PROPOSTA PEDAGÓGICA Ildeu de Castro Moreira. O AVIÃO E A CIÊNCIA Santos-Dumont e a invenção do vôo Henrique Lins de Barros

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2 SUMÁRIO PROPOSTA PEDAGÓGICA Ildeu de Castro Moreira PGM 1 O AVIÃO E A CIÊNCIA Santos-Dumont e a invenção do vôo Henrique Lins de Barros PGM 2 UM HOMEM DO SEU TEMPO...19 Margarida Neves PGM 3 SANTOS-DUMONT DESIGNER Guto Lacaz PGM 4 SANTOS-DUMONT NA ESCOLA: A FÍSICA DO VÔO Glória Queiroz PGM 5 A HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS NA ESCOLA: O CONTEXTO DE SANTOS-DUMONT O uso da história das ciências na escola Andréia Guerra, Marco Braga e José Claudio Reis 2.

3 PROPOSTA PEDAGÓGICA Ildeu de Castro Moreira1 O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância/ TV Escola/ Programa Salto para o Futuro, apresenta a série Santos-Dumont: inovação e criatividade, como parte das comemorações nacionais e mundiais do Centenário do vôo do 14 Bis. A proposta da série é, ao homenagear Santos-Dumont, conhecer a vida e obra deste grande inventor brasileiro e também compreender um pouco mais o contexto histórico e social de sua época. O objetivo primordial da série é estimular a curiosidade, valorizar a criatividade e promover a inovação em todos os setores da vida social. Um dos desafios atuais dos governos e da sociedade brasileira é dar condições aos milhões de jovens brasileiros um extraordinário potencial humano de terem uma educação de qualidade, em particular nos domínios das ciências 2. Temas que serão debatidos na série Santos-Dumont: criatividade e inovação, que será apresentada no programa Salto para o Futuro/ TV Escola/ SEED/ MEC, de 07 a 11 de agosto: PGM 1 - O avião e a ciência O avião aparece no fim do século XIX como um desafio intransponível. Cientistas, engenheiros e inventores procuram uma solução para o vôo do avião, sem sucesso. Somente em 1906 Santos-Dumont consegue realizar o primeiro vôo de um avião. A história da descoberta do vôo é um bom exemplo de como o homem inventa e de como o conhecimento acumulado é importante para a inovação. A partir do trabalho de Santos-Dumont, podemos 3.

4 ver como a ciência e a técnica se desenvolvem e como é importante a divulgação dos resultados para a sociedade como um todo. Estes e outros temas serão abordados no primeiro programa da série. PGM 2 - Um homem do seu tempo Santos Dumont é visto como um homem à frente do tempo em que viveu. Foi um homem da virada do século XIX para o século XX, um tempo cheio de novidades, em que o sonho do progresso alimentava a esperança de todos os povos. E o brasileiro Santos Dumont, filho de fazendeiro e comerciante de café que se tornou construtor de estradas de ferro, viveu, intensamente, este sonho. Alguns aspectos da vida deste grande inventor, suas fantásticas máquinas voadoras e as inovações de sua época são alguns temas trazidos para a discussão no segundo programa da série. PGM 3 - Santos-Dumont designer Dos 25 aos 35 anos de idade, Santos-Dumont projetou, construiu e pilotou 22 aeronaves. Aeronaves que se caracterizam por ousadia tecnológica e elegância de desenho. Sua obra prima, o n 20 Demoiselle, foi o primeiro avião a ser produzido em série (200 unidades) e a configuração que irá influenciar a aeronáutica. Este terceiro programa da série pretende enfocar Santos-Dumont como o pioneiro do design no Brasil. Design, do latim designio: destino, plano, projeto. PGM 4 Santos-Dumont na escola: a física do vôo O programa 3 pretende apresentar o Projeto Cem Anos do 14 BIS: Criatividade e Inovação. Este projeto propõe a contextualização do tema A Física na conquista do vôo pelo homem, focalizando o desenvolvimento dos diferentes projetos que conduziram à invenção do avião. As diferentes disciplinas podem se integrar, mostrando como os grandes inventores no campo da aviação buscaram soluções para os problemas colocados diante do empreendimento de 4.

5 voar no início do século XX. Pretende-se discutir também como as ações pedagógicas interdisciplinares contextualizadas tornam a forma de ensinar e de aprender algo prazeroso e investigativo, trazendo motivação e alegria ao ambiente escolar e formando cidadãos mais participativos na sociedade. Tais ações requerem professores assumindo a postura de práticos reflexivos ao enfrentarem situações novas com soluções originais. PGM 5: A história das ciências na escola: o contexto de Santos-Dumont Tendo como tema a obra de Santos-Dumont, será apresentado o contexto da ciência e da tecnologia em sua época no Brasil e na Europa. Isto será a motivação para se discutir e analisar como a história das Ciência, da técnica e da tecnologia podem se constituir em um interessante instrumento didático para o ensino das diversas ciências. Notas: 1 Diretor de Popularização e Difusão de C&T do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultor desta série. 2 Como citado na apresentação do livro: Santos Dumont e a invenção do avião, de Henrique Lins de Barros. Rio de Janeiro: CBPF,

6 PROGRAMA 1 O AVIÃO E A CIÊNCIA Santos-Dumont e a invenção do vôo1 Henrique Lins de Barros 2 APRESENTAÇÃO3 Voar e controlar o vôo foram grandes desafios que mobilizaram cientistas, engenheiros, inventores, visionários e aficionados por mais de dois séculos. As tímidas demonstrações do pequeno balão de ar quente, realizadas pelo jesuíta brasileiro Bartolomeu de Gusmão, em 1709, mostraram que o sonho de voar poderia se transformar em realidade. Outro brasileiro, o paraense Julio Cezar Ribeiro de Souza, conseguiu na década de 1880 dar um passo na direção da dirigibilidade de balões. Mas foi somente em 19 de outubro de 1901, quando o dirigível 6 de Alberto Santos Dumont contornou a torre Eiffel, em Paris, que o vôo com controle ficou comprovado. No entanto, foi a invenção do avião, em 1906, que produziu extraordinário impacto no cenário mundial. O avião transformou-se no principal meio de transporte transcontinental, alterando profundamente as relações internacionais e todos os aspectos da vida moderna. O trabalho do mineiro Alberto Santos Dumont no campo da aeronáutica é de uma impressionante criatividade. Inventor do primeiro motor a explosão útil na aerostação e do motor de cilindros opostos, inovador no uso de materiais até então ignorados, do relógio de pulso prático, entre outras muitas contribuições, Santos Dumont culminou sua carreira ao apresentar o primeiro avião, o 14bis, capaz de realizar um vôo completo na presença de uma comissão de especialistas e do público, e ao inventar, pouco depois, o primeiro avião da categoria ultraleve, o diminuto Demoiselle. 6.

