Internet, telefone, refeições. Há como sabe encargos assumidos e não pagos transitados dos anos económicos anteriores e que estão a ser liquidados pelo orçamento deste ano, o que significa gravíssimas limitações orçamentais no ano em curso. Isto significa também que estão a ser postos em causa os próprios projectos educativos das escolas, não se sabendo a verdadeira influência destas dívidas no quadro até da acção social educativa. Por outro lado, por erro de política estratégica todo o associativismo se queixa dos milhões em dívida aos fornecedores de bens e serviços, e neste associativismo engloba-se naturalmente o associativismo desportivo e cultural. Trata-se de uma situação muito complexa que temos vindo a equacionar e que o Governo teima em não se preocupar com as soluções concordantes com a realidade. Poderíamos aqui questioná-lo, Sr. Secretário, sobre os problemas do sistema educativo, do desporto, da cultura e da ciência. Duvido da eficácia das perguntas, já que V. Exa. respondendo em bloco O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- é evidente que não responde, ou melhor, só ao que lhe interessa. Já termino, Sr. Presidente. Agora, de uma situação estamos certos: é que sem subterfúgios o Governo a que V. Exa. pertence deveria rever os posicionamentos políticos no sentido de reduzir onde não é prioritário em função da angústia que invade as escolas, o associativismo regional, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado, eu peço-lhe que conclua. O ORADOR:- a cultura e a ciência. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado. Sr. Deputado Medeiros Gaspar, faz favor. O SR. MEDEIROS GASPAR (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, V. Exa. pode constatar pelas perguntas que lhe foram feitas até agora pela oposição Burburinho nas bancadas da Oposição. pode constatar, além destas perturbações de alguém que é docente e portanto que também devia ter alguma outra contenção, de que nenhum partido que esteve na reunião da semana passada em que V. Exa. esteve, durante 3 horas, a explicar esmiuçadamente esta proposta de revisão do orçamento, a explicar em detalhe quais as intenções do Governo, a explicar as motivações pelas quais o Governo vai fazer ligeiros acertos nos impostos, a explicar da necessidade dessas receitas para que a Região possa utilizar as verbas que vai ter dos apoios comunitários, mas que tem que ter a componente regional, ninguém, nenhum desses partidos tem a honestidade intelectual de reconhecer o que aqui perguntaram foi respondido em detalhe por V. Exa. na comissão. E o que mostra que nenhum partido dos que aqui estão, especialmente os deputados que fizeram as perguntas, está interessado no verdadeiro esclarecimento da situação, ninguém quer uma resposta às perguntas que fez! Burburinho nas bancadas da Oposição. O problema é outro! O que querem é utilizar este espaço público que é o que lhes dá protagonismo na comunicação social para fazerem declarações iguais àquelas que colocaram na comissão e as quais foram cabalmente respondidas e a comissão só terminou quando mais ninguém tinha qualquer pergunta ou dúvida a esclarecer. E isto mostra a desonestidade intelectual que vai na oposição desta Casa. Isto mostra como ninguém O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- está interessado em realmente esclarecer dúvidas, estão sim interessados é nas imagens que passarão amanhã acerca deste debate. Burburinho nas bancadas da Oposição. Sr. Deputado Agostinho Gouveia, faz favor, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário, é verdade que esta proposta de orçamento será se calhar necessário repor o ponto da situação. Nós estamos perante a apresentação de uma proposta de orçamento rectificativo que advém das consequências que houve a 20 de Fevereiro e que, como tal, deu origem a uma lei de meios e como tal essa lei de meios tem que ser enquadrada num orçamento que depois terá de ter as verbas em cada rubrica. O que se passou aqui e o que se está a passar esta manhã por parte da oposição é uma situação de tentar confundir, ou então há uma enorme confusão que estes senhores com certeza não leram, não percebem da lei de meios e tentam fazer questões que nada têm a ver com a lei de meios, que isto no fundo é enquadrar a lei de meios, Pág. 10

