SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUTOS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA
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1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUTOS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA Publicado em: Revista Hospitalidade. - Lisboa. - ISSN A. 73, nº 283 (Jan./ Mar. 2009), p AUTORES: Carlos Alberto da Cruz Sequeira Prof. Adjunto Escola Superior de Enfermagem do Porto Direcção da SPESM Doutor em Ciências de Enfermagem Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica carlossequeira@esenf.pt José Carlos Carvalho Prof. Adjunto Escola Superior de Enfermagem do Porto Direcção da SPESM Doutorando em Ciências de Enfermagem Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica zecarlos@esenf.pt Morada e contacto Escola Superior de Enfermagem do Porto Rua Dr. António Bernardino de Almeida PORTO PALAVRAS CHAVE: Sistemas de informação, enfermagem, saúde mental 1
2 RESUMO A complexidade dos cuidados de saúde implica uma necessidade crescente de informação. Consideramos pertinente abordar esta temática, uma vez que os profissionais que trabalham em Saúde Mental, devem cada vez mais, usar todos os recursos que estão ao seu dispor, no sentido, de prestar melhores cuidados e consequentemente, dar maior visibilidade a esta área de intervenção. A implementação das tecnologias de informação e comunicação, num contexto de assistência à pessoa com doença Mental (Casas de Saúde, Hospitais Psiquiátricos, Centros de Saúde...), tendo por base o sistema de informação para as unidades de saúde, permite documentar os cuidados disponibilizados aos utentes/doentes, o que facilita a sua continuidade, promove a investigação e possibilita a utilização dos dados no financiamento dos serviços de saúde. A pessoa com alterações do aparelho psíquico, ou em risco de, tem direito ao acesso a práticas de Enfermagem assentes na evidência científica, o que implica a existência de manuais de apoio à tomada de decisão, de acordo com padrões de qualidade. Os sistemas de informação, em suporte electrónico não melhoram por si só as práticas, mas fornecem aportes fundamentais, para a sua monitorização e consequentemente, para a sua avaliação. INTRODUÇÃO Na sociedade actual, a informação assume um papel de primeira importância. Na realidade, a informação está em todo o lado e tudo é informação, vivemos mesmo na era da Sociedade ou Cultura da informação (Lussato, 1995). No âmbito da saúde, assistimos ao sublinhar da necessidade de reunir o máximo de informação para tomar as melhores decisões, tendo em vista o rigor e a qualidade. Com efeito, é crescente a importância atribuída à informação, 2
3 por força da necessidade de controlo de custos, de melhoria da eficiência, de optimização da gestão e, fundamentalmente, da promoção e gestão contínua da qualidade dos cuidados. As dificuldades sentidas na gestão da informação na saúde, têm levado os governos e entidades responsáveis, bem como os profissionais desta área, a um crescente envolvimento nos processos de desenvolvimento de sistemas de informação que permitam uma utilização racional do conhecimento/dados, tendo em vista a melhoria das respostas. A forma como essa informação é fornecida e usada tem mudado rapidamente com o desenvolvimento de aplicações específicas de apoio ao diagnóstico e tratamento e, ainda, devido à pressão gerada pela necessidade de rentabilização em função dos custos da saúde (DGS, 2002). Em pleno século XXI, os cuidados de saúde estão em permanente evolução e são influenciados por múltiplas mudanças, o que torna inevitável a necessidade de ter disponíveis sistemas de informação, capazes de se configurarem como instrumentos promotores de uma utilização centrada, não na informação pela informação mas, na sua relevância para a qualidade. Esta problemática que gira em torno da sua utilização, que resulta das práticas de cuidados, deve ser perspectivada, tendo em consideração as mudanças que se verificam actualmente nos sistemas de saúde (Goossen, 2000). Os contextos em que se insere a pessoa com doença mental não devem ficar alheios a esta realidade, sob pena, de continuarem a ser considerados como os parentes pobres da saúde. É necessário colocar os sistemas de informação ao serviço da promoção da saúde mental e da prevenção da doença mental das pessoas, ou seja, a contribuir para a melhoria das práticas. A informática em saúde deve trazer aportes acrescidos na produção de indicadores de qualidade, tendo por base a documentação dos cuidados centrada nos modelos de recolha e agregação de dados (Silva, 2001). 3