7 O processo de criação de Santos Dumont é um raro exemplo no campo da inovação tecnológica. Projetou, construiu, testou e demonstrou publicamente seus modelos, motivando outros inventores a seguirem os caminhos descobertos por ele. Os vôos que realizou com seus balões, seus dirigíveis e seus aviões forneceram elementos importantes para o desenvolvimento subseqüente da aeronáutica. Santos Dumont teve condições familiares particulares que permitiram com que estudasse e se dedicasse à sua vocação tecnológica; grande parte de suas atividades inventivas foram realizadas na Europa, pois não havia condições para o desenvolvimento tecnológico no Brasil naquela época. O Ministério da Ciência e Tecnologia integra-se às comemorações nacionais e mundiais do centenário do vôo do 14bis e promove a difusão, em colaboração com outras áreas de governo e com a comunidade científica e tecnológica, de informações, materiais educativos e de divulgação relativos ao acontecimento. É importante que todos os brasileiros, em particular os jovens, tenham a possibilidade de conhecer melhor a vida e a obra deste grande compatriota, discernir o impacto de seus inventos e entender um pouco da ciência e do entorno tecnológico que possibilitou seu sucesso. Inspirados em seu exemplo, devemos estimular a curiosidade, valorizar a criatividade e promover a inovação em todos os setores da vida social. Um dos desafios atuais dos governos e da sociedade brasileira é dar condições aos milhões de jovens brasileiros um extraordinário potencial humano de terem uma educação de qualidade, em particular no domínio das ciências. Quando tivermos conseguido isto certamente teremos muitos outros feitos científicos e tecnológicos a comemorar, como estamos fazendo agora, com justo orgulho nacional, com Alberto Santos Dumont. A FORMAÇÃO Infância na fazenda. Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, em Minas Gerais, no sítio de Cabangu, próximo à cidade que hoje leva seu nome. Logo, a família saiu de Minas, e os Dumont fixaram-se, em 1879, na região de Ribeirão Preto (SP), onde o pai, Henrique Dumont ( ), iniciou uma bem-sucedida fazenda de café, batizada Arindeúva. A infância de Alberto foi na fazenda, familiarizando-se com as máquinas de 7.

8 preparo dos grãos de café e com as locomotivas, que facilitavam o transporte da produção, uma inovação introduzida no Brasil escravagista por seu pai. A mecânica é o futuro. O jovem Alberto estudou por um breve período em Campinas (SP), no Colégio Culto à Ciência. Em 1892, iniciou um período de formação em Paris, com aulas particulares. Seguia os conselhos de seu pai: Em Paris, com o auxílio de nossos primos, você procurará um especialista em Física, Química, Mecânica, Eletricidade etc.; estude essas matérias e não se esqueça de que o futuro do mundo está na Mecânica. Você não precisa pensar em ganhar a vida; eu lhe deixarei o necessário para viver. Gênio inventivo. Alberto nunca teve uma formação regular. Era um esportista, como relatou um amigo desse período: aluno pouco aplicado, ou melhor, nada estudioso para as teorias, mas de admirável talento prático e mecânico e, desde aí, revelando-se, em tudo, de gênio inventivo. A AEROSTAÇÃO E A FAMA Brasil e os dirigíveis. Em 1897, Santos Dumont retornou à Paris e começou a se dedicar ao problema da aerostação, a ciência que estuda os princípios básicos dos aeróstatos (balões e dirigíveis). Aprendeu a arte do vôo livre e construiu, em 1898, seu próprio exemplar, o Brasil. Foi um inovador, procurando soluções novas, utilizando materiais até então desprezados, para obter o menor peso. O Brasil era o menor balão de hidrogênio, com 113 m3 de gás num invólucro de seda de apenas 6 m de diâmetro. Soluções inovadoras. Também em 1898, construiu um novo balão, o Amérique, capaz de transportar alguns passageiros, bem como seu primeiro dirigível, que, no entanto, não apresentava a rigidez necessária para voar. Esse aparelho, embora não tenha realizado um vôo bem-sucedido caiu duas vezes, apresentou inovações revolucionárias. A mais importante era o uso de um motor a combustão interna. Foi, de fato, o primeiro motor a gasolina da aeronáutica. No ano seguinte, apresentando-se com seu segundo dirigível quase igual ao 8.

9 primeiro, sofreu um novo acidente. Nesse mesmo ano, conseguiu voar com sucesso em seu terceiro dirigível, que apresentava novas soluções para o vôo. Acidentes e prêmio. Em 1900, Santos Dumont estava disposto a tentar ganhar o prêmio Deutsch, oferecido ao aeronauta que conseguisse realizar um vôo em circuito fechado de 11 km. O trajeto incluía sair de Saint Cloud, nos arredores de Paris, contornar a Torre Eiffel e voltar ao ponto de partida. Tudo em menos de 30 minutos. Fez experiências com seu dirigível 4, mas abandonou o aparelho. Após introduzir nele novas soluções, partiu para a competição. Dessa vez, com seu número 5, dirigível um pouco maior. Em 8 de agosto de 1901, caiu sobre os telhados do Hotel Trocadero, num grave acidente. Em 22 dias, no entanto, construiu um novo dirigível, o número 6, e, depois de realizar testes e sofrer novos acidentes, conseguiu, em 19 de outubro de 1901, realizar o vôo em torno da Torre Eiffel, o que lhe garantiu o prêmio Deutsch, apesar de alguns membros se manifestarem contrários. Uma das facetas. Aqui, surge uma das outras facetas de Santos Dumont: a generosidade. Antes de realizar o vôo, anuncia publicamente não ter interesse no prêmio de 100 mil francos e que, se vier a ganhá-lo, doará metade dele para seus mecânicos e a outra metade será entregue à Prefeitura de Paris, para ser distribuída entre os operários desempregados da cidade. MAIS PESADO QUE O AR Critérios internacionais. Em 14 de outubro de 1905, a Federação Aeronáutica Internacional (FAI) foi criada nos moldes do Comitê Olímpico Internacional. Sua criação surgiu da necessidade de estabelecer critérios aceitos internacionalmente para se decidir se um aparelho mais pesado que o ar era viável de fato. Os critérios eram: a) o vôo deveria ser realizado na presença de um organismo oficial, habilitado para homologá-lo; 9.

