NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE"

Transcrição

1 NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Diocézar Costa de Souza (Unicentro/UFPR) Marcos Roberto Kühl (Unicentro/UFPR) Roberto Rivelino Martins Ribeiro (UEM/UFPR) Resumo Este trabalho realiza um estudo teórico sobre o contexto atual das normas internacionais de contabilidade. Para tanto, faz a priori uma rápida contextualização do cenário brasileiro, para em seguida discorrer sobre o cenário internacional. Contempla especificamente, como se encontra o processo de harmonização na Europa e na seqüência, analisa o caso brasileiro. Do exposto, faz uma análise de como se encontra o processo como um todo. Conclui que é necessário a harmonização, e que os países e organismos responsáveis, devem empreender esforços para viabilizar a integração de forma eficaz e mais ágil, do que se apresenta na relidade. Palavras-chave: Normas Internacionais de Contabilidade, harmonização contábil, contabilidade internacional Considerações Iniciais Denota-se, atualmente, um esforço mundial em busca da padronização das práticas contábeis e de auditoria, que requerem a adoção plena das Normas Internacionais de Relatórios Contábeis (IFRS, antigas Normas Internacionais de Contabilidade). Não obstante, essa evolução vai requerer, também, a modernização da contabilidade brasileira, que é boa e avançada, mas que ainda não está totalmente alinhada aos padrões internacionais, necessitando assim, de melhor normatização, apesar dos avanços dos últimos anos e dos esforços do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O movimento mundial, por sua vez, é integrado pelos principais organismos internacionais, como International Organization for Governmental Securities Commissions (Iosco), Comitê da Basiléia, International Financial Stability Forum, Banco Mundial, Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), International Federation of Accountants (Ifac) e Unctad, visa quebrar as barreiras que impedem que o capital chegue aos países que mais necessitam, além da proteção dos investidores de modo a incentivá-los a aplicar também em diferentes países. Foram identificados 39 países por onde flui o comércio mundial e há consenso de que a padronização é urgente. A maior parte desses países possui projetos de adoção das IFRS até Até os Estados Unidos, que sempre

2 2 resistiram às normas internacionais, se integraram a essa onda e mantém projeto conjunto com o Iasb para propiciar a convergência entre seus padrões (US Gaap) e as IFRS. O Brasil está entre esses 39 países, mas não tem projeto e possui entraves que dificultam a adoção plena dessas normas. Nossos principais concorrentes entre os países emergentes, China e Rússia, possuem projetos de adoção plena das normas contábeis e de auditoria, sendo que a China hoje está bastante avançada em seu processo de modernização de seu ambiente contábil. Mas as dificuldades não param aí. A profissão contábil brasileira não está debatendo suficientemente esse assunto e não está preparada para a mudança. Os cursos de Ciências Contábeis não discutem e avaliam às Normas Internacionais de Contabilidade e muitos profissionais e professores desconhecem o alcance das principais diferenças entre o conjunto brasileiro de normas contábeis e o conjunto internacional. Além disso, de nada vale um conjunto moderno de normas contábeis se o mesmo não for adotado por todas as empresas que atuam no país. Contabilidade é controle, informação e prestação de contas. A existência de mais de um conjunto de regras (normas internacionais e normas fiscais), retira da contabilidade a comparabilidade, a credibilidade e a sua capacidade de bem informar, pois o usuário comum não saberá quais são as diferenças e qual regra é mais adequada para informar o desempenho das empresas. Nesses sentido, é fundamental o envolvimento do Ministério da Fazenda, para orientar seus agentes (Banco Central, CVM e Receita Federal) que as normas a serem adotadas no país são aquelas estabelecidas internacionalmente. Essa é uma sinalização fundamental se quisermos ter um único conjunto de normas contábeis. As IFRS possuem a virtude de serem conhecidas pelos usuários internacionais, o que de imediato agregará confiabilidade às informações prestadas pelas empresas, aumentando suas chances de captação e de exposição mundial. Além disso, por seguirem um conjunto de regras validado pelos organismos internacionais, acabarão conseguindo maior confiabilidade, que por si só propicia acesso aos recursos a custos mais acessíveis. Mas outro aspecto importante da iniciativa da Bovespa é a possibilidade de firmas de auditoria menores, que estão alijadas desse segmento, possam voltar a nele atuar. Aí também se requerem melhorias na prática profissional, em especial no conjunto das normas de auditoria, o que nos faz recomendar que adotemos de imediato as Normas Internacionais de Auditoria, escritas pela IFAC, na qual o Brasil tem tido destacada

3 3 participação. Esse conjunto de normas é o mesmo que a Inglaterra adotou a partir de 2005 e que a Comunidade Européia estuda adotar a partir de Se as companhias brasileiras são auditadas segundo um conjunto de práticas conhecido dos investidores internacionais, maior confiabilidade estará se dando a esses investidores, facilitando sua decisão em investir no Brasil. Nosso país é carente de poupança interna, que é uma das variáveis fundamentais para o equilíbrio da economia. Por seu lado, o estado brasileiro que foi o grande investidor até o início dos anos 1980, não mais tem recursos e perdeu sua capacidade de planejar e gerar investimentos de infra-estrutura. Nossa dependência do financiamento estrangeiro nos deixa vulneráveis. O mercado de capitais é uma ferramenta que deve ser utilizada e as iniciativas da Bovespa e de outros participantes do mercado de capitais podem ajudar para o desenvolvimento do país. A sociedade brasileira precisa discutir esses assuntos com certa urgência. As resistências decorrem de crenças e certezas, além de interesses não confessados. Somente o debate franco poderá esclarecer as dúvidas e indicar qual caminho a ser percorrido. Normas no Cenário Internacional Atualmente existe o IASC International Accouting Standards Committee que é o Comitê de Padrões de Contabilidade Internacional, foi constituído em 29 de junho de 1973, através de acordos efetuados entre organismos profissionais de contabilidade de diversos países. O IASC é um organismo independente do setor privado, que tem como objetivo alcançar uniformidade nos princípios contábeis utilizados pelas empresas e outras instituições que preparam demonstrações contábeis no mundo. Segundo o IBRACON (1997) os objetivos do IASC são: 1. Formular e publicar no interesse público normas contábeis a serem cumpridas na apresentação das demonstrações contábeis e promover mundialmente sua aceitação e cumprimentos; 2. Trabalhar em geral pela melhoria e harmonização das regulamentações, normas contábeis e procedimentos referentes às demonstrações contábeis. Necessário se faz ressaltar que atualmente nas normas brasileiras, as sociedades em geral são reguladas pelo código civil brasileiro, alterado em 2002, sendo que as sociedades

4 4 anônimas possuem normas especificas que norteiam suas ações e regulamentam suas atividades conforme preceitua a Lei n /76 Lei das S/A. O desejo de harmonização contábil não passou desapercebido no seio das diversas instituições que revelam interesses pela contabilidade. Muitas iniciativas foram desenvolvidas de maneira a que se tentasse resolver a questão da harmonização contábil. As iniciativas mais importantes foram as do IASC (International Accouting Standard Committee), e as da União Européia. Mas também existiram outras contribuições valiosas por parte de organizações como a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e a Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED). A IASC (International Accounting Standards Committee) iniciou suas atividades do resultado de um acordo entre associações profissionais da Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Holanda, Japão, México, Reino Unido e Irlanda, mas o ritmo das suas ações e feitos não tem sido uniforme ao longo deste período. As tarefas do IASC são conduzidas por um conselho que compreende representantes de até 13 países e com um máximo de 4 organizações interessadas no relato financeiro. O IASC tem ampla e completa autonomia no estabelecimento e emissão de normas internacionais de contabilidade. Existe uma relação entre o IASC e a Federação Internacional de contabilistas (IFAC-International Federal of Accountants), que é ratificada pelos compromissos mútuos a que estas se obrigam. Com vistas a apoiar os objetivos do IASC os seus membros devem assegurar que as demonstrações financeiras publicadas estejam em conformidade com as normas internacionais de contabilidade em todos os aspectos materialmente relevantes. Anteriormente à formação da IASC existiam inúmeras diferenças na forma e conteúdo entre as normas contábeis publicadas na maior parte dos países. É evidente que cada país rege com maior ou menor grau a emissão das demonstrações financeiras, e é preciso esclarecer que as normas do IASC não se sobrepõem às disposições locais que regulam a emissão das demonstrações financeiras num determinado país. Nestes últimos anos, o IASC dedicou-se essencialmente sobre a International Organisation of Securities Commissions, no reconhecimento das suas normas nas bolsas de valores de todo o mundo. As normas do IASC são utilizadas como referência, mesmo que a maioria das instâncias nacionais prefira ditar as suas próprias regras para o seu país, ou então adaptá-las caso a caso. Muitas empresas de diferentes países têm contudo, como

5 5 referência o IASC, como solução à interligação das suas contas consolidadas. Nos anos 80, o IASC considerou que a sua missão não consistia só na elaboração de normas contábeis para os países desenvolvidos, mas também devia oferecer às Sociedades Profissionais de Contabilistas mais recentes e aos novos organismos de normalização um conjunto de normas elaboradas à sua medida. Este nova missão aproximou o IASC do IFAC (International Federation of Accoutants) o que proporcionou o apoio das organizações membros do IFAC. Foi um grande benefício para o IASC, visto que as suas normas passaram a ser adotadas por novos membros, como o Chipre, a Índia e a Malásia e também serviram como referência ao estabelecimento de uma regulamentação contábil em certos países, como a Polônia, a Ucrânia, a Rússia e a Hungria. No fim dos anos 80, o IASC adaptou uma nova política caracterizada por uma maior implicação das instâncias nacionais de normalização, dos utilizadores e das empresas, por um financiamento mais diversificado e sobretudo pelo estabelecimento de normas reconhecidas por todas as bolsas do mundo. Acredita-se que a adoção nos países das normas da IASC terão com o decorrer dos tempos um impacto significativo. A qualidade das demonstrações financeiras será melhorada e poderá chegar-se a um crescente grau de comparabilidade. A harmonização ao nível da União Européia é vista de uma maneira diferente, visto que existe um mecanismo de harmonização legal dirigido pelo Conselho de Ministros, que elabora as diretivas jurídicas que os Estados Membros devem aplicar. Esta experiência que teve lugar, nos anos 70 e 80, modificou consideravelmente a contabilidade na Europa ocidental e influenciou fortemente a contabilidade dos países da Europa de leste em transição para uma economia de mercado. O Tratado de Roma teve como objetivo a livre circulação de pessoas, de capitais, de bens e serviços em toda a União Européia. A Comissão Européia, que constitui o poder executivo de união, adotou um programa de harmonização relativamente ao direito das sociedades, em que se constituía um verdadeiro terreno uniforme para todas as empresas européias. O primeiro objetivo era o de eliminar a concorrência e de criar um mercado único; o segundo objetivo era evitar a constituição de paraísos legais suscetíveis de atrair a atenção de empresas graças à existência de uma legislação particularmente constrangedora. O programa de harmonização foi inicialmente realizado com grande entusiasmo, sendo menos durante os anos 80. Após o Tratado de Maastricht em 1992, muitas diretivas ainda estavam em fase de elaboração.

6 6 No que diz respeito ao direito das sociedades a 4ª e a 7ª diretiva são as que se relacionam com a contabilidade. Na maior parte dos países, a aplicação da 4ª diretiva não constituiu uma revisão profunda da legislação contábil. Foi simplesmente adicionar novos elementos à legislação já existente. Um dos pontos essenciais a reter, é que a 4ª diretiva faz referência a que a contabilidade das empresas forneça uma imagem fidedigna da mesma. Devido à lentidão dos processos, as diretivas poderão estar ultrapassadas quando se dá a sua aplicação num determinado país. Elas não podem dar uma resposta rápida às alterações na envolvente economia, ainda que a rapidez da reação é geralmente considerada como uma das qualidades essenciais do processo de normalização. A questão da eficácia da harmonização européia em matéria contábil é certamente uma das que mais debates tem suscitado. A harmonização da prestação de contas tem sido um estudo difícil e os resultados obtidos neste domínio são reais e úteis. É igualmente evidente que as regras contábeis a nível nacional continuam a assentar em bases diversas e que estão cada vez mais interligadas aos aspectos econômicos e sociais de um País. Tal diversificação é mais evidente relativamente aos princípios contábeis do que propriamente às regras de avaliação ou às exigências na publicação. A comissão Européia pode bem estar a caminhar para um erro estratégico, por ter defendido, desde o início, uma harmonização contábil para todo o tipo de empresas, qualquer que fosse a sua dimensão. Nas recomendações do grupo Elmendorff só estavam incluídas as empresas que estivessem cotadas em bolsa, mas o primeiro projeto da diretiva tornou extensível a todas as sociedades de capitais. Esta expansão às pequenas e médias empresas foi talvez, um dos mais importantes obstáculos à obtenção de uma diretiva coerente. Em 1991, foi criado um Fórum Contabilístico Consultivo (Accounting Advisory Forum), constituído por representantes dos organismos nacionais de normalização e por outros grupos de interesse. Não tem qualquer poder, mas a sua existência permite à Comissão o diálogo direto e informal com os normalizadores. O Fórum criou vários grupos de trabalho incumbidos de estudar problemas contábeis particulares. É difícil medir o impacto destes dois comitês sobre a regulamentação ou a prática contábil na Europa visto que eles não exercem qualquer poder de regulamentação. Todavia, é provável que contribuam para a formação de um consenso a nível europeu. O obstáculo fundamental à harmonização é a dimensão das diferenças entre as práticas contábeis dos diferentes países. Isto significa que se o reporting financeiro varia de País para País será razoável dizer que o seu significado também. Uma da formas de se

7 7 contornar este problema é a elaboração de dois relatórios financeiros: um para consumo doméstico outro para consumo internacional. A falta de entidades nacionais, profissionais e reguladores no domínio da contabilidade em alguns países é outro dos grandes obstáculos. Quando esta situação acontece, a função do IASC torna-se bastante difícil e pouco objetiva. Outro dos problemas tem a ver com o nacionalismo exacerbado. Em alguns países, a recusa ou o não cumprimento de determinadas normas contábeis está relacionado unicamente com o manter da soberania e a não aceitação de outros valores estrangeiros, ou então correspondem à total falta de interesse e conhecimento de novos e mais modernos princípios contábeis. Existe ainda outra dificuldade ou obstáculo também relacionado com a implementação de standards contábeis, que é o chamado efeito das conseqüências econômicas que daí possam advir. Este problema pode por si só vir a provocar uma impossibilidade à não ser implementada a harmonização contábil. Sabe-se que as regras contábeis de cada País foram evoluindo ao longo dos tempos por forma a responder às necessidades da envolvente social, cultural e econômica de cada país, mas que com a implementação de uma harmonização seriam quebradas porque, tal como o nome indica, seriam elaborados conjuntos de regras comuns. É de salientar que a heterogeneidade das prioridades e dos objetivos contábeis e financeiros entre Países representa outro obstáculo à harmonização. Conforme retrata Schimdt (2004) um simples lançamento contábil, pode gerar resultados adversos em empresas que efetuem transações internacionais. Como por exemplo é o caso dos lançamentos de reavaliações de imobilizados e de equivalência patrimonial, entre outros. Para as empresas uma harmonização internacional dos procedimentos contábeis tem custos. Uma alteração dos métodos contábeis pressupõe também uma alteração nos relatórios financeiros da empresa e os utilizadores dessa informação têm de ter consciência dos efeitos dessas alterações. A nível interno a empresa suporta igualmente os custos de formação e de adaptação informática, mas de uma maneira geral esses custos serão muito mais onerosos para pequenas empresas do que para grandes empresas, pois estas últimas têm maior facilidade em repartir esses custos que são na sua maioria fixos. Uma das razões, para a padronização contábil, tem a ver com a importação e exportação de técnicas, instituições e conceitos para todos os cantos do mundo. As

8 8 empresas multinacionais também têm desempenhado um importante papel na transferência das técnicas contábeis de um país para outro. Devido a sua abrangência, torna-se necessário a elaboração de relatórios financeiros para o País de origem, de acordo com as respectivas leis e práticas vigentes. Assim, analistas e investidores necessitam de ter um conhecimento aprofundado do sistema financeiro de vários países, tendo em conta também, que as multinacionais angariam fundos não só a nível doméstico, mas principalmente nos mercados de capitais mais diversos. Quanto à razão de comparação pode-se dizer que é talvez uma das mais importantes etapas atualmente vivenciada, pois assim, permite a um país ao observar e comparar-se com outro, procurar aperfeiçoar sua contabilidade territorial. É assim possível, observar como é que outros países reagiram ou estão a reagir a problemas que lhe poderão ser equiparados. Até à poucos anos atrás, a contabilidade tem sido discutida somente numa base nacional, não sendo dada grande atenção aos conceitos adotados por outros países, ignora-se o fato de que os métodos contábeis instituídos e propostos para um determinado país, podem estar já em vigor em outro, e que a sua observação poderá ajudar a melhorar e se necessário alterar tais métodos. Por exemplo, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, existiram por vezes alturas de grande uniformidade no planejamento de relatórios financeiros e nos princípios de avaliação de empresas, de forma a que se chegasse a uma proximidade entre a contabilidade e a tributação. (Muitos contadores norte americanos decidiram que devia existir uma legislação mais forte para empresas; para tal, os contadores britânicos recomendaram que se devia criar um organismo governamental regulador com poder sobre os assuntos contábeis). A razão de existência da harmonização tem vindo a desenvolver-se como sendo também de bastante importância nos últimos anos. A harmonização poder ser definida como um processo de crescimento de compatibilidade das práticas de contabilidade fixando-se um limite para os seus graus de possível variação. A standardização aparece como forma de imposição para um mais rígido e restrito conjunto de regras, e surge daqueles que regulam, preparam e analisam os relatórios/balanços financeiros. Os investidores e os analistas financeiros precisam conhecer e perceber o sistema financeiro de empresas estrangeiras cujas ações eles estejam interessados em adquirir. Os relatórios financeiros de empresas que operam em diferentes

9 9 países têm de ser comparáveis e fidedignos, ou então que sejam claros quanto à natureza e magnitude das possíveis diferenças. O desejo de existência de harmonização não é só requerido por empresas multinacionais, mas para estas as vantagens que daí possam advir são muito mais significativas. Com a harmonização da contabilidade tornar-se-á mais fácil a elaboração de relatórios financeiros, visto serem elaborados de acordo com uma mesma base, e a informação interna de empresas subsidiárias será muito mais fácil de comparar e analisar, tornando-se mais claro e vantajoso. A Harmonização das Normas Contábeis na Europa A harmonização faz parte da legislação comercial e é instituída por meio de Diretivas, que são pronunciamentos da Comunidade Européia. Essas Diretivas são instrumentos legais transmitidos aos países, nos quais são impostos por via de processo legislativo. A harmonização não objetiva chegar a normas uniformes, mas a obter equivalência e comparabilidade. Para restaurar a comparabilidade, onde diferentes soluções são permitidas, por serem consideradas equivalentes, informações adicionais precisam ser dadas em notas explicativas. Esta é uma parte importante do processo de harmonização. A divulgação de notas explicativas é aceita como meio de corrigir informações no balanço patrimonial e na demonstração de resultados. A aplicação das Diretivas Contábeis é supervisionada pela Comissão Européia, sob o controle da Corte de Justiça Européia. Cerca de 4 milhões de empresas em toda a Europa são diretamente interessadas nas Diretivas Contábeis. Estas têm, também, desempenhado importante papel nas reformas contábeis de muitos países da Europa Central e Oriental. Em 1995, a Comissão Européia pôs em prática uma nova estratégia contábil, que objetivava a integração da harmonização européia na harmonização internacional. Em comunicado aos países membros, a Comissão recomenda que as empresas européias que estão procurando capitais nos mercados internacionais apresentem seus balanços consolidados em conformidade com as normas internacionais (IAS), até onde não existirem conflitos com as Diretivas Contábeis. Um exame da conformidade entre as IAS e as Diretivas, feito pela Comissão Européia conjuntamente com os países membros, concluiu que não há, no momento, conflitos importantes entre esses dois conjuntos de normas.

10 10 Ao recomendar o uso das IAS, para a consolidação de balanços, aos que atuam no mercado global, a Comissão expressou uma clara preferência pela iniciativa IOSCO-IASC, em vez da aplicação de GAAPs americanos pelas companhias européias. É claro, contudo, que estes podem ser aplicados nos casos em que não conflitam com as Diretivas. Um levantamento geral da conformidade entre os GAAPs e as Diretivas ainda não foi feito. O Caso Brasileiro Inegável é a demanda por padrões de contabilidade internacionais, que ganhou força depois dos escândalos ocorridos com grandes empresas americanas e européias. Desde a sua formação, em 2001, o Iasb tem progredido nos esforços de desenvolver a uniformização dos padrões de contabilidade globais para os mercados de capitais mundiais. Em 2002, várias jurisdições, incluindo Austrália, União Européia e Rússia, anunciaram que adotariam padrões internacionais até 1 de janeiro de No caso da União Européia, não apenas as companhias abertas, mas todas as cerca de 7 mil grandes ou médias empresas da região estarão migrando para as normas do Iasb. Em setembro de 2002, o Iasb e seu correspondente nos EUA, o Financial Accounting Standards Board (Fasb), firmaram um acordo para trabalhar na busca da convergência entre as práticas americanas e as internacionais e o desenvolvimento em comum de padrões futuros. Se entrar na ativa de fato, a Fenc 1 poderá ser mais uma agente dessa harmonização. A idéia dos idealizadores da Fenc e criá-la nos moldes do Fasb e do Iasb, ambos representados por diversas categorias de profissionais envolvidos com a utilização de padrões contábeis. A autonomia para emissão de normas é que poderá ser diferente. O Fasb edita as normas sem a interferência da Securities and Exchange Commission, a CVM norte-americana, que tem apenas o poder de veto. No caso do Iasb, a autonomia é ainda maior, já que as regras por ele emitidas são definitivas. No caso brasileiro, os instituidores 1 Assim foi concluída no final de setembro a minuta do estatuto que cria a Fundação de Estudos e Normas Contábeis (Fenc), uma espécie de laboratório de normas e procedimentos em contabilidade. Em sua estrutura, não faltam fóruns para incorporar os mais diversos agentes de mercado. A começar pelo conselho curador, órgão máximo da fundação, formado por representantes dos contadores, auditores, empresários, profissionais de investimentos e acadêmicos, além das bolsas (Bovespa e BM&F) e o governo federal (Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central). Abaixo do conselho curador vem o conselho consultivo, para o qual estão sendo convidados representantes da Receita Federal, de agências reguladoras, entidades de classe, da Fundação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), além de companhias abertas e outros interessados.

11 11 da Fenc esperam que as normas criadas na fundação sejam também validadas pelos órgãos competentes, uma vez que todos participarão em conjunto da sua elaboração. Mesmo antes de entrar em funcionamento, a fundação já discute os caminhos que pretende seguir na elaboração das normas contábeis brasileiras. Não há como escapar da discussão que vem envolvendo contadores em todo o mundo desde que os escândalos contábeis nos Estados Unidos colocaram à prova todos os sistemas mais tradicionais. Deve a contabilidade seguir um modelo baseado em regras bem definidas e específicas ou em uma declaração de princípios gerais, mais focada na essência do que na forma? Os dois modelos - o primeiro mais semelhante com a contabilidade desenvolvida no mercado norte-americano e o segundo mais alinhado com o formato anglo-saxão foram discutidos em profundidade pelo congresso dos Estados Unidos durante a preparação da lei Sarbanes-Oxley lançada em meados de 2002 para regular o comportamento das corporações em resposta aos escândalos deflagrados pelo Enron. Os legisladores norte-americanos tinham receio de que o modelo de padrões contábeis calçado em exceções e interpretações pudesse Ter favorecido os esforços dos executivos para estruturar transações que provocassem um resultado contábil desejado e ainda tivessem permitido que a companhia desse pouca transparência aos impactos dessas operações nos balanços. Para tirar a dúvida, solicitaram à SEC o estudo de viabilidade de um sistema baseado em princípios e menos em regras definidas. Como primeiros resultados, concluiu-se que um modelo baseado apenas em princípios traria dificuldades para a fiscalização porque oferece poucas indicações para o julgamento da aplicação desses princípios. Concluiu também que um sistema muito calcado em regras freqüentemente se torna um veículo para escapar do princípio contido na regra. A SEC acabou optando por um modelo intermediário, baseado em conceitos e acompanhado de evidências claras do objetivo das regras. Esse modelo deve contemplar ainda detalhes suficientes para a aplicação consistente da norma, poucas exceções e pouco uso de premissas baseadas em percentuais. Segundo o SEC, esse sistema não é divergente daquele que vem sendo adotado pelo Fasb. O estatuto da Fenc estava sendo analisado por diversas entidades do mercado e algumas ainda avaliavam sua participação no grupo. A idéia é iniciar as atividades do comitê o quanto antes, além do conselho curador e do conselho consultivo, a Fenc terá um conselho fiscal e uma diretoria, a ser composta por profissionais contratados no mercado.

12 12 No modelo desenhado pelos fundadores, os custos de administração da Fenc serão financiados por empresas e entidades patrocinadoras. O Processo Internacional de Harmonização Se não levarmos em consideração harmonizações regionais, como a da União Européia, podemos mencionar várias iniciativas de harmonização em nível internacional mais amplo. Entre as iniciativas oficiais podemos citar a do ISAR (Grupo de Trabalho Intergovernamental de Peritos sobre Normas Internacionais de Contabilidade e Relatório), da ONU, e a do Grupo de Trabalho da OECD (Organização Européia para o Comércio e o Desenvolvimento). Contudo, a mais importante é uma do setor privado, de iniciativa do IASC. Esta iniciativa ganhou importância desde que a IOSCO (Organização Internacional de Comissões de Valores Mobiliários) declarou-se disposta a endossar as IAS para fins de registro de ações em bolsas de valores. Hoje, a maior parte do trabalho do IASC está baseado nos esforços de fixadores de normas de quatro países, denominados Grupo de 4 (Austrália, Canadá, Reino Unido e Estado Unidos). Esses países são os que investem mais recursos e esforço na fixação de normas contábeis. Entre os quatro, os Estados Unidos ocupam uma posição muito especial. Os US GAAP (Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos) norte americanos, hoje emitidos pelo FASB (Financial Accounting Standards Board) têm influência na fixação de normas de muitos países. Dentro da estrutura do IASC, somente a Europa tem contribuído, por meio da Comissão Européia, que mantém um membro observador dentro do IASC. Contudo, as opiniões desse membro nem sempre representam uma posição unânime de todos os países membros da União Européia. Mas não há dúvida de que a preferência da Comissão Européia em favor das IAS teve um impacto muito positivo nas negociações entre IASC e IOSCO, as quais objetivam facilitar os registros de ações nas principais bolsas de valores do mundo. A verdadeira harmonização internacional deve ser um processo realmente internacional. No momento, não se pode dizer que o processo do IASC é verdadeiramente internacional. Há dois problemas importantes. O primeiro é que nem todos os países aceitam a forma de pensar dos anglo-saxões, cujas normas contábeis atendem às

13 13 considerações do mercado de capital. O segundo problema é que o procedimento seguido pelo IASC, para aprovar as normas, é o utilizado nos países anglo-saxões, de divulgar os rascunhos de pronunciamentos, para receber comentários. Como muitos países não estão habituados ao processo, não respondem, tornando imperfeito o processo de decisão. Em virtude dessas dificuldades, o processo não é adequado às exigências de todas as companhias do mundo. Com os entendimentos entre IASC e IOSCO, não há problemas das companhias adequarem suas contas para poderem registrar-se em qualquer bolsa de valores do mundo. No campo da Contabilidade, não é a mesma coisa que a harmonização de normas técnicas (ISO). No que se refere às relações entre órgãos emissores de normas, seja no âmbito nacional, regional ou internacional, deve realizar pesquisas de modo descentralizado, em todos os níveis e haver ação coordenada em nível internacional. O atual sistema, no qual a maior parte do trabalho tem sido preparado pelo Grupo 4, não é, contudo, um mau sistema. Mas para ser realmente internacional, é necessário haver outras iniciativas, que possam servir de base para normas a serem adotadas internacionalmente. O mundo ainda não está suficientemente harmonizado para estabelecer um pensamento contábil global, mas o IASC deve ser o lugar de encontro dos fixadores de normas de todo o mundo. Desde que exista harmonização regional, isto facilitaria o processo internacional de harmonização. As entidades regionais são importantes não somente na preparação das normas, mas também na imposição e fiscalização de seu uso. Elas ajudariam a resolver os problemas de incorporação de normas internacionais aos diferentes ambientes sócio-econômicos e legais. A Europa optou por uma abordagem internacional. A moeda única deverá ser uma força motriz para obter melhor coordenação em nível europeu. A falta de imposição das normas contábeis internacionais na Europa é devida à inexistência de reconhecimento oficial, o que dificulta sua vigência compulsória. A obrigatoriedade deve ser imposta pelas autoridades contábeis nacionais, não podendo ser deixada a cargo do IASC. As pequenas e médias empresas têm um ambiente diferente, não sendo possível impor-lhes as mesmas normas adotadas pelas grandes empresas. A estratégia contábil posta em prática pela Comissão Européia, pressupõe que a harmonização européia deve ser integrada á internacional e que empresas internacionais européias devem apresentar

14 14 somente um conjunto de contas consolidadas, preparadas preferencialmente na base das IAS (normas do IASC). Considerações Finais A necessidade de normalização e harmonização da contabilidade internacional é uma questão de tempo, entretanto, existem diversos empecilhos que vêm dificultando os estudo para normalização e harmonização. Uma das diferenças é o perfil da classe contábil dos países. Alguns têm um perfil de classe onde existe a necessidade de normalização governamental e em outros as próprias entidades de classe é que normalizam a prática contábil. Constitui-se num entrave, a imposição do mercado americano de ações sobre o resto do mundo, contrapondo os interesses de outros mercados, como por exemplo o europeu. Outra dificuldade considerável, é o nível de desenvolvimento tecnológico e da própria profissão contábil, das entidades de classe e do próprio sistema jurídico, ou como visto em uma das referencias há muito por se fazer e que as resistências regionais se apóiam no sistema jurídico vigente em cada país, portanto, em suas tradições, regionalismo e nacionalismo exagerado. Referências ALMEIDA, Fabiana Lucas de; NEVES, Fernanda Ramos das. Harmonização contábil: um estudo sobre a transição para a nova tendência mundial. Disponível em acessado em 20/05/2006. AMENÁBAR, Ana Maria Hinojosa. Harmonização contábil em cinco países da América do Sul. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo: São Paulo: FEA/USP, BEUREN, Ilse M; BRANDÃO, Juliana F. Demonstrações contábeis no Mercosul. São Paulo: Atlas CARVALHO, José Luiz Ribeiro de (coordenador). Comparações entre práticas contábeis. Disponível em acessado em 20/05/2006.

15 15 CFC Conselho Federal de Contabilidade. Harmonização de normas contábeis: um estudo sobre as divergências entre normas contábeis internacionais e seus reflexos na contabilidade brasileira. Disponível em acessado em 20/05/2006. CRC - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. Contabilidade no contexto internacional. São Paulo: Atlas, FRANCO, Hilário. A Contabilidade na era da globalização. São Paulo: Atlas, IBRACON Instituto Brasileiro de Contadores. Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: IBRACON, Normas Internacionais de Contabilidade. São Paulo: IBRACON, KOLIVER, Olívio; AYALA, Marta Gonzalez. Os Padrões Internacionais de Contabilidade e a sua adequação em nível nacional. In: Revista de Contabilidade do CRCRS, p.36-52, KPMG. Comparação entre práticas contábeis. Trad. Andrew C. Clayton. São Paulo: KPMG Brasil, LISBOA, Nahor Plácido. Uma contribuição ao estudo da harmonização de normas contábeis. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. São Paulo: FEA/USP, Harmonização de normas e práticas contábeis no Mercosul. Tese (Doutorado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo: São Paulo: FEA/USP, ROSA, Paulo Moreira da. A contabilidade no Mercosul. São Paulo: Atlas, SCHIMDT, Paulo; SANTOS, José Luiz; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade internacional avançada. São Paulo: Atlas, 2004.

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Auditoria Efeitos da Convergência FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Final do Século XX Início do processo de globalização Diminuição das fronteiras

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Contabilidade de Entidades de Previdência Privada e Seguradoras ADERÊNCIA DAS

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Documento de sessão 9.9.2008 B6-0000/2008 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO. apresentada nos termos do artigo 81.

PARLAMENTO EUROPEU. Documento de sessão 9.9.2008 B6-0000/2008 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO. apresentada nos termos do artigo 81. PARLAMENTO EUROPEU 2004 Documento de sessão 2009 9.9.2008 B6-0000/2008 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada nos termos do artigo 81.º do Regimento pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários sobre

Leia mais

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA CIÊNCIAS CONTÁBEIS NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA ORIENTADOR: PROF. Ms. GESIEL DE

Leia mais

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas Irineu De Mula Março/2011 Primeira Fase do Processo de Convergência (Lei 11.638 e 11.941/08) Direito Positivo Brasileiro Alteram

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Leia mais

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ?

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? ORIGEM DE UMA NOVA ESCOLA Para fazer frente ao enorme poderio econômico norteamericano, após a 2ª Guerra Mundial, alguns

Leia mais

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon:

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon: Norma Brasileira de Contabilidade CFC/CTA Nº 2 DE 27/02/2015 Publicado no DO em 9 mar 2015 Dá nova redação ao CTA 02 que trata da emissão do relatório do auditor independente sobre demonstrações contábeis

Leia mais

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Material de apoio Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente Normas de auditoria que entraram em vigor no Brasil, em 2010 O CFC emitiu novas normas de auditoria

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Visando a redução de riscos nos investimentos internacionais, além de ter mais facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios, com o uso de

Leia mais

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6 &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA 68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA ,QWURGXomR As Demonstrações Financeiras de uma empresa representam a posição

Leia mais

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR O Processo de Convergência das Normas Brasileiras e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR Professora do DCCA/UFPE, Conselheira do CFC, Coordenadora do Comitê Gestor da Convergência no

Leia mais

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO

SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) está com as inscrições abertas para a primeira turma do MBA em IFRS (Normas

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005 Agenda Introdução Demandas do mercado de capitais Governança corporativa Governança corporativa no

Leia mais

8PSUREOHPDGHSDGURQL]DomR

8PSUREOHPDGHSDGURQL]DomR 25*$1,6026(1250$6,17(51$&,21$,6'(&217$%,/,'$'( 8PSUREOHPDGHSDGURQL]DomR INTRODUÇÃO Com o crescente avanço tecnológico, facilidades de comunicação, rapidez no processamento de informações e mobilidade internacional

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.322/11

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.322/11 A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração deste Comunicado de CT 09 para CTA 04 e de outras normas citadas: de NBC T 19.16 para NBC TG 11; de NBC T 19.27 para NBC TG 26; e de CT 07 para

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas JOÃO PAULO VIANA MAGALHÃES Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

Anexo F: Ratificação de compromissos

Anexo F: Ratificação de compromissos Anexo F: Ratificação de compromissos 1. Este documento constitui uma Ratificação de compromissos (Ratificação) do Departamento de Comércio dos Estados Unidos ("DOC") e da Corporação da Internet para Atribuição

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Objetivos da aula: Nesta aula veremos como cada empresa deve fazer pela primeira vez a adoção do IFRS. Como ela

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS

CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS APLICAÇÃO N 3 As novas práticas contábeis instituídas a partir da Lei 11.638/2007 complementadas pela Lei 11.941/2009 e normatização formulada através da edição dos pronunciamentos

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Novo nível de confiança e transparência

Novo nível de confiança e transparência www.pwc.com/br Novo nível de confiança e transparência Uma perspectiva na transição do SAS 70 para o SSAE 16 e o ISAE 3402 Introdução As organizações que prestam serviços os quais impactam as demonstrações

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP O Papel e a Missão do CFC: (1) No processo de adoção, no Brasil, do paradigma científico para a Contabilidade Aplicada ao

Leia mais

International Financial Reporting Standards Mudança de Paradigma na Divulgação das Informações Financeiras D.J. Gannon

International Financial Reporting Standards Mudança de Paradigma na Divulgação das Informações Financeiras D.J. Gannon Julho de 2007 Volume 11 / Número 7 International Financial Reporting Standards Mudança de Paradigma na Divulgação das Informações Financeiras D.J. Gannon D.J. Gannon é sócio da Deloitte & Touche LLP, onde

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

O que são normas internacionais?

O que são normas internacionais? APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Melhores práticas. Cada vez mais cientes das

Melhores práticas. Cada vez mais cientes das Número de empresas brasileiras que procuram se aprimorar em governança corporativa aumentou na última edição do estudo Melhores práticas Estudo aponta que as empresas investem mais no aprimoramento dos

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE 1 Jackson Auditoria É um conjunto de técnicas que devem ser aplicadas, para permitir ao auditor emitir uma opinião sobre a razoabilidade das demonstrações contábeis

Leia mais

Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família. (PROESF Fase 2) SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIAS

Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família. (PROESF Fase 2) SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIAS Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família (PROESF Fase 2) SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIAS Aquisições através das Regras do Banco Mundial O Artigo 42 5º da Lei 8.666 permite que os órgãos

Leia mais

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES 1. Disposições gerais 1.1. As presentes Regras de Execução nas Melhores Condições (doravante Regras ) estipulam os termos, condições e

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

História do Ibracon 1957: ICPB

História do Ibracon 1957: ICPB História do Ibracon ORIGEM: 1957: ICPB - Instituto dos Contadores Públicos do Brasil 1968: Criação do Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (IBAI) DENOMINAÇÃO: 1971: Fundação do Instituto dos

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 35 (R1) Demonstrações Separadas Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 27 (IASB BV 2011) Índice Item ALCANCE 1 3 DEFINIÇÕES

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra?

O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? 1 O que significa a ABNT NBR ISO 9001 para quem compra? (ADAPTAÇÃO REALIZADA PELO ABNT/CB-25 AO DOCUMENTO ISO, CONSOLIDANDO COMENTÁRIOS DO INMETRO E DO GRUPO DE APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO)

Leia mais

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Pronunciamento de Orientação CODIM COLETIVA DE IMPRENSA Participantes: Relatores: Edina Biava Abrasca; Marco Antonio Muzilli IBRACON;

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE INVESTIMENTOS. Haroldo R. Levy Neto Vice-Presidente do CCA

CERTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE INVESTIMENTOS. Haroldo R. Levy Neto Vice-Presidente do CCA Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais CERTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE INVESTIMENTOS Haroldo R. Levy Neto Vice-Presidente do CCA 05/04/2002 OBJETIVO DAS CERTIFICAÇÕES DA ABAMEC Através

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Orientações sobre a utilização do Identificador de Entidade Jurídica (Legal Entity Identifier LEI)

Orientações sobre a utilização do Identificador de Entidade Jurídica (Legal Entity Identifier LEI) EIOPA(BoS(14(026 PT Orientações sobre a utilização do Identificador de Entidade Jurídica (Legal Entity Identifier LEI) EIOPA WesthafenTower Westhafenplatz 1 60327 Frankfurt Germany Phone: +49 69 951119(20

Leia mais

Introdução. 1.1 Histórico

Introdução. 1.1 Histórico 1 Introdução 1.1 Histórico O mercado brasileiro, assim como os mercados da maioria dos países emergentes, tem se caracterizado pela crescente volatilidade e dependência do capital estrangeiro. A integração

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br

http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Quando utilizar o CPC para Pequenas e Médias

Quando utilizar o CPC para Pequenas e Médias 1 de 5 28/07/2010 09:05 Brasil Quando utilizar o CPC para Pequenas e Médias Empresas PMEs O que é e qual o objetivo da norma para PMEs Em julho de 2009 o International Accounting Standard Board IASB emitiu

Leia mais

Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis

Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis www.pwc.com.br Guia das Demonstrações Financeiras Pontos para Fechamento de 2013 Aspectos contábeis Novembro de 2013 Agenda 2013 Normas novas e revisadas IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05 Aprova a NBC T 11.12 Processamento Eletrônico de Dados. O, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Belo Horizonte 2012 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,

Leia mais

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A.

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A. I - DEFINIÇÕES E ADESÃO 1. As definições utilizadas na presente Política de Divulgação têm os significados que lhes são atribuídos

Leia mais

ANEXO 10 TDR AUDITORES

ANEXO 10 TDR AUDITORES ANEXO 10 TDR AUDITORES PROJETO DE SUSTENTABILIDADE HÍDRICA DE PERNAMBUCO PSHPE (N. DO EMPRÉSTIMO) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA AUDITORIA DO XX ANO DO PROJETO DE

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED

PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED MERCOSUL/GMC/RES. Nº 39/00 PAUTAS NEGOCIADORAS DA RED TENDO EM VISTA: o Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução Nº 76/98 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação N 1/00 da RED. CONSIDERANDO:

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais