Mortalidade Evitável: uma análise evolutiva na região Norte de Portugal de 1989 até 2010

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1 Mortalidade Evitável: uma análise evolutiva na região Norte de Portugal de 1989 até 2010 Abril 2014

2 Ficha Técnica Título Mortalidade Evitável: uma análise evolutiva na região Norte de Portugal de 1989 até 2010 Editor Administração Regional da Saúde do Norte, I.P. Rua Santa Catarina, Porto Presidente do Conselho Diretivo da ARSN, I.P. Dr. Luís António Castanheira Nunes Departamento de Saúde Pública da ARSN, I.P. Diretora Dra. Maria Neto Observatório Regional de Saúde Dra. Manuela Mendonça Felício Dr. José Rocha Nogueira Morada Rua Anselmo Braamcamp, Porto Tel: Fax: Autoria Vasco Machado Carolina Teixeira Manuela Mendonça Felício Bernardo Mateiro Gomes Correio electrónico para contacto

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4 iv Índice 1. Introdução Material e Métodos Dados Métodos Resultados Evolução das mortes evitáveis na região Norte Evolução das principais causas de mortes evitáveis na região Norte Ambos os sexos Sexo masculino Sexo feminino Distribuição geográfica das mortes prematuras e evitáveis na região Norte Mortes prematuras (0-64 anos) Mortes evitáveis Mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos Mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Distribuição geográfica de algumas mortes evitáveis por causas específicas Tuberculose Tumor maligno da mama Tumor maligno do colo e corpo do útero Doenças hipertensivas e cerebrovasculares Mortalidade infantil Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões Doença isquémica do coração Cirrose do fígado Acidentes de veículos a motor Discussão e Conclusões Bibliografia Anexo 1: Indicadores de mortalidade evitável (lista da EU) por tipo de indicador, código (CID9 e CID10) e grupos de idades... A

5 v Índice de Figuras Figura 1: Enquadramento das mortes evitáveis e correspondência entre causas específicas de morte com mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos e mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Figura 2: Evolução da proporção das mortes evitáveis no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , , , para ambos os sexos... 6 Figura 3: Evolução da proporção das mortes evitáveis no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e , por sexo... 7 Figura 4: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos... 9 Figura 5: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Figura 6: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Figura 7: Evolução da proporção das principais causas de morte evitável sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Figura 8: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Figura 9: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino... 14

6 vi Índice de Tabelas Tabela 1: Evolução das mortes evitáveis e da sua proporção no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e para ambos os sexos... 7 Tabela 2: Evolução das mortes evitáveis e da sua proporção no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e , por sexo... 8 Tabela 3: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos... 9 Tabela 4: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Tabela 5: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Tabela 6: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Tabela 7: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Tabela 8: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino... 14

7 vii Índice de Infografias Infografia 1. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 2. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e para o sexo masculino Infografia 3. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , e , para o sexo feminino Infografia 4. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 5. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 6. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPMpara a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 7. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 8. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 9. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 10. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 11. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 12. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 13. Evolução das mortes evitáveis por tuberculose com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 14. Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da mama com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 15. Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno do colo e corpo do útero com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 16. Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos... 37

8 Infografia 17. Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 18. Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 19. Evolução das mortes evitáveis por mortes infantis com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 20. Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 21. Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 22. Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 23. Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 24. Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 25. Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 26. Evolução das mortes evitáveis por cirrose do fígado com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 27. Evolução das mortes evitáveis por cirrose do fígado com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 28. Evolução das mortes evitáveis por cirrose do fígado com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Infografia 29. Evolução das mortes evitáveis por acidentes de veículos a motor com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Infografia 30. Evolução das mortes evitáveis por acidentes de veículos a motor com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Infografia 31. Evolução das mortes evitáveis por acidentes de veículos a motor com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino viii

9 ix Lista de Siglas ACeS Agrupamento de Centros de Saúde ARS Administração Regional de Saúde ARSN Administração Regional de Saúde do Norte DIC Doença Isquémica do Coração DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica NUTS Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos INE Instituto Nacional de Estatística OMS Organização Mundial da Saúde Q 1 Primeiro quinquénio ( ) Q 2 Segundo quinquénio ( ) Q 3 Terceiro quinquénio ( ) Q 4 Quarto quinquénio ( ) PRSN Plano Regional de Saúde do Norte RPM Razão Padronizada de Mortalidade VIH Vírus da Imunodeficiência Humana ULS Unidade Local de Saúde

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11 1 1. Introdução O conceito de mortes evitáveis foi desenvolvido no final dos anos 70 e princípio dos anos 80 [1] [2], sendo estas consideradas como mortes teoricamente evitáveis através de intervenções de caráter preventivo (mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde) ou curativo (mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos). As mortes evitáveis correspondem a uma percentagem das mortes prematuras e, por sua vez, também das mortes totais (Figura 1). Pelas suas características, a análise das mortes evitáveis em diferentes populações permite, entre outros, estudar a efetividade das intervenções dos serviços de saúde e o seu impacto na saúde das populações. A redução mais acentuada nas taxas de mortalidade evitável [3] e a um ritmo mais elevado do que na mortalidade por causas não evitáveis, sugere um real impacto dos serviços de saúde na diminuição da mortalidade. Figura 1. Enquadramento das mortes evitáveis e correspondência entre causas específicas de morte com mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos e mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Este conceito levou à publicação do European Community Atlas of Avoidable Death em 1988 [4], com duas atualizações a posteriori. O Atlas da Mortalidade Evitável foi editado em Portugal em 1993, com a análise referente ao período de da mortalidade em Portugal [5]. O trabalho A mortalidade evitável em Portugal continental, 1989 a 1993 [6] mostrou a importância da distribuição das mortes por área geográfica, grupos de idade e género, concluindo que já então se podiam observar sinais visíveis de ganhos em saúde devido à diminuição temporal da relação percentual das mortes evitáveis no total das mortes prematuras. A publicação Does health care save lives? [7], que faz uma revisão crítica da utilidade atual da mortalidade evitável, concluiu que a análise da mortalidade evitável permite a identificação de potenciais áreas-problema que, então, são analisadas de um modo mais detalhado pelo estudo dos

