eleições 2012 guia prático ALBERTO JOSÉ MACEDO FILHO ALBERTO JOSÉ MARCHI MACEDO LIGIA MARIA DE FREITAS CYRINO

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1 eleições 2012 guia prático ALBERTO JOSÉ MACEDO FILHO ALBERTO JOSÉ MARCHI MACEDO LIGIA MARIA DE FREITAS CYRINO manual eleitoral2012.indd 1 21/03/ :18:45

2 Copyright 2012 by alberto macedo advogados associados. Todos os direitos reservados à alberto macedo advogados associados. Impressão e acabamento: PROL Editora e Gráfica Organização: Alberto José Macedo Filho Alberto José Marchi Macedo Ligia Maria de Freitas Cyrino Reservados todos os direitos desta produção. Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida por fotocópia microfilme, processo fotomecânico ou eletrônico sem permissão expressa da alberto macedo advogados associados, conforme Lei n 9610, de 19/02/1998. alberto macedo advogados associados Rua Nestor Pestana, conjunto 73 - Consolação São Paulo - SP Tel: +55 (11) Fax:+55 (11) am@albertomacedo.com.br Diagramação e Capa: Arquétipo Design+Comunicação Rua Alfredo Pujol, andar - Santana São Paulo - SP Tel.: +55 (11) adm@arquetipodg.com.br Impresso em São Paulo, SP, Brasil Printed in Brazil 2012 manual eleitoral2012.indd 2 21/03/ :18:46

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. DAS CONVENÇÕES 2. DAS COLIGAÇÕES 3. DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE 3.1 DA NACIONALIDADE 3.2 DO ALISTAMENTO ELEITORAL 3.3 DO DOMICÍLIO ELEITORAL 3.4 DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA 3.5 DA IDADE MÍNIMA 4. DO REGISTRO DA CANDIDATURA 4.1 DAS INELEGIBILIDADES E A LEI DA FICHA LIMPA 4.2 DAS OUTRAS INELEGIBILIDADES 4.3 DA DESCOMPATIBILIZAÇÃO 4.4 DA AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DO REGISTRO DE CANDIDATURA 4.5 DA JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA 5. DAS CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS EM CAMPANHA ELEITORAL 6. DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS E REALIZAÇÃO DE GASTOS ELEITORAIS 6.1 DOS RECIBOS ELEITORAIS 6.2 DOS RECURSOS FINANCEIROS 6.3 DOS LIMITES DA DOAÇÃO 6.4 DA ORIGEM DOS RECURSOS 6.5 DAS VEDAÇÕES DE DOAÇÃO 6.6 DAS DÍVIDAS DE CAMPANHA 6.7 DA RESPONSABILIDADE 6.8 DO PRAZO PARA JULGAMENTO DAS CONTAS 6.9 DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS INTERMEDIÁRIAS DOS GASTOS ELEITORAIS DOS QUESTIONAMENTOS MAIS FREQUENTES DAS DICAS IMPORTANTES 7. DA PROPAGANDA ELEITORAL 7.1 DA PROPAGANDA NA INTERNET 7.2 DA PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA 7.3 DA INAUGURAÇÃO DE OBRA PÚBLICA manual eleitoral2012.indd 3 21/03/ :18:46

4 7.4 DO COMÍCIO E DA APARELHAGEM FIXA 7.5 DO SHOWMÍCIO OU EVENTO ASSEMELHADO 7.6 DO CARRO DE SOM 7.7 DA CARREATA 7.8 DA DOAÇÃO DE CAMISETAS, CHAVES, BONÉS, JALECOS, ETC. 7.9 DA PROPAGANDA EM BEM DE USO COMUM OU CESSÃO DO PODER PÚBLICO DA PROPAGANDA EM PLACAS DOS BONECOS E DOS CARTAZES DA DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE IMPRESSOS DA PROPAGANDA NA IMPRENSA 8. DA UTILIZAÇÃO DE LOGOMARCA 9. DA UTILIZAÇÃO DE UNIFORME 10. DO ADESIVAMENTO COMPLETO DO VEÍCULO DO CANDIDATO, PARENTES OU COLABORADORES. 11. DAS BANDEIROLAS 12. DA PINTURA EM MURO 13. DA PROPAGANDA ELEITORAL NO DIA DA ELEIÇÃO 13.1 DA COLA PARA VOTAR 14. DA CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO 14.1 DAS PENALIDADES 14.2 DA JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA 15. DA UTILIZAÇÃO DE SÍMBOLOS ASSOCIADOS OU ASSEMELHADOS AOS QUE SÃO EMPREGADOS PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS 16. DOS MODELOS 16.1 INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMODATO PARA CAMPANHA ELEI- TORAL CARRO 16.2 INSTRUMENTO PARTICULAR DE COMODATO PARA CAMPANHA ELEI- TORAL IMÓVEL 16.3 TERMO DE LOCAÇÃO DE ESPAÇO 16.4 INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATAÇÃO DE PRESTADOR DE SERVIÇOS CAMPANHA ELEITORAL 16.5 TERMO DE CESSÃO DE USO MURO CAMPANHA ELEITORAL manual eleitoral2012.indd 4 21/03/ :18:47

5 INTRODUÇÃO O presente manual possui como objetivo orientar os candidatos, assessores e demais pessoas envolvidas na realização da campanha eleitoral a realizar todos atos em conformidade com a legislação. O processo eleitoral não pode se pautar em atos desnorteados e o candidato necessita efetuar um cronograma desde o momento em que cogita sua candidatura, para que consiga trabalhar até a data das eleições com cautela, segurança e tranquilidade. Importante ressaltar que em uma campanha eleitoral, muitas vezes o candidato se vê envolvido em um processo mesmo sem ter participado da conduta ilícita, se esta for realizada por pessoas que trabalham em prol da sua eleição. As eleições 2012 apresentam a consolidação de previsões legais, com a ampliação do processo de fiscalização e maior rigidez quanto aos gastos públicos. Analisadas as condições de elegibilidade e efetuado o pedido de registro de candidatura, o candidato já precisa começar a se organizar, realizando um organograma, com modelos de contratos de aluguel, de comodato, modelo de termo de cessão de uso, modelo de ficha de contratação de pessoal, resumo do que pode e do que não pode na campanha eleitoral, assim como todos atos que vão ser necessários para a realização da campanha dentro da legislação eleitoral. O presente manual tentará de maneira sucinta ajudar a realização da sua campanha eleitoral. 5 manual eleitoral2012.indd 5 21/03/ :18:47

