SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUTOS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUTOS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA"

Transcrição

1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: CONTRIBUTOS PARA AS BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA Publicado em: Revista Hospitalidade. - Lisboa. - ISSN A. 73, nº 283 (Jan./ Mar. 2009), p AUTORES: Carlos Alberto da Cruz Sequeira Prof. Adjunto Escola Superior de Enfermagem do Porto Direcção da SPESM Doutor em Ciências de Enfermagem Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica carlossequeira@esenf.pt José Carlos Carvalho Prof. Adjunto Escola Superior de Enfermagem do Porto Direcção da SPESM Doutorando em Ciências de Enfermagem Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica zecarlos@esenf.pt Morada e contacto Escola Superior de Enfermagem do Porto Rua Dr. António Bernardino de Almeida PORTO PALAVRAS CHAVE: Sistemas de informação, enfermagem, saúde mental 1

2 RESUMO A complexidade dos cuidados de saúde implica uma necessidade crescente de informação. Consideramos pertinente abordar esta temática, uma vez que os profissionais que trabalham em Saúde Mental, devem cada vez mais, usar todos os recursos que estão ao seu dispor, no sentido, de prestar melhores cuidados e consequentemente, dar maior visibilidade a esta área de intervenção. A implementação das tecnologias de informação e comunicação, num contexto de assistência à pessoa com doença Mental (Casas de Saúde, Hospitais Psiquiátricos, Centros de Saúde...), tendo por base o sistema de informação para as unidades de saúde, permite documentar os cuidados disponibilizados aos utentes/doentes, o que facilita a sua continuidade, promove a investigação e possibilita a utilização dos dados no financiamento dos serviços de saúde. A pessoa com alterações do aparelho psíquico, ou em risco de, tem direito ao acesso a práticas de Enfermagem assentes na evidência científica, o que implica a existência de manuais de apoio à tomada de decisão, de acordo com padrões de qualidade. Os sistemas de informação, em suporte electrónico não melhoram por si só as práticas, mas fornecem aportes fundamentais, para a sua monitorização e consequentemente, para a sua avaliação. INTRODUÇÃO Na sociedade actual, a informação assume um papel de primeira importância. Na realidade, a informação está em todo o lado e tudo é informação, vivemos mesmo na era da Sociedade ou Cultura da informação (Lussato, 1995). No âmbito da saúde, assistimos ao sublinhar da necessidade de reunir o máximo de informação para tomar as melhores decisões, tendo em vista o rigor e a qualidade. Com efeito, é crescente a importância atribuída à informação, 2

3 por força da necessidade de controlo de custos, de melhoria da eficiência, de optimização da gestão e, fundamentalmente, da promoção e gestão contínua da qualidade dos cuidados. As dificuldades sentidas na gestão da informação na saúde, têm levado os governos e entidades responsáveis, bem como os profissionais desta área, a um crescente envolvimento nos processos de desenvolvimento de sistemas de informação que permitam uma utilização racional do conhecimento/dados, tendo em vista a melhoria das respostas. A forma como essa informação é fornecida e usada tem mudado rapidamente com o desenvolvimento de aplicações específicas de apoio ao diagnóstico e tratamento e, ainda, devido à pressão gerada pela necessidade de rentabilização em função dos custos da saúde (DGS, 2002). Em pleno século XXI, os cuidados de saúde estão em permanente evolução e são influenciados por múltiplas mudanças, o que torna inevitável a necessidade de ter disponíveis sistemas de informação, capazes de se configurarem como instrumentos promotores de uma utilização centrada, não na informação pela informação mas, na sua relevância para a qualidade. Esta problemática que gira em torno da sua utilização, que resulta das práticas de cuidados, deve ser perspectivada, tendo em consideração as mudanças que se verificam actualmente nos sistemas de saúde (Goossen, 2000). Os contextos em que se insere a pessoa com doença mental não devem ficar alheios a esta realidade, sob pena, de continuarem a ser considerados como os parentes pobres da saúde. É necessário colocar os sistemas de informação ao serviço da promoção da saúde mental e da prevenção da doença mental das pessoas, ou seja, a contribuir para a melhoria das práticas. A informática em saúde deve trazer aportes acrescidos na produção de indicadores de qualidade, tendo por base a documentação dos cuidados centrada nos modelos de recolha e agregação de dados (Silva, 2001). 3

4 A informatização dos sistemas de informação (SI) refere-se aos processos centrados na organização da informação numa estrutura conceptual, perfeitamente organizada, com critérios de integridade referencial dos dados e tendo em consideração os requisitos actuais dos SI da saúde: incluir diagnósticos, intervenções e resultados (Medicina; Enfermagem ) traduzir e sustentar a tomada de decisão clínica; incluir linguagens controladas e classificadas, tendo em vista a máxima comparabilidade dos dados (ICD/CID; ICNP/CIPE ) introduzir o dado uma vez e utilizá-lo tantas quantas as necessárias; (...) Todos os profissionais que exercem a sua actividade em hospitais psiquiátricos, casas de saúde, etc., são diariamente confrontados com um conjunto de actividades repetidas, em prejuízo do contacto directo com os doentes e sem ganhos objectivos em termos de assistência. O uso das tecnologias na gestão da informação vai permitir optimizar o trabalho dos profissionais de saúde, pela via de um melhor acesso à informação, da não duplicação de dados e de uma informação mais rigorosa. A sua utilização adequada, possibilita a obtenção de ganhos em saúde para o utente, em função de um melhor diagnóstico/intervenção que emerge de uma melhor informação disponível. Cada dado, só deve ser editado uma vez, mas deve ser utilizado quantas vezes necessário e pelos diferentes profissionais, em função das competências especificas de cada um. Dos sistemas desenvolvidos, destaca-se o sistema de informação para as unidades de saúde (SINUS), orientado para a actividade do pessoal administrativo. Sobre este sistema foram desenvolvidos dois módulos, o sistema de apoio ao médico (SAM), orientado para a actividade do médico e o sistema de apoio à prática de Enfermagem (SAPE), orientado para a actividade do enfermeiro, baseado na Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE). Estes dois módulos do SINUS estão 4

5 desenvolvidos em tecnologia Web (interface gráfico) e tecnologia Wireless (rede sem fios). A literatura refere que um sistema de informação em Enfermagem consistente, deve ter por base a organização, a associação e a recuperação da informação de forma explícita, segundo modelos que tem na sua génese teorias de informação e teorias sobre a natureza dos cuidados de enfermagem (ANA, 1995; Vassar, et al., 1999). Do suporte de papel ao suporte Informático Tendo por base a análise à informação produzida pelos enfermeiros em suporte em papel, concluiu-se que a mesma não traduzia de forma explicita a totalidade do trabalho desenvolvido por estes profissionais, sendo de salientar: discrepâncias ao nível do registo de informações similares; sistema de documentação, pouco coerentes com a prática de Enfermagem; registos de informação que consomem um elevado número de horas; Informação insuficiente; ausência de indicadores sobre os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de Enfermagem; utilização de uma linguagem pouco uniformizada; utilizadores insatisfeitos com o tipo de documentação; novas necessidades ao nível da informação, no que se refere à tomada de decisão. Em Portugal a discussão sobre os sistemas de informação em Enfermagem (SIE), foi introduzido por Silva (2001), através de um trabalho de investigação centrado na necessidade e num modelo explicativo para a mudança nos SIE. Na figura seguinte, apresenta-se uma estrutura da arquitectura, em termos dos recursos de informação disponibilizados com o SAPE. Como se pode observar, a agregação dos dados permite optimizar o trabalho dos enfermeiros, bem como uma melhor gestão do recurso informação, o que objectivamente terá reflexos nas práticas. 5

6 avaliação inicial Diagnósticos de enfermagem Intervenções de enfermagem avaliação Resultados óbtidos Impresso de dados iniciais Plano de cuidados Registo de execução notas de evolução impresso de dados iniciais Vigilância contínua Outros notas de evolução notas de evolução Gráficos plano de cuidados sinais vitais est. consciência balan. hídrico... descontínua gráficos notas de evolução Neste sentido, o Instituto Gestão Informática e Financeira da Saúde IGIF (actual ACSS Administração Central Sistemas de Saúde) - desenvolveu em colaboração com a Escola Superior de Enfermagem de S. João (actual ESE Porto) um sistema informático (SAPE), com o qual se pretende apoiar a actividade do enfermeiro, tendo por base a CIPE, de acordo com a orientação da Ordem dos Enfermeiros. A CIPE possibilita a tomada de decisões, sobre os dados a registar, o que facilita a utilização dos sistemas de informação e as interpretações que ajudam a desenvolver as Ciências de Enfermagem, que por sua vez tem por finalidade compreender e melhorar as práticas de Enfermagem. Nesta Classificação na Versão β2, (2002), os fenómenos de Enfermagem que influenciam o estado de saúde e nos quais os enfermeiros centram a sua atenção são: o ser humano e o ambiente. 6

7 O ser humano pode constituir-se como alvo dos cuidados de Enfermagem individualmente ou em grupo. Individualmente pode ser subdividido em funções (fisiológicas e psicológicas) e em pessoa (razão para a acção e acção). O grupo integra a família e a comunidade. A versão 1.0 da CIPE (2005) altera em termos de estrutura a árvore dos fenómenos de Enfermagem, mas mantém a matriz relativamente ao processo de Enfermagem, essencialmente ao nível da actividade diagnóstico, do diagnóstico, das intervenções e dos resultados de enfermagem. Na agregação dos vários fenómenos verificam-se, algumas alterações e acrescenta novos termos, tornando-a mais abrangente em função das necessidades dos cuidados de Enfermagem. De um modo genérico, o sistema de apoio à prática de Enfermagem permite o registo de dados sobre as necessidades dos utentes em cuidados de enfermagem, onde se incluem informações sobre a avaliação inicial e as avaliações periódicas. Tendo como alvo os focos de atenção de Enfermagem, o enfermeiro, em função da avaliação clínica, o enfermeiro efectua a concepção/documentação dos diagnósticos, planeia as intervenções interdependentes e prescreve as intervenções autónomas. Em síntese, as intervenções interdependentes são implementadas pelos enfermeiros, em resultado da prescrição de outros profissionais de saúde. As intervenções autónomas são prescritas de acordo com os dados observados/recolhidos e implementadas pelos enfermeiros. Os aplicativos informáticos no domínio da Enfermagem, para poderem avaliar os resultados sensíveis aos cuidados de Enfermagem, devem documentar as intervenções globais dos enfermeiros, conforme o esquema. Deste modo é possível determinar o contributo autónomo dos enfermeiros e o contributo no âmbito multidisciplinar. 7

8 O facto deste aplicativo informático, ter como matriz a CIPE, constitui uma mais valia, porque utiliza conceitos já definidos e classificados o que facilita a definição dos contextos e das características definidoras dos problemas, que poderão ser explicitadas em termos do status /juízo diagnóstico. Assim, produção da informação pelos vários actores apresenta-se de uma forma organizada, sistemática e acessível sobre duas plataformas: plataforma de edição dos dados, na qual são fornecidos os parâmetros a documentar (ex. parâmetros a editar na avaliação inicial, parâmetros a introduzir de forma a traduzir os problemas dos doentes com o rótulo de diagnósticos de Enfermagem). plataforma de plano de trabalho, com a possibilidade visualizar de forma global o plano de acção, no qual se explicitam as intervenções a implementar, qual a sua periodicidade, quais os recursos necessários para a sua implementação, entre outros. A funcionalidade do plano de trabalho, permite ao enfermeiro em função do plano individual para cada utente, tendo como alicerces o processo de Enfermagem, ter acesso em qualquer momento, à necessidade de cuidados a prestar que pode ser organizada por turno, por doente, por contacto, etc. Neste contexto, cabe ao enfermeiro registar a sua execução ou no caso de optar pela 8