12 2 processos e dos resultados do sistema de prestação de cuidados para determinadas condições sentinela (lista das mortes evitáveis), selecionadas de acordo com a capacidade das mesmas de refletir o funcionamento de uma ampla variedade de componentes do sistema de saúde. A utilização, neste contexto, da mortalidade evitável, tem limitações. Contudo, nunca se pretendeu que esta fosse mais do que um indicador de potenciais fragilidades (pontos fracos) do sistema de prestação de cuidados, a exigirem uma investigação mais aprofundada das mesmas. Permite, também, informar/ orientar o planeamento estratégico em saúde, identificando áreas eventualmente mais frágeis do desempenho dos serviços de saúde, apontando para a necessidade de um maior investimento na área da promoção da saúde ou, pelo contrário, na área da prestação direta de cuidados de saúde. A mortalidade evitável pode, ainda, fornecer-nos novas perspetivas sobre eventuais desigualdades no acesso aos cuidados de saúde por parte das populações. Importa, também, sublinhar que a lista das mortes evitáveis, que não inclui todas as mortes potencialmente evitáveis por qualquer intervenção, mas apenas aquelas consideradas sensíveis à promoção da saúde e sensíveis aos cuidados médicos, tem que ir sendo atualizada, de acordo quer com a evolução da prestação de cuidados, quer com a evolução da esperança de vida (isto, por causa da definição dos diferentes grupos etários). Assim, mortes consideradas atualmente evitáveis para um determinado grupo etário, não o eram há 20 ou 30 anos. O projeto Avoidable Mortality In the European Union [8], cujo relatório final foi publicado em 2011, teve como objetivo desenvolver uma definição consensual de mortalidade evitável na Europa e de definir indicadores da efetividade dos sistemas de saúde. Neste relatório apontam-se três das limitações importantes da mortalidade evitável até então: o uso de um conjunto limitado de causas de morte nas análises efetuadas, a seleção de causas de morte baseada na opinião de peritos e, por fim, a definição da mortalidade evitável tendo como referência os 65 anos numa Europa em que a esperança média de vida ronda os 75 anos para o sexo masculino e 80 anos para o sexo feminino. Pretende-se, então, com o presente estudo, analisar a evolução da mortalidade evitável nos quinquénios , , e na região Norte e respetivas NUTS 1 III, por comparação com o Continente, designadamente, no que diz respeito a: Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde e mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos. Evolução do peso das mortes evitáveis, das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos e das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde no total das mortes prematuras; Evolução das principais causas (específicas) de mortes evitáveis na região Norte; Evolução da razão padronizada de mortalidade (RPM), ao nível da região Norte e das respetivas NUTS III, comparativamente com o Continente, com o objetivo de identificar ganhos em saúde, por um lado, e causas de morte e áreas de intervenção prioritárias, por outro. Esperamos que esta análise (regional e ao nível das NUTS III) da evolução da mortalidade evitável na região Norte nos quinquénios , , e , possa ajudar-nos a refletir sobre a evolução passada, para podermos perspetivar, adequar e, eventualmente, melhorar a intervenção 1 NUTS é a Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins Estatísticos, que referencia as divisões administrativas dos países: NUTS 0 Portugal; NUTS I Continente, Madeira, Açores; NUTS II sete regiões, incluindo a região Norte; NUTS III sub-regiões.

13 3 dos serviços de saúde na região, num momento em que se encerra um ciclo de planeamento e se inicia um novo ciclo de planeamento em saúde a nível regional. 2. Material e Métodos 2.1. Dados Neste relatório foi efetuada uma análise evolutiva da mortalidade evitável e da sua distribuição geográfica na região Norte e em quatro quinquénios: , , e Para o primeiro quinquénio recorreu-se à análise efetuada no âmbito do estudo A Mortalidade evitável em Portugal Continental, 1989 a 1993 [6]. Neste trabalho foi abordada a relevância da utilização das causas de mortes evitáveis como indicador de avaliação das variações geográficas em saúde e nos cuidados de saúde e a geografia da mortalidade evitável em Portugal Continental, no período de 1989 a No que diz respeito ao segundo quinquénio recorreu-se à análise efetuada no âmbito do Plano Diretor Regional de Saúde do Norte (ARS Norte 2002, não editado), que segue a metodologia adotada por Santana [6]. Ambos os estudos basearam-se na análise das causas de mortes evitáveis para Portugal Continental ao nível das regiões (NUTS II) e sub-regiões (NUTS III). Foram utilizadas as mortes relativas aos períodos quinquenais de 1989 a 1993 e de 1994 a 1998 e, ainda, a população do Censos de 1991 e de 1996 (calculada com base nos Censos de 1991 e 2001), para as mesmas áreas geográficas. Para os anos de 1999 e 2000 não foi possível obter a informação sobre as mortes com a desagregação necessária. No terceiro e quarto quinquénios, foram trabalhados os dados sobre as mortes em Portugal Continental, região Norte e respetivas NUTS de nível três, dos quadros de apuramento produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), desagregados segundo a causa de morte, o local de residência, o sexo e o grupo etário. Utilizaram-se as estimativas da população residente a meio do ano para os anos em estudo, calculadas com base nas estimativas do INE para a população residente no final do ano anterior e no final do ano em questão. Para o grupo etário inferior a um ano utilizouse como denominador o número de nados vivos ocorridos nesse ano. O cálculo da mortalidade evitável baseou-se numa lista de causas de morte consideradas evitáveis (a mesma utilizada nos três estudos já referidos), que se encontra dividida em indicadores sensíveis aos cuidados de saúde, que inclui 18 causas de morte e indicadores sensíveis à promoção da saúde, que inclui cinco causas de morte. A lista de causas de mortes evitáveis utilizada pode ser consultada no Anexo 1 com os respetivos códigos CID9, CID10 e grupos de idades. A análise da distribuição da mortalidade evitável, para os quatro quinquénios, é feita ao nível da NUT II Norte e respetivas NUTS III, comparativamente com o Continente.

14 Métodos Para os quatro quinquénios foram contabilizadas as mortes (totais, prematuras e evitáveis) observadas no Continente, região Norte e respetivas NUTS III. Inicialmente foi feita uma ponderação das mortes evitáveis e das suas componentes (mortes sensíveis aos cuidados médicos e sensíveis à promoção da saúde) no total das mortes prematuras. Para além disso, foi analisada a variação das mortes (observadas) entre o 1º e o 4º quinquénio, assim como a variação da proporção das mortes evitáveis (e das suas componentes) no total das mortes prematuras 2. Também foi observada, para a região Norte, a proporção das principais causas de morte em cada uma das componentes das mortes evitáveis, de forma a avaliar a sua evolução ao longo dos quatro quinquénios. Em virtude das causas de morte usadas variarem com a idade e o género, utilizou-se o método de padronização indireta para observar desigualdades sub-regionais na distribuição geográfica da mortalidade evitável. Na padronização indireta, as taxas específicas de mortalidade por idade de uma população padrão escolhida (neste caso, a do Continente) foram aplicadas à estrutura etária da população em análise, de forma a obter o número esperado de mortes. O número de mortes observadas foi, então, comparado com o número de mortes esperadas e foi expresso como uma razão (observadas/esperadas). Assim, foram colocadas em evidência as variações geográficas (ao nível das NUTS III) relativamente a um valor, o qual corresponde a 100, e que se constituiu como o valor de referência. A estatística usualmente apresentada para o método de padronização indireta é a Razão Padronizada de Mortalidade (RPM). Esta é uma razão entre o número de mortes observadas e o número de mortes esperadas se as taxas específicas de mortalidade por idade de uma população padrão forem aplicadas à estrutura etária da população em análise, isto é, onde é o número de mortes observadas e o número de mortes esperadas. Para o cálculo dos intervalos de confiança (IC) da RPM utilizaram-se dois métodos: um para ser usado quando são observadas 100 ou mais mortes (ou seja, quando lidamos com grandes números) e outro quando são observadas menos de 100 mortes (ou seja, quando lidamos com pequenos números). Para grandes números foram utilizadas as seguintes fórmulas para os limites inferior (LI) e superior (LS) dos intervalos de confiança a para a RPM [9]: (1) (2) (3) onde é o quantil da distribuição normal reduzida. 2 Apesar do numerador nem sempre poder estar contido no denominador, optou-se por usar a designação proporção porque este é o conceito que mais se aproxima da medida de frequência utilizada.

