CITRINOS (LARANJEIRAS, TANGERINEIRAS, TORANGEIRAS, LIMOEIROS, LIMEIRAS, CUMQUATES) ACTINÍDEA (KIWIS) 11/ 2017 Senhora da Hora, 05 de julho de 2017

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1 Reprodução sujeita a autorização 11/ 2017 Senhora da Hora, 05 de julho de 2017 CONTEÚDO ACTINÍDEA - PSA CITRINOS - rachamento de frutos POMÓIDEAS Bitter pit, escaldão, aves PRUNÓIDEAS medidas sanitárias CASTANHEIRO cancro do castanheiro NOGUEIRA - bichados, mosca da casca verde OLIVEIRA traça da oliveira, mosca da azeitona HORTÍCOLAS potra da couve, lagarta da couve, roscas, podridão negra das crucíferas, cura de cebolas, cuidados na colheita, solarização do solo MILHO FORRAGEM lagartas BATATEIRA cuidados na colheita ORNAMENTAIS míldio do buxo, traça do buxo DOENÇAS E PRAGAS EMERGENTES Xilella fastidiosa, Tecia solanivora Redação: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo Responsável pela Estação de Avisos) Carlos Coutinho (Agente Técnico Agrícola) Fotografia: Andreia Gonçalves, C. Coutinho, Gisela Chicau, Mónica Ferreira Arranjo gráfico: C. Coutinho Impressão e expedição da edição impressa: Licínio Monteiro (Assistente-técnico) Colaboração: Meteorologia António Seabra Rocha (Eng.º Agrícola) Monitorização de pragas, novas culturas Cosme Neves (Eng.º Agrónomo) Fertilidade do solo Maria Manuela Costa (Eng.ª Agrónoma) ACTINÍDEA (KIWIS) CANCRO BACTERIANO (PSA) As plantas e os ramos mortos pela PSA devem ser cortados, retirados dos pomares e guardados em local abrigado, para queimar passado o período de proibição de queimas e queimadas. Como meio de facilitar a circulação do ar e a entrada da luz, contrariando o desenvolvimento e expansão da bactéria causadora da doença, devem ser feitas podas em verde e cortar as ervas adventícias e dos enrelvamentos, quando existam. Sintomas de PSA na folha Sintomas nos frutos recém-formados CITRINOS (LARANJEIRAS, TANGERINEIRAS, TORANGEIRAS, LIMOEIROS, LIMEIRAS, CUMQUATES) Rachamento dos frutos, ainda verde e em maturação RACHAMENTO DOS FRUTOS O rachamento, mais vulgar em laranjas e tangerinas, deve-se a fatores de natureza fisiológica e não a doenças. Acontece com frequência no fim do verão, quando as árvores foram sujeitas a deficiência de água no solo (stress hídrico), no período de crescimento ativo dos frutos (primavera/verão). Com as primeiras chuvadas de fim de verão e outono, as células do interior do fruto aumentam de volume, enquanto as da epiderme não conseguem acompanhar esse aumento e o fruto racha. Como medida preventiva, para reduzir os casos de frutos rachados, deve regar as árvores durante o verão, com regularidade mas sem excessos. Não deixe chegar a água de rega junto do tronco, para evitar criar condições para a contaminação por fungos do género Phytophthora, que levam ao declínio e morte dos citrinos. Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sede: Rua da República, Mirandela Tel Fax geral@drapn.mamaot.pt Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA Telefone: Fax: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

2 POMÓIDEAS (MACIEIRA, PEREIRA, NASHI, NESPEREIRA DO JAPÃO) MANCHAS AMARGAS ( BITTER PIT ) A doença das manchas amargas (bitter pit) é uma desordem fisiológica das maçãs ligada a uma carência ou ao bloqueio do cálcio no fruto, bem como ao excesso de potássio e de azoto no solo. Frequente em algumas variedades de macieira, o bitter pit pode afetar também as peras e os marmelos, embora seja menos vulgar. Sintomas de bitter pit em maçã Golden Como medidas preventivas durante o verão, recomenda-se uma rega equilibrada, evitando o stress hídrico das árvores, utilizando por exemplo, um sistema de rega gota-a-gota. poda em verde, procurando eliminar os ramos ladrões, mas tendo o cuidado de não expor os frutos ao escaldão. ESCALDÃO DOS FRUTOS Em locais onde é frequente ocorrer escaldão dos frutos, pode ser aplicada uma calda protetora à base de caulinite ( ). PRUNÓIDEAS (AMEIXEIRAS, CEREJEIRAS, DAMASQUEIROS E PESSEGUEIROS) ELIMINAÇÃO DE ÁRVORES ATACADAS PELA DOENÇA DO CHUMBO (Stereum sp.), CANCROS BACTERIANOS, ETC. Devem-se arrancar a seguir à colheita as árvores atacadas pela doença do chumbo (Stereum spp.), árvores mortas por cancros (cancro de Fusicoccum, cancros bacterianos), Armillaria e outras doenças. A sua presença nos pomares constitui um foco permanente de infeção para as árvores sãs, sobretudo com chuva e/ou regas por aspersores ou micro aspersores (tudo o que fomente um ambiente húmido nos pomares). É desaconselhado amontoar, junto dos pomares, lenhas provenientes de poda ou arranque de árvores doentes. Toda a lenha destinada a utilização doméstica, deve ser armazenada em local seco, coberto, ao abrigo das chuvas. Estas lenhas, infetadas de fungos ou de bactérias, são também um constante foco de infeção de doenças para as árvores sãs, se estiverem ao tempo. CASTANHEIRO CANCRO DO CASTANHEIRO (Cryphonectria parasitica) FRUTOS DANIFICADOS OU COMIDOS PELAS AVES Ao aproximar-se a maturação, as aves podem, por vezes, debicar algum fruto mais maduro ou exposto à sua vista. De acordo com observações por nós feitas ao longo de 30 anos, não se têm registado no Entre Douro Minho perdas causadas pelas aves com significado económico. Devem também ter-se em conta os serviços prestados por elas na manutenção do equilíbrio nos pomares, ao consumirem grandes quantidades de insetos que, de outro modo, causariam prejuízos assinaláveis. Quando encontrar um fruto bicado pelas aves, nunca o retire, pois elas têm tendência a voltar e a acabar de comer os frutos já bicados. Enquanto comem o que já começaram, deixam os outros em paz Não destrua a passarada nos pomares, nem na exploração agrícola ou na natureza em geral, pois são auxiliares insubstituíveis da Agricultura e dos agricultores. Cancro em desenvolvimento, em árvore jovem CORREÇÃO: Na circular anterior, legendamos de forma pouco clara as fotografias do cancro do castanheiro.

