ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO

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1 ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Circular nº Reprodução sujeita a autorização Impresso na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo) Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola) Impressão e expedição: C. Coutinho, Licínio Monteiro VINHA MÍLDIO (situação) A partir do dia 19 de Junho, não se verificaram condições favoráveis para que se dessem novas contaminações. Contudo, em alguns locais onde ocorreram neblinas, observámos manchas recentes nas folhas e bagos castanhos. O míldio resultante dos últimos ataques encontra-se activo. Nas vinhas bem tratadas, nesta altura o míldio está controlado. MÍLDIO (preconizações) O risco de novos ataques surgirá apenas se for prevista a ocorrência de chuva ou chuvisco, o que o Instituto de Meteorologia prevê para dia 2 de Julho. Nesta fase de desenvolvimento da Vinha, a aplicação de um fungicida que contenha cobre, além de prevenir a expansão do míldio, tem efeitos secundários sobre outras doenças, contribuindo para uma melhor sanidade da Vinha. Consulte a ficha técnica nº 8 (II série-drapn) OÍDIO A Vinha encontra-se numa fase de desenvolvimento de muito grande susceptibilidades de ataques ao cacho. As condições meteorológicas verificadas têm sido favoráveis ao desenvolvimento da doença. Recomenda-se que proteja de novo a vinha, de forma a atingir bem os cachos com a calda. PODRIDÃO CINZENTA Nas vinhas em que economicamente se justificar, deverá fazer um tratamento específico ao fecho do cacho. Consulte a ficha técnica nº 100 (I série-draedm) TRAÇA DA UVA Já observámos posturas resultantes do 2º voo em desenvolvimento. Nas vinhas onde são frequentes os ataques de traça, recomenda-se que faça um tratamento de imediato. Consulte a ficha técnica nº 100 (I série-draedm) BAYER DIVISÃO DE PROTECÇÃO E CONTROLO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA Telefone: Fax: avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt

2 . CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA O desenvolvimento da população desta cigarrinha encontra-se no ponto ideal para a realização de imediato do primeiro tratamento. Lembramos que a realização deste tratamento é obrigatória nas freguesias onde está confirmada a doença e aconselhável nos outros locais com presença do insecto (Ver a Circular nº 8, de 27/05/2010). Neste tratamento pode ser utilizado qualquer um dos insecticidas autorizados constantes do quadro anexo. Consulte a ficha técnica nº 9 (II série-drapn) Devem também ser cortados os ramos secos por ataque de cancro, que são evidentes no meio da folhagem verde. As aparas de madeira retiradas e os ramos e raminhos secos devem ser queimados, para diminuir as possibilidades de propagação da doença. Nos períodos mais quentes e secos do Verão, não é necessário aplicar qualquer produto desinfectante/cicatrizante, pois as feridas cicatrizam rapidamente e as árvores recuperam com facilidade. AFÍDEOS Temos observado novos ataques de piolho verde e de pulgão lanígero. Deve manter a vigilância e tratar se necessário. Consulte a ficha técnica nº 51 (I série-draedm) POMÓIDEAS BICHADO PEDRADO Nos pomares em que foi visível a presença de manchas, haverá necessidade de manter a protecção. CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA Durante os meses secos e quentes do Verão, podem tratar-se as feridas provocadas pela doença nos ramos, limpando a ferida de cancro até ao tecido são, com uma