15 5 Se o número de mortes observadas é inferior a 100, recomenda-se que o intervalo de confiança seja calculado diretamente a partir da distribuição de Poisson. Nesse caso, esta é utilizada através da sua relação com a distribuição Chi-Quadrado, para calcular o intervalo de confiança para o número de mortes observadas. Em seguida, utiliza-se o limite inferior e o limite superior deste intervalo na fórmula da RPM para obter o intervalo de confiança da RPM. Os limites do intervalo de confiança para a RPM são dados por: (4) (5) onde é o quantil da distribuição Chi-Quadrado com graus de liberdade e liberdade. é o quantil da distribuição Chi-Quadrado com graus de Procedeu-se ao cálculo dos intervalos de confiança a 95% para as RPM e, tendo como objetivo identificar áreas geográficas que se afastem do padrão de referência, foram identificados Índices de Significância de acordo com quatro classes. Foi utilizada uma sinalética semelhante à dos semáforos para mais fácil visualização dos Índices de Significância das RPM, que permitem observar diferenças significativas das unidades territoriais em análise relativamente a Portugal Continental: RPM diminuída, com significância estatística: RPM e limite superior do IC inferiores a 100 RPM diminuída, sem significância estatística: RPM inferior a 100 e limite superior do IC superior a 100 RPM aumentada, sem significância estatística: RPM superior a 100 e limite inferior do IC inferior a 100 RPM aumentada, com significância estatística: RPM e limite inferior do IC superiores a 100

16 6 3. Resultados 3.1. Evolução das mortes evitáveis na região Norte Na Tabela 1 pode ser observada a evolução do número de mortes (totais, prematuras e evitáveis) ao longo dos quatro quinquénios em análise na região Norte. Entre o quinquénio (Q 1 ) e o quinquénio (Q 4 ) não se verificou uma redução do número total de mortes mas, quando analisadas as mortes prematuras, verificou-se uma redução de, aproximadamente, 27,5%. Comparativamente com o quinquénio (Q 3 ), a redução das mortes prematuras em Q 4 foi de aproximadamente 9%, face a um decréscimo de 1,2% no número total de mortes no mesmo período. O decréscimo do número de mortes evitáveis tendo em conta a diferença entre Q 4 e Q 1 foi de 47,1%. A variação, entre os dois últimos quinquénios, do número de mortes evitáveis foi de menos 23,1%. Desagregando a variação das mortes evitáveis pelas mortes sensíveis à promoção da saúde e pelas mortes sensíveis aos cuidados médicos, encontramos valores similares (menos 22,4% e menos 24,5%, respetivamente). A proporção de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos diminuiu ao longo dos quatro quinquénios, passando a representar apenas 11,5% do total de mortes prematuras no Q 4. Por outro lado, a diminuição da proporção de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde entre quinquénios não é tão marcada (Figura 2). Figura 2. Evolução da proporção das mortes evitáveis no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , , , para ambos os sexos

17 7 Tabela 1: Evolução das mortes evitáveis e da sua proporção no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e para ambos os sexos Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Total ,7-1,2 Prematuras (0-64 anos) ,5-9,0 Evitáveis ,1-23,1 Sensíveis aos cuidados médicos ,6-24,5 Sensíveis à promoção da saúde ,8-22,4 Proporção (%) no total das mortes prematuras (0-64 anos) Mortes Evitáveis (%) 45,1 39,9 38,9 32,9-47,5-15,6 Sensíveis aos cuidados médicos (%) 20,2 17,2 13,9 11,5-58,9-17,0 Sensíveis à promoção da saúde (%) 24,9 22,7 25,0 21,3-38,2-14,8 No primeiro quinquénio existia um maior peso de mortes sensíveis aos cuidados médicos no sexo feminino e maior peso de mortes sensíveis à promoção da saúde no sexo masculino. Em ambos os sexos verifica-se que a diminuição das mortes sensíveis aos cuidados médicos sofre, proporcionalmente, ao longo dos quinquénios, uma redução relativamente ao total de mortes prematuras (Figura 3). A variação do número absoluto de ambos os tipos de mortes evitáveis é negativa. No entanto, a variação mais acentuada nas mortes sensíveis aos cuidados médicos torna mais discreta a variação das mortes sensíveis à promoção de saúde relativamente às mortes prematuras. Isto traduz-se na imagem descrita na figura 3, com uma menor diminuição do peso da mortalidade sensível à promoção da saúde em ambos os sexos. A destacar, ainda, no último quinquénio o facto do sexo masculino registar uma diminuição de 28,7% nas mortes sensíveis aos cuidados médicos e 20,9% nas mortes sensíveis à promoção da saúde, face ao sexo feminino que regista, respetivamente, uma diminuição de 20,5 e 27,4% (Tabela 2). Sexo masculino Sexo feminino Figura 3. Evolução da proporção das mortes evitáveis no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e , por sexo

18 Sexo Feminino Sexo Masculino 8 Tabela 2. Evolução das mortes evitáveis e da sua proporção no total das mortes prematuras na região Norte, nos quinquénios , , e , por sexo Q Quinquénios Q 2 Q Q Var. Q 1 -Q 4 (%) Var. Q 3 -Q 4 (%) Mortes Totais ,5-1,7 Prematuras (0-64 anos) ,6-7,2 Evitáveis ,2-22,9 Sensíveis aos cuidados médicos ,4-28,7 Sensíveis à promoção da saúde ,1-20,9 Proporção (%) no total das mortes prematuras (0-64 anos) Mortes Evitáveis (%) 43,6 38,1 37,7 31,3-28,3-16,9 Sensíveis aos cuidados médicos (%) 15,6 12,7 9,7 7,5-52,1-23,2 Sensíveis à promoção da saúde (%) 28,0 25,3 27,9 23,8-15,0-14,7 Mortes Total ,8-0,7 Prematuras (0-64 anos) ,1-12,8 Evitáveis ,6-23,6 Sensíveis aos cuidados médicos ,6-20,5 Sensíveis à promoção da saúde ,8-27,4 Proporção (%) no total das mortes prematuras (0-64 anos) Mortes Evitáveis (%) 47,9 43,5 41,7 36,5-23,8-12,4 Sensíveis aos cuidados médicos (%) 29,2 26,3 22,9 20,8-28,5-8,9 Sensíveis à promoção da saúde (%) 18,7 17,3 18,8 15,6-16,5-16, Evolução das principais causas de mortes evitáveis na região Norte Do conjunto de causas de mortes consideradas evitáveis (Anexo I), umas apresentam um peso mais elevado do que outras. A análise aqui apresentada, não só em termos da sua evolução ao longo dos quinquénios estudados, mas também da sua distribuição geográfica, irá centrar-se, essencialmente, nas causas cuja magnitude é maior, apesar de ter sido efetuada para todas as causas consideradas. Das 18 causas de morte consideradas como evitáveis destacam-se, por ordem decrescente de magnitude, no último quinquénio: o tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões, a cirrose do fígado, as doenças hipertensivas e cerebrovasculares, os acidentes de veículos a motor, as doenças isquémicas do coração e o cancro da mama. Na tabela 3 pode observar-se que as doenças hipertensivas e cerebrovasculares e o cancro da mama correspondem, em conjunto, a 2582 mortes no último quinquénio. Estas mortes representam 72% das mortes sensíveis aos cuidados médicos. O tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões e a cirrose do fígado correspondem, em conjunto, a 4248 mortes no último quinquénio. Estas mortes representam 63,9% das mortes sensíveis à promoção da saúde Ambos os sexos Da análise, para ambos os sexos, das causas de mortes evitáveis consideradas sensíveis à intervenção dos cuidados médicos realça-se a diminuição acentuada do número absoluto das mortes infantis (menos 81,6% de Q 1 para Q 4 ) e do número de mortes por doenças hipertensivas e cerebrovasculares