9 não implementação, explicitar as razões de tal facto (uma não implementação requer sempre uma justificação). Associado a cada intervenção existe ainda a possibilidade de documentar dados, que resultem de observações relativas ao modo de implementação, tendo por base um determinado procedimento, aspectos específicos, reacções do doente, e documentar dados relativos à observação do doente que são registados nas tabelas de parametrização. O enfermeiro, de acordo com o seu perfil de acesso, visualiza e manipula determinada informação. Neste sentido e para que a sua implementação seja eficaz atendendo ao contexto em que se inserem os SI são de realçar os seguintes critérios ou requisitos: deve ser suficientemente abrangente, de modo a poder ser utilizado em diferentes contextos com realidades distintas como são o caso da Psiquiatria, Pediatria, Obstetrícia, Comunidade, Urgência, Cuidados Intensivos. Este pressuposto é fundamental para facilitar a mobilidade intra-hospitalar e para a comparação de dados a partir dos quais possam emergir indicadores de qualidade. deve ser consistente com os diferentes modelos teóricos, mas não deve estar dependente de nenhum em particular, ou seja, deve permitir que cada contexto adopte o seu modelo teórico de concepção de cuidados e que tal seja compatível com este sistema de informação. Este critério exclui o uso isolado de qualquer modelo teórico ou modelos de enfermagem. deve ser dinâmico e sensível à diversidade cultural. Não se pode pensar numa sociedade estática em que os problemas são idênticos para todos e para sempre. Um bom sistema de informação deve ser flexível, de modo a produzir indicadores, sobre as necessidades em cuidados de saúde das pessoas. deve constituir o reflexo dos valores comuns na enfermagem, de modo a que para o mesmo contexto, os mesmos dados correspondam à mesma informação e que esta possa ser comparável, daí a importância do estabelecimento de uma linguagem comum. 9

10 deve ser utilizada de forma complementar e integrada com as outras classificações existentes no âmbito da saúde, de modo a potenciar os recursos disponíveis. deve incluir os diagnósticos as intervenções e os resultados sensíveis aos cuidados de Enfermagem. As principais vantagens da adopção de um sistema de informação são: promover a utilização de uma linguagem comum. estimular a investigação, uma vez que passa a existir disponível uma base de dados sobre as necessidades em cuidados de saúde, sobre as intervenções, administração da terapêutica, tempo de internamento, diagnósticos médicos, tempo de internamento... descrever os cuidados de enfermagem de forma real. possibilitar a comparação de dados entre serviços, entre instituições, entre países (...). De outro modo, também permite comparar as variáveis que interagem entre si, como a relação entre as intervenções, a duração do internamento, a administração da terapêutica e as queixas do doente/utente, etc. A comparação de dados é fundamental para analisar a qualidade das práticas e a partir daqui retirar indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem. promover a reflexão das práticas e a concepção de cuidados a partir dos diferentes modelos teóricos em uso na instituição. possibilitar o acesso à informação pelos diferentes actores de forma rápida e actualizada. fornecer informação à tomada de decisão política sobre a necessidade em cuidados de saúde, sobre a necessidade de recursos, sobre as necessidades de formação, etc. facilitar a avaliação dos serviços em função das necessidades e dos resultados das práticas. Principais conclusões 10

11 De uma forma genérica, toda a informação do doente deve estar disponível e ser utilizada por todos os profissionais. Os sistemas de informação constituem um recurso a potenciar na Saúde Mental e Psiquiatria, pelo que deve ser desenvolvido um esforço, pelas diferentes entidades, no sentido da sua generalização, de modo a que no futuro, os utentes possam obter cuidados de excelência. Estamos certos, que não são os sistemas de informação per si que vão melhorar as práticas de cuidados, mas também, não persistem muitas dúvidas sobre o seu elevado contributo. A sua adopção representa; uma mais-valia para os utentes, pela via da maior disponibilidade dos profissionais de saúde e pela melhoria dos cuidados e uma mais valia para os utilizadores, uma vez que lhes permite em tempo útil, efectuar uma melhor gestão do recurso informação. É fundamental que se desenvolvam ferramentas no domínio dos sistemas de informação, de modo a produzirmos dados sobre qual a prevalência dos diagnósticos de enfermagem mais frequentes nas instituições de saúde. Ex: Quantos doentes apresentam agitação, alucinações, delírios, fazem uma gestão do regime terapêutico inadequado..., ou seja, ter acesso em tempo real (através de um clic ) aos principais problemas de saúde das pessoas e que requerem intervenções dos enfermeiros. Para cada diagnóstico, quais são as intervenções de Enfermagem que apresentam melhores resultados em termos de eficiência, ou seja, quais são os ganhos em saúde para as populações, associados aos cuidados de enfermagem. Estes pressupostos só são possíveis com os sistemas de informação, facilitando o acesso aos dados, promovendo a investigação no sentido de encontrar normas de orientação clínica que proporcionem as melhores respostas aos problemas de saúde das pessoas. 11

12 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ANA (American Nurses Association) (1995). Standards of Praticien Nursing Informatics. Washinton, DC: ANA. American Psychiatric Association (2002). DSM IV TR - Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (4ª Ed. rev.). Lisboa: Climepsi Editora. GOOSSEN, W. (2000). Towards strategic use of nursing information in the Netherlands: CIP, Gegevens Koninklijke Bibliotheek Den Haag. ICN (2002). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: Versão Beta 2. Lisboa: Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde e Associação Portuguesa de Enfermeiros. ICN (2005). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) Versão 1.0. Geneve - ICN/Ordem dos Enfermeiros. PEREIRA, F. (2001) - Teor e valor da informação para a continuidade nos cuidados de Enfermagem. Dissertação de Mestrado em Ciências de Enfermagem apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, Porto. PEREIRA, F. (2007) - Informação e Qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Estudo empírico sobre um Resumo Mínimo de dados de Enfermagem. Tese de Doutoramento em Ciências de Enfermagem apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, Porto. SEQUEIRA, C. (2006). Introdução à Prática Clínica. Coimbra: Quarteto Editora. SILVA, A. (2001). Sistemas de Informação em Enfermagem: uma Teoria explicativa da Mudança. Tese de doutoramento apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Porto. VASSAR, J. A.; LIN, B.; PLANCHOCK, N. (1999). Nursing information systems: a survey of current practices. Topics in Health Information Management, Vol. 20, nº 1 (Aug), pp

CONFERÊNCIA. Segurança nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade

CONFERÊNCIA. Segurança nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade CONFERÊNCIA nos cuidados de saúde pilar essencial da qualidade Filipa Homem Christo Coordenadora do Programa Nacional de Acreditação em Saúde DQS DGS 1 Programa Nacional de Acreditação e do Doente MISSÃO

Leia mais

Os sistemas de Informação e Indicadores de Gestão Sensíveis aos Cuidados de Enfermagem

Os sistemas de Informação e Indicadores de Gestão Sensíveis aos Cuidados de Enfermagem IV CONGRESSO INTERNACIONAL APEGEL Os sistemas de Informação e Indicadores de Gestão Sensíveis aos Cuidados de Enfermagem Irene Cerejeira 8 Novembro 2014 1 Segurança Novos rumos Indicadores sensíveis aos

