O MARCO INSTITUCIONAL DAS POLÍTICAS CULTURAIS: uma reflexão sobre o Sistema Nacional de Cultura nos municípios brasileiros

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1 CHEDID, S. O MARCO INSTITUCIONAL DAS POLÍTICAS CULTURAIS: uma reflexão sobre o Sistema Nacional de Cultura nos municípios brasileiros. Revista Políticas Públicas & Cidades, v.3, n.3, p , set/dez, O MARCO INSTITUCIONAL DAS POLÍTICAS CULTURAIS: uma reflexão sobre o Sistema Nacional de Cultura nos municípios brasileiros INTRODUÇÃO Samira Chedid 1 De acordo com o Art. 215 da Constituição Federal O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Em seu terceiro parágrafo afirma que o Plano Nacional de Cultura visa o desenvolvimento cultural e a integração de todas ações do poder público que devem levar a: I- Defesa e valorização do patrimônio brasileiro; II- Promoção, produção e difusão de bens culturais; III- Formação de pessoal qualificado para gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; IV- Democratização do acesso aos bens culturais e, V- Valorização da diversidade étnica e regional. (BRASIL, 1988). Diante dessa perspectiva, é necessário compreender a cultura como um direito do cidadão, em que cabe ao Estado garantir a liberdade e a igualdade no acesso a diversidade e no incentivo à produção e divulgação. A cultura aqui não deve ser compreendida apenas como [...] um bem coletivo, uma tradição a preservar. Em sua dimensão antropológica ela é uma produção coletiva, constante incorporação do novo. Quando falamos em propiciar o acesso a ela, estamos falando de algo complexo, que envolve o que vem mais de perto (a produção local) e o que vem mais de longe (a produção nacional e internacional) no espaço e no tempo, na geografia e na história. (BOTELHO, 2006, p.50). Com base no Art. 2º do PNC um dos objetivos do mesmo é efetivar a descentralização das políticas públicas culturais. Assim, compete ao Estado formular políticas públicas, fomentar amplamente a cultura e permitir o acesso a mesma. Por essa razão, nota-se a necessidade da inserção da cultura no âmbito das políticas públicas. Por política pública entendemos: [...] o campo do conhecimento que busca, ao mesmo tempo, colocar o governo em ação e/ou analisar essa ação (variável independente) e, quando necessário, propor mudanças no rumo ou curso dessas ações (variável dependente). A formulação de políticas públicas constitui-se no estágio em que governos democráticos traduzem seus propósitos e plataformas eleitorais em programas e ações, que produzirão resultados ou mudanças 1 Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, UFSCAR e no Grupo de Estudos em Teoria de Administração e Políticas Públicas GETAPP. samirachedid@hotmail.com. 129 P á g i n a

2 no mundo real. [...] o principal foco analítico da política pública está na identificação do tipo de problema que a política pública visa a corrigir, na chegada desse problema ao sistema político (politics) e à sociedade política (polity), no processo percorrido nessas duas arenas, e nas instituições/regras que irão modelar a decisão e a implementação da política pública. (SOUZA, 2007, p. 69; 84). E, por política pública cultural: [...] o planejamento e a execução de um conjunto ordenado e coerente de preceitos e objetivos que orientam linhas de ações públicas mais imediatas no campo da cultura. (CALABRE, 2010, p.11). POLÍTICAS CULTURAIS NO BRASIL A trajetória das ações do Estado brasileiro no âmbito cultural pode ser traçada a partir da década de 1930, período que se iniciam as mudanças efetivas na área. Foi durante o governo de Getúlio Vargas ( ) que ocorre a estruturação formal de várias áreas da administração pública, inclusive a cultural. Com a pretensão de estabelecer um sentimento de brasilidade, o Estado procura se unir àqueles que conhecem as manifestações culturais do povo brasileiro: os intelectuais e os artistas. São construídos espaços, sejam físicos ou simbólicos, para se voltar ao caráter nacional. A esfera da cultura era vinculada ao Ministério da Educação e Saúde (MES) e teve maior ênfase na gestão do ministro Gustavo Capanema ( ). É nesse momento em que se dá a construção de instituições como a fundação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e é instituído o Conselho Nacional de Cultura (1938). Somente no ano de 1953 o Ministério da Educação e Saúde se desmembra surgindo o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação e Cultura. Com o golpe militar de 1964 também se observa a intervenção do Estado no campo cultural, ressaltando que a cultura é colocada como uma espécie de garantia da nacionalidade (BARBALHO, 2013) e a maioria dos projetos culturais existentes até então são desfeitos. No governo de Castelo Branco ( ) colocou-se a necessidade de uma política nacional de cultura. Assim, em um grupo de trabalho com essa perspectiva, propôs-se a criação de um conselho de cultura. O Conselho Federal de Cultura (CFC) é então criado em 1966 por meio do Decreto-Lei nº 74 e permaneceu até 1990, quando foi extinto no governo Collor. Embora durante esses anos tenha-se chegado a apresentar alguns planos culturais, nenhum deles foi aprovado. No governo de Médici e Geisel a ação pública na área cultural se renova com o início de várias políticas setoriais. No governo de Médici ( ), criou-se o Plano de Ação Cultural (PAC), com o objetivo de financiar eventos culturais, e abarcava as atividades artísticas e culturais, o setor de patrimônio e a capacitação de pessoal. A partir do PAC o Estado passou a construir diversas ações, ressaltando que os recursos financeiros vinham do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No governo seguinte, de Geisel ( ) foram criados novos órgãos, como a 130 P á g i n a

3 Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e o Conselho Nacional de Cinema por exemplo. Nesse período, houve uma grande busca para que houvesse mais ações culturais voltadas aos objetivos do regime. Assim, no ano de 1975, foi elaborado o Plano Nacional de Cultura (PNC) para coordenar as ações culturais e valorizar a produção nacional. Foi o primeiro plano de ação governamental no país que trata de princípios norteadores de uma política cultural. De acordo com Sérgio Miceli (1984): Foi a única vez na história republicana que o governo formalizou um conjunto de diretrizes para orientar suas atividades na área da cultura, prevendo ainda modalidades de colaboração entre os órgãos federais e de outros ministérios, [...] com secretarias estaduais e municipais de cultura, universidades, fundações culturais e instituições privadas. (MICELI, 1984, apud CALABRE, 2010, p. 15). Segundo a visão de Calabre (2010), foi de 1979 a 1985 que instituições e linhas de atuação federais se fortalecem, pois é o período que a Secretaria de Cultura é criada (1981) e também se dá a elaboração do plano de Diretrizes para operacionalização da política cultural no MEC. Contudo, na própria Secretaria há uma divisão entre os que apoiavam a criação de um ministério específico para a cultura, para assim destacá-la nas ações governamentais, e os que defendiam que a Secretaria tivesse uma maior atuação dentro do Ministério de Educação e Cultura para que o crescimento no setor não diminuísse caso houvesse desvinculação. A visão do primeiro grupo se consolidou e, no pós-regime militar, durante o governo Sarney, o Ministério da Cultura é finalmente criado. No entanto, embora finalmente houvesse sido criado um ministério exclusivo para a cultura, não significou que uma nova política cultural fosse estabelecida, mas somente uma separação da área cultural antes pertencente ao Ministério da Educação e Cultura. Ademais, na gestão de Celso Furtado a frente do MinC ocorreu uma importante mudança para se alcançar maiores recursos ao setor cultural: foi a promulgação da Lei nº mais conhecida como Lei Sarney, que dizia respeito ao incentivo a área cultural funcionando por meio da renúncia fiscal. Já no governo seguinte, de Fernando Collor, o governo recua as ações no campo cultural. O MinC se desfez e passou a funcionar apenas como secretaria, assim como foram extintos o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), a Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e a Embrafilme, por exemplo. Todo o processo foi feito de maneira abrupta, interrompendo vários projetos que estavam em execução, desmontando trabalhos que vinham sendo realizados por mais de uma década (CALABRE, 2010, p. 18). Por outro lado, foram criados o Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (IBAC) e o Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural (IBPC), além de, em 1991, Collor promulgar a Lei nº que institui a Lei de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet. Após o impeachment de Collor o Ministério da Cultura é recriado no ano de 1992, no governo de Itamar Franco, assim também como são recriadas outras 131 P á g i n a

4 instituições extintas por Collor. Segundo Barbalho (2013) mesmo com o retorno do MinC ainda não havia estabilidade nas políticas culturais, devido a constante troca de ministros, fato que não permitia que as políticas fossem definidas. Com o governo de Fernando Henrique Cardoso ( ), o MinC passa a adquirir uma certa estabilidade, tendo Francisco Weffort a frente do Ministério. A gestão teve como principal característica um grande apoio as leis de incentivo, entretanto, os investimentos públicos para o setor cultural diminuem significativamente e, fica a cargo da iniciativa privada [...] a responsabilidade de decisão sobre os rumos da produção cultural. [...] A decisão é privada, mas o dinheiro que financia os projetos é, na verdade, público (CALABRE, 2010, p.19). Diante desses fatos históricos, pode-se dizer que a elaboração de planos e políticas culturais a nível federal data do fim da década de 1960 e início da década de 1970 em que uma Política Nacional de Cultura foi lançada, embora sem aprovação e resultados. Nesse sentido, é somente a partir de 1990 que o setor cultural passa a adquirir paulatinamente um maior espaço governamental e, por conseguinte, trouxe também a necessidade de um planejamento específico e da prestação de contas referentes ao cumprimento das metas apresentadas. (CALABRE, 2010). [...] as ações do Estado no âmbito da cultura nessas últimas quatro décadas (1964 a 2002), verificamos uma série de iniciativas na direção da elaboração de linhas de atuação política que inúmeras vezes foram abandonadas e retomadas com pequenas alterações por governos que se seguiram. Esse processo de eterno recomeçar, de experiências que poucos rastros deixaram, de ausência de registros, de pouca sistematicidade nas ações, gerou alguns efeitos perversos, com grandes desperdícios de recursos financeiros e humanos. (CALABRE, 2010, p.20) Segundo Canelas Rubim (2008) somente na gestão de Gilberto Gil a frente do Ministério da cultura, observa-se que o [...] desafio de formular e implementar políticas culturais em circunstâncias democráticas foi nitidamente colocado na agenda da pasta. (RUBIM, 2008). É nesse momento que se iniciam as discussões para a elaboração do Plano Nacional de Cultura. MARCO INSTITUCIONAL: O PLANO NACIONAL DE CULTURA O Plano Nacional de Cultura (PNC) está previsto no artigo 215 da Constituição Federal e é o primeiro planejamento a longo prazo especifico do campo cultural que tem sua formulação no Estado democrático de direito do Brasil. Criado pela Lei nº de 02 de dezembro de 2010, é composto por objetivos, princípios, diretrizes, estratégias e metas que visam direcionar o poder público na formulação de políticas culturais. A elaboração do Plano como projeto de lei é obrigatória desde a Emenda Constitucional 48, do ano de 2005 que determina que o Plano seja realizado de forma plurianual (dez anos). 132 P á g i n a

5 Para nortear o Plano existe um tripé de eixos: a cultura como expressão simbólica, a cultura como direito de cidadania e a cultura como potencial para o desenvolvimento econômico. A primeira dimensão, a cultura como expressão simbólica, coloca que todos os seres humanos podem criar símbolos, que se expressam nas mais distintas atividades culturais, como os costumes, crenças, idiomas, arquitetura, teatro, dança, música, circo, artes visuais, dentre outros. A segunda dimensão, a cultura como direito de cidadania, afirma que a cultura é um direito básico de todo cidadão, garantido por meio de políticas que ampliem o acesso aos meios de produção, difusão e fruição dos bens e serviços de cultura. Também devem ser ampliados os mecanismos de participação social, formação, relação da cultura com a educação, e promoção da livre expressão e salvaguarda do patrimônio e da memória cultural (BRASIL, 2013, p. 19). E, a terceira dimensão, a cultura como potencial para o desenvolvimento econômico, considera a cultura como geradora de lucro, emprego e renda, e estimuladora de cadeias produtivas que se relacionem com a economia criativa e com as expressões artísticas, desenvolvimento econômico socialmente justo e também sustentável. Dado o exposto, o PNC: [...] reafirma uma concepção ampliada de cultura, entendida como fenômeno social e humano de múltiplos sentidos. Ela deve ser considerada em toda sua extensão antropológica, social, produtiva, econômica, simbólica e estética. [...] O Plano ressalta o papel regulador, indutor e fomentador do Estado, afirmando a sua missão de valorizar, reconhecer, promover e preservar a diversidade cultural existente no Brasil. (BRASIL, 2010). O PROCESSO DE FORMULAÇÃO Traçado esse amplo cenário sobre as políticas culturais no Brasil, vamos nos voltar especificamente ao Plano Nacional de Cultura. A elaboração do mesmo ocorreu após a realização de diversos fóruns, seminários e consultas públicas com a sociedade civil. O início do percurso de construção data do ano de 2003, na gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando ocorreu o Seminário Nacional Cultura para Todos, um intenso debate sobre as políticas culturais no Brasil. Outra realização importante foram as Câmaras Setoriais instituídas em 2004, que fizeram o diálogo entre o Estado e os representantes de diversas áreas artísticas com o objetivo de elaborar políticas de cultura setoriais e transversais. A nível internacional, no mesmo ano, a Agenda 21 da Cultura é aprovada em Barcelona, Espanha, no I Fórum Universal das Culturas. Diz respeito a um documento que orienta as políticas públicas culturais, formulado por governos locais de diversos países e assim busca contribuir para o desenvolvimento cultural. Ainda na etapa de formulação e articulação política, é aprovada em 2005 a Emenda Constitucional do Plano, com o início das discussões sobre o Sistema Nacional de Cultura, a realização da Convenção da Diversidade da Unesco, e a estruturação do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão do 133 P á g i n a

6 Ministério da Cultura (MinC) que possui como função colaborar na formulação das políticas culturais e articular as discussões entre a sociedade civil e os municípios, estados e federação. Em dezembro do mesmo ano, o Ministério da Cultura (MinC) organizou a 1ª Conferência Nacional de Cultura, que ocorreu em Brasília, visando a inserção da cultura na área das políticas públicas e buscando construir um governo mais participativo. A Conferência [...]consistiu na primeira ação promovida de forma coordenada entre os três entes federativos e entre estes e as entidades e movimentos sociais. (BRASIL, 2009, p. 14). Na preparação da Conferência realizaram-se seminários setoriais denominados Construindo o Plano Nacional de Cultura além de conferências estaduais, intermunicipais e municipais. Para nortear as discussões as temáticas culturais foram divididas em cinco eixos: Gestão Pública e Cultura, Cultura é Direito e Cidadania, Economia da Cultura, Patrimônio Cultural e Comunicação é Cultura. As propostas de diretrizes feitas nos seminários e nas conferências foram levadas a Conferência Nacional para serem debatidas e analisadas. Aqui iremos apresentar o primeiro e o segundo eixo, foco do presente estudo, que são respectivamente Gestão Pública e Cultura, e Cultura é Direito e Cidadania. Em relação a Gestão Pública e Cultura, no subeixo gestão descentralizada, participativa e transversal, as propostas estavam envoltas na institucionalização da cultura, através da criação de secretarias estaduais e municipais, criação de conselhos, descentralização dos órgãos federais, realização de censo cultural, dentre outros. A intenção era aproximar o nível local, do nível central de decisão, o federal. No segundo eixo, Cultura é Direito e Cidadania, especificamente no subeixo cultura e educação, ressalta-se a necessidade de uma reforma curricular, com a inclusão da educação patrimonial e da arte- educação nos currículos e a obrigatoriedade de diversas linguagens artísticas em cada série (aplicação da lei já existente). Os municípios que pretendiam participar da Conferência precisaram assinar um protocolo de intenções que objetivava principalmente a criação de um Sistema Nacional de Cultura e a institucionalização da gestão da cultura no âmbito estadual e municipal. Se destaca também a construção de conselhos municipais de política cultural com caráter deliberativo e consultivo, e igual representação do governo e da sociedade. A 1ª Conferência Nacional de Cultura cumpriu, entre outras, a importante função de promover a retomada do diálogo entre os diversos níveis de governo, responsáveis pela administração da cultura, trazendo um elemento inovador: a participação da sociedade civil. Em todas as instâncias da consulta houve a exigência da proporcionalidade do número de participantes da sociedade civil e do poder público. (CALABRE, 2010, p. 81). Como uma dificuldade nas etapas que prepararam a Conferência, destacase a dimensão territorial do Brasil, com municípios. Em razão do Ministério da Cultura apresentar uma descontinuidade histórica do poder público na esfera cultural, notou-se durante as conferências que, o MinC não tinha contato 134 P á g i n a

7 Revista Políticas Públicas & Cidades, v.3, n.3, set/dez, anterior com a maioria dos municípios brasileiros, ou seja, [...] além de não existir canais de diálogo entre as instâncias de governo, os municípios muitas vezes desconheciam por completo as ações ministeriais. (CALABRE, 2010, p. 82). Calabre (2010) ressalta também que a cultura possui uma posição pouco privilegiadas nas esferas governamentais: Na grande maioria das vezes, a cultura continua a ser tratada como elemento secundário dentro do campo das políticas públicas, isto é, quando é tratada como algo que deva ser objeto de políticas. (CALABRE, 2010, p. 82). Desse modo, pensar na construção de um plano nacional com a colaboração dos estados, municípios e sociedade civil constitui um importante avanço na gestão pública de cultura. A etapa seguinte, referente a formulação das diretrizes gerais, ocorreu em 2006 e 2007, e foi marcado pela apresentação do Projeto de Lei do PNC, pela sistematização de dados socioeconômicos e referentes a gestão pública realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Em 2008, a fase do debate público, houve a realização dos seminários estaduais e o fórum virtual. E finalmente, em 2009 e 2010 ocorreu a votação e aprovação no Congresso Nacional. A aprovação do Plano Nacional de Cultura em forma de lei leva a cultura na agenda dos municípios, estados, federação e sociedade civil. Logo, [...]sua execução depende da cooperação de todos, e não apenas do governo Federal, para que seja possível realizar as ações e alcançar as metas. (BRASIL, 2013, p. 157). COLOCANDO O PLANO EM PRÁTICA: O SISTEMA NACIONAL DE CULTURA Para que o PNC seja colocado em prática, é necessário que estados e municípios façam a adesão do mesmo através do Sistema Nacional de Cultura (SNC). Previsto no artigo 216-A da Constituição Federal, o Sistema é um [...] modelo para gestão e promoção conjunta de políticas públicas, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil. Representa assim, um novo paradigma de gestão pública da cultura em nosso País. (BRASIL, 2009, p. 14). O Sistema tem como função cuidar da operacionalização do Plano, sua adesão é totalmente voluntária e feita através de um Acordo de Cooperação Federativa. Em sua cláusula primeira, o Acordo expõe que: [...] tem por objeto estabelecer as condições e orientar a instrumentalização necessária para o desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura SNC com implementação coordenada e/ou conjunta de programas, projetos e ações, no âmbito da competência do Município. A partir disso o município ou o estado elabora seu próprio plano de cultura, - ressaltando que a adesão deve ser feita até um ano após a adesão ao termo. Para elaborar seu plano, o município deve criar o Sistema Municipal de Cultura, que inclui obrigatoriamente: o plano municipal de cultura, conferência municipal de cultura, conselho municipal de política cultural, e sistema municipal de financiamento a cultura. 135 P á g i n a

8 O SNC é a primeira meta do Plano Nacional de Cultura. Diz respeito à criação dos sistemas locais de cultura a ser realizada até o ano de O SNC foi introduzido na Constituição Federal no artigo 216-A, através da Emenda nº71/2012. Art. 216-A. O Sistema Nacional de Cultura, organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, institui um processo de gestão e promoção conjunta de políticas públicas de cultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. Nesse sentido, o Sistema se configura como um importante instrumento que compartilha, entre a Federação, Estados, Municípios e a sociedade civil, a gestão das políticas públicas de cultura. Assim, busca o fortalecimento destas através de sua institucionalização e da participação social ampliada. É constituído pelos seguintes elementos: Órgão Gestor de Cultura, Conselho de Política Cultural, Conferência de Cultura, Plano de Cultura, Sistema de Financiamento à Cultura, Sistema Setoriais de Cultura, Programa de Formação Cultural, Sistema de Informações e Indicadores Culturais e, Comissão Intergestores. (nível federal e estadual). Criar uma lei específica para o Sistema de Cultura possui como objetivo principal institucionalizar as políticas culturais nas gestões públicas dos municípios, dos estados e na federação. Assim, o documento da lei deve especificar os direitos, princípios e objetivos da política cultural, definindo a estrutura a as atribuições do sistema e assim conectar os componentes e os níveis governamentais. (BRASIL, 2013b) Para fazer parte do Sistema Nacional de Cultura o município ou o estado por meio de seu representante legal- governador ou prefeito- deve assinar o Acordo de Cooperação Federativa do SNC: O Acordo propõe a construção compartilhada do SNC, por meio de criação em leis municipais e estaduais de sistemas de cultura e estruturação dos componentes obrigatórios para sua regulamentação e funcionamento. Assim o ente federado se propõe a criar seu sistema de cultura em lei própria. (BRASIL, 2013b) Caso o estado ou o município já possuir leis referentes a algum dos componentes do Sistema, este é o momento de revê-las e assim adequá-las as diretrizes expostas no SNC. Após o Acordo ser publicado no Diário Oficial (DOU) o estado ou município começa a construir seu sistema de cultura. Para isso, primeiramente há a nomeação de um responsável pelo Sistema indicado pelo prefeito ou governador, de preferência um servidor ligado ao órgão gestor. O responsável fica encarregado de coordenar todas as atividades referentes a implementação do sistema estadual ou municipal através de um plano de trabalho, dividido em três fases: 136 P á g i n a

9 institucionalização da lei do Sistema, estruturação dos componentes e, elaboração do Plano de Cultura. A primeira fase, a institucionalização da lei do Sistema, traz como meta específica a criação da lei do Sistema de Cultura. A fase seguinte traz como meta a estruturação do órgão gestor, conselho, conferências, plano, fundo, sistemas setoriais, programa de formação e sistema de informações e indicadores. E, a terceira fase tem como meta a aprovação do Plano de Cultura em lei específica, embora faça parte do sistema como um todo. No documento Oficina de implementação dos Sistemas de Cultura (2013) há um modelo de criação da Lei do Sistema Municipal de Cultura (SMC). Baseandose nesse modelo, os passos para a institucionalização são os seguintes: Primeiro, a elaboração do projeto de lei do SMC, sendo a meta o projeto de lei enviado à Câmara. Segundo, a tramitação do projeto de lei na Câmara Municipal, sendo a meta o projeto de lei aprovado. E, em terceiro a sanção da Lei do SMC pelo prefeito, com a meta da Lei do SMC publicada. Agora vamos descrever de forma sucinta a estrutura dos componentes do Sistema Municipal de Cultura com base no documento Oficina de implementação dos Sistemas de Cultura (2013). A coordenação do Sistema é realizada pelo órgão gestor de cultura, de preferência que seja exclusivo ao campo cultural. As instâncias de articulação, deliberação e pactuação incluem os Conselhos de Política Cultural, as Conferências de Cultura e as comissões intergestores. E, aos instrumentos de gestão que dizem respeito ao Plano de Cultura, ao Sistema de Financiamento à Cultura, ao Sistema de Informações e Indicadores Culturais, ao Programa de Formação e aos Sistemas Setoriais. De acordo com o documento, o órgão exclusivo para a cultura deve ter uma autoridade superior (secretário de cultura ou presidente de fundação); uma diretoria-meio responsável pelo planejamento, administração e finanças; uma diretoria finalística de ação cultural, responsável pelos equipamentos culturais, pelo calendário de eventos e pelos projetos especiais; e outra diretoria finalística para o patrimônio cultural, que cuide da proteção e promoção da memória, das identidades e da diversidade cultural da localidade. Além disso, é recomendado que o órgão gestor faça relatórios de gestão periódicos para o Conselho de Política Cultural avaliar e assim compartilhe informações e as tornem transparentes; que faça planejamento de ações e de projetos que descentralize as políticas culturais e, em conjunto com a sociedade civil se empenhe em ampliar os recursos destinados à cultural local. Em relação ao Conselho de Política Cultural, o mesmo se configura como uma instância colegiada, de cunho permanente, consultivo, deliberativo e normativo, vinculado ao órgão gestor de cultura que lhe fornece apoio administrativo e financeiro. A atuação do Conselho se dá na formulação das 137 P á g i n a

10 diretrizes e das estratégias também no controle e na execução das políticas culturais. Caso o município já possua uma lei específica para o Conselho, é recomendada uma reavaliação segundo as características do Sistema Nacional de Cultura, quanto a suas atribuições, composição, forma de escolha dos membros e funcionamento. Quanto às atribuições, os Conselhos de Política Cultural devem ter caráter consultivo, deliberativo e normativo. Possuem o papel de formular, monitorar e fiscalizar as políticas públicas culturais. Quanto à composição, os conselhos devem ser paritários, possuindo igual número de membros do poder público e da sociedade civil. No que se refere ao poder público, os membros devem representar os órgãos de cultura e de outras políticas que dialogam com a política cultural, como a educação, turismo, comunicação, meio ambiente, esporte, saúde, ciência e tecnologia, segurança pública e desenvolvimento social e econômico. É aconselhável também que as instituições de ensino e pesquisa sejam representadas. Quanto à forma de escolha dos membros, os que representam o poder público são indicados pelos órgãos que formam o conselho. Os representantes da sociedade civil são eleitos por meio dos fóruns setoriais, devendo haver representantes dos territórios dos estados e municípios, isto é, as regiões, distritos e bairros e também os representantes de entidades. E, quanto ao modo de funcionamento, deve haver um regimento interno para defini-lo e logo após ser publicado por decreto. É o regimento que estipula quais serão os compromissos dos membros e instâncias, define as formas de deliberação e a periodicidade das reuniões. Além disso, o Conselho deve ter suas reuniões convocadas e assessoradas através de uma Secretaria Executiva do órgão de cultura que fornece as condições básicas ao funcionamento do mesmo. Nesse sentido, o assessoramento compreende o levantamento de informações essenciais às deliberações, a redação e publicação das atas e o atendimento às solicitações que contribuam para o andamento dos processos. É de vital relevância que o Conselho assegure meios permanentes de comunicação com entidades culturais e, nesse sentido, seja o mediador entre a sociedade civil e o Estado. Logo, seus atos devem ser públicos e transparentes nos meios de comunicação. No referente às Conferências de Cultura, configuram-se como reuniões entre o poder público e a sociedade civil, esta abrange os cidadãos, os artistas, os grupos artísticos e culturais e os agentes do sistema de cultura. As reuniões tem como propósito analisar, avaliar e propor as diretrizes das políticas públicas culturais. 138 P á g i n a

11 É a principal instância de participação popular do Sistema de Cultura. Elas estabelecem as macro diretrizes da política cultural, que devem ser detalhadas pelo plano de cultura, elaborado conjuntamente pelo órgão gestor, conselho de política cultural e fóruns organizados da sociedade civil. Realizar conferências de cultura é reconhecer que a participação da sociedade civil é fundamental para o desenvolvimento das políticas públicas de cultura. Portanto, recomenda-se a ampla convocação de todos os segmentos da sociedade para as conferências. (BRASIL, 2013b) Em âmbito municipal, o Ministério da Cultura recomenda que as conferências se realizem a cada dois anos: uma para a discussão de assuntos locais e outra para questões ligadas à Conferência Nacional, convocadas a quatro anos para discussão da política nacional. Os municípios possuem autonomia para realizar outras conferências. O órgão gestor, após a realização, deve elaborar anais que enfatizem as propostas da plenária final. Com a definição das diretrizes elaboradas nas conferências, o plano de cultura passa a ser também elaborado de modo participativo pelo órgão gestor e pelo conselho, sendo que este último o aprova em primeira instância. A partir disso, o Executivo encaminha o Plano ao Legislativo através de projeto de lei. Quando aprovado e transformado em lei o plano se torna estável e contínuo, sem depender das transições governamentais. No que concerne ao financiamento, por meio da Lei n 6.722/2010 foi instituído o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura). Através do Procultura fica obrigatório o repasse de 30%, no mínimo, dos recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para os fundos estaduais e municipais. Porém, é necessário que estados e municípios já possuam conselho, plano e fundo de cultura. Em formato de sistema, o financiamento para a cultura tem o orçamento público, o fundo de cultura, o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart) e a lei de incentivo fiscal como instrumentos. Sobre o Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), o mesmo se constitui como uma plataforma que possui uma base de dados sobre o setor cultural, permitindo assim o monitoramento e a avaliação do PNC e dos planos estaduais e municipais. Dessa maneira, é possível que a sociedade como um todo inserir seus dados na plataforma, além de pesquisarem sobre gestão da cultura e sobre os segmentos culturais em todo o território nacional. Em relação a formação na área cultural, o Programa traz como objetivo qualificar os gestores e conselheiros de cultura. Assim, por meio de oficinas práticas e cursos tanto a nível médio como de especialização o Programa pode aperfeiçoar a implementação do SNC. Não é um componente obrigatório, mas é recomendável que principalmente os estados e municípios de grande porte ofereçam cursos de formação. 139 P á g i n a

12 Já os sistemas setoriais, são subsistemas do SNC. Referem-se aos museus, biblioteca e patrimônio cultural, por exemplo, que buscam suprir as demandas específicas de sua área. O ACORDO DE COOPERAÇÃO FEDERATIVA: o primeiro passo Segundo dados publicados no dia 13 de julho do ano de 2015 pelo Ministério da Cultura 2 os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal assinaram o Acordo de Cooperação Federativa. Do total dos municípios existentes no Brasil, 2022, isto é, 36,3% assinaram o Acordo. Na classificação por região, Centro-Oeste, com seus 467 municípios, tem o Acordo em 168 deles (36%). A região Norte, com seus 450 municípios, tem o Acordo em 169 deles (37,6%). Na região Nordeste, dos 1794 municípios, 706 deles (39,4%) possuem o Acordo. Já a região Sudeste, com seus 1668 municípios, tem o Acordo em 505 deles (30,3%). E, a região Sul, com seus 1191 municípios, 474 (39,8%) possuem o Acordo. Quando se observa a faixa populacional dos municípios no tal que assinaram o Acordo, nota-se que, os mesmos estão classificados segundo a faixa populacional da seguinte forma: até pessoas, são 298 municípios (22,9%) dentro dessa faixa, que assinaram o Acordo; de a pessoas, são 355 municípios (29,3%); de a pessoas são 456 municípios (32,8%); de a pessoas são 485 municípios (46%); de a pessoas são 214 municípios (66%); de a são 188 municípios (75,2%); e, acima de pessoas são 26 municípios (68,4%). Com base nos dados apresentados, observa-se que a porcentagem dos municípios brasileiros que estão encaminhando a formulação do seu próprio Sistema de Cultura varia de um pouco mais de 30% a pouco menos de 40% em cada estado federativo. Já na análise segundo a faixa populacional de cada município como ilustrado no gráfico abaixo-, pode-se observar um movimento crescente na porcentagem dos municípios de menor população aos municípios de maior população, com uma variação decrescente apenas na maior faixa populacional (mais de 500 mil pessoas). Gráfico 01 - Municípios que assinaram o Acordo de Cooperação Federativa segundo a faixa populacional P á g i n a

13 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% até pessoas de a pessoas de de de de acima a a a de a pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas Porcentagem Fonte: Elaborado pelo autor com base no MinC (2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do que foi aqui explanado, notou-se a preocupação do Estado brasileiro em institucionalizar a cultura no país. Os estados e municípios estão caminhando no processo de construção de seus sistemas de cultura locais, alguns em maior ritmo, outros em menos. Um fator relevante é o número da população do município que, como ilustrado acima, vê-se que os municípios acima de 100 mil e até 500 mil habitantes tem o Acordo de Cooperação Federativa assinado em mais de 75% deles, sendo a maior porcentagem. Enquanto a menor (22,9%) está nos municípios com até habitantes. Contudo, é preciso ressaltar que não basta a simples assinatura do Acordo, pois a institucionalização das políticas de cultura requer o funcionamento de modo conjunto dos oito componentes do Sistema Nacional de Cultura - Órgão Gestor de Cultura, Conselho de Política Cultural, Conferência de Cultura, Plano de Cultura, Sistema de Financiamento à Cultura, Sistema Setoriais de Cultura, Programa de Formação Cultural, Sistema de Informações e Indicadores Culturais e, Comissão Intergestores. (nível federal e estadual)- para que o Plano Nacional de Cultura seja implementado com êxito em todo o país. REFERÊNCIAS ARRETCHE. M. T. S. Estado Federativo e políticas sociais: determinantes da descentralização. Rio de Janeiro: Revan; São Paulo: FAPESP, BOTELHO, I. Para uma discussão sobre política e gestão cultural. IN: CALABRE, L. (Org). Oficinas do sistema nacional de cultura. Brasília, DF: Ministério da Cultura, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, P á g i n a

14 CALABRE, L. Textos Nômades. Políticas Culturais no Brasil: História e Contemporaneidade. Coleção Textos Nômades nº 2. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, Ministério da Cultura. As Metas do Plano Nacional de Cultura. 3ª ed. Brasília: Ministério da Cultura, Ministério da Cultura. Oficina de implementação de sistemas estaduais e municipais de cultura. Brasília: Ministério da Cultura, 2013b.. Ministério da Cultura. Plano Nacional de Cultura. Brasília: Ministério da Cultura, Ministério da Cultura. Plano Nacional de Cultura: Relatório 2013 de Acompanhamento das Metas. Brasília: Ministério da Cultura, 2013c.. Ministério da Cultura. Por que aprovar o Plano Nacional de Cultura: Conceitos, participação e expectativas. Brasília: Ministério da Cultura, Ministério da Cultura. Quantitativo de Municípios e Estados. Disponível em:< +e+estados_13.7.pdf/d3a5de6e-aa88-4b2a-9e00-1da708c0740e>. Acessado em 20 de julho de Ministério da Cultura. Municípios com Acordo organizados por faixa populacional. 2015b. Disponível em: :< ganizados+por+faixas+populacionais_13.7.pdf/c9406d4f-6f40-437b-af44-60cb445b478c>. Acessado em 20 de julho de Recebido em 30 de julho de Aceito em 11 de dezembro de P á g i n a

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