LUZES E SOMBRAS DA VIDA RELIGIOSA NOS DIAS DE HOJE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LUZES E SOMBRAS DA VIDA RELIGIOSA NOS DIAS DE HOJE"

Transcrição

1 Leituras prévias 1 CG XVII LUZES E SOMBRAS DA VIDA RELIGIOSA NOS DIAS DE HOJE Carlos Palácio, S.J. Rio de Janeiro A metáfora das 'luzes e sombras' nos transporta à obra dos grandes pintores impressionistas e ao uso que faziam dos jogos de luz. Aplicado à Vida Consagrada equivaleria a flagrar num quadro o jogo de luzes e sombras que a definem neste momento. Mas logo a seguir vem uma aposição temporal: "nos dias de hoje". Não é apenas uma menção pontual à atualidade (hoje!) da VR, mas uma alusão à sua história mais recente, que podemos delimitar aos últimos 50 anos. Assim, da metáfora das luzes e sombras somos conduzidos à história cotidiana como lugar da vida. Luzes e sombras, então, são as conquistas e os impasses, as grandezas e misérias nas quais se debate hoje a VR. Não se trata, portanto, de flagrar o instantâneo de uma 'natureza morta', mas o movimento de uma experiência humana e espiritual que compromete a existência de muitos homens e mulheres. Que acontece com essa vida? A que ameaças está exposta tanto do ponto de vista da instituição como das pessoas? Levantar essas perguntas não equivale a confessar que a VR esteja em estado terminal. Mas como negar o desencanto estampado na vida de tantos religiosos? Qual a origem desse mal-estar? E as suas causas? O futuro da VR só pode ser construído a partir do presente, mas de um presente convertido ao evangelho, com a responsabilidade que exige de nós o seguimento de Jesus. Estas reflexões desejariam ser uma contribuição para esse discernimento. I. Pressupostos Pode ser útil, para tranqüilidade de todos, deixar bem claro, de maneira sucinta, três pressupostos ou convicções que sustentam, provocam e animam esta tentativa de interpretar o momento atual da VR. Trata-se de convicções fundamentais que iluminam a minha própria busca. Convicções que desejo partilhar com tantos religiosos - homens e mulheres - que, apesar de tantas dificuldades, não cessam de acreditar que a VR tem futuro. 1) O primeiro pressuposto -que é também convicção- é simples: a VR nasceu do evangelho, da descoberta apaixonada de Jesus e da adesão à sua forma de vida. Por isso podemos dizer que enquanto houver homens e mulheres 'loucos por Cristo', apaixonados por esse modo de ser de Jesus, não deixará de haver expressões dessa experiência em 'figuras de VR'. 2) O segundo pressuposto é uma constatação histórica. Foram muitas e diversificadas as formas nas quais tomou corpo a VR ao longo da história. A história da VR atesta que certos grupos e formas de vida desapareceram após algum tempo de existência. Por isso nenhuma forma histórica particular de VR pode ter garantia da sua perenidade. Sem que isso tenha significado nem signifique hoje o fim da VR. 3) O terceiro pressuposto é um diagnóstico: a VR hoje sofre de uma inegável 'anemia evangélica'. Pessoal e institucional. Tal diagnóstico não é um juízo de valor; é uma constatação a partir da leitura de certos sintomas. Não poderia ser essa uma das razões da in-significância cultural da VR e da sua irrelevância social? E uma das explicações possíveis da diminuição das vocações? Para superar essa anemia é preciso resgatar a paixão pela pessoa de Jesus Cristo, o amor primeiro que deve irradiar em toda a VR. É a condição indispensável para um futuro com sentido. II. Evolução da VR desde o Vaticano II: uma releitura

2 CG XVII Luzes e sombras da VR... A profunda transformação da VR a partir do Vaticano II começou com a firme decisão de 'voltar às fontes' e mergulhar na raiz de cada carisma, para re-significar a sua identidade e a sua relevância para o mundo atual. Essa decisão levava consigo a exigência de um êxodo : sair, abandonar o modelo tradicional de VR que dominava até o Concílio. Com o recuo que permitem estes 50 anos é possível ter uma visão de conjunto e fazer uma avaliação objetiva desse período histórico. Tendo vivido e participado ativamente desse processo, temos a possibilidade e, sobretudo, a responsabilidade de fazer a decantação dessa rica e complexa experiência. Tarefa delicada que só pode ser feita num diálogo aberto entre as várias gerações: a dos protagonistas, a dos que receberam prontos os resultados das mudanças, e as mais recentes, para as quais o Concílio é apenas história. Cada geração tem uma percepção diferente desse período histórico porque diferente foi a sua forma de padecê-lo. De qualquer maneira as marcas dessa evolução estão presentes no momento atual da VR. Como fazer esse discernimento? 1. O ponto de partida É indispensável evocar -mesmo com rápidas pinceladas- a situação da VR até o advento do Vaticano II. O Concílio dirigiu seu convite de renovação a uma forma de VR homogênea e unificada, reduzida durante séculos a um modelo único -o modelo monástico - imposto a todas as formas de VR, inclusive à chamada Vida Religiosa Apostólica (VRA). Essa uniformização só foi possível por um exercício de abstração, i.é. uma abordagem que prescindia da diversidade concreta das formas de VR (teologia dos carismas) para privilegiar os seus aspectos formais (dimensão jurídica). A perspectiva jurídica prevaleceu sobre a leitura teológica da VR, mas esse triunfo resultou num ato de violência, empobrecedor não só da teologia, mas da prática vivida da VR na Igreja. Reduzida a um denominador comum, a VR perdeu a riqueza da sua viva diversidade. Esse modelo se consolidou e, em certo sentido, atingiu o seu ápice no s. XIX com três características que lhe davam consistência: a) uma floração de vocações até então desconhecida, responsável pelo surpreendente crescimento numérico de VR e pela exaltação do quantitativo, do mensurável; b) a solidez e o esplendor das instituições apostólicas (educação, saúde, área social, etc.) que davam visibilidade social à VR e eram reconhecidas com grande respeito; c) e uma minuciosa codificação das práticas espirituais e comunitárias que transmitiam segurança espiritual e psicológica às pessoas. Miragem ou realidade? O fato é que a VR era reconhecida (identidade) e respeitada (incidência social) por essa 'configuracão' histórica. E até hoje, no imaginário eclesial de muitos cristãos (leigos, religiosos, clero e hierarquia), essa figura de VR continua a exercer seu fascínio como se fosse a expressão definitiva da VR. Atração fatal que, nos momentos de crise, pode transformar-se em perigosa tentação. Teria sido um erro abandonar esse modelo de vida? 2. Caminhos não percorridos até o fim O abandono do modelo tradicional ( tradição curta, porém, que não se deve confundir com a grande tradição) significou a des-construção de uma forma de VR e da sua síntese vivida, que tinha sentido ad intra, para os que a viviam, e era ainda um sinal compreensível para os de fora. Desconstrução necessária, contudo, por dois motivos: o contexto cultural e eclesial da VR na época do Vaticano II era diferente do que conhecia o modelo tradicional; e além disso era necessário resgatar o que havia de original em cada carisma. A VRA não cabia nesse modelo. Desafiada pelo Concílio a voltar às fontes, a VR iniciou uma travessia que dura até hoje. Ao mesmo tempo em que mergulhava nas próprias origens, a VR se abria ao mundo, entrava em diálogo com a mentalidade moderna e se apropriava de valores que até pouco antes lhe resultavam estranhos (o respeito da liberdade da pessoa e da sua responsabilidade, exercício da autoridade e diálogo, participação ativa nas decisões, etc.) As marcas dessas mudanças se tornaram visíveis no novo rosto da VR: no exercício da autoridade, num estilo novo de vida comunitária, na proposta da formação, nos deslocamentos apostólicos da vida religiosa 2