Leia mais

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica DIRECÇ GRUPO TRABALHO SOBRE PREVENÇÃO E Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica Kátia Furtado Envelhecimento: A situação actual Portuguesa representa um grave problema: 26%

Leia mais

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Internamento. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde

ST+I - Há mais de 25 anos a pensar Saúde. Circuito do Medicamento. Internamento. Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Circuito do Medicamento Internamento Mais que ideias... Criamos Soluções... Saúde Internamento A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo

Leia mais

Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida

Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida Anexo IV Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida Princípios orientadores Em Portugal estima-se que existem cerca de 32.000 indivíduos infectados (19.000-53 000). Não se conhece a dimensão das

Leia mais

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 101/2018

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 101/2018 Assunto: Intervenção de um enfermeiro para com utentes com comportamentos comprometedores à segurança de outros utentes e funcionários 1. QUESTÃO COLOCADA Num contexto de sala de espera da consulta de

Leia mais

Prof. Coordenador - Escola Sup. de Enfermagem do Porto. Presidente da Sociedade Port. de Enf. de Saúde Mental

Prof. Coordenador - Escola Sup. de Enfermagem do Porto. Presidente da Sociedade Port. de Enf. de Saúde Mental Estado da Arte em de Saúde Mental Prática Clínica em de Saúde Mental e Psiquiátrica Carlos Sequeira, PhD. Prof. Coordenador - Escola Sup. de do Porto Presidente da Sociedade Port. de Enf. de Saúde Mental

Leia mais

Activity Based Cost na Gestão da Saúde

Activity Based Cost na Gestão da Saúde Activity Based Cost na Gestão da Saúde Prof.ª Dr.ª Ana Paula Harfouche IPO Lisboa / ISCSP - UTL Patrocínio Principal Patrocinadores Globais ACTIVITY BASED COST na GESTÃO da SAÚDE Conferência: As TIC e

Leia mais

Internamento. Circuito do Medicamento. Prescrição. Validação Farmácia. Alertas. Administração. Monitorizações. Mais que ideias... Criamos Soluções...

Internamento. Circuito do Medicamento. Prescrição. Validação Farmácia. Alertas. Administração. Monitorizações. Mais que ideias... Criamos Soluções... Alertas Administração Monitorizações Dose Unitária Validação Farmácia A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da, garantindo a sustentabilidade das empresas

Leia mais

ESTUDO DAS NECESSIDADES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL

ESTUDO DAS NECESSIDADES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL ESTUDO DAS NECESSIDADES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL Concurso para financiamento de projecto de investigação - I fase - REGULAMENTO Introdução O Conselho Directivo, na sua

Leia mais

* Projeto de melhoria contínua dos Cuidados de

* Projeto de melhoria contínua dos Cuidados de * Projeto de melhoria contínua dos Cuidados de Enfermagem - Foco atenção Dor * Prevenir e controlar a Dor na criança em contexto de Urgência Pediátrica / Unidade de Cuidados Especiais Pediátricos / Internamento

Leia mais

Novo sistema de gestão optimiza a qualidade do serviço

Novo sistema de gestão optimiza a qualidade do serviço USF Monte da Caparica Novo sistema de gestão optimiza a qualidade do serviço Encontra-se em fase de implementação um novo sistema de gestão na Unidade de Saúde Familiar Monte da Caparica, assente em novas

Leia mais

Internamento. Circuito do Medicamento. Prescrição. Validação Farmácia. Dose Unitária. Alertas. Administração. Monitorizações

Internamento. Circuito do Medicamento. Prescrição. Validação Farmácia. Dose Unitária. Alertas. Administração. Monitorizações Prescrição Validação Farmácia Dose Unitária Alertas Administração Monitorizações Saúde A ST+I tem como missão Ser uma referência Internacional de elevado valor, nos domínios da Saúde, garantindo a sustentabilidade

Leia mais

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil: A implementação e a sustentabilidade

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil: A implementação e a sustentabilidade Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil: A implementação e a sustentabilidade Bárbara Menezes Coordenadora do Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil Divisão de Saúde Sexual,Reprodutiva, Infantil

Leia mais

Manual do Utilizador

Manual do Utilizador Manual do Utilizador Índice Índice...2 Índice de figuras... 3 Introdução... 4 Acesso ao ICU... 5 Autenticação... 5 Página Login... 6 Interface do ICU... 7 Selecção de doentes... 7 Selecção de doentes...

Leia mais

Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital:

Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital: Avaliação da Dor - 5º Sinal Vital: Um projecto de intervenção-acção Grupo de Trabalho: Fernanda Dantas Raquel Flores Avaliação da Dor: 5º SINAL VITAL Circular Normativa nº 9 da Direcção-Geral da Saúde

Leia mais

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário João Noronha ESAC/IPC 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

REUNIÃO DE CONTRATUALIZAÇÃO. Data 22/07/2008 Hora de início: 18,00 h Hora de fim: 20,00 h

REUNIÃO DE CONTRATUALIZAÇÃO. Data 22/07/2008 Hora de início: 18,00 h Hora de fim: 20,00 h REUNIÃO DE CONTRATUALIZAÇÃO ACTA Nº1/2008 ADENDA Data 22/07/2008 Hora de início: 18,00 h Hora de fim: 20,00 h Participantes: Conselho Directivo Enf. Isabel Oliveira Depart. Contratualização: Dr.ª Manuela

Leia mais

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA Sessão Clínica Hospitalar Hospital Fernando Fonseca Departamento de Anestesiologia, Reanimação e Terapêutica da Dor Director : Dr. Lucindo Ormonde Coordenadora

Leia mais

GRID Gestão e Reporte de Indicadores de Desempenho

GRID Gestão e Reporte de Indicadores de Desempenho GRID Gestão e Reporte de Indicadores de Desempenho ÍNDICE ENQUADRAMENTO 3 CONTEXTO 3 IMPORTÂNCIA DO TEMA, NA PERSPETIVA DA ORGANIZAÇÃO E DOS SEUS STAKEHOLDERS 3 DESCRIÇÃO 4 ESTRUTURA DO PROJETO 5 RESULTADOS

Leia mais

Programa da Qualidade Política Geral

Programa da Qualidade Política Geral O Hospital Pulido Valente definiu como MISSÂO: Programa da Qualidade Política Geral 1. O Hospital é o estabelecimento de referência para a população envolvente, para as especialidades de que dispõe, desenvolvendo

Leia mais

MESA REDONDA: INDICADORES

MESA REDONDA: INDICADORES MESA REDONDA: INDICADORES INDICADORES CLÍNICOS Conceição Barata Médica Codificadora Clínica Objectivos A importância do registo no Processo Clínico. Para que serve a Codificação Clínica. Que Indicadores

Leia mais

Proposta de um Instrumento para Registo de Dados Clínicos. - Caracterização da Condição de Saúde do Adulto e do Idoso -

Proposta de um Instrumento para Registo de Dados Clínicos. - Caracterização da Condição de Saúde do Adulto e do Idoso - Proposta de um Instrumento para Registo de Dados Clínicos - Caracterização da Condição de Saúde do Adulto e do Idoso - O grupo de trabalho: Fernando Petronilho, enfermeiro e professor adjunto ESE Universidade

Leia mais

Por Constantino W. Nassel

Por Constantino W. Nassel NORMA ISO 9000 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001:2000 REQUISITOS E LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO Por Constantino W. Nassel CONTEÚDOS O que é a ISO? O que é a ISO 9000? Histórico Normas

Leia mais

Controlo interno, Governance e Compliance

Controlo interno, Governance e Compliance Controlo interno, Governance e Compliance 21 de Junho de 2018 WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT INTRODUÇÃO Apresentarei de seguida alguns números que nos permitem enquadrar a dimensão e complexidade do SNS. Entender

Leia mais

Diagnóstico de Satisfação Hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Apresentação dos Resultados Outubro de 2010

Diagnóstico de Satisfação Hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Apresentação dos Resultados Outubro de 2010 2010 Hospitais do Serviço Nacional de Saúde Apresentação dos Resultados Outubro de 2010 1 Roteiro Metodológico do Diagnóstico Instrumento de inquirição elaborado pela Unidade da Qualidade em conjunto com

Leia mais

CHAVES (2009) descreve a CIPE como sendo um produto e um programa do Conselho Internacional de Enfermagem (CIE). A CIE é formada por uma federação de

CHAVES (2009) descreve a CIPE como sendo um produto e um programa do Conselho Internacional de Enfermagem (CIE). A CIE é formada por uma federação de CHAVES (2009) descreve a CIPE como sendo um produto e um programa do Conselho Internacional de Enfermagem (CIE). A CIE é formada por uma federação de associações nacionais de enfermeiros, que atualmente

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Assunto: Comissões de Controlo de Infecção Nº: 18/DSQC/DSC DATA: 15/10/07 Para: Contacto na DGS: Todas as Unidades de Saúde Direcção de Serviços da Qualidade Clínica, Divisão da Segurança Clínica NORMA

Leia mais

Unidade de Cuidados na Comunidade -1º Ano de Vida -

Unidade de Cuidados na Comunidade -1º Ano de Vida - Unidade de Cuidados na Comunidade -1º Ano de Vida - CUIDADOS DE SUPORTE: Saúde Mental na Comunidade SANDRA MOREIRA Enf.ª ULSM - Coordenadora UCCSMI Título de Especialista em Enfermagem de Saúde Mental

Leia mais

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 124/2019

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 124/2019 Assunto: Realização de electrocardiogramas por enfermeiros em serviços de saúde pública 1. QUESTÃO COLOCADA O Decreto Lei nº 261/93 de 24 de Julho condiciona o exercício de actividades ligadas à prestação

Leia mais

Ela foi considerada a primeira teórica de enfermagem ao delinear o que considerava a meta de enfermagem e o domínio da prática( McEWEN, 2009 )

Ela foi considerada a primeira teórica de enfermagem ao delinear o que considerava a meta de enfermagem e o domínio da prática( McEWEN, 2009 ) SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Com Florence Nightingale a Enfermagem iniciou sua caminhada para a adoção de uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura

Leia mais

Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM

Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM Farmácia Circuito do Medicamento integrado no SGICM 1 2 Sistema de Gestão Integrado do Circuito do Medicamento - SGICM O SGICM como parte integrante do circuito do medicamento apresenta como vantagens:

Leia mais

CONTRIBUTO OPP. Plano Estratégico de Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos # Categoria # Autoria # Documento. OPP Janeiro 2019 Lisboa

CONTRIBUTO OPP. Plano Estratégico de Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos # Categoria # Autoria # Documento. OPP Janeiro 2019 Lisboa CONTRIBUTO OPP Plano Estratégico de Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos 2019-2020 # Categoria # Autoria # Documento Comentários Técnicos e Contributos OPP OPP Janeiro 2019 Lisboa Contributo OPP Plano

Leia mais

Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde

Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde Circular Normativa N.º 01/CD/2012 Data: 30/11/2012 Assunto: Para: Procedimentos de cedência de medicamentos no ambulatório hospitalar Divulgação geral, Hospitais do SNS e Profissionais de Saúde Contacto:

Leia mais

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO DO SUBSISTEMA DE ENFERMAGEM (QUAR) Enquadramento

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO DO SUBSISTEMA DE ENFERMAGEM (QUAR) Enquadramento QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO DO SUBSISTEMA DE ENFERMAGEM (QUAR) Lisete Mendes Enquadramento QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização, previsto no artº 10 da Lei nº66 B/2007 de 28 de Dezembro

Leia mais

Plataforma / SIARS / 30 de Maio de 2015 Isabel Barbosa

Plataforma  / SIARS / 30 de Maio de 2015 Isabel Barbosa Plataforma SIM@SNS SIM@SNS / SIARS / MIM@UF 30 de Maio de 2015 Isabel Barbosa 1 Agenda Agenda Enquadramento Caraterização (SIM@SNS / SIARS / MIM@UF) Evolução da plataforma SIM@SNS 2 Enquadramento Plataforma

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR. SECÇÃO 1: Declaração de Princípios Introdutórios e Gestão

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR. SECÇÃO 1: Declaração de Princípios Introdutórios e Gestão DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

CONTRIBUTO DE ENFERMAGEM PARA A GESTÃO

CONTRIBUTO DE ENFERMAGEM PARA A GESTÃO 1 CONTRIBUTO DE ENFERMAGEM PARA A GESTÃO Telmo Jorge Feijó Aleixo* Resumo: Dado o contexto político e socioeconómico que se faz sentir a nível nacional e internacional a qualidade, diminuição de custos,

Leia mais

Guia Metodológico do Utilizador dos

Guia Metodológico do Utilizador dos Guia Metodológico do Utilizador dos Produtos @Risco Projecto desenvolvido por: Co-financiado por: O Projecto @Risco é co financiado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho e é desenvolvido

Leia mais

I. O CONCEITO CONCEITOS E POLÍTICAS EUROPEIAS DE REABILITAÇÃO URBANA METODOLOGIA

I. O CONCEITO CONCEITOS E POLÍTICAS EUROPEIAS DE REABILITAÇÃO URBANA METODOLOGIA CONCEITOS E POLÍTICAS EUROPEIAS DE REABILITAÇÃO URBANA Análise da experiência portuguesa dos Gabinetes Técnicos Locais ANA CLÁUDIA DA COSTA PINHO Orientador: Professor Doutor José Aguiar Portela da Costa

Leia mais

ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE

ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE 03 Recursos Físicos e Humanos e Acções Desenvolvidas 044 03. Recursos Físicos e Humanos e Acções Desenvolvidas Atlas do Plano Nacional de Saúde Recursos Físicos/Humanos

Leia mais

S.I. nas Organizações

S.I. nas Organizações S.I. nas Organizações A inserção de SI nas organizações obriga a definir: as actividades da organização contempladas pelo sistema. o grupo de pessoas envolvidas. Deste modo e por ordem crescente de envolvimento

Leia mais

Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte

Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte Melhoria Contínua da Qualidade no ACES Lisboa Norte Dos registos clínicos: médicos e de enfermagem Qualidade e segurança do doente Lucília Martinho médica, presidente da CQSD Maria Teresa Antunes enfermeira

Leia mais

PROCEDIMENTO ESTRATÉGIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

PROCEDIMENTO ESTRATÉGIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO OBJECTIVO Descrever o plano estratégico a adotar para a consolidação e o desenvolvimento dos Sistemas de Informação (SI) no Hospital de Magalhães Lemos, EPE (HML, EPE), alinhado com a estratégia global

Leia mais

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 118/2018

PARECER DO CONSELHO DE ENFERMAGEM N.º 118/2018 Assunto: Competências dos enfermeiros no Serviço de Sangue/Serviço de Medicina Transfusional 1. QUESTÃO COLOCADA Pretendo saber junto a vós o seguinte: qual a base legal que contempla as competências do

Leia mais

Gestão Integrada da Doença Renal Crónica

Gestão Integrada da Doença Renal Crónica Gestão Integrada da Doença Renal Crónica Anabela Coelho Candeias (anabelacandeias@dgs.pt) Divisão de Gestão Integrada da Doença e Inovação Departamento da Qualidade na Saúde Direcção Geral da Saúde Saúde

Leia mais

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira Miranda do Corvo, Junho de 2006 ÍNDICE: 1. Introdução ao tema da Gestão da Energia e da Gestão da Manutenção. 2. Conceitos sobre a metodologia

Leia mais

CARTA DE COMPROMISSO

CARTA DE COMPROMISSO A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, representada pelo seu Presidente, Dr. João Pedro Pimentel e a Unidade de Saúde Familiar (USF) Douro Vita, representada pelo seu Coordenador, Dr. Marques

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE TRABALHO PARA (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE TRABALHO PARA (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) VERSÃO 3 (15/06/00) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE TRABALHO PARA 2001 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. Introdução As actividades da União Europeia

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS)

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade em Saúde Direcção Geral da Saúde Despacho n.º 69/2009 de 31 Agosto -Ministra da Saúde Aprova o Modelo de

Leia mais

A Entidade Reguladora da Saúde. Porto, 6 de Março de 2012

A Entidade Reguladora da Saúde. Porto, 6 de Março de 2012 A Entidade Reguladora da Saúde Porto, 6 de Março de 2012 Agenda 1. Natureza e objectivos 2. Actividades 3. Impacto da ERS 4. Regulação adicional 2 Natureza e objectivos Regime jurídico da Entidade Reguladora

Leia mais

A Plataforma Digital do Registo Oncológico Regional Sul Uma Experiência Inovadora

A Plataforma Digital do Registo Oncológico Regional Sul Uma Experiência Inovadora A Plataforma Digital do Registo Oncológico Regional Sul Uma Experiência Inovadora Dr.ª Ana Miranda IPO Lisboa Patrocínio Principal Patrocinadores Globais Portal ROR SUL Ana Miranda DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO

Leia mais

Sistema de Gestão da Prevenção em

Sistema de Gestão da Prevenção em Sistema de Gestão da Prevenção em SST Trabalho realizado por: André Andrade nº18990 Curso: Engenharia do Ambiente Data: 29/10/2008 Disciplina: PARP Índice Introdução... 3 Sistema de gestão da prevenção

Leia mais

Agência de Contratualização

Agência de Contratualização CONTRATUALIZAÇÃO COM UNIDADES DE SAÚDE FAMILIARES ********* RELATÓRIO FINAL 2006 Maio de 2007 Glossário AC USF MCSP SAM SAPE CA Unidade de Saúde Familiar Missão de Cuidados de Saúde Primários Sistema de

Leia mais

Capítulo 16 Sistemas de Atendimento ao Paciente

Capítulo 16 Sistemas de Atendimento ao Paciente Biomedicina CI242 Tópicos de Pesquisa em Informática Capítulo 16 Sistemas de Atendimento ao Paciente Gabriela Bissoni Moura Mayara Claudino Londero Conceitos de Cuidado ao Paciente Conceitos de Cuidado

Leia mais

PROJECTO: O Hospital sem DOR

PROJECTO: O Hospital sem DOR PROJECTO: O Hospital sem DOR OBJECTIVO Implementar a avaliação e registo da DOR, como o 5º Sinal Vital, de forma sistémica e sistemática a todos os clientes internados no Hospital Pulido Valente EPE. A

Leia mais

Os Registos Nacionais da SPR

Os Registos Nacionais da SPR Os Registos Nacionais da SPR Augusto Faustino Comissão Coordenadora dos RN da SPR Congresso Português de Reumatologia, Funchal, 8 de Abril de 2010 Evolução do conceito Bases de dados de doentes Programa

Leia mais

Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Integrada

Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Integrada Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Integrada Internamento Hospitalar Francisco Sampaio Braga, 15 de outubro de 2016 Sampaio, F. (2016). Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica Integrada: Internamento

Leia mais

SEDE: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Contatos: Facebook: apecsp TM:

SEDE: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Contatos: Facebook: apecsp TM: SEDE: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Contatos: apecp.geral@gmail.com Facebook: apecsp TM: 967 238 912 5 de Junho de 1991 OBJETIVOS Criar e incentivar o aparecimento de instrumentos que permitam

Leia mais

ASSEMBLEIA DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO DOCUMENTO APROVADO EM REUNIÃO ORDINÁRIA DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014

ASSEMBLEIA DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO DOCUMENTO APROVADO EM REUNIÃO ORDINÁRIA DE 29 DE DEZEMBRO DE 2014 ASSEMBLEIA DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO CRITÉRIOS DE IDONEIDADE FORMATIVA PARA A ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO APROVADO POR MAIORIA, SEM ALTERAÇÕES, NA ASSEMBLEIA

Leia mais

PROCESSOS ASSISTENCIAIS INTEGRADOS

PROCESSOS ASSISTENCIAIS INTEGRADOS Lisboa 28 28 de Junho 2011 Museu do Oriente PROCESSOS ASSISTENCIAIS INTEGRADOS Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade na Saúde Estratégia Nacional para

Leia mais

Sérgio Antunes de Carvalho

Sérgio Antunes de Carvalho A EXPERIENCIA DE GERIR A ENFERMAGEM DA FORMAÇÃO AO CONTEXTO DA PRÁTICA DOS CUIDADOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS DIFICULDADES PERCEBIDAS - Diferenças substanciais dos ACES no que se refere a políticas de

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA

QUESTIONÁRIO SOBRE TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA Comissão Nacional para o Controlo da Dor 1 Identificação da Unidade Hospitalar. 1.1 Designação da Unidade Hospitalar 1.2 Designação do Centro Hospitalar (se aplicável) 1.3 Localização da Unidade Hospitalar

Leia mais

Psicoterapia HBM (Clínica da Mente)

Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Lisboa Parecer da OPP Psicoterapia HBM (Clínica da Mente) Cabe à Ordem

Leia mais

PARECER Nº 10/ Mesa do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

PARECER Nº 10/ Mesa do Colégio da Especialidade em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica PARECER Nº 10/ 2018 PARA: DIGNÍSSIMA BASTONÁRIA POR INICIATIVA DA MESA DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE ENFERMAGEM DE SAÚDE INFANTIL E PEDIÁTRICA ASSUNTO: CÁLCULO DE DOTAÇÕES SEGURAS NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Leia mais

29 de Dezembro de UCGIC 1

29 de Dezembro de UCGIC 1 29 de Dezembro de 2009 30-12-2009 UCGIC 1 O Problema A Obesidade é um problema sério de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um dos novos desafios do séc. XXI. A Obesidade Grave

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular NUTRIÇÃO DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3.

Leia mais

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A Gestão da Inovação Proposta de Utilização do Guia de Boas Práticas de IDI e das ferramentas desenvolvidas no âmbito da iniciativa DSIE da COTEC para o desenvolvimento do sistema

Leia mais

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te! Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família A Luz Acompanha-te! Autores: Ana Margarida Fonseca Moreira Dália Caeiro Isabel Rodrigues Gonçalves A hospitalização de uma criança representa desafios

Leia mais

TERMOS DE REFERÊNCIA. Contratação de um Consultor Individual para a Elaboração do Estudo de Base

TERMOS DE REFERÊNCIA. Contratação de um Consultor Individual para a Elaboração do Estudo de Base TERMOS DE REFERÊNCIA Contratação de um Consultor Individual para a Elaboração do Estudo de Base CONTEXTO O Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação (CEC) é uma organização, sem fins lucrativos,

Leia mais

Associação Nacional de Controlo de infecção

Associação Nacional de Controlo de infecção Associação Nacional de Controlo de infecção Associação Nacional de Controlo de infecção Enquadramento Legislativo Despacho da DGS (assinatura ilegível). DR,2ª série- nº246 23 de Outubro de 1996 determina

Leia mais

promovam a reflexão sobre temáticas fundamentais relacionadas com a aprendizagem da Matemática.

promovam a reflexão sobre temáticas fundamentais relacionadas com a aprendizagem da Matemática. Áreas prioritárias no apoio ao sistema educativo 1º ciclo área da Matemática Perspectivas sobre o trabalho a ser desenvolvido na área da Matemática Proposta Enquadramento A visão de que o ensino da Matemática,

Leia mais

CARTA DE COMPROMISSO

CARTA DE COMPROMISSO A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, representada pelo seu Presidente, Dr. João Pedro Pimentel e a Unidade de Saúde Familiar (USF) São Julião, representada pelo seu Coordenador, Dr. José

Leia mais

AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE

AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE AS TIC E A SAÚDE NO PORTUGAL DE HOJE 18 MARÇO 2015 Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa PATROCINDADORES Apoio Patrocinadores Globais APDSI As TIC e a Saúde no Portugal de Hoje 18 março 2015 Unificação

Leia mais

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS

Propósito e Objetivo. O Propósito. O objetivo do PENTS CONSULTA PÚBLICA Propósito e Objetivo O PENTS é uma proposta à tutela por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. (SPMS) no âmbito das atribuições de coordenação do Centro Nacional

Leia mais

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018

Terapia Diamante. Parecer da OPP. # Categoria # Autoria # Documento. Lisboa. Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Terapia Diamante Parecer da OPP # Categoria # Autoria # Documento Pareceres Gabinete de Estudos OPP Novembro 2018 Lisboa Parecer da OPP Terapia Diamante Cabe à Ordem dos Psicólogos Portugueses, de acordo

Leia mais

A solução ideal para aceder directamente aos dados contabilísticos do seu sistema, com toda a segurança que a informação financeira exige.