4 A informatização dos sistemas de informação (SI) refere-se aos processos centrados na organização da informação numa estrutura conceptual, perfeitamente organizada, com critérios de integridade referencial dos dados e tendo em consideração os requisitos actuais dos SI da saúde: incluir diagnósticos, intervenções e resultados (Medicina; Enfermagem ) traduzir e sustentar a tomada de decisão clínica; incluir linguagens controladas e classificadas, tendo em vista a máxima comparabilidade dos dados (ICD/CID; ICNP/CIPE ) introduzir o dado uma vez e utilizá-lo tantas quantas as necessárias; (...) Todos os profissionais que exercem a sua actividade em hospitais psiquiátricos, casas de saúde, etc., são diariamente confrontados com um conjunto de actividades repetidas, em prejuízo do contacto directo com os doentes e sem ganhos objectivos em termos de assistência. O uso das tecnologias na gestão da informação vai permitir optimizar o trabalho dos profissionais de saúde, pela via de um melhor acesso à informação, da não duplicação de dados e de uma informação mais rigorosa. A sua utilização adequada, possibilita a obtenção de ganhos em saúde para o utente, em função de um melhor diagnóstico/intervenção que emerge de uma melhor informação disponível. Cada dado, só deve ser editado uma vez, mas deve ser utilizado quantas vezes necessário e pelos diferentes profissionais, em função das competências especificas de cada um. Dos sistemas desenvolvidos, destaca-se o sistema de informação para as unidades de saúde (SINUS), orientado para a actividade do pessoal administrativo. Sobre este sistema foram desenvolvidos dois módulos, o sistema de apoio ao médico (SAM), orientado para a actividade do médico e o sistema de apoio à prática de Enfermagem (SAPE), orientado para a actividade do enfermeiro, baseado na Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE). Estes dois módulos do SINUS estão 4
5 desenvolvidos em tecnologia Web (interface gráfico) e tecnologia Wireless (rede sem fios). A literatura refere que um sistema de informação em Enfermagem consistente, deve ter por base a organização, a associação e a recuperação da informação de forma explícita, segundo modelos que tem na sua génese teorias de informação e teorias sobre a natureza dos cuidados de enfermagem (ANA, 1995; Vassar, et al., 1999). Do suporte de papel ao suporte Informático Tendo por base a análise à informação produzida pelos enfermeiros em suporte em papel, concluiu-se que a mesma não traduzia de forma explicita a totalidade do trabalho desenvolvido por estes profissionais, sendo de salientar: discrepâncias ao nível do registo de informações similares; sistema de documentação, pouco coerentes com a prática de Enfermagem; registos de informação que consomem um elevado número de horas; Informação insuficiente; ausência de indicadores sobre os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de Enfermagem; utilização de uma linguagem pouco uniformizada; utilizadores insatisfeitos com o tipo de documentação; novas necessidades ao nível da informação, no que se refere à tomada de decisão. Em Portugal a discussão sobre os sistemas de informação em Enfermagem (SIE), foi introduzido por Silva (2001), através de um trabalho de investigação centrado na necessidade e num modelo explicativo para a mudança nos SIE. Na figura seguinte, apresenta-se uma estrutura da arquitectura, em termos dos recursos de informação disponibilizados com o SAPE. Como se pode observar, a agregação dos dados permite optimizar o trabalho dos enfermeiros, bem como uma melhor gestão do recurso informação, o que objectivamente terá reflexos nas práticas. 5
6 avaliação inicial Diagnósticos de enfermagem Intervenções de enfermagem avaliação Resultados óbtidos Impresso de dados iniciais Plano de cuidados Registo de execução notas de evolução impresso de dados iniciais Vigilância contínua Outros notas de evolução notas de evolução Gráficos plano de cuidados sinais vitais est. consciência balan. hídrico... descontínua gráficos notas de evolução Neste sentido, o Instituto Gestão Informática e Financeira da Saúde IGIF (actual ACSS Administração Central Sistemas de Saúde) - desenvolveu em colaboração com a Escola Superior de Enfermagem de S. João (actual ESE Porto) um sistema informático (SAPE), com o qual se pretende apoiar a actividade do enfermeiro, tendo por base a CIPE, de acordo com a orientação da Ordem dos Enfermeiros. A CIPE possibilita a tomada de decisões, sobre os dados a registar, o que facilita a utilização dos sistemas de informação e as interpretações que ajudam a desenvolver as Ciências de Enfermagem, que por sua vez tem por finalidade compreender e melhorar as práticas de Enfermagem. Nesta Classificação na Versão β2, (2002), os fenómenos de Enfermagem que influenciam o estado de saúde e nos quais os enfermeiros centram a sua atenção são: o ser humano e o ambiente. 6
