LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE FUNGOS POTENCIALMENTE PATOGÊNICOS EM SEMENTES DE PINHÃO MANSO

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1 Área Temática Plantas daninhas, pragas e doenças LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE FUNGOS POTENCIALMENTE PATOGÊNICOS EM SEMENTES DE PINHÃO MANSO Leimi Kobayasti 1, Andressa Iraides Adoriam 2, Vespasiano Borges de Paiva Neto 3 ; Charline Zaratin Alves 4 ; Mônica Cristina Rezende Zuffo 5 Resumo O conhecimento dos patógenos que são transportados pelas sementes é essencial para elaboração das recomendações de manejo de uma cultura. Dessa forma, objetivou-se nesse trabalho, determinar os patógenos associados às sementes de pinhão manso. A metodologia utilizada foi blotter test modificado com restritor hídrico NaCL 1,0 MPa e avaliação após sete dias de incubação a 25ºC com fotoperíodo de 12 horas. As sementes de pinhão manso analisadas apresentam alta freqüência de espécies fúngicas, independente da desinfestação superficial das mesmas. Foram observados 19 gêneros de fungos, destacandose Alternaria alternata, Colletotrichum sp., Fusarium spp. e Rhizoctonia solani, os quais são potencialmente patogênicos e devem ter sua relevância considerada. Termos de indexação: Jatropha curcas, sanidade, doenças, fungos fitopatogênicos Introdução O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta tropical, produtora de óleo e bem adaptada a diversas regiões do Brasil, seu plantio tem sido incentivado nos últimos anos como uma alternativa para fornecimento de matéria prima para fabricação de biodiesel. Adicionalmente à capacidade de produzir óleo vegetal, ele é tolerante ao déficit hídrico, menos exigente em nutrientes e apresenta capacidade de recuperação de áreas degradadas em função de suas raízes profundas, crescendo em solos de baixa fertilidade (TEIXEIRA, 2005). A semente de pinhão manso é constituída por tegumento, denso e escuro, envolvendo o embrião, o qual é rico em óleo. A semente é constituída, em média, de 75% de embrião (amêndoa) e 25% de tegumento (casca). As sementes de pinhão manso apresentam pequena variação de tamanho e densidade, e não apresentam problemas de dormência (SHEPETINA et al., 1986). Devido suas vantagens, verifica-se uma crescente demanda por sementes de boa qualidade fisiológica e sanitária, para isso deve ser avaliada a ocorrência de patógenos nas mesmas. De modo geral, vários danos podem ser provocados por patógenos associados às sementes. Dentre eles, a morte em préemergência, podridão radicular, tombamento de mudas, manchas necróticas em folhas, caules, frutos, deformações como hipertrofias e subdesenvolvimento, descoloração de tecidos, infecções latentes e outros (Neergaard, 1979). Outros danos podem ser provocados na própria semente, como podridão e perdas do poder germinativo. Para culturas agronômicas, esses danos resultam em redução do stand e da produtividade (Machado, 1988). Assim, a semente contaminada ou infectada é um dos meios mais eficientes de introdução e acúmulo de inóculo de patógenos em áreas de cultivo (NEERGAARD, 1979; MACHADO, 1986), além de ser eficiente meio de sobrevivência de patógenos na natureza (KIMATI, 1980). Os resultados de pesquisas com a cultura do pinhão-manso são ainda incipientes e preliminares, principalmente em relação a doenças. Como tem se observado extraordinária expansão da área cultivada com essa espécie, há necessidade de maiores informações sobre os patógenos e as doenças potenciais que os mesmos causam à cultura. Portanto, este trabalho teve como objetivo determinar os patógenos associados às sementes de pinhão manso, com a finalidade