19 9 (-56,9% de Q 1 para Q 4 ). Apesar da diminuição do número absoluto de mortes, as doenças hipertensivas e cerebrovasculares continuam a ser a causa com maior magnitude, mantendo o seu peso relativo ao longo dos quinquénios em análise. Por outro lado, existiu uma pequena variação do número absoluto de mortes por cancro da mama ao longo dos diferentes quinquénios. Face à diminuição geral do número de mortes em todas as outras causas de mortalidade evitável, as mortes por cancro da mama assumem proporcionalmente um valor cada vez mais elevado nas mortes consideradas sensíveis à intervenção dos cuidados médicos, apesar de esta ser uma causa quase exclusiva das mulheres (Figura 4). Doenças hipertensivas e cerebrovasculares Cancro da mama Óbitos infantis Tuberculose Restantes causas % Figura 4. Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Tabela 3. Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Tuberculose ,7-49,1 Cancro da mama ,5 1,4 Doenças hipert. e cerebrovasculares ,9-21,0 Óbitos infantis ,6-46,8 Restantes causas ,0-32,3 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos Tuberculose 3,3 4,0 4,9 3,3-0,2-32,7 Cancro da mama 10,9 14,6 19,0 25,6 135,4 34,3 Doenças hipert. e cerebrovasculares 44,5 47,1 44,3 46,4 4,1 4,6 Mortes infantis 31,1 24,9 19,7 13,8-55,5-29,6 Restantes causas 10,1 9,3 12,1 10,9-5,9-9,4

20 10 Relativamente às mortes consideradas sensíveis à promoção da saúde, e para o último quinquénio em análise ( ), destaca-se a diminuição de 41,1% e 47,5% no número absoluto de mortes por doença isquémica do coração e acidentes de viação, respetivamente. O aumento de 11,3% das mortes por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões determina, consequentemente, um aumento do peso das mortes por esta causa nas mortes consideradas sensíveis à promoção da saúde (Figura 5). Apesar da diminuição do número de mortes por cirrose do fígado em 11,1% no último quinquénio, esta patologia registou também um aumento proporcional do peso no total das mortes sensíveis à promoção da saúde (Tabela 4). Cancro da traqueia, brônquios e pulmões Cirrose do fígado Acidentes de veículos a motor Doença isquémica do coração Cancro da pele Figura 5. Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos % Tabela 4. Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Cancro da traqueia, brônq. e pulmões ,1 11,3 Cancro da pele (não melanomas) ,1 50,0 Doença isquémica do coração ,0-41,1 Cirrose do fígado ,8-11,1 Acidentes de veículos a motor ,8-47,5 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Cancro da traqueia, brônq. e pulmões 14,8 20,5 23,2 33,2 125,3 43,5 Cancro da pele (não melanomas) 0,4 0,3 0,4 0,7 97,9 93,4 Doença isquémica do coração 27,0 24,5 21,2 16,1-40,6-24,1 Cirrose do fígado 28,0 26,3 26,8 30,7 9,6 14,5 Acidentes de veículos a motor 29,8 28,3 28,5 19,3-35,4-32,4

21 Sexo masculino No sexo masculino mantém-se a observação da acentuada redução do número de mortes infantis e da sua proporção no total das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos (Figura 6 e Tabela 5). As doenças hipertensivas e cerebrovasculares, apesar da contínua diminuição de número absoluto de mortes, apresentam um peso progressivamente maior ao longo dos quinquénios em análise. Doenças hipertensivas e cerebrovasculares Óbitos infantis Tuberculose Restantes causas % Figura 6. Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Tabela 5. Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Tuberculose ,5-49,5 Doenças hipert. e cerebrovasculares ,9-19,3 Óbitos infantis ,3-50,0 Restantes causas ,1-17,2 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos Tuberculose 5,1 7,0 8,8 6,2 21,5-29,1 Doenças hipert. e cerebrovasculares 52,5 57,5 59,6 67,5 28,4 13,2 Mortes infantis 34,9 28,3 22,7 15,9-54,4-29,1 Restantes causas 7,5 7,2 8,9 10,4 39,0 16,1 Relativamente às mortes consideradas como evitáveis sensíveis à promoção da saúde no sexo masculino, destaca-se o aumento das mortes por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões, e

22 12 da respetiva proporção (Tabela 6). Conjuntamente com as mortes por cirrose do fígado, aquelas constituem 63,7% das mortes consideradas como evitáveis sensíveis à promoção da saúde. De salientar, ainda, a diminuição do número absoluto de mortes por acidentes de veículos a motor e por doença isquémica do coração em 46,9% e 40,5%, respetivamente (Tabela 6). Cancro da traqueia, brônquios e pulmões Cirrose do fígado Acidentes de veículos a motor Doença isquémica do coração Cancro da pele % Figura 7. Evolução da proporção das principais causas de morte evitável sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Tabela 6. Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Cancro da traqueia, brônq. e pulmões ,3 11,3 Cancro da pele (não melanomas) ,0 75,0 Doença isquémica do coração ,1-40,5 Cirrose do fígado ,3-7,3 Acidentes de veículos a motor ,4-46,9 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Cancro da traqueia, brônq. e pulmões 16,8 22,9 25,4 35,7 112,9 40,7 Cancro da pele (não melanomas) 0,3 0,3 0,3 0,7 115,6 121,2 Doença isquémica do coração 27,1 24,6 22,2 16,7-38,6-24,8 Cirrose do fígado 24,6 23,6 23,8 28,0 13,5 17,2 Acidentes de veículos a motor 31,2 28,5 28,3 19,0-39,0-32,9