7 O ser humano pode constituir-se como alvo dos cuidados de Enfermagem individualmente ou em grupo. Individualmente pode ser subdividido em funções (fisiológicas e psicológicas) e em pessoa (razão para a acção e acção). O grupo integra a família e a comunidade. A versão 1.0 da CIPE (2005) altera em termos de estrutura a árvore dos fenómenos de Enfermagem, mas mantém a matriz relativamente ao processo de Enfermagem, essencialmente ao nível da actividade diagnóstico, do diagnóstico, das intervenções e dos resultados de enfermagem. Na agregação dos vários fenómenos verificam-se, algumas alterações e acrescenta novos termos, tornando-a mais abrangente em função das necessidades dos cuidados de Enfermagem. De um modo genérico, o sistema de apoio à prática de Enfermagem permite o registo de dados sobre as necessidades dos utentes em cuidados de enfermagem, onde se incluem informações sobre a avaliação inicial e as avaliações periódicas. Tendo como alvo os focos de atenção de Enfermagem, o enfermeiro, em função da avaliação clínica, o enfermeiro efectua a concepção/documentação dos diagnósticos, planeia as intervenções interdependentes e prescreve as intervenções autónomas. Em síntese, as intervenções interdependentes são implementadas pelos enfermeiros, em resultado da prescrição de outros profissionais de saúde. As intervenções autónomas são prescritas de acordo com os dados observados/recolhidos e implementadas pelos enfermeiros. Os aplicativos informáticos no domínio da Enfermagem, para poderem avaliar os resultados sensíveis aos cuidados de Enfermagem, devem documentar as intervenções globais dos enfermeiros, conforme o esquema. Deste modo é possível determinar o contributo autónomo dos enfermeiros e o contributo no âmbito multidisciplinar. 7
8 O facto deste aplicativo informático, ter como matriz a CIPE, constitui uma mais valia, porque utiliza conceitos já definidos e classificados o que facilita a definição dos contextos e das características definidoras dos problemas, que poderão ser explicitadas em termos do status /juízo diagnóstico. Assim, produção da informação pelos vários actores apresenta-se de uma forma organizada, sistemática e acessível sobre duas plataformas: plataforma de edição dos dados, na qual são fornecidos os parâmetros a documentar (ex. parâmetros a editar na avaliação inicial, parâmetros a introduzir de forma a traduzir os problemas dos doentes com o rótulo de diagnósticos de Enfermagem). plataforma de plano de trabalho, com a possibilidade visualizar de forma global o plano de acção, no qual se explicitam as intervenções a implementar, qual a sua periodicidade, quais os recursos necessários para a sua implementação, entre outros. A funcionalidade do plano de trabalho, permite ao enfermeiro em função do plano individual para cada utente, tendo como alicerces o processo de Enfermagem, ter acesso em qualquer momento, à necessidade de cuidados a prestar que pode ser organizada por turno, por doente, por contacto, etc. Neste contexto, cabe ao enfermeiro registar a sua execução ou no caso de optar pela 8
9 não implementação, explicitar as razões de tal facto (uma não implementação requer sempre uma justificação). Associado a cada intervenção existe ainda a possibilidade de documentar dados, que resultem de observações relativas ao modo de implementação, tendo por base um determinado procedimento, aspectos específicos, reacções do doente, e documentar dados relativos à observação do doente que são registados nas tabelas de parametrização. O enfermeiro, de acordo com o seu perfil de acesso, visualiza e manipula determinada informação. Neste sentido e para que a sua implementação seja eficaz atendendo ao contexto em que se inserem os SI são de realçar os seguintes critérios ou requisitos: deve ser suficientemente abrangente, de modo a poder ser utilizado em diferentes contextos com realidades distintas como são o caso da Psiquiatria, Pediatria, Obstetrícia, Comunidade, Urgência, Cuidados Intensivos. Este pressuposto é fundamental para facilitar a mobilidade intra-hospitalar e para a comparação de dados a partir dos quais possam emergir indicadores de qualidade. deve ser consistente com os diferentes modelos teóricos, mas não deve estar dependente de nenhum em particular, ou seja, deve permitir que cada contexto adopte o seu modelo teórico de concepção de cuidados e que tal seja compatível com este sistema de informação. Este critério exclui o uso isolado de qualquer modelo teórico ou modelos de enfermagem. deve ser dinâmico e sensível à diversidade cultural. Não se pode pensar numa sociedade estática em que os problemas são idênticos para todos e para sempre. Um bom sistema de informação deve ser flexível, de modo a produzir indicadores, sobre as necessidades em cuidados de saúde das pessoas. deve constituir o reflexo dos valores comuns na enfermagem, de modo a que para o mesmo contexto, os mesmos dados correspondam à mesma informação e que esta possa ser comparável, daí a importância do estabelecimento de uma linguagem comum. 9
