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1 Lit. Semana 19 Professor: Diogo Mendes Monitor: Rodrigo Pamplona

2 Pré-modernismo 23 jun RESUMO O Pré-modernismo é, em linhas gerais, uma fase de transição marcada por diferentes estilos e correntes. Tem seu início com a publicação de Os Sertões, de Euclides da Cunha, em Sua morte é em 1922, quando foi promovida a famigerada Semana de Arte Moderna. Conservador Reprodução do passado, afastado das aspirações populares; Predomínio do artificialismo parnasiano conservador; Visão pela classe dominante da nação como pacífica, generosa, cordial; Repetição da ideologia de um estado paternalista Características gerais da prosa pré-modernista Denunciação da realidade brasileira com enfoque no sertão nordestino e seus personagens. Renovação da linguagem, oposta ao rigor quadrado parnasiano que ainda sobrevivia, entretanto não se pode dizer que houve, nesse período, uma revolução estética. Regionalismo focado nas regiões Norte e Nordeste. Romance urbano de caráter político e social. Forte interesse pela análise da realidade brasileira e seus problemas sociais. Influências Naturalistas/Realistas. Progressista Registro do presente, conforme as aspirações populares; Detecção de deficiências políticas e socioculturais para promover algumas reformas; Rompimento com a estética parnasiana para expressar novas temáticas mais críticas; Registro dos problemas da sociedade brasileira, visando à realidade. Principais nomes e algumas obras Perspectivas do nacionalismo Pré-modernista Euclides da Cunha( ) Obras: Contrastes e Confrontos; à margem da história; Os Sertões. Lima Barreto ( )

3 Obras: Recordações do Escrivão Isaías Caminha; Clara dos Anjos; Triste fim de Policarpo Quaresma. Graça Aranha ( ) Obras: Malazarte; A Estética da Vida; Canaã. Monteiro Lobato ( ) Obras em contos: Urupês; Cidades Mortas; Negrinha. Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. É importante dizer que as tendências dos estilos anteriores permaneceram: românticos e parnasianos coexistiam e publicaram lado a lado. Entretanto, na poesia, Augusto dos Anjos ( ) se destacou: a ele coube a renovação poética. Claramente um autor de transição, sua poesia trazia à tona a superação de concepções obsoletas e buscava novos meios de expressão. Seus temas favoritos eram morte, doenças, micróbios, etc. e sempre carregam um tom pessimista. Augusto do Anjos utiliza vocabulário científico, o que reflete a influência dos pensamentos científicos do final do século XIX. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! Augusto dos Anjos Versos Íntimos TEXTOS DE APOIO Texto 1 [...] A entrada dos prisioneiros foi comovedora [...] Os combatentes contemplavam-nos entristecidos. Surpreendiam-se; comoviam-se. O arraial, in extremis, punha-lhes adiante, naquele armistício transitório, uma legião desarmada, mutilada, faminta e claudicante, num assalto mais duro que o das trincheiras em fogo. Custava-lhes admitir que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres fulminados durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos mulambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros a vitória tão longamente anelada decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo. Envergonhava. Era, com efeito, contraproducente compensação a tão luxuosos gastos de combates, de reveses e de milhares de vidas, o apresamento daquela caqueirada humana do mesmo passo angulhenta e sinistra, entre trágica e imunda, passando-lhes pelos olhos, num longo enxurro de carcaças e molambos Nem um rosto viril, nem um braço capaz de suspender uma arma, nem um peito resfolegante de campeador domado: mulheres, sem número de mulheres, velhas espectrais, moças envelhecidas, velhas e moças indistintas na mesma fealdade, escaveiradas e sujas, filhos escanchados nos quadris desnalgados, filhos encarapitados às costas, filhos suspensos aos peitos murchos, filhos afastados pelos braços, passando; crianças, sem número de crianças; velhos, sem número de velhos; raros homens, enfermos opilados, faces túmidas e mortas, de cera, bustos dobrados, andar cambaleante.

