Pontos da Aula. Nexo de Causalidade Imputação Objetiva Iter Criminis

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1 Pontos da Aula Nexo de Causalidade Imputação Objetiva Iter Criminis

2 Nexo de Causalidade Causalidade: qual o peso das descobertas científicas no Direito Penal? Marx e a ferramenta. Paradigma Newtoniano (3º lei de Newton): relação entre causa e efeito. Lógica linear entre tempo e espaço

3 Nexo de Causalidade Física quântica (Heisenberg): os processos que se dão no átomo não estão determinados causalmente, mas obedecem as leis estatísticas, predições de probabilidade;

4 Nexo de Causalidade Teoria da Relatividade (Einstein): a representação de uma sucessão temporal nos processos causais só tem sentido em dimensões muito limitadas (paradoxo dos gêmeos).

5 Nexo de Causalidade Evolução História: i. Teoria Causalista: nexo causal era o único requisito necessário para a imputação de um resultado típico. ii. Teoria Finalista: elemento subjetivo do tipo para a imputação do resultado o nexo causal não era suficiente, deveria ser conjugado com o elemento subjetivo: deveria ser produzido dolosa ou culposamente.

6 Nexo de Causalidade Evolução História: iii) Teoria da imputação objetiva: o tipo objetivo não se esgota no juízo de causação (nexo causal), é necessário uma correção normativa à pura causalidade, independente de considerações acerca da imputação subjetiva: Direito Penal Quântico: superação da lógica mecanicista representada pela pura causalidade. Imputação = causalidade + complementos normativos. Deslocamento do centro de gravidade do Direito Penal: das teorias da ação (até o finalismo) para se determinar quando e em que medida uma conduta é imputável a um agente como fundamento de responsabilidade (obra própria).

7 Teorias da Causalidade

8 Teorias da Causalidade: Equivalência dos Antecedentes Equivalência dos Antecedentes (Glaser / Von Buri): sistema causal-naturalista, sendo o causalismo a ação como ente puramente natural despido de valorações jurídicas. Definição: tudo que contribui para o resultado é causa e tem a mesma importância; Método: eliminação hipotética (Thyrén) suprimir mentalmente determinado fator e observar o que ocorre com o evento.

9 Teorias da Causalidade: Equivalência dos Antecedentes Críticas à Equivalência dos Antecedentes: Excessiva: possibilidade de regresso ao infinito (só seria afastado no âmbito da imputação subjetiva); Insuficiente: causalidade alternativa (veneno e doses mortais: evento sem causa) e causalidade hipotética (soldado e fuzilamento: outro teria feito).

10 Teorias da Causalidade: Teoria da Causalidade Adequada ii. Teoria da Causalidade Adequada (Von Kries / Von Bar): a causa será somente a condição adequada a produção do resultado de modo previsível, sendo que as condições imprevisíveis ou anômalas não são causas em sentido jurídico; Método: prognose póstumo-objetiva é previsível conforme a ótica do homem prudente conforme os conhecimentos que possuía ex-ante da ação;

11 Crítica: não é uma teoria da causalidade, mas sim da imputação. Não há uma exclusão da teoria anterior, mas um complemento; Concausas: Teorias da Causalidade: Teoria da Causalidade Adequada Absolutamente independentes: impedem a formação do nexo causal produção do resultado de forma independente por causas diversas da examinada. Exclusão da imputação (seja preexiste, concomitante e superveniente);

12 Teorias da Causalidade: Teoria da Causalidade Adequada Absolutamente Independentes: a) Não dependem do comportamento do autor; b) Impedem a formação do nexo causal: produção do resultado de forma completamente independente por causas diversas da examinada; c) Exclusão da imputação, seja preexistente, concomitante e superveniente.

13 c) Causa superveniente: facada e erro médico na mesa de cirurgia. O resultado morte não pode ser imputado ao autor da facada. Artigo 13, 1º do CP: por si só (teoria da adequação no meio da equivalência): responde pelos fatos anteriores. Teorias da Causalidade: Teoria da Causalidade Adequada Relativamente independentes (dependem de algum modo do comportamento do agente): a) Causa preexistente: situação do hemofílico não exclui a imputação; b) Causa concomitante: frio intenso no momento do ferimento agrava a situação da vítima não exclui a imputação;

14 Teorias da Causalidade: Teoria da Causalidade Adequada Críticas: i) a distinção entre as concausas relativamente independentes é inócua, pois qualquer interferência no curso causal modifica o resultado que teria acontecido pela exclusiva conduta do agente. O importante não é o tempo da causa (anterior/concomitante ou posterior), mas como influenciou naquele caso concreto (Paulo Queiroz); ii) por uma analogia in bonam partem, a interrupção do nexo causal das relativamente supervenientes deveria ser aplicada às causas preexistentes e as concomitantes; iii) Perda de sentido da distinção com os critérios de imputação objetiva (João Paulo Martinelli)