3 Carlos Palácio, S.J. CG XVII inserida, etc. Outras eram mais sutis: transformações de mentalidade, capacidade de captar e interpretar os desafios novos, consciência de estar diante de uma exigência de maior fidelidade ao evangelho. Hoje, à distância de 50 anos, podemos reconhecer que essas mudanças, por mais necessárias que fossem, não deram os resultados esperados ou talvez sonhados, em pontos essenciais que faziam parte do que visava o Vaticano II com a renovação. É como se o caminho da renovação tivesse dado de si tudo o que podia. Ou talvez foi interrompido antes de ter sido percorrido até o fim? Por falta de tempo? Pela ambigüidade inerente a todo processo humano? Essa poderia ser uma das chaves de compreensão do mal-estar atual da VR: à des-construção do modelo tradicional não correspondeu na VR pós-conciliar a construção de um modelo alternativo - uma nova síntese de vida - capaz de dar unidade e consistência à experiência das pessoas e visibilidade à VR. Processos de reconstrução como a ressignificação da identidade ou a rearticulação da missão foram interrompidos. Aos quais veio se somar o do confronto com o sujeito pós-moderno. a) A identidade perdida e não encontrada Pode parecer paradoxal, mas na origem da crise da VR, que se prolonga até hoje, está no próprio Vaticano II. O Concílio da Perfectae caritatis, com a 'volta às fontes', é o mesmo da Lumen gentium que afirma a vocação de todos os cristãos à santidade. Ao fazer da primeira e fundamental vocação cristã o chão comum da Igreja, a Lumen gentium realizou uma verdadeira 'revolução eclesiológica' que desestabilizou as outras vocações. O impacto dela sobre as outras vocações, contudo, só se faria sentir mais tarde. Não é por acaso que as duas 'vocações tradicionais' - à VR e ao presbiterado - entraram em 'crise' nos anos pós-conciliares: era necessário redefinir a sua identidade a partir da referência à vocação cristã comum. A VR não podia mais ser entendida como estado de perfeição. Durante muito tempo, a auréola da santidade projetou uma falsa superioridade sobre a VR que a mantinha distante dos simples fiéis cristãos. Ela poderia ser também uma das explicações do crescimento numérico da VR tradicional. Os cristãos que possuíam ideais de vida melhor, não tinham outra alternativa. Confrontada com a igualdade fundamental da vocação cristã, a VR foi obrigada a dizer a si mesma em que consiste a diferença da sua forma de vida em relação às outras vocações. Só assim poderia recuperar o seu lugar dentro da comunidade eclesial. A questão não era só teórica. Ela exigia uma radical mudança de perspectiva na maneira de ver a Igreja: a passagem de uma Igreja pensada hierarquicamente para uma Igreja de comunhão, cujo pressuposto é a igualdade e a comunhão entre os cristãos. As vocações na Igreja não são melhores ou piores em termos absolutos. São diferentes. Por isso, comparálas entre si equivaleria a entendê-las como disputa pelo poder ou como questão de prestígio espiritual. A diversidade é dom do Espírito para enriquecer o corpo: não é concorrência, é convergência; não é separação, é harmonia. Nas suas cartas, Paulo gosta de descrever essa riqueza eclesial com a metáfora do corpo. Essa teologia não é inocente. Nem é evidente que tenha sido assimilada pela VRC. Sobretudo nas suas consequências práticas. Dois indícios bastam para suspeitar que é ainda uma lição pendente. O primeiro é a relação com os movimentos eclesiais; o segundo, a 'emergência dos leigos' e o papel que eles vão assumindo na Igreja. Os dois causam mal-estar na VR. Incomoda-nos o manifesto apreço da hierarquia pelos movimentos. Representariam eles as novas formas de VR? Quanto aos leigos, o fenômeno novo dos leigos associados, colaboradores, etc. pode ser verificado na maioria das Congregações. Ele é, por um lado, um encontro fecundo e enriquecedor entre vocações diferentes, mas, por outro, é sentido mais de uma vez como ameaça à própria identidade religiosa. Dúvida identitária que era visível também na discussão de alguns anos atrás sobre o caráter leigo da VR. Os motivos eram outros (dissociá-la com clareza da estrutura hierárquica da Igreja), mas a solução era no mínimo ambígua, com repercussão na identidade da VR. Esses são alguns sintomas do deslocamento da identidade na VR. Qual é o seu lugar na comunidade eclesial? É a pergunta que se fazem até hoje não poucos religiosos e religiosas. A crise de identidade institucional repercute e se prolonga nas crises de identidade pessoal, que são identidades líquidas (Z. 3