23 Sexo feminino Se na análise para ambos os sexos o peso relativo do cancro da mama assume um papel importante, no sexo feminino a sua importância é ainda mais evidente (Figura 8). Contudo, o número absoluto de mortes por cancro da mama, ao longo dos quinquénios, tem-se mantido relativamente constante (Tabela 7). A diminuição do número de mortes infantis mimetiza o que já foi verificado na análise efetuada para ambos os sexos. Cancro da mama Doenças hipertensivas e cerebrovasculares Óbitos infantis Cancro do colo e corpo do útero Restantes causas % Figura 8: Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Tabela 7: Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Cancro da mama ,5 1,4 Cancro do colo e corpo do útero ,1-30,3 Doenças hipert. e cerebrovasculares ,9-24,0 Óbitos infantis ,0-42,8 Restantes causas ,2-50,5 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos Cancro da mama 22,2 29,0 36,5 46,6 110,1 27,6 Cancro do colo e corpo do útero 5,8 6,3 8,4 7,4 27,1-4,4 Doenças hipert. e cerebrovasculares 36,2 37,0 30,3 28,9-19,9-28,1 Mortes infantis 28,2 21,6 16,9 12,1-57,0-12,3 Restantes causas 7,7 6,1 7,9 4,9-35,7-37,7

24 14 Relativamente às mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde destacam-se o tumor da traqueia, brônquios e pulmões e a cirrose do fígado (Figura 9). A primeira causa destaca-se pela sua evolução desfavorável ao longo dos quatro quinquénios e a segunda continua a ser a causa de maior magnitude, apesar da diminuição do número de mortes em 42,3% (Tabela 8). Cirrose do fígado Cancro da traqueia, brônquios e pulmões Acidentes de veículos a motor Doença isquémica do coração Cancro da pele Figura 9. Evolução da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino % Tabela 8. Evolução das mortes e da proporção das principais causas de mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde na região Norte, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Q Quinquénios Q Q Q Variação Q 1 -Q 4 (%) Variação Q 3 -Q 4 (%) Mortes Cancro da traqueia, brônq. e pulmões ,0 11,0 Cancro da pele (não melanomas) ,1 8,3 Doença isquémica do coração ,7-43,6 Cirrose do fígado ,3-19,4 Acidentes de veículos a motor ,9-49,4 Proporção (%) no total das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde Cancro da traqueia, brônq. e pulmões 8,9 13,5 16,1 24,6 176,9 52,9 Cancro da pele (não melanomas) 0,5 0,4 0,6 0,9 71,4 49,2 Doença isquémica do coração 26,7 24,2 17,9 13,9-47,8-22,3 Cirrose do fígado 37,9 34,5 36,3 40,4 6,5 11,1 Acidentes de veículos a motor 26,0 27,4 29,1 20,2-22,2-30,3

25 Distribuição geográfica das mortes prematuras e evitáveis na região Norte O uso de mapas é uma ferramenta de inegável mais-valia para a compreensão e gestão do estado de saúde das populações e para o entendimento do impacto dos serviços de saúde nas mesmas. Neste documento, a distribuição espacial da mortalidade evitável é feita recorrendo à Razão Padronizada de Mortalidade (RPM) para identificar áreas geográficas que se afastem do padrão de referência (Portugal Continental). Para orientação do leitor é importante frisar que, na organização deste capítulo, se optou por uma formatação em que o texto dos resultados de cada secção é apresentado no início, seguindo-se os respetivos mapas e tabelas de resultados, para consulta Mortes prematuras (0-64 anos) No que diz respeito às mortes prematuras (0-64 anos), observamos uma evolução positiva na região Norte, comparativamente aos valores de referência para Portugal Continental. No quinquénio a região apresentava uma RPM superior em 2,9% à do território Continental. Nos últimos três quinquénios já apresentou valores inferiores ao índice 100. Isto significa que se observaram menos mortes prematuras do que as esperadas, tomando como referência os valores nacionais. Contudo, importa salientar o facto das NUTS III do Douro e Alto Trás-os-Montes apresentarem valores negativos ao longo de todo o período de observação. No último quinquénio assinala-se, também, a NUTS III Minho-Lima, com uma RPM superior em 8% à do território Continental. As NUTS III Entre Douro e Vouga, Cávado e Ave apresentam os melhores valores das RPM no último quinquénio. No sexo masculino, as NUTS III Douro, Alto Trás-os-Montes e Grande Porto mantêm valores de RPM superiores ao valor índice ao longo dos quatro quinquénios, às quais se junta a NUTS III Minho-Lima, no último quinquénio. No sexo feminino, destaca-se a evolução positiva das mortes prematuras ao longo dos quatro quinquénios em estudo. As RPM do primeiro quinquénio eram piores em todas as NUTS III relativamente à do Continente, com a exceção das NUTS III do Ave e Entre Douro e Vouga. Ao longo dos restantes quinquénios, verifica-se uma evolução positiva, com a exceção das NUTS III Douro e Alto Trás-os-Montes, às quais se junta, no último quinquénio, a NUTS III Minho-Lima.

26 16 Ambos os sexos Infografia 1. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,3 Minho-Lima , , , ,5 Cávado , , , ,8 Ave , , , ,1 Grande Porto , , , ,6 Tâmega , , , ,5 Entre Douro e Vouga , , , ,7 Douro , , , ,0 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

27 17 Sexo masculino Infografia 2. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,4 Minho-Lima , , , ,5 Cávado , , , ,8 Ave , , , ,1 Grande Porto , , , ,5 Tâmega , , , ,7 Entre Douro e Vouga , , , ,7 Douro , , , ,9 Alto Trás-os-Montes , , , ,7 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

28 18 Sexo feminino Infografia 3. Evolução das mortes prematuras (0-64 anos) com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,3 Minho-Lima , , , ,8 Cávado , , , ,2 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,3 Tâmega , , , ,2 Entre Douro e Vouga , , , ,7 Douro , , , ,4 Alto Trás-os-Montes , , , ,3 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

29 Mortes evitáveis Regista-se uma evolução positiva das mortes evitáveis na região Norte ao longo do período em estudo, com RPM diminuídas com significância estatística, em relação a Portugal Continental. Destaca-se a evolução positiva da NUTS III do Cávado (111,8 para 87,6 de RPM) e o valor de RPM de Entre Douro e Vouga no último quinquénio (73,1). As NUTS III de Douro, Minho-Lima e Alto Trás-os- Montes oscilam em torno do valor índice, sendo que no último quinquénio Minho-Lima foi a única a assumir um valor de RPM aumentado com significância estatística. A desagregação por sexo mostra uma realidade muito semelhante. De salientar, no sexo masculino, que apenas as NUTS III de Douro, Minho-Lima e Alto Trás-os-Montes assumem RPM aumentadas, embora sem significância estatística. No sexo feminino a evolução positiva nas NUTS III de Cávado, Tâmega e Alto Trás-os-Montes assume destaque, quando são comparados o primeiro e o último quinquénios. Minho-Lima é a única NUTS III a assumir uma RPM aumentada com significância estatística, no último quinquénio.

30 20 Ambos os sexos Infografia 4. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,0 Minho-Lima , , , ,2 Cávado , , , ,6 Ave , , , ,4 Grande Porto , , , ,4 Tâmega , , , ,1 Entre Douro e Vouga , , , ,1 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,9 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

31 21 Sexo masculino Infografia 5. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,8 Minho-Lima , , , ,5 Cávado , , , ,7 Ave , , , ,3 Grande Porto , , , ,6 Tâmega , , , ,2 Entre Douro e Vouga , , , ,7 Douro , , , ,0 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

32 22 Sexo feminino Infografia 6. Evolução das mortes evitáveis com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,6 Minho-Lima , , , ,3 Cávado , , , ,6 Ave , , , ,0 Grande Porto , , , ,0 Tâmega , , , ,5 Entre Douro e Vouga , , , ,8 Douro , , , ,5 Alto Trás-os-Montes , , , ,4 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

33 Mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos As RPM relacionadas com mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos continuaram a evoluir de forma muito positiva na região Norte, com um decréscimo de 14% ao longo dos quatro quinquénios em estudo. Apesar de ambos os sexos, na região Norte, apresentarem RPM diminuídas com significância estatística comparativamente com Portugal Continental, é de salientar, neste caso, os melhores resultados apresentados globalmente pelo sexo feminino (88,8 versus 95,0). Globalmente, destaca-se a já citada diminuição de 106,6 para 91,6 da RPM em ambos os sexos. Todas as NUTS III apresentaram uma evolução positiva das suas RPM, geralmente mais à custa do sexo feminino. No último quinquénio, todas as NUTS III apresentam RPM diminuídas com significância estatística, com a exceção de Alto Trás-os-Montes, Douro e Minho-Lima. A RPM destas NUTS III sofreu um aumento no último quinquénio. Minho-Lima apresenta um valor de RPM de 113,0, sendo a única NUTS III a apresentar um valor de RPM aumentado, com significância estatística. A salientar, ainda, os valores mais reduzidos de RPM no último quinquénio: 71,1 na NUTS III Entre Douro e Vouga e 80,5 na NUTS III do Cávado. Na análise por sexo, a evolução é semelhante. Existem algumas assimetrias no que toca ao valor mais baixo de RPM no sexo feminino, que assume algum destaque em Alto Trás-os-Montes (99,0), quando comparado com o sexo masculino (120,1). No sexo masculino verifica-se uma oscilação dos valores de RPM das NUTS III do Tâmega e Ave em torno do valor índice, apresentando uma RPM diminuída sem significância estatística, no último quinquénio. No sexo feminino, estas NUTS III têm um valor de RPM diminuído, com significância estatística.

34 24 Ambos os sexos Infografia 7. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E), e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,6 Minho-Lima , , , ,0 Cávado , , , ,5 Ave , , , ,9 Grande Porto , , , ,1 Tâmega , , , ,6 Entre Douro e Vouga , , , ,1 Douro , , , ,7 Alto Trás-os-Montes , , , ,9 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

35 25 Sexo masculino Infografia 8. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q2) Quinquénio 2001 a 2005 (Q3) Quinquénio 2006 a 2010 (Q4) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,0 Minho-Lima , , , ,6 Cávado , , , ,5 Ave , , , ,4 Grande Porto , , , ,2 Tâmega , , , ,6 Entre Douro e Vouga , , , ,5 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,1 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

36 26 Sexo feminino Infografia 9. Evolução das mortes evitáveis sensíveis aos cuidados médicos com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,8 Minho-Lima , , , ,4 Cávado , , , ,9 Ave , , , ,3 Grande Porto , , , ,3 Tâmega , , , ,7 Entre Douro e Vouga , , , ,8 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,0 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

37 Mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde A RPM das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde, na região Norte, manteve-se entre o valor mínimo de 87,3 (Q 2 ) e máximo de 92,7 (Q 1 ), registando-se um valor de RPM da 90,7 no último quinquénio. A evolução global das RPM relativamente ao Continente não foi clara. Destacam-se, favoravelmente, a NUTS III Entre Douro e Vouga com uma RPM de 74,1 no último quinquénio e a evolução da NUTS III Cávado ao longo dos quatro quinquénios (respectivamente, com os seguintes valores: 114,1; 108,5; 93,0; 91,0). No sentido contrário, destaca-se a NUTS III Tâmega, com uma RPM aumentada (superior a 100), embora sem significância estatística, no quinquénio mais recente, e o facto de Minho-Lima ser a única NUTS III com uma RPM aumentada, com significância estatística. No sexo masculino destaca-se o facto das NUTS III de Minho-Lima e Douro serem as únicas com RPM aumentadas, sendo que Minho-Lima é a única que regista uma RPM aumentada com significância estatística. No sexo feminino, o último quinquénio apresenta dados mais positivos do que o anterior. No primeiro quinquénio, sete das oito NUTS III tinham uma RPM aumentada (três das quais com significância estatística). Em Q 2 e Q 3, seis das oito NUTS III mantiveram esta situação. No entanto, no último quinquénio, cinco das oito NUTS III apresentaram uma RPM diminuída, sendo que as NUTS III de Entre Douro e Vouga registaram uma RPM diminuída com significância estatística. O Grande Porto manteve, ao longo dos quinquénios, uma RPM diminuída, com significância estatística, relativamente ao Continente. Pelo contrário, Minho-Lima manteve sempre uma RPM aumentada, com significância estatística, relativamente ao Continente. Convém salientar que a relação mortes observadas/mortes esperadas em populações mais pequenas reflete uma maior variação em termos percentuais, o que explica, por um lado, o facto de existirem grandes variações das RPM, e por outro, a sua contribuição reduzida para os valores totais da região Norte.

38 28 Ambos os sexos Infografia 10. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,7 Minho-Lima , , , ,3 Cávado , , , ,5 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,8 Tâmega , , , ,1 Entre Douro e Vouga , , , ,1 Douro , , , ,4 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

39 29 Sexo masculino Infografia 11. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,6 Minho-Lima , , , ,9 Cávado , , , ,9 Ave , , , ,3 Grande Porto , , , ,5 Tâmega , , , ,5 Entre Douro e Vouga , , , ,3 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,2 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

40 30 Sexo feminino Infografia 12. Evolução das mortes evitáveis sensíveis à promoção da saúde com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,7 Minho-Lima , , , ,2 Cávado , , , ,8 Ave , , , ,6 Grande Porto , , , ,7 Tâmega , , , ,9 Entre Douro e Vouga , , , ,3 Douro , , , ,6 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