navalha, extirpando todo o tecido atacado e morto. B BICHADO A1 C NOGUEIRA As nogueiras de desenvolvimento tardio (Lara, Franquette, Fernor, etc), já se encontram susceptíveis aos ataques desta praga. Recomenda-se a realização do primeiro tratamento. Le Bon Jardinier, Paris, 1947 A As condições são favoráveis ao desenvolvimento desta praga. Deve manter o pomar protegido. BATATEIRA MÍLDIO Não se têm verificado condições favoráveis para que se dêm contaminações. Apenas se for prevista a ocorrência de chuva, haverá necessidade de tratar. A ferida de cancro europeu da macieira em desenvolvimento; A1 ferida que completou um anel em volta do ramo, matando-o; B ferida tratada; C ferida cicatrizada. Página 2 de 2

3 INSECTICIDAS HOMOLOGADOS PARA A TRAÇA DA UVA Substância activa Nome comercial Tipo de produto e de acção I.S. (dias) Protecção Integrada Agricultura Biológica acetato de (E7-Z9)-dodec-7,9-dien-1-ilo ISONET L Feromonas. Atractivo para confusão sexual ( 500 ( 1 ) SIM SIM difusores/hectare ) alfa-cipermetrina FASTAC Piretroide. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e 14 ( 2 ) NÃO NÃO azadiractina (utilização exclusiva em ALIGNA, FORTUNE AZA Limonoide. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e 3 NÃO SIM agricultura biológica) Bacillus thuringiensis BACILECO, BACTIL X2, BELTHIRUL, DIPEL, DIPEL WP, Bactéria. Larvicida. Ingestão ( 1 ) SIM SIM KURSTAK, PRESA, RET-BI, TUREX, TURICIN beta-ciflutrina BULLDOCK Piretroide.Larvicida. Contacto e 14 NÃO NÃO ciflutrina CIFLUMAX Piretroide.Larvicida. Contacto e 14 NÃO NÃO cipermetrina CYTHRIN 10 EC Piretroide.Larvicida. Contacto e 14 NÃO NÃO cipermetrina + clorpirifos CHLORCYRIN 220 EC Piretroide e organofosforado.larvicida. Contacto, 21 NÃO NÃO ingestão e fumigação. clorantraniliprol ( 3 ) ALTACOR, CORAGEN Diamida antranilica. Ovicida e larvicida. Contacto e 28 ( 4 ) SIM NÃO clorpirifos-metilo + deltametrina DECISPRIME ( 5 ) Piretroide e organofosforado.larvicida. Contacto, 14 NÃO NÃO ingestão e fumigação. deltametrina DECIS, DELTAPLAN Piretroide.Larvicida. Contacto e 4 NÃO NÃO fenoxicarbe ( 6 ) INSEGAR 25 WP Carbamato. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e 14 SIM NÃO fenoxicarbe + lufenurão LUFOX Carbamato e benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e flufenoxurão BINGO, CASCADE, SOLERO Benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e indoxacarbe ( 8 ) EXPLICIT WG, STEWARD Oxadiazina. Ovicida e larvicida. Contacto e ( 9 ) SIM ( 7 ) NÃO 56 SIM NÃO lambda-cialotrina ATLAS, JUDO, KARATE with ZEON technology, KARATE +, Piretroide.Larvicida. Contacto e 7 NÃO NÃO NINJA with ZEON technology lufenurão ( 6 ) MATCH, MATCH 050 EC Benzoilureia. RCI. Ovicida e larvicida. Contacto e 14 SIM NÃO metoxifenozida RUNNER Diacilhidrazina. RCI. Ovicida e larvicida. Ingestão. 14 (10) SIM NÃO spinosade ( 6 ) SPINTOR Spinosina. Larvicida. Contacto e ingestão 14 SIM ( 7 ) SIM tebufenozida MIMIC Diacilhidrazina. RCI. Ovicida e larvicida. Ingestão (essencialmente) e contacto. 14 SIM NÃO SIM NÃO Página 1 de 2

4 INSECTICIDAS HOMOLOGADOS PARA A CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus) Substância activa Nome comercial Tipo de produto e de acção I.S. (dias) Protecção Integrada acrinatrina RUFASTE AVANCE Piretroide. Ninfas e adultos. Contacto e 21 NÃO NÃO beta-ciflutrina BULLDOCK Piretroide. Ninfas e adultos. Contacto e 14 NÃO NÃO cipermetrina + clorpirifos CHLORCYRIN 220 EC Piretroide e organofosforado. Ninfas e adultos. 21 NÃO NÃO Contacto, ingestão e fumigação. clorpirifos PYRINEX 250 ME PYRINEX 48 EC,, DURSBAN 4, Organofosforado. Ninfas e adultos. Contacto, 21 NÃO NÃO CORTILAN, CYREN 48 EC, CICLONE 48 EC, RISBAN 48 EC, ingestão e fumigação. NUFOS 48 EC, CLORFOS 48, DESTROYER 480 EC, PIRIFOS 48, CLORMAX flufenoxurão BINGO, CASCADE, SOLERO Benzoilureia. RCI. Ninfas. Contacto e 56 SIM NÃO imidaclopride CONFIDOR O-TEC, CONFIDOR CLASSIC, KOHINOR 20 SL, COURAZE, CORSÁRIO, CONDOR, SOLAR, MASTIM, WARRANT 200 SL, COURAZE WG Cloronicotilino. RCI. Sistémico. Ninfas e adultos. Contacto e 14 SIM ( 7 ) NÃO tau-fluvalinato ( 11 ) KLARTAN, MAVRIK Piretroide. Ninfas e adultos,. Contacto e ingestão 21 NÃO NÃO tiametoxame ACTARA 25 WG Neonicotinoide. Sistémico. Ninfas e adultos. 21 SIM ( 7 ) NÃO Contacto e Notas: ( 1 ) Não tem intervalo de segurança. (Os difusores devem ser colocados no início da rebentação da Vinha) ( 2 ) 14 dias, não efectuando mais de uma aplicação. ( 3 ) Não efectuar mais de duas aplicações por ano ( 4 ) 3 dias em uvas de mesa; 28 dias em uvas para vinificação ( 5 ) Em esgotamento de existências até 30/06/2010 ( 6 ) Aplicar no início das posturas ou ao aparecimento das primeiras larvas. ( 7 ) Permitido em protecção integrada, não mais de duas aplicações por ano ( 8 ) Aplicar no início das posturas ou ao aparecimento das primeiras larvas. ( 9 ) 3 dias em uvas de mesa; 10 dias em uvas para vinificação ( 10 ) 7 dias em uvas de mesa; 14 dias em uvas para vinificação ( 11 ) Apenas 3 aplicações por ano Agricultura Biológica Fonte: Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas/ DRAP-Norte/ Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário/ Estação de Avisos de Entre Douro e Minho/ Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA/ Telefones: / / Fax / avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt (Anexo à Circ. 11/2010) Página 2 de 2

5 DIVULGAÇÃO A mosca da azeitona ( Bactrocera oleae (Gmelin) ) A mosca da azeitona é o principal inimigo da oliveira e dos olivicultores. Esta praga encontra-se por toda a bacia do Mediterrâneo e mais recentemente chegou à América do Norte e Central. No Entre Douro e Minho, tem vindo a expandir-se, em parte como resultado do abandono da cultura da oliveira e da não apanha da azeitona, factor que, de ano para ano, favorece o aumento das populações. A não serem tomadas medidas integradas e continuadas para o seu controlo, a mosca da azeitona pode acarretar sérios prejuízos aos novos olivais que vêm sendo plantados no Entre Douro e Minho e que vão começando a entrar em produção. aos insecticidas, mas que morrem se ocorrer um período 1 prolongado com temperaturas abaixo de 0 0 C conjugado com elevada humidade do solo. A temperatura óptima de desenvolvimento da mosca da azeitona situa-se entre os 20 e os 30 0 C. Acima de 30 0 C as posturas são fortemente reduzidas. Acima de 35 0 C ovos, larvas e pupas morrem. Abaixo de 15 0 C, cessam as posturas. Adulto da mosca da azeitona 1 imagem muito ampliada, 2 fêmea em postura(tamanho natural) 2 Estragos e prejuízos Os prejuízos originados pela mosca da azeitona são qualitativos e quantitativos. A actividade da larva no interior da azeitona afecta o seu desenvolvimento e provoca a sua queda prematura. Azeitonas de mesa são desvalorizadas pela simples picada de postura da mosca, e os prejuízos podem ser totais. Azeitonas atacadas pela mosca dão origem a azeites ácidos e com índices elevados de peróxidos. Grande parte da colheita pode ser perdida, pois as azeitonas caem prematuramente e apodrecem. 4 3 azeitona perdida devido a ataque de mosca 4 fruto aberto, mostrando a pupa de mosca no seu interior e os estragos Ciclo de vida da mosca da azeitona A mosca da azeitona pode passar o Inverno sob a forma de pupa, enterrada entre 1 e 5 cm no solo dos olivais, sob a forma de larva ou pupa nos frutos que ficam por apanhar ou ainda sob a forma de adulto. No fim do Inverno/ início da Primavera, os adultos iniciam a actividade e como têm grandes capacidades de voo, espalham-se, colonizando novos olivais. Aquando do endurecimento do caroço, as fêmeas, após o acasalamento, depositam os ovos, inserindo-os sob a epiderme, apenas um em cada azeitona. Cada fêmea produz 300 a 400 ovos. Uns dias depois da postura, o ovo eclode, dando origem a uma larva branca que, ao desenvolver-se, vai abrindo galerias na polpa da azeitona, de que se alimenta. No final do seu desenvolvimento, transforma-se em pupa no interior da azeitona, dando origem a um novo insecto. O processo reinicia-se, sucedendo-se durante o Verão e até ao mês de Novembro 4 a 5 gerações, que duram cerca de 25 a 30 dias. À aproximação do Inverno, as últimas larvas deixamse cair das azeitonas ao solo, onde se enterram e passam o Inverno em forma de pupas, muito resistentes ao frio e Armadilhas utilizadas na monitorização e / ou combate à praga: 5 placa cromotrópica 6 armadilha tipo delta com feromona 7 garrafa com solução atractiva para captura massiva 8 armadilha de atracção e morte utilizada em luta atracticida 7 Factores favoráveis e desfavoráveis Favoráveis Inverno suave; Primavera precoce; Verão ameno; Outono ameno e húmido. Desfavoráveis Verão prolongado, seco e quente; Inverno longo, frio, com muita geada. 8

6 Inimigos naturais da mosca da azeitona As espécies de parasitóides conhecidas da mosca da azeitona têm reduzida importância no controlo da praga. Os predadores do solo, como os carabídeos e formicídeos, podem ter alguma importância na redução das populações de pupas hibernantes e de adultos recém-emergidos. Formicídeos e vespídeos foram já observados a retirar larvas e pupas do interior de azeitonas. As aves são também importantes predadoras, ao alimentarem-se dos frutos maduros atacados, ou directamente dos insectos - larvas da traça, mosca da azeitona, cochonilhas. Habitam os olivais aves auxiliares como toutinegrasde-cabeça-preta, chapins reais, chapins azuis, carriças, melros, papa-figos, estorninhos pretos, tordeias, ferreirinhos e abelharucos. Vigilância da praga e estimativa do risco O conhecimento do início e evolução dos voos da mosca permite posicionar com rigor os tratamentos químicos e outro tipo de intervenções. Para este efeito, são utilizados variados tipos de armadilhas: armadilha alimentar (com solução de fosfato de amónio - 30 a 40 gramas/ litro de água), armadilha sexual tipo delta com feromona; armadilha cromotrópica amarela e sexual (placa amarela com cola e feromona). Medidas preventivas e de conservação O enrelvamento do solo do olival, o estabelecimento de sebes e bandas de vegetação natural na sua periferia, favorecem a existência e a multiplicação de insectos e de outros organismos auxiliares. Devem-se evitar os herbicidas e os tratamentos curativos contra a mosca. A antecipação da colheita pode ser uma forma de evitar os ataques da praga no Outono. A apanha e destruição das azeitonas atacadas caídas e a mobilização superficial do solo no princípio e no fim do Inverno, ajudam, a longo prazo, à diminuição das populações de mosca da azeitona. As azeitonas provenientes de olivais atacados devem ser laboradas de imediato, impedindo assim o seu apodrecimento e minimizando a adulteração dos azeites produzidos. Luta biológica Tem sido utilizado com êxito um insecticida biológico à base de spinosade. Trabalhos recentes com outro insecticida biológico, à base de diversas estirpes de Bacillus thuringiensis, abrem igualmente novas possibilidades de luta contra a mosca da azeitona. É possível fazerem-se também pulverizações à base de argilas (caulinite), que funcionam como barreira à postura. Trabalhos experimentais demonstram eficácia superior a 80% na redução das posturas. Luta biotécnica Captura massiva utilização de garrafas de plástico contendo uma solução atractiva. As garrafas devem ser colocadas na parte da copa virada a sudeste, na razão de uma para cada 2 ou 3 oliveiras. Colocar a partir de Junho e reforçar se as populações de mosca forem elevadas. Com este método, consegue-se capturar e eliminar grande parte da população de moscas. Luta atracticida utilização de dispositivos de atracção e morte contendo um atractivo alimentar ou sexual e um insecticida. As moscas são atraídas a estes dispositivos e ao entrarem em contacto com o insecticida, acabam por morrer. É um método compatível com a produção biológica, tal como a captura massiva e a utilização de argilas e insecticidas biológicos. Tratamentos químicos Deve adoptar-se um programa de protecção integrada, que englobe os meios disponíveis acima descritos e apenas se necessária, a aplicação de insecticidas. Podem ser feitos tratamentos químicos preventivos adulticidas, destinados a eliminar os adultos e a impedir as posturas. Conseguem-se bons resultados aplicando uma calda insecticida contendo um atractivo alimentar ou sexual (feromona). Neste caso, deve-se fazer um tratamento localizado, aplicando a calda apenas na parte da copa da árvore virada a sul ou em bandas ou linhas alternadas, tratando-se de olivais plantados em linha ou em bardo. Deve-se dar preferência aos tratamentos preventivos. Os tratamentos ditos curativos larvicidas visam a destruição das larvas e obrigam ao tratamento integral das árvores, de modo a atingir todos os frutos. São mais nocivos do ponto de vista ambiental e da saúde do consumidor, pelos resíduos que podem deixar e pelas mais intensas perturbações da entomofauna do olival. Devem-se respeitar as datas de tratamento os métodos de aplicação dos tratamentos a alternância de produtos os intervalos de segurança. Informações oportunas para o combate à mosca da azeitona são transmitidas pela Estação de Avisos de Entre Douro e Minho, através dos Avisos Agrícolas. Fichas de divulgação técnica da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho nº 6/ 2010 (II Série) Junho Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas/ DRAP-Norte/ Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário/ Estação de Avisos de Entre Douro e Minho/ Estrada Exterior da Circunvalação, SENHORA DA HORA/ Telefones: / / Fax / avisos.edm@drapn.min-agricultura.pt Fontes: Laura Torres (Coord.) Manual de Protecção Integrada do Olival, Viseu, 2007 António Manuel Monteiro Palavras do Olival, Mirandela, 2008 Célia Gratraud, Jean-Michel Duriez, Serge Regis, Christian Pinatel, Christian Argenson. Olivier 2010-Guide dês bonnes pratiques Association Française Interprofessionnelle de l Olivier - AFIDOL France, La mouche de l'olive Bactrocera oleae [ in ] Informação sobre pesticidas: Texto: C.Coutinho. Agradecimentos: Eng.ªs Fátima Gonçalves e Ana Sofia S. Rodrigues, pela amável revisão e correcção da presente ficha

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