Haroldo Piccina, Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues estiveram em Brasília, em julho, para reuniões importantes envolvendo assuntos do setor

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1 Ano 30 - nº São Paulo/SP - Agosto/16 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC E SINDICOMIS/ACTC cumpriu agenda intensa em Brasília Haroldo Piccina, Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues estiveram em Brasília, em julho, para reuniões importantes envolvendo assuntos do setor m trabalho inédito planejado pela presidência e apoiado pela diretoria, o Presidente Haroldo Piccina, o Vice-Presidente Luiz Ramos e o Diretor Executivo Aguinaldo Rodrigues estiveram com diversas autoridades ligadas ao setor de Comércio Exterior, em Brasília, durante o mês de julho. O objetivo principal das visitas foi trazer respostas às questões dos associados das entidades sobre as perspectivas a curto e médio prazos. Haroldo Piccina ressaltou três eventos importantes: Reunião com a Ministra Chefe da Divisão Japão e Coreia do Sul do Ministério das Relações Exteriores, na companhia do deputado Walter Ihoshi, para abrir caminho para os associados negociarem com estes dois grandes parceiros comerciais do Brasil. Em outra reunião, Piccina esteve com o Presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, para firmar parcerias entre o SINDICOMIS/ACTC e o Sebrae, visando acesso a ferramentas para o comércio exterior, como: pesquisa de mercados internacionais e missões empresariais. Em reuniões no Senado e na Câmara para tratar de legislação sobre o setor Piccina esteve com o Deputado Laércio Oliveira, Vice-Presidente da CNC, importante parceiro do SINDICOMIS/ ACTC. Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues estiveram em diversos órgãos intervenientes do Comércio Exterior para levar questões comuns aos Agentes de Carga que operam no Porto de Santos e nos principais Aeroportos do Estado, Guarulhos e Viracopos. O Vice-Presidente e o Diretor Executivo do SINDICOMIS/ACTC estiveram na Anvisa para tratar da morosidade na liberação de LIs, recebidos pela Chefe de Gabinete da Presidência da Anvisa, Doriane Patrícia, e pela Gerente Geral de Portos, Aeroportos, Fronteira e Recintos Alfandegados que informaram que os problemas já são conhecidos e que há um esforço para alocar mais técnicos para estes locais. Na Coana, o assunto discutido foi o impacto aos agentes de carga e transportadores logísticos internacionais com edição das INs 1356 e 1443, com sugestões para alteração das referidas INs. As Entidades manifestaram Sr. Ronaldo F. Correa, Coordenador Substituto da Coana e a Jaiane, da RFB/GAB, que é necessário restabelecer a prerrogativa, concedida por lei, aos transportadores logísticos internacionais. Em visita ao Mapa, a reunião tratou da IN nº 32 e de todas as ocorrências, de muita gravidade, com reflexos no custo e aumento dos tempos logísticos, com perda total de cargas perecíveis. Luiz Ramos convidou Carlos Goulart e sua equipe do Mapa para participarem de um encontro com os associados do SIN- DICOMIS/ACTC, em sua sede, em São Paulo, buscando uma solução conjunta para que os prazos e custos sejam aceitos como justos pelos tomadores dos serviços nas importações brasileiras. Na Antaq, Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues apresentaram-se ao novo Diretor Geral, Adalberto Tokarski. Na visita foi reforçada a disposição das Entidades na regulação das atividades de transportes marítimos, tendo apresentado anteriormente sugestões para o enquadramento de agentes de cargas e do NVOCC. O objetivo da Reunião com o Ministro Alexandre Parola, Diretor do Departamento Econômico do MRE, foi levar ao conhecimento do Ministério a preocupação com os reflexos da interferência da Coana, nas relações comerciais entre transportadores, agentes de carga e importadores, tomadores destes serviços. Países como China e Índia não acreditam que somente no Brasil possa existir uma legislação que tire dos transportadores e seus agentes a faculdade de cobrar estes valores antes de que o importador cumpra a sua parte no contrato de transporte. Os fatos relatados foram recebidos pelo Itamaraty que, irá analisar o assunto e, se for necessário levará ao conhecimento do Ministério da Fazenda e da Receita Federal.