10 b) o vôo deveria se realizar em tempo calmo e sobre um terreno plano e devidamente autenticado; c) o avião deveria deixar o solo pelos próprios meios, em um ponto predeterminado, com um homem a bordo; d) o aparelho deveria carregar a bordo as fontes de energia necessárias; e) o aparelho deveria voar em linha reta; f) o aparelho deveria executar uma mudança de direção (viragem e círculo); g) o aparelho deveria retornar ao ponto de partida. Mais de 100 metros. Os membros da FAI sabiam que não se poderia esperar que, num primeiro vôo, todos os critérios fossem satisfeitos. Assim, a federação estabeleceu um prêmio para o que considerava o primeiro vôo homologado da história, ou seja, um prêmio em que se mantinham os itens a) a e), deixando, para uma prova posterior, os outros dois itens. Além disso, foi estabelecido que o vôo em linha reta deveria ultrapassar a marca de 100 metros. A FAI analisou os relatos de vôos anteriores à sua criação e concluiu que nenhum deles satisfazia os critérios. Relatos anteriores. Muitos relatos já haviam sido feitos sobre vôos realizados por aviões. Na década de 1890, o francês Clément Ader ( ) realizou uma demonstração perante oficiais do Exército francês com o seu Avion III. Embora o relatório oficial fosse sigiloso, o meio aeronáutico tinha informações de que o ensaio não fora bem-sucedido. Na mesma época, o alemão Otto Lilienthal ( ), que vinha realizando vôos planados com segurança, experimentou um modelo com um motor. Pulando do alto de uma colina, ele conseguiu manter-se no ar, sem, contudo, melhorar seu desempenho. Abandonou a idéia e voltou ao planador, até morrer num acidente. 10.

11 Vento e catapulta. Em 1901, o teuto-americano Gustave Whitehead ( ) anunciou ter conseguido decolar e voar em sua máquina. O feito de Whitehead foi presenciado por quase 20 testemunhas, mas nenhuma comissão especializada estava presente. Em 1903, os irmãos norte-americanos Orville ( ) e Wilbur ( ) Wright anunciaram, por telegrama, ter conseguido voar com o Flyer, saindo de um campo com uma inclinação de cerca de nove graus e com um vento que beirava os 40 km/h. Nos dois anos seguintes, anunciaram já estarem realizando mudanças de direção (viragens) e longos vôos em circuito fechado, mas a máquina deles dependia de condições de vento ou do uso da catapulta para alçar vôo. Outros relatos corriam, mas todos violavam alguns itens adotados pela FAI. ALTERAÇÃO BRUSCA DE RACIOCÍNIO Nenhum vôo real. As condições impostas pela FAI foram consideradas muito severas pelos membros do Aeroclube da França. Seguindo a tradição da época, o francês Ernest Archdeacon ( ) estabeleceu um desafio menos rigoroso. Mantendo os cinco primeiros itens da FAI, ele oferecia um prêmio para o inventor que conseguisse atingir a marca de 25 metros. Ao mesmo tempo, Archdeacon e seu compatriota Deutsch de la Meurthe ( ) propuseram um prêmio para aquele que conseguisse realizar um vôo de 1 km em circuito fechado. O quadro em 1905 era, portanto, muito claro: nenhum vôo real de um aparelho mais pesado que o ar havia sido realizado até então. Graves deficiências. Em Paris, Santos Dumont seguia as discussões e via que o rumo da aeronáutica apontava para o aeroplano. Ele, que havia demonstrado a possibilidade de se dirigir um balão, sabia que o dirigível não poderia competir com o avião. Apesar das demonstrações com o dirigível 9, em 1903, terem paralisado o mundo, estava claro que os aparelhos mais leves que o ar apresentavam graves deficiências. Helicóptero e monomotor. Em meados de 1906, Santos Dumont publicou o esquema de dois aparelhos mais pesados que o ar: um helicóptero e um avião monoplano (monomotor). Num movimento brusco, alterou seu raciocínio e, em julho de 1906, estava com o 14 bis praticamente pronto para os primeiros testes. 11.

12 O PRIMEIRO VÔO HOMOLOGADO 220 metros no ar. Em 12 de novembro de 1906, já no fim da tarde, com o dia escurecendo, o 14 bis, de Santos Dumont, correu sobre a grama do campo de Bagatelle, no Bois de Boulogne, em Paris. Percorreu alguns metros e alçou vôo. Atingiu a velocidade de 41,3 km/h, num vôo de pouco mais de 82 metros de distância. Meia hora depois, Santos Dumont iniciou seu quarto e último ensaio daquele dia. No ar, percorreu 220 metros, em 21 segundos, a uma velocidade média de 37,4 km/h, deixando os observadores admirados com o que viam. Emoção dos presentes. O relatório da comissão do Aeroclube da França, órgão responsável pela homologação dos vôos, demonstra a emoção sentida pelos presentes: A quarta tentativa foi feita no sentido inverso das três anteriores. O aviador saiu contra o vento. A partida deu-se às 4:45h, com o dia já terminado. O aparelho, favorecido pelo vento de proa e também por uma leve inclinação, está quase que imediatamente em vôo. Desfila apaixonadamente, surpreende os espectadores mais distantes que não se acomodaram a tempo. Para evitar a multidão, Santos Dumont aumenta a velocidade e ultrapassa seis metros de altura, mas no mesmo instante a velocidade diminui. Será que o valente experimentador teve um instante de hesitação? O aparelho parecia menos equilibrado, certamente: ele esboça uma volta para a direita. Santos, sempre admirável por seu sangue-frio e por sua agilidade, corta o motor e volta ao solo. Mas a asa direita toca o chão antes das rodas e sofre pequenas avarias. Felizmente Santos está ileso e é acolhido impetuosamente pela assistência entusiasmada, que o ovaciona freneticamente, enquanto Jacques Fauré carrega em triunfo sobre seus robustos ombros o herói dessa admirável proeza. Vôo completo. Pela primeira vez na história, um aparelho mais pesado que o ar conseguia realizar um vôo completo, decolando, voando e pousando sem nenhum auxílio externo. Após vários ensaios anteriores, Santos Dumont havia aprendido a equilibrar e a controlar sua aeronave no ar. Um trabalho de extrema precisão, com testes e experimentos cuidadosamente realizados e sempre em público. Ferdinand Ferber ( ), capitão do Exército francês e um dos mais importantes inventores no campo da aeronáutica, afirmou logo após o vôo de