A solução ideal para aceder directamente aos dados contabilísticos do seu sistema, com toda a segurança que a informação financeira exige. PHC dcontabilidade 2009 Descritivo completo A solução ideal para aceder directamente aos dados contabilísticos do seu sistema, com toda a segurança que a informação financeira exige. Benefícios Possibilidade

Leia mais

DOTAÇÕES SEGURAS SALVAM VIDAS

DOTAÇÕES SEGURAS SALVAM VIDAS DOTAÇÕES SEGURAS SALVAM VIDAS Ana Pereira Campos Conclusões do estudo: The Global Nursing Shortage:Priority Areas for Intervention 1. Macroeconomia e políticas de financiamento do sector da saúde 2. Política

Leia mais

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio)

Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) Trabalho apresentado para obtenção do Título de Especialista (Desp. N.º 8590/2010 de 20 de Maio) IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DE QUALIDADE E AMBIENTE DE ACORDO COM OS REFERENCIAIS NORMATIVOS

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Grupos Coordenadores Regionais de Prevenção e Controlo de Infecção (GCR) Nº: 24/DSQC/DSC DATA: 17/12/07 Para: Administrações Regionais de Saúde Contacto na DGS: Direcção de Serviços da Qualidade

Leia mais

Estudo de Satisfação dos Utentes do HESE E.P.E (RESUMO)

Estudo de Satisfação dos Utentes do HESE E.P.E (RESUMO) Estudo de Satisfação dos Utentes do HESE E.P.E. 2012 (RESUMO) O Estudo da Satisfação dos Utentes do Hospital do Espírito Santo de Évora E.P.E. (adiante designado por HESE E.P.E.) constitui, desde 2006,

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA

GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA GESTÃO INTEGRADA DA DOENÇA Bases para a sua aplicação em Portugal Covilhã Setembro de 2007 Contextualização Peso das doenças crónicas Impacto Próprio Comunidade Serviços 60% do número total de mortes é

Leia mais

Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação

Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL NOS HOSPITAIS PORTUGUESES Miguel Rapoula Lisboa, 3 de Novembro de 2016 Mestrado Economia e Gestão de Ciência, Tecnologia

Leia mais

Tabela Nacional de Funcionalidade

Tabela Nacional de Funcionalidade Despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde n.º 10218/2014 de 8 de agosto Departamento da Qualidade na Saúde (dqs@dgs.pt) Avaliação da Funcionalidade Vários estudos têm demonstrado que

Leia mais

TERMINOLOGIAS EM SAÚDE: para uma linguagem comum

TERMINOLOGIAS EM SAÚDE: para uma linguagem comum : para uma linguagem comum Paulino Sousa CINTESIS - Center for Research in Technology and Information Systems Universidade do Porto ICN-Accredited Centre for Information Systems Research and Development

Leia mais

PROGRAMA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PROGRAMA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA Responsáveis: LÚCIO MENESES, ANTÓNIO MORAIS Colaboradores: LUÍS OLIVEIRA, EDUARDO DUARTE, JOÃO BREDA, CRISTINA SANTOS OBJECTIVO GERAL Divulgação

Leia mais

Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável Contributo da OPP

Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável Contributo da OPP Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável 2017-2025 Contributo da OPP Comentários Técnicos e Contributos OPP OPP Março 2017 Lisboa Estratégia Nacional para o Envelhecimento Activo e Saudável

Leia mais

OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ALARGADOS E JUSTIFICAÇÃO

OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ALARGADOS E JUSTIFICAÇÃO OBJECTIVO GERAL Elaborar um padrão que ajude as Províncias e os Centros da Ordem a definir as actividades a serem desenvolvidas para o processo de formação alargada em Bioética destinado aos Irmãos e Colaboradores

Leia mais

hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.

hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. hospital de Magalhães Lemos, E.P.E. Relatório Anual Sobre o acesso a Cuidados de Saúde 2010 1 Índice Identificação da entidade...3 Caracterização geral...4 Sistemas de informação...5 Outros aspectos de

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES DE PROFISSÕES

CLASSIFICAÇÕES DE PROFISSÕES CLASSIFICAÇÕES DE PROFISSÕES Problemas conceptuais e propostas de operacionalização rosario.mauritti@iscte.pt Contextos formais de utilização... mediação politica, diagnóstico, apoio técnico à reinserção

Leia mais

Rede Nacional de Centros de Referência para Doenças Raras

Rede Nacional de Centros de Referência para Doenças Raras 1 Rede Nacional de Centros de Referência para Doenças Raras O Programa Nacional para Doenças Raras (PNDR), elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre Doenças Raras, foi aprovado a 12 de Novembro de 2008 pelo

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO EM SAÚDE

PROGRAMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO EM SAÚDE Direcção-Geral da Saúde www.dgs.pt Ministério da Saúde PROGRAMA NACIONAL DE ACREDITAÇÃO EM SAÚDE Filipa Homem Christo Divisão de Qualidade Clínica e Organizacional Departamento da Qualidade em Saúde filipahc@dgs.pt

Leia mais

ÍNDICE DE SAÚDE SUSTENTÁVEL ª Conferência Abbvie/TSF/DN 7 de Março de 2017

ÍNDICE DE SAÚDE SUSTENTÁVEL ª Conferência Abbvie/TSF/DN 7 de Março de 2017 ÍNDICE DE SAÚDE SUSTENTÁVEL 2016 6ª Conferência Abbvie/TSF/DN 7 de Março de 2017 1 Índice 1. Enquadramento Projeto Saúde Sustentável - Passado, Presente e Futuro 2. Metodologia e Resultados do Estudo 2016

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2017. O presente documento tem como objectivo explicitar a

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA. Conselho de Administração. Circular lhformativa CENTRALEPE

CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA. Conselho de Administração. Circular lhformativa CENTRALEPE CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRALEPE Conselho de Administração Circular lhformativa p '.,.!`.``' 0 1. FINALIDADE Esta Política visa promover uma comunicação efetiva no âmbito do CHLC e, nomeadamente,

Leia mais

Desmaterialização do Processo Clínico Modernização das Infraestruturas de Suporte do Hospital Distrital de Santarém, EPE

Desmaterialização do Processo Clínico Modernização das Infraestruturas de Suporte do Hospital Distrital de Santarém, EPE Desmaterialização do Processo Clínico Modernização das Infraestruturas de Suporte do Hospital Distrital de Santarém, EPE Operação n.º: 012493 Designação: Desmaterialização do Processo Clínico - Modernização

Leia mais

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais

Fundamento da não adopção. Recomendação Adoptada Total / Parcial Não adoptada. 1. Princípios Gerais Recomendação Adoptada / Parcial Não adoptada As instituições devem adoptar uma politica de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco,

Leia mais

Melhores práticas para as organizações de TI. Área de Service Desk

Melhores práticas para as organizações de TI. Área de Service Desk Melhores práticas para as organizações de TI Área de Service Desk Rafaela Miranda; Tito Vieira Outubro 2006 Centro de Informática Prof. Correia de Araújo 2 Índice 1 Service Desk...5 1.1 Considerações ITIL...5

Leia mais