ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO DE SEMENTES DE MILHO

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1 8 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO DE SEMENTES DE MILHO Antônio Babia Filho João Carlos Garcia * A moderna indústria de sementes de milho teve seu início em meados dos anos 1920, nos Estados Unidos, quando os primeiros híbridos comerciais foram colocados à disposição dos agricultores. Companhias como Pioneer, Funk e DeKalb foram formadas expressamente para fazer melhoramento, produzir e vender sementes de milho híbrido. Nos anos 1930, cerca de 150 empresas foram formadas, além de outras 40 que já produziam outros tipos de sementes e incorporaram a linha de híbridos de milho. Dessas, aproximadamente 105 ainda continuam em atividade. Em 1995, cerca de 305 companhias produziam sementes de milho nos Estados Unidos, sendo que 80 delas haviam sido formadas nos anos 1980 e 25, nos primeiros cinco anos da década de No início, essas companhias eram fortemente dependentes da pesquisa pública. À medida em que desenvolveram seu próprio material genético, as maiores companhias reduziram o uso de linhagens públicas, porém as menores companhias continuam em diferentes graus dependentes dos materiais genéticos públicos ou das chamadas foundations seed companbies. Neste país, sete empresas controlam 70% do mercado. A Pioneer controla cerca de 44%, e 14 outras companhias controlam 39%, deixando 17% para as centenas de outras pequenas empresas. O papel dessas companhias é oferecer aos agricultores uma fonte alternativa de sementes e seu produto é geralmente mais barato do que o das empresas líderes. Aindústria de sementes de milho híbrido no Brasil teve início em 1945, * Antônio Bahia Filho é pesquisador e chefe geral da Embrapa Milho e Sorgo; João Carlos Garcia é pesquisador da Ernbrapa Milho e Sorgo. 167

2 AII/lillio n"birf Fill») (,.for/o Carlt»: Gar:': '----" com a fundação da Agroceres. As empresas multinacionais começaram a se instalar no Brasil a partir de 1964 (Pioneer) e, em fins dos anos 1970, seis delas já se encontravam no país, Até o ano de 1997, duas empresasa Agroceres e a Cargill- dominavam cerca de 57% do mercado, sendo os outros 43% distribuídos entre cerca de 60 empresas com ou sem programa próprio de melhoramento. Como resultado das aquisições verlficadas no último ano, uma única empresa domina agora cerca de 63% do mercado. Três outras multinacionais dominam outros 22%, restando para as empresas nacionais cerca de 15% do mercado, conforme indicam os TABELA 1 Participação no mercado das principais empresas produtoras de sementes de milho 110 Brasil" EMPRESAS HÍBRIDOS PARTICIPAÇÃO t % Agro~ercs/Mo.lsallto Caraill/Monsan to Braskalb/Monsanto Pioneer Novartis Dina/Dow Unimilho/Embrapa Outras Total * Disponibilidade saíra incluindo variedades (7.3221). Fonte: Elahoração Embrapa Milho c Sorgo a partir de dados da APPS e Relatório Pensa Cadeia Produtiva de Milho. dados da Tabela 1. O resultado dessa concentração no mercado será a redução da competição e a implantação de padrões de produtos que, pelo seu preço mais elevado, fornecem maior margem de lucro para as empresas. Esse movimento já é visível na disponibilidade de produtos para a próxima safra - cf Tabelas 2 e 3 -, privilegiando produtos mais sofisticados em detrimento de produtos de menor custo. Uma comparação de preços entre os merca- 168

3 ;1l/{ílil'e e aualiaçâo do mercado brasileiro de sementes de milho NíVEL TABElA 2 Distribuição da produção de sementes de milho no Brasil por preço da semente =Safra /997-/998 e Safra DE PREÇO Sa(rll 96/97 Safra 97/98 Safra 98/99 (US$/Sc 20 Kg) t (}'o t (?r. t Até 15 Variedades De 16a25 Variedades e Híbridos Duplos De 26 a 35 Híbridos Duplos De Híbridos Duplos e Triplos , , ,7 22, , ,59 31, , ,5:1 16, , ,18 Acima de 45 Híbridos Triplos e , , :10,80 Simples Total , , Fonte: APPS, Os valores da coluna safra referem-se à disponibilldade de sementes para esta safra, (.y,.) TABElA 3 Distribuição da produção de sementes de milho no Brasil por tipo de cultivar - Safra / e Safra TIPO DE HÍBRIDO Safra 96/97 Safra 97/98 Safra 98/99* t % t % t % VARIEDADE , , ,68 (Emhrapa) IIÍRRIDO DUPLO , , (Ernbrapa, Agroceres, CargilI) níbrido TRIPLO , , (todas empresas) níbrido SIMPLES , t 14, TOTAL , ,0 ]00,0 Fonte: AI'PS. Os valores da coluna safra referem-se 11 dlsponlbilidade de sementes para esta saírn, 43,4-t 32,

4 Antônio Bahi«Filho & lor/o Carlos (:oreia <:. dos do Brasil e da Argentina indica uma clara vantagem das sementes comercializadas em nosso país, vantagem esta que poderá ser reduzida caso a competição entre as empresas diminua, conforme demonstram os TABELA 4 Preços de sementes de milho híbrido no Brasil e na Argentina TII'OS DE SEMENTES ARGENTINA BRASIL US$/kg US$/kg Híbridos duplos 2,20 1,68 liíhridos triplos 3, Híbridos simples 3,65 2,RI.- - Ohs.: Preços da Argenllna, na regl:!o de Perganllno. cotnunícação pessoal de pesquisador do INfA. Preços do Brasil, em Santa Catartnu - CEPA-SC. dados da Tabela 4, a seguir. Parte da concorrência ocorre no campo da tecnologia, refletindo o dinamismo dos programas de pesquisa. Uma das razões para as fusões e formação de mcgaempresas que vem ocorrendo é a necessidade de grandes investimentos cm pesquisa biotecnológica, em especial nas áreas farmacêutica, da nutrição e da agricultura, nas quais a competição apresenta-se mais acirrada. A integração de áreas para incorporar os avanços biotecnológicos constitui a pedra de toque que orienta as fusões, uma vez que deverá produzir sensível redução de custos e maior concentração de recursos em áreas prioritárias. Na área agrícola, os reflexos já começam a se fazer sentir com as primeiras plantas transgênicas chegando ao mercado. Com as recentes mudanças no cenário brasileiro - determinadas pela aprovação da Lei de Proteção de Cultivares e fusões de empresas na área de genética -, corre-se o risco da instalação de um oligopólío tecnológico que pode tornar a economia agrícola brasileira fortemente regi da pelos interesses das grandes companhias transnacionais. Do ponto de vista do consumidor, a formação de oligopólios não aten- 170

5 AllIí/ise e rll'rllirlçâo do mercado brasildro de sementes de nnlbo de a seus interesses, na medida em que as empresas dominantes perdem o referencial de eficiência estabelecido pela competição, podendo resultar em queda da eficiência produtiva do setor em questão. No caso do agronegócio, os recentes movimentos de fusão, podem levar a que economias agrícolas de países como o Brasil e Argentina sejam fortemente influenciadas pela ação desses grupos, com profundos reflexos nas políticas agrícolas e nas atividades dos agricultores e da indústria. Em contrapartida, vale citar o exemplo brasileiro na área de sementes de milho, em que a existência das pequenas e médias empresas apoiadas na tecnologia genética da Embrapa introduziu um novo fator de competição, dando mais dinamicidade a um setor que se caracterizava pela baixa taxa de lançamento de produtos, com resultados importantes na melhoria da qualidade e na redução do preço de sementes para o agricultor. Nesse sentido é urgente que o governo brasileiro defina mecanismos de suporte à manutenção de empresas que, em associação com instituições como a Ernbrapa, possam continuar participando do mercado de sementes, com reflexos positivos sobre o nível de preços para os produtores, a agilidade de atendimento de nichos de mercado pouco atrativos para as mcgacmprcsas e a manutenção da compctitividade entre as empresas que atuam no setor. Parte da concorrência, entretanto, verifica-se na área financeira, que tem abrigado os maiores problemas setoriais. Atualmente, as pequenas e médias empresas produtoras de sementes no Brasil passam por sérias dificuldades financeiras. A origem dos problemas remonta à safra de , em função das dificuldades dos agricultores pagarem seus compromissos com os fornecedores de insumos, definindo novas formas de comercialização de sementes, nas quais as empresas financiam parte de suas vendas para recebimento após a colheita. Assim, ao mesmo tempo em que se tem uma safra de sementes vendida e ainda não recebida, :L~ empresas estão em processo de produção das sementes a serem comercializadas na próxima safra. Isso gera sérios problemas de capital de giro, que as empresas com sede no exterior tem sido capazes de contornar pela obtenção de recursos mais baratos em seus países de origem. Conseqüentemente, torna-se necessária uma linha de crédito para suportar e fomentar as empresas de base tecnológica apoiadas na pesquisa pública com prazos e juros compatíveis. Uma linha de crédito nessas 171

6 Antônio Babi«Filho &.lar/o Carlos Garci«condições possibilitará a manutenção das atuais empresas e o surgimento de novos empreendimentos, gerando empregos e impostos, assegurando a efetiva transferência tecnológica e a conseqüente competíttvídade do setor. ~J 172

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