13 de novembro: Santos Dumont avançou para a conquista do ar passo a passo, salto a salto, vôo a vôo. OS VÔOS DO 14 BIS Peso atenuado. O 14 bis foi construído rapidamente: em cerca de dois meses. Não se sabe bem quando Santos Dumont iniciou o projeto. O certo é que, em fins do primeiro semestre de 1906, o aparelho já estava concluído. De fato, em 18 de julho daquele ano, Santos Dumont inscreve-se no Aeroclube da França para disputar duas provas de aparelhos mais pesados que o ar: a taça Archdeacon e o prêmio Aeroclube da França para o aparelho que realizasse um vôo de mais de 100 metros. Logo realizou experimentos com seu protótipo ligado ao invólucro do dirigível 14, criando um aparelho mais pesado que o ar, mas com o peso atenuado devido à força ascensional do balão. Diário de um valente experimentador. 18 de julho de 1906: O aparelho concluído. 19 a 29 de julho: Testes com o avião preso ao balão 14 e pendurado num cabo inclinado. 21 de agosto: Testes no campo de pólo. 22 de agosto, 4h: O 14 bis chegou a se levantar do solo. Santos Dumont verificou que o motor de 24 cavalos-vapor (CV) era insuficiente. 3 de setembro: Novo motor de 50 CV foi instalado. 4 de setembro, Bagatelle, 5h: O 14 bis correu, mas Santos Dumont não conseguiu manter o controle. 7 de setembro, por volta das 17h: Atingiu uma altura de cerca de 2 m. Às 18h55: O 14bis deslizou no chão. Às 19h20: Nova tentativa, sem sucesso. 8 a 12 de setembro: Alterações no projeto. 13 de setembro, 7h50: O 14bis correu 350 m no solo. Alterações no aparelho. 8h40: Nova tentativa e percorreu cerca de 7 m no ar. 23 de outubro, 9h15: corre em Bagatelle. O 14bis havia sido envernizado para aumentar a sustentação, e alterações foram feitas na carcaça da nacela (espaço do piloto) para reduzir o peso. Às 16h45: O 14bis decola e percorre 60 m numa altura de cerca de 3 m do solo. Santos Dumont ganha a taça Archdeacon. 12 de novembro: Santos Dumont instalou um aileron (dispositivo para controlar a inclinação lateral) octogonal. Quatro ensaios, cada um com uma série de vôos: i) 10h: Voou cerca de 40 m; ii) 10h25: Dois vôos, um de 40 m e o outro de 60 m. iii) 16h09: Dois vôos, um de 50 m e o outro de 82,6 13.

14 metros, em 7,2 s, com velocidade média de 41,3 km/h; iv) 16h45: 220 m percorridos em 21 s, a uma velocidade de aproximadamente 37,4 km/h. O último vôo. Santos Dumont fez alterações no 14 bis, depois dos vôos de 12 de novembro de A mais importante foi a mudança do aileron octogonal situado no meio das células externas das asas. Ao mesmo tempo, construiu um novo avião, o invento de número 15, alterando profundamente a configuração. Em 4 de abril de 1907, ocorre o último vôo do 14 bis, em Saint Cyr. Voou cerca de 50 m e caiu. Santos Dumont não tentou consertá-lo. O DEMOISELLE O invento número 19. Santos Dumont sabia que o 14 bis não era um avião prático. No período de menos de um ano, idealizou, construiu e testou cinco novos inventos. Em novembro de 1907, testou o primeiro Demoiselle, seu invento de número 19. O Demoiselle tinha como fuselagem uma única haste de bambu. Embora tenha conseguido decolar e voar cerca de 200 metros, era claro que esse novo modelo de avião tinha graves problemas estruturais. Decolagem e manobra. Em 13 de janeiro, o francês Henri Farman ( ) conseguiu realizar o primeiro vôo de 1 km em circuito fechado. As duas questões básicas ou seja, a decolagem e a capacidade de manobrar estavam demonstradas. A primeira por Santos Dumont, em 12 de novembro de 1906; a segunda, por Farman, em 13 de janeiro de Grandes distâncias. Em meados de 1908, a questão básica do vôo havia mudado. Era preciso demonstrar que era possível voar grandes distâncias. A decolagem caía para segundo plano. E aí os irmãos Wright voltaram a voar. Só então divulgaram as fotos do vôo de 17 de dezembro de 1903, as especificações de seus aparelhos e voaram publicamente na França e nos Estados Unidos. De fato, o Flyer III, um aparelho muito diferente do de 1903, era capaz de atingir marcas espantosas. Em fins de 1908, Wilbur, na França, realizou um vôo de 124 quilômetros. 14.

15 O primeiro ultraleve. Em 1909, outro francês, Louis Blériot ( ), consegue atravessar o Canal da Mancha, mostrando a importância militar dos aviões. Naquele ano, Santos Dumont apresenta seu último invento aeronáutico: o Demoiselle 20 é o primeiro ultraleve da história. Com apenas 115 kg, diminuto, envergadura de 5,50 m e comprimento de 5,55 m, era acionado por um motor de 24 CV. Ás da 1a Guerra. Em 1910, Santos Dumont anunciou sua intenção de parar sua vida no campo de provas. Estava cansado, exausto e debilitado. Provavelmente, começava a sentir os sintomas da esclerose múltipla, que o perseguiria até o fim da vida. O Demoiselle foi vendido para um aspirante de piloto que, mais tarde, seria uma dos maiores ases da Primeira Guerra Mundial: Roland Garros ( ). Divulgador da aviação. Santos Dumont publicou os planos do Demoiselle 20 e permitiu que ele fosse construído por algumas firmas. O aparelho foi copiado e tornou-se um modelo popular. Após abandonar o campo de provas, Santos Dumont passou a se dedicar à socialização do vôo, mostrando que este era seguro e que transformaria as relações entre nações. Participou de conferências e alertou as nações americanas para a necessidade de se ter uma frota de aviões voltada à defesa daquele continente. Estava preocupado com o papel dos aviões na guerra. VIVENDO O CONFLITO Líder dos pilotos. A partir da década de 1920, Santos Dumont está mudado. Aflige-se com os acidentes e queixa-se de sua saúde. Homenageia aviadores intrépidos como os portugueses Sacadura Cabral ( ) e Gago Coutinho ( ), que conseguem realizar a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, em É homenageado, pelos intrépidos pilotos, como o líder de todos eles. Deprimido e aflito. Santos Dumont, porém, sente-se doente, deprimido e aflito. Queixa-se aos amigos. Provavelmente, vivia um quadro de depressão causado pela esclerose múltipla. Um 15.