15 Teoria da Condição Penal Conforme uma Lei Natural (Puppe): foco na revisão do conceito de resultado o que deve ser explicado pela teoria da causalidade não é a existência de um fato com todos os seus detalhes, mas sim a alteração desfavorável por ele sofrida. Outras Teorias Teoria da Relevância (Mezger): necessidade de se estabelecer um nexo causal juridicamente relevante, mediante uma interpretação teleológica dos tipos penais o nexo causal deve ser visto conforme a finalidade protetiva da norma e as particularidades do tipo legal de crime;

16 Outras Teorias Cláusula Ceteris Paribus: Trazida por Juarez Tavares. Distinção entre leis da causalidade e relação causal. Teoria da regularidade/uniformidade: casos paralelos voltarão a ocorrer caso se verifiquem as mesmas circunstâncias. Critério: só se pode afirmar a causalidade quando as condições atuantes no momento do resultado estão em igual fator às condições desencadeadas no momento da ação. Exemplo: posse e uso de arma de fogo (ato de guarda x interferência do filho): não há causalidade.

17 Imputação Objetiva

18 Imputação Objetiva Duas maneiras de abordar o tema (Luís Greco): Simples: imputação objetiva enuncia o conjunto de pressupostos genéricos que fazem de uma causação uma causação objetivamente típica; Complexa: cada uma das suas ramificações pode abordar os problemas de uma forma (são várias as imputações objetivas).

19 Imputação Objetiva Localização: na tipicidade objetiva diferenciação entre o plano ontológico (causa e o plano axiológico (imputação); Outro patamar para a diferenciação entre desvalor da ação e desvalor do resultado; Imputação objetiva com uma coloração, aparentemente, negativa: finalidade de restringir e não atribuir responsabilidade ao sujeito; Superar de vez a Teoria da Equivalência dos Antecedentes.

20 Imputação Objetiva Parte da concepção da insuficiência do nexo causal para determinar a imputação do resultado; Não abandonou o nexo de causalidade, este continua a ser o limite máximo de imputação; Visa construir novos filtros ao tipo objetivo: para imputar o resultado como obra do agente, é preciso mais do que o nexo causal (liame entre a causa e o resultado); Recolocar o tipo objetivo no centro das atenções.

21 Imputação Objetiva Definição: O que é imputar? É um juízo de atribuição (apontar determinada coisa a alguém foi você ). O que se imputa? Um resultado como obra da conduta de um agente quando tiver capacidade de domínio sobre a causalidade ( segura que o filho é seu ) Para que serve? Originalmente foi pensada para limitar o poder punitivo, com filtros normativos à mera causalidade. Parar a responsabilidade na tipicidade objetiva: distinguir o que é ou não relevante para o Direito Penal.

22 Concepções Distintas de Imputação Objetiva i. Roxin: a função do direito penal é proteger bens jurídicos. Critério da Imputação: criação de um risco ao bem jurídico (foco nos crimes materiais) ii. Jakobs: a função do direito penal é estabilizar as expectativas sociais. Critério da Imputação: descumprimento do papel social (foco em qualquer espécie de crime).

23 Critérios de Imputação Objetiva (Roxin) I. Criação do Risco Não Permitido; II. Realização do risco no resultado concreto; III. O resultado deve estar dentro do âmbito de proteção do tipo penal (alcance do tipo).

24 Critérios de Imputação Objetiva (Roxin) I. Criação do risco não permitido: não basta a criação do risco, é preciso que esse não seja tolerado pela sociedade, não seja aprovado pelo direito; Exclusão da imputação para uma ação que diminui o risco ao bem jurídico: diferenciação com a substituição do risco (incêndio e filho pela janela/emboscada e chinelo): há imputação (estado de necessidade); Ausência de criação do risco para o bem jurídico e criação de risco irrelevante (tio na floresta e raio/copo de água e inundação);

25 Critérios de Imputação Objetiva (Roxin) I. Criação do risco não permitido: Exclusão da imputação pela criação de um risco juridicamente permitido; a) Obediências às regras se segurança; b) Princípio da Confiança; Imputação no caso de cursos causais hipotéticos: questão do Tabu de matar (cadeira elétrica e antecipação): há imputação.

26 Critérios de Imputação Objetiva (Roxin) II. Realização do Risco no Resultado: Falta de realização do perigo criado pela conduta (excesso de velocidade e atropelamento posterior) Resultado não abrangido pelo fim de proteção da norma de cuidado que delimita o risco permitido (ciclistas e iluminação); Exclusão da imputação pela ineficácia da conduta alternativa conforme o direito (pinceis e bacilo).