4 [...]Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra[...]rompia, em andar sacudido pelos grupos miserandos, atraindo a atenção geral. Tinha nos braços finos uma menina, neta, bisneta, tataraneta talvez. E essa criança aterrava. A sua face esquerda fora arrancada, havia tempos, por um estilhaço de granada; de sorte que os ossos dos maxilares se destacavam alvíssimos, entre os bordos vermelhos da ferida já cicatrizada. A face direita sorria. E era apavorante aquele riso incompleto e dolorosíssimo aformoseando uma face e extinguindo-se repentinamente na outra [...] CUNHA, Euclides da. Os Sertões De pé ou sentado as idéias se lhe entramam, a língua emperra e não há de dizer coisa com coisa. De noite, na choça de palha, acocora-se em frente ao fogo para "aquentá-lo", imitado da mulher e da prole. Para comer, negociar uma barganha, ingerir um café, tostar um cabo de foice, fazê-lo noutra posição será desastre infalível. Há de ser de cócoras.[...] [...] Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade! Texto 2 Enfim, arrasada a cidadela maldita! Enfim, dominado o antro negro, cavado no centro do adusto sertão, onde o Profeta das longas barbas sujas concentrava a sua força diabólica, feita de fé e de patifaria, alimentada pela superstição e pela rapinagem! Olavo BILAC. Cidadela Maldita. Estado de São Paulo, 09/10/1897 Texto 3 Jeca mercador, Jeca lavrador, Jeca filósofo[...] Seu grande cuidado é espremer todas as conseqüências da lei do menor esforço - e nisto vai longe.[...] Um terreirinho descalvado rodeia a casa. O mato o beira. Nem árvores frutíferas, nem horta, nem flores - nada revelador de permanência. Há mil razões para isso; porque não é sua a terra; porque se o "tocarem" não ficará nada que a outrem aproveite; porque para frutas há o mato; porque a "criação" come; porque [..] a verdade nua manda dizer que entre as raças de variado matriz, formadoras da nacionalidade e metidas entre o estrangeiro recente e o aborígene de tabuinha no beiço, uma existe a vegetar de cócoras, incapaz de de evolução, impenetrável ao progresso. Feia e sorna [preguiçosa, nada a põe de pé.[...] Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epitome de carne onde se resumem todas as características da espécie[...] - "Não paga a pena." Todo o inconsciente filosofar do caboclo grulha nessa palavra atravessada de fatalismo e modorra. Nada paga a pena. Nem culturas, nem comodidades. De qualquer jeito se vive. LOBATO, Monteiro. Urupês. 37 ed. São Paulo;Brasiliense, 2004) EXERCÍCIOS DE AULA 1. Fragmento de Triste fim de Policarpo Quaresma Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo inteiro. Não

5 fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente. [ ] o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil. [...] Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Scipione, Este fragmento de Triste Fim de Policarpo Quaresma ilustra uma das características mais marcantes do Pré-Modernismo que é o: a) Desejo de compreender a complexa realidade nacional. b) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do Romantismo. c) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo. d) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo. e) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista. 2. O Morcego Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho. Vou mandar levantar outra parede... Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede! Pego de um pau. Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?! A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, à noite, ele entra Imperceptivelmente em nosso quarto! ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, Texto 2 O lugar-comum em que se converteu a imagem de um poeta doentio, com o gosto do macabro e do horroroso, dificulta que se veja, na obra de Augusto dos Anjos, o olhar clínico, o comportamento analítico, até mesmo certa frieza, certa impessoalidade científica. CUNHA, F. Romantismo e modernidade na poesia. Rio de Janeiro: Cátedra, 1988 (adaptado). Em consonância com os comentários do texto 2 acerca da poética de Augusto dos Anjos, o poema O morcego apresenta-se, enquanto percepção do mundo, como forma estética capaz de a) reencantar a vida pelo mistério com que os fatos banais são revestidos na poesia. b) expressar o caráter doentio da sociedade moderna por meio do gosto pelo macabro. c) representar realisticamente as dificuldades do cotidiano sem associá-lo a reflexões de cunho existencial. d) abordar dilemas humanos universais a partir de um ponto de vista distanciado e analítico acerca

6 do cotidiano. e) conseguir a atenção do leitor pela inclusão de elementos das histórias de horror e suspense na estrutura lírica da poesia 3. Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme este operário das ruínas Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificamse marcas dessa literatura de transição, como: a) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas, o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo. b) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como Monstro de escuridão e rutilância e Influência má dos signos do zodíaco. c) a seleção lexical emprestada do cientificismo, como se lê em carbono e amoníaco, epigênesis da infância, frialdade inorgânica, que restitui a visão naturalista do homem. d) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética e o desconcerto existencial. e) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas. 4. O autor de Triste fim de Policarpo Quaresma é um pré-modernista e aborda em seus romances a vida simples dos pobres e dos mestiços. Reveste o seu texto com a linguagem descontraída dos menos privilegiados socialmente. O autor descrito acima é: a) Euclides da Cunha b) Graça Aranha c) Manuel Bandeira d) Lima Barreto e) Graciliano Ramos

7 EXERCÍCIOS PARA CASA 1. Para responder à questão, ler o fragmento que segue. A travessia foi penosamente feita. O terreno inconsistente e móvel fugia sob os passos aos caminhantes; remorava a tração das carretas absorvendo as rodas até ao meio dos raios; opunha, salteadamente, flexíveis barreiras de espinheirais, que era forçoso destramar a facão; e reduplicava, no reverberar intenso das areias, a adustão da canícula. De sorte que ao chegar à tarde, à Serra Branca, a tropa estava exausta. Exausta e sequiosa. Caminhara oito horas sem parar, em pleno arder do sol bravio do verão. O fragmento pertence ao livro Os sertões, de Euclides da Cunha, que relata a Guerra de Canudos, travada no Nordeste brasileiro entre os homens liderados por Antônio Conselheiro e as tropas militares republicanas. Nesse trecho da obra, I. alternam-se a linguagem coloquial e a inconformidade com a exploração do homem pelo homem. II. a complexidade vocabular e o predomínio da descrição constituem características marcantes. III. a reiteração de expressões regionais e a preocupação com a condição humana permeiam o ponto de vista do narrador. A(s) afirmativa(s) CORRETA(S) é / são: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. 2. Considere as afirmativas a seguir, referentes ao Pré-Modernismo, e marque a alternativa CORRETA. a) O Pré-Modernismo é um estilo literário que aglutina poetas e prosadores do início do século XX, todos afinados com as mesmas características estéticas e ideológicas do momento que iriam promover as renovações na literatura do Modernismo Brasileiro. b) A literatura regionalista no período pré-modernista interessava-se pela temática do homem brasileiro e seu cotidiano, o que resultou na produção de obras de caráter social, como a imigração alemã, no Espírito Santo, a guerra da república contra a população sertaneja de Os sertões e a miséria do caboclo na região decadente do Vale do Paraíba. c) O Pré-Modernismo é uma Escola Literária que teve início no Brasil no final do século XIX, sobretudo com o romance regionalista romântico, que se caracterizou pela produção de um regionalismo político, cujo ápice ocorreu com Monteiro Lobato. d) Uma das características da literatura pré-modernista é seu caráter de denúncia da realidade brasileira. Dessa forma, para se sentirem mais à vontade no papel de críticos, autores como Monteiro Lobato, Euclides da Cunha e Lima Barreto empregaram em suas narrativas a estratégia do recuo temporal e espacial. Assim, esses autores se afastaram do momento histórico que eles descreviam. 3. Leia o soneto a seguir: Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco.

8 Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme este operário das ruínas Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! A partir desse soneto, é correto afirmar: Augusto dos Anjos, Eu, Rio de Janeiro, Livr. São José, I. Ao se definir como filho do carbono e do amoníaco, o eu lírico desce ao limite inferior da materialidade biológica pois, pensando em termos de átomos (carbono) e moléculas (amoníaco), que são estudados pela Química, constata-se uma dimensão onde não existe qualquer resquício de alma ou de espírito. II. O amoníaco, no soneto, é uma metáfora de alma, pois, segundo o eu lírico, o homem é composto de corpo (carbono) e alma (amoníaco) e, no fim da vida, o corpo (orgânico) acaba, apodrece, enquanto a alma (inorgânica) mantém-se intacta. III. O soneto principia descrevendo as origens da vida e termina descrevendo o destino final do ser humano; retrata o ciclo da vida e da morte, permeado de dor, de sofrimento e da presença constante e ameaçadora da morte inevitável. Está(ão) correta(s) a) apenas II b) apenas III c) apenas I e II d) apenas I e III e) apenas II e III 4. Leia as afirmativas abaixo, relacionadas ao Pré-Modernismo brasileiro. I. Lima Barreto, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Graça Aranha são autores pré-modernistas, cujas obras revelam interesse pela realidade brasileira. II. As obras dos escritores pré-modernistas anteciparam alguns pressupostos temáticos e/ou formais do Modernismo. III.Denomina-se Pré-Modernismo o período de transição entre as tendências artísticas do final do século XIX e o Modernismo. Está correto o que se afirma em a) II, apenas. b) III, apenas. c) I, II e III. d) I e II, apenas. 5. Leia com atenção o poema abaixo, de Augusto dos Anjos:

9 Idealismo Falas de amor, e eu ouço tudo e calo! O amor na Humanidade é uma mentira. É. E é por isto que na minha lira De amores fúteis poucas vezes falo. O amor! Quando virei por fim a amá-lo?! Quando, se o amor que a Humanidade inspira É o amor do sibarita e da hetaíra, De Messalina e de Sardanapalo?! Pois é mister que, para o amor sagrado, O mundo fique imaterializado Alavanca desviada do seu fulcro E haja só amizade verdadeira Duma caveira para outra caveira, Do meu sepulcro para o teu sepulcro?! ANJOS, Augusto dos. Obra Completa. Rio de Janeiro. Nova Aguilar, Com base na leitura, assinale a afirmativa CORRETA: a) Ao recorrer ao tema amoroso, o poema apresenta uma forte influência do romantismo. b) O uso do soneto tradicional, do tema neoclássico e de palavras raras denota uma influência do parnasianismo. c) O poema traz marcas definitivas da poética modernista, como o uso de palavras coloquiais e o uso da liberdade formal. d) O realismo cru do poema revela a filiação do seu autor à escola literária realista. e) O poema é marcado por um tom mesclado, oferecendo oportunidade para que o poeta revele sua independência em relação a escolas de época. 6. Em um dos seus primeiros artigos, no qual foi criada a personagem Jeca Tatu, Monteiro Lobato escreveu: Esboroou-se o balsâmico indianismo de Alencar ao advento dos Rondons. (...) Não morreu, todavia. Evoluiu. O indianismo está de novo a deitar copa, de nome mudado. Crismou-se de caboclismo. O cocar de penas de arara passou a chapéu de palha rebatido à testa; (...) Mas o substrato psíquico não mudou: orgulho indomável, independência, fidalguia, coragem, virilidade heroica, todo o recheio em suma, sem faltar uma azeitona, dos Peris e Ubirajaras. A comparação de caboclismo com indianismo, feita por Lobato no trecho citado, objetivava criticar, nessas correntes literárias, uma visão do índio e do caboclo que se caracterizava pela a) animalização. b) ridicularização. c) marginalização. d) socialização. e) idealização.

10 QUESTÃO CONTEXTO Lima Barreto é o autor de O Triste Fim de Policarpo Quaresma. Levando-se em consideração que o protagonista é considerado o Dom Quixote brasileiro, por viver num mundo de ideais que não se concretizam, analise seu nome e relacione-o à personalidade de Quaresma. (Dica: Poli = muito; Carpo = dor). GABARITO Exercícios para aula 1. a 2. d 3. d 4. d

11 Exercícios para casa Questão Contexto 1. b 2. b 3. d 4. c 5. e 6. e Ao analisar o nome Policarpo Quaresma, percebe - se que "Poli" significa muito, "carpo" sofrimento; dor e o sobrenome "Quaresma" se refere ao período de 40 dias de penitências e resguardo que acontece logo após o carnaval, na tradição da Igreja Católica. Sendo assim, percebe-se que nosso personagem não é provido de sorte.

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