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7 Os autores 1.das convenções As Convenções Municipais para a escolha a de candidatos e coligações serão realizadas no período de 10 a 30 de junho de 2012, segundo as normas estatutárias de cada Partido. Os atuais Vereadores, no exercício do mandato eletivo, não possuem o direito à candidatura nata, por força da decisão liminar do STF, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº , que suspendeu a eficácia do parágrafo primeiro, do art. 8º da Lei nº 9.504/97. A mesma situação se aplica aos atuais Prefeitos e Vice-Prefeitos, mesmo que no exercício do mandato eletivo e com direito à reeleição, não são candidatos natos, devendo ser homologados em Convenção Partidária. 2.das coligações As coligações entre os Partidos Políticos podem ser realizadas dentro da mesma circunscrição eleitoral, tanto na majoritária, como na proporcional, isoladamente ou em ambas. A coligação terá denominação própria com as atribuições, prerrogativas e obrigações de partido político quanto ao processo eleitoral. A denominação da coligação não poderá coincidir incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político. Deverá ter um representante com a equivalência de Presidente de Partido 7 manual eleitoral2012.indd 7 21/03/ :18:47

8 e três delegados indicados. O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo eleitoral quando questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos. Importante destacar que na proporcional, a coligação pode ocorrer com quaisquer partidos e composição, desde que todos sejam integrantes do bloco da majoritária, não sendo permitida a inclusão de um partido que não faça parte da coligação para prefeito. 3.das condições DE ELEGIBILIDADE A Constituição Federal em seu artigo 14, parágrafo 3º, elenca os requisitos básicos necessários para que um cidadão possa concorrer às eleições, as chamadas condições de elegibilidade. Podemos enumerá-los como: nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na circunscrição, filiação partidária, assim como respeito à idade mínima. 3.1 DA NACIONALIDADE Para ser candidato é necessário que o indivíduo seja brasileiro. Os cargos de Presidente da República e Vice-Presidente são privativos de brasileiro nato. A lei admite que para eleição de governador, vice-governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador possam concorrer os brasileiros naturalizados. 3.2 DO ALISTAMENTO ELEITORAL O candidato precisa comprovar sua inscrição no cadastro de eleitores. 8 manual eleitoral2012.indd 8 21/03/ :18:47

9 3.3 DO DOMICÍLIO ELEITORAL Há necessidade de se comprovar domicílio eleitoral na circunscrição do pleito, pelo prazo que a lei estabelece, de um ano, no mínimo, antes das eleições. 3.4 DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA O prazo mínimo de filiação partidária é um ano antes do dia das eleições, tendo em vista que o sistema brasileiro não admite candidaturas avulsas. 3.5 DA IDADE MÍNIMA A Constituição Federal estabelece a idade mínima para as candidaturas: Presidente e Senador: 35 anos; Governador: 30 anos; Prefeito e Deputados: 21 anos; Vereadores: 18 anos. 4.dO REGISTRO DA CANDIDATURA As condições de elegibilidade previstas na Constituição Federal não representam a candidatura, mas sim os requisitos necessários que um cidadão precisa preencher para se tornar elegível. O registro representa o nascimento da candidatura, momento em que a Justiça Eleitoral atesta que determinado cidadão está elegível, ou seja, apto a concorrer a um cargo. Em poucas palavras, representa a concretização da elegibilidade. Para efetuar o registro o candidato deve reunir as seguintes condições: Possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição 9 manual eleitoral2012.indd 9 21/03/ :18:47

10 um ano antes do pleito; Prova da filiação partidária deferida no mesmo período; Prova da desincompatibilização; Comprovante de escolaridade (pode ser suprimido por declaração de próprio punho); Cópia da ata da convenção; Declaração de bens assinada pelo candidato (AC TSE 19974/2002 inexigibilidade de declaração de Imposto de Renda, ante a publicidade dos dados da declaração de bens); Cópia do titulo eleitoral ou certidão fornecida pelo cartório eleitoral (prova do domicílio eleitoral); Certidão de quitação eleitoral (emissão via Internet); Certidões criminais (Justiça Estadual, Federal e Eleitoral); Fotografia do candidato nas dimensões estabelecidas pela Instrução da Justiça Eleitoral (sem boné, chapéu, óculos escuros, etc.); Indicação do nome completo do candidato bem como as variações nominais que pretende ser registrado (máximo de 3 opções). O partido político ou coligação tem até o dia 5 de julho do ano das eleições para efetuar o pedido de registro de candidatura dos seus candidatos. Caso não o faça, o próprio candidato poderá fazê-lo diretamente na Justiça Eleitoral nas 48 (quarenta e oito) horas seguintes à publicação da lista dos candidatos pela Justiça Eleitoral. As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações, fáticas ou jurídicas, supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade DAS INELEGIBILIDADES E A LEI DA FICHA LIMPA As inelegibilidades são as previstas pela Lei Complementar n o 64/1990. São inelegíveis em decorrência de previsão constitumanual eleitoral2012.indd 10 21/03/ :18:48