16 quadro tão intenso e duradouro que, em 23 de julho de 1932, levou-o ao suicídio, aos 59 anos, num quarto de hotel em Guarujá (SP). CONCLUSÕES, INVENÇÕES E LENDAS Contribuição de vários. O avião surgiu da contribuição de vários inventores. Contribuíram para a invenção dele os vôos planados e as experiências incipientes de Lilienthal utilizando motores; a invenção dos planadores de duas asas (biplanos) e de estruturas leves e rígidas, ainda no final do século 19; o desenvolvimento dos planadores realizados por muitos, entre eles Orville e Wilbur Wright. Ao mesmo tempo, foi preciso se entender o que era um aparelho mais pesado que o ar e definir critérios que garantissem que um determinado invento satisfazia as expectativas. Primeiro avião do mundo. O primeiro avião do mundo ou seja, o primeiro avião capaz de realizar um vôo completo, incluindo a decolagem, o vôo propriamente dito e o pouso foi o 14 bis, de Santos Dumont. Seu vôo de 12 de novembro de 1906, realizado em Bagatelle, às 16h45, quando seu avião atingiu a marca de 220 m, foi o primeiro vôo homologado da história e é, ainda hoje, considerado pela FAI como o primeiro recorde de distância de um aparelho mais pesado que o ar. Seu vôo anterior, quando atingiu a velocidade de 41,3 km/h, é o primeiro recorde velocidade reconhecido pela FAI. Mercado lucrativo. Em 1907, vários inventores já realizavam suas demonstrações e, no ano seguinte, quando o avião já voava e fazia manobras no ar, houve uma transformação na idéia do vôo. Se antes a decolagem pelos próprios meios, sem qualquer auxílio externo, era uma condição essencial que provava que seria possível construir um avião, depois dos avanços obtidos nesses primeiros anos o que passou a interessar foi a permanência no ar e a distância alcançada. Aí apareceram no cenário os irmãos Wright, com o seu Flyer III, um avião totalmente diferente do primeiro Flyer, de 1903, reivindicando a primazia. Mas aí outros interesses estavam em jogo e, em particular, questões nacionalistas passaram a construir uma nova versão dos fatos. Enfim, o avião abriu um lucrativo mercado. 16.

17 Relógio de pulso. Santos Dumont foi um gênio inventivo. Foi de uma conversa dele com o dono de uma das mais importantes firmas de relógios, Louis Cartier ( ), que surgiu a idéia de se fazer o relógio de pulso para facilitar a medida do tempo de vôo. Não que antes já não tivessem sido feitos relógios de pulso, mas o Cartier Santos, um modelo sofisticado, usado por uma personalidade do porte de Santos Dumont, despertou o interesse de uma sociedade ávida em novidades. Degraus alternados. Sua casinha em Petrópolis, A Encantada, construída em 1918, é um outro exemplo de sua capacidade de criar. A entrada se dá por uma escada muito íngreme, mas confortável de se subir. Santos Dumont construiu-a com degraus alternados, facilitando a subida. O primeiro degrau força o visitante a usar o pé direito. Terá feito isso propositalmente? Vista com um olhar ingênuo, parece ser impossível alguém morar lá. Mas a casa é o seu lugar de repouso e de retiro. Um espaço reservado. Do outro lado da rua do Encanto, ainda existe a casa onde ficavam os seus serviçais. Histórias e fantasias. Em torno de Santos Dumont existem histórias e fantasias. E fatos ainda pouco falados, como as suas relações com as americanas Lurline Spreckels em 1903 ou Edna Powers, que aparece como sua noiva no ano seguinte. Ou Yolanda Penteado... isso na década de BIBLIOGRAFIA CONSULTADA - Fontes: LIVROS BARROS, H. L. de. Santos Dumont. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, JORGE, F. As lutas, as glórias e o martírio de Santos Dumont. São Paulo, McGraw Hill do Brasil, SANTOS DUMONT. Os meus balões. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, SANTOS DUMONT, A. O que eu vi e o que nós veremos. Rio de Janeiro, Edição do autor,

18 VILLARES, H. Dumont. Quem deu asas ao homem. Rio de Janeiro, MEC, REVISTAS L Aerophile, L illustration, La Nature, ACERVOS Museu Aeroespacial do Campo dos Afonsos (Musal, Rio de Janeiro, RJ) Museu Casa de Cabangu (MG) Museu Paulista, da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga, São Paulo) Brigadeiro Lavenere-Wanderley/Sophia Helena Dodsworth Wanderley Museu Casa de Santos Dumont - A Encantada (Petrópolis, RJ) Notas: 1 Este texto foi publicado no livro Santos Dumont e a invenção do avião, de Henrique Lins de Barros. Rio de Janeiro: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF, Também está disponível, com as fotos e outras imagens, em formato PDF na Internet: 2 Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas CBPF. 3 Texto de Apresentação da obra citada acima, de autoria do Ministro da Ciência e Tecnologia. 18.

19 PROGRAMA 2 UM HOMEM DO SEU TEMPO Margarida Neves1 Os chineses têm um provérbio que diz que um homem parece mais com seu tempo do que com seu pai e sua mãe. Isso pode ser verdade para Santos Dumont, que tantas vezes é visto como um homem à frente do tempo em que viveu? Olhar a vida de uma pessoa e ver, passando por dentro de sua vida, o tempo em que viveu é um exercício interessante, e é possível fazê-lo mesmo, se pensarmos na vida desse homem, que deu asas aos sonhos de seu tempo. Alberto Santos Dumont nasceu em 1874 e morreu em Foi um homem da virada do século XIX para o século XX, um tempo cheio de novidades, em que o sonho do progresso alimentava a crença de que a história andava em linha reta, e fazia um caminho que levaria todos os povos do atraso ao progresso, da barbárie à civilização. Na Europa, as Exposições Internacionais, realizadas desde 1851, eram uma representação desse sonho. No Brasil, as novidades do tempo também entusiasmavam aos que viviam o sonho do progresso. Eram tempos de vida vertiginosa, como afirmou um cronista carioca chamado Paulo Barreto, que assinava suas crônicas com o pseudônimo de João do Rio. Na vida política, o país passou da Monarquia à República. No cenário social, da escravidão ao trabalho livre. As cidades, em especial o Rio de Janeiro, viram sua população aumentar muito. Viram também aparecer novidades na vida social: milhares de imigrantes europeus vieram para o Brasil com o sonho de fazer a América; operários e empresários eram personagens da vida das fábricas, outra das novidades do tempo; as mulheres, ainda timidamente, já não viviam fechadas em casa e passavam a aparecer na vida pública; o trem encurtava distâncias; o café, que continuava a ser a maior riqueza do país, mudou o cenário de São Paulo e também mudou a forma de ser plantado, colhido, transportado e comercializado. Milhares de novidades mudaram o cotidiano da vida urbana: a eletricidade, as 19.