11 teremos de ter um orçamento onde se possa enquadrar as verbas nas devidas rubricas e é isso que nós estamos cá a fazer. O que a oposição aqui está a fazer é muitas das vezes como já vimos ali, o Partido da Terra colocou exactamente a mesma questão que colocou na comissão, a diferença é que como na comissão não estava a comunicação social e aqui está, então voltam a colocar a mesma questão que já foi respondida na comissão para que a comunicação possa verificar Protestos da Oposição. E portanto, andamos aqui nesta troca de questões que já foram esclarecidas e que nada ajudam para o debate. Portanto, Sr. Secretário, esclareça esta oposição, que não leu a lei de meios, que não conhece a lei de meios, esclareça que este orçamento rectificativo vem no fundo enquadrar as rubricas e tornar legal essa lei de meios e esclareça O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- se essa lei de meios tem as devidas verbas para as áreas sociais, que aqui não teve a preocupação portanto, esclareça esta oposição se esta lei vem ou não responder ao enquadramento da lei de meios. Sr. Deputado José Manuel Coelho, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PND):- Obrigado. Sr. Presidente da Assembleia, Exmas. Sras. e Srs. Deputados e Exmo. Srs. Representantes do Governo, neste caso só um representante, eu queria perguntar a V. Exa., o Sr. Secretário do Plano e Orçamento e Finanças, se V. Exa. acha correcto, se acha coerente que um parlamento dito democrático, criado nos moldes da democracia ocidental, se é normal num debate dum orçamento desta importância o Governo só estar representado pelo Secretário das Finanças? Se acha normal o Sr. Presidente do Governo Regional não estar cá presente? O Vice-Presidente do Governo e os outros Secretários, se acha isso normal? E também queria fazer outra pergunta a V. Exa., que é o seguinte: se V. Exa. não tem vergonha de vir para aqui dizer disparates, como aquele que disse no início do seu discurso, quando V. Exa. disse e referiu que e tal, que recebemos avultadas verbas de doadores particulares, de várias entidades e empresas do Continente para ajudar a minimizar os estragos das famílias desalojadas e nós já oportunamente encaminhamos esses apoios a essas pessoas, a que se destina isso, V. Exa. referiu isso. Isso é uma mentira que V. Exa. disse! Porque eu tenho andado no terreno, tenho andado nas zonas sinistradas, mais que uma vez, ainda Burburinho na bancada do PSD. não chegou um tostão desse dinheiro a essas famílias! Esse dinheiro que V. Exa. diz que transferiu para as famílias desalojadas foi tudo para o Sr. Jaime Ramos, para as empresas dele, para ele vender cimento e alcatrão, que isto é uma vergonha! Protestos do PSD. E V. Exa. acha correcto a gente termos aqui um parlamento de faz de conta, que praticamente o Governo não se faz representar, que praticamente copia o modelo da antiga União Nacional do Salazar, que o Dr. Alberto João Jardim nunca mudou, ele defendia a União Nacional do Salazar, onde o Salazar nunca ia à Assembleia Nacional! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- E ele pratica o mesmo modelo, e V. Exa. acha isso correcto? Acha isso justo? E o pior é que toda a oposição vem legitimar O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir, Sr. Deputado. Muito obrigado. Sra. Deputada Nivalda O ORADOR:- está a legitimar isso, já não é de agora! Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sra. Deputada Nivalda, faz favor, tem a palavra. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Secretário Regional do Plano e Finanças, ao contrário do que se está aqui a apregoar e a tentar fazer passar, esta oposição continua a falar demagogicamente daquilo que não conhece, que não acompanha e que não defende no seu dia a dia junto das pessoas. Não se falou aqui ainda das pessoas, não se falou aqui da reabilitação urbana Entretanto, assumiu o lugar de Secretária a Sra. Maria do Carmo Homem Costa de Almeida. e o que se disse é por puro desconhecimento de causa. Pág. 11

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