11 cional os que não podem ser eleitores (inalistáveis) e os analfabetos, assim como os menores de 18 anos, os estrangeiros, os conscritos e os privados dos seus direitos políticos (suspensão dos direitos). O Prefeito e o Vice-prefeito podem concorrer novamente aos mesmos cargos. No caso específico do Prefeito, não há necessidade de afastamento do cargo de Chefe do Executivo, desde que concorra à reeleição. Na mudança de cargo, a renúncia deverá ocorrer seis meses antes do pleito. No caso do Vice-prefeito, não há necessidade de renúncia ou afastamento do cargo para concorrer à reeleição, à eleição de Prefeito ou mesmo à de Vereador, devendo ficar consignado que concorrendo a cargo diverso, fica vedado o exercício do Poder Executivo nos seis meses que antecedem o pleito. As inelegibilidades por parentesco atingem todos os candidatos da circunscrição do pleito em que estiver vinculado o detentor do mandato eletivo, alcançando inclusive o Município desmembrado, pelo menos na sua primeira eleição. Tratam-se de parentescos consanguíneos e afins, bem como cônjuges pelo casamento civil ou pelo instituto da união estável. Salienta-se que a jurisprudência do TSE firmou o entendimento que os afins dos cônjuges não são afins entre si, como por exemplo: PARENTES CONSANGUÍNEOS EM LINHA RETA: Bisavô(ó), avô(ó), pai, mãe, filho(a), neto(a) e bisneto(a); PARENTES CONSANGUÍNEOS EM LINHA COLATERAL: tio(a), irmão(ã), sobrinho(a), primo(a); PARENTES POR AFINIDADE: tio(a) do cônjuge, sogro (a), genro, nora, sobrinho do cônjuge, primo(a) da cônjuge, cunhado(a), enteado(a), neto(a) do cônjuge, bisneto(a) do cônjuge DAS OUTRAS INELEGIBILIDADES Militar deverá afastar-se de suas atividades se contar 11 manual eleitoral2012.indd 11 21/03/ :18:48

12 menos de dez anos de serviço; com período superior a 10 (dez) anos será agregado pela autoridade superior, sendo eleito passará a inatividade; Os membros das Câmaras Municipais que tenham perdido os respectivos mandatos por infringência ao disposto no art. 55, I e II da Constituição Federal; aos dispositivos equivalentes sobre perda de mandato nas Leis Orgânicas dos Municípios, bem como o Prefeito e o Vice-prefeito. Os que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes (FICHA LIMPA); Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos, após o cumprimento da pena, pelos crimes: 1. contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público; 2. contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência; 3. contra o meio-ambiente e a saúde pública; 4. eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; 5. de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública; 6. de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; 7. de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e hediondos; 8. de redução à condição análoga a de escravos; 9. contra a vida e a dignidade sexual; 10. praticados por organização criminosa, quadrilha ou 12 manual eleitoral2012.indd 12 21/03/ :18:48

13 bando. 13 Os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo prazo de 8 (oito) anos; Os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções publicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem exclusão de mandatários que tiverem agido nessa condição (FICHA LIMPA); Os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso de poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos 8 (oito) seguintes; Os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro, que tenham sido ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial, tenham exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou função de direção, administração ou representação, enquanto não forem exonerados de qualquer responsabilidade; Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanhas eleitorais que impliquem cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição; O Presidente da Republica, o Governador de Estado e do Distrito Federal, o Prefeito, os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas, da Câmara Legislativa e das Câmaras Municipais que renunciarem a seus manmanual eleitoral2012.indd 13 21/03/ :18:48

14 datos desde o oferecimento de representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo de representação ou petição capaz de autorizar a abertura, de processo por infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica do Distrito Federal ou da Lei Orgânica do Município, para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para qual foram eleitos e nos 8 (oito) anos subsequentes ao término da legislatura; Os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena; Os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do órgão profissional competente, em decorrência de infração, ético-profissional, pelo prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder Judiciário; Os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo conjugal, ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; Os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contados da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário; A pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão, observando-se o procedimento previsto no art. 22; Os magistrados e os membros do Ministério Público que 14 manual eleitoral2012.indd 14 21/03/ :18:48

15 forem aposentados compulsoriamente por decisão sancionatória, que tenham perdido por sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processo administrativo disciplinar, pelo prazo de 8 (oito) anos. 4.3 DA DESCOMPATIBILIZAÇÃO As desincompatibilizações são diferenciadas levando-se em conta a disputa para o Poder Executivo ou Legislativo. Em regra, para a Câmara de Vereadores o prazo tem o sido da Lei Complementar nº 64/1990, ou seja, seis meses anteriores ao pleito. O TRE-SP com base na legislação e jurisprudência apresentou uma tabela de descompatibilização de caráter meramente informativo. 4.4 DA AÇÃO DA IMPUGNAÇÃO DO REGISTRO DE CANDIDATURA Caso o candidato não preencha as condições de elegibilidade previstas na Constituição Federal, na Lei nº 9.504/1997, na Lei Complementar nº 64/1990, ou não tenha se descompatibilizado no prazo devido ele poderá ter o seu registro de candidatura impugnado. A partir da publicação do registro da candidatura, o Ministério Público, os Partidos, as Coligações ou Candidatos poderão, em 5 (cinco) dias, ingressar com Ação de Impugnação de Registro em face de candidato que não preencha as condições necessárias de elegibilidade. O candidato cujo registro esteja sub-judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob esta condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento do seu registro pela instância superior. O cômputo para o respectivo partido ou coligação, dos votos atribuídos ao candidato cujo registro esteja sub-judice no dia da eleição fica condicionado ao deferimento do registro do candidato. 15 manual eleitoral2012.indd 15 21/03/ :18:49

