Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima

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1 INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima Delegação Regional do Norte da IGE Datas da visita: 11 a 12 de Janeiro de 2010

2 I INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa. Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Educação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho. O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efectuada entre 11 e 12 de Janeiro de Os capítulos do relatório Caracterização da Escola, Conclusões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais decorrem da análise dos documentos fundamentais da Escola, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel. Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para a Escola, constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere. A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação. O texto integral deste relatório está disponível no sítio da IGE na área Avaliação Externa das Escolas ESCALA DE AVALIAÇÃO Níveis de classificação dos cinco domínios MUITO BOM Predominam os pontos fortes, evidenciando uma regulação sistemática, com base em procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoamento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melhoria dos resultados dos alunos. BOM A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decorrem muitas vezes do empenho e da iniciativa individuais. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alunos. SUFICIENTE Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, revelando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos. INSUFICIENTE Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma prática coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos. 2

3 II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA A, criada por contrato-programa em 1991 e integrada na rede de estabelecimentos de ensino oficial do Ministério da Educação em 2000, localiza-se na freguesia de Arca do concelho de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo. Instalada numa propriedade agrícola com cerca de 14 hectares próprios e dispondo de mais 12 hectares arrendados, destinados a suporte forrageiro, a Escola dispõe das necessárias condições estruturais para o desenvolvimento da sua oferta formativa, designadamente uma exploração agro-pecuária que integra os sectores das culturas arvenses, da produção animal, da viticultura e enologia, da produção vegetal, da mecanização agrícola e dos espaços verdes e ambiente, e ainda, de entre outras estruturas de suporte à sua actividade, bar pedagógico, laboratório, salas dotadas de equipamento informático, centro de recursos, refeitório, polidesportivo sem cobertura e, em resultado de um protocolo com a Autarquia, de uma cozinha pedagógica devidamente equipada. Atenta a sua natureza e o contributo do seu projecto pedagógico para a formação de jovens na área agrícola e para o desenvolvimento económico-social da região de enorme potencial turístico onde se insere, a Escola tem vindo a consolidar os cursos de natureza profissionalizante nas áreas de Produção Agrária, Restauração e Informática e, ainda, o curso de educação e formação de Jardinagem. A população escolar tem vindo a aumentar, sendo constituída, actualmente, por 225 alunos distribuídos por duas turmas dos cursos de educação e formação tipo 2, de Jardinagem e onze turmas de cursos profissionais do ensino secundário (duas turmas de Técnico de Informática e Gestão, uma turma de Técnico de Manutenção de Equipamento Informático, cinco turmas de Técnico de Restauração nas variantes Mesa/Bar e Cozinha/Pastelaria e três turmas de Técnico de Produção Agrária). Os alunos beneficiam dos subsídios necessários para a frequência dos respectivos cursos, no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). Do total de alunos da Escola, 32% têm computador e Internet em casa, 8,9% têm computador mas não têm Internet e 59,1% não têm computador. Conhecem-se as profissões de 50,4% dos pais dos alunos da Escola e, destes, a distribuição pelas diferentes categorias profissionais é a seguinte: 42,3% de operários, artífices e trabalhadores similares, 18,1% de trabalhadores não qualificados, 16,7% de pessoal dos serviços e vendedores, 6,2% de operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da moagem, 5,7% de agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas, 3,5% de especialistas das profissões intelectuais e científicas, 3,1% de pessoal administrativo e similares, 2,6% de técnicos e profissionais de nível intermédio e 1,8% de quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa. Conhecem-se, ainda, as habilitações académicas de 67,7% dos pais e, destes, 47,3% possuem o 1.º ciclo do ensino básico, 39,6% o 2.º ciclo, 5,8% o 3.º ciclo, 3,8% formação de nível superior e 3,5% o ensino secundário. De acordo com os dados fornecidos pela Escola, dos 44 docentes que prestam serviço, nove pertencem ao quadro da Escola, três aos quadros de outras escolas e estando, nesta, destacados, três ao quadro de zona pedagógica e 29 são contratados. O pessoal não docente é constituído por quatro assistentes técnicos e 10 assistentes operacionais. Para colmatar necessidades emergentes, prestam, ainda, serviço não docente mais 5 elementos colocados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, ao abrigo do Programa Inserção-Emprego. III CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO 1. Resultados BOM A Escola analisa os resultados escolares de forma contínua e sistemática, sendo evidente a existência de um compromisso com o sucesso dos alunos. Nos cursos profissionais, as taxas de conclusão relativas aos ciclos de formação , e foram, respectivamente, de 72,9%, 84,1% e 57,1%. Estas taxas são fortemente influenciadas pelo número de desistências (16,7%, 11,4% e 35,7%). A Escola revela estar atenta aos resultados, sendo notório o forte investimento no acompanhamento dos alunos e na promoção do seu sucesso escolar. 3