41 Distribuição geográfica de algumas mortes evitáveis por causas específicas Após a análise das mortes evitáveis, evitáveis sensíveis aos cuidados médicos e evitáveis sensíveis à promoção da saúde, passam-se a analisar as mortes evitáveis por causas específicas. Na região Norte as mortes evitáveis por tuberculose diminuíram 58,6 % no período em análise 3. As mortes por tuberculose observadas na região Norte no último quinquénio totalizam 119 casos, com uma RPM de 97,3, melhorando face ao valor previamente registado de RPM. Com este pequeno número de mortes, a desagregação por NUTS III pode levar ao aparecimento de RPM com valores mais extremos, como é o caso de Entre Douro e Vouga com apenas 3 mortes observadas para 11 esperadas (RPM de 31,1) ou Tâmega com 25 mortes observadas para 17 esperadas (RPM de 145,1). O número absoluto de mortes evitáveis por tumor maligno da mama mantém-se acima das 900 mortes por quinquénio com um ligeiro acréscimo (13 mortes) no último quinquénio. Comparativamente com o Continente, a região Norte mantém uma RPM diminuída, com significância estatística, ao longo dos quatro quinquénios, embora com valores progressivamente crescentes. Nos três primeiros quinquénios nenhuma NUTS III da região Norte apresentou RPM superiores, relativamente ao Continente. Pela primeira vez surgem, no último quinquénio, três NUTS III (Minho- Lima, Alto Trás-os-Montes e Douro) com RPM aumentadas relativamente ao Continente, embora sem significância estatística. Ave e Tâmega mantêm a RPM diminuída, com significância estatística, ao longo dos quatro quinquénios. Registou-se uma diminuição de 30%, relativamente ao terceiro quinquénio, da mortalidade evitável por tumor maligno do colo e corpo do útero. As RPM do Norte e das NUTS III registam uma evolução favorável ao longo do período em análise e, no último quinquénio, apenas a região de Minho-Lima regista uma RPM aumentada (mas sem significância estatística), sendo que a diferença entre mortes observadas e esperadas se resume apenas a um óbito. Na evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares, a região Norte, assim como o Continente, registam, no período em análise, um decréscimo da mortalidade. Em Q 1 a região Norte registava uma RPM aumentada, com significância estatística, em 11 pontos percentuais relativamente ao Continente, valor que diminuiu nos dois quinquénios seguintes. Em Q 1 apenas a região de Entre Douro e Vouga registava um valor de RPM inferior a 100, com cinco das sete restantes NUTS III a registarem valores de RPM aumentados, com significância estatística. Esta situação alterou-se ao longo dos anos seguintes, com uma evolução positiva, nomeadamente, nas NUTS III do Grande Porto, Ave e Cávado. As NUTS III do Douro e Minho-Lima registam em Q 4 uma RPM aumentada, com significância estatística. A desagregação por sexo nas doenças hipertensivas e cerebrovasculares revela uma tendência similar, com uma diminuição da RPM, de Q 2 para Q 3, em ambos os sexos. No sexo masculino verificam-se maiores assimetrias entre NUTS III no último quinquénio, com duas NUTS III a registarem RPM diminuídas com significância estatística (Cávado e Entre Douro e Vouga) enquanto que quatro das restantes registam RPM aumentadas, mas sem significância estatística. No sexo feminino apenas Entre Douro e Vouga regista uma RPM diminuída, com significância estatística, com três NUTS III a registarem RPM aumentadas, sem significância estatística. 3 A análise por sexo não é realizada para a tuberculose porque as mortes correspondem, maioritariamente, a indivíduos do sexo masculino.

42 32 Pelo número de mortes que representa, a evolução da RPM da região Norte é muito influenciada pela RPM da NUTS III Grande Porto. Pela primeira vez, a região Norte apresenta uma RPM inferior a 100 na mortalidade infantil e isto coincide com o facto do Grande Porto, até agora sempre com RPM aumentada, com significância estatística, apresentar, para o último quinquénio, uma RPM diminuída, com significância estatística. A desagregação por sexos resulta em números muito pequenos, nomeadamente, para as NUTS III de Minho-Lima, Douro e Alto Trás-os-Montes, motivo pelo qual se optou pela sua não apresentação. Globalmente, a evolução da mortalidade infantil na região Norte até 2010 é muito positiva, sobretudo, em comparação com o Continente. A evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão regista um crescimento do número de mortes em 40,1% nos quatro quinquénios, tendo a região Norte registado uma RPM aumentada, com significância estatística, em todos os quinquénios. Em Q 4, a RPM registada foi a menor de todo o período em análise, superando em 5,9 pontos percentuais o valor índice. Situação semelhante é a da NUTS III Grande Porto, com o maior número de mortes registadas, apresentando em Q 4 o valor mais baixo da série mas superando, em 28,3 pontos percentuais, o valor índice. Os resultados mais favoráveis são das NUTS III Entre Douro e Vouga, Douro e Alto Trás-os- Montes, com uma RPM diminuída, com significância estatística, no último quinquénio. A desagregação por sexo no tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão revela que a evolução das RPM nas NUTS III é similar. No último quinquénio, na região Norte, a RPM no sexo feminino é, pela primeira vez, inferior à do Continente, embora sem significância estatística. No sexo masculino, a RPM mantém-se ao longo dos quinquénios aumentada, com significância estatística. As mortes evitáveis por doença isquémica do coração tiveram uma evolução bastante positiva na região Norte. Quando comparada a região com o Continente, a RPM, para além de se apresentar diminuída, com significância estatística, ao longo dos três quinquénios, teve uma evolução continuamente decrescente, alcançando o valor de 62,4 no último quinquénio. No quinquénio todas as NUTS III apresentaram uma RPM diminuída e, com a exceção da NUTS III Minho-Lima, de forma estatisticamente significativa. Na análise por sexo, a evolução do sexo masculino é similar à dos dois sexos. Em Q 4, o número total de mortes no sexo feminino é reduzido, gerando números, por desagregação de NUTS III, entre 6 e 33 casos observados em 7 das 8 NUTS III. Destaca-se a NUTS III do Cávado, com o valor de RPM de 17,3, detendo também o valor mais baixo de RPM no sexo masculino (43,7). Nas mortes evitáveis por cirrose do fígado observou-se uma diminuição do número de mortes (-31,8%) ao longo dos quatro quinquénios. Contudo, comparativamente com o Continente, a região Norte apresentou sempre uma RPM aumentada, com significância estatística, nos quatro quinquénios. Apenas duas NUTS III apresentam, no último quinquénio, uma RPM inferior à do Continente: Entre Douro e Vouga e Grande Porto (esta última, sem significância estatística). Existem três NUTS III com RPM superior a 160 (Alto Trás-os-Montes, Douro e Minho-Lima), destacando-se a NUTS III Douro pelos piores valores (196,1 em Q 4 ) ao longo do período em análise, tendo superado o valor de RPM de 200, no segundo quinquénio. A desagregação por sexo mostra valores mais favoráveis em Q 4 para o sexo masculino, com uma RPM de 109,5, comparativamente com uma RPM de 147,3 no sexo feminino. Esta é uma tendência que se mantém ao longo do período em análise. Comparando as NUTS III, os resultados são expectavelmente mais favoráveis no sexo masculino (3 NUTS III com RPM inferior a 100) face ao sexo feminino, onde apenas uma NUTS III apresenta uma RPM diminuída, sem significância estatística. Pelo número maior de mortes no sexo masculino, as RPM seguem uma distribuição semelhante à

43 33 relativa a ambos os sexos. No entanto, no sexo feminino destacam-se, pela negativa, os valores de RPM de 208,7 e 287,1 nas NUTS III Minho-Lima e Cávado, respetivamente. Nas mortes evitáveis por acidentes de veículos a motor, comparativamente com o Continente, a região Norte apresenta sempre valores da RPM diminuídos, com significância estatística, ao longo do período em análise. A evolução é globalmente favorável e mesmos os valores de RPM acima de 100 que foram registados nos dois últimos quinquénios variam entre 100,6 e 103,9, não tendo nenhum desses valores significância estatística. Os resultados favoráveis da NUTS III Grande Porto, pelo maior número de habitantes, refletem-se nos resultados da região Norte. Na análise por sexo, o comportamento evolutivo é muito semelhante.