27 Critérios de Imputação Objetiva (Roxin) III. Resultado Incluído no Alcance do Tipo: é possível que o acontecimento não possa ser entendido como o que o tipo descreve como a conduta a ser evitada: O que aconteceu não é aquilo que a norma visa proibir: autocolocações em perigo e princípio da autoresponsabilidade (caso de Latrocínio); Normalmente isso é resolvido no âmbito do consentimento do ofendido (antijuridicidade): critérios restritos; Extensão da liberdade: delimitação da intervenção estatal

28 Critérios de Imputação Objetiva (Jakobs) É o descumprimento dos papéis sociais que vai determinar a imputação: i. Ausência de imputação pelo risco permitido: tio e sobrinho biológico cogumelo envenenado papel de sobrinho realizado exclusão da imputação; ii. Princípio da Confiança: impede a imputação daquele que confiou a execução de sua função no cumprimento de terceiros: bisturi infeccionado e morte do paciente: exclusão da imputação do médico.

29 Critérios de Imputação Objetiva (Jakobs) iii. Proibição de Regresso: a cooperação em ato ilícito de terceiro não tem como ser imputada objetivamente: dinheiro do devedor utilizado para comprar arma para matar uma pessoa exclusão da imputação; iv. Capacidade da vítima: a vítima tem condições de consentir ou se autodeterminar.

30 Critérios de Imputação Objetiva (Frisch) Premissa: toda ação humana é capaz de conter ou produzir condições capazes de lesionar um bem, só que isso não é capaz de desaprovar uma conduta, pois do contrário, a limitação das liberdades alcançariam um patamar que não interessaria a ninguém. Foco no resultado e não na causação; Teoria do Comportamento Típico: o risco desaprovado deve ser analisado num plano constitucional e jurídico-penal.

31 Critérios de Imputação Objetiva (Puppe) Premissa: já não é seguro afirmar que as ciências naturais dispõe de verdades absolutas e eternas. Para ser se um risco realizou um resultado, é necessário verificar se o risco criado pelo autor é condição necessária para explicá-lo de modo suficiente; Noção de Probabilística: ao se trabalhar com as leis determinadas, não é possível se afirmar com certeza que determinada conduta ensejaria o resultado, logo, se aplicaria o in dubio pro reo (busca evitar a impunidade de certas condutas). Critério ampliativo.

32 Imputação Objetiva (Críticas) Impossibilidade de um conceito genérico, logo, para cada tipo deveria haver uma forma de imputação específica (Paulo Cesar Busato); Abertura do risco: pode gerar ampliações do poder punitivo (vide critérios de Puppe); Crença nos fatores preventivos da pena (Zaffaroni); Antecipação da tipicidade subjetiva e retorno para a tipicidade objetiva: questão dos crimes culposos (inversão da lógica)

33 Iter Criminis

34 Iter Criminis Iter Criminis é o caminho do crime: etapas e relevância dos institutos; São cinco momentos ou etapas específicas, cada uma com consequência jurídicas diversas: 1. Cogitação: decisão / vontade de cometer um crime, não externalizada. Não tem relevância jurídica; 2. Atos Preparatórios: ainda não há execução, são atos necessários ao início da atividade delitiva. Em regra, são irrelevantes penalmente;

35 Iter Criminis 3. Execução: a grande discussão doutrinária é determinar qual o momento do início da execução. a) Teoria Objetivo-Formal: ação de execução é aquela que realiza a descrição contida no verbo do tipo penal, tudo que estiver fora núcleo do tipo seria ato preparatório); b) Teoria Objetivo-Material: cobre os atos que não seriam a realização do verbo, mas que são necessários e imediatamente anteriores;

36 3. Execução: Iter Criminis c) Teoria Objetivo-Individual: a execução começa com a atividade que conforme o plano do autor, se põe em imediata relação com o tipo delitivo é uma noção dinâmica; 4. Consumação: reúne todos os elementos de sua definição legal (art. 14, inciso I, do Código Penal); 5. Exaurimento: é o atingimento de todas as finalidades materiais ou intencionais do tipo penal.

37 Relação do Iter Criminis com o artigo 29 do Código Penal Importante lembrar que a cogitação e os atos preparatórios não possui relevância penal se o agente para neles e não segue o caminho do crime; Se há início da execução, aqueles que participaram desse momento são atingidos pela norma de extensão ao concurso de agentes (art. 29 do CP): cogitação (induzimento ou instigação) e atos preparatórios (auxílio).

38 Tentativa Se localiza entre a execução e a consumação. Iniciada a execução, o crime não se consuma por motivos alheios a vontade do agente; Elementos necessários: i. Inicio da execução; ii. Não consumação; iii. Interferência de elementos alheios à vontade do agente; iv. Dolo do tipo consumado; v. Não é um crime autônomo: é uma ampliação temporal da figura típica realizada por uma norma de extensão (art. 14, inciso II, CP).

39 Tentativa: Justificativa para a Punição Teoria Subjetiva: elemento subjetivo do agente: queria o fato consumado, logo, não há nenhuma justificativa para que a pena da tentativa seja inferior a do delito consumado; Teoria Objetiva: o fundamento está no perigo para o bem jurídico causado pela conduta. É preciso sopesar o desvalor da conduta e o desvalor do resultado premissas: (i) pena da tentativa deve ser proporcionalmente menor que a do crime consumado; (ii) não se justifica punição pela tentativa inidônea (crime impossível). Obs: Posição de Alexis Couto de Brito

40 Infrações que Não Admitem Tentativa Contravenções Penais: art. 4º da Lei nº /41; Crimes Culposos; Crimes Preterdolosos; Crimes Omissivos Próprios; Crimes Habituais; Crimes Condicionados; Crimes de Atentado.

41 Espécies de Tentativa Tentativa Imperfeita: o agente não termina de empregar todos os meios de execução necessários à realização do delito (não exaure toda a potencialidade lesiva); Tentativa Perfeita: o agente emprega todos os meios necessários para a realização do delito que ainda assim não consuma.

42 Crime Impossível Tem por consequência a atipicidade; São três as espécies: 1. Impropriedade Absoluta do Objeto: quando o objeto, pela sua natureza ou condição, for inapto a sofrer ação típica. Exemplo: atirar em cadáver; 2. Ineficácia Absoluta do Meio: o mecanismo utilizado para a realização da atividade não pode alcançar o resultado. Exemplo: chás abortivos;

43 São três as espécies: Crime Impossível Obs: discussão acerca da relatividade de alguns meios (açúcar para um diabético) 3. Obra do Agente Provocador: indução ardilosa para a realização do crime. Exemplo: teste de honestidade.

44 Pontos interessantes: Tentativa Dolo eventual: parte da doutrina/jurisprudência indica que não são institutos compatíveis; Sistemas de vigilância: verificar a possibilidade de consumação; Crimes patrimoniais: posição dos tribunais superiores; Tentativa irreal e supertisiosa; Qual a natureza da tentativa? Conduta típica ou causa de extensão/diminuição de pena? Código Penal Militar (artigo 30): possibilidade de punição da tentativa como crime consumado.

45 Tentativa Abandonada: Desistência Voluntária Desistência Voluntária: deriva da tentativa imperfeita, lembrar da fórmula de Frank: pode, mas não continua inicia a execução, mas antes da consumação, o agente se abstém de prosseguir de forma voluntária (livre de coação); É composta por três elementos: interrupção da execução + conduta omissiva/abstenção + pode ocorrer em diversas espécies de crime.

46 Tentativa Abandonada: Arrependimento Eficaz Arrependimento Eficaz: atitude tomada pelo agente de forma a neutralizar o ataque anterior, impedindo, de forma eficaz, a consumação do delito; Após terminada a execução + conduta ativa/atuação + apenas nos crimes materiais.

47 Consequências da Tentativa Abandonada Punição dos atos até então praticados, se for pertinência típica (exclusão da forma tentada do crime mais grave); O que é voluntariedade?

48 Consequências da Tentativa Abandonada Natureza Jurídica dessas figuras: Causa de Atipicidade: opinião dominante são causas de exclusão da tipicidade tentada. Há quem defenda que seria causa de exclusão da punibilidade; Causas de Comunicabilidade das Circunstâncias no Concurso de Agentes: o comparsa daquele que agiu pode ser beneficiado?

49 Fundamentos para um tratamento mais benéfico i) Ponte de Ouro: estímulo legal para a não consumação (mais tradicional); ii) Teoria do Prêmio: apaga a má impressão; iii) Teoria do ressarcimento da culpabilidade: a desistência/arrependimento indicaria uma vontade criminal menos intensa. A culpabilidade seria compensada com a diminuição da pena (BGH); iv) Tese do fim da pena: inutilidade de uma punição, pois o autor retornou a legalidade.

50 Arrependimento Posterior Não deveria estar localizado neste ponto do Código Penal: é uma causa obrigatória de diminuição de pena (1/3 a 2/3), deveria ser estudada junto à dosimetria, desde que presentes os seguintes requisitos: i. Restituição da coisa ou reparação do dano; ii. Por ato voluntário do agente; iii. Antes do recebimento da denúncia ou queixa; iv. Crime praticado sem violência ou grave ameaça.

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