Sonangol vai investir na recuperação do Porto e do Aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe
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- Isaque Lameira Pinho
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1 N o Maio 2011 ECONOMIA Sonangol vai investir na recuperação do Porto e do Aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE A petrolífera angolana Sonangol vai investir 12 milhões de dólares ainda este ano na recuperação e modernização do Porto e do Aeroporto internacional de São Tomé, disse na capital são-tomense à Macauhub o Ministro são-tomense de Recursos Naturais, Carlos Vila Nova. Vila Nova disse ainda que o investimento da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola surge na sequência de um contrato de concessão do Porto e do Aeroporto da capital do país por um período de trinta anos, assinado com a petrolífera angolana recentemente em São Tomé. Assinado pelo próprio Ministro das Obras Públicas e Recursos Naturais são-tomense e pelo Administrador Executivo do Grupo Sonangol, Batista Sumbe, o acordo indica a Sonangol como a nova gestora do Porto de Ana Chaves e do Aeroporto Internacional de São Tomé com uma participação de 80 por cento, deixando os restantes 20 para o Estado são-tomense. O contrato estabelece ainda um investimento de urgência por parte da Sonangol em mais de cinco milhões de dólares para o Porto de Ana Chaves e pouco mais de sete milhões de dólares para o Aeroporto internacional de São Tomé em resposta às exigências internacionais. Apontada como uma das futuras parceiras de São Tomé e Príncipe no processo que visa a exploração de petróleo, a Sonangol é a única fornecedora de combustíveis à empresa são-tomense ENCO, que detém o monopólio de comércio desses produtos no arquipélago.
2 Sociedade Mineira do Catoca obteve um lucro antes de impostos de 500 milhões de dólares em 2010 SAURIMO tifiquem a passagem à fase de exploração, disse também o Director-Geral da empresa. A Sociedade Mineira de Catoca é uma empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, tendo como accionistas a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), A Sociedade Mineira do Catoca obteve um lucro antes de impostos de 500 milhões de dólares em 2010, com a venda de 6,7 milhões de quilates (1,34 toneladas) de diamantes, disse em Saurimo o Director-Geral da empresa, José Ganga Júnior. Em declarações à agência noticiosa angolana Angop a propósito do Dia Nacional do Mineiro Angolano, Ganga Júnior adiantou que a empresa vai continuar a desenvolver novos projectos de exploração de quimberlitos. Temos em carteira o projecto Tchiuzo, cujo começo será decidido em Junho próximo e dispomos de mais sete concessões que iremos analisar para saber se dispõem de recursos minerais que jusa brasileira Odebrecht Mining Services, a sociedade diamantífera russa Almazzi Rossi- Sakha (Alrosa) e a Daumonty Financing Company. 2
3 Comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 35,32 por cento no 1º trimestre para milhões de dólares MACAU, CHINA O comércio entre a China e os países de língua portuguesa no primeiro trimestre do ano ascendeu a milhões de dólares, representando um crescimento homólogo de 35,32 por cento, de acordo com dados dos serviços de alfândegas da China disponibilizados oficialmente em Macau. No global, a China vendeu aos países de língua portuguesa bens no valor de milhões de dólares e adquiriu àqueles países mercadorias cujo valor ascendeu a milhões de dólares, apresentando um saldo comercial negativo de milhões de dólares. O comércio com o Brasil, o principal parceiro comercial da China de entre os 8 países de língua portuguesa, cresceu 57,7 por cento para milhões de dólares ou 69 por cento do total, com a China a adquirir produtos brasileiros no valor de milhões de dólares e a exportar para o Brasil bens no valor de milhões de dólares. Angola surge em segundo lugar com trocas comerciais no montante de milhões de dólares (menos 2,3 por cento), com Angola a importar da China bens no valor de 525 milhões de dólares e a exportar para aquele país mercadorias no valor de milhões de dólares. Em terceiro lugar encontrase Portugal que ao longo dos três primeiros meses do ano adquiriu à China bens no valor de 692 milhões de dólares e exportou para aquele país mercadorias no valor de 215 milhões de dólares. Em relação a Moçambique as trocas comerciais cifraramse em 175 milhões de dólares o que representa um aumento de 31,4 por cento, com a China a exportar 130 milhões de dólares e Moçambique a vender à China bens no montante de 45 milhões de dólares. 3
4 Empresa chinesa CAMCE apoia produção de arroz em Angola MENONGUE Um projecto de produção de arroz na comuna de Longa, Município do Cuito Cuanavale, foi apresentado em Menongue, Província do Cuando Cubango, por uma responsável da empresa China CAMC Engineering Co. (CAMCE), informou a agência noticiosa angolana Angop. Aprovado pelo Governo de Angola, o projecto, que se denomina Fazenda Agro-Industrial do Longa, foi assinado em 2010 entre a CAMCE e o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Pescas e Ambiente de Angola, estando o financiamento garantido por uma linha de crédito concedida pelo Banco de Desenvolvimento da China. A gerente da empresa chinesa, que entrou no mercado angolano em 2004 com a recomendação do governo da China, revelou que o contrato está avaliado em 76 milhões de dólares. A fase experimental do projecto, em que se procederá à avaliação da capacidade do terreno para a produção de arroz, numa área de mil e quinhentos hectares irrigados em duas colheitas anuais, será executada entre os meses de Setembro e Outubro próximos. Ao efectuar a apresentação, a responsável da CAMCE informou que o projecto de produção e processamento do arroz prevê a produção, dentro de 60 meses, de quinze mil toneladas de arroz, com a utilização da água do rio Longa. O projecto contempla ainda apoios para os agricultores do Longa, como a construção de um centro de formação, fornecimento de serviços de mecanização agrícola, bem como a estruturação e funcionamento de uma rede de abastecimento de meios de produção aos agricultores ou camponeses locais. A China CAMC Engineering Co., Ltd. (CAMCE) é uma empresa registada no Ministério do Comércio da China, tendo sido admitida à cotação na Bolsa de Valores de Shenzhen, zona económica especial adjacente a Hong Kong, em Junho de
5 Angola vai recuperar grandes barragens para resolver défice energético A Ministra da Energia e Águas, Emanuela Vieira Lopes, disse na, em Capanda (Malange) que o défice no sector da energia eléctrica em Angola vai ser ultrapassado com a recuperação de grandes barragens, informou o Jornal de Angola. Estamos a recuperá-las para minimizar o actual quadro de défice energético, que deve melhorar com as barragens de Lahuca, cuja potência instalada é de dois mil megawatts e de Caculo Cabassa, disse a ministra, avançando que as duas, em conjunto, vão fornecer energia para as regiões norte, centro e sul do país. À margem do acto de encerramento do curso de técnicos para exploração da barragem hidroeléctrica do Gove, a ministra disse que o sector energético do país conta com o mecanismo de interligações do sistema, com o qual se pretende uma melhoria substancial na distribuição da energia. A grande preocupação do Governo, disse a Ministra, é ultrapassar o actual quadro de défice energético no país e, para tal, está a ser recuperada a barragem das Mabubas, numa altura em que está também em curso a construção das respectivas linhas de transporte. A barragem de Lomaum também está a ser reconstruída em simultâneo com a respectiva linha de transporte, embora a um ritmo menos acelerado. Outra barragem que passa também por um processo de reconstrução é a da Matala e a barragem de Cambambe, infra-estrutura que reputou de importante, tem o processo de reconstrução a decorrer em bom ritmo. MALANGE Além da construção dos aproveitamentos hidroeléctricos, está em curso a construção de uma central térmica no Zaire, que deverá ter uma potência instalada de 400 megawatts. 5
6 Turismo de Angola vai ser promovido na Feira Internacional de Luanda LUANDA A 28ª edição da Feira Internacional de Luanda (Filda/2011), a decorrer de 19 a 24 de Julho deste ano, terá como principal novidade um pavilhão exclusivo à exposição de produtos e serviços ligados ao sector turístico, a fim de promover as as potencialidades angolanas, de acordo com a agência noticiosa angolana Angop. A agência cita o gestor da Filda, Sany Cardoso, que afirmou que a ideia resulta de uma solicitação do Ministério da Hotelaria e Turismo, que encara o evento como uma porta para apresentar à comunidade estrangeira os encantos turísticos e a realidade cultural de Angola. O objectivo, explicou, é permitir aos operadores inscritos no Instituto Nacional de Fomento Turístico (Infotur) exporem os seus produtos e serviços, assim como acordarem parcerias de negócios com os estrangeiros presentes no certame. Para este ano também reforçamos a participação das empresas do ramo das tecnologias e quero adiantar já aqui que teremos um espaço reservado ao qual denominaremos Planeta Internet, onde estarão representadas todos os servidores e provedores de serviços de Internet, informou aquele responsável. Sany Cardoso disse, por outro lado, que o Brasil será o convidado de honra dessa 28ª edição e adiantou que tanto o Brasil como a África do Sul voltarão a participar no certame depois de uma ausência de três anos, indo a Indonésia e o Quénia participar pela primeira vez. A Feira Internacional de Luanda terá como tema central, este ano, os desafios da atracção de investimentos, contará com a participação de aproximadamente 750 expositores de vários ramos da actividade económica, entre angolanos e estrangeiros. A Filda é um evento de negócios que junta anualmente desde 1983 empreendedores nacionais e de países de África, América, Europa e Ásia para expor produtos e serviços, assim como estabelecer contactos de negócios. CG/angolahub angolahub 6
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8 Obras de modernização do Porto de Namibe, Angola, vão permitir aumentar carga processada anualmente LUANDA A recuperação das instalações e a introdução de novos equipamentos no porto de Namibe vai fazer com que a carga a ser processada anualmente passe das actuais 500 mil toneladas para 800 mil toneladas, afirmou em Luanda o Presidente da entidade gestora do Porto, Joaquim Neto. No decurso de um seminário sobre liderança, finanças e controlo de gestão, Joaquim Neto salientou ter sido elaborado um plano estratégico de recuperação do porto a ser executado por fases e prestando particular atenção ao caminho-de-ferro de Moçâmedes que, disse, vai desempenhar um papel importante no desenvolvimento do interior do país. Na primeira fase de recuperação do porto, que ficou concluída em Agosto de 2010, foram investidos 20 milhões de dólares, no âmbito do acordo bilateral de cooperação existente entre Angola e o Japão. Para a segunda fase, que deverá iniciar-se em 2012, está previsto um investimento igualmente de 20 milhões de dólares, adiantou Joaquim Neto, que acrescentou decorrerem actualmente os estudos para a sua execução que adicionará 240 metros de cais de acostagem e uma área de 19 mil metros quadrados para o armazenamento de contentores. CG/angolahub 8
9 Angola detém 87 mil km 2 do projecto turístico Okavango/Zambeze LUANDA O projecto turístico Okavango/Zambeze, que integra cinco países da África Austral, tem uma área de 278 mil quilómetros quadrados, detendo Angola a segunda maior parcela com 87 mil quilómetros quadrados, afirmou em Luanda a Coordenadora Executiva do projecto, a angolana Amélia Cazalma. Citada pela agência noticiosa angolana Angop, Amélia Cazalma adiantou a maior parcela, de 97 mil quilómetros quadrados, foi disponbilizada pela Zâmbia, pertencendo os restantes 98 mil quilómetros quadrados ao Zimbabwe, Botsuana e à Namíbia, possuindo, este último, a menor parcela de entre os Estados que aderiram ao projecto. De acordo com a também directora do Gabinete de Intercâmbio do Ministério da Hotelaria e Turismo, o projecto facilitará a integração e a protecção das comunidades, o desenvolvimento sócio-económico e a protecção da biodiversidade dos países membros e, em particular, o crescimento da província do Cuando Cubango. A responsável, que falava à margem de uma reunião da Comissão Interministerial de Acompanhamento ao Projecto Okavango/Zambeze a nível de Angola, referiu que o projecto não tem tempo limite para a sua execução, estando, contudo, a assinatura do seu tratado marcado para Agosto do corrente ano. O projecto Okavango/Zam- beze é um dos maiores e mais ambiciosos projectos turísticos do mundo, com múltiplos objectivos, que têm a ver com a partilha de benefícios provenientes dos recursos da biodiversidade, através das melhores práticas de gestão, da conservação, do turismo e de oportunidades alargadas de meios de subsistência para as populações das áreas circunscritas ao projecto. CG/angolahub 9
10 Regulamentação das sociedades de leasing e de factoring em Angola na fase final LUANDA A regulamentação das empresas de leasing e de factoring está na sua fase final e, tal como ocorreu com as sociedades de microcrédito e cooperativas de crédito, o Banco Nacional de Angola (BNA) vai facilitar a entrada no mercado dos novos operadores, informou o estatal Jornal de Angola. O jornal acrescenta que os responsáveis do banco central entendem ser necessário para a evolução do sistema económi- co a entrada no mercado das sociedades de locação financeira e de factoring, que vão permitir a aquisição de bens e equipamento a crédito longe do tradicional angolano pronto pagamento. A Lei das Instituições Financeiras estrutura o sistema financeiro em três segmentos as instituições financeiras ligadas ao crédito e à moeda (sob supervisão do BNA), as nãobancárias ligadas à actividade seguradora e previdência social (sob supervisão do Instituto de Supervisão de Seguros) e uma outra não-bancária (supervisão da Comissão de Mercados de Capitais, de onde resulta a Bolsa de Valores). Num contrato de locação financeira uma das partes cede à outra o direito de usufruto de um bem contra o pagamento de uma renda e as sociedades de factoring, por sua vez, encarregam-se da cobrança de dívidas, posicionando-se como intermediárias entre o comprador e o vendedor ou entre o emprestador e o beneficiário de um bem determinado. 10
11 Empresa chinesa vai montar uma exploração agro-pecuária de grande dimensão em Angola LUANDA Um grande projecto público de desenvolvimento agro-industrial vai ser desenvolvido na localidade de Manquete, Município de Ombadja, Província do Cunene, indo o investimento previsto de 85,5 milhões de dólares ser financiado pelo Banco de Desenvolvimento da China, de acordo com a imprensa angolana. De acordo com o director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, José Manaças, o projecto já foi aprovado pelo governo e será executado pela empresa chinesa China National Electronics Import and Export Corporation no prazo de 60 meses, 36 dos quais destinados à formação do pessoal técnico e auxiliar. Entre as instalações a serem construídas, estão previstas 30 pocilgas de 300 metros quadrados com capacidade para a criação de 60 a 100 suínos cada, um aviário com 20 naves e capacidade para a criação de dois a três mil frangos cada, um matadouro para abate de suínos e frangos, incluindo equipamento para a transformação de carne dos referidos animais. A zona do projecto situa-se na margem direita do rio Cunene, a cem quilómetros de Xangongo, a sede municipal de Ombadja, tratando-se de uma zona com uma população estimada em 60 mil habitantes, onde a principal actividade económica é a pastorícia e a agricultura, com destaque para a produção de massango e massambala, que constituem a base da alimentação da população local. O projecto agro-industrial do Manquete quer alcançar metas de produção significativas que vão permitir o retorno do investimento num prazo de 7 anos. A fazenda prevê produzir anualmente toneladas de milho, toneladas de arroz, toneladas de feijão, toneladas de soja, 800 toneladas de amendoim, mais de toneladas de hortícolas diversas, 175 mil litros de óleo de soja e 16 mil toneladas de farinha de milho. Na vertente da pecuária, o projecto estima produzir anualmente cinco mil toneladas de ração animal, três mil suínos, 600 mil frangos, subprodutos diversos de carne de porco e de frango, como salsichas, chouriço, paio, carne seca, entre outros. 11
12 Empresas angolanas do sector mineiro vão ser mais apoiadas pelo governo LUANDA O Ministério da Geologia, Minas e Indústria vai prestar mais atenção às empresas angolanas do sector visando torná-las mais competitivas, garantiu em Luanda o Secretário de Estado da Indústria, Kiala Gabriel. Em declarações à agência noticiosa angolana Angop, Kiala Gabriel afirmou que o apoio vai consistir na formação técnico- profissional e na melhor integração de quadros angolanos nos projectos e empresas mineiras que trabalham no país, com vista a retomar a real posição de Angola na mineração mundial. Segundo o Secretário de Estado, o Ministério de tutela reconhece a necessidade de se adoptar uma política mineira competitiva que permita criar um ambiente propício de investimentos no sector, a fim de propiciar a criação de mais postos de trabalho e conseguir melhores condições de vida para as populações, principalmente as que vivem nas áreas mineiras. Esta visão, segundo Kiala Gabriel, consiste em assegurar a efectivação das actividades geológicas e mineiras através da investigação geológica do território nacional, a fim de dotar o país de uma base de dados no domínio mineiro e de uma cartografia actualizada. CG/angolahub angolahub Propriedade: Consulado Geral da República de Angola na RAEM Director Geral: Rodrigo Pedro Domingos Directores Gerais-Adjuntos: Doroteia da Silva e Franklim da Silva Directora Administrativa: Filomena Quicani Editores: Rodrigo Pedro Domingos, Franklim da Silva e Adalberto Barros Grafismo: Can Design Fontes: Angolapress, Jornal de Angola, Televisão Pública de Angola, Rádio Nacional de Angola, Agência Lusa e Macauhub Consulado Geral da República de Angola na RAEM, Edif. FIT, 7º andar I & H, Av. Comercial Telefone: Fax:
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