4 CG XVII Luzes e sombras da VR... Baumann) e tensionadas em direções contraditórias pelos diversos valores. Em que consiste o específico da VRA e que significa para a Igreja? Pergunta existencial que não será resolvida só pela teologia, mas requer uma resposta pessoal: qual é a 'razão de ser' e permanecer hoje na VR? b) Crise e desarticulação da missão A crise de identidade se fez sentir de modo peculiar na chamada VRA. E com razão. Redefinir-se a partir da vocação cristã fundamental (primeira identidade) significava para ela, ao mesmo tempo, recuperar o que há de específico na sua forma original de vida (segunda identidade). Ora, a consciência dessa originalidade desapareceu, ou, pelo menos, ficou diluída, em estado letárgico, desde que a VRA foi obrigada a compreender-se dentro do modelo monástico que lhe era alheio. Essa transposição monástica da VRA afetou a sua identidade porque desfez a síntese original entre experiência de Deus, vida comunitária e missão que constitui a novidade da sua proposta de vida. Fora dessa unidade constitutiva, cada um desses elementos adquire outra significação. Não se expressa nem tem o mesmo sentido a experiência de Deus na VR apostólica e na vida monástica; são diferentes a função da vida comunitária num contexto monástico e o sentido apostólico do viver em comum para ser enviados em missão, característica da VRA. A identidade da VRA está enraizada nessa unidade circular: as três dimensões se complementam e se interpretam mutuamente. Fora dessa unidade, os três aspectos serão vividos de maneira fragmentada, como blocos erráticos de uma constelação perdida que não dá mais sentido nem inspira a VRA. A desarticulação da missão é uma das expressões mais evidentes dessa situação fragmentada da VRA: após o longo período de redução monástica' ela não estava preparada para essa reconversão da missão que a fazia mergulhar sem medo no mundo moderno. Os principais fatores dessa crise da missão são três: a ruptura entre o que se deu em chamar 'ser' e 'fazer' na VR; a perda de sua visibilidade social ou a tradução em 'instituições duras'; e uma identificação inconsciente com a busca da eficácia tipicamente moderna. A separação entre 'ser' e 'fazer' é resultado de uma unidade perdida que afeta a identidade. A linguagem não é inocente. E neste caso veicula um mal-entendido: pensar a identidade da VRA como o seu lado 'espiritual', o ser, ('ad intra'); e a missão, como um 'fazer' voltado para o mundo exterior ('ad extra'). Em detrimento de ambos. Sem estar fundada no 'espírito', de fato, a missão deriva para um ativismo incontrolável, uma espécie de dependência do trabalho (workaholic) que desconhece a razão de tanta dedicação. Se não estiver encarnada na 'missão', a experiência de Deus deriva com facilidade para uma espiritualidade desvairada, sentimento descontrolado, intimismo de uma alma sem corpo. A missão não é mais expressão do que somos. Pela porta que abre essa separação se instala na VRA a anemia espiritual. Essa ruptura explicaria, por um lado, o sutil deslizamento do sentido da 'missão' para a 'profissionalização' da pessoa; e, por outro, a dificuldade de discernir o modo de realizar a missão. Perdida a unidade, a VRA se tornou muito mais vulnerável a valores e critérios alheios ao evangelho: assimilação acrítica do que Paulo chama a 'mentalidade do mundo' (Rm 12, 2) ou contaminação perigosa da distinção que o evangelho de João estabelece com tanta nitidez entre 'estar no mundo' e 'ser do mundo' (Jo 17, 9-18). Perda da mobilidade apostólica, falta de liberdade em relação às obras atuais, medo face aos novos desafios e busca de resultados mensuráveis e quantitativos, são outros indícios da nocividade dessa ruptura. O segundo fator da crise da missão é a perda da visibilidade social e a ambigüidade das instituições. Durante vários séculos, num contexto histórico, social e cultural diferente, a VR expressou sua dedicação e cuidado aos mais necessitados através de instituições poderosas (hospitais, orfanatos, escolas, etc.) que davam visibilidade social à VR e expressavam o seu devotamento aos pobres 'em nome do evangelho'. O apreço e o respeito da sociedade por essas instituições era um testemunho de que o 'sinal' tinha sido compreendido. Hoje a situação é bem diferente. Na sociedade moderna, instituições como colégios, universidades, hospitais, clínicas, etc. são instrumentos de 'serviços públicos' (a educação, a saúde, etc.) cuja prestação 4

5 Carlos Palácio, S.J. CG XVII cabe ao Estado em primeiro lugar; serviços por ele controlados, mesmo quando se trata de instituições dirigidas por religiosos. Por outro lado, essas instituições fazem parte de uma sociedade dominada pela lógica do mercado. O fator econômico é determinante: condiciona e permeia todas as relações. É possível subtrair as instituições religiosas a essa lógica onipresente do mercado? Não basta para isso uma pura declaração de princípios. O contexto impede que transpareça nelas a sua finalidade apostólica. Mesmo que portem nomes religiosos. Querendo ou não são também expressões da lei da oferta e da demanda. E estão a serviço de outros valores. São expressões do mercado, do status social, etc.; não são 'sinais' inteligíveis do evangelho. Trata-se de uma situação objetiva, não de uma crítica ideológica. Ela vem agravar a crise da missão. É uma questão de coerência espiritual. E de discernimento. A pergunta é inquietante: no contexto atual, podem estas instituições ser mediações do evangelho? É possível subtraí-las à lógica do mercado no qual estão inseridas, modificar-lhes a ambigüidade que as permeia e transformá-las em 'sinais' inteligíveis do que significa a missão? Se é possível, de que modo o faremos? O terceiro elemento desta crise vem à tona no modo pragmático de conceber e realizar a missão. O desejo de eficácia, a vontade de transformar o mundo e a sociedade ('outro mundo é possível') dão a impressão que a nossa missão é 'salvar o mundo'. Seduzidos pela aparente onipotência da moderna 'razão instrumental', secundada por uma tecnologia que não conhece limites, é grande a tentação de transpor para a ação apostólica os critérios da eficácia e dos resultados mensuráveis. Mas isso pode ser a morte da missão. Em termos apostólicos, somos apenas 'servidores da missão de Cristo' e não 'donos' da missão. Por isso, o modo de 'estar e de realizar a missão' é tão importante quanto o resultado da mesma. O estilo de vida -pessoal e comunitário- é parte da missão; mais ainda, é missão em sentido pleno. c) Encontro e confronto com o sujeito pós-moderno Como o próprio Vaticano II, a VR foi surpreendida, na sua travessia, por uma profunda e inesperada mutação cultural: a mudança de interlocutor, a passagem do sujeito moderno para o pós-moderno. Essa mudança não se deu só pela emergência das 'novas gerações' na VR; é resultado do impacto da mentalidade pós-moderna na sociedade e na cultura. E, portanto, na VR. Ser ou não ser modernos ou pós-modernos não é questão de escolha; é um modo de ser que a cultura e a sociedade nos impõem. A questão está em saber lidar com esse 'imperativo cultural': até que ponto conseguimos que passe pelo crivo do evangelho? Há não poucos indícios de que a fragmentação do sujeito pós-moderno incide poderosamente na crise de identidade da VRA e contribui para a desintegração da unidade perdida entre experiência espiritual, estilo de vida e envio em missão. Não só pela afirmação incondicional do sujeito, cada vez mais ilhado no individualismo, mas pela acelerada e constante transformação das mentalidades e valores. Como submeter essas constantes mudanças a um discernimento permanente? E como processá-las de modo evangélico? O problema não é só dos mais jovens. A contaminação das mentalidades não faz distinção de pessoas nem de idade. De maneira imperceptível essa contaminação transforma a VR num estuário no qual desembocam concepções inconciliáveis, senão contraditórias, de VR: a fragmentação da experiência espiritual, da convivência fraterna e da missão apostólica denota a ausência de uma base homogênea e coerente, de uma linguagem comum, capaz de traduzi-la e dar-lhe unidade. A vida fraterna ou vida comunitária é uma das dimensões nas quais é mais perceptível essa fragmentação. O individualismo se ergue sempre diante dela como uma ameaça constante e mortal. Não só pela falta de tempo a ser dado, mas pela atitude de raiz, por uma questão de princípio: a importância da alteridade e da relação com o outro não faz parte do universo do indivíduo, do sujeito moderno. Ora, para a VRA, o con-viver, a vida fraterna, não consiste só e em primeiro lugar em partilhar mesa e teto. É algo constitutivo: ser com os outros é parte integrante da identidade desse tipo de vida (eu sou, sendo com os outros) e do modo de realizar a missão (como missão do corpo, não dos indivíduos). Por isso, o 5