16 4.5 DA JURISPRUDENCIA RELACIONADA [...] Abuso de poder. [...] Sanção prevista no art. 1 o, I, d, da LC nº 64/1990. Inocuidade. [...] 3. Inteligência do Verbete no 19 da Súmula do TSE: O prazo de inelegibilidade de três anos, por abuso de poder econômico ou político, é contado a partir da data da eleição em que se verificou (art. 22, XIV, da LC nº 64, de 18/05/1990). [...] (Ac. de 10/10/2006 no RO nº 697, rel. Min. José Delgado; no mesmo sentido o Ac. de 13/10/2004 no AgRgREspe nº , rel. Min. Luiz Carlo Madeira) NE: Defende a recorrente que os três anos de inelegibilidade (art. 1 o, I, d, LC nº 64/1990) do recorrido devem ser contados a partir da data em que transitou em julgado a ação de investigação judicial [...] e não da eleição. [...] Não lhe assiste razão. [...] Incide a inelegibilidade a partir da eleição na qual se verificaram os fatos que motivaram fosse aplicada a sanção. [...] (Ementa não transcrita por não reproduzir a decisão quanto ao tema) (Ac. de 23/09/2004 no REspe nº , rel. Min. Luiz Carlos Madeira) [...] Abuso. Veiculação. Propaganda institucional. [...] A declaração de inelegibilidade, para surtir efeitos, requer o trânsito em julgado. [...] (Ac. de 21/03/2006 no AgRgREspe nº , rel. Min. Humberto Gomes de Barros) Agravo regimental. Medida cautelar. Inelegibilidade. Ação de impugnação de mandato eletivo procedente. Diplomação. Suspensão. Plausibilidade jurídica. Ausência. [...] NE: Pretensão de sobrestamento da diplomação de candidato cuja inelegibilidade fora declarada com base na LC nº 64/1990, art. 1 o, I, d e h. Trecho do voto do relator: Assim, a medida cautelar carece de plausibilidade jurídica. A uma porque a 16 manual eleitoral2012.indd 16 21/03/ :18:49

17 inelegibilidade de 3 anos a que foi condenado o requerente tem como termo inicial as eleições em que se verificaram os fatos. Esse período de inelegibilidade se encerrou em outubro de A duas porque, conforme bem ressaltado pelo Min. Carlos Velloso, impossível dar cumprimento à decisão que declarou a inelegibilidade do requerido enquanto não ocorrer o seu trânsito em julgado. (Ac. de 16/12/2004 no AgRgMC nº 1.561, rel. Min. Gilmar Mendes.) [...] A inelegibilidade prevista na alínea d do inciso I do art. 1 o da Lei Complementar nº 64/1990 pressupõe quer se trate de eleições pretéritas ou futuras, o trânsito em julgado do provimento emanada da Justiça Eleitoral que, no bojo de representação, haja implicado o lançamento ao mundo jurídico da ocorrência de abuso do poder econômico ou político. Não há como dissociar a regra insculpida no inciso XIV do art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 da condição imposta na referida alínea d. Trânsito em julgado do que decidido. (Ac. de 23/08/1994 no REspe nº , rel. Min. Marco Aurélio.) [...] Registro de candidato. Analfabetismo. Quando o comprovante de escolaridade não se mostrar suficiente para formar a convicção do juiz, deve-se exigir declaração de próprio punho do candidato. Se for intimado e não comparecer em cartório para firmar essa declaração, perderá oportunidade de comprovar sua condição de alfabetizado [...] NE: O candidato apresentou declaração de estar matriculado em curso, subscrita por secretária escolar do estado, que não foi aceita pela juíza eleitoral. (Ac. de 23/09/2004 no AgRgREspe nº , rel. Min. Gilmar Mendes.) 17 [...] Analfabetismo. Aferição. Teste coletivo. Aplicação. Juiz eleitoral. Impossibilidade. Comprovante de escolaridade. Art. 28, VII, da Res. TSE nº Exigência. Atendimento. 1. Consoante decidido por esta Corte Superior, não é facultada a aplicação de teste coletivo para aferir a alfabetização de candimanual eleitoral2012.indd 17 21/03/ :18:49

18 dato. Precedente: Recurso Especial nº , relator Ministro Humberto Gomes de Barros. 2. Tendo o candidato apresentado comprovante de escolaridade, cuja validade não foi questionada, resta atendida a exigência do art. 28, VII, da Res. TSE nº , devendo ser deferido o registro. [...] (Ac. de no REspe nº , rel. Min. Caputo Bastos) [...] Vice que sucede ao chefe do Poder Executivo. [...] Candidatura a outro cargo eletivo. Necessidade de renúncia para afastar a inelegibilidade. [...] 3. Se o vice que se tornou titular desejar ser eleito para o cargo de vice, deverá renunciar ao mandato de titular que ocupa até seis meses antes do pleito, para afastar a inelegibilidade. (Res. nº , de 15/12/2005, rel. Min. Marco Aurélio, red. designado Min.Gilmar Mendes) [...] Governador. Renúncia. Inelegibilidade. Afastamento. I O governador de estado, se quiser concorrer a outro cargo eletivo, deve renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito (CF, art. 14, 6 o ). [...] (Res. nº , de 24/11/2005, rel. Min. Humberto Gomes de Barros) [...] Prefeito reeleito. Renúncia até seis meses antes do pleito. Candidato ao cargo de vereador no mesmo município. Possibilidade. Nos termos do art. 14, 6 o, da Constituição Federal e na linha da jurisprudência desta Corte (Cta. nº 841/RJ, rel. Min. Fernando Neves, DJ 27/02/2003, e 893/DF, rel. Min. Barros Monteiro, sessão de 12/08/2003), o prefeito pode candidatar- -se ao cargo de vereador, no mesmo município, desde que renuncie ao seu mandato até seis meses antes do pleito, sendo irrelevante, no caso, se o chefe do Executivo Municipal está no primeiro ou no segundo mandato. (Res. nº , 02/09/2003, rel. Min. Peçanha Martins) 18 [...] Registro. Indeferimento. Terceiro mandato. Impossibilidamanual eleitoral2012.indd 18 21/03/ :18:49