2 J Palavra do Presidente Palavra do Presidente ulho foi um mês especial para o SINDI- COMIS/ACTC. Apoiados pela diretoria das entidades, traçamos uma estratégia para tomar a frente dos acontecimentos, uma vez que o País está ainda parado, aguardando o desfecho do impeachment para que possamos saber que rumo seguir. Assim, fomos a Brasília, Luiz Ramos, Aguinaldo Rodrigues e eu para encontrarmos com as autoridades que atuam diretamente em nosso setor, para que nos posicionassem em relação às nossas necessidades para desamarrarmos o comércio exterior, totalmente travado pela burocracia e por entraves diversos. Visitamos agências reguladoras, estivemos com ministros, deputados e senadores, fomos aos principais órgãos ligados ao comércio exterior com objetivos claros, questões bem direcionadas e sugestões preparadas. Assuntos sem resposta se repetiram em quase todas as visitas que fizemos e o pior é que as respostas não vieram, mas ao menos sentimos um empenho em tentar resolver os problemas mais graves. Incansáveis peregrinos à prefeitura de São Paulo já constituem motivo para que tenhamos uma certa cautela para evitarmos surpresas. Visitei o Ministério das Relações Exteriores com o amigo Walter Ihoshi, para aproximar o SINDICOMIS/ACTC da Divisão Japão e Península Coreana, grandes parceiros comerciais do Brasil na Ásia, abrindo oportunidades de negócios para nossos associados. Podemos ter boas perspectivas sobre esta visita em curto prazo. Incansáveis, nosso Vice-Presidente, Luiz Ramos, e nosso Diretor Executivo, Aguinaldo Rodrigues realizaram uma verdadeira peregrinação por Anvisa, Antaq, Itamaraty e Coana, buscando respostas para as principais perguntas de nossos associados. Foram muitos assuntos relevantes discutidos, com promessa de revisão de normativas que visivelmente prejudicam o desempenho do setor. Nada disso seria possível se nossos associados não participassem das reuniões do Comitê Técnico do SINDICOMIS/ACTC e da Câmara Setorial dos Agentes de Carga de Santos e de todos os eventos que exigem nossa presença. A troca de governo está inacabada, longe de terminar. Parece que nada está decidido e que tudo pode mudar de repente. Na verdade, não podemos esquecer que este ano teremos eleições para prefeitos, vistas por boa parte da classe política como uma prévia para as eleições gerais de Espera-se um novo mapa político nesta eleição, com uma alternância muito grande dos partidos que estão no poder agora. Uma das trocas que mais nos afeta é a entrada de José Serra no Ministério das Relações Exteriores. O temperamento explosivo de Serra e a divisão do PSDB em torno da candidatura A participação atenta das empresas tem nos mostrado quais são os principais problemas, onde eles ocorrem e quais seus desdobramentos. Só com esta colaboração poderemos tomar atitudes como esta de questionarmos nossos interlocutores diretos em suas casas, sem aguardar que eles nos procurassem. É nosso trabalho conduzir as entidades neste momento tão difícil, mantendo nossa unidade em torno da melhoria das condições de trabalho para nossas empresas. Se não tomarmos a dianteira será muito mais difícil sair da crise. Temos que buscar nossas respostas, temos que olhar para a frente, sempre. Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Diretor Tesoureiro: Regynaldo Mollica; 2º Diretor Tesoureiro: Sérgio Ricardo Giraldo; 1º Diretor Secretário: José Emygdio Costa; 2º Diretor Secretário: Laércio Anjos Fernandes; Diretores Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho, Mauris Gabriel, Fernando Manuel Ferreira Gomes dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto. Membros do Conselho Fiscal: André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplente do Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto à FECOMERCIO SP: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina; 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica; 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa; Diretor Executivo: Aguinaldo Rodrigues; Assessora Jurídica e Parlamentar: Maristela Noronha Gonçalves Moreira. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP Tel.: (11) / Fax: (11) Internet: actc@sindicomis.com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Impressão Artgraphic. As opiniões expressas nos artigos dos articulistas convidados podem não coincidir com as opiniões do SINDICOMIS/ACTC. 2 Agosto/16