6 CG XVII Luzes e sombras da VR... individualismo é como um vírus que contamina tudo: a convivência fraterna, a missão apostólica, a disponibilidade para o serviço, etc. Sem identidades pessoais definidas não a partir do eu, mas de um eu atingido pelo chamado, convocado ; sem um 'ethos' que dê rosto próprio à VR, e sem 'traduções institucionais' socializadas, nas quais todos possam reconhecer-se e apoiar-se, a VRC corre o risco de ser uma expressão descartável desse 'mundo líquido' no qual estamos mergulhados. Essa poderia ser a razão da insatisfação e do desencanto perceptíveis em tantos religiosos. Que esperança de futuro pode haver para a VR quando nos tornamos reféns do ceticismo e do pessimismo que paralisam a cultura contemporânea? Que testemunho de fé podem dar nossas vidas anêmicas de espírito, se a experiência espiritual está tão fragilizada em nós que não há mais lugar para uma irrupção nova e imprevisível de Deus? Sem processar evangelicamente esse caldo cultural e pseudo-religioso, a VR corre o risco de tornar-se cada vez mais um 'espaço terapêutico' ou de 'auto-realização pessoal'. Dessa forma, o vínculo entre indivíduo e VR como instituição vai se desfazendo suavemente até à ruptura. O indivíduo tende a apropriar-se da instituição como espaço propício para os seus objetivos. A VR se transforma em 'meio', um instrumento a serviço dos interesses particulares de cada indivíduo. Com um agravante: as pessoas continuarão convencidas de estar respondendo assim ao que Deus quer delas. O ensimesmamento pode obnubilar a tal ponto a pessoa que ela se torna incapaz de reconhecer a contradição em que está instalada. É possível falar em vocação quando o imperativo da auto-realização se instaura em critério da VR? A vocação é a experiência de sentir-se chamado; supõe, portanto, uma alteridade que chama, que nos faz sair do 'eu ensimesmado' para fazer-nos entrar no 'eu pro-vocado' por Deus. Misteriosa experiência que nos permite descobrir que viver no 'eu fechado' em si mesmo pode ser uma enganadora auto-realização, uma falsa maneira de viver; e que 'deixar-se viver' sendo habitado por Alguém, 'ser vivido' por Aquele que nos chama, pode significar a plena realização de uma pessoa. Deixar-se configurar na própria vida pelo estilo de Jesus: essa é a vocação originária da VR! III. O caminho de Emaús da VRA É preciso recuperar o re-encantamento pela VR. O relato de Emaús pode nos servir como 'parábola' deste momento histórico da VR. Como aqueles dois discípulos, a VR se encontra no caminho de uma 'noite escura'. Ao seu redor nada favorece um olhar de esperança. O presente está habitado por "todas as coisas que aconteceram". E esses fatos se apresentam como uma 'evidência' tão forte que mata a esperança. Só resta o vazio da ausência. Como ser testemunhas do Cristo ressuscitado quando 'o acontecido' a situação atual parece ter a última palavra? Como anunciar o Deus de Jesus Cristo quando nos sentimos invadidos pelos mesmos sentimentos do contexto cultural 'vazio de sentido' no qual vivemos, e, até certo ponto, sufocados por esse mundo que proclama a 'religião sem Deus'? A tentação de refugiar-se no passado (voltar a Emaús) é uma solução ilusória. Esse passado não existe mais. As incertezas do momento histórico nos habitam, foram incorporadas sem remédio. A única saída é processá-las à luz do evangelho. É a função do 'trabalho terapêutico' realizado por Jesus com os discípulos ao longo do caminho. Para avançar é preciso formular e elaborar o que nos dói, expô-lo diante dele (à luz das Escrituras), até experimentar que os corações se aquecem, os olhos se abrem e a esperança retorna. Recuperada a identidade, a missão retorna ao seu lugar, como uma necessidade vital de partilhar essa experiência, de anunciá-la e de transmiti-la aos quatro ventos. "Como sois sem inteligência e lentos para crer!", diz o peregrino. De fato, para crer no futuro da VR é preciso não crer que os seus impasses atuais tenham a última palavra. E, sobretudo, acreditar na presença do Ressuscitado. O futuro não se reduz à projeção calculada do presente; é a fidelidade maior de Deus que 6

7 Carlos Palácio, S.J. CG XVII habita e torna possível a travessia. Ele nos precede e nos pro-voca, acenando para nós de um futuro novo. O Ressuscitado que nos chama "da outra margem" é o mesmo que está na origem do 'primeiro amor'. A travessia tem que ser uma experiência pessoal, existencial, mas, ao mesmo tempo, tem que encontrar a sua expressão em nível institucional. A identidade tem relação com a identificação do chamado, da vocação primeira (o 'primeiro amor', Ap 2, 4); e a reconstituição da missão, com a recuperação do que constitui a síntese original da VRA: essa experiência original de Deus na qual 'ser' e 'ser para os outros' se entrelaçam indissoluvelmente em torno da experiência única de 'ser com Jesus'. 1. A primeira condição para que a VR reviva é recuperar a experiência da vocação, do 'ser chamado'. À primeira vista parece óbvio, mas é algo que não deve ser dado por suposto. Sem 'vocação' não pode haver 'vida'. "Ninguém deve atribuir-se esta honra - diz a carta aos Hebreus ao falar do sacerdócio de Cristo - senão aquele que foi chamado por Deus" (Hb 5, 4s). Discernir a vocação: é o primeiro trabalho para reconstruir a VRA. Questão relacionada com o problema das vocações que tanto nos preocupa. É preciso discernir com cuidado a vocação dos que desejam entrar; mas, com não menos cuidado, a qualidade da vocação dos que já estão ('como estamos' na VR?; por que há tantas 'saídas'?). A qualidade de vida na VR é um problema de vocação (como estamos e vivemos?). Não se vive sem mística. A vocação não pode ser coisa relegada ao passado (ao entrar na VR). Por isso, o problema de viver a vocação ou com vocação é mais preocupante que o das vocações (quantos somos?). Por uma razão muito simples: a qualidade do que se vive é mais importante que o número de pessoas que entram na VR. Esta abordagem pode resultar estranha à primeira vista, mas é fundamental. 'Ter vocação' não é algo evidente hoje em dia. Menos ainda numa cultura onde prima o 'sucesso profissional', a obsessão com a realização. A nossa é uma cultura de 'profissões', não de 'vocações'. E essa mentalidade afeta o nosso modo de viver. A cultura moderna privilegia a lógica da razão instrumental (a tecnologia demanda profissionais altamente qualificados) e a afirmação do indivíduo (eu!) como sujeito definitivo da sua auto-realização. Não há lugar, nessa perspectiva, para a experiência da 'vocação recebida', que qualifica o 'eu' do sujeito para além do profissional e dá sentido à sua vida. É possível ser um excelente profissional da medicina e não ter vocação de médico. Como é possível fazer muitas coisas boas na VR sem ter vocação para viver essa opção de vida. A falta de 'vocações' se faz sentir em todos os âmbitos da vida humana e social. Por isso, o problema das vocações à VR não é apenas uma questão de número. É preciso discernir a vocação dos que já estão na VR e dos que estão para entrar. É uma questão de identidade, inseparável da qualidade de vida. a) Discernir a vocação dos que já estão na VR. A vocação é necessária para entrar na VR, mas também para permanecer. Sem a experiência de ser chamado, como esperar uma qualidade evangélica de vida? Não bastam as qualidades humanas e espirituais. Sozinhas elas não são critério, nem 'sinal' de vocação. É preciso ter sido 'atingido' por Jesus, como diz Paulo (Fl 3, 12), sentir-se chamado a viver a sua forma de vida, e a fazer dela o sentido da própria vida, como primeira e fundamental missão. Da forma de vida de Jesus fazem parte constitutiva: a fontal relação com o Pai, a con-vivência com os que Ele con-voca (viver com Jesus cria comunhão e comunidade) e pôr a vida a serviço dos outros. Essa síntese é original e característica da VRA; e por isso desqualifica de antemão qualquer tentativa de desfazer a unidade entre ser e missão, essa unidade que tanto nos custa recuperar e que pressupõe a mística da vocação. Sem essa mística, a VR se tornará mais cedo ou mais tarde um peso insuportável. Inconscientemente nos vamos deslocando da 'VR como opção de vida', livremente assumida, para a 'VR como fardo que é preciso carregar'. 7

8 CG XVII Luzes e sombras da VR... A pergunta pelo 'como estamos e/ou permanecemos' na VR é decisiva para devolver-lhe a qualidade de vida. A raiz da 'anemia espiritual' pode estar nesse peso morto que infecciona o corpo da VR e o vai debilitando. Por isso é necessário discernir a 'vocação dos que estão'. b) Usar maior clareza e rigor no discernimento das vocações à VR. É um imperativo inevitável, não por uma atitude elitista, mas por uma questão de coerência com a eclesiologia da Lumen gentium, e a sua teologia das vocações. Nenhuma vocação na Igreja é 'superior' às outras. Cada uma tem a sua função na comunidade e deve ser valorizada na sua diferença. Por isso é necessário discernir o chamado de Deus a cada pessoa. A 'melhor vocação' não é a que a pessoa escolhe - muitas vezes, de modo arbitrário - mas a que Deus nos dá a escolher a cada um. A pergunta fundamental, contudo, é esta: até que ponto a 'vocação', o fato de termos sido chamados, define a permanência e o modo de estar e viver na VR? A resposta não é evidente. Em muitos casos a vocação parece ser 'coisa do passado', não conserva a força do aoristo permanente: um chamado que continua a ressoar no presente. Como se, dado o passo inicial, consumada a entrega primeira, fosse só questão de 'tocar a vida'. É, portanto, decisivo recuperar a força da vocação para reconstituir a unidade perdida da VRA. Só a partir da experiência de 'ser chamado' será possível recriar a síntese viva entre experiência de Deus, partilha da vida com outros e envio em missão, que constitui a 'mística inspiradora' - verdadera Identidad - dessa forma de peculiar de vida que é a VRA. c) A experiência fundante da vocação à VR é o chamado do Senhor. Sem nenhuma pretensão de apropriar-se com exclusividade dos relatos de vocação do evangelho, é neles que a VR apostólica encontra seu fundamento. Ela é um chamado específico a seguir a forma de vida concreta de Jesus "nos dias de sua vida terrestre" (Hb 5, 7). Em Jesus descobrimos uma experiência de Deus feita carne -com gritos e lágrimas- nos embates da vida cotidiana: Ele aprendeu a ser Filho nos sofrimentos da vida (v. 8). Essa experiência polarizava toda a vida de Jesus e o fazia voltar-se, sem reserva, para o que Ele chamava Reino de Deus. Em contraposição ao auto-centramento do sujeito moderno, Jesus era duplamente 'descentrado': voltado para o Pai, vivia para os outros. É a experiência que ele partilhava e queria transmitir aos que estavam com ele, 'os com Jesus', como diz Marcos. Esse tríptico -experiencia de Deus, vida fraterna e missão-, nos permite compreender onde reside a identidade da VR apostólica, a sua experiência fundante, a 'mística' sem a qual essa vida se desintegra e perde o sabor. À identidade desse tipo de VR pertence o ser (vida no Espírito); o 'ser com os outros' (vida fraterna) para 'ser enviado com outros' (missão). A fonte dessa experiência é o chamado que Jesus faz. O breve relato de Mc 3, o expressa de maneira sucinta e plástica: chamou os que quis, e foram a ele, para 'estar com ele' e 'enviá-los' a anunciar o evangelho. O chamado de Jesus, a vocação, deve configurar a vida da pessoa em todas as suas dimensões: revela o sentido da con-vivência ('estar com outros por estar com Jesus': cria comunidade), e qualifica a missão como 'missão do corpo apostólico', não dos indivíduos isolados. Esse conjunto como 'forma de vida' é um dom para a Igreja e pode se constituir em apelo para que outros a vivam. Mas só tem sentido na unidade viva e indissolúvel dos três elementos. Recuperar a primazia da vocação é experimentar no concreto da vida cotidiana que o meu 'eu' é 'qualificado' constantemente pelo chamado de Deus que me precede e pro-voca. Essa precedência dá sentido e fundamento à vida e à missão. Experiência de Deus que nos desloca sem cessar fazendo-nos sair de nós mesmos para os outros. O estado de marasmo e de anemia espiritual que, sob muitos aspectos, é perceptível na VR, poderia ser uma manifestação dessa falta de paixão, desse não 'viver seduzida' da VR. É a suspeita que surge ao tomar consciência da necessidade de recuperar a atualidade do sentido da vocação. 8

9 Carlos Palácio, S.J. CG XVII 2. Reconstituir essa experiência única é a condição indispensável para que a VRA recupere sua qualidade evangélica de vida. É necessário que a experiência fundante se expresse em traduções concretas que lhe dêem visibilidade e lhe devolvam a capacidade de atração. É o 'vinde e vede' do evangelho (Jo 1, 39). No tempo pós-pascal a vocação nos alcança através de outros (Jo 1, 41 e 45ss): "encontramos o Cristo". Não haverá vocações se a vida não suscita interrogações. Como acontecia com Jesus, é preciso que as pessoas se perguntem a respeito dessa forma de vida: "quem és tu que fazes estas coisas e as fazes desta maneira"? É uma das tarefas pendentes para a VR neste momento histórico. Ao longo destes 50 anos ela passou por muitas e profundas transformações que lhe deram um rosto mais humano. Não parece, contudo, que tenham alcançado o que se buscava com a renovação. É como se, a modernização da VR tivesse ficado aquém do verdadeiro alvo: uma qualidade de vida mais evangélica. Contentar-se com menos seria baratear a vocação à VR, reduzi-la a um espaço terapêutico de auto-realização. Não será essa a razão da nossa insatisfação com a situação atual? a) O primeiro passo para a recuperação da qualidade evangélica da VRA é a reconstituição da sua 'experiência fundante', da síntese viva dos três aspectos que a constituem. As mudanças pelas que passou não tiveram a incidência esperada em aspectos fundamentais da VR, não modificaram qualitativamente as nossas relações fraternas, nem a maneira de realizar a missão. Por que? A resposta a essa inquietação passa pelo nível existencial, mas tem que se prolongar até o institucional. b) O segundo passo é a reconstrução da visibilidade institucional da VRA. Algo que não faltava no 'modelo tradicional'. Mas visibilidade não é sinônimo de multiplicação das estruturas. A VR pós-conciliar partiu, com razão, à procura de outras expressões. Mas nada indica que tenha sido capaz de reconstruir a sua visibilidade própria. Navegamos entre resíduos do passado e fragmentos erráticos de novas constelações. Não há referências que permitam identificar a VR como 'forma concreta de vida'. Tais expressões só poderão brotar da 'experiência fundante', à medida que ela for configurando de maneira muito concreta os aspectos fundamentais do modo de ser e viver. Em princípio pareceria algo simples. Trata-se, com efeito, de encontrar uma base comum que dê coerência ao que a VRA está chamada a viver: a) um horizonte comum de compreensão sem o qual não poderá haver 'comunhão de vida'; horizonte de sentido que não podemos esperar da cultura fragmentada que nos envolve; b) uma linguagem comum -espiritual, comunitária e apostólica- capaz de integrar a diversidade de perspectivas numa unidade plural; c) um 'ethos' próprio que expresse e transmita com vigor a 'diferença' dessa proposta de vida; d) um estilo de vida sóbrio e evangélico, no qual se reconheçam os de dentro e que seja significativo para os de fora. A qualidade evangélica da VRA dependerá da sua capacidade de deixar-se configurar dessa forma pelo 'espírito de Jesus'. Essa tradução constitui o teste da autenticidade da experiência e o lugar onde deve se manifestar a sua força transformadora. 3. A partir dessas premissas a VRA poderá entrar em diálogo, sem complexos - nem de superioridade nem de inferioridade, com as outras vocações e formas de vida na Igreja. Entrar em diálogo sem esconder o seu rosto, nem diluir-se em alguma das outras formas, mas afirmando o seu lugar e a sua função na comunidade eclesial e no mundo ao qual é enviada. Na consciência humilde da sua especificidade, a VRA tem, de fato, uma dupla missão: manter viva na comunidade eclesial a memória de que a Igreja não termina em si mesma, mas existe para o mundo - o único, concreto e real, pelo qual Jesus Cristo entregou a vida - e, ao mesmo tempo, estar presente no 9

10 CG XVII Luzes e sombras da VR... mundo e gritar com a vida que outro mundo é possível só no espírito das bem-aventuranças de Jesus Cristo, que o mundo tem sede de Espírito com uma grande maiúscula. Mas como desempenhar essa dupla missão sem realizar previamente em si mesma essa síntese vital? Vida fraterna e missão na VRA se ressentem da ausência dessa síntese e da mística que teria que alimentá-las. Não é com discursos que convenceremos ao mundo da primazia de Deus na nossa vida ou nos tornaremos sinal de Jesus Cristo para o mundo. * * * O alarme deveria disparar para a VR ao constatar que a nossa vida se tornou inexpressiva: o que somos e vivemos não transmite sentido, é, ao pé da letra, in-significante para os de dentro e, sobretudo, para os de fora. Não basta viver juntos para torna-se sinal do que é ser 'companheiros de Jesus'; podemos desgastar-nos trabalhando sem que transpareça o que mais importa, i.é. que somos 'servidores da missão de Cristo'. Quando homens e mulheres são incapazes de captar de que e para que vivemos, é bem possível que a nossa vida não passe de um címbalo que retine (1 Cor 13, 1). E, contudo, este momento histórico pode representar para a VR um verdadeiro momento pascal. As mortes parecem claras. O desafio maior, o núcleo duro dessa passagem - páscoa para uma nova vida - é a necessária e inevitável redução ao evangelho a que está sendo chamada a VR. Por esse caminho passa o futuro. Qualquer outra tentativa resultará insuficiente. 10

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2.

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. TRADIÇÃO JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. A TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO APOSTÓLICO 3. TRADIÇÃO, A ESCRITURA NA IGREJA Revelação TRADIÇÃO Fé Teologia

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

CONSELHOS EVANGÉLICOS

CONSELHOS EVANGÉLICOS CONSELHOS EVANGÉLICOS 1- RAZÃO TEOLÓGICA 1.1. Fato de Vida na Igreja A vivência da virgindade-pobreza-obediência de Jesus Cristo é fato de vida que existe na igreja desde suas origens. O estado religioso:

Leia mais

José Eduardo Borges de Pinho. Ecumenismo: Situação e perspectivas

José Eduardo Borges de Pinho. Ecumenismo: Situação e perspectivas José Eduardo Borges de Pinho Ecumenismo: Situação e perspectivas U n i v e r s i d a d e C a t ó l i c a E d i t o r a L I S B O A 2 0 1 1 Índice Introdução 11 Capítulo Um O que é o ecumenismo? 15 Sentido

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

CARTA INTERNACIONAL. Indice:

CARTA INTERNACIONAL. Indice: CARTA INTERNACIONAL Indice: Introdução. I. Equipas de Jovens de Nossa Senhora II. A equipa III. As funções na equipa IV. A vida em equipa V. Abertura ao mundo, compromisso VI. O Movimento das E.J.N.S.

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana 93 ISSN - 1517-7807 9!BLF@FB:VWOOUWoYdZh outubro 2013 Que a saúde se difunda sobre a terra Escatologia e Exercícios Espirituais Pedro Arrupe, homem de Deus 1

Leia mais

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Os Quatro Tipos de Solos - Coração Os Quatro Tipos de Solos - Coração Craig Hill Marcos 4:2-8 Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: 3 Escutem! Certo homem saiu para semear. 4 E, quando estava espalhando as sementes,

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

O líder influenciador

O líder influenciador A lei da influência O líder influenciador "Inflenciar é exercer ação psicológica, domínio ou ascendências sobre alguém ou alguma coisa, tem como resultado transformações físicas ou intelectuais". Liderança

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Sal da TERRA e luz do MUNDO

Sal da TERRA e luz do MUNDO Sal da TERRA e luz do MUNDO Sal da terra e luz do mundo - jovens - 1 Apresentação pessoal e CMV Centro Missionário Providência Canto: vós sois o sal da terra e luz do mundo... MOTIVAÇÃO: Há pouco tempo

Leia mais

A Fé que nos gloriamos de professar (continuação)

A Fé que nos gloriamos de professar (continuação) A Fé que nos gloriamos de professar (continuação) Fé cristã: Costume ou Decisão Pessoal É uma decisão livre, da consciência de cada um! As raízes da fé cristã A fé cristã não começou connosco. A fé que

Leia mais

0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas.

0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas. 0 cosmo revela-se ao homem inicialmente do lado da Terra e do lado do mundo extra terrestre, do mundo das estrelas. 0 homem se sente aparentado com a Terra e suas forças. A própria vida instrui-o claramente

Leia mais

Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva

Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva Pastoral Juvenil Salesiana Concepção e Fundamentos Gilberto Antonio da Silva Fundamentos Dom Bosco Madre Mazzarello Movidos pelo ES tiveram clara consciência de ser chamados por Deus a uma missão singular

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. PRIMEIRA LEI ESPIRITUAL: O AMOR DE DEUS TEXTO: João 3:16 Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16 1 Qual

Leia mais

NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS

NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS Pe. Nilton César Boni, cmf NOVENA DOS PAIS QUE ORAM PELOS FILHOS EDITORA AVE-MARIA Apresentação Aos membros da família cristã podem aplicar-se de modo particular as palavras com que Cristo promete a sua

Leia mais

sincretismo A visão segundo a qual não existe na história nenhuma revelação única; ela diz que existem várias e diferentes maneiras de se alcançar a realidade divina, que todas as formulações de verdade

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Educação de Filhos de 0 a 5 anos. Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013

Educação de Filhos de 0 a 5 anos. Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013 Educação de Filhos de 0 a 5 anos Edilson Soares Ribeiro Cláudia Emília Ribeiro 31/03/2013 Bom dia! Aula 4 Nosso Objetivos Educando Filhos segundo a Vontade de Deus Desenvolvimento da criança Influências

Leia mais

MONTEIRO, Eduardo...[et al.]. Ensino Religioso Ensino Médio. A Vida é Mais educação e valores. Belo Horizonte: PAX Editora, 2010. p. 158.

MONTEIRO, Eduardo...[et al.]. Ensino Religioso Ensino Médio. A Vida é Mais educação e valores. Belo Horizonte: PAX Editora, 2010. p. 158. SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: / / 03 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA.º ANO/EM PROFESSOR(A): VALOR: MÉDIA: RESULTADO: %

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Elementos da Vida da Pequena Comunidade

Elementos da Vida da Pequena Comunidade Raquel Oliveira Matos - Brasil A Igreja, em sua natureza mais profunda, é comunhão. Nosso Deus, que é Comunidade de amor, nos pede entrarmos nessa sintonia com Ele e com os irmãos. É essa a identidade

Leia mais

resolvam suas diferenças e façam as pazes. Deus não quer que seus filhos guardem ressentimentos.

resolvam suas diferenças e façam as pazes. Deus não quer que seus filhos guardem ressentimentos. Texto Bíblico: Filipenses 4. 2-9 Versão Contemporânea 2 Insisto em que Evódia e Síntique resolvam suas diferenças e façam as pazes. Deus não quer que seus filhos guardem ressentimentos. 3 Ah, Sízigo, com

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE

EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE EQUIPAS DE JOVENS DE NOSSA SENHORA O PAPEL DO CASAL ASSISTENTE A experiência de um casal cristão que acompanha a equipa traz aos seus membros uma riqueza complementar à que caracteriza a presença do padre.

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados...

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... Apostila de Fundamentos Arrependimento Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... (Atos 3:19) A r r e p e n d i m e n t o P á g i n a 2 Arrependimento É muito importante

Leia mais

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum? A Busca Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas em livros e filmes podemos encontrar uma trama em comum? Alguém, no passado, deixouse

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA. Estudo 104 CNBB

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA. Estudo 104 CNBB COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA Estudo 104 CNBB ASPECTOS GERAIS DO DOCUMENTO PERSPECTIVAS PASTORAIS TEXTOS BASES DESAFIOS FUNÇÕES DA PARÓQUIA PERSPECTIVA TEOLÓGICA MÍSTICA DO DOCUMENTO PERSPECTIVA

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

LIÇÃO 1 - COMEÇANDO A VIDA CRISTÃ

LIÇÃO 1 - COMEÇANDO A VIDA CRISTÃ 2015 MDA REDE JOVEM Tornar-se um cristão espiritualmente maduro é a ação de maior valor que podemos fazer por nós mesmos. LIÇÃO 1 - COMEÇANDO A VIDA CRISTÃ Jesus foi maior evangelista que o mundo já viu.

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17

Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17 Lição 1 - Apresentando o Evangelho Texto Bíblico Romanos 1.16,17 Paulo escreveu uma carta à Igreja de Roma, mas não foi ele o instrumento que Deus usou para fazer acontecer uma Agência do Reino de Deus

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

O ser humano é comunicação

O ser humano é comunicação O ser humano é comunicação Sem. Andrey Nicioli anicioli@hotmail.com Catequese Arqudiocesana Pouso Alegre 14/11/2015 Primeira certeza O termo comunicação é abrangente e não se restringe aos meios midiáticos.

Leia mais

Pr. Patrick Robert Briney Mission Boulevard Baptist Church. A Série das Verdades do Evangelho (caderno 4) God is the Answer

Pr. Patrick Robert Briney Mission Boulevard Baptist Church. A Série das Verdades do Evangelho (caderno 4) God is the Answer Pr. Patrick Robert Briney Mission Boulevard Baptist Church Deus é a Resposta A Série das Verdades do Evangelho (caderno 4) God is the Answer Tradução Pr. Anastácio Pereira de Sousa Primeira Igreja Batista

Leia mais

Lição 01 O propósito eterno de Deus

Lição 01 O propósito eterno de Deus Lição 01 O propósito eterno de Deus LEITURA BÍBLICA Romanos 8:28,29 Gênesis 1:27,28 Efésios 1:4,5 e 11 VERDADE CENTRAL Deus tem um propósito original e eterno para minha vida! OBJETIVO DA LIÇÃO Que eu

Leia mais

Virgindade perpétua de Maria Santíssima

Virgindade perpétua de Maria Santíssima Virgindade perpétua de Maria Santíssima Maternidade e virgindade são alternativas da mulher, que se excluem por natureza, que Deus quer reunir milagrosamente na sua Mãe. Os textos mais antigos chamam a

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Sempre Abundantes. IDE Curso E1 - Células. Lição 6 Multiplicando a sua célula

Sempre Abundantes. IDE Curso E1 - Células. Lição 6 Multiplicando a sua célula Sempre Abundantes IDE Curso E1 - Células Multiplicando a sua célula Vídeo: não desista agora! 2 Que lições aprendemos com este vídeo? Grupos de 4 a 6 pessoas Conversem sobre o vídeo e formulem duas lições

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM

DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM DESCRIÇÃO DOS CURSOS E ENCONTROS DA PJM 1 Páscoa Jovem 1.1. Descrição A Páscoa Jovem é um encontro vivencial realizado para proporcionar uma experiência reflexiva e celebrativa da Paixão, Morte e Ressurreição

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais

Se Jesus ressuscitou, onde estão as testemunhas?

Se Jesus ressuscitou, onde estão as testemunhas? Se Jesus ressuscitou, onde estão as testemunhas? 1 Coríntios 15.1-11 1. Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. 2. Por meio deste evangelho

Leia mais

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO CURSO A PRÁTICA DA FRATERNIDADE NOS CENTROS ESPÍRITAS A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO A PRÁTICA DO PRECEITO: AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO Vimos na videoaula anterior que nas diversas

Leia mais

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família

A transmissão da fé na Família. Reunião de Pais. Família A transmissão da fé na Família Reunião de Pais Família Plano Pastoral Arquidiocesano Um triénio dedicado à Família Passar de uma pastoral sobre a Família para uma pastoral para a Família e com a Família

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lc 18.1-8 Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava

Leia mais

A ESPERANÇA QUE VEM DO ALTO. Romanos 15:13

A ESPERANÇA QUE VEM DO ALTO. Romanos 15:13 A ESPERANÇA QUE VEM DO ALTO Romanos 15:13 - Ora o Deus de esperança vos encha de toda a alegria e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo. Só Deus pode nos dar uma

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária

A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária A iniciação cristã como pedagogia de vida comunitária A evangelização nos dá a alegria do encontro com a Boa Nova da Ressurreição de Cristo. A maioria das pessoas procura angustiada a razão de sua vida

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e I João 1 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós

Leia mais

AS PARÁBOLAS DA BÍBLIA

AS PARÁBOLAS DA BÍBLIA AS PARÁBOLAS DA BÍBLIA Série de Estudos Teológicos By Rev. Roger Rangel AS PARÁBOLAS DO NT Parábola do sal e de seu sabor Mt 5:13 Mc 9:50 Lc 14:34,35 Essa parábola será estudada em conjunto com a da luz

Leia mais

Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES).

Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES). Entre 18 e 20 de fevereiro será celebrado em Sassone (Itália) a XXIV Assembleia Nacional da Federação Italiana de Exercícios Espirituais (FIES). O objetivo é a relação entre os Exercícios Espirituais e

Leia mais

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS

AULA 17 MEDIUNIDADE NAS CRIANÇAS E NOS ANIMAIS Às vezes, as manifestações mediúnicas que a criança apresenta são por causa das perturbações no ambiente do lar. Neste caso, o recomendável é atende-la com assistência espiritual, passes (para não favorecer

Leia mais

Encontro Nacional da CVX: Para onde nos leva o Senhor? A CVX: CORPO APOSTÓLICO E PROFÉTICO

Encontro Nacional da CVX: Para onde nos leva o Senhor? A CVX: CORPO APOSTÓLICO E PROFÉTICO 1 Encontro Nacional da CVX: Para onde nos leva o Senhor? São Paulo, 24 a 26 de abril de 2009 Centro Pastoral Santa Fé A CVX: CORPO APOSTÓLICO E PROFÉTICO Carlos Palácio, S.J. Introdução A minha tentação

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

Boa sorte e que Deus abençoe muito seu esforço.

Boa sorte e que Deus abençoe muito seu esforço. Aqui está um tipo de apresentação que pode ser usada para fins específicos. Poderá servir para um encontro de oração, um retiro, uma reflexão sobre o perdão ou sobre a Misericórdia e grandeza do coração

Leia mais

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI

Núcleo Fé & Cultura PUC-SP. A encíclica. Caritas in veritate. de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP A encíclica Caritas in veritate de Bento XVI Núcleo Fé & Cultura PUC-SP O amor verdadeiro como princípio para a justiça social e o desenvolvimento integral Quando olhamos a nossa

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

O NOVO NASCIMENTO. Texto base: Jo 3: 1 a 21

O NOVO NASCIMENTO. Texto base: Jo 3: 1 a 21 O NOVO NASCIMENTO Texto base: Jo 3: 1 a 21 I. INTRODUÇÃO II. QUEM ERA NICODEMOS? Povo de Deus JUDEU MEMBRO DO SINÉDRIO FARISEU COM POSSES Instruído na Lei de Deus e Tradição Oral. Conhecido por ser puro,

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Catecumenato Uma Experiência de Fé

Catecumenato Uma Experiência de Fé Catecumenato Uma Experiência de Fé APRESENTAÇÃO PARA A 45ª ASSEMBLÉIA DA CNBB (Regional Nordeste 2) www.catecumenato.com O que é Catecumenato? Catecumenato foi um método catequético da igreja dos primeiros

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

Lição 07 A COMUNIDADE DO REI

Lição 07 A COMUNIDADE DO REI Lição 07 A COMUNIDADE DO REI OBJETIVO: Apresentar ao estudante, o ensino bíblico sobre a relação entre a Igreja e o Reino de Deus, para que, como súdito desse reino testemunhe com ousadia e sirva em amor.

Leia mais

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12 A SALVAÇÃO É A PRÓPRIA PESSOA DE JESUS CRISTO! VOCÊ SABE QUAL É O ENDEREÇO DE JESUS! MAS ISSO É SUFICIENTE? Conhecer o endereço de Jesus, não lhe garantirá

Leia mais

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a

Leia mais

Educar hoje e amanhã uma paixão que se renova. Prof. Humberto S. Herrera Contreras

Educar hoje e amanhã uma paixão que se renova. Prof. Humberto S. Herrera Contreras Educar hoje e amanhã uma paixão que se renova Prof. Humberto S. Herrera Contreras O que este documento nos diz? Algumas percepções iniciais... - O título já é uma mensagem espiritual! tem movimento, aponta

Leia mais

Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade.

Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade. Somos chamados a servir, não a sermos servidos, segundo a disposição do próprio Jesus, que serviu em nosso lugar, de livre e espontanea vontade. Evangelho de Mateus, capítulo 20, versículo 28: "Assim como

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais