Extrato do limãozinho como inibidor da corrosão do cobre em meio ácido

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1 Extrato do limãozinho como inibidor da corrosão do cobre em meio ácido Everardo Paulo de Oliveira Júnior 1, Gledson Vieira Lima 1, Selene Maia de Morais 2, Sonia Maria de Oliveira Costa 2, Carlos Emanuel de Carvalho Magalhães 1 e Rui Carlos Barros da Silva Laboratório de Eletroquímica e Corrosão Microbiana (LECOM), Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará. Av. Paranjana, Campus do Itaperi, Fortaleza-CE. 2. Laboratório de Produtos Naturais (LPN), Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará. 3. Laboratório de Química Analítica (LQA), Departamento de Química, Universidade Estadual do Ceará. 1. Introdução As soluções ácidas são, muitas vezes, utilizadas na indústria de limpeza e decapagem de estruturas metálicas, processos que normalmente são acompanhados por uma grande dissolução do metal. Um método útil para proteger metais e ligas empregadas em diversos setores e em ambientes agressivos, contra a corrosão está a adição de espécies na solução em contato com a superfície, a fim de inibir a reação de corrosão e reduzir a taxa de corrosão. Uma série de compostos orgânicos [1-8] é conhecida por serem aplicáveis como inibidores de corrosão do aço em ambientes ácidos. Esses compostos normalmente contêm nitrogênio, oxigênio ou enxofre em um sistema conjugado no qual suas moléculas através de adsorção depositam-se sobre a superfície metálica, criam uma barreira ao ataque corrosivo. A energia de adsorção é dependente da composição do metal corroído, da estrutura e da concentração do inibidor, bem como, da temperatura. Apesar do amplo espectro de compostos orgânicos, a escolha final do inibidor apropriado para uma determinada aplicação é limitada por diversos fatores. Um é o aumento da consciência ambiental e a necessidade de promover processos ambientalmente saudáveis. Outro fator é a grande variedade de sistemas passíveis de sofrerem corrosão, aliado à especificidade de ação de muitos inibidores ácidos, que freqüentemente necessita do uso de combinações de aditivos para fornecer a ação desejada para a efetiva inibição da corrosão. Por conseguinte, existe a necessidade de desenvolver uma nova classe de inibidores de corrosão com baixa toxicidade e boa eficiência. A exploração de produtos naturais de origem vegetal como inibidores de corrosão baratos e ecológicos é um campo essencial de estudo. Além de ser ambientalmente amigável e ecologicamente aceitável, os produtos vegetais são de baixo custo, facilmente disponíveis e são fontes renováveis de materiais. Os extratos de suas folhas, cascas, sementes, frutos e raízes compreendem misturas de compostos orgânicos que contêm nitrogênio, enxofre e átomos de oxigênio e alguns, têm sido relatados para funcionar como eficazes inibidores de corrosão metálica em diferentes ambientes agressivos [9-14]. Gunasekaran e Chauhan [10] avaliaram a influência de extratos da planta Zenthoxylum alatum sobre a corrosão do aço carbono em ácido fosfórico. Li e colaboradores [13]