3 Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio SINDICOMIS/ACTC discutiram as INs 1356 e 1443 com a Coana E m visita à Coana, o Vice- -Presidente do SINDICO- MIS/ACTC, Luiz Ramos, e o Diretor Executivo, Aguinaldo Rodrigues, discutiram as Instruções Normativas nº e As INs retiram a internacionalmente reconhecida prerrogativa dos transportadores logísticos internacionais de bloquearem a entrega das mercadorias por conta da falta de pagamento dos valores estabelecidos no Conhecimento de Transporte, devidos pelos importadores ou seus representantes legais. Esta mudança está levando o mercado local a sentir os efeitos de total insegurança jurídica nas relações com estes tomadores de serviços e com os terminais que trabalham sob concessão alfandegária, quando da entrega das mercadorias liberadas pelas Alfândegas. Participaram da reunião o Presidente do Conselho Logístico Brasileiro, Vereador Zequinha Teixeira, da Câmara Municipal de Santos; o Vice-Presidente do Conselho, Aguinaldo Rodrigues; Luiz Ramos e o Secretário Geral também do Representantes do SINDICOMIS/ACTC discutiram com a Coana as consequências das diferentes interpretações das Ins 1356 e 1433 Conselho, Claudio Eidelchtein, advogado e Secretário Geral da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB-SP; Luiz Henrique Pereira de Oliveira, advogado e Presidente da Comissão Brasileira de Direito Marítimo e Portuário da OAB-SP. Pela COANA participaram Ronaldo F. Correa, Coordenador Substituto, Andrea Albuquerque, da COANA e Jaiane da RFB/GAB. Na oportunidade o SINDICOMIS/ ACTC informou que este assunto está sendo discutido localmente com as respectivas alfândegas e terminais, desde sua implementação, sem que tenham conseguido chegar à correta interpretação do teor das INs 1356 e O SINDICOMIS/ACTC apresentou aos representantes da Coana e da Receita Feral um documento descritivo do impacto do teor dessas Instruções Normativas e sugestões de alteração ou de revogação das mesmas. Como o assunto é complexo, será necessário um aprofundamento na análise, tendo como objetivo único restabelecer a prerrogativa, concedida por lei, aos transportadores logísticos internacionais. Agosto/16 3

4 Notícias do sindicato Notícias do sindicato Luiz Ramos, Vice-Presidente do SINDICOMIS/ACTC convidou representantes da Anvisa para participarem de reunião do Comitê Técnico E m reunião com a Gerencia Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados GGPAF, da Anvisa, Luiz Antonio Ramos, Vice-Presidente, e Aguinaldo Rodrigues. Diretor Executivo do SINDICOMIS/ ACTC discutiram a aplicação da legislação na liberação de cargas internacionais junto aos aeroportos, portos e fronteira. Na ocasião, Luiz Ramos convidou a Anvisa a participar de reunião do Comitê Técnico de Comércio Exterior e Fiscal das Entidades, que ocorre mensalmente. Luiz Ramos disse que esta reunião poderá ser um momento de aproximação dos representados pelas Entidades, na busca da troca de informações sobre problemas, orientações e abertura de um diálogo entre regulado e regulador. A representante da Anvisa, Patrícia Ferraz, agradeceu o convite e informou que a abertura desse diálogo é bem- -vinda e que é propícia à melhora dos processos de trabalho da Agência. Patrícia ressaltou que a revisão dos processos de trabalho é uma prioridade para a Anvisa e que está em andamento projeto com tal objetivo. Luiz Ramos disse que hoje o principal problema está no prazo para análise das PAFs de Viracopos, Santos e Guarulhos e sugeriu convênios para a utilização de força de trabalho. 4 Agosto/16

5 Notícias do sindicato Notícias do sindicato Haroldo Piccina concedeu entrevista ao programa Anatomia do Poder, conduzido pelo jurista Ives Gandra Presidente do SINDICOMIS/ACTC foi entrevistado por Ives Gandra Martins em 10 de julho, em seu programa veiculado pela Rede Vida A presentado pelo jurista Dr. Ives Gandra Martins, o Anatomia do Poder disseca o Poder, por meio de entrevistas com personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas, permitindo ao telespectador a oportunidade de conhecer alguns problemas concretos da atualidade sendo analisados de forma verdadeira e simples. Piccina falou sobre as dificuldades do momento pelo qual o Brasil está passando Haroldo Piccina, Vice-Presidente da FECOMERCIO SP e Presidente do SINDICOMIS/ACTC, iniciou sua entrevista dizendo ao Dr. Ives Gandra da satisfação e honra em poder participar de um programa da importância do Anatomia do Poder, comandado por um dos maiores juristas do nosso país, que preside o Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO SP e que, sem dúvida, é o maior exemplo de cidadania para todos nós. Acesse o site do SINDICOMIS/ACTC e assista a íntegra da entrevista. Agosto/16 5