de obter informações para o estabelecimento de futuras estratégias de controle de doenças nas áreas de produção. Material e Métodos O experimento foi conduzido em parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campus de Chapadão do Sul CPCS/UFMS) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus de Cuiabá. Os frutos maduros (pericarpo amarelo) e secos (pericarpo escuro e desidratado) de pinhão-manso Engenheira Agrônoma, Prof. Adjunto; Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá, MT. leimykobayasti@yahoo.com.br Graduanda em agronomia, Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Cuiabá, MT, andressa_adoriam@hotmail.com Engenheiro Agrônomo, Prof. Adjunto, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vespasiano@nin.ufms.br Engenheira Agrônoma, Prof. Adjunta, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, czaratin@bol.com.br Química, Técnica laboratório, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mczuffo@nin.ufms.br

2 foram coletados em julho de 2009, em plantas do Banco de Germoplasma ex situ estabelecido há dois anos em área cedida pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Chapadão localizada no município de Chapadão do Sul/MS. Após a coleta, as sementes foram removidas dos frutos e o lote maduro foi colocado para secar a temperatura ambiente (27 ± 5 o C) e à sombra, e em seguida enviadas para o Laboratório de Fitopatologia da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UFMT (FAMEV/UFMT). As análises de sanidade das sementes foram realizadas em agosto de As amostras de sementes de pinhão manso foram divididas em quatro tratamentos (Tabela 1): Fruto maduro com desinfestação (100 sementes); Fruto maduro sem desinfestação (100 sementes); Fruto seco com desinfetação (200 sementes) e Fruto seco sem desinfestação (200 sementes). Os tratamentos com desinfestação foram realizados com imersão das sementes em hipoclorito de sódio (1,0% cloro ativo) por 20 minutos, seguido de etanol 70% (v/v) por 2 minutos. O método utilizado foi blotter test modificado com restrição hídrica, utilizando como soluto NaCl -1,0 MPa. As sementes foram distribuídas uniformemente em placas de Petri de 15 cm de diâmetro, tendo como substrato três folhas de papel de filtro esterilizadas e umedecidas com solução de NaCl. Em seguida, foram incubadas em temperatura de 25ºC ±2ºC e mantidas por sete dias sob regime alternado de 12 h de luz. Após este período, foi feita a identificação dos fungos com base em suas características morfológicas (Barnett e Hunter, 1987; Alexopoulos et al., 1996) e quantificada a incidência. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Para os tratamentos com 100 sementes foram realizadas cinco repetições de 20 sementes/placa. Para os tratamentos de 200 sementes foram utilizadas dez repetições de 20 sementes/placa. Resultados e Discussão Nas análises de sementes de pinhão manso foram detectados 19 gêneros de fungos (Tabela 1), com destaque para os fungos Alternaria alternata (9,5%), Colletotrichum gloeosporioides (18,0%), Rhizoctonia solani (2,5%) além das espécies de Fusarium, como observados na Tabela 1. Também pode ser observado que dentre os tratamentos, as sementes sem desinfestação apresentaram maior porcentagem de infestação assim como maior diversidade de fungos, provavelmente localizados nas camadas mais externas da semente Figura 1). Gaviria e Bedoya (2008) relatam a presença de Fusarium sp e Rhizoctonia sp em frutos, ramos e folhas de pinhão manso cultivadas na Colômbia. Melo et al (2007) observaram diversificada incidência de fungos em sementes desinfestadas de pinhão manso, como Monilia sp., Fusarium sp., Rhizopus sp., Trichoderma sp., Aspergillus spp, Curvularia sp., Alternaria spp., Chaetomium sp, Penicillium sp. Em ordem decrescente de incidência. Já em sementes não desinfestadas uma maior incidência de fungos foi observada foram Alternaria sp.; Aspergillus spp.; Colletotrichum sp.; Fusarium sp.; Monilia sp.; Penicillium sp.,e Rhizopus sp. Sendo observada uma maior incidência de Aspergillus sp. (57%) seguido de Fusarium sp. (39%); Colletotrichum sp. (31%); Rhysopus sp. (27%); Monilia sp. (24%) Alternaria sp. (16%); e, Penicillium sp. (6%) (Melo et al., 2007). A B C Figura 1 Imagens ilustrativas do experimento. A presença de fungos nas sementes (Barra = 2 cm); B - Alternaria alternata observado em estereomicroscópio (Barra = 200 µm); C - Alternaria alternata observado em microscópio óptico (Barra = 10 µm). A Alternaria alternata (Figuras 1B e 1C), que causa a alternariose ou a mancha de alternaria, encontrada nos frutos secos e maduros variou de 2,5 a 9,0 %. A ocorrência da associação de sementes com A. alternata pode produzir grandes prejuízos pelo fato de causar infecções em sementes e ser transmitido por

3 elas (NEERGAARD, 1977). Além disso, este fungo causa redução na germinação e tombamento de plântulas (ROTEM, 1995), manchas foliares e a queda prematura das folhas na cultura do pinhão manso (FRANCO e GABRIEL, 2008). O fungo Colletotrichum gloeosporioides foi observado apenas nos frutos secos e sem desinfestação com incidência de 18%. O gênero Colletotrichum é freqüentemente relatado em diferentes espécies de plantas cultivadas em todo o mundo causando doenças e/ou de forma saprófita (LOPEZ, 2001). Em pinhão manso, a doença conhecida como antracnose, é caracterizada por manchas foliares e podem evoluir para a queima completa das folhas. Os frutos também podem ser infectados com lesões de coloração marrom escura (FRANCO e GABRIEL, 2008). No Brasil, a doença já foi relatada no Estado do Ceará e Mato Grosso do Sul (ROESE e FREIRE, 2009). A doença conhecida como tombamento pode ter como agente causal, diversos patógenos, entre eles, Rhizoctonia solani, Colletotrichum gloeosporioides e Fusarium spp., todos observados nos lotes analisados. Rhizoctonia solani foi encontrado com apenas 2,5%, considerado uma porcentagem baixa, porém quando associados a outros fungos podem ser transmitidos para sementes e/ou causar danos à cultura plantada. Os fungos Alternaria alternata, Colletotrichum gloeosporioides, Rhizoctonia solani são reconhecidamente patogênicos, podendo provocar processos de interferência fisiológica em pinhão manso. Foi observado a presença de 26% Fusarium pallidoroseum, provenientes de frutos maduros, 31,5% de Fusarium graminearum em frutos secos, ambos em sementes sem desinfestação. Nas sementes desinfestadas, 27% de Fusarium verticillioides, provenientes de frutos maduros, que provavelmente, estava internamente à semente. As espécies de Fusarium são comumente associadas às sementes de diversas culturas, ocasionando perda de germinação e vigor, auxiliando também no complexo de patógenos que causam tombamento em plantas. Segundo Sharma et al. (2001) e Gour (2006), F. verticillioides já foi encontrado associado à podridão de raízes de pinhão manso na Índia. Também já foi relatada a presença de Fusarium sp. associada a podridão seca dos ramos: pequenos ramos com folhas jovens nas pontas secam e quebram facilmente (PADILHA e MONTERROSO, 1999). Tabela 1 Incidência de fungos (%) em sementes desinfestadas (SD) e sementes sem desinfestação (SSD) em frutos secos e maduros de pinhão manso, provenientes de Chapadão do Sul/MS. Cuiabá MT, Fungos Frutos secos Frutos maduros SD SSD SD SSD Alternaria alternata 2,5 9,5-8,0 Colletotrichum gloeosporioides Rhizoctonia solani - 2,5 - - Ascochyta sp. - 22,0 - - Bipolaris sp. 1, ,0 Phomopsis sp ,0 Fusarium pallidoroseum 1,5 1,0-26,0 Fusarium verticillioides - 2,5 27,0 11,0 Fusarium graminearum - 31,5-1,0 Fusarium sp. 2, ,0 Acremonium sp. 1,0 0,5 - - Chaetomium sp. 1,0 29,0 - - Cladosporium cladosporioides 4,5 43,5 12,0 85,0 Pestalotia sp ,0 Curvularia sp ,0 Periconia sp. - 1,5-17,0 Epicoccum sp ,0 Nigrospora sp ,0 Aspergillus ochraceus - - 7,0 - Aspergillus sp ,0 - Penicillium sp. 2,0-26,0 6,0 Trichothecium sp. 1,0-1,0 2,0 Absidia sp. 1,0 12,0 - - Outros fungos observados como Penicillium sp., Aspergillus spp., são considerados típicos de armazenamento, podem causar depreciação de grãos ou sementes, principalmente quando são armazenadas

4 em condições inadequadas. Além destes fungos, Chaetomium e Absidia estão também associados à deterioração de sementes e sua ação é dependente das condições físicas e fisiológicas das mesmas, por ocasião do início da armazenagem, e dos fatores ambientais predominantes no decorrer desse período (RUIZ FILHO et al., 2004). Cladosporium cladosporioides foi observado com porcentagens variando de 4,5 a 85%, com maiores valores nos tratamentos sem desinfestação. As espécies de Cladosporium ocorrem sobre inúmeras espécies vegetais, especialmente como componente da micoflora de sementes. Em cereais de grãos pequenos é, normalmente, um dos componentes do complexo que produz descolorações em grãos. Este fungo tem sido relatado como agente patogênico em diversas culturas como maracujá, tomate e mamão. Ascochyta sp., Bipolaris sp., Phomopsis sp. e Pestalotia sp. foram observados em baixa porcentagem variando de 1 a 3%. São considerados patogênicos a diversas espécies hospedeiras causando prejuízos consideráveis. Em sementes, tem importância variável dependendo do hospedeiro e da espécie encontrada, como por exemplo, em ervilha (Ascochyta sp.), gramíneas (Bipolaris sp.), soja (Phomopsis sp.) e frutíferas (Pestalotia sp.). Fungos como Acremonium sp., Chaetomium sp., Curvularia sp., Periconia sp., Epicoccum sp., Nigrospora sp., Trichothecium sp., Absidia sp. são considerados fungos saprófitas e sempre estão presentes nas sementes, porém podem afetar o vigor da sementes. Machado (1988) comentou que fungos transmissíveis ou não por sementes podem afetar o vigor desta no campo. Assim, o uso de sementes com baixo vigor pode ter reflexos negativos dos mais variáveis, considerando não somente o baixo desempenho das plantas em termos de stand, como também a maior vulnerabilidade dessas ao ataque de patógenos. Foi observado que entre os tratamentos com e sem desinfestação, as sementes desinfestadas apresentaram menor porcentagem de fungos. Os fungos Alternaria alternata, Fusarium pallidoroseum, Acremonium sp., Chaetomium sp. e Cladosporium cladosporioides foram observados nos dois tratamentos aplicados em frutos secos, sendo em menor porcentagem nos frutos desinfestados. Enquanto, nos frutos maduros, Fusarium verticillioides, Penicillium sp., Aspergillus sp. e Cladosporium cladosporioides foram os mais representativos, com taxas variando de 12 a 27%. Estes fungos, provavelmente, estavam internamente à semente, visto que a assepsia tende a eliminar boa parte do inóculo presente externamente. Segundo Machado (1988) um mesmo patógeno pode estar presente em um lote, ou em uma única semente, sob uma ou mais formas de localização. Pode se considerar que as sementes analisadas apresentam micoflora bastante diversificada, o que pode comprometer a sua qualidade para o plantio. Fungos fitopatogênicos podem associar-se a sementes em todas as etapas de produção. Esta associação é responsável, muitas vezes, pela redução da qualidade fisiológica das sementes, dispersão de patógenos a longas distâncias e transmissão de patógenos da semente á planta, bem como num meio eficiente de sobrevivência do patógeno em contato direto com o hospedeiro (MACHADO, 1982). Conclusões Diante do exposto concluímos que as sementes de pinhão manso analisadas apresentam alta incidência de espécies fúngicas, independente da desinfestação superficial das mesmas. Os fungos Alternaria sp. e Fusarium sp., detectados nas sementes de pinhão manso, são potencialmente patogênicos e devem ter sua relevância considerada. Este trabalho relata a ocorrência de fungos com potencial patogênico para a cultura do pinhão manso, indicando a necessidade de estabelecimento dos possíveis danos provocados pela associação destes patógenos à cultura, com o objetivo de estabelecer medidas de controle. Para pinhão manso, a falta de informações sobre os fungos patogênicos e o que eles podem causar á cultura leva a necessidade de maiores pesquisas sobre o assunto. Referências Bibliográficas ALEXOPOULOS, C. J.; MIMS, C. W; BLACKWELL, M. Introductory Mycology. 4th ed. New York, John Wiley & Sons. 869 pp BARNETT, H.L.; HUNTER, B.B. Ilustrated genera of imperfect fungi. 218 p FRANCO, D.A.S.; GABRIEL, D. Aspectos fitossanitários na cultura do pinhão manso (Jatropha curcas L.) para produção de biodiesel. Biológico, São Paulo, v. 70, n.2, p.63-64, 2008.

5 GAVIRIA, L. M. G.; BEDOYA J. F. S. Obtención de biodiesel a partir del aceite de la semilla de Jatropha curcas l. (piñón) y evaluación de los parámetros autoecológicos de la planta p. Monografia (Graduação). Universidad de Medellín, Medellín, Colombia. GOUR, V.K. Production practices including post harvest management of Jatropha curcas. In: Singh, B.; Swaminathan R., Ponraj, V. (eds.) Biodiesel conference towards energy independence focus on Jatropha. New Delhi. Rashtrapati Bhawan. p KIMATI, H. Doenças da mamoneira. In: GALLI, F. Manual de fitopatologia. 2 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, p v. 2. LOPEZ, A.M.Q. Taxonomia, patogênese e controle de espécies do gênero Colletotrichum. Revisão Anual de Patologia de Plantas - RAPP, [S.l.], v. 9, p , MACHADO, J.C. Controle de fitopatógenos associados a sementes. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 91, n.8, p.34-40, MACHADO, J.C. Patologia de sementes: fundamentos e aplicações. Brasília, Ministério da Educação, p. MACHADO, J.C. Tratamento de semente de feijão. In: Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, 2. Resumos Campinas: Fundação Cargill, p.64. NEERGAARD, P. Seed Pathology. London: The MacMillan Press, v.2, p. PADILHA, D. MONTERROSO, D. Diagnostico preliminar de enfermedades del cultivo de tempate (Jatropha curcas) em Nicaragua. Manejo Integrado de Plagas, v. 51, p ROESE, A.D.; FREIRE, F.C.O. Doenças do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) In: Manejo fitossanitário de cultivos energéticos. Or.: Núcleo de Estudos em Fitopatologia; UFLA. Lavras: p ROTEM, J. The genus Alternaria. St. Paul: The American Phytopathological Society, p. RUIZ FILHO, R. R.; SANTOS, A. F.; MEDEIROS, A. C. S.; JACCOUD FILHO, D. S. Fungos associados às sementes de cedro. Summa Phytopathologica, Botucatu, v. 30, n.4, SHARMA, S. KAUSHIK, J.C., KAUSHIK, N. Fusarium moniliforme causing root rot of jatropha. Indian Phytopathology, v.54, p.275. SHEPETINA, F.A.; SEVAST YANOVA, L.B. Seed technology. In: MOSCKIM, V.A. New Delhi: Amerind, 1986.p TEIXEIRA, L. C. Potencialidades de oleaginosas para produção de biodiesel. Informe Agropecuário, v. 26, n. 229, p.18-27, 2005.