3 Assim, naquela circular, a 1ª fotografia mostra o aspeto da infeção do castanheiro pela extirpe virulenta do fungo. A 2ª imagem, indicava que se tratava de um cancro de castanheiro em desenvolvimento. Na realidade, é a imagem de um cancro em vias de recuperação pela instalação de estirpes hipovirulentas do fungo. Em substituição da 2ª imagem referida acima, publicamos agora a fotografia de um castanheiro jovem, com um extenso cancro causado pelas estripes virulentas de Cryphonectria parasitica, e estirpes hipovirulentas já instaladas (parte mais escura do cancro). NOGUEIRA BICHADOS DAS NOZES (Cydia fagiglandana, Cydia pomonella) O voo de Cydia pomonella está a decorrer, com algum risco de ataque às nozes em desenvolvimento. Ainda não se confirmou o início do voo de Cydia fagiglandana. Se tem instaladas no seu pomar armadilhas para estas espécies de bichados, oriente-se pelas capturas, para a realização de eventuais tratamentos. Observe os frutos, em busca de sintomas de ataque de bichado. Proceda à aplicação de um inseticida, caso observe sintomas nas nozes e tenha tido situações de prejuízos em anos anteriores. MOSCA DA CASCA VERDE DA NOZ Ainda não temos registo de capturas desta mosca nas nossas armadilhas. Aguarde novas informações. Em nogueiras isoladas e em pequenos pomares, é viável colocar algumas armadilhas amarelas por árvore para captura massiva da mosca da casca verde. OLIVEIRA TRAÇA DA OLIVEIRA (Prays oleae) A geração carpófaga (que ataca as azeitonas), é a que pode provocar prejuízos, se ultrapassar o nível económico de ataque. As armadilhas com feromona sexual colocadas na primavera, deverão ser mantidas funcionais e as contagens devem ser feitas diariamente, sendo o nível económico de ataque superior a 25 adultos por dia. MOSCA DA AZEITONA (Dacus oleae) É ainda cedo para efetuar qualquer tratamento contra esta praga. Aguarde novas informações. Pode, no entanto, colocar a(s) armadilha(s) para monitorização do voo, de forma a poder determinar localmente, com maior segurança e rigor, a necessidade de efetuar um eventual tratamento contra a mosca da azeitona e o momento de o fazer. Consulte aqui o Manual de Proteção Integrada da Cultura da Oliveira BATATEIRA CUIDADOS NA COLHEITA PARA REDUZIR DANOS MECÂNICOS NAS BATATAS Choques, golpes, esfoladelas, esmagamento e outros danos causados aos tubérculos durante e depois da colheita, levam sempre à desvalorização das batatas. Estes acidentes têm como consequências diretas: Perda de peso durante o período de conservação das batatas (estas perdas podem atingir os 10%). Perda de amido durante o período de conservação (pode atingir os 50%). Perdas por podridões, causadas por certos fungos como os dos géneros Phoma e Fusarium, e bactérias como Erwinia, que são essencialmente parasitas das feridas e lesões nas batatas. As perdas no descasque podem aumentar em cerca de 10% relativamente a batatas em boas condições. Deterioração geral da qualidade - cortes, choques, sujeição das batatas a pressões elevadas, engelhamento e podridões depreciam o aspeto geral, favorecem o enegrecimento da polpa e causam o aumento e concentração de solanina, deteriorando o sabor e a qualidade do tubérculo. Deve haver cuidados acrescidos na colheita, de modo a não danificar os tubérculos. A batata destinada a conservação deve estar bem encascada, pois resistirá melhor às operações de arranque, triagem e embalagem. A redução das adubações azotadas e não cortar a rama muito cedo, na pré-colheita, mas apenas no ponto ótimo de desenvolvimento da batata, contribuem para um bom encascamento. HORTÍCOLAS POTRA DA COUVE (Plasmodiophora brassicae) Doença com elevada importância económica. Pode atacar quase todas as espécies hortícolas da família das crucíferas nabos, penca, couve-galega, couve coração, couve brócolo, couve-flor, couve-de-bruxelas, lombarda, repolho, etc., e também crucíferas espontâneas e pode tornar o solo impróprio para a cultura de crucíferas durante anos. MEIOS DE PREVENÇÃO E DE COMBATE À DOENÇA Não existem meios de luta químicos. A solução para este problema passa por um conjunto de medidas culturais preventivas: Na preparação do solo, fazer análise de terra, de modo a efetuar as correções necessárias e evitando adubações excessivas;

4 Andreia Gonçalves Lagartas da couve Potra em raiz de couve Falsa potra em nabo Elevar o ph do solo para níveis próximos da neutralidade, através de corretivos calcários ou adubações alcalinizantes, de acordo com os resultados da análise. Um dos adubos alcalinizantes existentes no mercado como fertilizante azotado, e com ação fungicida, herbicida, inseticida e outras propriedades, é a cianamida cálcica. Por ser cáustica, deve ser incorporada no solo pelo menos 15 dias antes da plantação. No entanto, há que evitar aplicações exageradas de calcário, que podem conduzir ao bloqueamento (não absorção pelas plantas) de outros nutrientes como, por exemplo, o fósforo. Evitar produzir couves e outras brássicas (nabos, nabiças, repolhos) em solos pesados e compactos; Evitar solos com problemas de drenagem; Utilizar plantas sãs, produzidas em casa ou provenientes de viveiros de confiança. Ao fazer o transplante, examinar cuidadosamente as plantas e rejeitar as que apresentam tumores característicos da potra; Destruir as crucíferas espontâneas na parcela e imediações (por exemplo, saramagos, mostarda brava); Arrancar e queimar as plantas atingidas, tendo o cuidado de retirar do solo os restos das raízes, a fim de eliminar as galhas existentes; Realizar rotações longas, não fazendo crucíferas pelo menos durante 7 ou 8 anos no mesmo terreno; Não confundir a potra com a falsa potra, cujos sintomas têm alguma semelhança, embora os tumores da falsa potra sejam provocados por um inseto (Ceuthorrhynchus pleurostigma). Deve vigiar a cultura. Em pequenos quintais, podem retirar-se as folhas com ovos ou com lagartas, ou retirar ovos e lagartas, evitando o recurso a inseticidas. Em explorações comerciais, podem ser aplicados inseticidas diversos homologados, quando se justifique (CIFLUMAX, CYTHRIN 10 EC, DECIS, DECIS EXPERT, STEWARD, KARATE ZEON, KARATE +, JUDO, ATLAS, NINJA with ZEON technology, etc.. ). No Modo de Produção Biológico estão autorizados inseticidas à base de azadiractina (ALIGN, FORTUNE ASA) e de Bacillus thuringiensis (PRESA, SEQURA, TUREX). Para serem eficazes, aplicar quando aparecerem as primeiras larvas. ROSCAS (NÓCTUAS) (Mamestra brassicae, Agrotis sp., etc.) Como medida preventiva, deve-se manter a cultura e imediações limpas de ervas infestantes, pois as borboletas de algumas roscas procuram as plantas espontâneas para porem os ovos. Para combate direto, em caso de infestação, proceda como para a lagarta verde da couve. LAGARTA DA COUVE (Pieris brassicae) O 2º voo desta praga decorre durante os meses de julho, agosto e parte de setembro. Cada fêmea deposita nas folhas das couves de diversas espécies e variedades, cerca de 300 ovos, agrupados aos 20 ou 30. Quando eclodem, as larvas mantêm-se juntas até atingirem praticamente o estado de desenvolvimento final, causando prejuízos assinaláveis nas plantas, sobretudo nas plantações recentes. Repolho destruído pelas roscas PODRIDÃO NEGRA DAS CRUCÍFERAS (Xanthomonas campestris pv. campestris)(xcc) Os meios de proteção são essencialmente preventivos e devem ser adotados em conjunto. Devem usar-se sementes sãs, isentas de Xcc. A produção de sementes deve ser feita em regiões desfavoráveis ao desenvolvimento de Xcc. Os viveiros e alfobres devem ser bem arejados para manter as plantas secas. Não semear as plantas muito densas, permitindo assim um bom arejamento do viveiro.