6 Notícias do sindicato Notícias do sindicato SINDICOMIS/ACTC atuaram fortemente em favor de seus associados em reuniões com intervenientes do Comércio Exterior As reuniões dos representantes das entidades com órgãos governamentais e agências reguladoras buscaram esclarecimento e apoio ao trabalho das empresas do setor Diretoria do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores em Brasília Na reunião realizada em 15/07, no Itamaraty, em Brasília, representaram o SINDICOMIS/ACTC seu Vice- -Presidente Luiz Ramos; e seu Diretor Executivo, Aguinaldo Rodrigues, acompanhados pelos advogados da OAB, Claudio Eidelchtein e Luiz Henrique Oliveira. Na oportunidade eles foram recebidos pelo Ministro Alexandre Parola, Diretor do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores. O objetivo da reunião foi o de levar a este Ministério a preocupação com os reflexos da interferência da Coana nas relações comerciais entre transportadores, agentes de carga e importadores, tomadores destes serviços. A situação chegou a tal ponto que ações judiciais foram iniciadas por exportadores e agentes embarcadores, principalmente da China e da Índia, por conta da retirada das mercadorias por eles embarcadas para o Brasil, sem o respectivo pagamento do frete, demais despesas logísticas usualmente cobradas no Conhecimento de Transporte e até do não pagamento do valor dos bens e mercadorias por alguns importadores Brasileiros. Estes países não acreditam que somente no Brasil possa existir uma legislação que tire dos transportadores e seus agentes a faculdade de cobrar estes valores antes de que o importador cumpra a sua parte no contrato de transporte. O SINDICOMIS/ACTC ressaltou que essa medida está repercutindo negativamente no exterior, o que não é bom para o comércio externo do Brasil. O Ministro Alexandre Parola recebeu bem os relatos das Entidades, informando que o Ministério irá analisar o assunto e, ser for o caso, levará ao conhecimento do Ministério da Fazenda e da SRF/RFB. Antaq O objetivo da visita foi a apresentação do SINDICOMIS/ ACTC, que foi convidado a participar de reunião setorial, em 2015, para analisar e discutir matéria colocada em estudo pelo mercado de transportes de cargas via marítima. Naquela oportunidade, a entidade apresentou documento manifestando sua opinião sobre o texto original da Antaq, com sugestões para o enquadramento das atividades de agentes de cargas e do NVOCC dentro da pretendida regulação das atividades de transportes marítimos pela Agência. Adalberto Tokarski, atual Diretor Geral da Antaq, informou para Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues, do SINDICOMIS/ACTC, que como está recém empossado no cargo, este assunto, de grande importância para o setor de transporte marítimo, ficará para uma próxima reunião a ser agendada oportunamente, quando toda diretoria da Antaq for empossada, o que deverá acontecer já em agosto. Tokarski aproveitou para convidar o SINDICOMIS/ACTC a comparecer na solenidade de posse dos novos diretores. 6 Agosto/16

7 Notícias do sindicato Notícias do sindicato Mapa Luiz Ramos e Aguinaldo Rodrigues, respectivamente Vice-Presidente e Diretor Executivo do SINDICOMIS/ ACTC, estiveram com Carlos Goulart, representante do Mapa, para tratar das implicações operacionais na aplicação da IN MAPA nº 32, em portos e aeroportos na importação. Luiz Ramos e Aguinaldo apresentaram informações coletadas entre agentes de carga e comissárias de despachos, associados do SINDICOMIS/ACTC, sobre fatos que estão ocorrendo no cumprimento da referida IN nº 32. Estas ocorrências, consideradas graves, vêm refletindo no custo e no aumento dos tempos logísticos nos postos de Vigilância Sanitária no Porto de Santos e nos aeroportos de São Paulo e Viracopos. Os problemas ocorrem no ato de vistoria pelo Vigiagro, na destinação do material considerado condenado e na dificuldade em embarcar o material de volta à origem, conforme dispõe a IN nº 32. Foi enfatizado que o atraso na vistoria de cargas e suportes ou embalagens de madeira acabam causando, muitas vezes, a perda total de cargas perecíveis, como o alho e a semente de cebola importadas. Carlos Goulart acolheu e recebeu bem as informações prestadas pelo SINDICOMIS/ACTC e disse que o órgão está com dificuldade na reposição de técnicos e com a falta uniformização de procedimentos e critérios entre técnicos, dentro de um mesmo posto de vigilância. Luiz Ramos formalizou um convite a Carlos Goulart e equipe do Mapa para participarem de novo encontro com os associados na sede do SINDICOMIS/ACTC, em São Paulo, o que permitirá discutir os problemas com os prazos e que os custos sejam aceitos como justos pelos tomadores de serviços nas importações brasileiras. Agosto/16 7

8 Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio Acordos coletivos de trabalho devem ser registrados junto ao Ministério do Trabalho e Previdência Social Recomenda-se que as empresas estejam atentas aos fundamentos legais dos instrumentos normativos O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) estabelece as condições que regem as relações trabalhistas entre os sindicatos e uma ou mais empresas. Para isso, há regras que precisam ser cumpridas, o que exige a atenção dos empregadores. A formalização junto ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) é uma delas. Diferentemente da Convenção Coletiva de Trabalho, assinada entre sindicatos patronal (empresários/empresas) e profissional (trabalhadores), o Acordo é um instrumento normativo celebrado apenas entre o sindicato da categoria e uma ou mais empresas, mas as condições por ele instituídas se aplicam apenas às companhias que assinaram o documento e a seus respectivos empregados. A validade jurídica do ACT depende do cumprimento de requisitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A legislação impõe a realização de uma assembleia geral com os trabalhadores da empresa que pretende firmar o acordo. Outro quesito é a ampla divulgação da convocação dos funcionários que serão afetados pela negociação. Ela deve ser feita pelo sindicato profissional, sendo que a forma do anúncio seguirá o que estiver previsto em seu estatuto. Alguns, por exemplo, determinam a publicação da chamada em jornais. O número mínimo de participantes também é decidido conforme o regulamento da entidade sindical. Cumpridas todas essas etapas, é obrigatório o registro do ACT por meio do sistema mediador do MTPS. O cadastramento, além de possibilitar o acesso ao conteúdo por parte de qualquer interessado, valida o Acordo, considerando a verificação da legitimidade do sindicato que o celebrou e do cumprimento dos requisitos. É imprescindível que as empresas se certifiquem do registro, uma vez que, se o instrumento normativo da companhia não estiver no sistema, a aplicação do documento pode ser questionada judicialmente e acarretar ônus ao empregador, além de sérias implicações nos contratos individuais de trabalho. Os acordos podem ser consultados no site do MTPS, utilizando o número de registro fornecido pelo sindicato profissional ou pela empresa. Na página, basta buscar a sessão Empregador e clicar em Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho. Em seguida, acessar Mediador e Consultar Instrumentos Coletivos Registrados. Depois, no campo Consulta Básica, será possível verificar o ACT. Extinção do Adicional da Tarifa Aeroporturária a partir de 01/01/2017 Foi publicado no Diário Oficial da União de 26/07/2016 a Lei nº , que determina a extinção do Adicional de Tarifa Aeroportuária a partir de 01/01/2017. Este adicional foi criado pela Lei nº de 1989, destinado à aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma, expansão e depreciação de instalações aeroportuárias. De acordo com a última alteração, seu valor foi definido em 35,9% sobre as tarifas aeroportuárias referidas na legislação. A lei publicada define que, a partir de 1º de janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) alterará os valores das tarifas aeroportuárias para incorporar o valor correspondente ao Adicional de Tarifa Aeroportuária extinto. A integra da Lei clique 8 Agosto/16

9 Notícias do sindicato Notícias do sindicato Guilherme Campos assumiu a presidência dos Correios Haroldo Piccina e o deputado Walter Yhoshi fazem visita ao novo Presidente dos Correios O novo presidente dos Correios, Guilherme Campos, tomou posse em 9 de julho, durante reunião da Diretoria-Executiva da estatal, em Brasília, com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e membros do Conselho de Administração dos Correios. A nomeação de Campos foi publicada na edição de 09/07 do Diário Oficial da União. O novo presidente dos Correios manifestou seu compromisso em atuar em prol da empresa. Não faltará trabalho, dedicação e comprometimento para que os Correios possam ser sempre aquela empresa de confiabilidade e prestação de serviços que era parâmetro para os brasileiros de todo o País. Viemos aqui com o desafio de somar com todos aqueles que acreditam nos Correios. Vamos trabalhar para isso, conto com a participação, ajuda e o talento de cada um neste processo, afirmou. Piccina (esq.), Guilherme Campos e Walter Yhoshi na sede dos Correios, em Brasília petência, o novo presidente do Correios fará com certeza uma administração séria, buscando sempre a eficiência e modernidade, afirmou. Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ ACTC visitou Guilherme Campos, na companhia do deputado Walter Yhoshi. Piccina desejou sucesso no novo desafio, dificultado pela crise que vive o País, mas com o dinamismo e com- Haroldo Piccina agradeceu a todo o apoio dado por Guilherme Campos ao SINDICOMIS/ACTC, principalmente na questão da implantação do Siscoserv, quando ele presidia a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços na Câmara Federal. Agosto/16 9

10 A s ameaças de aumento de impostos inibem investimentos e, se concretizadas, poderão eliminar milhões de empresas. Estas foram algumas das constatações de Seminário realizado em 4 de julho, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. O evento reuniu dezenas de setores, especialmente os maiores empregadores que discutiram Reforma do PIS COFINS, tributação de dividendos, reoneração da folha e outras ameaças tributárias. Notícias CNC Notícias CNC Setor de Serviços se une contra ameaças do aumento de impostos nas empresas Mudança de PIS Cofins pode levar à perda de até 2 milhões de empregos. Medida aumenta impostos de 1,5 milhão de empresas A mudança do regime de cobrança do imposto PIS Cofins pode levar a uma perda de até dois milhões de empregos no setor de serviços, segundo estimativa do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Amaral. De cada dez postos de trabalho, dois serão encerrados porque as empresas terão um aumento de custo que pode chegar a cinco pontos percentuais sobre seu faturamento. Temos 20 milhões de trabalhadores no setor de serviços e poderemos ter um desemprego de dois milhões de pessoas, afirmou Amaral ao Jornal da Globo. O deputado federal Laércio Oliveira (Solidariedade-SE) destacou que as alterações representariam aumento significativo de impostos, embora a proposta seja travestida de uma ideia de simplificação tributária. A gente não tem ambiente para aumento de impostos. O caminho é gestão eficiente do gasto público, disse o deputado ao Jornal Hoje. A estimativa é que o aumento vai causar impacto em 1,5 milhão de empresas, com potencial de aumentar a carga tributária sobre a sociedade em R$ 50 bilhões. O projeto sobre o novo PIS Cofins Laércio Oliveira explicou aos empresários o aumento da carga tributária com novo PIS/Cofins veio do Governo Dilma e está em análise para encaminhamento ao Congresso. Precisamos de uma sinalização direta do novo Governo que não há essa ameaça e os empresários podem investir seguros, afirmou o Dep. Laércio. Para ele, que preside a CDEICS, o ambiente é de esperança e o novo Governo precisa agregar todas as forças possíveis em torno de um projeto para reconstruir o país. O setor de Serviços representa mais de 60% do PIB brasileiro. NOVO MODELO A proposta em discussão para a mudança do PIS/COFINS prevê o fim do regime cumulativo, que incide sobre todas as etapas da produção e tem alíquota total de 3,65%. As empresas passariam a pagar pelo regime não cumulativo, no qual a cobrança ocorre apenas uma vez, sobre o preço final. Hoje, a alíquota do sistema não cumulativo é bem mais alta, 9,25%, mas parte da diferença é compensada pela possibilidade de abater parte do imposto devido a gastos com insumos como energia e matéria-prima. Entretanto, setores como o de serviços que empregam muita gente sofrerão com o salto da alíquota sem ter muito o que abater, já que seu principal gasto é com mão de obra, que não pode ser deduzida. O setor afirma que cerca de 60% de seus custos são com mão de obra. Por isso, a maioria das empresas de serviços opta hoje pelo regime cumulativo, enquanto as indústrias preferem o não cumulativo. A Receita Federal sinalizou no final do ano passado a criação de um alíquota intermediária e outra reduzida, para evitar aumentos abruptos de tributação sobre os setores. Entretanto, não divulgou as alíquotas. Os setores, são contra a mudança, que torna mais complexa e burocrática a apuração dos tributos. O evento repercutiu nos principais telejornais. Fonte: Assessoria de Imprensa Deputado Laércio Oliveira 10 Agosto/16

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