20 vacinas, o telégrafo, o fonógrafo, o cinematógrafo, o automóvel, a imprensa moderna, as greves... A reforma da capital federal, em 1904, deu ao centro do Rio de Janeiro ares parisienses, com a grande Avenida Central. Muitos viviam com os olhos postos nas últimas modas francesas e os que podiam não abriam mão de longas estadas em Paris. Na vertigem das novidades do tempo, poucos percebiam que algumas coisas não mudavam. Enquanto o tempo nas cidades parecia um furacão que transformava tudo à sua passagem, no interior do país, onde as alianças políticas das oligarquias pautavam a República, o tempo parecia não passar e tudo continuava na mesma. O Brasil continuava a ser um país que exportava gêneros agrícolas sobretudo café e importava produtos manufaturados, continuava a ser um país dependente e periférico, e continuava a excluir dos benefícios do progresso a maior parte de sua população. Mas isso era difícil de ver das calçadas da Avenida Central, dos salões iluminados das mansões, das lojas elegantes com nomes franceses. Santos Dumont, filho de fazendeiro e comerciante de café que se tornou construtor de estradas de ferro, viveu, intensamente, o sonho do Progresso. Mais ainda: fez o sonho do Brasil voar mais alto e, quando o 14bis levantou vôo, a Europa curvou-se ante o Brasil, como canta a marchinha de Carnaval. Na sua vida pessoal era um dândi, como eram chamados os elegantes da época: adorava os automóveis; viveu longos anos em Paris, num apartamento na avenida mais chique da cidade e assombrava os franceses com seus vôos em dirigíveis, no 14bis ou no Hirondelle. Em Petrópolis, cidade na serra onde os elegantes do Rio de Janeiro passavam o verão, construiu uma casa muito especial, que ele batizou de A Encantada, cheia de invenções suas e que hoje é uma das atrações da cidade. Quando viu os aviões que inventara para serem um instrumento do progresso usados como arma de guerra para brasileiros matarem brasileiros na Revolução Constitucionalista de 1932, Santos Dumont, já deprimido porque vira que os sonhos do progresso não traziam a felicidade, preferiu morrer. O tempo em que viveu, com seus sonhos e decepções, passa por dentro de sua vida. 20.

21 Nota: Professora no Departamento de História da PUC-Rio. 21.

22 PROGRAMA 3 SANTOS-DUMONT DESIGNER Guto Lacaz1 A palavra designer é recente na Língua Portuguesa. É uma palavra de uso internacional e que, na década de 80, foi instituída para designar o que antes se chamava desenhista ou projetista. Eram os artistas gráficos, comunicadores visuais e desenhistas industriais. A palavra design vem do Latim designio e quer dizer: destino, plano, projeto. Assim, design é a atividade e designer, o profissional. Hoje temos muitos tipos de designer: gráfico, de produto, de luz, de interiores, de moda, etc. Um bom produto realizado por um designer deve apresentar inovação tecnológica e desenho original. Alguns exemplos são o Ford modelo T, o Volkswagen, o avião Concorde, a câmera fotográfica Leica, a escada Ultmate lader, o walk man, o Ipod, etc. Há mais de 20 anos estudo a vida e a obra de Alberto Santos-Dumont. Tudo começou quando ganhei de meu amigo Amaro Moraes o livro Os meus balões, escrito por Santos-Dumont. Um misto de vergonha e contentamento me trouxe esta edição: vergonha por desconhecer por completo a sua inacreditável trajetória e contentamento por ter diante de mim um maravilhoso assunto para estudo e projetos culturais. Em 1997, a editora de arte da revista Arc Design, Fernanda Sarmento, pediu-me um artigo para a Arc Design n.º 3 e, na hora, eu propus Santos-Dumont designer. Fernanda gostou tanto que nos deu 8 páginas. Para escrever comigo este artigo, convidei meu amigo, o poeta Duda Machado. Era a primeira vez que Santos-Dumont seria apresentado como um designer, uma vez que o rótulo que a história lhe concedeu era de o pai da aviação ou inventor rótulos nobres, mas pouco esclarecedores. Ao enfocarmos Santos-Dumont como o pioneiro do design no Brasil, vamos chamar a atenção para os mais de 22 projetos aeronáuticos que realizou dos 25 aos 35 anos de idade, projetos 22.

23 que se caracterizam por inovação e ousadia tecnológica, assim como elegância e eficiência de desenho. Para reforçar ainda mais esta designação, salientamos que sua obra-prima, o n.º 20, conhecido pelo simpático apelido de Demoiselle (senhorita ou Libélula) foi o primeiro avião a ser produzido em série, chegando a mais de 200 unidades, e também o desenho de aeronave que influenciou o desenho das demais aeronaves que deram início à história da aviação. Já em seu primeiro projeto, o balão Brasil, Santos-Dumont inova, desafiando seus colegas. Encomenda um balão com 113 m3, quando o convencional seria 250 m3. Ele o havia projetado para seu tamanho e peso (fig. 1). O Brasil atravessou Paris como uma linda bolha de sabão, diz ele em Os meus Balões. Concentrado agora em conquistar a dirigibilidade, estuda os projetos de seus antecessores Henry Giffard, Albert Tissandier, Renard e Krebs e outros. Identifica que o fracasso de tais tentativas se deveu ao uso do motor elétrico ou a vapor, ambos muito pesados e com baixo rendimento. Novamente desafiando seus colegas, propõe o motor a gasolina como solução. Para provar esta teoria, faz o inusitado teste do triciclo a petróleo dependurado na árvore (fig. 2). Diz ele: Neste dia, começou minha vida de inventor. Figura 1 23.

24 Figura 2 Provada a teoria, projeta o dirigível n.º 1. O sucesso do n.º 1 o faz seguir adiante. Projeta, constrói e pilota os n.º 2 e n.º 3. No n.º 4, Santos-Dumont nos surpreende resumindo todo o conjunto mecânico e posição do piloto a uma única haste horizontal, exemplo de síntese e de radicalidade de desenho. Neste modelo, coloca a hélice à frente, tornando este modelo ainda mais original (fig. 3). Figura 3 24.

25 Em 1901, é lançado o Prêmio Deutsch para o aeronauta que conseguisse sair de Saint Cloud, contornar na torre Eiffel e retornar em 30 minutos. Este estímulo leva Santos-Dumont a projetar um dirigível de corrida, o n.º 5. Um alongado e elegante dirigível com as condições para conquistar este importante prêmio. Um acidente quase fatal, ao retornar de um treino, faz com que Santos-Dumont redesenhe esta aeronave e em 22 dias apresente o n.º 6, muito semelhante ao n.º 5, porém mais leve (fig. 4). Figura 4 No dia 19 de outubro de 1901, o n.º 6 conquista o prêmio Deutsch! Vemos até aqui a quantidade de projetos realizados, cada qual com uma solução de desenho, cada qual trazendo novos conhecimentos sobre o desempenho de soluções para aeronaves. Segue-se o n.º 7 com duas hélices, uma à frente e outra atrás. Dizem alguns autores que, por ter o n.º 5 se acidentado no dia 8 de agosto de 1901, Santos-Dumont cria uma superstição e não faz o projeto n.º 8. Decide fazer o n.º 9, seu dirigível de passeio, apelidado de Baladeuse, seu mais compacto e sintético dirigível. Uma aeronave que impressiona por ser tão bem resolvida e proporcionada. 25.

26 Seguem-se outros projetos, o dirigível n.º 10, o bimotor n.º 11 não finalizado, o helicóptero n.º 12 não finalizado, o balão n.º 13 e os dirigíveis n.º 14 e n.º 14 modificado, cada qual uma especulação diferente, um novo desenho, um novo aprendizado sobre o ar. Resolvidos os problemas da dirigibilidade dos balões, os mais leves que o ar, o desafio que agora se apresenta é a solução do vôo do mais pesado que o ar. Santos-Dumont apresenta, em 1906, seu mais excêntrico projeto, o 14bis. É impressionante como já em seu primeiro projeto de avião ele obtém sucesso. É impressionante como, não tendo feito nenhum projeto de planador, ele acerta na configuração do 14bis. Realiza dois vôos históricos em de outubro (60 m a 3 m de altura) e 12 de novembro (220 m a 6 m de altura) entrando para a história como sendo a primeira aeronave a decolar, voar e pousar com a própria força. Por muito tempo, olhei o 14bis sem aceitá-lo como uma aeronave elegante, como uma obra digna da qualidade do desenho de Santos-Dumont. Eu o achava avolumado e desproporcionado. Só neste ano de 2006, quando comemoramos o centenário de seu vôo, vendo-o voar, através da réplica de Alan Calassa, vejo quão maravilhoso ele é! Entendo que a dificuldade que tinha em compreender seu estranho desenho se dava ao compará-lo com a leveza de seu projeto n.º 19, o Demoiselle, e com as aeronaves atuais. Mas, se observarmos que, logo após o dirigível n.º 14, ainda não se conhecia a solução da configuração de um avião, Santos-Dumont nos aparece com este estranho objeto. Uma aeronave que voa ao contrário, com o leme à frente, com asas e motor atrás (configuração Canard). O n.º 15 se assemelha ao 14bis, mas apresenta alterações conceituais marcantes: a hélice fica na frente sobre o assento do piloto. No 14bis, Santos-Dumont pilotava em pé, no interior de um cesto, seguindo a tradição dos dirigíveis. No n.º 15, ele revê esta condição e desenha um assento no interior da fuselagem. Esta aeronave não consegue voar, mas traz estas contribuições aos projetos que se seguirão. 26.

27 No n.º 16, Santos-Dumont propõe um híbrido, meio balão, meio avião. Volta a utilizar um balão, mas desta vez bem menor que o necessário para um dirigível. A hélice ocupa um lugar radical, no meio do comprimento do balão, coincidindo com a altura do triângulo estrutural da aeronave. Este projeto não consegue êxito. Vem o n.º 17, que se assemelha ao n.º 15, mas com o trem de aterrissagem bem elevado. O n.º 17 também não consegue voar. Vem o desafio de seu amigo Charron, para quem atingisse 100 km/h na água. Santos-Dumont nos surpreende novamente com sua resposta. O hidroplano n.º 18 é seu projeto mais arrojado e futurista. O n.º 18 antecipa o que viria a ser o desenho dos jatos, anos mais tarde. Esta curiosa passagem pela água vai dar a SantosDumont as condições de catalisar todo seu conhecimento adquirido em seu último e definitivo projeto aeronáutico, os n.º 19 e n.º 20, os Demoiselles. Os Demoiselles tiveram muitas alterações, buscando maior desempenho. Destacamos, no n.º 19, o motor abaixo, em frente ao piloto, com uma transmissão para o eixo da hélice acima, assim como a fuselagem feita de apenas uma haste de bambu. Já no n.º 20, um motor de dois cilindros, desenhado por SantosDumont especialmente para esta aeronave, tem a hélice diretamente em seu eixo, deixando o piloto livre abaixo. A haste de bambu da fuselagem é substituída por uma estrutura treliçada que irá consagrar a configuração. O sucesso do Demoiselle leva Santos-Dumont a aceitar, em 1910, o convite da revista Popular Mechanics para publicar o projeto para quem o desejasse construir. O n.º 20 desafia hoje os engenheiros aeronáuticos que o reconstruíram para vôo. Equipes de especialistas o estudam e todos se surpreendem com seu desenho e soluções. Santos-Dumont se revela um verdadeiro gênio ao nos apresentar o conjunto de sua obra. Se apenas tivesse resolvido a dirigibilidade dos balões, cuja solução já estava enunciada mas não comprovada, diríamos que ele era apenas ousado e elegante mas, ao vermos que ele resolveu também o vôo do avião, o admiramos muito mais, entendendo que este brasileiro, como ele mesmo diz, nasceu para a aviação e que a aviação nasceu com ele. Nota: Arquiteto. Autor da concepção e montagem da exposição Santos-Dumont designer no Museu da Casa Brasileira em São Paulo. 27.

28 PROGRAMA 4 SANTOS-DUMONT NA ESCOLA: A FÍSICA DO VÔO Glória Queiroz 1 Introdução A Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia MCT deu início aos preparativos para a III Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, convidando escolas e instituições científicas e educacionais a participarem da sua realização em outubro de 2006, propondo que dessa vez os projetos e atividades se articulassem com as comemorações nacionais do centenário do primeiro vôo de um veículo mais pesado que o ar, o 14bis, avião projetado e pilotado pelo ilustre brasileiro Alberto Santos-Dumont ( ). Professores em serviço na escola básica ou em formação nas universidades, interessados em explorar a capacidade inovadora e criativa de Santos-Dumont, despertando a de seus alunos, ao tomarem conhecimento desse incentivo que está sendo dado à divulgação científica no país, devem se aprofundar na vida e na significativa obra desse pioneiro dos ares, de modo a desenvolverem projetos escolares interdisciplinares. A meta atual da pedagogia de projetos de Educação em Ciências é a alfabetização científica de todos os cidadãos brasileiros, independentemente da área profissional que os atuais estudantes venham a seguir no futuro. A participação em projetos escolares relacionados ao tema do vôo e os desafios enfrentados pelos primeiros construtores de artefatos voadores, entre os quais se destaca o brasileiro, favorece a ampliação da auto-estima dos alunos e professores envolvidos e até mesmo a nacional, quase sempre colocada em segundo plano diante de outros povos. Porém, muitos se perguntam: como participar de projetos além de dar as aulas, se os currículos são tão extensos e presos a tradições disciplinares 28.