4 Nos cursos de educação e formação, a taxa de conclusão, em , foi de 80% influenciada também pela taxa de abandono/desistência que se situou em 20%. A Escola não tem vindo a proceder, com carácter regular e sistemático, à recolha e registo de dados sobre a empregabilidade dos seus diplomados e o prosseguimento de estudos. As relações de proximidade, o contacto informal, o conhecimento mútuo e a disponibilidade permanente para a entreajuda entre os diversos membros da comunidade escolar, extensiva às famílias, contribuem para a existência de um clima de confiança e respeito mútuo propício à aprendizagem. De uma maneira geral, as normas e regras de funcionamento são conhecidas e cumpridas, não havendo incidentes graves a registar. Os alunos, de um modo geral, conhecem os documentos estruturantes, mas não contribuíram directamente para a sua elaboração, para além do papel dos seus representantes nos órgãos da Escola. Existe Associação de Estudantes activa e delegados de turma eleitos que reúnem entre si. Os alunos identificam-se com a Escola, definindo-a como uma escola inclusiva. Todos os representantes da comunidade escolar reconhecem e valorizam as aprendizagens que a Escola promove, destacando as actividades e projectos nos sectores relacionados com as áreas de formação que ministra, com o apoio e/ou em parceria com as empresas e outras entidades locais e regionais. O Dia do Diploma, a atribuição de prémios de mérito e o Quadro de Honra são reconhecidos como estímulos para o sucesso dos alunos. 2. Prestação do serviço educativo BOM O trabalho de gestão curricular está centrado na responsabilidade dos departamentos, conselhos de curso e conselhos de turma. O trabalho de planificação das actividades lectivas, incluindo as componentes técnicas, a desenvolver em cada módulo é flexível, respeitando a individualidade do aluno. Os docentes revelam o gosto pelo trabalho cooperativo e pela partilha de experiências e de materiais didácticos. Estão criados mecanismos de supervisão do trabalho realizado pelos docentes e é notória a preocupação em uniformizar procedimentos pedagógicos e em definir critérios de avaliação dos alunos. Porém, não é feito um acompanhamento directo da prática lectiva em sala de aula. A Direcção e a restante comunidade escolar manifesta preocupação com a inclusão de todos os alunos. Não existe Serviço de Psicologia e Orientação. Os planos/programas de recuperação são elaborados pelos professores que asseguram a leccionação dos respectivos módulos e apoiados por estes. A Escola tem uma oferta educativa que responde às necessidades dos alunos que a frequentam. A abertura dos cursos de educação e formação encontra-se perfeitamente integrada na tipologia da Escola. Apesar das dificuldades existentes, em termos de espaço, a Escola estimula a valorização dos conhecimentos e a atitude positiva face ao método científico e à investigação. 3. Organização e gestão escolar BOM A Escola procura reorganizar-se no sentido de uma maior abrangência da sua actividade educativa/formativa, para que esta não se esgote nas áreas da agricultura e desenvolvimento rural. É nesta perspectiva mais alargada que, actualmente, se apresenta e define as suas finalidades. Muito embora o Projecto Educativo enuncie um conjunto de metas quantificadas a nível do sucesso/abandono escolar, da assiduidade e pontualidade, da empregabilidade e prosseguimento de estudos e da interacção escola/família, os documentos estruturantes da sua actividade não expressam com clareza os respectivos planos estratégicos de acção. A reduzida estabilidade do corpo docente não potencia uma gestão de recursos humanos assente num aprofundado conhecimento, por parte da Direcção, das competências pessoais e profissionais dos professores. Pese embora este facto, a distribuição do serviço docente e não docente decorre de critérios previamente estabelecidos. A especificidade da Escola, designadamente o ambiente educativo decorrente das relações interpessoais de proximidade, concorre para uma fácil integração de novos elementos docentes e não docentes e para um efectiva inclusão socioescolar dos alunos. 4

5 A Escola não procede, com carácter regular e sistemático, ao levantamento das dificuldades sentidas no desempenho profissional dos docentes e não docentes para efeitos de elaboração e aprovação de um plano de formação devidamente ajustado às necessidades. Os espaços e os equipamentos são, globalmente, adequados e têm vindo a ser objecto de melhorias promovidas pelos responsáveis com recurso a verbas provenientes de receitas próprias que a Escola tem sabido angariar através, designadamente, da exploração agro-pecuária existente. Ainda assim, existem algumas situações para as quais a Escola necessita encontrar resposta (e.g., insuficiente capacidade do refeitório face à actual população escolar, inexistência de sala de convívio para alunos, as condições estruturais de alguns espaços da vacaria e o défice de sinaléticas indutoras de higiene e segurança nos locais de trabalho). Muito embora ainda não seja prática da Escola a monitorização sistemática e regular da participação/acompanhamento dos pais, os testemunhos recolhidos permitem concluir da sua significativa presença na Escola. Os responsáveis recorrem, caso a caso, às soluções específicas mais adequadas na aplicação dos princípios de equidade e justiça. 4. Liderança BOM A Escola vive um período de redefinição da sua identidade em resultado da vontade expressa da comunidade educativa, designadamente da Autarquia, e da acção atenta e empenhada das lideranças na sua dinamização e no aprofundamento do seu prestígio e imagem pública. Mantendo a sua vertente de formação de âmbito agrícola, pretende, porém, um tipo de intervenção mais abrangente. De acordo com as lideranças, a visão de Escola assenta na construção de uma escola de referência e excelência dentro do ensino profissional, que possa contribuir para o desenvolvimento local e regional. Muito embora esta visão se encontre clara no Projecto Educativo, não se encontram estabelecidas as prioridades, a calendarização de objectivos e os respectivos planos de acção para que tal alteração, inclusive no plano formal, ocorra e evite qualquer ambiguidade sobre a sua real identidade. A motivação e empenho dos responsáveis e as relações de proximidade que a Direcção estabelece com os restantes actores, numa escola com características muito particulares, concorrem para um bom ambiente educativo, com impacto positivo na mobilização dos diferentes agentes para as diversas tarefas. Muito embora, no âmbito das especificidades da sua actividade, não sejam notórios muitos processos/projectos inovadores, a Escola procura estar atenta e aberta à inovação, designadamente às novas ferramentas de suporte ao ensino com impacto nas aprendizagens dos alunos. A par disso, tem vindo a estabelecer parcerias activas com um número alargado de empresas e instituições destinadas a promover a abertura ao exterior e a melhorar a qualidade do serviço educativo e formativo prestado. 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola SUFICIENTE Apesar da existência de uma prática de reflexão sobre as aprendizagens e os resultados escolares, a Escola carece de um processo estruturado e sistemático de avaliação que confira credibilidade à auto-avaliação e seja um potencial de desenvolvimento contínuo. O empenho do corpo docente, a liderança mobilizadora e a diversidade da oferta educativa e formativa constituem condições que podem garantir o seu progresso. Contudo, a sustentabilidade do seu progresso futuro depende da capacidade da Escola em se continuar a afirmar na comunidade local e em encontrar os caminhos de acção que efectivamente viabilizem a sua estratégia de melhoria, quer a nível dos processos de ensino e formação, quer dos resultados dos alunos. 5

6 IV AVALIAÇÃO POR FACTOR 1. Resultados 1.1 Sucesso académico Os resultados escolares são analisados de forma contínua e sistemática pelos órgãos de direcção e estruturas de coordenação e supervisão pedagógica da Escola, em particular nas reuniões das equipas pedagógicas e conselhos de curso, de periodicidade semanal e mensal conforme se trate, respectivamente, dos cursos de educação e formação ou dos cursos profissionais, com o acompanhamento do coordenador de curso. São definidas, implementadas e monitorizadas estratégias de promoção do sucesso, designadamente planos/programas de recuperação, visando os alunos dos cursos profissionais com módulos em atraso e os dos cursos de educação e formação com níveis negativos. Estas estratégias de recuperação incluem a continuação do apoio aos alunos que, para conclusão do curso, necessitam de recorrer às épocas especiais de exame e de recurso previstas no Regulamento da Prova de Aptidão Profissional e no Regulamento de Avaliação. Nos cursos profissionais, as taxas de sucesso (alunos que concluem os 3 anos do ciclo de formação sem módulos em atraso) relativas aos ciclos de formação , e foram, respectivamente, de 72,9%, 84,1% e 57,1%. Estas taxas são fortemente influenciadas pelo número de desistências em particular a referente ao último triénio ( ). Com efeito, as taxas de desistência correspondentes aos três últimos ciclos de formação são elevadas: 16,7%, 11,4% e 35,7%, respectivamente. A análise estatística da desistência de alunos permite concluir que esta ocorre, maioritariamente, no 1.º ano do respectivo ciclo de formação. O número médio de módulos em atraso respeitantes aos alunos que, não desistindo da frequência, terminaram os 3 anos do respectivo ciclo de formação sem o concluir, apresenta a seguinte evolução: 8,6 módulos/aluno (2007), 21/aluno (2008) e 14,3/aluno (2009). A Escola revela estar atenta a este facto, sendo notório o forte investimento no acompanhamento dos alunos e na promoção do seu sucesso escolar. Nos cursos de educação e formação de Jardinagem, de tipo 2, cuja primeira edição se concluiu em , a taxa de sucesso foi de 80%, influenciada também pela taxa de abandono/desistência que se situou em 20%, no total dos 2 anos. No curso iniciado em a taxa de transição foi de 88,9%. 1.2 Participação e desenvolvimento cívico Na interacção entre os diversos membros da comunidade escolar predominam as relações de proximidade, o contacto informal e o conhecimento mútuo. Os alunos não contribuíram, directamente para a elaboração e discussão dos documentos estratégicos da Escola, para além do papel dos seus representantes nos órgãos onde têm assento. O conhecimento, por parte de alunos, famílias e encarregados de educação, desses documentos e dos diversos regulamentos da Escola, bem como da organização dos cursos de educação e formação e da estrutura modular dos cursos profissionais, é obtido, essencialmente, na reunião inicial de curso e de ano lectivo com o director de turma, e consolidada nos contactos regulares com este e com o coordenador de curso, professores e equipa directiva. Existe Associação de Estudantes activa, eleita na sequência de um processo muito participado, com quatro listas concorrentes, com apresentação e debate dos respectivos programas. Em todos os cursos e turmas há delegados eleitos. É destacada pelos alunos a disponibilidade total e permanente da comunidade escolar para ouvir os seus pontos de vista e atender às suas propostas e necessidades. Os alunos identificam-se com a Escola, orgulham-se dos projectos que esta desenvolve e das actividades que realiza tanto a nível interno, como externo, definindo-a como uma escola inclusiva. 1.3 Comportamento e disciplina Nos seus documentos estruturantes, a Escola compromete-se com a promoção de valores, entre outros, a liberdade, a responsabilidade, a competência, o rigor, a ética profissional, a solidariedade, o sentido de Justiça, o respeito, a igualdade e equidade na aceitação do outro e das suas diferenças. Tanto no Regulamento Interno, 6

7 como nos Regulamentos da Formação em Contexto de Trabalho e da Prova de Aptidão Profissional e nos critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico, estes valores são especificados em comportamentos de respeito pelo outro, rigor, empenhamento, assiduidade e pontualidade, fazendo-os reflectir na avaliação global do desempenho do aluno. Assim, e apesar dos percursos escolares anteriores de alguns alunos se caracterizarem por insucessos também a nível de comportamento e disciplina, verifica-se que, de um modo geral, as normas e regras de funcionamento são conhecidas e cumpridas. Não obstante nos últimos anos, coincidindo com o aumento do número de alunos, ter aumentado o número de situações de indisciplina, não há incidentes graves a registar. Na primeira reunião de recepção aos alunos, famílias e encarregados de educação, são estabelecidos canais de comunicação com a Direcção, director de turma, professores e pessoal não docente o que, a par das relações de proximidade que caracterizam a Escola, facilita o esclarecimento e a resolução oportuna de dúvidas e dificuldades e a prevenção de situações mais problemáticas. 1.4 Valorização e impacto das aprendizagens Todos os representantes da comunidade escolar, em particular das famílias e encarregados de educação e dos alunos, reconhecem e valorizam as aprendizagens que a Escola promove nos seus educandos, em particular em muitos daqueles que tinham conhecido experiências anteriores de insucesso escolar. A Escola evidencia uma procura sistemática de adequação da sua oferta formativa às necessidades do meio empresarial, tendo em vista a empregabilidade dos seus diplomados, bem como às expectativas e motivações dos potenciais alunos e suas famílias, como o comprovam a diversificação dos cursos e o aumento do número de vagas. A partir de a Escola sentiu necessidade de se reestruturar e ampliar a sua oferta formativa. Face à sentida valorização e impacto das aprendizagens, a Escola tem vindo a ser reconhecida não apenas no âmbito da sua comunidade local, integrando, actualmente, um grupo de 23 alunos da República Democrática de S. Tomé e Príncipe. A Escola desenvolve actividades e projectos, em particular nos sectores relacionados com as suas áreas de formação, com o apoio e/ou em parceria com as empresas locais e regionais e a Autarquia, que permitem valorizar e estimular o sucesso dos seus alunos, sendo destacadas por todos os intervenientes a Festa das Colheitas e a Festa do Vinho Verde, a participação na Feira da Caça, Pesca e Lazer, as visitas de estudo frequentes e extensivas a todos os alunos e, a nível interno, o concurso de Mesas de Natal preparadas pelos alunos e o Dia de África. A Escola instituiu o Dia do Diploma, com atribuição de prémios de mérito. Com a colaboração directa da Associação de Estudantes, foi criado o Quadro de Honra que integra os dois melhores alunos de cada turma. Apesar das evidências que comprovam uma interacção e auscultação, com carácter regular, das famílias e organizações do concelho e da região, a Escola não dispõe de um registo actualizado de dados relativos à empregabilidade dos seus diplomados, nem dos que prosseguem estudos no ensino superior. 2. Prestação do serviço educativo 2.1 Articulação e sequencialidade A gestão do processo ensino/aprendizagem é da responsabilidade dos departamentos, dos conselhos de curso e dos conselhos de turma. Nestas estruturas, é feita a gestão dos conteúdos programáticos a desenvolver e são definidas metas e objectivos de melhoria dos processos e principalmente dos resultados. Existe um trabalho de interdisciplinaridade, que resulta do desenvolvimento de actividades previstas, quer no Plano Anual, quer nos projectos curriculares de turma, nos cursos de educação e formação. O trabalho de planificação das actividades lectivas e das actividades técnicas a desenvolver em cada módulo é flexível, tendo em atenção as características próprias de cada aluno, do seu ritmo e das suas capacidades de aprendizagem. Os docentes revelam gosto no trabalho cooperativo e afirmam gostar de partilhar experiências e materiais didácticos. Os professores têm desenvolvido iniciativas que demonstram preocupação com a sequencialidade no trabalho pedagógico, como por exemplo reuniões conjuntas e uniformização de normas de conduta ao longo de cada ano e ciclo de formação. Contudo, são os próprios a considerar que este trabalho ainda não é o desejado, uma vez que o corpo docente não tem mantido a necessária estabilidade. 7

8 2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula Existem evidências de um acompanhamento e supervisão das práticas pedagógicas nos departamentos, nos conselhos de curso, nos conselhos de turma e, através dos resultados dos alunos, os directores de turma assumem as suas funções de coordenar o desenvolvimento da actividade educativa, quer ao nível dos cursos profissionais, quer ao nível dos cursos de educação e formação. Porém, não é feito um acompanhamento directo da prática lectiva em sala de aula. Nos cursos profissionais, a avaliação modular é, sem dúvida, um momento privilegiado para a coordenação das actividades educativas. Nos cursos de educação e formação, esse trabalho é levado a efeito, sobretudo, aquando da avaliação trimestral do desenvolvimento dos projectos curriculares de turma. Existe na Escola preocupação em uniformizar procedimentos pedagógicos e critérios de avaliação dos alunos, através da aplicação e monitorização do cumprimento das planificações elaboradas e da realização regular de reuniões de discussão e reflexão sobre os resultados atingidos ao longo do ano lectivo e do ciclo de formação. Aquando dos processos de implementação, por parte dos responsáveis da Escola, de novas ferramentas de suporte às actividades de ensino/aprendizagem, é facultada aos docentes a formação adequada para o efeito. Neste sentido, foi garantida formação sobre o funcionamento dos quadros interactivos. Os professores mostram-se abertos à mudança de atitude e de filosofia imanentes à prática pedagógica. 2.3 Diferenciação e apoios A Direcção, os professores e os restantes trabalhadores manifestam preocupação com a inclusão de todos os alunos, tendo mesmo integrado na Escola um grupo de 23 alunos oriundos da República Democrática de S. Tomé e Príncipe. Atendendo à especificidade do grupo é implementado, em cada ano lectivo, o Dia de África. A Escola não dispõe de Serviço de Psicologia e Orientação. Existe uma psicóloga colocada na Escola mas com funções de docente, no entanto é abonada por mais duas horas para exercer funções técnicas como psicóloga, designadamente para dar algum apoio aos alunos mais necessitados. Não estão sinalizados alunos com necessidades educativas especiais, mas existem alunos para quem são elaborados planos/programas de recuperação, uma vez que deixam módulos em atraso. Os referidos planos/programas são elaborados pelo professor do respectivo módulo, que por sua vez combina com o aluno o apoio a prestar-lhe e a nova data para concluir o módulo. Não foi possível recolher informação sobre o número de módulos em atraso ocorrido no decurso dos anos lectivos e No decurso do ano lectivo , o número de módulos em atraso dos cursos profissionais foi o seguinte: 1.º ano 81; 2.º ano 80; 3.º ano 48 e nos cursos de educação e formação 29 níveis inferiores a 3. Dos módulos em atraso foram concluídos até ao final do referido ano lectivo os seguintes: 1.º ano 36; 2.º ano 25 e 3.º ano 8, sendo a percentagem de sucesso de 44% no 1.º ano; 31% no 2.º e 16% no 3.º ano. Em relação aos cursos de educação e formação a melhoria dos níveis 3 foi de 17, correspondendo a uma percentagem de 58%. 2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem Perante a diversidade de interesses e de expectativas dos alunos em relação ao seu projecto de vida, a Escola tem uma oferta educativa e formativa ajustada ao que é pretendido. Para além do curso de educação e formação de Jardinagem de tipo 2, tem a funcionar cursos profissionais nas áreas de Informática, Restauração e Produção Agrária. Esta oferta curricular é complementada por outras áreas tão importantes como as dos afectos, da saúde, da cidadania, do ambiente, do desporto e das tecnologias da informação e comunicação, tendo elaborado um projecto específico que, não obstante ainda não se encontrar concluído, abrange: Página da Internet; Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis; Salas de Tecnologias da Informação e Comunicação e Plataforma de e-learning Moodle. O desenvolvimento da curiosidade e da cultura científica e o fomento do ensino experimental das ciências são valorizados, particularmente nos cursos profissionais, através do ensino experimental das Ciências Físico-Químicas e Naturais, estando implementado o Dia da Ciência na Escola. 8

9 3. Organização e gestão escolar 3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade A Escola assume-se, no seu Projecto Educativo, como entidade promotora do desenvolvimento das aprendizagens nos diversos domínios profissionais, procurando, dessa forma, uma maior abrangência da sua actividade educativa e formativa, inicialmente apenas orientada para a formação de âmbito agrícola e desenvolvimento rural. Para a revisão em curso das prioridades educativas e formativas muito tem contribuído a vontade dos diferentes parceiros da comunidade educativa com especial relevo da Autarquia. Não deixando de atender à sua história e, assim, continuar a assegurar a formação profissional no âmbito da agricultura, é nesta perspectiva mais abrangente que, actualmente, a Escola se apresenta e define as suas finalidades. Neste sentido, importa reconhecer a coerência da sua oferta educativa e formativa e o planeamento do seu desenvolvimento, recorrendo, quando necessário, à celebração de protocolos para assegurar os recursos materiais necessários (e.g., cozinha pedagógica). No que concerne ao desenvolvimento das actividades, e pese embora o facto de o Projecto Educativo enunciar um conjunto de metas quantificadas ao nível do sucesso/abandono escolar, da assiduidade/pontualidade, da empregabilidade/prosseguimento de estudos e da interacção escola/família, os documentos estruturantes da sua actividade não definem com clareza os correspondentes planos estratégicos de acção. 3.2 Gestão dos recursos humanos O corpo docente da Escola não tem vindo a apresentar a estabilidade necessária ao aprofundamento do conhecimento, por parte da Direcção, das competências pessoais e profissionais que permita uma gestão de recursos humanos assente nestas valências. Pese embora este facto, a distribuição do serviço docente e não docente tem vindo a assentar, sempre que possível, em critérios previamente definidos, procurando, por um lado, atender às competências decorrentes da formação académica e, por outro, ajustar o perfil com o cargo/função a desempenhar. As especificidades da Escola, designadamente o reduzido número de docentes e não docentes, concorrem para uma fácil integração de novos elementos que dispensa a existência de um plano formal para esse efeito. Ainda pela sua especificidade, é facilmente perceptível a dimensão educativa nos conteúdos funcionais dos assistentes operacionais, particularmente daqueles que desempenham funções técnicas no âmbito da exploração agro-pecuária no espaço da Escola. Importa, contudo, referir que, não obstante a frequência por parte de docentes e não docentes de algumas acções de formação contínua, não é feito um levantamento regular e sistemático das dificuldades sentidas no desempenho profissional para efeitos de elaboração e aprovação de um plano de formação devidamente ajustado às necessidades. 3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros As instalações, os espaços e os equipamentos da Escola são, globalmente, adequados. Para isso têm contribuído as melhorias promovidas pelos responsáveis escolares, com recurso a verbas provenientes de receitas próprias. Não obstante este esforço, é possível identificar algumas situações em que os recursos se revelam inadequados ou insuficientes e para os quais a Escola necessita encontrar solução. São disso exemplo a capacidade do refeitório que se revela notoriamente insuficiente perante o aumento do número de alunos, a inexistência de sala de convívio para alunos e as condições estruturais de alguns espaços das áreas técnicas que revelam necessidades de melhoria (e.g., vacaria). Os responsáveis evidenciam cuidados com os aspectos de manutenção e segurança. Ainda assim, nem sempre é visível nas diferentes salas o plano de emergência e, sobretudo no laboratório, na adega e na vacaria, é notório o défice de sinaléticas indutoras de higiene e segurança nos locais de trabalho. A Escola revela capacidade para aproveitar a exploração agro-pecuária existente para angariar receitas próprias. Para tal contribui, entre outras actividades, a produção de leite, a produção de vinho (com marca própria: Vinhas do Cruzeiro) e a propagação e engorda de plantas arbustivas. 9

10 3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa É notória a participação formal dos pais e encarregados de educação e de outros elementos da comunidade educativa na vida escolar. A referida participação acontece nos órgãos em que têm assento, designadamente no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral. A participação dos pais não se esgota, porém, na vida da organização escolar, dado registar-se um acompanhamento significativo por parte destes actores no percurso escolar dos seus educandos. Muito embora ainda não seja prática da Escola a monitorização, sistemática e regular, deste tipo de participação dos pais, os testemunhos recolhidos permitem concluir da sua significativa presença na Escola, sobretudo aquando do início dos anos lectivos momento em que são informados, entre outros aspectos, sobre o Regulamento Interno, o Projecto Educativo, as modalidades e critérios de avaliação e no final dos períodos lectivos. O facto de muitas famílias verem esta Escola como a última das oportunidades de conseguirem uma certificação/qualificação escolar para os seus educandos poderá explicar a sua presença dado que, muitas vezes, ela emerge naturalmente e não em resultado de iniciativas promotoras da sua participação. Com efeito, e apesar do Projecto Educativo apresentar metas quantificáveis de participação dos pais, são escassas as actividades inscritas no Plano Anual de Actividades com o objectivo de incentivar a sua participação (apenas o Projecto Eco-Escolas inclui, de forma expressa, tal objectivo). Esta prática de participação na vida escolar é extensível a outros membros da comunidade educativa, designadamente no âmbito das parcerias com empresas e outras entidades destinadas à realização da componente de formação em contexto de trabalho e à constituição dos júris das provas de aptidão profissional. 3.5 Equidade e justiça As relações de proximidade entre os elementos da comunidade escolar, muito por resultado da especificidade da Escola e do reduzido número de alunos, concorre para que os responsáveis possam, caso a caso, recorrer às soluções específicas mais adequadas na aplicação dos princípios de equidade e justiça. Para além dos subsídios, concedidos no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), promotores da igualdade de oportunidades, designadamente o acesso de todos os alunos a experiências escolares estimulantes (e.g., visitas de estudo), é notório que o ambiente educativo gerado concorre para um efectiva inclusão socioescolar. De resto, este facto foi significativamente evidenciado por alguns alunos e confirmado por encarregados de educação - ao afirmarem ser esta a única escola onde conseguiram permanecer durante mais tempo. 4. Liderança 4.1 Visão e estratégia A Escola vive um período de redefinição da sua identidade. Os actuais documentos estruturantes da sua actividade são disso prova irrefutável ao identificá-la, uns, de Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, e outros, simplesmente de Escola Profissional. A fase actualmente vivida resulta da vontade da sua comunidade educativa, muito particularmente da Autarquia, e da acção atenta e empenhada das lideranças na dinamização da Escola e no aprofundamento do seu prestígio e imagem pública. Com efeito, no documento Orçamento e Opções do Plano 2009 Município de Ponte de Lima, é claramente expresso que dentro da diversidade da oferta educativa estabeleceremos com a Direcção Regional de Educação uma parceria que visa a reconversão da Escola Profissional de Ponte de Lima, criando-se novas valências e novos espaços que promovam novas oportunidades de qualificação profissional. O actual Projecto Educativo refere, relativamente à visão de Escola, a construção de uma escola de referência e excelência dentro do ensino profissional, contribuindo para o desenvolvimento local e regional. Tal significa que, não abandonando a sua vertente de formação no âmbito da agricultura, pretende uma maior abrangência de respostas às necessidades emergentes do tecido empresarial da região, o que permitirá, também, aumentar a sua capacidade de atracção. Muito embora a visão estratégica e de desenvolvimento futuro sejam claras, os documentos estruturantes não estabelecem as prioridades, a calendarização de objectivos e os necessários planos de acção. 10

11 4.2 Motivação e empenho O reconhecimento da importância da Escola, a sua história e a vontade da comunidade educativa de alargar a abrangência da sua oferta educativa e formativa são factores de motivação e empenho para os seus responsáveis. De resto, esta vontade resulta da notória articulação entre os órgãos e da complementaridade de funções e responsabilidades. É notória a capacidade da Direcção no envolvimento, mobilização e responsabilização dos diferentes actores, para os quais têm concorrido os momentos descontraídos de convivência proporcionados pela Escola ao longo do ano lectivo (e.g., Festa das Colheitas, Festa de Natal, Festa de Encerramento do Ano Lectivo). A Escola procede à monitorização da assiduidade de docentes e não docentes e tem sabido encontrar as respostas mais adequadas para atenuar os seus efeitos. 4.3 Abertura à inovação A Escola procura estar atenta e aberta à inovação, designadamente às novas ferramentas de suporte ao ensino, capazes de terem repercussão nas aprendizagens dos alunos. Foi na base deste pressuposto que as treze salas de aula existentes foram equipadas com computador e projector multimédia e nove delas, também, com quadros interactivos. Para além de possuir, a exemplo de um número já significativo de escolas, um sistema de cartão escolar electrónico multifunções e de uma rede wireless, a Escola utiliza um programa electrónico de registo de sumários, classificações e faltas dos alunos. Muito embora no âmbito das especificidades da sua actividade, enquanto Escola de natureza profissionalizante, não sejam notórios muitos processos/projectos inovadores, importa referir que, no âmbito do sector da viticultura e enologia, criou uma marca própria de vinho (Vinhas do Cruzeiro das castas Loureiro e Vinhão), deixando de fazer a entrega das uvas na Adega Cooperativa local. 4.4 Parcerias, protocolos e projectos Dada a natureza dos cursos profissionais, a Escola tem vindo a estabelecer parcerias activas - destinadas a assegurar a formação em contexto de trabalho - com um número alargado de empresas e instituições que se estendem por uma área geográfica que vai além das fronteiras do Vale do Lima. A par destas, mantém outras parcerias, protocolos e projectos com instituições destinadas a promover a abertura ao exterior e/ou a melhorar a qualidade do serviço educativo e formativo prestado, no âmbito da dinamização de projectos, designadamente da área agrícola. São disso exemplo, entre outras, as parcerias locais com a Câmara Municipal, Escola Superior Agrária, Adega Cooperativa, Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos, Raça Galega/Minhota (APACRA), Cooperativa Agrícola de Agricultores do Vale do Lima (COOPALIMA), Associação dos Viticultores do Vale do Lima (AVITILIMA), Associação Empresarial, Bombeiro Voluntários, Centro de Saúde, Museu dos Terceiros, Santa Casa da Misericórdia, Limianos Clube Desportivo, Confraria do Arroz de Sarrabulho. 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola 5.1 Auto-avaliação A recorreu a uma equipa de consultores externos com experiência na área da gestão pela qualidade e nas metodologias de auto-avaliação (Teamtime). Paralelamente, formou a sua própria equipa de auto-avaliação que se limitou a participar na elaboração de inquéritos para distribuir à comunidade educativa. A equipa externa elaborou o respectivo relatório e elencou pontos fortes e pontos a melhorar rumo à excelência. Apesar do trabalho desenvolvido, a Escola continua a carecer de um processo estruturado e sistemático de auto-avaliação, com critérios, indicadores e padrões de qualidade explícitos, de modo a conferir credibilidade ao processo e ser um potencial de desenvolvimento contínuo. Com isto não significa que não tenha práticas de reflexão sobre o seu desempenho, designadamente sobre os resultados escolares e as aprendizagens dos seus alunos. Como apoio a essa reflexão, recorre ao tratamento estatístico e análise de resultados das disciplinas por anos de 11

12 escolaridade e ciclo de formação. Embora a Escola procure utilizar a informação recolhida para induzir novos procedimentos e induzir qualidade, falta-lhe uma reflexão intencionalmente dirigida para a concepção de planos de acção devidamente estruturados e passíveis de comprovar a sua relevância na melhoria efectiva da qualidade dos resultados escolares. 5.2 Sustentabilidade do progresso A Escola conhece os seus pontos fortes e pontos a melhorar rumo à excelência. O empenho do corpo docente, a liderança mobilizadora e a oferta educativa constituem condições para o seu progresso. Mas a sustentabilidade do seu progresso futuro passa pela implementação de uma metodologia sistemática de monitorização da eficácia do seu Projecto Educativo conjugada com o aprofundamento das parcerias/protocolos, já existentes, com as instituições locais. Se conseguir encontrar os caminhos de uma maior acção que tornem efectiva a sua estratégia de melhoria a nível do processo de ensino e formação profissional e dos resultados escolares, a Escola reúne condições para progredir e resolver alguns dos problemas que a afectam. V CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima (pontos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam a escola e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria. Entende-se aqui por: Pontos fortes atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos; Pontos fracos atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos; Oportunidades condições ou possibilidades externas à organização que poderão favorecer o cumprimento dos seus objectivos; Constrangimentos condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objectivos. Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório. Pontos fortes O forte investimento no acompanhamento dos alunos e na promoção do seu sucesso escolar; O ambiente educativo enquanto elemento chave na integração de docentes e não docentes, bem como na inclusão socioescolar dos alunos; O trabalho cooperativo e de partilha de experiências e de materiais didácticos por parte dos docentes; A participação dos encarregados de educação na vida escolar e no acompanhamento dos seus educandos; A motivação e empenho dos responsáveis e as relações de proximidade estabelecidas pela Direcção com os restantes elementos da comunidade escolar; A diversidade de parcerias com um número alargado de empresas e instituições. 12

13 Pontos fracos O acentuado decréscimo da taxa de conclusão verificado no último ciclo de formação ( ) dos cursos profissionais, fortemente influenciado pelo número de desistências; O reduzido envolvimento e participação dos alunos na programação da acção educativa da Escola; A falta de um acompanhamento directo da prática lectiva em sala de aula; A ausência de planos estratégicos de acção, claros e devidamente expressos nos documentos estruturantes, orientados para o cumprimento das metas estabelecidas no Projecto Educativo; A inexistência de monitorização, com carácter regular e sistemático, das dificuldades sentidas no desempenho profissional de docentes e não docentes; As insuficiências ao nível de alguns espaços das instalações e o défice de sinaléticas indutoras de higiene e/ou segurança nos locais de trabalho; A inexistência de um trabalho estruturado, sistemático, coerente e consistente de auto-avaliação. Oportunidades O potencial turístico do concelho e a existência de um conjunto diversificado de serviços, instituições e empresas com vontade colaborar com a Escola poderão concorrer para a crescente e desejada diversificação da oferta formativa. Constrangimentos A inexistência de Serviço de Psicologia e Orientação poderá comprometer a qualidade do acompanhamento e da (re)orientação vocacional dos alunos. 13

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