19 de. [...] NE: [...] a jurisprudência do TSE é uniforme quanto à vedação de reeleição de candidato ao cargo de prefeito que já tenha exercido dois mandatos eletivos, mesmo que em relação a um deles tenha havido a cassação do diploma ou do registro. [...] (Ac. de 28/09/2004 no AgRgREspe nº , rel. Min. Humberto Gomes de Barros) [...] Condenação criminal transitada em julgado. Direitos políticos. CF/88, art. 15, III. Autoaplicabilidade. É autoaplicável o art. 15, III, CF. Condenação criminal transitada em julgado suspende os direitos políticos pelo tempo que durar a pena. [...] NE: Independentemente da natureza do crime. (Ac. de 21/09/2004 no AgRgREspe nº , rel. Min. Humberto Gomes de Barros) [...] Condição de elegibilidade. Candidato a deputado estadual com idade inferior ao exigido pelo art. 14, 3 o, VI, c, da Constituição Federal, porém emancipado. Impossibilidade [...] (Ac. de 03/09/2002 no REspe nº , rel. Min. Fernando Neves) [...] O cônjuge do prefeito reeleito é inelegível tanto para prefeito como para vice-prefeito, tenha ou não lhe sucedido no curso do mandato. É a Constituição da República que veda tornar-se perene o poder de membros da mesma família, conforme expresso no 7 o do seu art. 14, do que resulta a jurisprudência do TSE. (Res. nº , de 02/03/2004, rel. Min. Luiz Carlos Madeira) [...] Prestação de contas. Ação anulatória. Idoneidade. Não- -comprovação. Ajuizamento posterior à impugnação. 1. O ajuizamento de ação anulatória do julgamento do Tribunal de Contas da União após a impugnação não afasta a inelegibilidade do art. 1 o, I, g, da Lei Complementar nº 64/1990. [...] (Ac. de 29/09/2006 no AgRgRO nº 1.016, rel. Min. Marcelo Ribeiro) 19 manual eleitoral2012.indd 19 21/03/ :18:49

20 [...] Contas de responsabilidade do ex-prefeito rejeitadas pelo Poder Legislativo Municipal. Ausência de ação anulatória. [...] 2. Inexiste nos autos prova de que o recorrente ajuizou ação anulatória que visa a desconstituir os decretos-legislativos que rejeitaram as contas de responsabilidade do ex-prefeito, o que acarreta a inelegibilidade da alínea g do inciso I do art. 1 o da Lei Complementar no 64/1990. [...] (Ac. de 14/09/2006 no AgRgREspe nº , rel. Min. Carlos Ayres Britto) [...] 1. A competência para julgamento das contas de prefeito é da Câmara Municipal, consistindo o parecer do Tribunal de Contas em peça meramente opinativa. [...] (Ac. de 31/10/2006 no AgRgRO nº 1.132, rel. Min. Caputo Bastos) [...] Prefeito. Rejeição de contas. Competência. Julgamento. Contas de gestão e anuais. Poder Legislativo. Distinção. Contas de convênio. 1. No art. 1 o, inciso I, alínea g, da Lei Complementar no 64/1990, consta a expressão órgão competente porque a competência é fixada de acordo com o status jurídico ostentado pelo gestor público. [...] 3. A competência das Cortes de Contas na apreciação das contas de convênio é de julgamento, e não opinativa, o que significa dizer que o agente público não é julgado pelo Tribunal de Contas na qualidade de chefe do Poder Executivo, mas tão-somente na condição de gestor público, uma vez que os recursos não pertencem a sua órbita federativa. [...] (Ac. de 07/12/2004 nos EDclAgRgREspe nº , rel. Min. CaputoBastos) [...] Ex-presidente de Câmara Municipal. Contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. [...] 3. Os Tribunais de Contas detêm competência constitucional para julgar as contas das casas legislativas. [...] NE: Alegação de que a Câmara Municipal seria a competente para julgar as contas prestadas pelo presidente de Câmara Municipal. Trecho do voto do relator: [...] compete ao Tribunal 20 manual eleitoral2012.indd 20 21/03/ :18:49

21 de Contas julgar as contas prestadas pelo presidente de Câmara Legislativa Municipal, pois, no caso, o Tribunal atua no exercício de jurisdição própria, e não como órgão auxiliar do Poder Legislativo [...] Em outras palavras, apenas em relação às contas do chefe do Executivo é que o Tribunal de Contas atua como órgão opinativo. (Ac. de 25/09/2006 no RO nº 1.130, rel. Min. Carlos Ayres Britto) [...] Inelegibilidade. Art. 1 o, I, g, da Lei Complementar nº 64/1990. [...] 2. Conforme entendimento desta Corte, a prática de ato de improbidade administrativa constitui irregularidade insanável, motivo pelo qual a quitação de multa imposta pelo Tribunal de Contas Estadual, em razão de tal ato, não exclui a sanção de inelegibilidade cominada ao candidato. [...] (Ac. de 31/10/2006 no AgRgRO nº 1.208, rel. Min. Caputo Bastos) [...] Inelegibilidade. Art. 1 o, I, g, da Lei Complementar nº 64/1990. Configuração. [...] 2. Evidencia-se o reconhecimento da insanabilidade, quando a rejeição das contas assenta-se em fraude de licitação, além de outros vícios. [...] (Ac. de 31/10/2006 no AgRgRO nº 1.311, rel. Min. Caputo Bastos) [...] Inelegibilidade. Art. 1 o, I, g, da Lei Complementar nº 64/1990. [...] 2. Conforme entendimento desta Corte, a prática de ato de improbidade administrativa constitui irregularidade insanável, motivo pelo qual a quitação de multa imposta pelo Tribunal de Contas Estadual, em razão de tal ato, não exclui a sanção de inelegibilidade cominada ao candidato. [...] (Ac. de 31/10/2006 no AgRgRO nº 1.208, rel. Min. Caputo Bastos) NE: De outra banda, quanto ao suposto pagamento do débito, o recurso não merece melhor sorte. Digo isso porque é assente nesta Casa de Justiça que o pagamento do débito, imposto pela Corte de Contas, não afasta a inelegibilidade na alínea g do inciso I do art. 1 o da Lei Complementar nº 64/1990, pois a inelegibilidade decorre das irregularidades cometidas, e não da multa aplicada. (Ementa não transcrita por não reproduzir a 21 manual eleitoral2012.indd 21 21/03/ :18:50

22 decisão quanto ao tema). (Ac. de 24/10/2006 no AgRgRO nº 1.271, rel. Min. Carlos Ayres Britto) Inelegibilidade. Decisão. Rejeição de contas. Ausência. Ação desconstitutiva. Prazo. Início. Trânsito em julgado da condenação. Fase de execução. Finalidade. Débito. Ressarcimento. Direito do cidadão. Retirada. Nome. Lista. Art. 11, 5 o, da Lei nº 9504/1997. Possibilidade. 1. A rejeição de contas por decisão irrecorrível do Tribunal de Contas gera inelegibilidade pelo prazo de cinco anos (Lei Complementar nº 64/1990, art. 1 o, I, g). 2. Não tendo ocorrido a propositura de ação desconstitutiva da decisão de rejeição de contas, o prazo começa a fluir da data da decisão irrecorrível do Tribunal de Contas, tornando-se o cidadão elegível após o transcurso de cinco anos. 3. Tendo decorrido o prazo de cinco anos e estando apenas em fase de execução do débito oriundo da decisão de rejeição de contas, não mais incide a pena de inelegibilidade, uma vez que a execução visa tão-somente tornar efetiva a decisão de ressarcimento a que está obrigado aquele que teve suas contas rejeitadas. 4. Transcorrido o prazo da inelegibilidade por rejeição de contas, assiste ao cidadão o direito de não ter seu nome na lista do Tribunal de Contas de que trata o 5 o, art. 11, da Lei no 9504/1997, cabendo ao interessado requerer diretamente àquela Corte qualquer providência neste sentido. (Res. nº21.737, de 04/05/2004, rel. Min. Fernando Neves) [...] Prefeito. Rejeição de contas. Inexistência. Ação desconstitutiva. Desnecessidade. Fundamento autônomo. [...] Não havendo decisão da Câmara Municipal, tomada com observância do quorum exigido pelo 2º do art. 31 da Constituição Federal, prevalece o parecer prévio da Corte de Contas. Inelegibilidade não configurada [...] (Ac. de 11/10/2004 no AgRgREspe nº , rel. Min. Luiz Carlos Madeira) 22 [...] Indeferimento. Registro de candidato. Ausência. Impugmanual eleitoral2012.indd 22 21/03/ :18:50

23 nação. Rejeição de contas (art. I, g, da LC nº 64/1990). [...] Conhecimento de ofício. Possibilidade. Inelegibilidade. [...] 1. A ausência de impugnação não impede que o juiz aprecie a inelegibilidade de ofício. (REspe nº e ) [...] NE: Alínea e inciso indicados são do art. 1o. (Ac. de 17/10/2006 no AgRgRO nº 1303, rel. Min. Cesar Asfor Rocha) 5. DAS CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS EM CAMPANHAS ELEITORAIS A Lei Federal nº 9.504/1997, especialmente em seu artigo 73, estabelece e fixa determinadas regras para serem observadas obrigatoriamente por agentes públicos, no sentido de evitar possível utilização da máquina administrativa para favorecer ou prejudicar candidaturas. Este é o sentido claro da legislação, com a introdução do 10 o do dispositivo, em vigor desde de 10 de maio de 2006, resultado da Lei nº /2006. É vedado o uso ou cessão de bens móveis e imóveis, como veículos e espaço público para eventos, sendo permitido somente a permissão do uso de salas, ginásios, auditórios e assemelhados aos partidos políticos, para a realização das convenções partidárias. A realização de comícios, palestras de cunho eleitoral, organizadas por agremiações partidárias é proibido. A utilização de veículo de representação do Município por parte do pessoal vinculado à segurança do Prefeito Municipal nos casos em que é candidato à reeleição e nos deslocamentos para atividades de natureza política partidária mesmo não concorrendo a cargo eletivo também é vedado. Não se pode olvidar que o veículo é um instrumento de trabalho dos auxiliares do gestor, que exercerão suas funções independentemente de ser ou não candidato. É ilegal o uso de veículo a disposição do gestor para que o mesmo empreenda, durante o horário regular de expediente, ou mesmo fora dele, campanha política para si ou para candidatura de seu interesse. 23 manual eleitoral2012.indd 23 21/03/ :18:50

24 A propaganda oficial da administração pública não pode afastar do seu caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, nem candidatos. Mister ressaltar que o agente público ou candidato podem responder pela conduta vedada mesmo se praticada em período anterior aos três meses que antecedem as eleições, sendo irrelevante o eventual ressarcimento das despesas. A legislação prevê a impossibilidade de utilização de pessoal vinculado ou contratado pela administração pública para desempenhar qualquer tarefa de campanha, mesmo que os gestores concorrem à reeleição, no horário regular de expediente, com exceção dos casos em que o servidor, na forma legal ou estatutária, estiver licenciado de suas funções ou cargo exercido. No caso de cargo em comissão inexiste licença, mas sim exoneração. Para o servidor, a licença somente poderá ser concedida se existir previsão legal no ordenamento jurídico do Município, como direito às férias e tratamento de interesse particular, desde que autorizados pelo gestor responsável, não há previsão de licença para o servidor participar de campanhas eleitorais. O uso promocional da distribuição de bens e serviços, ou seja, da prestação de serviços com dispêndio financeiro do erário local, não pode servir como meio de promoção para vincular-se a um candidato, seja ele à reeleição ou mesmo partido ou coligação que está no poder, no momento da campanha. O exercício pleno das atividades regulares e cotidianas do governo não podem ser atreladas a qualquer campanha ou candidato. Nos três meses antes das eleições estão vedadas as nomeações e quaisquer formas de contratação de pessoal, bem como efetuar alteração funcional ou de lotação de servidores. O período de vedação vai até a posse dos eleitos, ou seja, de 5 de julho de 2012 a 1º de janeiro de Importante o administrador e demais agentes públicos terem muita atenção com 10º do artigo 73 da Lei Eleitoral, que 24 manual eleitoral2012.indd 24 21/03/ :18:51

25 estabelece normas e regramento específico acerca de eventuais programas sociais, projetos novos e benefícios a serem concedidos à população, a partir de 1º de janeiro de Ressalta-se que as ações de governo que tenham por objetivo a criação de programas, sejam eles sociais ou de cunho econômico ou de desenvolvimento, bem como distribuição de materiais, especialmente de construção e de outros similares, como ainda serviços de qualquer natureza, não poderão ser executados a partir do início deste ano, até 31 de dezembro de Importante destacar que a vedação legal trata de situações novas geradas a partir do interesse eleitoral em determinadas concessões de benefícios. Qualquer atividade que seja diversa daquela já prevista em anos anteriores ou em desenvolvimento, terá caráter eleitoral, passível de desequilibrar a disputa ao pleito de outubro. Não estão proibidas todas concessões, todos programas sociais ou todos projetos do Município que estejam em andamento, ou seja, os auxílios a pessoas carentes, com origem em programas sociais já em vigor nos exercícios passados com a devida previsão orçamentária, bem como outros projetos que fazem parte da rotina de atendimento administrativo, podem prosseguir sem qualquer obstáculo. Nesse diapasão, a atenção deve ser redobrada, especialmente em relação ao volume de atendimento e ao montante de recursos destinados aos projetos e programas. É necessário manter a média dos procedimentos ou de concessões que vem sendo efetivadas ao longo dos últimos exercícios, sobretudo, para não caracterizar favorecimento aos detentores do comando do Município, justamente no ano da eleição. Fica proibida, assim, a ampliação de cobertura de programas e projetos sociais ou de interesse econômico que tiveram médias históricas compatíveis com o orçamento do respectivo exercício. Não há que se esquecer que os referidos programas, já existentes e com execução nos anos anteriores, podem ter o acompanhamento do Ministério Público, visando claramente 25 manual eleitoral2012.indd 25 21/03/ :18:51

26 a verificação dos valores empregados e da ampliação ou não dos programas. Desta forma, agindo com a devida cautela, os administradores não deverão sofrer processos de impugnação, denúncias de crime eleitoral ou utilização da maquina pública em benefício próprio ou de candidatos apoiados pela atual gestão. 6. DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS E REALIZAÇÃO DE GASTOS ELEITORAIS 26 A arrecadação de recursos financeiros somente pode ocorrer após solicitação do registro do candidato, da inscrição no CNPJ, da abertura de conta específica de campanha, bem como obtenção de recibos eleitorais. Após a emissão do CNPJ, o candidato tem até 10 (dez) dias para abertura da conta de campanha. Importante destacar que o registro da candidatura gera a obrigação da abertura dessa conta, mesmo que o candidato não tenha previsão de efetuar nenhum gasto ou não tenha dinheiro ou tenha desistido de sua candidatura. A conta precisa ser aberta para fins de prestação de contas. Os candidatos a Vice-prefeito não serão obrigados a abrir conta bancária específica, mas se o fizerem, os respectivos extratos bancários deverão compor a prestação de contas dos candidatos a Prefeito. Não há que se esquecer que nenhum banco pode se recusar a abrir a conta bancária e muito menos exigir quantia mínima de depósito para sua abertura. Os bancos são obrigados a acatar, em até 3 (três) dias, o pedido de abertura de conta de qualquer comitê financeiro ou candidato escolhido em convenção. O candidato precisa preencher todos esses requisitos concomitantemente, pois, caso contrário, ocorrendo arrecadação, essa será ilegal e a prestação de contas será desaprovada. Como não houve arrecadação, obviamente o candidato não poderá efetuar nenhum gasto eleitoral, devendo ficar conmanual eleitoral2012.indd 26 21/03/ :18:51

27 signado que é vedada a utilização de recursos financeiros que não sejam provenientes de conta específica. A conta bancária a que se refere este artigo somente poderá receber depósitos/créditos de origem identificada pelo nome ou razão social e respectivo número de inscrição no CPF ou CNPJ. A abertura da conta bancária é facultativa para representações partidárias municipais, comitês financeiros e candidatos em Municípios onde não haja agência bancária, assim como para candidatos a vereador em Municípios com menos de 20 mil eleitores. Atente-se que as instituições financeiras que procederem à abertura de conta bancária específica para a campanha eleitoral de 2012 fornecerão aos órgãos da Justiça Eleitoral os extratos eletrônicos do movimento financeiro para fins de instrução dos processos de prestação de contas dos candidatos dos comitês financeiros e dos partidos políticos. 6.1 DOS RECIBOS ELEITORAIS É vedada a arrecadação de recursos, ainda do próprio candidato, sem a emissão do respectivo recibo eleitoral. Os recibos são documentos oficiais que legitimam a arrecadação, os que não forem utilizados deverão ser devolvidos no momento da entrega da prestação de contas final. No caso de doações efetuadas pela internet, o recibo será em formulário eletrônico, dispensada a assinatura do doador. O candidato a Vice-prefeito deverá utilizar os recibos eleitorais do candidato a prefeito, não sendo permitido utilizar os recibos eleitorais com a numeração do seu partido. Importante destacar que quando se tratar de candidato a Prefeito, o número da candidatura será precedido de 3 zeros a esquerda (000XX). 6.2 DOS RECURSOS FINANCEIROS A legislação eleitoral classifica como recurso financeiro: Cheque ou transferência bancária; 27 manual eleitoral2012.indd 27 21/03/ :18:51

28 Título de crédito; Bens e serviços estimáveis em dinheiro. Doações de pessoas físicas; Doações de pessoas jurídicas; Doação via internet; Doações de comitês financeiros ou partidos; Repasse de recursos provenientes do Fundo Partidário; Receita decorrente de comercialização de bens ou realização de eventos (Serão considerados doação e estarão sujeitos aos limites legais e à emissão de recibos eleitorais, devendo, antes da sua utilização, serem depositados na conta bancária específica). Cada recurso deverá ser formalizado como doação num recibo eleitoral e registrado como receita no Sistema de Prestação de Contas, fornecido gratuitamente pela Justiça Eleitoral. O candidato deverá se atentar no momento da arrecadação para preencher todos dados do recibo eleitoral, principalmente no que concerne ao CNPJ ou CPF do doador para que não haja problemas no momento da entrega da prestação de contas, também é importante não se esquecer da assinatura do doador, que será dispensada somente no caso de doação via internet, tendo em vista que o recibo será por meio de formulário eletrônico. A doação via internet será realizada através de mecanismo disponível no sítio eletrônico do candidato, partido político ou coligação e deverá atender os seguintes requisitos: Identificação do doador; Emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada doação realizada. A novidade existente é que será permitida a utilização de cartão de crédito nas doações efetuadas pela internet, devendo ser respeitados os mesmos requisitos anteriormente descritos. 28 manual eleitoral2012.indd 28 21/03/ :18:51

29 No caso de doação via cartão de crédito, o Tribunal Superior Eleitoral regulou a sua utilização por meio da Resolução nº , merecendo destaque as seguintes observações. As doações mediante cartão de crédito somente poderão ser realizadas por pessoa física, sendo vedado o seu parcelamento, bem como a utilização de cartões emitidos no exterior, cartões corporativos ou empresariais. Os recursos financeiros arrecadados por meio de cartão de crédito deverão ser creditados na conta bancária eleitoral específica para o recebimento dessas doações. Importante ficar consignado que será permitida a utilização de captura de transações com cartões para doações por meio de cartão de crédito e de cartão de débito. Todas doações recebidas mediante o uso de cartão de crédito deverão ser lançadas individualmente na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatos, comitês financeiros e partidos políticos. As taxas cobradas pelas credenciadoras de cartão de crédito deverão ser consideradas despesas de campanha eleitoral e lançadas na prestação de contas de candidatos, partidos políticos e comitês financeiros. As operadoras de cartão de crédito, demais participantes do sistema de operações com cartão de crédito e instituições financeiras deverão informar aos candidatos, comitês financeiros e partidos políticos, antes do prazo final para a entrega da prestação de contas de contas de campanha o detalhamento das doações recebidas com a identificação do CPF do doador. Não se pode olvidar que as credenciadoras de cartão de crédito deverão encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral arquivo eletrônico contendo o CNPJ do candidato, a data da operação, o número da operação, o valor bruto da operação de débito e de crédito, antes do prazo final para a entrega da prestação de contas. Na prestação de contas, outro detalhe que não pode ser esquecido é o preenchimento, se a doação for feita em cheque, do número da folha, número da agência, do banco e da conta de origem do recurso. Caso seja uma transferência eletrônica não se esquecer de colocar o número do TED. 29 manual eleitoral2012.indd 29 21/03/ :18:51

30 Nenhum recurso pode ser declarado sem identificação. Nas hipóteses de realizações realizadas por meio da internet, as fraudes ou erros cometidos pelo doador sem conhecimento dos candidatos, partidos ou coligações não ensejarão a responsabilidade destes nem a rejeição de suas contas eleitorais. Salienta-se que mesmo se a doação seja feita pelo próprio candidato para sua campanha, ele deverá emitir um recibo para ele mesmo e preencher todas informações como se fosse um doador. Os recursos de campanha se dividem em: recursos financeiros e recursos estimados em dinheiro. Recursos financeiros são aqueles utilizados para pagamento de despesas. Consideram-se cheques, que devem ser cruzados e nominais, as transferências eletrônicas e o depósito identificado, por mais uma vez convém destacar que nenhum recurso financeiro pode transitar na campanha eleitoral sem identificação. Recursos estimados em dinheiro são bens e serviços que são doados na campanha, ainda que gratuitamente. Citem como exemplos os muros, carros, santinhos ou até mesmo qualquer serviço. Na doação de recurso estimado, o importante é formalizar a realização através de contratos. Assim no caso do carro, mesmo que seja do próprio candidato, é necessário efetuar um contrato de comodato entre o candidato, que nesse caso é o doador, para a campanha, com o candidato pessoa jurídica. Importante ressaltar que no período entre o registro da candidatura e a data das eleições é PROIBIDO o candidato efetuar a qualquer pessoa física ou jurídica a doação de troféus, bolas, bicicleta, qualquer quantia em dinheiro, etc. Com relação à prestação de serviços, mesmo que a pessoa se ofereça para trabalhar gratuitamente na campanha, esse serviço será considerado doação, devendo ser formalizado um contrato de prestação de serviço. Nessas situações, é necessário que o doador possua CPF ou CNPJ ativo, senão trará problemas na hora da prestação de contas. 30 manual eleitoral2012.indd 30 21/03/ :18:52

31 Toda doação estimada em dinheiro precisa ter um valor que será declarado na prestação de contas, muitas vezes a coordenação da campanha e até o próprio doador se deparam com as seguintes indagações: Quanto vou cobrar pelo meu muro? Qual o valor da utilização do meu carro? Assim se ocorrer muita dificuldade na fixação, podem ser tomados como parâmetros valores cobrados por uma locadora de automóveis, avaliações em imobiliárias, valores referência estimulados nos sindicatos, etc. O que não pode ocorrer é a não fixação do valor. Recursos provenientes da venda de bens, todo recurso obtido da venda de um bem deve ser comunicado a Justiça Eleitoral, sob pena de ser considerado ilegal. A comunicação deve ocorrer pelo menos 5 (cinco) dias antes da venda, para permitir que a Justiça Eleitoral envie fiscais ao local se achar necessário. Cada venda gerará um recurso que deverá ser depositado na conta de campanha e ser considerado como doação, sendo necessária a emissão de recibo eleitoral a cada comprador. Recursos obtidos da realização de eventos são bem semelhantes ao recurso proveniente da venda de bens. Para ser considerado lícito, o evento precisa ser comunicado com o mínimo de 5 (cinco) dias de antecedência à Justiça Eleitoral. Cada convite vendido será considerado na campanha como doação, devendo ser emitido recibo eleitoral para cada venda. Toda organização do evento (bebidas, local, salgadinhos, etc) deverá ser paga com os recursos da conta da campanha. Se o candidato ou qualquer outro simpatizante quiser bancar as despesas, estas entrarão na prestação de contas como doação estimada. Se, ao final da campanha, ocorrer sobra de recursos financeiros, esta deve ser declarada na prestação de contas e, após julgados todos recursos, transferida ao órgão do partido na circunscrição do pleito ou à coligação, neste para divisão entre os partidos que a compõem. As sobras de recursos financeiros de campanha serão utilizadas pelos partidos políticos, devendo tais valores serem 31 manual eleitoral2012.indd 31 21/03/ :18:52

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