29 superconservadoras, com tantas restrições impostas ao trabalho dos professores? O que fazer diante de um programa a cumprir, do vestibular, etc.? No entanto, o tema do vôo atrai tanto na atualidade como atraiu na virada do século XX para o XXI, mostrando-se adequado a um trabalho coletivo na escola, indicado pelas novas orientações oficiais (Parâmetros Curriculares Nacionais) para a escola básica, como forma de integração entre Ciência e Cultura, Humanismo e Tecnologia. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro tem consolidado uma nova cultura de formação no âmbito de seu curso de Licenciatura em Física. Futuros professores, alunos do curso, são inseridos numa cultura de projetos pedagógicos capaz de ampliar a visão geral de mundo e a visão pedagógica com que ingressam na universidade, por meio de atividades teórico-práticas nas disciplinas Instrumentação para o Ensino de Física, Ensino e Evolução das Idéias da Física, Linguagem e Ensino de Física, Física do Cotidiano ou através do ciclo Seminários de Licenciatura, preparando-se para negociar o desenvolvimento de projetos similares aos propostos a cada ano pelos professores formadores na universidade com seus tutores nas escolas em que atuam como estagiários. Ao aceitarem o convite, os professores que os orientam e seus alunos dão novo formato ao projeto criado na universidade, introduzindo novos interesses e idéias próprias que então retornam aos formadores, criando-se uma via de mão dupla escola universidade para a formação inicial e continuada de professores. Justificativa para interdisciplinaridade Uma abordagem pedagógica interdisciplinar é indispensável para a construção de uma visão de mundo integrada, formada por crenças, valores e conceitos que permitem a compreensão e a ação numa rede de conexões de complexidade crescente, que nos insere no mundo em que vivemos. O trabalho via projetos escolares pode contribuir para que se alcance tal visão, evitando-se a fragmentação dos atuais currículos e a sua conseqüente simplificação excessiva. A força das ações pedagógicas contextualizadas e interdisciplinares, que buscam estabelecer relações entre os diferentes conteúdos e entre esses e a vida dos estudantes, fica evidente pela motivação intrínseca que essas ações geram, dando alegria ao ato de aprender na escola, perpetuando ao longo da vida a vontade de conhecer cada vez mais. 29.

30 No corrente ano de 2006, o projeto Santos-Dumont na escola está sendo contextualizado no resgate da vida e da obra de Santos-Dumont, destacando a sua criatividade nos diferentes projetos que conduziu ao longo do domínio da dirigibilidade em aparelhos mais leves do que o ar os dirigíveis da invenção do avião e de toda a inovação associada a esses e a outros projetos desenvolvidos paralelamente. Conhecer as relações históricas entre Ciência e Tecnologia à época de Santos-Dumont, em seus detalhes, propicia uma nova visão de currículo escolar como redes de saberes e fazeres dos sujeitos que vivenciam múltiplos espaços e tempos nas escolas (Ferraço, 2006), levando os participantes a construírem uma visão de mundo alicerçada na Ciência e na Tecnologia e a se expressarem sobre um conhecimento significativo do ponto de vista pessoal e também de importância crescente para a humanidade a partir do século XX. O que importa em relação ao currículo não é o seu tamanho, mas sim a forma e a qualidade com que ele é trabalhado com os alunos, tendo-se como meta aprendizagens de todos os conteúdos de forma significativa, criando-se elos com o que eles já sabem e entre áreas disciplinares diferentes, levando-os a serem participantes ativos da construção de um conhecimento que os ajude a lidar com a complexidade das situações-problema a serem enfrentadas no dia-a-dia. A fragmentação das disciplinas cria uma barreira ao melhor aprendizado dos alunos que, lidando com muitos conteúdos diferentes e sem integração, apresentam desempenho escolar muito baixo. Ações pedagógicas contextualizadas e interdisciplinares tornam a forma de ensinar e aprender algo prazeroso, trazendo motivação e alegria ao ambiente escolar. Por outro lado, o professor, assumindo como Santos-Dumont a postura de prático reflexivo, consegue se adaptar a situações novas, concebendo soluções originais típicas de um profissional inovador. Preparando o professor na sua disciplina para a interdisciplinaridade 30.

31 Projetos de ciências nas escolas costumam gerar atividades coletivas sobre o tema abordado, resultando em feiras de ciências para toda a comunidade, concursos de redação, competições de artefatos, até participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Para que a culminância do projeto não seja apenas festiva, professores das diferentes disciplinas devem levar para suas salas de aula o tema do projeto de forma clara e construtivista, tecendo os elos interdisciplinares pertinentes. Apesar da boa receptividade do projeto sobre Santos-Dumont, motivada pelo grande destaque dado à sua vida e à sua obra pela mídia, sabemos que a inserção dos professores em algum projeto pedagógico exige inovação no tratamento dos temas consensualmente considerados curriculares, não podendo se limitar à simples adição de novos conteúdos aos já enormes programas. Por esse motivo, este projeto Santos-Dumont se apresenta aos alunos inicialmente por meio de situações-problema tais como: Quem foi Santos-Dumont? O que é voar? Como as coisas voam? A partir daí, os conteúdos escolares surgem, só que de forma aplicada, com alto potencial significativo para os alunos. Atividades experimentais usadas de forma interativa na educação não-formal de Ciências se mostram imprescindíveis para inovações educacionais trazidas pela introdução da cultura de projetos na escola. As respostas dos alunos, apesar de não serem completas do ponto de vista da ciência, demonstram que algumas peças para a explicação do voar já estão presentes. Alguns experimentos conhecidos sobre pressão do ar são realizados, procurando-se transferir os resultados sobre as conseqüências da diferença de velocidade do ar que passa em dois lados de um mesmo objeto (uma folha de papel por exemplo) para explicar a força de sustentação do avião. Além da Física, que estuda as diferentes formas de voar, as forças presentes no vôo e as relações entre elas, as demais disciplinas também participam na construção integrada desse conhecimento de tanta relevância para a vida. A História apresenta o contexto da virada do século XIX para XX, pesquisando as outras novidades introduzidas na época e que também completaram ou estão completando 100 anos; a Biologia estuda elementos da fauna e da flora que serviram de inspiração para os primeiros modelos de avião, além de analisar o próprio 31.

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