44 Tuberculose Ambos os sexos Infografia 13: Evolução das mortes evitáveis por tuberculose com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,3 Minho-Lima , , , ,5 Cávado , , , ,0 Ave , , , ,4 Grande Porto , , , ,9 Tâmega , , , ,1 Entre Douro e Vouga , , , ,2 Douro , , , ,7 Alto Trás-os-Montes , , , ,4 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

45 Tumor maligno da mama Sexo feminino Infografia 14: Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da mama com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,0 Minho-Lima , , , ,3 Cávado , , , ,6 Ave , , , ,5 Grande Porto , , , ,7 Tâmega , , , ,1 Entre Douro e Vouga , , , ,3 Douro , , , ,0 Alto Trás-os-Montes , , , ,9 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

46 Tumor maligno do colo e corpo do útero Sexo feminino Infografia 15: Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno do colo e corpo do útero com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q1) (Q2) (Q3) (Q4) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,8 Minho-Lima , , , ,2 Cávado , , , ,4 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,5 Tâmega , , , ,7 Entre Douro e Vouga , , , ,1 Douro , , , ,3 Alto Trás-os-Montes , , , ,1 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

47 Doenças hipertensivas e cerebrovasculares Ambos os sexos Infografia 16: Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,3 Minho-Lima , , , ,6 Cávado , , , ,6 Ave , , , ,1 Grande Porto , , , ,7 Tâmega , , , ,4 Entre Douro e Vouga , , , ,0 Douro , , , ,7 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

48 38 Sexo masculino Infografia 17: Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,8 Minho-Lima , , , ,0 Cávado , , , ,1 Ave , , , ,0 Grande Porto , , , ,7 Tâmega , , , ,0 Entre Douro e Vouga , , , ,0 Douro , , , ,0 Alto Trás-os-Montes , , , ,1 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

49 39 Sexo feminino Infografia 18: Evolução das mortes evitáveis por doenças hipertensivas e cerebrovasculares com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,7 Minho-Lima , , , ,1 Cávado , , , ,3 Ave , , , ,0 Grande Porto , , , ,6 Tâmega , , , ,1 Entre Douro e Vouga , , , ,5 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

50 Mortalidade infantil Ambos os sexos Infografia 19: Evolução das mortes evitáveis por mortes infantis com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,5 Minho-Lima , , , ,4 Cávado , , , ,9 Ave , , , ,5 Grande Porto , , , ,0 Tâmega , , , ,9 Entre Douro e Vouga , , , ,6 Douro , , , ,6 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

51 Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões Ambos os sexos Infografia 20: Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,9 Minho-Lima , , , ,1 Cávado , , , ,0 Ave , , , ,4 Grande Porto , , , ,3 Tâmega , , , ,8 Entre Douro e Vouga , , , ,9 Douro , , , ,6 Alto Trás-os-Montes , , , ,4 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

52 42 Sexo masculino Infografia 21: Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,1 Minho-Lima , , , ,5 Cávado , , , ,0 Ave , , , ,7 Grande Porto , , , ,1 Tâmega , , , ,5 Entre Douro e Vouga , , , ,4 Douro , , , ,0 Alto Trás-os-Montes , , , ,2 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

53 43 Sexo feminino Infografia 22: Evolução das mortes evitáveis por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmões com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,8 Minho-Lima , , , ,6 Cávado , , , ,1 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,2 Tâmega , , , ,9 Entre Douro e Vouga , , , ,8 Douro , , , ,3 Alto Trás-os-Montes , , , ,0 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

54 Doença isquémica do coração Ambos os sexos Infografia 23: Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,4 Minho-Lima , , , ,6 Cávado , , , ,5 Ave , , , ,1 Grande Porto , , , ,7 Tâmega , , , ,8 Entre Douro e Vouga , , , ,3 Douro , , , ,6 Alto Trás-os-Montes , , , ,8 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

55 45 Sexo masculino Infografia 24: Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,1 Minho-Lima , , , ,7 Cávado , , , ,7 Ave , , , ,5 Grande Porto , , , ,3 Tâmega , , , ,6 Entre Douro e Vouga , , , ,8 Douro , , , ,2 Alto Trás-os-Montes , , , ,9 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

56 46 Sexo feminino Infografia 25: Evolução das mortes evitáveis por doença isquémica do coração com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo feminino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q2) Quinquénio 2001 a 2005 (Q3) Quinquénio 2006 a 2010 (Q4) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,0 Minho-Lima , , , ,3 Cávado , , , ,3 Ave , , , ,0 Grande Porto , , , ,2 Tâmega , , , ,5 Entre Douro e Vouga , , , ,7 Douro , , , ,6 Alto Trás-os-Montes , , , ,6 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

57 Cirrose do fígado Ambos os sexos Infografia 26: Evolução das mortes evitáveis por cirrose do fígado com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para ambos os sexos Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,2 Minho-Lima , , , ,6 Cávado , , , ,8 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,2 Tâmega , , , ,3 Entre Douro e Vouga , , , ,0 Douro , , , ,1 Alto Trás-os-Montes , , , ,9 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

58 48 Sexo masculino Infografia 27: Evolução das mortes evitáveis por cirrose do fígado com as mortes observadas (O), esperadas (E) e RPM para a região Norte e respetivas NUTS III, nos quinquénios , , e , para o sexo masculino Quinquénio 1989 a 1993 (Q 1 ) Quinquénio 1994 a 1998 (Q 2 ) Quinquénio 2001 a 2005 (Q 3 ) Quinquénio 2006 a 2010 (Q 4 ) RPM diminuída, com significância estatística RPM diminuída, sem significância estatística RPM aumentada, sem significância estatística RPM aumentada, com significância estatística (Q 1 ) (Q 2 ) (Q 3 ) (Q 4 ) O E RPM O E RPM O E RPM O E RPM Região Norte , , , ,5 Minho-Lima , , , ,7 Cávado , , , ,1 Ave , , , ,2 Grande Porto , , , ,0 Tâmega , , , ,4 Entre Douro e Vouga , , , ,6 Douro , , , ,7 Alto Trás-os-Montes , , , ,5 Comparação com Portugal Continental, RPM=100

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