2 investigaram o efeito inibidor da beberine, extraída da Coptis chinensis, em aço leve na corrosão em ácido sulfúrico 1 M. El-Etre et al. [14] estudaram a inibição da ação do extrato de Lawsonia sobre a corrosão de diferentes metais. A eficiência de inibição de corrosão desses extratos é normalmente descrita na presença, em sua composição, de espécies orgânicas complexas tais como tanino, alcalóides, bases nitrogenadas, carboidratos e proteínas, bem como, os seus produtos ácidos de hidrólise. Por outro lado, tem-se que o cobre é um metal com excelente condutividade térmica e boas propriedades mecânicas [15-16]. Devido a essas características, a indústria química emprega o cobre e suas ligas em sistemas trocadores de calor como condensadores evaporadores e colunas de fracionamento e a indústria eletro-eletrônica o utiliza na fabricação de componentes eletrônicos, tais como, circuitos impressos e transitores [17]. Com o uso freqüente do cobre, tem-se o acúmulo de produtos de corrosão que causam perda de eficiência de diversos sistemas. Normalmente, a limpeza é efetuada com soluções de ácido sulfúrico ou clorídrico [18]. Embora seja um metal relativamente nobre não afetado por ambientes contendo ácidos não-oxidantes, o cobre pode sofrer corrosão severa em soluções ácidas aeradas [15]. Um dos métodos mais empregados na proteção contra a corrosão do cobre é o uso de inibidores orgânicos. Além da grande disponibilidade e variedades de materiais de plantas, somente poucos trabalhos tem enfocado a utilização de extratos de plantas como inibidores de corrosão [10-14]. O trabalho aqui apresentado relata a avaliação do extrato alcalóidico da planta Zanthoxylum syncarpum Tull., planta originária da região semi-árida nordestina, vulgarmente conhecida como limãozinho, como inibidor de corrosão do metal cobre em soluções ácidas. Para este efeito, recorreram-se o ensaio de imersão (com perda de massa), as técnicas de espectrofotometria de absorção atômica, de caracterização superficial (microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de análise da energia dispersiva por raios-x), além da realização de medidas de potencial a circuito e da análise da solução por espectroscopia de raio ultravioleta. Também, utilizou-se a técnica de refratometria a fim de se avaliar a estabilidade do extrato na solução ácida. 2. Materiais e Métodos Foi utilizado o metal cobre (grau de pureza de 99,9%), de aproximadamente 1cm 2 de área geométrica exposta. A superfície da amostra de cobre foi tratada adequadamente. O tratamento consistiu no polimento da superfície em politriz de bancada, da Maxiplan, sob jato de água constante, usando papel de SiC de granulometria 600, 800 e 1200, consecutivamente. Após esta etapa, a amostra foi submetida ao banho ultrassônico, modelo Maxiclean 1450, da Unique, em álcool etílico 70% a fim de efetuar o desengorduramento da superfície do cobre. Ao final, a amostra foi secada cuidadosamente e, então, medida a sua massa em balança analítica de precisão, modelo FA2404N, da Bioprecisa, e efetuada a medição de sua área geométrica com auxílio de paquímetro digital. A coleta da planta da espécie Zanthoxylum syncarpum Tull. foi realizada no Campus do Itaperi da Universidade Estadual do Ceará (UECE), na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará (Brasil). A preparação das exsicatas, identificação e a catalogação foram efetuadas por especialistas e depositadas no herbário da Universidade Federal do Ceará. Foi feita a separação do material coletado em: folhas, flores, ramos, caule e raiz. O material foi seco, moído e pesado para posterior estudo. O caule e raiz da Z. syncarpum foram imersas em etanol 95%. Essas soluções foram estocadas a temperatura ambiente, protegida da luz,

3 por um período de uma semana, procedendo-se em seguida a filtragem do material. A partir da solução filtrada, produziu-se o extrato concentrado, com auxílio do evaporador rotatório a 78 C retirando-se praticamente todo o solvente, obtendo-se o extrato etanólico. A amostra de 10g do material vegetal foi suspensa em 400mL de uma solução surfactante (dodecilsulfato de sódio 0,2%) e colocada em banho ultrassônico por 2,5 horas a temperatura de 25 C. O extrato obtido foi separado por filtração simples e o resíduo do material lavado com 20mL de água destilada. A solução foi acidificada, utilizando uma solução H 2 SO 4 2%, para valores de ph entre 3 e 4 e os alcalóides precipitados com 15mL de reagente de Mayer. O precipitado foi dissolvido numa solução alcalina de NaCO 3 5% e extraído com clorofórmio. A parte orgânica foi lavada com água até ph neutro, secada com Na 2 SO 4 anidro e concentrado sob pressão reduzida para a obtenção do extrato alcaloídico (alcalóides). Foram preparadas soluções-estoque de HCl 1 M e outra solução ácida com 50ppm de extrato alcalóide. A solução de HCl foi preparada seguindo-se o procedimento de padronização da mesma. Foi utilizada água bidestilada praticamente isenta de gases dissolvidos no preparo desta solução. Quantidade precisamente determinada do extrato alcalóidico foi dissolvida diretamente na solução ácida. Foi avaliada a estabilidade do extrato na solução, recorrendo-se a técnica de refratometria, utilizando o refratômetro Abbe, da Biobrix, o qual foi previamente calibrado. O ensaio de imersão foi realizado a temperatura ambiente de 27 C. Uma das faces da amostra do metal cobre foi protegida por material adesivo inerte, expondo a outra face ao ataque ácido. Findado o tempo de imersão pré-estabelecido, a amostra foi submetida a medida de sua massa, assim possibilitando estimar a perda de massa sofrida em função do tempo de imersão. Portanto, foi calculado também o valor da taxa de corrosão do cobre nas soluções ácidas e, conseqüentemente, foi determinada a eficiência de inibição de corrosão, usando expressão: PS PC EI = x100 PS onde EI é a eficiência inibitória, em percentagem; P S e P C são as taxas de corrosão do cobre em solução na ausência e na presença de extrato, respectivamente, expressadas em mg.cm -2.h -1. Após o ensaio de imersão, as amostras foram devidamente acondicionadas e encaminhadas para a análise e caracterização superficial. Para este fim, foi utilizado o microscópio eletrônico de varredura, modelo Vega MXU, da Tescan, acoplado a câmara de vácuo possibilitando a análise química da superfície do cobre por meio da técnica de espectroscopia de análise da energia dispersiva por raios-x. A solução de ensaio foi conduzida para a análise por espectrofotometria de absorção atômica, com o intuito de realizar a determinação do teor de íons cobre total em solução no espectroscópico de absorção de atômica, modelo Spectraa 55, da Varian, e, também, para a análise por espectroscopia de raios ultravioleta, a fim de se verificar a estabilidade do extrato alcaloídico na solução ácida. Medidas de potencial a circuito aberto em solução foram realizadas com auxilio de um multímetro portátil de alta impedância, modelo DT-830B, da Smart. Foi montado o dispositivo constituído de um eletrodo de trabalho: placa de cobre metálico de 1cm 2 de área geométrica exposta, fixada a uma haste de cobre, embutida em resina epóxi, e de um eletrodo de referência que era o eletrodo de Ag/AgCl (KCl), obtido comercialmente. Os

4 eletrodos foram imersos na solução e, em tempos determinados, mediu-se o valor do potencial, a temperatura de 27 o C. A análise pela técnica de espectrofotometria de raios ultravioleta na faixa do visível (UV-vis) foi conduzida em espectrofotômetro de raios UV, modelo Biomate 5, da Thermo Electron Corp., com varredura de comprimento de onda de 190 a 300nm. Para o melhor entendimento da forma de atuação do extrato alcaloidico no processo corosivo foi submetido a tecnica potenciodinamica linear e ciclica, utilizando o ponteciostato MQGP-01 da MICROQUIMICA. E os eletrodos de cobre foram submeditos ao tratamento semelhante ao das peças do ensaio de perda de massa. 3. Resultados e Discussão A Figura 1 exibe a variação da perda de massa do metal cobre em solução ácida na presença e na ausência do extrato alcalóidico. É observado que, na ausência do extrato na solução, o perfil da curva é bastante acentuado ao se comparar com o perfil denotado quando na presença do extrato (Figura 1(a) e 1(b)). Ambas as curvas denotam que o processo corrosivo na superfície do cobre ocorre; porém, é minimizado na presença do extrato. É interessante notar que o teor de íons cobre em solução praticamente corresponde aos valores encontrados para a perda de massa nos diferentes tempos de imersão, indicando que íons cobre em solução estão sendo estabilizados, não sofrendo reação de formação de óxidos e/ou hidróxidos, os quais tenderiam a precipitar sobre a superfície do metal e, tendo como conseqüência, a diminuição da concentração de íons Cu(I) e/ou Cu(II) em solução. A partir das curvas apresentas na Figura abaixo, foram determinados os valores da taxa de corrosão: 0,43 e 0,06 mg.cm -2.h -1, para na ausência e na presença do extrato, respectivamente. Portanto, indicando que o extrato tem efeito inibidor, encontrando-se o valor de 85% de eficiência inibitória do processo corrosivo na superfície do cobre metálico em solução de HCl. (a)

5 (b) Figura 1. Variação da perda de massa do cobre em HCl 1M com o tempo de imersão: (a) em termos de perda de massa da amostra e (b) em termos de íons cobre em solução. A partir da análise da superfície do cobre após o ensaio de imersão, é verificado que a superfície apresenta com forma de corrosão homogênea e extensa, como regiões de ataque localizado, denotando a formação de pites, como ilustrado na Figura 2. Por outro lado, quando da presença do extrato, é observado que o ataque corrosivo acontece de forma irregular, porém, extensivamente sobre a superfície do metal, não sendo evidenciada a formação de pites, tampouco, de produtos de corrosão insolúveis (Figura 3). Figura 2. Micrografia da superfície do cobre para o tempo de imersão de 24 horas, na ausência do extrato. Aumento: 1000X

6 Figura 3. Micrografia da superfície do cobre para o tempo de imersão de 24 horas, na presença do extrato. Aumento: 1000X As Figuras 4 e 5 apresentam os espectros de EDX obtidos para a superfície do cobre na ausência e na presença do extrato em solução, respectivamente. Figura 4. Espectro da superfície do cobre em HCl 1M para o tempo de imersão de 24 horas.

7 Figura 5. Espectro da superfície do cobre em HCl 1M para o tempo de imersão de 24 horas na presença do extrato alcalóidico. É observado o aparecimento de picos associados ao elemento cobre e de um pico com respeito ao elemento oxigênio, como exibido na Figura 4. É possível que haja a tendência de formação de óxidos de cobre nesta condição. Por outro lado, verifica-se que no espectro mostrado na Figura 5, além dos picos associados ao elemento cobre, aparecem outros dois picos: um associado ao elemento oxigênio e o outro ao elemento carbono. Provavelmente, estes picos estejam denotando a formação de uma camada adsorvida do extrato sobre a superfície do cobre, incrementando para o efeito inibidor do processo corrosivo. Bertrand e colaboradores [15] encontraram que a corrosão do cobre procede por um mecanismo de dissolução preferencial que induz a corrosão por pite sobre a superfície. Este aspecto morfológico leva a considerar duas regiões distintas: área de dissolução localizada e área de precipitação. Sendo assim, existe a proposição de um mecanismo simples, segundo as evidências mostradas pelos pesquisadores, onde se tem a redução de íons Cu(II) a óxido de cobre(i), o qual precipita sobre a superfície, de acordo com seguinte reação: Cu (s) + Cu 2+ (aq) + OH - (aq) Cu 2 O (s) + H + (aq) No presente trabalho, estes fatos não foram evidenciados, sugerindo que o extrato pode estar interferindo significativamente no mecanismo da reação de corrosão do cobre. Entretanto, é encontrado na literatura [15-23] que o cobre metálico não é atacado por ácidos não-oxidantes, como HCl, por exemplo. Entretanto, se este ácido for contaminado com oxigênio, tem-se a oxidação do cobre e, consequentemente, a corrosão, segunda a reação abaixo. 2Cu (s) + O 2(g) + 4H + (aq) 2Cu 2+ (aq) + 2H 2 O Os íons cobre em solução devem estar, não somente associados com íons Cl -, o qual atuaria como agente complexante, como também, com os componentes e os constituintes do extrato alcaloídico.

8 A Tabela 1 apresenta a variação de potencial a circuito aberto (E CA ) em função do tempo de imersão a temperatura ambiente. Tabela 1. Variação de potencial a circuito aberto (E CA ) em função do tempo de imersão. Tempo de imersão / horas -E CA / mv HCl 1M -E CA / mv HCl 1M + extrato , É verificado na tabela acima que os valores de potencial a circuito aberto tendem a se modificarem para valores mais negativos na solução ácida, isto é, para o tempo de imersão de 24 horas, tem-se o valor de -505mV, enquanto que no inicio do processo corrosivo, este valor é igual a -355mV. Por outro lado, é observado que na solução ácida contendo o extrato, o valor de potencial aumenta em função do tempo de imersão; atingindo o valor máximo igual a -452mV em 24 horas de imersão da amostra de cobre em solução. Comparativamente, tem-se que na presença do extrato o potencial aumenta de forma menos progressiva, indicando a possível inibição do processo de corrosão da superfície metálica. É notado que há o aumento da intensidade do pico de absorbância para a solução ácida na presença do extrato (em 206nm) ao comparar para aquela na ausência do extrato, como pode ser visto na Figura 6. Este fato está denotando que a interação do extrato com íons cobre em solução ocorre e esta, por sua vez, está associada a formação de espécies complexadas, estabilizando o íon metálico em solução. Contudo, deve ser citado que o extrato compreende uma mistura de substâncias orgânicas, algumas das quais podem ou não exibe boa capacidade de inibir a corrosão. A composição química complexa torna difícil afirmar que a ação inibitória esteja associada a um constituinte ou grupo de constituintes.

9 (a) (b) (c)

10 Figura 6. Espectro do extrato alcaloídico em (a) HCl 1M, (b) HCl 1M com adição de íons cobre(i) e (c) HCl 1M com adição de íons cobre(ii). Facundo et al. [24,25] verificaram os constituintes químicos fixos e voláteis de Z. syncarpum. Como material de partida para o estudo dos constituintes fixos foram utilizados os extratos etanólicos das raízes e caule. Para a obtenção dos constituintes voláteis foram utilizados folhas e raízes. Do extrato etanólico das raízes de Z. syncarpum foram isolados dois alcalóides, um furoquinolínico e um isoquinolínico do tipo tetrahidroprotoberberina, denominados de skimianina e cis-n-metil-canadina, respectivamente. Ambos já isolados de outras plantas do mesmo gênero [25]. Os componentes fitoquímicos do extrato, principalmente, as quinolinas, podem ser os responsáveis pelo efeito inibidor observado na corrosão do cobre. Porém, na literatura não há relatos do uso de quinolinas como inibidor de corrosão para o cobre, mas sim, a utilização de taninos, xantatos e triazóis [21-23]. Na Tabela 2 estão alocados os valores do índice de refração da solução ácida na presença do extrato em função do tempo de imersão, a temperatura ambiente. Tabela 2. Valores de índice de refração em função do tempo de imersão, a 27 o C. Tempo de imersão / horas Índice de refração 0 1,3420 0,5 1, , , , , ,3420 É observado na Tabela 2 que o índice de refração mantém-se constante, ou seja, não se modifica em função do tempo de imersão, sugerindo que o extrato não sofre degradação significativa. É provável que as substâncias que compõem o extrato estejam altamente estabilizadas em solução ácida. A figura 7 exibe as voltametrias cíclica para o HCl 1M na presensa e na ausência do extrato. Pela análise dos perfis do gráfico podemos observar que o processo corrosivo ocorre em ambus os casos e da mesma forma tendo dois picos na zona anôdica correspondentes as duas oxidações do cobre Cu metálico à Cu + e Cu + à Cu 2+.

11 Figura 7.: Voltametria cíclica a para a solução de HCl 1M na presensa e na ausência do extrato. Figura 8.: Curva de polarização para a solução de HCl 1M na presensa e na ausência do extrato. Tabela 3. Valores do potencial de corrosão para o HCl com e sem aditivo obtidos atraves do, a 27 o C. Solução branco x y Hcl -0,4712-2,8476 Hcl + extrato -0,5250-2,7668 É observado na Tabela 3 que potencial de corrosão e reduzido de 6, para 4, este dado foi obtido a parti das curvas de polarização, indicando que houve uma inibição já que para que ája uma maior corrosão menor deve ser o potencial.

12 4. Conclusão Os resultados encontrados demonstram que o extrato alcalóidico da planta Zanthoxylum syncarpum Tull. é um inibidor de corrosão para o cobre em HCl 1 M. A eficiência inibitória obtida é da ordem de 85%, determinada a partir do ensaio de imersão com perda de massa. A superfície do cobre sofre corrosão uniforme e extensa em ambas as soluções, na ausência e na presença do extrato e este age de forma a inibir a reação anôdica, diminuindo o potencial de oxidação. O deslocamento de potencial a circuito aberto para valores menos negativo sugere a inibição do processo. O extrato é estável na solução ácida e seus constituintes tendem a interagir com íons cobre e, praticamente, produtos de corrosão insolúveis não são formados sobre a superfície do cobre, como indicam as análises microscópicas e espectroscópicas. Agradecimentos Os autores expressam sinceros agradecimentos a FUNCAP (proc. n o 9899/06) pelo suporte financeiro a este trabalho e ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Industrial (IPDI)/Laboratório de Microscopia Atômica (LMA), da UFC, pelas análises microscópicas. 5. Referências Bibliográficas [1] M.A. Ameer, E. Khamis and G. Al-Senani. The Electrical Double Layer Parameters for the Group 4 Metal Oxide/Electrolyte System. Adsorpt. Sci. Technol. 18 (2000), p [2] M. Kissi, M. Bouklah, B. Hammouti and M. Benkaddour.Establishment of equivalent circuits from electrochemical impedance spectroscopy study of corrosion inhibition of steel by pyrazine in sulphuric acidic solution.appl. Surf. Sci. 252 (2006), p [3] E.E. Oguzie, G.N. Onuoha and A.I. Onuchukwu. Inhibitory mechanism of mild steel corrosion in 2 M sulphuric acid solution by methylene blue dye. Mater. Chem. Phys. 89 (2004), p [4] E.E. Oguzie, Mater. Corrosion inhibition of mild steel in hydrochloric acid solution by methylene blue dye. Lett. 59 (2005), p [5] L. Tang, X. Li, G. Mu, G. Liu, L. Li, H. Liu and Y. Si, J. The synergistic inhibition between hexadecyl trimethyl ammonium bromide (HTAB) and NaBr for the corrosion of cold rolled steel in 0.5 M sulfuric acid. Mater. Sci. 41 (2006), p [6] E.E. Ebenso, Corrosion inhibition of mild steel in acidic media by some organic dyes Bull. Electrochem. 19 (2003), p [7] D.Q. Zhang, L.X. Gao and G.D. Zhou, J. The corrosion inhibition of copper in hydrochloric acid solutions by a tripeptide compound Appl. Electrochem. 33 (2003), p. 361.

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