10 deve ser utilizada de forma complementar e integrada com as outras classificações existentes no âmbito da saúde, de modo a potenciar os recursos disponíveis. deve incluir os diagnósticos as intervenções e os resultados sensíveis aos cuidados de Enfermagem. As principais vantagens da adopção de um sistema de informação são: promover a utilização de uma linguagem comum. estimular a investigação, uma vez que passa a existir disponível uma base de dados sobre as necessidades em cuidados de saúde, sobre as intervenções, administração da terapêutica, tempo de internamento, diagnósticos médicos, tempo de internamento... descrever os cuidados de enfermagem de forma real. possibilitar a comparação de dados entre serviços, entre instituições, entre países (...). De outro modo, também permite comparar as variáveis que interagem entre si, como a relação entre as intervenções, a duração do internamento, a administração da terapêutica e as queixas do doente/utente, etc. A comparação de dados é fundamental para analisar a qualidade das práticas e a partir daqui retirar indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem. promover a reflexão das práticas e a concepção de cuidados a partir dos diferentes modelos teóricos em uso na instituição. possibilitar o acesso à informação pelos diferentes actores de forma rápida e actualizada. fornecer informação à tomada de decisão política sobre a necessidade em cuidados de saúde, sobre a necessidade de recursos, sobre as necessidades de formação, etc. facilitar a avaliação dos serviços em função das necessidades e dos resultados das práticas. Principais conclusões 10
11 De uma forma genérica, toda a informação do doente deve estar disponível e ser utilizada por todos os profissionais. Os sistemas de informação constituem um recurso a potenciar na Saúde Mental e Psiquiatria, pelo que deve ser desenvolvido um esforço, pelas diferentes entidades, no sentido da sua generalização, de modo a que no futuro, os utentes possam obter cuidados de excelência. Estamos certos, que não são os sistemas de informação per si que vão melhorar as práticas de cuidados, mas também, não persistem muitas dúvidas sobre o seu elevado contributo. A sua adopção representa; uma mais-valia para os utentes, pela via da maior disponibilidade dos profissionais de saúde e pela melhoria dos cuidados e uma mais valia para os utilizadores, uma vez que lhes permite em tempo útil, efectuar uma melhor gestão do recurso informação. É fundamental que se desenvolvam ferramentas no domínio dos sistemas de informação, de modo a produzirmos dados sobre qual a prevalência dos diagnósticos de enfermagem mais frequentes nas instituições de saúde. Ex: Quantos doentes apresentam agitação, alucinações, delírios, fazem uma gestão do regime terapêutico inadequado..., ou seja, ter acesso em tempo real (através de um clic ) aos principais problemas de saúde das pessoas e que requerem intervenções dos enfermeiros. Para cada diagnóstico, quais são as intervenções de Enfermagem que apresentam melhores resultados em termos de eficiência, ou seja, quais são os ganhos em saúde para as populações, associados aos cuidados de enfermagem. Estes pressupostos só são possíveis com os sistemas de informação, facilitando o acesso aos dados, promovendo a investigação no sentido de encontrar normas de orientação clínica que proporcionem as melhores respostas aos problemas de saúde das pessoas. 11
12 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ANA (American Nurses Association) (1995). Standards of Praticien Nursing Informatics. Washinton, DC: ANA. American Psychiatric Association (2002). DSM IV TR - Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (4ª Ed. rev.). Lisboa: Climepsi Editora. GOOSSEN, W. (2000). Towards strategic use of nursing information in the Netherlands: CIP, Gegevens Koninklijke Bibliotheek Den Haag. ICN (2002). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: Versão Beta 2. Lisboa: Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde e Associação Portuguesa de Enfermeiros. ICN (2005). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) Versão 1.0. Geneve - ICN/Ordem dos Enfermeiros. PEREIRA, F. (2001) - Teor e valor da informação para a continuidade nos cuidados de Enfermagem. Dissertação de Mestrado em Ciências de Enfermagem apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, Porto. PEREIRA, F. (2007) - Informação e Qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Estudo empírico sobre um Resumo Mínimo de dados de Enfermagem. Tese de Doutoramento em Ciências de Enfermagem apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, Porto. SEQUEIRA, C. (2006). Introdução à Prática Clínica. Coimbra: Quarteto Editora. SILVA, A. (2001). Sistemas de Informação em Enfermagem: uma Teoria explicativa da Mudança. Tese de doutoramento apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Porto. VASSAR, J. A.; LIN, B.; PLANCHOCK, N. (1999). Nursing information systems: a survey of current practices. Topics in Health Information Management, Vol. 20, nº 1 (Aug), pp
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