5 Quando forem utilizados tabuleiros de alvéolos, estes terão de ser bem lavados entre cada cultura. Não regar os viveiros por aspersão e se forem de ar livre, devem-se proteger da chuva. PODRIDÃO APICAL DO TOMATE A podridão apical está intimamente ligada à carência de cálcio. O problema ocorre durante o período de máxima expansão dos frutos. Para remediar a situação, recomenda-se a aplicação de um suplemento de cálcio foliar. Esta intervenção poderá ainda salvar os frutos pequenos, em formação ou que venham ainda a formar-se. Regue sem excessos, e procure manter a cultura húmida durante o dia. Para futuro, voltando a fazer a cultura, é necessário proceder à análise e correção do ph do solo, aplicando um corretivo à base de cálcio (calcário ou cal apagada). Repolho ananicado, vendo-se as manchas em forma de V nas folhas da base A rotação de culturas, de pelo menos dois anos, é sempre recomendada. A cultura deve ser realizada em campos onde não tenham sido recentemente cultivadas crucíferas, que não tenham sido infetados, não se situem perto de parcelas infetadas e estejam bem expostos ao sol. Devem também instalar-se as culturas em terrenos com boa drenagem e sem depressões que possam acumular água de rega ou de chuva. Plantar em camalhões pode ser uma solução para obter uma boa drenagem junto do pé das plantas. Não se devem mergulhar as plantas em água antes do transplante, nem cortar-lhes folhas. São duas práticas muito comuns, que contribuem para a disseminação da bactéria da podridão negra no campo. Na plantação, não se devem aplicar estrumes mal curtidos nem se lhes devem misturar restos de cultura, sobretudo de brassicáceas. Amontoar cuidadosamente a terra junto ao caule das plantas, para favorecer a formação de raízes adventícias, melhorando o seu vigor e estabilidade. Não regar com água proveniente de terrenos infetados. Evitar a rega por aspersão. Os trabalhos necessários durante a cultura devem ser realizados com tempo seco. Os resíduos de cultura (folhas, troços, raízes) devem ser sistematicamente retirados do campo e queimados ou destroçados e enterrados por uma lavoura superficial, de modo a decomporem-se rapidamente. Combater sistematicamente as plantas espontâneas da família das crucíferas, hospedeiras prováveis da doença, no campo e nas proximidades. Se necessário, combater os insetos, sobretudo a mosca da couve. A aplicação de produtos com efeito bacteriostático, à base de cobre (hidróxido), permite impedir o alastramento da doença já instalada. Sintomas de podridão apical em tomate CURA DE CEBOLAS PARA CONSERVAÇÃO A cura natural, aproveitando o tempo quente e seco do verão, é a mais adequada e viável na produção de cebolas tradicionalmente praticada na Região. A cebola é um produto frágil. Por isso, há que a colher e transportar com cuidado, sem a pisar ou ferir. Imediatamente a seguir à colheita, estendem-se as cebolas em local arejado e abrigado do sol direto, numa camada simples, sem as amontoar. Podem utilizar-se para isso, por exemplo, casas da eira, varandas com cobertos, sobrados, sótãos das instalações agrícolas bem arejados, espigueiros, etc.. Nesta operação, há que fazer uma primeira escolha, retirando cebolas defeituosas ou tocadas, para consumo imediato. Deve também retirar-se alguma rama apodrecida que possam trazer. No entanto, as cebolas devem secar com a rama, o que as protege do apodrecimento precoce pelo vértice. De igual modo para as raízes. As cebolas ficam assim estendidas durante seis semanas. Durante esse período, devem ser vigiadas e viradas, aproveitando para retirar cebolas danificadas ou podres. Terminado o período de cura, as cebolas podem ser encabadas em réstias ou cabos e penduradas em local abrigado e bem arejado. Em alternativa, pode cortar-se-lhes a rama e as raízes (não rentes) e guardá-las em tabuleiros, em camadas nunca superiores a três cebolas, em local com bom arejamento. Estes procedimentos contribuem para a conservação do produto em boas condições até tarde, retardando também o espigamento.

6 CUIDADOS BÁSICOS NA COLHEITA DE PRODUTOS HORTO-FRUTÍCOLAS Deficiente condução das operações de colheita, transporte e armazenamento dos produtos hortícolas, podem deitar a perder meses de trabalho e comprometer o rendimento das culturas. Assim, devem postos em prática alguns princípios básicos de colheita, transporte, armazenamento e expedição dos produtos. Colher sempre no estado de desenvolvimento ou maturação ideal, para assegurar a máxima qualidade. Sempre que possível, colher nas horas mais frescas do dia, para evitar os efeitos da temperatura elevada. Ter especial cuidado com os danos mecânicos - feridas, pisaduras, compressão, esmagamento, abrasões - provocados pelo operador, pelos instrumentos ou pelos contentores de colheita e transporte. Proteger do sol os produtos colhidos, para reduzir o aquecimento e a perda de água. Arrefecer os produtos o mais rapidamente possível. Não misturar no mesmo contentor produtos sãos de boa qualidade com produtos danificados ou infetados. Utilizar contentores de colheita e de transporte, limpos, lavados e desinfetados e em boas condições. Disponibilizar aos operadores água, sabão e instalações sanitárias apropriadas. Proporcionar formação aos operadores em relação a índices de desenvolvimento ou maturação dos produtos a colher procedimentos de colheita e transporte higiene pessoal e segurança alimentar. Adaptado de Isabel de Maria Mourão, Manual de Horticultura no Modo de Produção Biológico, Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, SOLARIZAÇÃO DO SOLO EM ESTUFAS E PEQUENAS UNIDADES DE AR LIVRE Durante os meses de julho, agosto e setembro, os de maior calor e radiação solar, pode proceder à desinfeção do solo das estufas e de parcelas destinadas a hortofloricultura, batata ou outras. O método é natural e aproveita a energia solar. O procedimento é simples. Prepara-se o solo cuidadosamente com uma gradagem, rega-se bem e cobrese com plástico transparente. Podem usar-se plásticos usados, recuperados de estufas, por exemplo, desde que não estejam esburacados. O filme plástico deve ser cuidadosamente estendido e preso a toda a volta com terra, para ficar bem ajustado e não sair do sítio. Deixa-se ficar o terreno coberto com o plástico o mais tempo possível (2 meses é ideal). O calor do sol e a radiação destroem fungos e bactérias, ovos, larvas e pupas de insetos e muitas sementes de ervas infestantes. MILHO FORRAGEM (ENSILAGEM) LAGARTAS (Ostrinia, Mytimna, Não temos registado este ano a presença de lagartas no milho, fora do habitual e tolerável. Os pequenos estragos causados no milho forragem pelas diversas lagartas presentes na cultura, não afetam o volume de massa verde produzido e por isso, raramente têm significado económico. De resto, o reduzido ou nulo significado destes estragos, foi demonstrado por estudos há anos realizados na Região e então publicados. Se verificar algum ataque digno de nota, proceda sempre a uma estimativa cuidadosa do risco, antes de aplicar qualquer inseticida. Tratamentos contra as lagartas do milho devem sempre ser situações excecionais, dirigidos apenas às áreas afetadas do campo e respeitando rigorosamente o intervalo de segurança do produto. A cultura de milho forragem é destinada no Entre Douro e Minho maioritariamente à alimentação de vacas leiteiras, constituindo atualmente um elemento fundamental da dieta destes animais. Se não forem respeitadas as normas em vigor no que toca ao uso de pesticidas na cultura do milho, podem daí advir riscos para a saúde dos consumidores de leite, entre os quais se conta a maioria das crianças. Tenha em atenção que as centrais leiteiras e os serviços públicos oficiais procedem a análise regular, para deteção da eventual presença de resíduos de pesticidas no leite e derivados, com vista à proteção da saúde humana e dos próprios animais. A deteção de resíduos poderá acarretar sanções para os produtores. BATATEIRA CUIDADOS NA COLHEITA PARA REDUZIR DANOS MECÂNICOS NAS BATATAS Choques, golpes, esfoladelas, esmagamento e outros danos causados aos tubérculos durante e depois da colheita, causam sempre a desvalorização das batatas. Estes acidentes têm como consequências diretas: perda de peso durante o período de conservação das batatas (estas perdas podem atingir os 10%). perda de amido durante o período de conservação (pode atingir os 50%). perdas devidas a podridões, causadas por certos fungos como os dos géneros Phoma e Fusarium, e bactérias como Erwinia, que são essencialmente parasitas dos ferimentos e lesões nas batatas. As perdas no descasque podem aumentar em cerca de 10% relativamente a batatas em boas

7 condições. Deterioração geral da qualidade - cortes, choques, sujeição das batatas a pressões elevadas, engelhamento e podridões desvalorizam o aspeto, favorecem o enegrecimento da polpa e causam o aumento e concentração de solanina, deteriorando o sabor e a qualidade do tubérculo. Deve haver cuidados acrescidos na colheita, de modo a não danificar os tubérculos. A batata destinada a conservação deve estar bem encascada, pois resistirá melhor às operações de arranque, triagem e embalagem. Cortar a rama apenas no ponto ótimo de desenvolvimento da batata, contribui para um bom encascamento. ORNAMENTAIS TRAÇA DO BUXO (Cydalima perspectalis) Esta praga, originária da Ásia oriental, já se instalou em alguns países da Europa, onde, sem inimigos naturais, conseguiu fazer uma predação das plantas de buxo, a ponto de causar a sua destruição em larga escala. Em Portugal, foi detetada pela primeira vez em 2016, em Caminha, Vila Nova de Cerveira, Ponte de Lima, Santo Tirso e tem vindo a expandir-se. Não estão ainda homologados produtos para o seu controlo. No entanto, experimentação já feita mostra que são eficazes inseticidas à base de Bacillus thuringiensis, nematodes entomopatogénicos, piretroides naturais extraídos de Crysanthemun, bem como inseticidas sintéticos à base de cypermetrina, deltametrina, etc.. Buxo muito danificado e larvas de traça-do-buxo MÍLDIO DO BUXO (Cylindrocladium buxicola) Durante o verão, recomenda-se: regar pelo pé, sem molhar a folhagem remover as folhas caídas e a parte superficial do solo na proximidade de plantas doentes arrancar e queimar as plantas mortas cortar e queimar os ramos doentes desinfetar com lixívia os instrumentos de corte utilizados. Não estão homologados em Portugal fungicidas para o míldio do buxo. No entanto, ensaios realizados em diversos países com fungicidas à base de clortalonil, difenoconazol, epoxiconazol, procloraz, boscalide+piraclostrobina e cresoxime-metilo, apresentam resultados satisfatórios no combate a esta doença. Esporulação do fungo na face inferior das folhas de buxo Buxos muito danificados por ataque de traça-do-buxo Ninho de traça-do-buxo (início do verão) Sebes de buxo muito debilitadas pelo míldio

8 Gisela Chicau Buxo em recuperação DOENÇAS E PRAGAS EMERGENTES DOENÇA DE PIERCE (VINHA), DECLÍNIO DA OLIVEIRA, CLOROSE VARIEGADA DOS CITRINOS (Xylella fastidiosa) Trata-se de uma bactéria que vive no xilema das plantas (vasos condutores da seiva bruta ). Estão referenciadas pelo menos 300 plantas que podem ser afetadas, entre as quais muitas espécies cultivadas, de grande interesse económico - videira, oliveira, citrinos, prunóideas, etc. A origem desta bactéria é incerta, sendo talvez da América Central. Na Europa, foi detetada no sul de Itália (Apúlia), onde tem causado grande devastação nos olivais, em França (Córsega e Nice) e em Espanha (Baleares e Valencia). Até ao momento não foi detetada em Portugal. A bactéria Xilella fastidiosa só é transmitida de plantas doentes para plantas sãs através das picadas de alimentação de diversos insetos, de que se destacam algumas espécies de cigarrinhas das famílias dos cicadelídeos e dos cercopídeos. Os sintomas não abrangem toda a planta afetada, mas vão aparecendo por setores da ramagem ou da copa. Não existem meios diretos de luta contra as doenças causadas por Xylella fastidiosa. A proteção passa por medidas preventivas, impedindo a sua introdução e propagação em novas plantações, utilizar plantas sãs provenientes de viveiros autorizados pelos Serviços Oficiais; arrancar e queimar as plantas atacadas e combater os insetos vetores. Nesta fase, para evitar a entrada da doença no país, importa ter os maiores cuidados com a proveniência de material para novas plantações. Se detetar algum sintoma semelhante aos das fotos, previna de imediato os serviços da DRAPN. Doença de Pierce na videira ( Declínio rápido da oliveira ( Clorose variegada dos citrinos ( Declínio da planta de mirtilo

9 Declínio de plantas ornamentais (aloendro) ( Sintomas em pelargónio ( Declínio de essências florestais (carvalho americano) PRAGAS EMERGENTES NA BATATEIRA LAGARTA GUATEMALTECA DA BATATA (Tecia (=Scrobipalposis) solanivora) Esta praga exótica de quarentena ataca exclusivamente a cultura da batata, causando a destruição dos tubérculos. A lagarta é semelhante à da traça da batata (Phtorimaea operculella), mas os orifícios e galerias são um pouco mais largos e as galerias penetram profundamente na polpa da batata. A Tecia foi assinalada no ano passado, na Galiza e nas Astúrias (Espanha). Nos trabalhos de prospeção em curso, não foi detetada em Portugal. Participe na vigilância e prevenção da introdução desta temível praga no nosso país. Se observar batatas suspeitas durante o período de colheita e de armazenamento, separe-as e faça-as chegar aos nossos serviços. Aspetos do ataque de Tecia solanivora - aspeto exterior dos tubérculos afetados; - perfurações e galerias na polpa; - larvas e pupas; - inseto adulto (borboleta) em imagem muito ampliada. ARTRÓPODES AUXILIARES MEDIDAS DE PROTEÇÃO E FOMENTO DAS POPULAÇÕES A proteção dos auxiliares é a forma mais importante e acessível aos agricultores, de assegurar o controlo biológico, pelo menos parcial, das pragas nas suas culturas. Durante o verão, muitos insetos começam a preparar-se para passar a estação desfavorável e procuram abrigos diversos para o fazer. Pense em construir e instalar abrigos para insetos e outros artrópodes úteis (ácaros fitoseídeos, aranhas). São de fácil construção e podem ser realizados com materiais reaproveitados existentes em todas as explorações agrícolas (madeira, telhas, redes de galinheiro, tijolos de barro, cacos, palha). Os abrigos devem ser instalados nas proximidades de pomares, vinhas, hortas e outras áreas de cultura. Estes abrigos atraem e são local de refúgio e de reprodução para himenópteros parasitoides, sirfídeos, joaninhas, abelhões (Bombus spp.) e muitos outros insetos auxiliares e polinizadores.

10 Reprodução sujeita a autorização CONTEÚDO q VINHA - míldio, oídio, podridão cinzenta, esca, cigarrinha da FD, traça-da-uva, drosófila-de-asamanchada POMÓIDEAS doenças de conservação, bichado, aranhiço vermelho, mosca do mediterrâneo, drosófila de asa manchada CITRINOS - mosca do mediterrâneo PRUNÓIDEAS - mosca do mediterrâneo, drosófila de asa manchada PEQUENOS FRUTOS - drosófila de asa manchada NOGUEIRA - bichados, mosca da casca verde BATATEIRA - traça da batateira MANUTENÇÃO DA VEGETAÇÃO ESPONTÂNEA ANEXO - Ficha de divulgação sobre a mosca do mediterrâneo p 12/ 2017 Senhora da Hora, 17 de julho de 2017 VINHA MÍLDIO (Plasmopora vitícola) Situação Observamos na última semana o início do pintor em algumas castas (Arinto, Loureiro, Vinhão, Fernão Pires, Tinta Roriz ). A partir do pintor, os cachos deixam de ser atacados pelo míldio. As folhas velhas, com o atempamento das varas, retomam a suscetibilidade à doença. As folhas mais novas e tenras das pontas são também muito vulneráveis. O IPMA prevê a possibilidade de chuviscos ou chuva fraca, para o próximo dia 19 de julho. Cachos destruídos pelo oídio em videira mal cuidada Oídio na vara ainda verde é e na vara atempadaê Redação: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo Responsável pela Estação de Avisos) Carlos Coutinho (Agente Técnico Agrícola) Fotografia e arranjo gráfico: C. Coutinho Impressão e expedição da edição impressa: Licínio Monteiro (Assistente-técnico) Colaboração: Meteorologia António Seabra Rocha (Eng.º Agrícola) Monitorização de pragas, novas culturas Cosme Neves (Eng.º Agrónomo) Fertilidade do solo Maria Manuela Costa (Eng.ª Agrónoma) Míldio de verão nos bagos (rot-brun) (Não confundir com o escaldão de cachos muito expostos ao sol) Recomendações Apenas nas vinhas em que foi detetada a presença de míldio, haverá necessidade de manter a proteção. Deve dar preferência a um fungicida com ação preventiva, à base de cobre. Para combate ao míldio da videira no Modo de Produção Biológico, são autorizados produtos à base de cobre. Consulte a Ficha técnica Nº 110 (I Série/DRAEDM) e a Ficha técnica Nº 8 (II Série/ DRAPN) OÍDIO (Erysiphe necator) Tem-se verificado uma grande pressão desta doença. Apesar disso, as vinhas apresentam-se, de forma geral, sem oídio. A partir do pintor, o oídio já não ataca o cacho, podendo no entanto desenvolver-se na restante vegetação. Apenas em situações pontuais de forte ataque, poderá haver ainda a necessidade de tratar. Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Sede: Rua da República, Mirandela Tel Fax geral@drapn.mamaot.pt Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA Telefone: Fax: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

11 Para combate ao oídio da videira no Modo de Produção Biológico, são autorizados fungicidas à base de enxofre. Marque as videiras ainda pouco afetadas (forma lenta da doença), de modo a, durante a poda, poder tentar adiar a sua morte. Não existe tratamento conhecido para a síndrome da esca. Cacho destruído pela podridão cinzenta Forma lenta de evolução da esca (sintomas visíveis nesta época do ano) PODRIDÃO CINZENTA DOS CACHOS (Botrytis cinerea) Não existe risco de ataque desta doença se o tempo decorrer seco, se não houver ataques significativos de traça-da-uva, de drosófila (D. suzukii) ou outros fatores que causem o ferimento da película dos bagos. Desfolhas cuidadosas, de modo a não expor os cachos ao escaldão pelo sol, ajudam a contrariar o desenvolvimento da Botrytis e expõem os cachos a uma melhor penetração das caldas fungicidas. Nas vinhas em que for economicamente justificável, deve ser feito o tratamento standard anti-botrytis ao pintor. No Modo de Produção Biológico, estão autorizados produtos à base de Aureobasidium pullulans (BOTECTOR), Bacillus subtilis (SERENADE MAX) e hidrogenocarbonato de potássio (ARMICARB). Consulte a Ficha técnica Nº 100 (I Série/DRAEDM) ESCA (Phaeomoniella chlamydospora, Phaeoacremonium spp., Fomitiporia mediterranea) São já bem visíveis os sintomas desta doença. As videiras mais afetadas secaram repentinamente (apoplexia ou forma rápida da doença) um pouco em toda a Região, nos dias de calor intenso do início do verão. Outras videiras, ainda pouco afetadas, mostram os sintomas secundários da doença nas folhas (forma lenta da doença). Arranque e retire da vinha as videiras mortas ou com sintomas de esca muito evidentes, que já não tenham produção. Forma rápida de evolução da esca (no início do verão) Consulte a Ficha Técnica nº 55 (I Série/ DRAEDM) CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus) A presença desta praga, deve a partir de agora ser rigorosa e responsavelmente vigiada pelos produtores, em todas as vinhas da Região dos Vinhos Verdes, colocando duas armadilhas cromotrópicas amarelas por parcela, distanciadas cerca de 60 metros. As armadilhas devem ser observadas pelo menos uma vez por semana, procurando insetos adultos da cigarrinha, que possam ter sido capturados. Se tiverem dificuldade na identificação da cigarrinha, poderão recorrer a esta Estação de Avisos. O segundo tratamento, nas freguesias em que é obrigatório, deverá ser realizado no período de 21 a 28 de Julho (Quadro 2). No Quadro 1 indicam-se os inseticidas homologados para o combate a esta praga. Consulte as Fichas técnicas Nº 9 e Nº 36 (II Série/ DRAPN)

12 Insetos adultos de Scaphoideus titanus capturados na armadilha (dentro do - medem cerca de 5 mm) Inseto adulto de Scaphoideus titanus em imagem muito ampliada (notar as bandas castanho-claro, na cabeça e no tórax) Para combate à cigarrinha da FD no Modo de Produção Biológico, foi autorizado o produto ALIGN, à base de azadiractina. TRAÇA-DA-UVA (Lobesia botrana) Ainda não se iniciou o 3º voo. Nas vinhas em observação, os ataques desta praga têm sido muito reduzidos ou nulos. A traça pode desenvolver-se até à Vindima. Os ataques da terceira geração podem favorecer a entrada da podridão cinzenta nos cachos. Recomenda-se que mantenha a vigilância e trate apenas se for atingido o nível económico de ataque (1 a 10% de cachos com ovos ou larvas). DROSÓFILA DE ASA MANCHADA (Drosophyla suzukii) Esta mosca exótica está presente em toda a Região dos Vinhos Verdes. Em condições meteorológicas muito favoráveis ao seu desenvolvimento (chuva, humidade elevada e temperatura amena), poderá atacar as uvas sãs, desenvolvendo-se nelas e causando podridão acética. Na nossa rede de armadilhas de monitorização, temos detetado a sua presença em diversas vinhas. Se não tem a certeza da ocorrência de D. suzukii na sua vinha, instale agora uma ou mais armadilhas de monitorização para detetar a sua eventual presença. Se a drosófila está presente, deve ser instalado antes do pintor um sistema de captura massiva desta mosca, composto por um mínimo de 100 armadilhas por hectare, regularmente distribuídas, à semelhança do que temos vindo a recomendar para a cereja e outros pequenos frutos. Tenha em especial atenção as vinhas ou parcelas de Vinha onde já tenha registado a ocorrência de podridão acética ou de ataques de drosófila. Diversos inseticidas autorizados para a cultura da Vinha, mas para outras finalidades, podem ter ação de controlo parcial sobre esta praga, mas, por si só, não controlam os ataques de Drosophyla suzukii. Não existem inseticidas com homologação específica para esta finalidade. Outras medidas preventivas tendentes à redução das populações e da gravidade dos ataques, devem ser tomadas: u Evitar ferimentos nos bagos.u Vigiar e controlar a traça e o oídio. u Observar regularmente a cultura e eliminar rapidamente os primeiros cachos atingidos de podridão acética, retirando-os da vinha. u Proceder, na devida altura, a despampas e a desfolhas em volta dos cachos, para facilitar o arejamento e iluminação, tendo o cuidado de não os expor demasiado, para evitar escaldão. Todos os detritos de desfolhas e de despampas devem ser recolhidos e retirados da vinha. u Retirar todos os bagaços, borras e outros restos de lagar e de adega das imediações da vinha, pois são um meio de atração e reprodução de Drosophyla suzukii e de outras espécies de drosófilas, que podem contribuir para o aumento das populações e para a incidência da podridão acética. POMÓIDEAS (MACIEIRA, MARMELEIRO, NASHI, NESPEREIRA, PEREIRA) DOENÇAS DE CONSERVAÇÃO As variedades precoces de maçãs e peras já se encontram em maturação. O tratamento de prevenção das podridões dos frutos no pomar, deve ser feito respeitando sempre o intervalo de segurança. São autorizados fungicidas à base de tirame, tiofanato-metilo, boscalide+piraclostrobina, e fosetilalumínio. BICHADO (Cydia pomonella) As condições são favoráveis ao desenvolvimento da praga, cujo 2º voo agora se inicia. Recomenda-se que mantenha o pomar protegido. Nas variedades precoces, deve ter muita atenção ao intervalo de segurança. Consulte a Circular nº 10. No Modo de Produção Biológico, podem ser utilizados inseticidas anti-bichado à base de azadiractina

13 (ALIGN, FORTUNE AZA), Bacillus thuringiensis (TUREX, PRESA, SEQURA), spinosade (SPINTOR, SUCCESS) e vírus da granulose de Cydia pomonella (MADEX). Consulte a Ficha técnica nº 37 a(ii Série/ DRAPN) Na contingência de ataque desta praga, deverá instalar, também no pomar de pomóideas, as armadilhas específicas idênticas às indicadas para os pequenos frutos. Diversos inseticidas autorizados para as culturas de pomóideas, mas para outras finalidades, podem ter ação de controlo parcial sobre esta praga. Não existem inseticidas com homologação específica para D. suzukii. CITRINOS (LARANJEIRAS, TANGERINEIRAS, TORANGEIRAS, LIMOEIROS, LIMEIRAS, CUMQUATES) Bichado em maçã (2ª geração) perfuração recente ARANHIÇO VERMELHO (Panonychus ulmi) Deve manter a vigilância e tratar apenas se for atingido o nível económico de ataque (50 a 65% das folhas ocupadas). Estimativa do risco - observar 100 folhas do terço inferior do ramo, ao acaso no pomar. Uma chuvada intensa pode diminuir a proliferação desta praga. Apesar disso, deve estar atento. No Modo de Produção Biológico, estão homologados acaricidas à base de azadiractina (ALIGN, FORTUNE ASA). MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata) Nas variedades que estão ou se aproximam da fase de maturação, deve proceder à manutenção das armadilhas de atração e morte e tratar com inseticidas apenas se observar picadas nos frutos, respeitando sempre o intervalo de segurança. Consulte a Ficha técnica nº 40 (II Série/ DRAPN) DROSÓFILA-DE-ASA-MANCHADA (Drosophila suzukii) Esta mosca também pode atacar as maçãs e peras, se a população for elevada, houver condições meteorológicas muito favoráveis ao seu desenvolvimento (chuva, humidade elevada e temperatura amena) e quando os frutos se aproximam da maturação. As larvas desenvolvem-se no interior da polpa, provocando podridão. As armadilhas utilizadas para a mosca do mediterrâneo não são eficazes na captura da Drosophila suzukii. MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata) A mosca do mediterrâneo ataca os citrinos à medida que vão mudando de cor, de verde-escuro para tons mais claros e amarelados. Apesar de preferir laranjas e outros de polpa doce, em anos de grandes populações, pode afetar por vezes, variedades de limões pouco ácidas. Deve instalar no pomar as armadilhas para captura massiva (atração e morte) da mosca do mediterrâneo. As armadilhas autorizadas são DECIS TRAP e CERATIPACK. Este método de luta bio-técnica é aconselhável no Modo de Produção Biológico. Consulte a Ficha técnica nº 40 (II Série/ DRAPN) PRUNÓIDEAS (AMEIXEIRAS, CEREJEIRAS, DAMASQUEIROS E PESSEGUEIROS) MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata) As capturas nas armadilhas da nossa rede são ainda muito reduzidas. As condições de tempo seco e muito quente não são favoráveis à mosca do mediterrâneo. No entanto, é necessário vigiar. Enquanto os frutos se encontram em desenvolvimento, devem ser colocadas as armadilhas de captura massiva (atração e morte) específicas para esta praga (DECIS TRAP, CERATIPACK). Este método de luta biotécnica é aconselhável no Modo de Produção Biológico. Nos próximos dias, ainda pode instalar armadilhas para monitorização da mosca do mediterrâneo e determinação dos períodos de risco em cada local. A aplicação de inseticidas homologados para a mosca do mediterrâneo deve apenas ser feita depois de detetada a presença da praga no pomar (através das

14 capturas nas armadilhas ou da observação de picadas nos frutos). Consulte a Ficha técnica nº 40 (II Série/ DRAPN) DROSÓFILA DE ASA MANCHADA (Drosophila suzukii) MEDIDAS PREVENTIVAS EM CEREJEIRA Terminada a colheita da cereja, deve recolocar e manter em boas condições o sistema de captura massiva, com 80 a 100 garrafas-armadilha por hectare. Armadilhas pintadas de vermelho, no todo ou numa faixa de 5 a 10 cm, são mais eficazes. As armadilhas devem ser colocadas em locais frescos e sombrios. Deve manter as armadilhas para captura massiva depois da colheita e mais tarde, durante o outono e inverno, de modo a ir diminuindo as populações da praga. Esta recomendação é válida para todas as culturas em que se registem ataques de Drosophila suzukii. é Uma poda em verde, pós-colheita, para aligeiramento da copa, permitindo a entrada da luz e uma melhor circulação do ar, contraria a atração da drosófila, que procura os locais frescos e sombrios. PEQUENOS FRUTOS (AMORA, CEREJA, FRAMBOESA, GOJI, GROSELHA, MIRTILO, MORANGO) MIRTILOS EM CULTURA AO AR LIVRE DROSÓFILA DE ASA MANCHADA (Drosophila suzukii) MEDIDAS PREVENTIVAS Apesar da presença da praga nos pomares, as capturas de drosófila na rede de armadilhas têm sido baixas (capturas médias de 2 adultos/ semana). Não temos registado, nas observações diretas que fazemos, nem nos têm sido comunicados ataques nos frutos. Deve colher todos os frutos, ripando os que já não tiverem interesse comercial. Na triagem, os frutos com sintomas de drosófila devem ser retirados para sacos plásticos fortes, ou bidões plásticos bem fechados e colocados ao sol durante 4 ou 5 dias. Esta prática destruirá todas as larvas nos frutos contaminados. O conteúdo dos sacos ou dos bidões deve ser enterrado depois deste tratamento. A compostagem não destrói os ovos, larvas ou pupas da drosófila, pelo que os frutos atacados não devem ser metidos nos compostores. Devem ser retirados dos pomares todos os frutos de refugo. Os frutos de refugo sãos podem ter múltiplos aproveitamentos - compotas, vinagre de fruta, licores. Os últimos refugos podem ser usados na alimentação de aves de capoeira, distribuindo-os em pequenas quantidades de cada vez, de forma a reduzir a possibilidade de escaparem algumas larvas de drosófila que possam ter. Enquanto se verificar a presença da praga no pomar, o risco de ataque aos frutos de variedades tardias mantem-se, pelo que se recomenda a vigilância e a prática dos meios de luta disponíveis. Nesta altura, desaconselhamos a aplicação de inseticidas, tendo em conta os intervalos de segurança. NOGUEIRA BICHADOS DAS NOZES (Cydia fagiglandana, Cydia pomonella) Já existe risco de ataque nas nozes de variedades de rebentação tardia. Recomenda-se que proteja o pomar. Inseticidas homologados: deltametrina (DECIS EVO), fenoxicarbe (INSEGAR 25 WG), vírus da granulose de Cydia pomonella (MADEX). No Modo de Produção Biológico, podem ser utilizados inseticidas anti-bichado à base de vírus da granulose de Cydia pomonella (MADEX). Este produto não combate a Cydia fagiglandana. MOSCA DA CASCA VERDE DA NOZ (Rhagoletis completa) Os primeiros adultos desta mosca foram capturados nas nossas armadilhas na semana passada. Adultos de mosca da casca verde da noz capturados na armadilha (imagem em tamanho próximo do natural) Sintomas exteriores de ataque de larvas da mosca da casca verde nas nozes

15 A proteção contra esta praga utilizando a luta química deverá ter início durante a semana que agora começa. Se dispuser de armadilhas cromotrópicas amarelas para o controlo do voo, só deve aplicar um inseticida quando capturar as primeiras moscas. Esteja atento(a) aos sintomas nos frutos. O produto autorizado é à base de spinosade (SPINTOR ISCO), que também pode ser utilizado no Modo de Produção Biológico. Na aplicação deste produto, não é necessário pulverizar toda a árvore, mas apenas a parte superior da copa e o lado virado a sul. Estes tratamentos são mais viáveis em árvores de porte reduzido. Em árvores de grandes dimensões, é sempre possível aplicar um tratamento parcial nas partes inferiores da copa. BATATEIRA TRAÇA DA BATATA (Phthorimaea operculela) Nos últimos dias, têm aumentado as capturas na nossa rede de armadilhas. Se foi detetada a presença da praga, recomenda-se que mantenha o batatal protegido até à colheita. Releia nas circulares anteriores as recomendações relativas a esta praga. OLIVEIRA MOSCA DA AZEITONA (Dacus oleae) À medida que se dá o endurecimento (lenhificação) do caroço da azeitona, aumenta o risco de ataque da mosca. O tempo quente e seco que tem decorrido não é favorável a ataques desta praga, que necessita de teores de humidade relativa do ar mais elevados. Chuvadas repentinas de verão são favoráveis à retoma de atividade desta e de outras moscas. De acordo com as regras da Proteção Integrada, deve agora colocar armadilha para monitorização do voo da mosca da azeitona. A armadilha deve ser observada pelo menos duas vezes por semana. Não faça por agora nenhum tratamento. Aguarde outras informações MANUTENÇÃO DA VEGETAÇÃO ESPONTÂNEA Durante o verão, não corte, não queime nem aplique herbicidas sobre a vegetação das bordas dos terrenos, dos taludes, dos muros de suporte de terras e dos caminhos agrícolas e rurais. Evite, assim, destruir os ninhos dos pássaros, os locais de alimentação e de reprodução dos insetos úteis, de refúgio de répteis, de pequenos mamíferos e de outros animais auxiliares da agricultura. QUADRO 1. INSETICIDAS HOMOLOGADOS PARA COMBATE À CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA EM 2017 Substância (s) ativa (s) Alvo Biológico I. S. Traça da Nº de aplicações/ano (dias) uva Nome comercial /Empresa acrinatrina (piretróide) Ninfas/Adultos 21 NÃO 1 RUFAST AVANCE / SELECTIS ERIBEA / BELCHIM alfa-cipermetrina (piretróide) Ninfas/Adultos 7 SIM 2 FASTAC / BASF azadiractina (limonoide) Ninfas 3 SIM 3 ALIGN / SIPCAM cipermetrina (piretróide) Ninfas/Adultos 21 SIM 1 CYTHRIN 10 EC / EPAGRO cipermetrina+clorpirifos DASKOR 440 / AGRIPHAR Ninfas/Adultos 21 SIM 1 (piretróide + organofosforado) NURELLE D 550 / NUFARM clorantraniliprol+tiametoxame (diamida+neonicotinoide) Ninfas/Adultos 14 SIM 1 LUZINDO / SYNGENTA DECIS / BAYER DECIS EVO / BAYER deltametrina (piretróide) Ninfas/Adultos 7 SIM 2 DELTAPLAN / IQV AGRO PT DELTINA / AGROTOTAL fenepiroximato (pirazol) Ninfas/Adultos 14 NÃO 1 DINAMITE / SIPCAM imidaclopride (neonicotinoide) Ninfas/Adultos 14 NÃO 2 lambda-cialotrina (piretróide) Ninfas/Adultos 7 SIM 2 tiametoxame (neonicotinoide) Ninfas/Adultos 14 NÃO 2 Fonte: DGAV ( ) CONDOR / SELECTIS CORSÁRIO / SAPEC COURAZE / CADUBAL NUPRID 200 SL / NUFARM WARRANT 200 SL / IQV Agro PT JUDO / SAPEC KAISO SORBIE / NUFARM KARATE ZEON 1,5 / SYNGENTA SPARVIERO / SIPCAM ACTARA 25 WG / SYNGENTA MEMORY / SYNGENTA PLATINUM / SYNGENTA

16 QUADRO 2. TRATAMENTOS CONTRA A CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus Ball.) EM 2017 Número de tratamentos obrigatórios, de acordo com o risco de disseminação da flavescência dourada (FD) Concelhos 1º Tratamento 1º e 2º Tratamentos 1º, 2º e 3º Tratamentos Freguesias Freguesias Freguesias Só em Aboadela Ansiães Ataíde Bustelo Canadelo Candemil Carneiro Carvalho de Rei Só em Mancelos Rebordelo Telões Travanca União das Freguesias de Amarante (S. Gonçalo), Amarante Fregim Fridão Gondar Gouveia (S. Simão) Madalena, Cepelos e Gatão União das Freguesias Jazente Lomba Louredo Lufrei Oliveira Olo de Figueiró (Santiago e Santa Cristina) União das Padronelo Real Salvador do Monte Sanche Vila Chão do Marão Várzea e Vila Caiz Freguesias de Freixo de Cima e de Baixo União das Freguesias de Vila Garcia, Aboim e Chapa. Amares Arcos de Valdevez Arouca Em nenhuma Em nenhuma Baião Em nenhuma Em nenhuma Barcelos Braga, exceto em Nogueiró e Tenões Cabeceiras de Basto Só em Bucos Cabeceiras de Basto Gondiães Rio Douro e Vilar de Cunhas Caminha Em nenhuma Em nenhuma Castelo de Paiva Celorico de Basto Só em Santa Maria de Sardoura Só em Agilde Basto (Santa Tecla) Borba da Montanha Carvalho Codeçoso Fervença Moreira do Castelo Rego Só em Abadim Basto Cavês Faia Pedraça União das Freguesias de Alvite e Passos União das Freguesias de Arco de Baúlhe e Vila Nune União das Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela. Só em Fornos Real São Martinho de Sardoura União das Freguesias de Sobrado e Bairros União das Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso. Só em Arnoia União das freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe União das Freguesias de Caçarilhe e Infesta União das freguesias de Canedo de Basto e Corgo União das Freguesias de Veade, Gagos e Molares Vale de Bouro. Cinfães Só em Moimenta e Travanca. Esposende Só em Antas Belinho Forjães Gemeses Mar Só em União das Freguesias de Apúlia e Fão União das freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra União das Freguesias de Fonte Boa e Rio Tinto União das Freguesias de Palmeira de Faro e Curvos Vila Chã. Só em Agrela Antime Ardegão Armil Arnozela Arões (Santa Cristina) Arões (S. Romão) Cepães Estorãos Fafe Fareja Fornelos Fafe Revelhe Ribeiros Seidões Serafão S. Gens Silvares (S. Clemente) Silvares (S. Martinho) Travassós Várzea Cova Vila Cova Vinhós. Só em União das Freguesias de Aboim, Felgueiras, Freitas Golães Medelo Monte Moreira do Rei Gontim e Pedraído. Passos Queimadela Quinchães Regadas Felgueiras Gondomar Em nenhuma Em nenhuma Guimarães Lousada Maia Marco de Canaveses Só em Aveleda Barrosas (Santo Estêvão) Caíde de Rei Casais Cernadelo Lodares Lousada (Santa Margarida) Lousada (S. Miguel) Lustosa Macieira Meinedo Nespereira e Nevogilde Só em Folgosa Só em Banho e Carvalhosa Livração União das Freguesias de Avessadas e Rosém União das Freguesias de Várzea, Aliviada e Folhada União das Freguesias de Paredes de Viadores e Manhuncelos União das Freguesias de Penhalonga e Paços de Gaiolo União das Freguesias de Sande e S. Lourenço Vila Boa do Bispo Só em Sousela Torno União das Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem União das Freguesias de Figueiras e Covas União das Freguesias de Silvares, Pias, Nogueira e Alvarenga Vilar do Torno e Alentém. Só em Folgosa Só em União das Freguesias de Alpendurada, Várzea e Torrão Bem Viver Constance Marco Soalhães Sobretâmega União das Freguesias de Vila Boa de Quires e Maureles. Matosinhos Em nenhuma Em nenhuma Melgaço Só em Alvaredo Castro Laboreiro Cousso Cristóval Cubalhão Fiães Gave Lamas de Mouro Paderne Parada do Monte Penso São Paio Só em União das Freguesias de Chaviães e Passos União das Freguesias de Prado e Remoães União das Freguesias de Vila e Roussas.

17 QUADRO 2. TRATAMENTOS CONTRA A CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus Ball.) EM 2017 (CONTINUAÇÃO) Número de tratamentos obrigatórios, de acordo com o risco de disseminação da flavescência dourada (FD) 1º Tratamento 1º e 2º Tratamentos 1º, 2º e 3º Tratamentos Freguesias Freguesias Freguesias Monção Mondim de Basto Oliveira de Azeméis Paços de Ferreira Só em Abedim Anhões Badim Barbeita Barroças e Taias Bela Ceivães Longos Vales Lordelo Luzio Merufe Messegães Monção Parada Podame Portela Riba de Mouro Sá Sago Segude Tangil Troviscoso Trute Valadares Só em Bilhó Só em Ossela Em nenhuma Em nenhuma Só em Arreigada Carvalhosa Eiriz Ferreira Figueiró Frazão Freamunde Meixomil Modelos Paços de Ferreira Penamaior Raimonda Seroa Só em Cambeses Lara Moreira Pias Pinheiros União das Freguesias de Mazedo e Cortes União das freguesias de Troporiz e Lapela. Só em Atei Mondim de Basto União das Freguesias de Campanhó e Paradança União das Freguesias de Ermelo e Pardelhas Vilar de Ferreiros. Só em Codessos Lamoso Sanfins Paredes Só em Paredes Em nenhuma Paredes de Coura Em nenhuma Em nenhuma Penafiel Só em Abragão Bustelo Canelas Capela Croca Só em Boelhe Cabeça Santa Castelões União Duas Igrejas Eja Fonte Arcada Galegos Irivo das Freguesias de Guilhufe e Urrô Penafiel Lagares e Figueira Luzim e Vila Cova Oldrões Recezinhos (S. Martinho) Rio de Moinhos Paço de Sousa Perozelo Rans Recezinhos (São Termas de S. Vicente. Mamede) Rio Mau Sebolido Valpedre Ponte da Barca Ponte de Lima Póvoa de Lanhoso Póvoa de Varzim Em nenhuma Em nenhuma Resende Em nenhuma Em nenhuma Ribeira de Pena Santa Maria da Feira Santo Tirso Só em Alvadia Canedo Santa Marinha Em nenhuma Em nenhuma Só em Areias Carreira Lama Palmeira Refojos de Riba D Ave Reguenga Sequeiró Só em União das Freguesias de Cerva e Limões União das Freguesias de Ribeira de Pena (Salvador) e Santo Aleixo d Além-Tâmega. Só em Agrela Água Longa Aves Monte Córdova Negrelos (S. Tomé) Rebordões Roriz União das Freguesias de Areias, Sequeiró, Lama e Palmeira União das Freguesias de Campo (S. Martinho), São Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede) União das Freguesias de Lamelas e Guimarei União das Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães Vilarinho. Terras de Bouro, exceto Campo do Gerês, exceto Campo do Gerês Trofa Em nenhuma Em nenhuma Valença Só em Boivão Fontoura Friestas Ganfei Só em Arão Cerdal Cristelo Côvo Gandra São Gondomil São Julião Sanfins Silva Verdoejo Pedro da Torre Taião Valença Vale de Cambra Em nenhuma Em nenhuma Valongo Só em Alfena e Valongo Só em Alfena e Valongo Viana do Castelo Vieira do Minho Só em Afife Alvarães Amonde Anha Areosa Cardielos Carreço Castelo do Neiva Chafé Darque Deocriste Freixieiro de Soutelo Mazarefes Meadela Montaria Neiva Outeiro Perre Portela Susã Portuzelo Serreleis Subportela Viana do Castelo Vila de Punhe Vila Franca V. Fria Só em Anjos Campos Cantelães Eira Vedra Louredo Mosteiro Pinheiro Rossas Ruivães Salamonde Tabuaças Vieira do Minho Vilar Chão Só em Lanheses Mujães União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro União das freguesias de Geraz do Lima (Santa Maria, Santa Leocádia e Moreira) e Deão União das Freguesias de Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda União das Freguesias de Torre e Vila Mou. Só em Guilhofrei Parada de Bouro U. das freguesias de Anissó e Soutelo U. das freguesias de Caniçada e Soengas U. das freguesias de Ventosa e Covas.

18 QUADRO 2. TRATAMENTOS CONTRA A CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus Ball.) EM 2017 (CONCLUSÃO) Número de tratamentos obrigatórios, de acordo com o risco de disseminação da flavescência dourada (FD) 1º Tratamento 1º e 2º Tratamentos 1º, 2º e 3º Tratamentos Freguesias Freguesias Freguesias Vila do Conde Vila Nova de Cerveira Vila Nova de Famalicão Em nenhuma Em nenhuma Em nenhuma Em nenhuma Só em Brufe Cabeçudos Calendário Cavalões Esmeriz Fradelos Gondifelos Jesufrei Lemenhe Louro Lousado Mouquim Vila Nova de Famalicão Oliveira (São Mateus) Outiz Ribeirão Vilarinho das Cambas Só em Bairro Castelões Cruz Delães Gavião Joane Landim Mogege Nine Oliveira (Santa Maria) Pedome Pousada de Saramagos Requião Riba d Ave União das Freguesias de Antas e Abade de Vermoim União de Freguesias de Arnoso (Santa Maria e Santa Eulália) e Sezures União das Freguesias de Avidos e Lagoa União das Freguesias de Carreira e Bente União das Freguesias de Ruivães e Novais União das Freguesias de Seide União das Freguesias de Vale (S. Cosme), Telhado e Portela Vale (S. Martinho) Vermoim. Vila Verde Vizela Só em Infias União das Freguesias de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João) União das Freguesias de Tagilde e Vizela (S. Paio). Fonte: DGAV

19 DIVULGAÇÃO A MOSCA DO MEDITERRÂNEO ( Ceratitis capitata Wiedemann ) A mosca do Mediterrâneo ataca os frutos de variadíssimas espécies fruteiras - pêssegos, damascos, nectarinas, maçãs, peras, laranjas, tangerinas, figos, diospiros, nêsperas, uvas e muitos outros - e pode causar a perda total da produção. O combate a uma praga deste tipo só tem sucesso se for organizado coletivamente pelos fruticultores, sobretudo através das suas associações sócio-profissionais e contando com o apoio técnico-científico dos serviços públicos. O controlo da mosca do Mediterrâneo torna-se muito difícil se apenas um ou outro produtor isolado fizer os tratamentos necessários, pois a mosca passa muito facilmente e com grande rapidez de uns pomares para os outros e mesmo de umas regiões para as outras. tamanho natural. t mosca do mediterrâneo: imagem muito ampliada, mostrando o caraterístico desenho das asas. Na imagem sobreposta: a mesma mosca no seu seguinte, dando nessa altura origem a um novo ciclo da praga. Na Região de Entre Douro e Minho, a mosca do mediterrâneo mantém-se normalmente ativa entre meados de junho e meados de novembro, altura em que os últimos adultos são capturados nas armadilhas. A fêmea da mosca do mediterrâneo põe os ovos, perfurando a cutícula dos frutos. t Imagem ampliada de corte da camada superficial de um fruto, mostrando os ovos da mosca do mediterrâneo no seu interior. Dos ovos nascem pequenas larvas brancas (morcões), que se desenvolvem no interior do fruto, destruindo-o por completo. t Os frutos atacados acabam por cair ao fim de alguns dias. A mosca, em anos cujas condições meteorológicas, de tempo quente e não muito seco, o permitam, pode causar enormes prejuízos. Completado o seu desenvolvimento, as larvas t(a) abandonam o fruto, projetando-se para o solo, onde se A B enterram. Aí evoluem para pupas t(b), de que nascerão novas moscas, iniciando-se outra geração. À aproximação do tempo frio, as pupas já não evoluem para a forma adulta e ficam enterradas até à primavera-verão p Parte inferior (entrada) de uma armadilha tipo garrafa mosqueira, onde se acumulam várias moscas do Mediterrâneo aí atraídas. MEIOS DE COMBATE À MOSCA DO MEDITERRÂNEO Para se estabelecer um plano de combate racional e escolher a altura mais oportuna para efetuar os tratamentos, é necessário obter dados sobre a precocidade e intensidade da praga. Para isso é preciso controlar o voo dos insetos adultos (as moscas propriamente ditas). Neste controlo ou monitorização usa-se um dos diversos tipos de armadilhas existentes, que são colocadas nos pomares. t Armadilha tipo garrafa mosqueira

20 Estes processos deverão ser sempre acompanhados por uma estreita vigilância do pomar, para deteção da presença de fruta picada pela mosca. A Estação de Avisos de Entre Douro e Minho estabelece anualmente uma rede de locais para observação da evolução da mosca do Mediterrâneo, no sentido de recolher dados de apoio à emissão de Avisos para o tratamento contra esta praga e de, a mais longo prazo, poderem vir a ser tomadas outras medidas de controlo. Armadilha tipo delta q Um dos diversos modelos que podem ser usados na monitorização da mosca do mediterrâneo MODO DE REALIZAR O TRATAMENTO A luta química tem em vista sobretudo a destruição dos insetos adultos, embora alguns inseticidas tenham ação larvicida. Os inseticidas para combate à mosca do mediterrâneo, à base de diversas substâncias ativas, devem ser utilizados tendo em conta as culturas para que cada uma das especialidades está homologada. À calda inseticida pode adicionar-se um hidrolisado de proteínas, cuja função é atrair as moscas, aumentando a eficácia do tratamento. Neste caso, deverá pulverizar-se apenas metade da copa da árvore - a mais exposta ao sol - pois os insetos são aí atraídos pelo hidrolisado adicionado à calda. Assim, poupa-se inseticida, tornando o tratamento mais económico e menos agressivo para o ambiente. Deve ser respeitado escrupulosamente o intervalo de segurança indicado no rótulo do produto inseticida, cumprindo, assim, uma norma legal que visa proteger a saúde dos consumidores. Os frutos atacados devem ser apanhados e enterrados a mais de 60 cm de profundidade ou queimados. Desta forma, contribui-se para reduzir a população de mosca e os ataques no ano seguinte. LUTA BIOTÉCNICA (CAPTURA MASSIVA E LUTA AUTOCIDA) A captura massiva consiste na colocação no pomar de um determinado número de armadilhas, contendo um atrativo q. As moscas são atraídas a estas armadilhas e mortas, diminuindo assim a população. Estes dispositivos podem ser encontrados no mercado da especialidade ou improvisados a partir da reutilização de embalagens (garrafas e frascos) de água, sumos, detergentes. Existe também a possibilidade técnica de introdução da luta autocida contra a mosca do Mediterrâneo Esta forma de controlo consiste no lançamento no ambiente de machos esterilizados da mosca que, ao acasalarem com as fêmeas existentes na natureza, originam que estas produzam ovos estéreis, diminuindo gradualmente as populações da praga. Esta forma de luta biotécnica, devidamente conduzida e conjugada com outros meios de luta, pode vir a ser uma solução duradoura para o problema da mosca do Mediterrâneo na Região de Entre Douro e Minho.. Textos de divulgação técnica da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho nº 03_2017 (II Série) (julho reedição revista). Ministério da Agricultura, das Florestas e do Desenvolvimento Rural/ DRA-Norte/ Divisão de Apoio ao Setor Agroalimentar/ Estação de Avisos de Entre Douro e Minho/ * Quinta de S. Gens - Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA ' / avisos.edm@drapnorte.pt Fontes: Plagas Agricolas II, F. Garcia Mari e outros, Universidad Politecnica de Valencia, 1989; DGAV. Texto e fotos: C. Coutinho

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